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Espécies piscícolas existentes em Portugal

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Amigam Português Barbara o nome e Escalo, aqui lhe deixo alguma informação mais sobre esta espécie.

escalo.jpg


Nome comum: Escalo (Bordalo)
Nome Ciêntifico: Leuciscus Leuciscus
Família: Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes

Localizáveis, com muita facilidade, em quase todas as bacias hidrográficas portuguesas, o Escalo muitas das vezes é confundido e denominado incorrectamente por Bordalo, por serem muito parecidos.

Faz tempo, que ambas as espécies são referenciadas, por grande parte dos investigadores, como sendo a mesma espécie e não acatam o leque de diferenciação entres as variantes. Face a esta situação, induzem e provocam uma certa confusão sobre a exacta distribuição e localização.

Todavia, existem várias denominações imputadas a esta espécie em função da localização do seu habitat natural, ou seja a Norte ou a Sul da barreira natural do Rio Mondego. Actualmente e oficialmente encontram-se referenciados como Escalo do Norte (leuciscus carolitertii) e o Escalo do Sul (leuciscus pyrenaicus).

Contudo e mais a Norte da Europa, estas mesmas espécies surgem, cientificamente, designadas como leuciscus leuciscus e leuciscus lephalus, respectivamente.

Atingindo o máximo de 25 cm comprimento e um peso que poderá ir até 1 kg, salvo aquela notícia de ocorrência de um exemplar com mais 2,5 kg, o Leuciscus carolitertii (escalo do norte) tem as seguintes características: físico alongado; flancos comprimidos e com uma banda negra; cabeça grande; rosto cónico e de boca pequena em que a maxila superior cobre de forma muito ligeira a maxila inferior e escamas com uma ligeira mácula escura.

No geral e em relação à sua coloração, podemos encontrar variações, tais como a combinação de cinzas claros e escuros com castanhos suaves, por vezes, castanhos acompanhados com tons esverdeados/amarelados e rara é a combinação entre os azuis e prateado.

Ao contrário da grande parte das espécies fluviais que se restringem a um determinado tipo de habitat e em determinada zona, o Escalo do Norte é mais versátil. Tal versatilidade confere em diversos habitats e contempla diferentes zonas, tais como rios montanha e rios de planície. Em suma, destacam-se pela sua enorme resistência a águas com baixo teor de oxigénio, principalmente por altura do Verão.

Sendo omnívoro, a sua alimentação baseia-se em toda a espécie de larvas, pequenos anfíbios, ovos, mosquitos, crustáceos e até minúsculos peixes.

Todavia, ainda não se sabe acerca da sua longevidade, muito embora e por comparação, apontem a faixa etária dos 15-20 anos (?).

Por outro lado, sabe-se que a desova ocorre momentos antes do pico da Primavera. Curioso é que esta espécie atempadamente procura os sítios de pouquíssima corrente em locais de berma/margens e as pedras que tenham alguma vegetação submersa junto às margens.

Segundo estudos recentes, apontam para uma ligeira redução do número de exemplares nas nossas ribeiras. Tais reduções estão relacionadas, não só com a crescente poluição humana, mas também devido à introdução de outras espécies que vêm o escalo como uma potencial presa.

Não tem defeso, existindo alterações regionais e locais.
 

