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Espécies piscícolas existentes em Portugal

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Barbo Intermédio


barbo-intermedio.gif


Nome científico -Barbus steindachneri
Nomes comums - Barbo intermédio
Morfologia - Peixe de médias dimensões com boca infera com 2 pares de barbilhos de tamanho mediano atingindo a metade do olho. A cabeça e o focinho são longos, olhos abaixo do perfil dorsal da cabeça. A margem posterior da barbatana dorsal é quase perpendicular relativamente ao perfil do corpo. Região dorsal verde escura com região ventral branca, cor de rosa ou amarela. Manchas escuras nos juvenis que desaparecem nos adultos.
Tamanho máximo (cm) - 50
Época de reprodução - Abril-Junho; Abril a Maio.
Habitat geral - O barbo-intermédio vive no fundo dos rios (i.e. bentónico), ocorrendo em rios de grandes dimensões. Esta espécie está associada a zonas com maior profundidade e substrato com maior granulometria, não estando associado a troços com elevadas velocidades de corrente. Apesar de ocupar nas zonas baixas dos tributários e rios principais, ocorre também nos troços superiores dos tributários. Os juvenis e os adultos ocorrem em locais com baixas velocidades de corrente (0-0,1 m/s), com profundidades entre 50 a 70 cm, zonas de bloco ou rocha, com abrigo.
Alimentação - O barbo-intermédio come principalmente material vegetal, larvas e adultos de dipteros (quironomídeos) e adultos de coleópteros. Esta espécie ingere também crustáceos planctónicos (cladóceros, ostrácodes e ciclópodes), detritos, algas verdes e sementes.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Caia, Chança, Degebe, Guadiana, Tejo e Xévora. Nas ribeiras da Foupana, Oeiras e Vascão.
 

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Boga


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Nome científico - Chondrostoma almacai
Nomes comums - Boga
Morfologia - Espécie de pequenas dimensões, com corpo alongado moderadamente achatado apresentando um perfil ligeiramente convexo na região anterior. A boca é inferior e arqueada, sem barbilhos. A cabeça mais pequena, com olho maior relativamente à boga-portuguesa. Apresenta linha lateral completa, geralmente com 49 escamas e 11 fiadas transversais de escamas acima da linha lateral. Os bordos das barbatanas anal e dorsal ligeiramente convexos com 7 raios ramificados. Corpo castanho claro com tons acinzentados na parte dorsal.
Tamanho máximo (cm) - 15
Época de reprodução - Janeiro-Abril.
Habitat geral - Esta espécie encontra-se associada a zonas mais profundas e com maiores temperaturas de água, sendo mais frequente em zonas de corrente. Os adultos ocorrem principalmente em pêgos enquanto os juvenis em zonas de corrente. Existe uma relação entre o excesso de chuva com a abundância desta espécie.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Nos rios Arade e Mira e todas as ribeiras costeiras de Mira até ao Algarve.
 

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Boga-de-boca-recta

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Nome científico - Chondrostoma polylepis
Nomes comums - Boga-de-boca-recta
Morfologia - A boga é uma espécie de tamanho médio, com corpo alongado e boca inferior. A boca é rectilínea sendo o lábio inferior grosso formando uma lâmina córnea bem desenvolvida. A barbatana dorsal é pequena. A barbatana anal tem 9 raios ramificados. Dorso e flanco são verde-escuro e o ventre é branco-prateado.
Tamanho máximo (cm) - 33
Época de reprodução - Março-Junho; Tejo: Maio a inicio de Julho.
Habitat geral - A boga-de-boca-recta ocupa os troços médios dos tributários de maiores ordens e no rio principal, surgindo em zonas com corrente mas também em barragens. Existe uma associação entre a boga e zonas com elevada cobertura ripária.
Alimentação - Aparentemente esta espécie alimenta-se quase exclusivamente algas e detritos. Ocasionalmente ingere cladóceros, copépodes, quironomídeos, efemelídeos, hidropsiquídeos, baetídeos e ermicídeos. Em barragens alimenta-se de detritos.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Caima, Dão, Lis, Mondego, Sado, Sever, Sorraia, Sôr, Tejo, Vouga e Zêzere e barragem da Aguieira, Castelo de Bode, Montargil, e Pêgo do Altar.
 

