Guerra Hamas-Israel

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Ajuda humanitária volta a entrar na Faixa de Gaza através do Egito




Camiões com ajuda humanitária e combustível entraram hoje na Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah, entre o Egito e o enclave palestiniano, após terem ficado paralisados devido ao reinício dos combates entre Israel e o grupo islamita Hamas.


Ajuda humanitária volta a entrar na Faixa de Gaza através do Egito





"Cinquenta camiões com alimentos, medicamentos, água e material médico", bem como dois camiões-tanque com combustível, atravessaram a passagem depois de terem esperado no lado do Egito durante toda a sexta-feira e a manhã de hoje, disseram à agência EFE elementos do Crescente Vermelho e confirmou uma estação de TV egípcia na fronteira, a única saída da Faixa de Gaza não controlada por Israel.


As mesmas fontes também indicaram a travessia para o lado egípcio de Rafah de dezenas de palestinianos com passaportes estrangeiros e vários doentes e feridos, que foram transferidos para hospitais no Egito para tratamento.


O acesso de ajuda humanitária à Faixa Gaza estava paralisado desde que a trégua de sete dias, alcançada por Israel e o movimento islamita Hamas com a mediação do Egito, Qatar e Estados Unidos, para troca de reféns por prisioneiros e entrada de bens no território palestiniano, expirou às 07:00 locais (05:00 em Lisboa) de sexta-feira.



A rede de televisão egípcia ExtraNews confirmou que pelo menos cinquenta camiões com produtos humanitários e "três camiões-cisterna com combustível" entraram na Faixa de Gaza e "alguns já regressaram depois de deixarem as suas cargas em armazéns da UNRWA" (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).


A estação egípcia lembrou que durante a pausa dos confrontos "cerca de 200 camiões com ajuda e até sete de combustível entraram em Gaza todos os dias".


A televisão, que exibiu imagens de um dos camiões-tanque na travessia, também observou que dezenas de palestinianos com dupla nacionalidade chegaram hoje ao lado egípcio, juntamente com 12 feridos, a maioria deles graves, que foram transferidos para hospitais em Al-Arish (norte da Península do Sinai), Ismailiya e Cairo.


Antes da pausa humanitária, Israel só permitia que um número limitado de camiões com alimentos e medicamentos chegasse ao enclave palestiniano, após inspeção das autoridades israelitas na passagem de Al-Awja, entre o Egito e Israel e a cerca de 40 quilómetros de Rafah.


De acordo com o Crescente Vermelho Palestiniano, principal organização responsável pela distribuição da ajuda que chega do Egito à Faixa de Gaza, durante os primeiros seis dias da trégua, cerca de 1.132 camiões entraram no enclave, uma média de cerca de 188 por dia.


?A guerra começou em 07 de outubro, após um ataque do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, incluindo o lançamento de milhares de 'rockets' para Israel e a infiltração de cerca de 3.000 combatentes que massacraram mais de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestraram outras 240 em aldeias israelitas próximas da Faixa de Gaza.


Em retaliação, as Forças de Defesa de Israel dirigiram uma implacável ofensiva por ar, terra e mar àquele enclave palestiniano, fazendo mais de 15.000 mortos, deixando cerca de 6.000 pessoas sepultadas sob os escombros e 1,7 milhões de deslocados, que enfrentam uma grave crise humanitária, perante o colapso de hospitais e a ausência de abrigo, água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.


As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egito e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira após falta de entendimento para prorrogar o acordo.


Durante a pausa nos combates, 105 reféns do Hamas foram libertados na Faixa de Gaza, incluindo 81 israelitas e 24 estrangeiros, enquanto Israel entregou 240 prisioneiros palestinianos, todos mulheres e menores, e foi permitida a entrada de ajuda humanitária no território.



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Israel. Telavive e palestinianos acusam-se mutuamente de genocídio




Representantes israelitas e palestinianos trocaram hoje acusações mútuas de genocídio no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, em vésperas do 75.º aniversário da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio.



Israel. Telavive e palestinianos acusam-se mutuamente de genocídio


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"Os ataques do Hamas em 7 de outubro foram motivados por uma ideologia genocida", disse Yeela Cytrin, conselheira jurídica da missão israelita em Genebra, aos diplomatas reunidos na sede do organismo da ONU.


