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migel

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Depressão / 4

O que é?​

A depressão é uma doença que afecta cerca de 10% a 25% das mulheres ao longo da sua vida e aproximadamente metade desse valor no caso dos homens.

Atinge praticamente todas as idades desde as crianças até aos idosos e tem implicações sociais marcadas, tornando-se num verdadeiro problema de saúde pública face ao elevado número de pessoas afectadas.

A depressão é uma doença psiquiátrica debilitante, caracterizada por um conjunto de sintomas relacionados com o humor e alterações funcionais significativas, afectando por isso os pensamentos, sentimentos, comportamento e, também, a saúde física.

O objectivo do tratamento deverá ser a resolução completa dos sintomas depressivos, isto é, a remissão. Um parte significativa dos doentes não responde (25-30%) ou não atinge a remissão completa com o tratamento com antidepressivos (60-70%).

Muitos dos doentes que recuperam de um episódio depressivo podem recidivar e cada subsequente recidiva pode aumentar o risco de cronicidade. A depressão deverá ser considerada como parte de uma doença crónica.

Estudos neuroquímicos demonstram que a depressão está associada a alterações dos neurotransmissores 5-HT e NA, dos transportadores e receptores da 56-HT e dos receptores da NA.

Os sintomas da depressão podem envolver componentes físicas mais marcadas (astenia, alterações do sono, falta de concentração, queixas gastrointestinais, cefaleias, etc.), o que dificulta, em muitos casos, o diagnóstico.

Por vezes, designam-se estes casos como depressão mascarada ou somatizada, já que se esconde por detrás de sintomas físicos, conduzindo ao adiantamento do diagnóstico.

A depressão é uma condição médica bem definida com uma base biológica demonstrada, para a qual existem medicamentos seguros e eficazes, com os quais as pessoas com depressão grave melhoram, muitas vezes em semanas, retomando assim a sua vida normal.


Fonte:Sapo

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ssyssy

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Psicologia da Dieta

Psicologia da Dieta

Um novo estudo relacionado com dietas, feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos conclui que para perder peso é preciso comer menos e fazer mais exercícios físicos.
Não há dietas "milagrosas", as dietas vão e vem como a "moda" , só na Internet há mais de 1200 dietas publicadas.


É importante a prevenção, ter cuidado para não aumentar o peso e com a manutenção, pois se é fácil perder é difícil manter e frequentemente o peso é recuperado.

A fome nasce no cérebro e o desconforto existencial criam os quilos a mais.
Comemos muito porque:


• 40% a nossa vida tornou-se monótona
• 45% nos sentimos inseguros
• 15% é uma tendência hereditária

A comida custa pouco, é fácil de achar e o efeito é imediato.
"Dentro de um obeso se esconde sempre uma criança incompreendida"
O corpo se enche se a vida é vazia

O que acontece no cérebro é que a busca de alimento compensa a insatisfação sexual, a carência afectiva, o falhanço profissional, uma briga que nos deixou a boca "amarga". Ao contrário o divertimento, o prazer físico, uma satisfação profissional, um dia "bom" e uma "plenitude" espiritual podem reduzir e anular a nossa exigência de alimentação.

A central do prazer
Situa-se entre as áreas frontais e as hipotalamicas, no lugar do Núcleo Accumbens, uma espécie de central do bem estar. Esta área cerebral tem a responsabilidade de enviar o mais possível ao corpo sensações de prazer. Parece que quando não há sensações de prazer satisfatórias, afim de desenvolver a sua função, nos impele a comer além da medida numa maneira de compensar o prazer que falta.

O ponto da satisfação
O assim chamado "centro da fome", que durante o dia nos estimula a assumir o alimento e o " centro da satisfação", que nos devolve a sensação de plenitude, estão situados entre as áreas limbicas, onde se cruza o complexo mundo das emoções e afectos. É por esse motivo que a nutrição alimentar e a nutrição afectiva podem facilmente trocar as tarefas e substituir-se uma à outra.

Porque engordamos:
1. Medo de crescer
2. Ansiedade
3. Raiva
4. desejo de protecção
5. Tédio
6. Infelicidade
7. Transgressão
8. Insegurança

Dicas para emagrecer | O que deve evitar:
1. Comer entre as refeições. Cada vez que comemos são mais ou menos 50 calorias.
2. Pular o pequeno-almoço. Come-se então mais vezes fora de hora.
3. Renunciar ao almoço. Come-se mais ou erradamente na próxima refeição.
4. Ir ao frigorífico a cada meia hora. Pode significar mais 200 calorias por dia.
5. Excesso de sal na comida. Favorece a retenção hídrica.
6. Beber somente durante as refeições. Estimula o apetite e pode significar 200 calorias a mais.
7. Comer só pão com queijo. Não satisfaz e leva-nos a multiplicar os lanches.
8. Tomar um aperitivo diariamente. São no mínimo mais 120 calorias.
9. Exagerar com enchidos ou comidas gordurosas.
10. Comer em frente ao PC. Acaba por ser um continuo mastigar.
11. Fazer dietas "exóticas" . Alimentos errados produzem um desbalanceamento no metabolismo e acabamos por adicionar umas 200 calorias.
12. Ir ao restaurante com amigos. Cada refeição pode significar umas 500 calorias a mais.