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Boga-do-Douro

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Nome científico - Chondrostoma duriensis
Nomes comums - Boga
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com corpo alongado e esguio. A barbatana dorsal é pequena com perfil concavo. A barbatana ana tem 8 raios ramificados e perfil concavo. A boca é inferior sendo a sua abertura rectilínea, o lábio inferior grosso com lâmina córnea desenvolvida. Barbatana caudal pronunciadamente forqueada. Corpo pigmentado com pequenas manchas negras e muito evidentes.
Tamanho máximo (cm) - 34
Época de reprodução - Abril e Junho.
Habitat geral - A boga vive nos troços médios dos rios nas zonas com corrente mas também prolifera nas águas das barragens. Esta espécie ocorre em habitats de maiores profundidades, maiores velocidades de corrente excepto no Verão,onde ocorre em zonas de menores profundidade e com pouca corrente. Os juvenis preferem zonas com substrato fino (areia e vasa) e baixas velocidades de corrente enquanto que o adultos ocorrem em zonas mais profundas e sem abrigo.
Alimentação - Pouco se sabe da alimentação desta espécie mas alguns autores afirmam que se alimenta de algas, vegetação, invertebrados e detritos.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rios Âncora, Ave, Cávado, Côa, Corgo, Coura, Douro, Homem, Leça, Lima, Maçãs, Minho, Olo, Paiva, Sabor, Tâmega, Tua e nas barragens de Alto Lindoso, Andorinha, Caniçada, Carrapatelo, Crestuma Lever, Miranda do Douro, Ermal, Paradela, Régua e Touvedo.
 

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Bordalo


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Nome científico - Squalius alburnoides
Nomes comums - Bordalo
Morfologia - Espécie de pequenas dimensões com corpo comprimido e estreito, perfil da cabeça rectilíneo e perfil ventral convexo e ascendente. Boca é terminal sem barbilhos, com maxilar inferior bem desenvolvido. A comissura bocal é grande e obliqua, olhos grandes. Linha lateral completa com inclinação na parte inicial com 38 a 44 escamas. Origem da barbatana dorsal posterior à linha vertical da inserção posterior das barbatana pélvicas.
Tamanho máximo (cm) - 13,5
Época de reprodução - Março-Julho.
Habitat geral - O bordalo vive em rios com corrente e maior granulometria do substrato, de reduzida largura e profundidade e com abundância de macrófitas emergentes. Habitando em zonas de correnteza, estando associado a rios com solos ácidos e a zonas não poluídas. Ocorrem em zonas com 0,3 a 0,7m de profundidade, correntes nulas ou reduzidas em substratos finos designadamente vasa. Existe segregação espacial entre diferentes formas. Machos diplóides são mais abundantes em zonas de pequena profundidade, temperaturas mais elevadas , substrato de vasa ou areia. Fêmeas triplóides ocorrem em zonas de maior velocidade, elevado coberto vegetal.
Alimentação - Esta espécie alimenta-se principalmente de insectos aquáticos (insectívora) ingerindo também outras presas. As larvas de dípteros (quiromnídeos e simulídeos), de efemerópteros, coleópteros adultos, corixídeos, gastrópodes, ostrácodes, nemátodes, sementes, material vegetal e areia são presas comuns do bordalo. Ocasionalmente consome gémulas de spongilidae e estatoblastos de ectoprocta. Existem diferenças entre as diferentes formas desta espécie, os machos diplóides são mais especialistas enquanto que as fêmeas diplóides alimentam-se de uma maior diversidade de presas.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Bazágueda, Caia, Chança, Côa, Degebe, Douro, Guadiana, Lis, Maçãs, Mondego, Sado, Sever, Sôr, Sorraia, Tejo, Tuela, Xévora e Zêzere. Também na barragem dos Alcaides, Carrapatelo, Crestuma Lever, Corte do Pinto, Sabugal e Vidigão. Ribeiras do Sado ao Algarve e afluentes do Guadiana.
 

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Caboz

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Nome científico - Salaria fluviatilis
Nomes comums - Caboz-de-água-doce, Peixe-rei
Morfologia - Peixe de pequeno tamanho com corpo sem escamas ou muito pequenas. Por cima do olho tem um pequeno tentáculo filiforme. Boca terminaal proeminete, sem barbilhos e com barbatana dorsal e anal muito compridas. Os machos com uma crista cefálica muito desenvolvida durante o período de reprodução. Coloração variável, com tendência para apresentar bandas transversais escuras.
Tamanho máximo (cm) - 15
Época de reprodução - Abril-Julho.
Habitat geral - É uma espécie que vive no fundo dos rios (bentónico), surgindo principalmente em rios de grandes dimensões. Habita em zonas profundas com velocidade da corrente elevada, com cascalho grosso e blocos. Também pode ocorrer em águas quietas e turvas desde que disponha de pedras onde possa realizar a postura. O caboz-de-água-doce encontra-se associado a locais com maiores velocidades de corrente e com pouca profundidade e maiores condutividades.
Alimentação - O caboz-de-água-doce é um predador bentónico de insectos aquáticos, capaz de capturar juvenis de peixes. Consome larvas de efemerópteros e de dipteros (quironomídeos), ocasionalmente ingere material vegetal.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Caia, Degebe, Guadiana e Xévora. Ribeira de Oeiras, da Pardiela e do Vascão.
 