A diplomata palestiniana Dima Asfour referiu-se, por sua vez, a uma catástrofe resultante dos bombardeamentos massivos e da ofensiva terrestre do Exército israelita na Faixa de Gaza, que constituem "um caso clássico de genocídio".


A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, adotada em 09 de dezembro de 1948 pela Assembleia-Geral da ONU, foi o primeiro tratado dedicado aos direitos humanos na história das Nações Unidas, antes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Foi adotado no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, destacando o horror do Holocausto e a obrigação de se prevenir e punir atos genocidas.


"Setenta e cinco anos depois, os judeus ainda são alvo de ataques e ainda sentem a violência do antissemitismo e o ódio aos judeus", disse Yeela Cytrin, acrescentando: "O Hamas e os seus apoiantes encorajam a erradicação do povo judeu nas redes sociais há anos".


"Mesmo antes de os corpos das vítimas de 07 de outubro arrefecerem, o antissemitismo explodiu tanto 'offline' como 'online'", prosseguiu.


O representante do Irão disse, por seu turno, que Israel foi o autor de um "genocídio horrível" contra os palestinianos, enquanto representantes de outros países muçulmanos acusaram os líderes israelitas de "incitamento ao genocídio".


"Os sinais de alerta de genocídio devem levar-nos a agir", afirmou a diplomata palestiniana, numa referência à convenção adotada pela ONU há mais de sete décadas.


"Nas últimas oito semanas, depois de transmitir publicamente apelos genocidas, Israel começou a lançar toneladas de explosivos em Gaza com enorme poder destrutivo", declarou a representante.


Dima Asour lamentou ainda "uma vasta campanha de repressão digital, incluindo desinformação, censura, assédio 'online' e proibição" nas redes sociais, com o objetivo de silenciar as vozes palestinianas.


A representante apelou "às empresas tecnológicas e às redes sociais para que tomem medidas imediatas para proteger os seus utilizadores dos danos 'online' à luz do genocídio que está a ocorrer na Palestina".


A guerra em curso no Médio Oriente começou em 07 de outubro, após um ataque do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, que incluiu o lançamento de milhares de 'rockets' para Israel e a infiltração de cerca de 3.000 combatentes que mataram mais de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestraram outras 240 em aldeias israelitas próximas da Faixa de Gaza.


Em retaliação, as Forças de Defesa de Israel dirigiram uma implacável ofensiva por ar, terra e mar àquele enclave palestiniano, que enfrenta uma grave crise humanitária perante o colapso de hospitais e a ausência de abrigos, água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.


As autoridades da Faixa de Gaza, controladas pelo movimento islamita palestiniano Hamas desde 2007, aumentaram hoje o número de mortos na ofensiva israelita para quase 15.900, enquanto mais de 250 palestinianos morreram às mãos das forças de Telavive ou em ataques levados a cabo por colonos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 07 de outubro.


As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egito e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira passada após falta de entendimento para prorrogar o acordo.



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Exército israelita e Hezbollah trocam disparos na fronteira, diz Telavive




O Exército israelita e o grupo xiita libanês Hezbollah efetuaram hoje novas trocas de disparos junto à fronteira comum, numa escalada das hostilidades, na sequência da guerra em curso contra o Hamas na Faixa de Gaza.


Exército israelita e Hezbollah trocam disparos na fronteira, diz Telavive





Vários ataques foram identificados nas áreas de Mattat, Shtula, Har Dov, Misgav Am e Yiftah, no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano, e todos os projéteis caíram em áreas despovoadas, afirmou um porta-voz do Exército israelita, citado pelas agências internacionais.


"Em resposta, as Forças Armadas israelitas estão a atacar as fontes dos lançamentos em território libanês", acrescentou.


Segundo o Exército, aviões de caça e veículos aéreos não tripulados ('drones') atacaram um centro de comando e controlo, infraestruturas e instalações militares do Hezbollah.


O grupo xiita libanês, apoiado pelo Irão, reivindicou hoje dois ataques contra posições militares no norte de Israel e outros dois contra tropas israelitas, sendo que, pelo menos um deles foi efetuado com mísseis teleguiados.