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Barbo-de-cabeça-pequena

barbus_pequeno.gif


Nome científico - Barbus microcephalus
Nomes comums - Barbo-de-cabeça-pequena
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com cabeça pequena convexa, boca inferior com 2 pares de barbilhos curtos. O lábio inferior apresenta um espessamento ósseo, os barbilhos atingem a linha média do olho. Os olhos não são tangentes ao perfil dorsal da cabeça. O perfil posterior da barbatana dorsal é concavo, sendo a inserção da barbatana perpendicular à linha do corpo. Região dorsal verde escura com região ventral esbranquiçada. Os juvenis apresentam manchas escuras na parte dorsal que desaparecem nos adultos.
Tamanho máximo (cm) - 50
Época de reprodução - Abril-Junho; Abril a Maio.
Habitat geral - É uma espécie bentónica (que vive nos fundos), sectores com maior profundidade, com corrente lenta a moderada e substrato com maior granulometria. A sua abundância está associada a rios de ordem elevada e baixa altitude, com declive suave, i.e. grandes tributários, e rios de tamanho médio. Os indivíduos de grandes dimensões em locais mais distantes da nascente, enquanto os indivíduos pequenos surgem em locais mais a montante, troços mais estreitos e baixa profundidade, pH baixo e com poucas fontes de poluição. O barbo-de-cabeça-pequena não ocorre em zonas lênticas, em rios de pequenas dimensões nem em rios com elevadas condutividades, sem macrófitas, preferindo condições lóticas com vegetação e sem substrato fino.
Alimentação - O barbo-de-cabeça-pequena alimenta-se nos fundos principalmente de material vegetal, larvas de dípteros, tricópteros, himenópteros, molusca.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Caia, Guadiana, ribeiras de Arronches, Enxoé, Pardiela e do Vascão e na barragen de Monte Novo.
 

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Barbo-do-sul


barbo-sul.gif


Nome científico -Barbus sclateri
Nomes comums - Barbo-do-Sul, Barbo-do-Algarve, Barbo-gitano
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com boca inferior apresentando 2 pares de barbilhos longos que ultrapassam a linha posterior do olho. A boca tem lábios grossos e os olhos estão afastados do perfil da cabeça. O raio da barbatana dorsal apresenta ossificação entre 2/3 a 3/4 da altura. A margem posterior da barbatana dorsal é linear sendo a sua inserção obliqua ao corpo. Região dorsal castanho-esverdeado região ventral amarela com tons de vermelho. Manchas escuras nos juvenis que desaparecem nos adultos.
Tamanho máximo (cm) - 46
Época de reprodução - Março-Julho; Guadalquivir: Abril a Junho;Abril-Junho; Temperatura e oxigénio dissolvido explicam o inicio da migração.
Habitat geral - O barbo-do-Sul ocupa várias partes do rio, não ocorrendo em águas frias e rápidas, surgindo principalmente em pêgos. Esta espécie encontra-se associada a zonas mais oxigenadas e com presença de abrigos. Está associado a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, raramente ocorre no rio principal, surgindo nos tributários de dimensão média. Esta espécie encontra-se associado a elevadas condutividades na água, troços com vegetação aquática nas margens e elevada turbidez.
Alimentação - O barbo-do-Sul alimenta-se principalmente de macroinvertebrados aquáticos (larvas de dipteros, efemerópteros e tricópteros), plâncton, macrófitos, detritos de origem vegetal e areia.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Caia, Chança, Guadiana, ribeiras de Arronches, Enxoé, Foupana, Oeiras, Torgal e do Vascão e costeiras de Mira ao Algarve. Pode-se também encontrar nas barragens do Arade, Funcho e Santa Clara.
 