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Chanchito


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Nome científico - Cichlasoma facetum
Nomes comums - Chanchito, Espanhol, Castanhola, Castanheta
Morfologia - Peixe de tamanho médio com corpo alto e estreito. A barbatana dorsal é bastante comprida alcançando 2/3 do comprimento total. A barbatana caudal é redonda. Os raios posteriores das barbatanas dorsal e anal mais longos. Amarelo metálico a esverdeado com várias bandas escuras transversais. Na base da barbatana caudal há uma mancha escura.
Tamanho máximo (cm) - 18
Época de reprodução - Abril e Junho.
Habitat geral - O chanchito vive em charcos e locais com águas tranquilas.
Alimentação - Esta espécie é insectivora (alimenta-se de larvas de insecto) ocasionalmente consome material vegetal.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Sado e Guadiana, seus afluentes e ribeiras costeiras do Sado ao Algarve.
 

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Escalo do mira


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Nome científico - Squalius torgalensis
Nomes comums - Escalo-do-Mira
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho com corpo alongado, com cabeça comprida e pontiaguada.. A boca é subterminal. Os perfis da barbatanas dorsal e anal são convexos, com 8 raios ramificados na dorsal e 7 na barbatana anal. A barbatana dorsal situa-se à frente das barbatanas pélvicas. O número de escamas da linha lateral entre 36-41.
Tamanho máximo (cm) - 16
Época de reprodução - De Março a Julho, atingindo o máximo em Abril.
Habitat geral - O escalo-do-mira surge com maior incidência em zonas de corrente (sobretudo os indivíduos maiores). Os juvenis ocorrem mais frequentemente em pêgos. A pluviosidade parece estar associada negativamente com a abundância desta espécie.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - No rio Mira e ribeiras costeiras a Norte até Sines.
 

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Escalo do norte


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Nome científico - Squalius carolitertii
Nomes comums - Escalo-do-Norte
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com corpo alongado, cabeça grande de perfil redondo e com boca subterminal. Corpo coberto com grandes escamas, os bordos das barbatanas dorsal e anal claramente convexos, com 8 raios ramificados. A maxila e pré-maxila são largas, barbatana dorsal situa-se à frente das barbatanas pélvicas. O número de escamas da linha lateral entre 39-45. O número de filas de escamas acima da linha lateral é entre 8-9, abaixo de linha lateral de 6-9. O terceiro osso sub-orbital é estreito. Escamas que cobrem o corpo são mais escuras nas margens. Cor cinzento prata.
Tamanho máximo (cm) - 33
Época de reprodução - Abril-Junho.
Habitat geral - O escalo-do-Norte vive em meios diversos encontrando-se em zonas de montanha e troços baixos. Prefere os habitats de maiores profundidades, maiores velocidades de corrente excepto no Verão e Outono. Os juvenis escolhem zonas com mais abrigo e com pouca profundidade e baixas velocidades de corrente.
Alimentação - O escalo-do-Norte ingere macroinvertebrados aquáticos e alevins de outros peixes. Durante a fase juvenil é uma espécie ominívora (alimentação generalista).
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - No rio Alva, Ave, Cávado, Côa, Coura, Douro, Estorãos, Leça, Lima, Lis, Maçãs, Minho, Mondego, Olo, Paiva, Paivó, Sabor, Tâmega, Tamente, Tuela, Vouga e Zêzere. Barragens: Alto Lindoso, Bemposta, Cabril, Caniçada, Crestuma Lever, Ermal, Ermelo, Miranda do Douro, Poio, Régua, Torrão, Touvedo, e Vilar
 