Como " ajudar" o estômago:
1. Consumir alimentos desintoxicantes principalmente vegetais.
2. Alimentos picantes satisfazem mais.
3. Dar um tempo certo para estar na mesa, p. ex. dedicar 100 minutos para todas as refeições nas 24 horas
4. Sim ao sal marinho integral. Dá mais sabor e contém mais minerais.
5. Anotar tudo o que comer.
6. Quando está com fome uma colherzinha de mel pode ajudar. O centro da fome é "acalmado" rapidamente e com um suplemento de apenas 20 calorias
7. Comer menos à noite.
8. Nada é proibido, basta moderação.
9. A fruta é melhor se consumida entre as refeições.
10. Consumir salada como entrada.
11. Iniciar a dieta no momento certo. Um momento que vos estimule emocionalmente: um projeto, uma promoção, uma viagem, férias, um novo amor, etc.
12. Aumentar a actividade física.
 

Fanan

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Mais um excelente Topico da nossa amiga "ssyssy", desta vez virada para aqueles mais "cheinhos".:Hee:
 

ssyssy

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Dicas para uma dieta 100% natural

Dicas para uma Dieta 100% Natural

O SAPO Mulher apresenta-lhe algumas recomendações práticas que a ajudam a emagracer com segurança e eficácia.
Siga as sugestões para perder peso, incrementando ainda os níveis energéticos.

1. Limite a ingestão de calorias e ingira alimentos ricos em nutrientes - vitaminas, minerais, oligoelementos, hidratos de carbono complexos e proteínas de baixo teor de gordura.
Mantendo o tecido muscular magro, consegue aumentar a sua energia e, simultaneamente, consegue eliminar gordura.

2. Adicione quantidades generosas de fibra à sua dieta.
Assim, mais rapidamente se sentirá satisfeito, ao mesmo tempo que contribui para regularizar os níveis de colesterol e de triglicéridos no organismo. Vegetais confeccionados, cereais integrais e frutos secos são uma excelente fonte de fibra.

3.Coma 5 a 6 vezes por dia. Os alimentos confeccionados devem ser cozidos, grelhados, estufados ou assados no forno. Evite sempre os fritos e as massas folhadas.
Faça refeições moderadas e não coma até se sentir cheio. As refeições leves e os lanches entre as refeições principais estimulam o metabolismo e ajudam a queimar calorias durante a digestão.

4.Beba 8 a 10 copos de água por dia. A água elimina os produtos tóxicos que se formam e contribui para que as toxinas não se acumulem no organismo.

5.Consuma alimentos de todos os grupos, na seguinte proporção: 25% do total de calorias ingeridas, provenientes das gorduras (carnes, lacticínios, óleos, azeite, peixe, ovos), é o valor máximo para manter a saúde e a boa forma; 60% de hidratos de carbono (pão, cereais, batatas, leguminosas secas, frutos, doces); 15% de proteínas (carne, peixe, lacticínios, ovos, soja, leguminosas secas).

6. Abstenha-se de consumir álcool.

7. Dedique 20 a 30 minutos a exercícios de aeróbica diariamente - marcha, bicicleta, natação, step, aeróbica. Através do exercício físico consegue-se obter uma maior eficiência metabólica e eliminação de gordura.

8.Tome um suplemento minero/vitamínico diário para assegurar uma nutrição completa e equilibrada.

9. Mastigue bem os alimentos para obter a máxima sensação de satisfação, ajudando também a digestão.
 

Magic_Maker

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A melhor forma de perder peso, é reduzir o consumo de hidratos de carbono, e elimina-los completamente à noite, ou seja jantar apenas proteínas e vitaminas, e não comer hidratos de carbono, pois os hidratos de carbono ficam mais tempo no organismo, e como passado umas horas vamos dormir, não vamos conseguir queimar as calorias provenientes desses hidratos de carbono.

Hidratos de carbono são por exemplo, Pão, massas, arroz, batatas, bolachas, bolos etc etc.

Por isso o ideal é jantar carne ou peixe com legumes, e guardar o consumo dos hidratos de carbono para a manhã (cereais por exemplo) e para o almoço, outra coisa é ir dormir em jejum, ou seja não comer/beber nada 2 horas antes de ir dormir.

Se fizerem disto um hábito vão ver que emagrecem se tiverem peso a mais, e ficam mais saudáveis.
 

jmrgs

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a cerveja como elemento de uma dieta saudável

1 - 93% de água. Os adultos necessitam de mais de dois litros de água por dia. Comparada com outras bebidas alcoólicas, a cerveja combate melhor a sede pelo seu alto conteúdo de água, que compensa os efeitos desidratantes do álcool.

2 - Álcool (etanol) 3,4%-9%. Se for ingerido em doses moderadas, o álcool contribui para evitar a acumulação de gordura nas paredes arteriais.

3 - Hidratos de carbono 2% a 3%. Proporciona cerca de 15 g da maior fonte de energia do corpo humano.

4 - Calorias. 33 cl de uma cerveja normal contêm cerca de 150 kilocalorias, menos 60 do que um refrigerante de cola, com a vantagem acrescida de não provocar cáries. Com certeza que 9 em cada 10 dentistas lha recomendariam.

5 - Gorduras. Zero... tinha dúvidas?

6 - Magnésio (48 mg, 12% da DDR*) e silício (6 mg). O consumo de cerveja associa- se a uma maior densidade mineral nos ossos, actuando como factor preventivo face à osteoporose.