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Barbo Comum

Barbo_Comun.gif


Nome científico - Barbus bocagei
Nomes comums - Barbo-do-norte, Barbo-comum
Morfologia - Espécie de tamanho médio, que tem o perfil da cabeça ligeiramente convexo, com boca inferior com dois pares de barbilhos. Os barbilhos posteriores atingem a linha média do olho. A barbatana dorsal apresenta o raio ossificado a 2/3 da altura da dorsal sendo o perfil posterior da barbatana quase linear e oblíquo relativamente ao perfil dorsal do corpo. O lábio superior é grande e espesso estando o labio inferior ligeiramente retraído. Na região dorsal é castanho-esverdeado, região ventral branca ou avermelhada. Os juvenis apresentam manchas escuras na zona dorsal que desaparecem nos adultos. Durante a época de reprodução os machos têm tubérculos nupciais na cabeça.
Tamanho máximo (cm) - 100
Época de reprodução - Entre Abril a Junho. Fevereiro a Junho (Mondego e Tejo); Segura: Maio a Julho; Tejo: 15 de Maio a 1 de Junho.
Habitat geral - O Barbo-comum ocorre nos troços médios e inferiores dos rios ocupa o fundo (espécie bentónica) e prefere zonas com pouca ou moderada velocidade de corrente (excepto na época de reprodução). O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de água permanentes com marcadas caracteristicas lóticas (com correntezas) e reduzida instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos, com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de deslocação.
Alimentação - O barbo-comum apresenta uma alimentação generalista e oportunista. Alimenta-se principalmente de material vegetal (plantas e algas filamentosas) e larvas de insectos aquáticos nomeadamente de dipteros (quironomídeos e simulídeos), efemerópteros (caenídeos), plecópteros, coleópteros, hemípteros, moluscos, ácaros e tricópteros (hidropsiquídeos). Ocosionalmente ingere areia, cladóceros, insectos terrestres (formicídeos) e sementes. Os peixes de maiores dimensões alimentam-se mais de material vegetal e ocasionalmente de outros peixes. Em barragem alimenta-se principalmente de larvas de dipteros, detritos e crustáceos planctónicos e algumas algas filamentosas.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Ave, Cávado, Côa, Dão, Douro, Estorãos, Leça, Lima, Lis, Minho, Mondego, Nabão, Paiva, Sado, Sever, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo, Tuela, Vouga e Zêzere. Também nas ribeiras do Oeste e costeiras do Sado até Sines, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Alvito, Arade, Belver, Bemposta, Caniçada, Castelo de Bode, Carrapetelo, Crestuma Lever, Ermal, Ermelo, Fratel, Funcho, Idanha-a-Nova, Maranhão, Miranda do Douro, Montargil, Pêgo do Altar, Régua, Roxo, Torrão e Touvedo. E ainda no Paúl de Arzila e no de Magos.
 

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Barbo-cumba (trombeta)


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Nome científico - Barbus comizo
Nomes comums - Cumba, Trompeteiro, Picão, Judeu
Morfologia - Espécie que pode atingir grandes tamanhos, o corpo é longo e fusiforme, apresentando uma cabeça geralmente alongada com a boca sub-terminal com 2 pares de barbilhos. Os indivíduos de maiores dimensões apresentam lábios muito espessos, barbilhos atingem a linha anterior do olho. Os olhos contiguos ao perfil dorsal da cabeça, perfil da cabeça concâvo. A barbatana dorsal apresenta um perfil concavo sendo a sua inserção perpendicular ao perfil do corpo. Região dorsal verde escuro, região ventral esbranquiçada com tons laranja ou cor de rosa. Manchas escuras nos juvenis que desaparecem nos adultos. Os machos apresentam tubérculos nupciais muito desenvolvidos na parte anterior da cabeça durante a época de reprodução.
Tamanho máximo (cm) - 100
Época de reprodução - Maio-Junho; Guadiana Abril-Junho; Abril a Maio.
Habitat geral - Esta espécie ocorre em rios de grandes dimensões com grandes profundidades e larguras, correspondendo aos troços baixos dos tributários e no troço principal do rio. Estes partes dos rios geralmente apresentam condições lóticas durante o Verão. O cumba está associado a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, com pH baixo e plantas aquáticas submersas. Os adultos surgem em locais distantes da nascente e enquanto os juvenis em locais mais a montante de profundidades mais reduzidas.
Alimentação - O barboo-cumba apresenta fundamentalmente uma alimentação planctónica sendo ocasionalmente carnívoro (Insectos-quironomídeos e Peixes); Esporadicamente ingere restos vegetais, algas verdes e detritos.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Guadiana e Tejo, barragens de Belver e Monte Novo e ribeira do Vascão.
 