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Escalo do sul


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Nome científico - Squalius pyrenaicus
Nomes comums - Escalo-do-Sul
Morfologia - Espécie de tamanho médio, de corpo alongado com cabeça grande e boca terminal. A base das escamas está geralmente pintada de negro. O perfil da cabeça é pontiagudo. A barbatana dorsal tem 8 raios ramificados. O terceiro osso sub-orbital é largo.
Tamanho máximo (cm) - 18
Época de reprodução - Guadiana: Abril-Julho; Guadalquivir: Abril-Julho(femeas >101mm); Maio-Junho (femeas<100mm); Tejo: Maio a Junho (Sorraia).
Habitat geral - O escalo-do-sul é uma espécie ubíqua que está presente em rios até ordem 5, surgindo principalmente em zonas de montante (locais com maior altitude). Prefere locais dos rios com cobertura vegetal (arbustiva, arbórea e vegetação aquática), baixa velocidade de corrente. O escalo-do-Sul encontra-se associado a habitats com pouca profundidade, cobertura de vegetação aquática, com corrente fraca a moderada e com substrato de granulometria fina. No rio Sorraia os adultos do Escalo encontram-se no rio principal e os juvenis nos tributários mais pequenos.
Alimentação - O escalo-do-Sul é uma espécie insectívora no entanto alimenta-se de outras presas para além de insectos, nomeadamente moluscos, peixes, crustáceos, anfíbios, matéria vegetal e ácaros. Entre os insectos prefere larvas de efemerópteros (caenídeos) e dípteros (quironomídeos, simulídeos), coleópteros adultos, formicídeos, larvas de tricópteros (hidropsiquídeos).
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Nos rios Ardila, Bazágueda, Caia, Degebe, Guadiana, Meimoa, Nabão, Sado, Sever, Sôr, Sorraia, Tejo, Xévora e Zêzere. Barragem de Apertadura, Belver, Cabril, Capinha, Montargil, Monte Novo e Vale do Gaio. Ribeiras costeiras do Oeste até ao Algarve e afluentes do Guadiana.
 

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Esturjão

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Nome científico - Acipenser sturio
Nomes comums - Esturjão, Solho, Solho-rei
Morfologia - Peixe de grandes dimensões, achatado dorso-ventralmente formando um corpo fusiforme. Apresenta uma barbatana caudal heterocerca o corpo coberto por cinco fiadas de placas ósseas, focinho cónico. Boca pequena sem dentes com 4 barbilhos. Dorso castanho ou cinzento escuro. Região lateral mais pálida e ventre branco.
Tamanho máximo (cm) - 350
Época de reprodução - Maio a finais de Junho.
Habitat geral - Pouco se sabe sobre o habitat que o esturjão vive, apenas que passa a maior parte da vida no mar entre os 5 e 60 metros vindo reproduzir-se nos troços principais dos rios.
Alimentação - Os alevins alimentam-se de plâncton (camarões e anfípodes) e larvas de quiromonideos. Na fase marinha os juvenis e adultos comem fundamentalmente de poliquetas incluindo crustáceos e moluscos. Durante a migração anádroma os adultos não se alimentam.
Tamanho mínimo de captura - 65
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Julho.
Localizações em Portugal - Barragem da Régua e Guadiana inferior.
 

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Gambusia


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Nome científico - Gambusia holbrooki
Nomes comums - Gambusia, Gambusino
Morfologia - Espécie de reduzidas dimensões, com barbatana caudal homocerca e abertura bocal dorsal com a maxila inferior proeminente. Os machos apresentam na barbatana anal com o 3º e 5º raios transformados em orgão copulador. Corpo é acentuadamente mais estreito para trás da barbatana anal. As fêmeas geralmente são de maiores tamanhos que os machos e com o ventre mais dilatado.
Tamanho máximo (cm) - 7
Época de reprodução - Abril/Maio-Setembro/Outubro; Abril a Setembro (Guadalquivir); Sado: Abril a Setembro (postura); Sudoeste Espanha: Maio a Setembro.
Habitat geral - A gambusia vive em troços de águas lentas e temperadas, com abundante vegetação e abaixo dos mil metros. Suporta águas muito contaminadas, elevadas temperaturas e baixos valores de oxigénio.
Alimentação - Esta espécie consome pequenos animais aquáticos (zooplâncton) nomeadamente, copépodes, cladóceros, ostrácodes e rotíferos, afídeos, colêmboles, isópodes, anfípodes e adultos de dípteros. A gambusia alimenta-se também de hemípteros, himénopteros e aracnídeos.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rio Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Lena, Lis, Minho, Mira, Mondego, Nabão, Sado, Sorraia, Sôr, Tejo, Vouga, Xarrama e Xévora. Barragem de Alqueva, Crestuma Lever e Torrão, bem como nas ribeiras entre Mira e Algarve, alguns paúis e arrozais.
 