7 - Potássio (190 mg, 12% da DDR). Compensa a perda excessiva deste mineral através da urina, importante na prevenção das cãibras musculares.

8 - Vitamina B12 (0,8 mcg, 48% da DDR). Produz serotonina e dopamina, as duas substâncias químicas responsáveis pela sensação de bem-estar.

9 - Vitamina B2 - Riboflavina (8% da DDR). Contribui para o crescimento da pele, do cabelo e das unhas e também actua como cicatrizante.

10 - Vitamina B5 - Ácido Panthoténico (4% da DDR). Sintetiza os lípidos e o açúcar dos alimentos. Essencial para digerir as batatas bravas.

11 - Vitamina B3 - Niacina (6 mcg, 8% da DDR). Ajuda a queimar os hidratos de carbono e as gorduras, e atrasa a formação de cabelos brancos.

* Dose Diária Recomendada

Pois a beber Cerveja:Espi13: :Espi13: :Espi13:
 

migel

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Drogas para a hepatite C

Drogas para a hepatite C oferecem cura

Pessoas infectadas com hepatite C podem curar-se

As pessoas infectadas com hepatite C podem curar-se com os tratamentos que existem, descobriram os cientistas.

O tratamento normal com interferão e ribavirina removeu todos os vírus detectáveis em 99 % dos doentes por até sete anos.

Já se sabia que os tratamentos funcionavam, mas não se tinha a certeza se o vírus poderia reaparecer.

Os especialistas comentaram que são boas notícias para os doentes, mas que alguns ainda sofrem com sintomas dolorosos.

Para ler a notícia em pormenor, consulte o site da BBC News.




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ssyssy

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Dores musculares

Dores Musculares

Existem vários tipos de dores musculares.
A dor muscular que se sente após um exercício físico é uma dor perfeitamente normal que somente vai passar com a regularidade do exercício.

Quem não pratica exercício com regularidade é frequente ter muitas dores musculares após 24 horas e ter também aquilo a que vulgarmente se chama cãibras (chamamos exercício físico a todo o que envolve esforço físico).

Convém não confundir a dor muscular com lesões musculares. As lesões musculares, como as rupturas podem acontecer a qualquer momento e necessitam de atenção médica.

Para recuperar melhor do exercício e evitar lesões musculares siga alguns conselhos práticos que lhe damos de seguida:


Se sentir algo errado pare imediatamente o exercício.

Na cãibra muscular estique o membro afectado e tente relaxá-lo. Após a cãibra, não comece novamente a correr, caminhe devagar durante algum tempo.

O quinino ajuda a prevenir as cãibras.
Os nadadores geralmente tomam tónicos com quinino para prevenir cãibras musculares.

Coma bananas.
A banana aumenta os níveis de potássio, o que ajuda a prevenir rupturas e cãibras musculares.

Arrefeça a zona afectada.
Utilize sacos de gelo sobre o músculo afectado de forma a reduzir o traumatismo muscular. O frio ajuda os vasos sanguíneos a contraírem-se, afastando o excesso de irrigação do músculo atingido.

Se exagerar no exercício tome imediatamente um duche frio.


Evite o calor.
O calor é não é favorável, pode parecer que melhora mas é altamente prejudicial, pois aumenta a circulação sanguínea dilatando os vasos e provocando estragos musculares.

Anti-inflamatório.
Tome uma anti-inflamatório caso as dores se tornem intensas.

Mantenha-se em movimento.
Após o trauma muscular, no dia seguinte, a última coisa que lhe apetece é movimentar-se, mas deve fazê-lo. Estudos provaram que o exercício ligeiro ajuda a recuperação.

Natação.
Um dos melhores remédios para o músculo dorido é um bom banho em água fria acompanhado de movimentos ligeiros. A natação é um óptimo tónico para todos os músculos.

Beba muitos líquidos, principalmente água.
Uma das causas das cãibras musculares é a desidratação. A água é o melhor líquido que pode beber, melhor mesmo que muitas das “concentrações isotónicas” que estão à venda no mercado.

Massagens.
Caso possa recorra a um massagista profissional. A massagem é óptima na recuperação muscular. Se não poder recorrer a um massagista aprenda e faça-a você mesmo.

Exercícios de “aquecimento muscular”.
Sempre que fizer exercício aqueça primeiro os músculos, mesmo que o exercício seja rachar lenha ou jardinar. Comece com movimentos ligeiros e, devagar, vá exercitando todos os músculos do corpo.

Aprenda os seus limites.
Cada um tem o seu próprio limite, aprenda o seu e não volte a cair em excessos.
 

ssyssy

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Diabetes

Diabetes: o que é?

A diabetes é uma perturbação/doença em que os valores sanguíneos de glicose (açúcar simples) são anormalmente elevados, dado que o organismo não liberta insulina ou utiliza-a inadequadamente.

As concentrações de açúcar no sangue variam durante o dia. Aumentam depois de cada refeição, recuperando-se depois os valores normais.

A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas, sendo a principal substância responsável pela manutenção dos valores adequados de açúcar no sangue. A elevação das concentrações de açúcar no sangue depois de comer estimula o pâncreas para produzir a insulina, a qual evita um maior aumento dos valores de açúcar e provoca a sua descida gradual. Na diabetes este mecanismo de compensação não funciona.