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Barbo Intermédio


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Nome científico -Barbus steindachneri
Nomes comums - Barbo intermédio
Morfologia - Peixe de médias dimensões com boca infera com 2 pares de barbilhos de tamanho mediano atingindo a metade do olho. A cabeça e o focinho são longos, olhos abaixo do perfil dorsal da cabeça. A margem posterior da barbatana dorsal é quase perpendicular relativamente ao perfil do corpo. Região dorsal verde escura com região ventral branca, cor de rosa ou amarela. Manchas escuras nos juvenis que desaparecem nos adultos.
Tamanho máximo (cm) - 50
Época de reprodução - Abril-Junho; Abril a Maio.
Habitat geral - O barbo-intermédio vive no fundo dos rios (i.e. bentónico), ocorrendo em rios de grandes dimensões. Esta espécie está associada a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, não estando associado a troços com elevadas velocidades de corrente. Apesar de ocupar nas zonas baixas dos tributários e rios principais, ocorre também nos troços superiores dos tributários. Os juvenis e os adultos ocorrem em locais com baixas velocidades de corrente (0-0,1 m/s), com profundidades entre 50 a 70 cm, zonas de bloco ou rocha, com abrigo.
Alimentação - O barbo-intermédio come principalmente material vegetal, larvas e adultos de dipteros (quironomídeos) e adultos de coleópteros. Esta espécie ingere também crustáceos planctónicos (cladóceros, ostrácodes e ciclópodes), detritos, algas verdes e sementes.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Caia, Chança, Degebe, Guadiana, Tejo e Xévora. Nas ribeiras da Foupana, Oeiras e Vascão.
 

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Boga


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Nome científico - Chondrostoma almacai
Nomes comums - Boga
Morfologia - Espécie de pequenas dimensões, com corpo alongado moderadamente achatado apresentando um perfil ligeiramente convexo na região anterior. A boca é inferior e arqueada, sem barbilhos. A cabeça mais pequena, com olho maior relativamente à boga-portuguesa. Apresenta linha lateral completa, geralmente com 49 escamas e 11 fiadas transversais de escamas acima da linha lateral. Os bordos das barbatanas anal e dorsal ligeiramente convexos com 7 raios ramificados. Corpo castanho claro com tons acinzentados na parte dorsal.
Tamanho máximo (cm) - 15
Época de reprodução - Janeiro-Abril.
Habitat geral - Esta espécie encontra-se associada a zonas mais profundas e com maiores temperaturas de água, sendo mais frequente em zonas de corrente. Os adultos ocorrem principalmente em pêgos enquanto os juvenis em zonas de corrente. Existe uma relação entre o excesso de chuva com a abundância desta espécie.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Arade e Mira e todas as ribeiras costeiras de Mira até ao Algarve.
 

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Boga-de-boca-recta

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Nome científico - Chondrostoma polylepis
Nomes comums - Boga-de-boca-recta
Morfologia - A boga é uma espécie de tamanho médio, com corpo alongado e boca inferior. A boca é rectilínea sendo o lábio inferior grosso formando uma lâmina córnea bem desenvolvida. A barbatana dorsal é pequena. A barbatana anal tem 9 raios ramificados. Dorso e flanco são verde-escuro e o ventre é branco-prateado.
Tamanho máximo (cm) - 33
Época de reprodução - Março-Junho; Tejo: Maio a inicio de Julho.
Habitat geral - A boga-de-boca-recta ocupa os troços médios dos tributários de maiores ordens e no rio principal, surgindo em zonas com corrente mas também em barragens. Existe uma associação entre a boga e zonas com elevada cobertura ripária.
Alimentação - Aparentemente esta espécie alimenta-se quase exclusivamente algas e detritos. Ocasionalmente ingere cladóceros, copépodes, quironomídeos, efemelídeos, hidropsiquídeos, baetídeos e ermicídeos. Em barragens alimenta-se de detritos.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Caima, Dão, Lis, Mondego, Sado, Sever, Sorraia, Sôr, Tejo, Vouga e Zêzere e barragem da Aguieira, Castelo de Bode, Montargil, e Pêgo do Altar.
 