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Góbio

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Nome científico - Gobio lozanoi
Nomes comums - Góbio
Morfologia - O góbio tem o corpo alongado moderamente comprimido e é um peixe de pequenas dimensões. A cabeça é pequena e larga com boca infera e um par de barbilhos atingindo o bordo posterior do olho. A linha lateral tem 36 a 39 escamas de grande dimensões, apenas tem três fiadas de escamas abaixo da linha lateral. As barbatanas ventrais estão posicionadas atrás da inserção da barbatana dorsal. A barbatana caudal está bem fendida com lóbulos pontiagudos. Dorso escuro e nos flancos com uma linha de 6 a 11 manchas redondas e azuladas sob um fundo mais claro.
Tamanho máximo (cm) - 16
Época de reprodução - Maio-Junho.
Habitat geral - O góbio ocorre em zonas mais baixas do rio com pouca corrente, cascalho fino, areia e fundos vasosos. Adultos desta espécie vivem em fundos arenosos e vasosos, e também em ambientes mais lenticos perto de zonas adequadas para a reprodução. É capaz de colonizar cursos de água temporários. Os juvenis preferem locais com maior profundidade, zonas sem corrente, próximas da margem.
Alimentação - O góbio alimenta-se de macroinvertebrados bentónicos nomeadamente de crustáceos, moluscos e larvas de insectos (quironomídeos, simulídeos, efemelídeos, baetídeos e hidropsiquídeos).
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rio Ave, Cávado, Corgo, Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Mondego, Paiva, Sabor, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga e Zêzere. Encontra-se nas barragens de Belver, Bemposta, Castelo de Bode, Carrapatelo, Crestuma Lever, Ermal, Fratel, Montargil, Régua e Torrão.
 

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Lampreia de rio


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Nome científico - Lampetra fluviatilis
Nomes comums - Lampreia-de-rio
Morfologia - Peixe com corpo serpentiforme de tamanho médio, com sete orificios branquiais e boca em forma de ventosa. Não apresenta barbatanas peitorais. As duas partes da barbatana dorsal bem separadas. Pele nua, rica em glândulas mucosas. Côr uniforme.
Tamanho máximo (cm) - 125
Época de reprodução - Outono.
Habitat geral - A lampreia-de-rio vive em rios com águas limpas e oxigenadas e fundos de areia ou gravilha.
Alimentação - Alimentação da lampreia-de-rio basea-se no sangue e tecidos de outros peixes. Durante o Inverno não se alimentam. As larvas desta espécie são filtradoras.
Tamanho mínimo de captura - 35
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Sorraia, Sôr e Tejo.
 

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Lampreia pequena


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Nome científico - Lampetra planeri
Nomes comums - Lampreia-de-rio, Lampreia-pequena
Morfologia - Corpo serpentiforme de médias dimensões com boca em forma de ventosa, sem barbatanas peitorais. As barbatanas dorsais estão unidas. Pele nua, rica em glândulas mucosas. Clara com tons amarelados e larvas sem pigmentação na região ventral. Côr uniforme.
Tamanho máximo (cm) - 60
Época de reprodução - Abril até ao fim de Maio.
Habitat geral - A lampreia-pequena vive em pequenos rios com flutuações moderadas quanto à profundidade e corrente.
Tamanho mínimo de captura - 35
Período de pesca - 16 de Janeiro a 14 de Junho.
Localizações em Portugal - Rios Lis, Mondego, Nabão, Tejo, Vouga e Zêzere, e nalgumas ribeiras da zona Oeste.
 

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Lúcio

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Nome científico - Esox lucius
Nomes comums - Lúcio
Morfologia - O lúcio pode atingir grandes dimensões, apresenta um corpo alongado, com focinho comprido e achatado. A boca é grande. A barbatana dorsal é oposta à anal e muito posterior. Cor verde ou esverdeada com manchas amarelas.
Tamanho máximo (cm) - 107
Época de reprodução - Douro (Espanha): Janeiro a Abril; Fevereiro a Abril.
Habitat geral - O lúcio vive em zonas remansas com correntes baixas e vegetação abundante. Ocorre nas zonas litorais das barragens e em zonas muito profundas dos rios.
Alimentação - O lúcio é uma espécie carnivora predadora que muda progressivamente de invertebrados para vertebrados de acordo com o seu tamanho. Os indivíduos menores que 20cm ingerem principalmente efemerópteros, gambusias, larvas de dipteros, odonatas, isópodes, anfipodes, cladóceros, coleópteros, plecópteros e verdemãs. Os peixes maiores que 20cm comem sobretudo peixes, nomeadamente gambusias, bogas, achigã, escalos, barbos e carpas, ocasionalmente também se alimentam de lagostim-se-água-doce e anfibios.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Encontra-se nos Açores, no rio Cávado, Douro, Guadiana e Tejo e também nas barragens de Azibo, Bemposta, Caia e Lamas de Olo.
 