A diabetes é uma situação muito frequente na nossa sociedade e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo os dois sexos. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil diabéticos.
 

ssyssy

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Diabetes: causas

A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização do nosso organismo da nossa principal fonte de energia - a glucose.

Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Esta resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.

Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.

A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção; noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores.

Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicemia) sendo depois, expelida pela urina.

A insulina é produzida nas células ß dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. O pâncreas é um órgão que está junto ao estômago e fabrica muitas substâncias, entre elas a insulina.

A insulina é fundamental para a vida. A sua falta ou a insuficiência da sua acção levam a alterações muito importantes no aproveitamento dos açúcares, das gorduras e das proteínas que são a base de toda a nossa alimentação e constituem as fontes de energia do nosso organismo.

Existem vários tipos de diabetes mas, de longe, a mais frequente (90% dos casos) é a chamada Diabetes Tipo 2.
 

ssyssy

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Diabetes: o que é a Diabetes de Tipo 1?

A diabetes tipo 1, também conhecida como diabetes insulino-dependente, é mais rara (a sua forma juvenil não chega a 10% do total) e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos.

Na diabetes do tipo 1, as células ß do pâncreas deixam de produzir insulina pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina.

As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda, plenamente conhecidas. Contudo, sabe-se que é o próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) do diabético que ataca e destrói as suas células ß.

Estes diabéticos necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar.

A causa desta diabetes do tipo 1 é, pois, a falta de insulina e não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece na diabetes tipo 2.
 

ssyssy

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Diabetes: o que é a Diabetes de Tipo 2?

A diabetes tipo 2 também conhecida como diabetes não-insulino dependente, ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação errados e por vezes ao “stress”, vêm a sofrer de diabetes quando adultos.

Quase sempre têm peso excessivo e em alguns casos são mesmo obesos, sobretudo “têm barriga”. Fazem pouco exercício físico e consomem calorias em doces e/ou gorduras em excesso, para aquilo que o organismo gasta na actividade física. Têm, com frequência, a tensão arterial elevada (hipertensão arterial) e por vezes “gorduras” (colesterol ou triglicéridos) a mais no sangue (hiperlipidemia).

Na diabetes tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulino-resistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais (e mais), até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a diabetes.

O excesso de peso e a obesidade estão intimamente relacionados com a diabetes. A redução do peso contribui, nestas situações, de uma forma muito sensível para o controlo da glicémia. Mesmo uma pequena diminuição do peso tem reflexos benéficos na glicémia.

As pessoas com diabetes tipo 2 têm frequentemente insulino-resistência. O excesso de gordura, sobretudo abdominal, contribui para esta insulino-resistência e, consequentemente, para o aumento da glicémia.
 

ssyssy

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Diabetes: gestacional, a que aparece na gravidez

Existe, ainda, a diabetes que ocorre durante a gravidez: a diabetes gestacional. Esta forma surge em grávidas que não eram diabéticas antes da gravidez e, habitualmente, desaparece quando esta termina.

Contudo, quase metade destas grávidas diabéticas virão a ser, mais tarde, diabéticas do tipo 2 se não forem tomadas medidas de prevenção.

A diabetes gestacional ocorre em cerca de uma em cada 20 grávidas e, se não for detectada através de análises e a hiperglicemia corrigida com dieta e, por vezes com insulina, a gravidez pode complicar-se para a mãe e para a criança.

São vulgares os bebés com mais de 4 kg à nascença e a necessidade de cesariana na altura do parto. Podem, por exemplo, ocorrer abortos espontâneos.
 

ssyssy

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Diabetes: outros tipos

Existem outros tipos de diabetes que não tipo 1 ou 2. Por exemplo a diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) que afecta adultos jovens mas também adolescentes e crianças.

Apresentam-se com características de diabetes tipo 2 e são causadas por uma mutação genética que leva a uma alteração da tolerância à glucose. São situações muito raras.

Outras causas de diabetes

Há outras causas bastante mais raras de diabetes como por exemplo, doenças do pâncreas como alguns tumores e a pancreatite provocada pelo álcool.
 

ssyssy

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Diabetes: quais os sintomas?

Quando a glicemia é muito elevada, podem existir sintomas típicos, tais como:
Urinar em grande quantidade e mais vezes – Poliúria;
Sede constante e intensa – Polidípsia;
Fome constante e difícil de saciar – Polifagia;
Sensação de boca seca – Xerostomia;
Fadiga;
Comichão (prurido) no corpo (sobretudo ao nível dos órgãos genitais)
Visão turva.
Sintomas na criança e no jovem

Quase sempre na criança e nos jovens a diabetes é do tipo 1 e aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos, nomeadamente:
Urinar muito (por vezes, pode voltar a urinar na cama);
Ter muita sede;
Emagrecer rapidamente;
Grande fadiga com dores musculares;
“Comer muito sem nada aproveitar”;
Dores de cabeça, náuseas e vómitos.
Quaisquer dos outros sintomas já atrás referidos podem também estar presentes.

Perante estes sintomas, o diagnóstico de diabetes deve ser rápido, seguido do início do tratamento com insulina pois, se o não fizer, o diabético entra em Coma Diabético e corre perigo de vida.

Sintomas no adulto

A grande maioria dos diabéticos adultos após os 35 anos são do tipo 2. No adulto é habitual a diabetes não dar sintomas no seu início e, por isso, pode passar despercebida durante anos.