De acordo com declarações emitidas pelo Hezbollah, estes ataques atingiram "diretamente" os seus alvos.


O Exército israelita registou, de seguida, disparos de morteiros, aos quais as suas tropas responderam com um ataque a "um armazém de armas do Hezbollah em território libanês", afirmou o porta-voz militar.


"Além disso, foram identificados vários lançamentos em direção a Tel Hai, Kiryat Shmona e a um posto militar na zona de Shtula. Em resposta, as forças armadas israelitas atingiram o local no Líbano de onde partiu o ataque", acrescentou.


No domingo, um caça da Força Aérea israelita intercetou com êxito um dispositivo hostil que se dirigia para o território israelita a partir do Líbano.


No início do dia, o Exército israelita identificou vários lançamentos de morteiros do Líbano contra postos militares na zona de Shtula, causando ferimentos ligeiros a três soldados, informou hoje o exército.


Desde outubro, após o ataque do Hamas contra território israelita, o Hezbollah e Israel têm-se envolvido em intensos ataques transfronteiriços, que fizeram dezenas de vítimas nas fileiras do movimento xiita e obrigaram mais de 55 mil pessoas a abandonarem as casas onde residem no Líbano.


A atual escalada entre Israel e as milícias libanesas é a mais grave desde 2006 e causou pelo menos 118 mortos: 10 em Israel - sete soldados e três civis - e pelo menos 108 no Líbano, incluindo 78 membros do Hezbollah, 12 membros de milícias palestinianas e 16 civis, incluindo três jornalistas e três crianças.


O Hezbollah, apoiado pelo regime de Teerão, é considerado um grupo terrorista por países como Israel e Estados Unidos.



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Hamas não queria que mulheres reféns falassem sobre cativeiro, dizem EUA




Um porta-voz da diplomacia norte-americana admitiu hoje que os esforços para prolongar a pausa nos combates em Gaza falharam em parte porque o Hamas não queria que as mulheres reféns revelassem o que tinham sofrido.


Hamas não queria que mulheres reféns falassem sobre cativeiro, dizem EUA





"Parece que uma das razões pelas quais não querem libertar as mulheres que mantêm reféns e que a pausa foi quebrada é que não querem que essas mulheres falem sobre o que lhes aconteceu enquanto estavam detidas", disse Matthew Miller.


Israel suspendeu a ofensiva em Gaza no âmbito de um acordo negociado sob a égide do Qatar e dos Estados Unidos para libertar os reféns raptados pelo Hamas durante o ataque de 07 de outubro.


As autoridades israelitas declararam na sexta-feira que retomavam a ofensiva militar porque o Hamas não tinha libertado todas as mulheres reféns.


O porta-voz do Departamento de Estado recusou-se a ser mais específico, alegando a natureza sensível da questão.


Mas disse que Washington não tem "nenhuma razão para duvidar" das informações sobre a violência sexual atribuída ao grupo islamita palestiniano.


"Há muito pouco que eu ache que o Hamas não seja capaz de fazer no que diz respeito ao tratamento de civis e, em particular, ao tratamento de mulheres", disse Miller, citado pela agência francesa AFP.


Num ataque sem precedentes, comandos do Hamas invadiram o sul de Israel em 07 de outubro e mataram 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas.


Os atacantes também raptaram 240 pessoas que levaram para a Faixa de Gaza, 137 das quais continuam a ser mantidas reféns, de acordo com o exército israelita.


Em represália, o exército israelita lançou bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, interrompidos durante uma semana de tréguas, que mataram quase 15.900 pessoas, segundo o Hamas.


A polícia israelita também disse estar a investigar possíveis violências sexuais cometidas em 07 de outubro, incluindo violações em grupo e a mutilação de cadáveres.


Os investigadores israelitas recolheram até agora "mais de 1.500 testemunhos chocantes e dolorosos", disse uma agente da polícia ao parlamento israelita na semana passada.


A agente referia-se a "raparigas despidas acima e abaixo da cintura" e a relatos de violação em grupo, da mutilação e do assassinato de uma jovem.