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Boga-do-Douro

boga-do-douro.gif


Nome científico - Chondrostoma duriensis
Nomes comums - Boga
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com corpo alongado e esguio. A barbatana dorsal é pequena com perfil concavo. A barbatana ana tem 8 raios ramificados e perfil concavo. A boca é inferior sendo a sua abertura rectilínea, o lábio inferior grosso com lâmina córnea desenvolvida. Barbatana caudal pronunciadamente forqueada. Corpo pigmentado com pequenas manchas negras e muito evidentes.
Tamanho máximo (cm) - 34
Época de reprodução - Abril e Junho.
Habitat geral - A boga vive nos troços médios dos rios nas zonas com corrente mas também prolifera nas águas das barragens. Esta espécie ocorre em habitats de maiores profundidades, maiores velocidades de corrente excepto no Verão,onde ocorre em zonas de menores profundidade e com pouca corrente. Os juvenis preferem zonas com substrato fino (areia e vasa) e baixas velocidades de corrente enquanto que o adultos ocorrem em zonas mais profundas e sem abrigo.
Alimentação - Pouco se sabe da alimentação desta espécie mas alguns autores afirmam que se alimenta de algas, vegetação, invertebrados e detritos.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Âncora, Ave, Cávado, Côa, Corgo, Coura, Douro, Homem, Leça, Lima, Maçãs, Minho, Olo, Paiva, Sabor, Tâmega, Tua e nas barragens de Alto Lindoso, Andorinha, Caniçada, Carrapatelo, Crestuma Lever, Miranda do Douro, Ermal, Paradela, Régua e Touvedo.
 

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Bordalo


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Nome científico - Squalius alburnoides
Nomes comums - Bordalo
Morfologia - Espécie de pequenas dimensões com corpo comprimido e estreito, perfil da cabeça rectilíneo e perfil ventral convexo e ascendente. Boca é terminal sem barbilhos, com maxilar inferior bem desenvolvido. A comissura bocal é grande e obliqua, olhos grandes. Linha lateral completa com inclinação na parte inicial com 38 a 44 escamas. Origem da barbatana dorsal posterior à linha vertical da inserção posterior das barbatana pélvicas.
Tamanho máximo (cm) - 13,5
Época de reprodução - Março-Julho.
Habitat geral - O bordalo vive em rios com corrente e maior granulometria do substrato, de reduzida largura e profundidade e com abundância de macrófitas emergentes. Habitando em zonas de correnteza, estando associado a rios com solos ácidos e a zonas não poluídas. Ocorrem em zonas com 0,3 a 0,7m de profundidade, correntes nulas ou reduzidas em substratos finos designadamente vasa. Existe segregação espacial entre diferentes formas. Machos diplóides são mais abundantes em zonas de pequena profundidade, temperaturas mais elevadas , substrato de vasa ou areia. Fêmeas triplóides ocorrem em zonas de maior velocidade, elevado coberto vegetal.
Alimentação - Esta espécie alimenta-se principalmente de insectos aquáticos (insectívora) ingerindo também outras presas. As larvas de dípteros (quiromnídeos e simulídeos), de efemerópteros, coleópteros adultos, corixídeos, gastrópodes, ostrácodes, nemátodes, sementes, material vegetal e areia são presas comuns do bordalo. Ocasionalmente consome gémulas de spongilidae e estatoblastos de ectoprocta. Existem diferenças entre as diferentes formas desta espécie, os machos diplóides são mais especialistas enquanto que as fêmeas diplóides alimentam-se de uma maior diversidade de presas.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Bazágueda, Caia, Chança, Côa, Degebe, Douro, Guadiana, Lis, Maçãs, Mondego, Sado, Sever, Sôr, Sorraia, Tejo, Tuela, Xévora e Zêzere. Também na barragem dos Alcaides, Carrapatelo, Crestuma Lever, Corte do Pinto, Sabugal e Vidigão. Ribeiras do Sado ao Algarve e afluentes do Guadiana.
 

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Caboz

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Nome científico - Salaria fluviatilis
Nomes comums - Caboz-de-água-doce, Peixe-rei
Morfologia - Peixe de pequeno tamanho com corpo sem escamas ou muito pequenas. Por cima do olho tem um pequeno tentáculo filiforme. Boca terminaal proeminete, sem barbilhos e com barbatana dorsal e anal muito compridas. Os machos com uma crista cefálica muito desenvolvida durante o período de reprodução. Coloração variável, com tendência para apresentar bandas transversais escuras.
Tamanho máximo (cm) - 15
Época de reprodução - Abril-Julho.
Habitat geral - É uma espécie que vive no fundo dos rios (bentónico), surgindo principalmente em rios de grandes dimensões. Habita em zonas profundas com velocidade da corrente elevada, com cascalho grosso e blocos. Também pode ocorrer em águas quietas e turvas desde que disponha de pedras onde possa realizar a postura. O caboz-de-água-doce encontra-se associado a locais com maiores velocidades de corrente e com pouca profundidade e maiores condutividades.
Alimentação - O caboz-de-água-doce é um predador bentónico de insectos aquáticos, capaz de capturar juvenis de peixes. Consome larvas de efemerópteros e de dipteros (quironomídeos), ocasionalmente ingere material vegetal.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Caia, Degebe, Guadiana e Xévora. Ribeira de Oeiras, da Pardiela e do Vascão.
 