O sintomas só aparecem quando a glicémia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem.

Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus estragos mesmo sem se dar por isso. E é essa a razão pela qual, às vezes, já podem existir complicações (nos olhos, por exemplo) quando se descobre a diabetes.

Uma pessoa pode ter uma diabetes, impropriamente chamada, “ligeira”, a qual só é descoberta ao realizar uma análise de sangue ou ao apresentar alguns dos sintomas pouco marcados já referidos e que levam à suspeita do diagnóstico.
 

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Diabetes: quem está em risco

A Diabetes tem vindo a aumentar assustadoramente. É uma doença em expansão nos países em desenvolvimento que atinge cada vez mais pessoas e cada vez mais em idades mais jovens. Sabe-se, contudo, quem tem mais probabilidade de vir a ser diabético.

Factores de Risco
As pessoas que têm familiares com diabetes;
Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na “barriga”;
Quem tem a tensão arterial alta ou níveis elevados no sangue de colesterol;
As mulheres que tiverem diabetes na gravidez ou filhos com um peso à nascença igual ou superior a 4 kgs.;
Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas.
 

ssyssy

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Diabetes: como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é confirmado com análises de sangue. Outras vezes, podem não existir sintomas e o diagnóstico ser feito em exames realizados por outra causa.

Os sintomas relacionados com o excesso de açúcar no sangue aparecem, na diabetes tipo 2, de forma gradual e quase sempre lentamente. Por isso, o início da diabetes tipo 2 é muitas vezes difícil de precisar.

Os sintomas mais frequentes são a fadiga, poliuria (urinar muito e com mais frequência) e sede excessiva. Muitas vezes o doente não apresenta estes sintomas (ou dá-lhes pouca importância) e o diagnóstico é feito por análises de rotina.

Nas análises encontramos uma quantidade de açúcar no sangue aumentada (hiperglicemia) e aparece açúcar na urina (glicosúria).
 

ssyssy

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Diabetes: pode ser diabético se...

Se tiver uma glicémia ocasional de 200 mg/dl ou superior com sintomas;
Se tiver uma glicémia em jejum (8 horas) de 126 mg/dl ou superior em duas ocasiões separadas num curto espaço de tempo.
Para medir a concentração de açúcar no sangue obtém-se uma amostra de sangue do doente, que deverá estar em jejum pelo menos 8 horas antes do exame, podendo-se também obter depois de comer. É normal um certo grau de elevação dos valores do açúcar no sangue depois de comer, mas mesmo então os valores não deverão ser muito elevados.

Há outro tipo de análise ao sangue, chamado Prova de Tolerância à Glicose Oral (PTGO), que se realiza em certos casos, como quando se suspeita que uma mulher grávida tem diabetes gestacional.

Nesta prova obtém-se uma amostra de sangue em jejum para medir o valor de açúcar e fornece-se ao doente uma solução especial para beber, a qual contém uma quantidade normalizada de glicose.

Durante as duas ou três horas seguintes colhem-se várias amostras de sangue e medem-se os valores de glicose no sangue.
 

ssyssy

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Diabetes: formas de prevenção

A melhor maneira de prevenir a diabetes é ter um estilo de vida saudável. Fazer uma dieta equilibrada, não aumentar de peso e praticar exercício regularmente. No caso do doente diabético, a educação é a melhor forma de prevenção.

A diabetes é uma situação perpétua, dinâmica e variável. Assim, o diabético tem de conhecer a sua doença: causas, efeitos e riscos – imediatos e a longo prazo.

A educação tem por objectivo treinar alguém na prática de um novo comportamento até que este se torne habitual, isto é, até à criação do hábito. Tem de ser adaptada à situação clínica e ao diabético a quem se dirige (grávida, idoso, etc.).

Os grandes eixos da educação do diabético reportam-se à alimentação (correcto regime alimentar), à autovigilância (peso, glicemias diárias, auto-observação dos pés, etc.), à higiene corporal (cuidados com as unhas, com o calçado, etc.), à tomada de consciência para os sinais de alarme das complicações agudas (hipoglicemia, acidose diabética) e forma de actuar, e à gestão da medicação.
 

ssyssy

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Diabetes: mitos e realidades


1. O objectivo principal da dieta do diabético é não comer açúcar!
Não é verdade! A restrição de ingerir açúcar ou açucarados é apenas uma parte da chamada «dieta do diabético».


2. A diabetes tipo 2 é uma doença menos grave que a diabetes tipo 1!
Não é verdade! A diabetes do tipo 2, se não for tratada como deve ser, constitui uma doença tão ou mais grave que a do tipo 1. O que leva à ideia errada de que a diabetes tipo 1 é mais grave, é o facto desta atingir com frequência crianças e jovens e da sua terapêutica estar associada à administração de insulina através de injecções!


3. A Diabetes é provocada pelo açúcar que se ingere!
É falso! Como se sabe, as causas da diabetes são outras, já anteriormente explicadas. No entanto, o açúcar consumido em excesso pode contribuir para uma alimentação errada e para a obesidade, que por sua vez pode levar ao aparecimento da Diabetes tipo 2.


4. A diabetes do tipo 1 ocorre sempre em crianças e jovens e a Diabetes tipo 2 é exclusiva dos adultos!
Embora seja o habitual nem sempre assim se verifica. Com efeito, metade dos diabéticos adultos não-gordos são, na realidade, do tipo 1 e este tipo de diabetes ocorre, também, em idosos. Por seu lado, em situações bastante raras de diabetes familiar ou, em casos de obesidade, a diabetes da criança ou do jovem pode ser do tipo 2.