O Hamas rejeitou as acusações de violação e violência sexual, descrevendo-as como mentiras.




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Exército de Israel intensifica ataques contra Khan Younes, sul de Gaza


O Exército israelita efetuou hoje novos ataques contra a cidade sitiada de Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza, onde os habitantes tentam abrigar-se dos bombardeamentos e dos combates mais intensos.


Exército de Israel intensifica ataques contra Khan Younes, sul de Gaza






Os palestinianos de Gaza vivem num "horror total", declarou o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, temendo "atrocidades", dois meses após o início da guerra desencadeada pelo ataque do movimento palestiniano Hamas contra Israel, a 07 de outubro.



As ruas de Khan Younes, onde as tropas terrestres também estão envolvidas, estavam hoje praticamente vazias, enquanto mortos e feridos continuam a ser transportados para os hospitais, segundo os jornalistas da Agência France Presse (AFP) no local.



Centenas de milhares de civis encontram-se na cidade e arredores sendo que muitos são deslocados de outras zonas do enclave desde o início da guerra, enfrentando uma situação humanitária catastrófica e confinados a uma área cada vez mais perto da fronteira com o Egito.



Milhares de pessoas, a pé, em carroças ou com as bagagens empilhadas nos tejadilhos de automóveis, continuam a fugir para o sul e para a cidade vizinha de Rafah.



"Toda a cidade está a ser destruída e bombardeada. Muitas pessoas estão a chegar do norte em condições desastrosas, sem abrigo, à procura dos filhos", disse à AFP Hassan Al-Qadi, um residente de Khan Younes que acaba de chegar a Rafah



"Queremos compreender. Se nos querem matar, que nos cerquem num só lugar e nos eliminem todos juntos. Mas empurrar-nos de um sítio para outro não é justo. Não somos apenas números. Somos seres humanos", acrescentou.


Fadi Al-Ashi, residente na cidade de Gaza, norte do território, chegou a Rafah depois de uma longa caminhada.


"Ficámos em oito ou nove casas antes de chegarmos aqui", conta o mesmo homem, que se deslocou a pé até Rafah "porque não havia carros nem qualquer outro meio de transporte".


Empenhado numa ofensiva terrestre contra o Hamas no norte da Faixa de Gaza desde 27 de outubro, paralelamente à campanha de ataques, o exército israelita alargou as operações terrestres a todo o território e anunciou na terça-feira que tinha cercado Khan Younes


De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, 16.248 pessoas, 70% das quais mulheres, crianças e adolescentes, foram mortas na Faixa de Gaza pelos bombardeamentos israelitas desde 07 de outubro.


Em Israel, o ataque levado a cabo nesse dia por comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza fez 1.200 mortos, na maioria civis, segundo as autoridades.


"Tomámos muitos redutos do Hamas no norte da Faixa de Gaza e estamos agora a conduzir operações contra os redutos no sul", disse, terça-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Herzi Halevi.


"As nossas forças estão a encontrar armas em quase todos os edifícios e casas, e terroristas em muitas casas, e estão a confrontá-los", acrescentou


Fontes do Hamas e da Jihad Islâmica disseram à AFP que os seus combatentes estavam a entrar em confronto com as tropas israelitas, numa tentativa de impedir a entrada dos militares em Khan Younes e nas zonas a leste da cidade, bem como nos campos de refugiados situados nas proximidades.


De acordo com o governo do Hamas, os disparos de artilharia causaram "dezenas de mortos e feridos" na noite de terça-feira em várias aldeias a leste de Khan Younes.


Hoje, o Exército de Israel exigiu que o Comité Internacional da Cruz Vermelha tivesse acesso aos 138 reféns que se retidos em Gaza pelo Hamas.


"O Exército israelita fará tudo o que estiver ao seu alcance para resgatar os nossos reféns (...) Apelamos aos outros para que façam o mesmo", declarou o porta-voz militar, Daniel Hagari.


De acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Rafah é atualmente o único local do território - em estado de sítio total desde 09 de outubro por parte de Israel -, onde a ajuda humanitária continua a ser distribuída, embora em quantidades limitadas.