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Chanchito


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Nome científico - Cichlasoma facetum
Nomes comums - Chanchito, Espanhol, Castanhola, Castanheta
Morfologia - Peixe de tamanho médio com corpo alto e estreito. A barbatana dorsal é bastante comprida alcançando 2/3 do comprimento total. A barbatana caudal é redonda. Os raios posteriores das barbatanas dorsal e anal mais longos. Amarelo metálico a esverdeado com várias bandas escuras transversais. Na base da barbatana caudal há uma mancha escura.
Tamanho máximo (cm) - 18
Época de reprodução - Abril e Junho.
Habitat geral - O chanchito vive em charcos e locais com águas tranquilas.
Alimentação - Esta espécie é insectivora (alimenta-se de larvas de insecto) ocasionalmente consome material vegetal.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Sado e Guadiana, seus afluentes e ribeiras costeiras do Sado ao Algarve.
 

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Escalo do mira


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Nome científico - Squalius torgalensis
Nomes comums - Escalo-do-Mira
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho com corpo alongado, com cabeça comprida e pontiaguada.. A boca é subterminal. Os perfis da barbatanas dorsal e anal são convexos, com 8 raios ramificados na dorsal e 7 na barbatana anal. A barbatana dorsal situa-se à frente das barbatanas pélvicas. O número de escamas da linha lateral entre 36-41.
Tamanho máximo (cm) - 16
Época de reprodução - De Março a Julho, atingindo o máximo em Abril.
Habitat geral - O escalo-do-mira surge com maior incidência em zonas de corrente (sobretudo os indivíduos maiores). Os juvenis ocorrem mais frequentemente em pêgos. A pluviosidade parece estar associada negativamente com a abundância desta espécie.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - No rio Mira e ribeiras costeiras a Norte até Sines.
 

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Escalo do norte


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Nome científico - Squalius carolitertii
Nomes comums - Escalo-do-Norte
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com corpo alongado, cabeça grande de perfil redondo e com boca subterminal. Corpo coberto com grandes escamas, os bordos das barbatanas dorsal e anal claramente convexos, com 8 raios ramificados. A maxila e pré-maxila são largas, barbatana dorsal situa-se à frente das barbatanas pélvicas. O número de escamas da linha lateral entre 39-45. O número de filas de escamas acima da linha lateral é entre 8-9, abaixo de linha lateral de 6-9. O terceiro osso sub-orbital é estreito. Escamas que cobrem o corpo são mais escuras nas margens. Cor cinzento prata.
Tamanho máximo (cm) - 33
Época de reprodução - Abril-Junho.
Habitat geral - O escalo-do-Norte vive em meios diversos encontrando-se em zonas de montanha e troços baixos. Prefere os habitats de maiores profundidades, maiores velocidades de corrente excepto no Verão e Outono. Os juvenis escolhem zonas com mais abrigo e com pouca profundidade e baixas velocidades de corrente.
Alimentação - O escalo-do-Norte ingere macroinvertebrados aquáticos e alevins de outros peixes. Durante a fase juvenil é uma espécie ominívora (alimentação generalista).
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - No rio Alva, Ave, Cávado, Côa, Coura, Douro, Estorãos, Leça, Lima, Lis, Maçãs, Minho, Mondego, Olo, Paiva, Paivó, Sabor, Tâmega, Tamente, Tuela, Vouga e Zêzere. Barragens: Alto Lindoso, Bemposta, Cabril, Caniçada, Crestuma Lever, Ermal, Ermelo, Miranda do Douro, Poio, Régua, Torrão, Touvedo, e Vilar
 