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Lúcioperca


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Nome científico - Sander lucioperca
Nomes comums - Lucioperca
Morfologia - Peixe de tamanho médio, com corpo alongado com a cabeça grande, boca com dentes proeminentes, fortes e maxilar largo. O lucioperca apresenta duas barbatanas dorsais espinhosas, com escamas pequenas. Dorso esverdeado com oito a doze bandas transversais.
Tamanho máximo (cm) - 83
Época de reprodução - Primavera.
Habitat geral - A lucioperca surge em zonas profundas e tranquilas com fundos rochosos e águas turvas. Ocorre também na coluna de água.
Alimentação - Os adultos alimentam-se exclusivamente de peixes (escalos), enquanto os jovens alimentam-se de crustáceos (dafnias).
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Encontra-se nos Açores, na barragem do Ermal e de Lamas de Olo.
 

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Muge


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Nome científico - Liza ramada
Nomes comums - Muge
Morfologia - Peixe de média dimensões com duas barbatanas dorsais bem separadas, tendo primeira barbatana dorsal 4 raios. A cabeça é mais pontiaguda e achatada, o contorna da cabeça forma um ângulo obtuso. O lábio superior é estreito e o olho não apresenta membrana ocular adiposa. 6 a 10 listas longitudinais mais escuras nos flancos.
Tamanho máximo (cm) - 49
Época de reprodução - Novembro a Fevereiro (Mira); migram entre Agosto e Novembro; Setembro até Novembro.
Habitat geral - A muge ocorre em águas salobras tendo hábitos mais bentónicos enquanto em águas doces vive junto à superfície da água (nectónica). Exploram as zonas mais profundas dos estuários nas últimas horas da enchente e primeiras da vazante. Esta espécie sobrevive em meios de salinidade bastante baixa ou mesmo nula.
Alimentação - A muge apresenta uma grande plasticidade alimentar sendo considerada detritívora com uma faceta herbívora, alimentando-se de algas (cianofícias, bacilariofícias, euglenófitas, clorófitas e feofícias). Prefere poliquetas, nemátodas, oligoquetas, crustáceos, fibras de papel, sedimento e detritos orgânicos. Em água doce alimenta-se de microalgas planctónicas. Tem uma maior taxa de alimentação ao pôr do sol e nascer do sol. Em água salobra, microalgas bentónicas sendo a sua actividade alimentar maior na preia-mar.
Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Encontra-se no rio Cávado, Douro, Guadiana, Leça, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Sado, Sorraia, Tejo eVouga e também nas barragens de Belver e Crestuma Lever; ribeiras costeiras de Mira ao Algarve e rias de Aveiro e Formosa.
 

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Panjorca


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Nome científico - Chondrostoma arcasii
Nomes comums - Panjorca
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho, com corpo levemente comprimido, perfil da cabeça curvo sobretudo anteriormente, com o focinho nitidamente arredondado. A boca é inferior e subterminal, sem barbilhos, a comissura bucal ultrapassa a linha vertical da abertura nasal. As escamas são de pequenas dimensões, com linha lateral muito marcada geralmente com 40 a 46 escamas. A barbatana dorsal é maior do que a barbatana anal, apresentando um perfil convexo com a sua origem na mesma vertical da inserção posterior das barbatana pélvicas ou anterior a esta linha vertical. Escura no dorso e vermelha na base das barbatanas pares.
Tamanho máximo (cm) - 20
Época de reprodução - Abril-Junho.
Habitat geral - A panjorca ocorre em lagos e rios de montanha, preferindo a coluna de água próxima da zona de corrente. O juvenis surgem em zonas de pouca corrente e profundidade, mudando para zonas com mais corrente e de maior profundidade. Os juvenis ocupam em zonas pouco profundas com vasa, próximas da margem.
Alimentação - Alimenta-se principalmente de detritos, invertebrados (simulídeos, tricópteros, coleópteros, odonatas) e raramente algumas plantas e orthocladinae.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rio Alva, Âncora, Cávado, Côa, Coura, Douro, Estorãos, Leça, Lena, Lima, Lis, Maçâs, Minho, Mondego, Paiva, Paivó, Sabor, Tâmega,Tejo, Vade, Vez e Vouga. Barragem de Alto Lindoso, Balsemão, Crestuma Lever, Miranda do Douro, Régua e Touvedo.
 