5. A insulina tem de ser injectada nas veias!
A insulina é injectada no tecido subcutâneo através da pele da barriga, das coxas ou dos braços, preferencialmente.
Só em situações de urgência e no hospital, é que pode ser administrada nos músculos ou nas veias (em perfusão contínua).


6.Uma vez iniciada a insulina o corpo habitua-se e não mais se pode deixá-la!
Não é verdade! Este é um dos grandes receios dos diabéticos que necessitam de iniciar a insulina!
O que acontece é que se associa, por vezes, erradamente o conceito de insulino-dependência com habituação. O diabético insulino-dependente é dependente da insulina porque necessita dela para sobreviver pois o seu corpo (o pâncreas) não a produz.
Por outro lado, alguns diabéticos do tipo 2 podem necessitar de tratamento com insulina durante alguns períodos e depois retomar a medicação anterior com comprimidos (por exemplo: diabéticos do tipo 2 que necessitam de ser internados ou que adoecem com outras doenças que os impedem de se alimentar convenientemente ou, ainda aqueles a quem os comprimidos não parecem estar a resultar).
As grávidas diabéticas necessitam, por vezes de insulina durante a gravidez e, só muito raramente vêm a necessitar dela fora da gravidez.


7. Já há insulina em comprimidos!
Não é verdade! Não existem outras formas eficazes de administração de insulina sem ser através de «picadas»: seringas, dispositivos tipo canetas ou bombas de infusão contínua.
 

ssyssy

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A alimentação do diabético

Necessidades energéticas
As necessidades calóricas variam de acordo com alguns parâmetros tais como : a idade, o peso, a altura, o estado nutricional e principalmente o tipo de actividade física.

Assim, se o diabético é uma criança ou um jovem, a sua alimentação deve ser caloricamente adaptada às diferentes fases de crescimento, desenvolvimento e actividade física.

Em relação ao diabético adulto, se tiver excesso de peso ou obesidade será conveniente fazer uma alimentação com restrição calórica , variável consoante o caso. Esta restrição, principalmente quando se associa a um programa de actividade física, vai permitir a redução do peso em excesso , o que é benéfico para a compensação da diabetes. Se pelo contrário o peso é normal, então a quantidade de calorias da sua alimentação deve continuar a ser suficiente para manter esse peso.




Modo de confecção


De preferência cozidos, grelhados, estufados ou assados sem molhos com gordura. As frituras, embora sejam pouco recomendáveis, devem ser feitas com pouco azeite, óleo de amendoim ou igualmente pouca banha.

Os óleos vegetais só devem ser utilizados para temperar (nunca para fritar) e, como já foi referido, o azeite pode ser utilizado para temperar e para cozinhar: nos estufados ou nos assados.




Produtos «especiais para diabéticos»


Estes produtos contêm frequentemente outras substâncias nutritivas para substituir o açúcar, como: xarope de milho, mel, dextrose, maltose, frutose, açúcar invertido, sorbitol, manitol e outros.

Embora apenas alguns deles possam ser absorvidos mais lentamente que o açúcar, não existem ainda razões suficientes para se pensar que o uso destas substâncias seja de facto vantajoso. Alguns produtos até são mais calóricos porque têm mais gordura, outros podem provocar perturbações gastro-intestinais quando consumidos em grande quantidade e, por fim, são geralmente mais caros.




Proteínas


Todos os excessos têm mais desvantagens do que vantagens e as proteínas não são excepção. Devem ser consumidas em quantidades normais, ou seja, não mais do que a quantidade correspondente às necessidades de cada indivíduo, variando principalmente com a idade. As proteínas são importantes para fazermos e mantermos a estrutura das nossas células e tecidos. São também importantes no combate às doenças. Mas é errado pensar que são as proteínas que nos dão energia para trabalhar e que, portanto, quanto mais melhor. Não! Essa energia deve vir dos hidratos de carbono (principalmente do amido).

O excesso de proteínas repetido dia após dia, sobrecarrega o organismo com desperdícios energéticos e com maior «trabalho» para os rins. É também por esta razão que novamente se afirma que não é preciso comer grandes quantidades de carne ou derivados desta todos os dias. Relativamente ao leite é suficiente a ingestão de 500 a 700 ml/dia, e uma parte pode ser substituída por iogurtes ou queijo pouco gordo.

Não esquecer que cerca de metade das proteínas totais devem ser de origem vegetal. Neste contexto, destacam-se principalmente as leguminosas (feijões, grão, ervilhas, favas e lentilhas), com uma qualidade nutricional invejável por conseguirem reunir simultaneamente um teor relativamente elevado em proteínas vegetais, fibras e hidratos de carbono de baixo poder hiperglicemiante. Como não têm praticamente gordura, o consumo regular destes alimentos permite uma redução substancial da ingestão de gordura total e principalmente da gordura saturada porque substitui, em parte, o consumo de produtos de origem animal, especialmente de carne.




Vitaminas, Minerais e Fibras
Nunca é demais consumir abundantemente vegetais, hortaliças, frutas frescas e leguminosas, devido à sua riqueza em fibras, vitaminas e minerais. Como? No prato, cozidos ou em saladas cruas ou ainda na sopa, onde se aproveita o máximo de nutrientes diluídos no caldo.