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Escalo do sul


escalo-sul.gif


Nome científico - Squalius pyrenaicus
Nomes comums - Escalo-do-Sul
Morfologia - Espécie de tamanho médio, de corpo alongado com cabeça grande e boca terminal. A base das escamas está geralmente pintada de negro. O perfil da cabeça é pontiagudo. A barbatana dorsal tem 8 raios ramificados. O terceiro osso sub-orbital é largo.
Tamanho máximo (cm) - 18
Época de reprodução - Guadiana: Abril-Julho; Guadalquivir: Abril-Julho(femeas >101mm); Maio-Junho (femeas<100mm); Tejo: Maio a Junho (Sorraia).
Habitat geral - O escalo-do-sul é uma espécie ubíqua que está presente em rios até ordem 5, surgindo principalmente em zonas de montante (locais com maior altitude). Prefere locais dos rios com cobertura vegetal (arbustiva, arbórea e vegetação aquática), baixa velocidade de corrente. O escalo-do-Sul encontra-se associado a habitats com pouca profundidade, cobertura de vegetação aquática, com corrente fraca a moderada e com substrato de granulometria fina. No rio Sorraia os adultos do Escalo encontram-se no rio principal e os juvenis nos tributários mais pequenos.
Alimentação - O escalo-do-Sul é uma espécie insectívora no entanto alimenta-se de outras presas para além de insectos, nomeadamente moluscos, peixes, crustáceos, anfíbios, matéria vegetal e ácaros. Entre os insectos prefere larvas de efemerópteros (caenídeos) e dípteros (quironomídeos, simulídeos), coleópteros adultos, formicídeos, larvas de tricópteros (hidropsiquídeos).
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Bazágueda, Caia, Degebe, Guadiana, Meimoa, Nabão, Sado, Sever, Sôr, Sorraia, Tejo, Xévora e Zêzere. Barragem de Apertadura, Belver, Cabril, Capinha, Montargil, Monte Novo e Vale do Gaio. Ribeiras costeiras do Oeste até ao Algarve e afluentes do Guadiana.
 

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Esturjão

esturjao.gif



Nome científico - Acipenser sturio
Nomes comums - Esturjão, Solho, Solho-rei
Morfologia - Peixe de grandes dimensões, achatado dorso-ventralmente formando um corpo fusiforme. Apresenta uma barbatana caudal heterocerca o corpo coberto por cinco fiadas de placas ósseas, focinho cónico. Boca pequena sem dentes com 4 barbilhos. Dorso castanho ou cinzento escuro. Região lateral mais pálida e ventre branco.
Tamanho máximo (cm) - 350
Época de reprodução - Maio a finais de Junho.
Habitat geral - Pouco se sabe sobre o habitat que o esturjão vive, apenas que passa a maior parte da vida no mar entre os 5 e 60 metros vindo reproduzir-se nos troços principais dos rios.
Alimentação - Os alevins alimentam-se de plâncton (camarões e anfípodes) e larvas de quiromonideos. Na fase marinha os juvenis e adultos comem fundamentalmente de poliquetas incluindo crustáceos e moluscos. Durante a migração anádroma os adultos não se alimentam.
Tamanho mínimo de captura - 65
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Julho.
Localizações em Portugal - Barragem da Régua e Guadiana inferior.
 

helldanger1

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Gambusia


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Nome científico - Gambusia holbrooki
Nomes comums - Gambusia, Gambusino
Morfologia - Espécie de reduzidas dimensões, com barbatana caudal homocerca e abertura bocal dorsal com a maxila inferior proeminente. Os machos apresentam na barbatana anal com o 3º e 5º raios transformados em orgão copulador. Corpo é acentuadamente mais estreito para trás da barbatana anal. As fêmeas geralmente são de maiores tamanhos que os machos e com o ventre mais dilatado.
Tamanho máximo (cm) - 7
Época de reprodução - Abril/Maio-Setembro/Outubro; Abril a Setembro (Guadalquivir); Sado: Abril a Setembro (postura); Sudoeste Espanha: Maio a Setembro.
Habitat geral - A gambusia vive em troços de águas lentas e temperadas, com abundante vegetação e abaixo dos mil metros. Suporta águas muito contaminadas, elevadas temperaturas e baixos valores de oxigénio.
Alimentação - Esta espécie consome pequenos animais aquáticos (zooplâncton) nomeadamente, copépodes, cladóceros, ostrácodes e rotíferos, afídeos, colêmboles, isópodes, anfípodes e adultos de dípteros. A gambusia alimenta-se também de hemípteros, himénopteros e aracnídeos.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rio Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Lena, Lis, Minho, Mira, Mondego, Nabão, Sado, Sorraia, Sôr, Tejo, Vouga, Xarrama e Xévora. Barragem de Alqueva, Crestuma Lever e Torrão, bem como nas ribeiras entre Mira e Algarve, alguns paúis e arrozais.
 