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Pardelha


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Nome científico - Chondrostoma lemmingii
Nomes comums - Boga-de-boca-arqueada, Pardelha
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho, com corpo alongado moderadamente achatado apresentando um perfil ligeiramente convexo na região anterior. A boga é arqueada, inferior sem barbilhos. A linha lateral completa com 51 a 61 escamas, existem entre 11 a 14 fiadas transversais de escamas acima da linha lateral. A barbatana anal é ligeiramente mais pequena do que a barbatana dorsal, a barbatana caudal ligeiramente forqueada. Os perfis das barbatanas anal e dorsal são convexos. Escura, podendo aparecer pequenas manchas negras espalhadas pelo corpo.
Tamanho máximo (cm) - 14,5
Época de reprodução - Guadalquivir: Março-Maio; Douro: Abril-Maio.
Habitat geral - Esta espécie ocorre nos troços superiores dos tributários, havendo uma forte associação com a presença de lençois freáticos e abundante vegetação aquática, preferindo os habitats com maiores profundidades e larguras. A boga-de-boca-arqueada ocupa rios em locais com declives acentuados, baixa insolação, com estrato arbóreo e afastado do rio principal e com corrente fraca. Prefere substrato de granulometria fina, ocorrendo preferencialmente em pêgos.
Alimentação - A boga-de-boca-arqueada é detritivora alimentando-se ocasionalmente de algas, fanerogâmicas, zooplâncton e macroinvertebrados aquáticos.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.
Localizações em Portugal - Rio Ardila, Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Sorraia, Tejo e Xévora. Também nas ribeiras do Algarve e afluentes do Guadiana.
 

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Peixe-Espinho


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Nome científico - Gasterosteus aculeatus
Nomes comums - Esgana-gata, Peixe-espinho
Morfologia - Peixe de pequenas dimensões, com corpo alongado, fusiforme e sem escamas. O pedúnculo caudal é muito estreito apresenta a boca superior. O peixe-espinho tem três a dez espinhos dorsais livres situados à frente da barbatana dorsal. Os ossos pélvicos estão completamente soldados na linha média formando um escudo. Na época da reprodução os machos paresentam uma coloração avermelhada no ventre e no dorso apresentam reflexos azuis, esverdeados e prateados.
Tamanho máximo (cm) - 6,5
Época de reprodução - Abril-Maio.
Habitat geral - Esta espécie vive em águas doces dos lagos e troços baixos dos rios, sempre que as águas sejam tranquilas e ricas em vegetação. Pode ocorrer em águas salobras e no litoral marinho. O peixe-espinho pode surge em zonas de corrente fraca. É frequente em arrozais. A pluviosidade parece estar associada positivamente com a abundância desta espécie.
Alimentação - O peixe-espinho alimenta-se de pequenos invertebrados, consumindo ocasionalmente vegetais.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Minho, Mira, Mondego, Sado, Tejo e Vouga. Ribeiras costeiras do Mira ao Algarve. Barragem do Alto Lindoso. Paúl de Arxila e do Boquilobo.
 

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Peixe-Gato


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Nome científico - Ameiurus melas
Nomes comums - Peixe-gato
Morfologia - Peixe de tamanho médio, sem escamas ou tão pequenas que só se podem distinguir à lupa. Com quatro pares de barbilhos sendo um dos pares mais comprido que as barbatanas peitorais. Com duas barbatanas dorsais, sendo a segunda barbatana dorsal adiposa. Corpo coberto com muco. Apresenta nas barbatanas peitorais e dorsal raios bem ossificados, formando espinhos. Preto excepto na zona ventral que é amarelada.
Tamanho máximo (cm) - 29
Época de reprodução - Fim da Primavera ao inicio do Verão.
Habitat geral - O peixe-gato vive nos fundos dos rios e barragens, i.e. bentónico. Esta espécie prefere zonas de corrente lenta e fundos arenosos ou vasosos. O peixe gato é extremamente resistente à poluição, escassez de oxigénio e altas temperaturas (exemplo 30ºC). Está mais activa durante a noite.
Alimentação - O peixe-gato tem uma alimentação generalista (i.e. espécie omnívora) ingerindo plantas, invertebrados e peixes.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Guadiana, Sado, Tejo e ribeiras desde o Sado até Sines.
 

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Peixe-Rei


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Nome científico -Atherina boyeri
Nomes comums - Peixe-rei
Morfologia - Espécie de pequeno tamanho, com duas barbatanas dorsais bem separadas. O olho é muito grande ocupa a maior parte da cabeça. A boca superior, pendunculo caudal longo e estreito. Primeira barbatana dorsal com 5 a 9 raios. Com menos de 50 escamas na linha lateral. Corpo esbranquiçado, transparente quase translúcido. Faixa longitudinal prateada em cada flanco.
Tamanho máximo (cm) - 10
Época de reprodução - Abril-Junho (Guadalquivir); Maio-Junho (Lagoa de Santo André).
Habitat geral - Espécie que vive principalmente nos estuários e em mar aberto, no entanto ocorrem populações totalmente dulciaquícolas que preferem águas tranquilas.
Alimentação - É uma espécie omnívora (que se alimenta de muitas presas diferentes) mas preferencialmente zooplâncton (isópodes, ostrácodes, anfípodes e copépodes). Em estuários come preferencialmente decápodes, misidáceos, poliquetas, isópodes, anfípodes e larvas de peixe. Em barragens alimenta-se de zooplâncton e larvas de quironomídeos.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Douro, Lima, Mondego, Tejo e Vouga, ribeiras costeiras de Mira até ao Algarve e nas barragens de Belver, Crestuma Lever, Fratel, Régua e Torrão. Também se encontra naa lagoas de Óbidos e de Santo André.
 