As fibras são não só importantes para prevenirem ou até corrigirem as alterações dos níveis do colesterol no sangue, como também contribuem para tornar mais lenta a absorção dos hidratos de carbono (evita as hiperglicémias). Mais uma vez se chama a atenção para as leguminosas que conseguem fornecer ao mesmo tempo fibras, amido e proteínas vegetais. Para fornecerem mais fibra, os cereais devem ser parcialmente completos e não totalmente refinados.

Relativamente às frutas, vegetais e hortaliças, quanto mais vermelhos, amarelos ou verde-escuro forem, maior é a sua riqueza em vitaminas anti-oxidantes: vitamina C e Beta-caroteno. Os diabéticos necessitam de um consumo muito superior destas vitaminas tão indispensáveis na prevenção e tratamento das manifestações tardias da doença. Funcionam como um meio de defesa que utilizam em grande quantidade e que precisam de ir repondo constantemente.



Hidratos de carbono


A alimentação de qualquer diabético deve basear-se na ingestão de alimentos fornecedores de hidratos de carbono como principal fonte da sua energia diária, devendo contribuir por isso com cerca de 60 % das calorias totais necessárias. Isto implica muitas vezes uma alteração de hábitos já adquiridos em que, erradamente, se fazem demasiadas restrições em hidratos de carbono. Pelo contrário, a gordura deve contribuir com apenas 25 a 30% das calorias, enquanto que as proteínas devem contribuir com 10 a 15% das calorias.

Os hidratos de carbono que devem ser ingeridos em maior quantidade são do tipo de absorção mais lenta – a que se chama amido – porque provocam menores oscilações das glicémias. Ou seja, após a ingestão de alimentos ricos em amido, a glicémia aumenta muito mais devagar e a um nível muito mais baixo. Os alimentos ricos em amido são : as massas, o feijão, o grão, as ervilhas, as favas, as lentilhas e o pão de mistura. Estes alimentos não só podem, como devem ser consumidos todos os dias em quantidades adaptadas às necessidades individuais. O arroz e a batata também são ricos em amido, embora se trate de um tipo de amido que tem uma absorção menos lenta. Devem por isso ser consumidos com alguma moderação.

Existem outros tipos de hidratos de carbono necessários em menor quantidade e com velocidade de absorção intermédia. São fornecidos pelo leite e pelos iogurtes – a que se chama lactose – e pelas frutas – a frutose.

Os hidratos de carbono que têm uma absorção mais rápida e até quase imediata são a sacarose (do açúcar) e a glucose. Por este motivo devem ser evitados todos os alimentos que os contenham em grandes quantidades. Por exemplo: refrigerantes, doces, bolos, mel, compotas, marmelada, frutas cristalizadas, passas, etc. Toleram-se apenas em dias festivos, em quantidade muito moderada e no fim de uma refeição, à sobremesa.

A ingestão de alimentos com hidratos de carbono de absorção muito rápida deve ser apenas reservada para corrigir uma hipoglicémia. Neste caso, a primeira escolha vai para o açúcar e para os refrigerantes ou outras bebidas com açúcar.

Fraccionamento alimentar
Uma correcta distribuição dos hidratos de carbono ao longo do dia é importante para toda a gente, mais ainda para o diabético. Deve comer-se pouco e várias vezes ao dia. Ou seja, os hidratos de carbono devem ser distribuidos por 6 ou 7 refeições diárias, com intervalos entre 2 a 3 horas entre cada uma delas durante o dia e com um repouso de cerca de 8 horas durante a noite.

Deste modo evitam-se as grandes variações da glicémia. Tanto se previne a hipoglicémia entre as refeições, como se evita a hiperglicémia após as refeições, resultante da ingestão de grandes quantidades de alimentos.
 

ssyssy

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Gorduras


O consumo de gordura que tem aumentado muito, deve ser reduzido. E deve ser reduzido principalmente o tipo de gordura mais prejudicial – a que tem mais ácidos gordos saturados – contida principalmente na carne dos ruminantes e outros produtos derivados ( manteiga, natas, queijos gordos, enchidos, charcutaria, etc) . Atenção às gorduras escondidas nos bolos, folhados, batatas fritas, empadas e outros salgadinhos.

Relativamente à carne, é suficiente a sua ingestão algumas vezes por semana, devendo dar-se preferência às carnes mais magras como as das aves (sem a pele), do coelho e alguma carne de porco magra. Intercalar estas com os ovos (cozidos ou escalfados) e principalmente com o peixe que merece especial destaque na alimentação por ter um papel importante na prevenção das doenças cardiovasculares. Este efeito deve-se à excelente qualidade da gordura que os peixes contêm, com capacidade de tornar o sangue mais fluído e de diminuir os processos inflamatórios. Por isso, ao contrário da carne, devem preferir-se os peixes mais gordos (e por vezes os mais baratos), tais como: a sardinha, a cavala, o arenque, a enguia, o carapau, a sarda e o salmão.

A manteiga pode ser consumida numa quantidade equivalente a um pacotinho de 15 g/dia. Para temperar, destaca-se o grande benefício do uso do azeite , cujo consumo parece impedir o desenvolvimento da aterosclerose. Para cozinhar também, porque é uma gordura que se degrada muito pouco quando sujeita ao calor.