helldanger1

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Góbio

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Nome científico - Gobio lozanoi
Nomes comums - Góbio
Morfologia - O góbio tem o corpo alongado moderamente comprimido e é um peixe de pequenas dimensões. A cabeça é pequena e larga com boca infera e um par de barbilhos atingindo o bordo posterior do olho. A linha lateral tem 36 a 39 escamas de grande dimensões, apenas tem três fiadas de escamas abaixo da linha lateral. As barbatanas ventrais estão posicionadas atrás da inserção da barbatana dorsal. A barbatana caudal está bem fendida com lóbulos pontiagudos. Dorso escuro e nos flancos com uma linha de 6 a 11 manchas redondas e azuladas sob um fundo mais claro.
Tamanho máximo (cm) - 16
Época de reprodução - Maio-Junho.
Habitat geral - O góbio ocorre em zonas mais baixas do rio com pouca corrente, cascalho fino, areia e fundos vasosos. Adultos desta espécie vivem em fundos arenosos e vasosos, e também em ambientes mais lenticos perto de zonas adequadas para a reprodução. É capaz de colonizar cursos de água temporários. Os juvenis preferem locais com maior profundidade, zonas sem corrente, próximas da margem.
Alimentação - O góbio alimenta-se de macroinvertebrados bentónicos nomeadamente de crustáceos, moluscos e larvas de insectos (quironomídeos, simulídeos, efemelídeos, baetídeos e hidropsiquídeos).
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rio Ave, Cávado, Corgo, Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Mondego, Paiva, Sabor, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga e Zêzere. Encontra-se nas barragens de Belver, Bemposta, Castelo de Bode, Carrapatelo, Crestuma Lever, Ermal, Fratel, Montargil, Régua e Torrão.
 

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Lampreia de rio


lampreia-de-rio.gif



Nome científico - Lampetra fluviatilis
Nomes comums - Lampreia-de-rio
Morfologia - Peixe com corpo serpentiforme de tamanho médio, com sete orificios branquiais e boca em forma de ventosa. Não apresenta barbatanas peitorais. As duas partes da barbatana dorsal bem separadas. Pele nua, rica em glândulas mucosas. Côr uniforme.
Tamanho máximo (cm) - 125
Época de reprodução - Outono.
Habitat geral - A lampreia-de-rio vive em rios com águas limpas e oxigenadas e fundos de areia ou gravilha.
Alimentação - Alimentação da lampreia-de-rio basea-se no sangue e tecidos de outros peixes. Durante o Inverno não se alimentam. As larvas desta espécie são filtradoras.
Tamanho mínimo de captura - 35
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Sorraia, Sôr e Tejo.
 

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Lampreia pequena


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Nome científico - Lampetra planeri
Nomes comums - Lampreia-de-rio, Lampreia-pequena
Morfologia - Corpo serpentiforme de médias dimensões com boca em forma de ventosa, sem barbatanas peitorais. As barbatanas dorsais estão unidas. Pele nua, rica em glândulas mucosas. Clara com tons amarelados e larvas sem pigmentação na região ventral. Côr uniforme.
Tamanho máximo (cm) - 60
Época de reprodução - Abril até ao fim de Maio.
Habitat geral - A lampreia-pequena vive em pequenos rios com flutuações moderadas quanto à profundidade e corrente.
Tamanho mínimo de captura - 35
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Lis, Mondego, Nabão, Tejo, Vouga e Zêzere, e nalgumas ribeiras da zona Oeste.
 
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