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Perca-Sol


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Nome científico - Lepomis gibbosus
Nomes comums - Perca-Sol, Peixe-sol
Morfologia - Peixe de pequeno tamanho que não ultrapassa os 15 cm, corpo alto com cor muito vistosa. A barbatana dorsal tem uma ligeira depressão, sem constituída por uma primeira parte de raios ossificados e uma segunda com raios ramificados. O maxilar não alcança o bordo posterior do olho. Bandas azuladas que irradiam da cabeça até aos flancos. Mancha negra e vermelha na parte posterior do opérculo. Ventre amarelado.
Tamanho máximo (cm) - 15
Época de reprodução - Abril a Julho/Agosto; Guadiana: Maio até Agosto; Março a Agosto.
Habitat geral - A perca-sol ocorre nas zonas lênticas nomeadamente lagoas e troços de rios com escassa profundidade de corrente lenta e densa vegetação. Esta espécie suporta a falta de oxigénio e altas temperaturas.
Alimentação - A perca-sol alimenta-se de insectos (espécie insectívora). Consome preferencialmente larvas de quironomídeos, hemípteros, tricópteros, efemerópteros, odonatos, corixídeos, copépodes, ostrácodes, ovos de peixe e material vegetal. Os indivíduos de maiores dimensões alimentam-se de Atyaephyra desmaresti e caracóis, enquanto os indivíduos de menores tamanhos consomem microcrustáceos, especialmente cladóceros.
Tamanho mínimo de captura - 0
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal - Rios Ardila, Ave, Caia, Castelo de Bode, Chança, Degebe, Douro, Gerês, Guadiana, Leça, Lima, Lis, Mira, Mondego, Paiva, Sabor, Sado, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga, Xarrama, Xévora e Zêzere. Barragens: Alvito, Andorinhas, Arade, Barrocal, Belver, Carrapatelo, Crestuma Lever, Fagilde, Fratel, Funcho, Idanha-a-nova, Lamas de Olo, Maranhão, Marateca, Montargil, Monte da Barca, Mourão, Pêgo do Altar, Rôxo, Santa Clara, Torrão e Vale do Gaio. Ribeiras costeiras entre Mira e Algarve.
 

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Pimpão


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Nome científico - Carassius auratus
Nomes comums - Pimpão, Peixe-vermelho, Peixe-dourado
Morfologia - Espécie de tamanho médio, com uma barbatana dorsal comprida com pelo menos o dobro do comprimento da anal. Cabeça grande relativamente ao tamanho do corpo, apresentando uma boca pequena, terminal e sem barbilhos. Coloração variável entre castanho esverdeado e dourado, existindo formas com cores e aspectos chamativos usadas como peixes ornamentais.
Tamanho máximo (cm) - 45
Época de reprodução - Maio-Junho. Fevereio-Maio e Julho-Agosto (Lagoa de Santo André).
Habitat geral - O pimpão vive em águas pouco profundas de lagoas e rios de corrente lenta, com vegetação abundante e fundos vasosos ou arenosos.
Alimentação - Esta espécie é principalmente detritívora mas também alimenta-se de invertebrados aquáticos, nomeadamente larvas de dipteros (quironomídeos e simulídeos), copépodes, ostrácodes, e efemerópteros (caenídeo). Ocasionalmente come material vegetal, algas e fanerogâmicas.
Tamanho mínimo de captura - 10
Período de pesca - Todo o ano.
Localizações em Portugal -Açores, rios Águeda, Ave, Caia, Cávado, Degebe, Douro, Guadiana, Leça, Lima, Lis, Minho, Mondego, Nabão, Sabor, Sado, Sorraia, Tâmega, Tua, Vouga, Xarrama e Zêzere e barragens de Aguieira, Belver, Bemposta, Caia, Carrapetelo, Crestuma-Lever, Maranhão, Montargil, Odivelas, Pêgo do Altar, Régua e Torrão, e nas ribeiras do Oeste, Sado e sul até Sines e no Paúl de Magos.
 
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