Os frutos amiláceos como a noz, a avelã e a amêndoa (não salgados), embora sejam ricos em gordura, podem ser consumidos em pequena quantidade cerca de 2 vezes por semana, porque contêm:


gordura de excelente qualidade.
vitamina E (também é um anti-oxidante).
um percursor de uma substância vasodilatadora (previne doenças arteriais).
minerais (especialmente o magnésio) e fibras.




Água e outras bebidas alcoólicas e não alcoólicas

A água (não açucarada) deve ser sempre a bebida de primeira escolha. Pelo menos 1,5 litros por dia.

Os refrigerantes não são mais do que uma água açucarada a que se adicionam alguns corantes. A quantidade de açúcar que fornecem por cada copo de 2,5 dl equivale a cerca de 3 pacotes de açúcar. Têm por isso pouco interesse sob o ponto de vista alimentar, devendo recorrer-se a este tipo de bebidas só quando for preciso corrigir uma hipoglicémia.

Os sumos de fruta 100% contêm apenas o açúcar natural da própria fruta. Podem ser consumidos com alguma moderação, mas nunca com o objectivo de substituir a fruta fresca.

Nos produtos "light" o açúcar é substituido por adoçantes artificiais, constituindo por isso uma alternativa aos produtos açucarados.

Quanto às bebidas alcoólicas, apenas ao diabético adulto e bem compensado se permite a ingestão de vinho, de preferência tinto e só 250 ml por dia, às refeições. Relativamente à cerveja, tolera-se o consumo de 200 ml, duas ou três vezes por semana.

Não se tolera mais nenhuma bebida alcoólica.

Nenhuma bebida é permitida durante a gravidez, ou em caso de pancreatite, neuropatia e hipoglicémias frequentes.
 

ssyssy

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Conhecimentos que todo o diabético deve ter

Adquirir informação básica sobre o conceito de diabetes e importância de manter, sempre que possível, um bom controlo da diabetes.

Conhecimentos sobre alimentação equilibrada, fraccionada e estável, utilizando todos os nutrientes nas quantidades necessárias, através do conhecimento das tabelas de equivalência. Evitar o consumo de álcool e limitar o de gorduras.

No caso de fazer insulina, aprender técnica correcta de auto-injecção, tempo de acção das insulinas e adaptação diária das doses, de acordo com os resultados verificados nos testes de glicemia no sangue.

Utilização de reforços de insulina de acção rápida quando necessário, nomeadamente nas infecções intercorrentes.

Reconhecer os sinais de alerta das hipoglicemias e usar o açúcar sem demora.

Cuidados especiais a ter perante o exercício físico mais intenso (se programado, reduzir a dose de insulina a injectar antes, e se inesperado, assegurar suplementos de hidratos de carbono de absorção lenta).

Autovigilância diária das glicemias no sangue, cetonúrias e sua interpretação. Registo em "cadernos" com anotações das alterações verificadas.

Informação acerca das manifestações tardias e sua prevenção.

Higiene e cuidados.

Planear, vigiar e controlar uma gravidez.

Aceitar a diabetes como parte integrante da sua vida, porque o diabético bem controlado pode e deve fazer tudo o que os outros fazem.
 

xato

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Obrigado Ssyssy

Sou diabético tipo 2, e li com interesse as várias colunas desta nossa amiga.
Claro que não me ensinou nada, mas pode servir para outras pessoas que estão doentes sem o saberem.
No meu caso, a doença vem de família, e descobri pelo extremo cansaço e a muita sede que passei a ter em dado momento da minha vida.
Sempre pratiquei desporto, nunca fui de estar no sofá, mas mesmo assim fui atingido por esta doença.
De qualquer maneira, não é de modo nenhum, um impeditivo de viver a vida. como ela dever ser vivida...
Sou mais forte, do que a maioria das pessoas da minha idade, por causa da minha doença.
Quase com cinquenta anos, sou obrigado a praticar desporto toda a vida, em vez de me acomodar como os cotas da minha geração...
Todos os dias, depois do trabalho, tiro 2 horas ao descanso, e o gym que se cuide...
E cada vez, aos fins de semana, estou mais viciado em BTT.
Doente eu ??? venham ver...
:Espi37:
 

ssyssy

GF Ouro
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Sou diabético tipo 2, e li com interesse as várias colunas desta nossa amiga.
Claro que não me ensinou nada, mas pode servir para outras pessoas que estão doentes sem o saberem.
No meu caso, a doença vem de família, e descobri pelo extremo cansaço e a muita sede que passei a ter em dado momento da minha vida.
Sempre pratiquei desporto, nunca fui de estar no sofá, mas mesmo assim fui atingido por esta doença.
De qualquer maneira, não é de modo nenhum, um impeditivo de viver a vida. como ela dever ser vivida...
Sou mais forte, do que a maioria das pessoas da minha idade, por causa da minha doença.
Quase com cinquenta anos, sou obrigado a praticar desporto toda a vida, em vez de me acomodar como os cotas da minha geração...
Todos os dias, depois do trabalho, tiro 2 horas ao descanso, e o gym que se cuide...
E cada vez, aos fins de semana, estou mais viciado em BTT.
Doente eu ??? venham ver...
:Espi37:

Isso mesmo amigo.
Assim é que todos deviamos fazer, independentemente de se ser ou não diabético.
Força amigo e Parabéns.
 
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