Em Khan Younes, a ajuda é praticamente inexistente e o acesso às zonas mais a norte está cortado desde o recomeço dos combate


Todos os dias, o Exército lança folhetos sobre Khan Younes, alertando para um bombardeamento iminente e ordenando aos habitantes que abandonem os bairros.


A ONU, que calculou que 28% da Faixa de Gaza está atualmente abrangida por estas ordens de retirada, considerou "impossível" criar zonas seguras para os civis.


"Nenhum sítio é seguro em Gaza. Nem os hospitais, nem os abrigos, nem os campos de refugiados. Ninguém está a salvo. Nem as crianças.

Nem os profissionais de saúde. Nem os trabalhadores humanitários. Este flagrante desrespeito pelos princípios básicos da humanidade tem de acabar", afirmou o coordenador da ajuda de emergência da ONU, Martin Griffiths.


Todos os dias, as mesmas cenas de caos repetem-se no hospital Nasser de Khan Younes, o maior do sul da Faixa de Gaza, bem como nos outros hospitais da cidade.



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Exército israelita ataca alvos em Khan Younis nas últimas horas


O exército israelita atacou nas últimas horas dezenas de alvos das milícias palestinianas na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que prossegue operações noutras zonas, como o campo de refugiados de Jabalia.


Exército israelita ataca alvos em Khan Younis nas últimas horas



"Nas suas operações em Khan Younis, as tropas mataram terroristas do Hamas e atacaram dezenas de alvos terroristas", disse um porta-voz militar, acrescentando que as forças "enfrentaram uma célula terrorista que emergiu de um túnel, matando dois terroristas em combate e destruindo" o acesso à rede subterrânea.


Durante as operações no campo de Jabalia, no norte de Gaza, "as tropas realizaram uma incursão dirigida a um complexo militar pertencente ao Batalhão Central" do Hamas, onde "vários terroristas foram mortos".



Além disso, "as forças localizaram uma rede de túneis subterrâneos que saem do complexo, bem como uma área de treino e uma instalação de armazenamento de armas", acrescentou.



Finalmente, nas últimas 24 horas, no âmbito das ações das tropas terrestres - que operam já em todo o enclave - "as forças navais israelitas atingiram instalações e infraestruturas militares do Hamas, utilizando munições e projéteis de precisão".



Após o recente cessar-fogo, Israel voltou a atacar em força o enclave e alargou a sua ofensiva ao sul, onde já se encontram centenas de milhares de deslocados internos do norte e da cidade de Gaza. Estas duas zonas estão quase totalmente ocupadas pelo exército, que iniciou a ofensiva terrestre a 27 de outubro.


Os deslocados internos em Gaza são atualmente quase 1,9 milhões de pessoas, cerca de 80% da população total, de 2,3 milhões. Muitas das pessoas foram deslocadas nos últimos dias para Rafah, a cidade mais a sul do enclave.


Desde as primeiras horas da manhã de hoje, os contínuos bombardeamentos israelitas em diferentes pontos da Faixa de Gaza provocaram também dezenas de mortos, incluindo crianças e mulheres, segundo a agência de notícias oficial palestiniana, Wafa.


Os ataques visaram "dezenas de casas, edifícios, apartamentos residenciais e propriedades públicas e privadas".


Os aviões israelitas bombardearam uma mesquita no bairro de al-Daraj, na cidade de Gaza, "causando pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos".


Os aviões israelitas bombardearam casas na Cidade Velha de Gaza, noutros bairros da Cidade de Gaza, noutras partes da Faixa de Gaza e na cidade central de Deir Balah. Esta ação "causou dezenas de mortos e feridos", indicou a Wafa.

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Mais de 300 mortos e 500 feridos em Gaza nas últimas horas


Os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram mais de 300 pessoas e feriram meio milhar nas últimas horas, enquanto prosseguem combates entre soldados e milicianos do Hamas, no 63.º dia de guerra, anunciou o Ministério local da Saúde.

Mais de 300 mortos e 500 feridos em Gaza nas últimas horas



"Nas últimas horas, 313 mortos e 558 feridos chegaram aos hospitais", enquanto "um grande número de vítimas continua debaixo dos escombros" ou deitado nas estradas, declarou esta tarde o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al Qudra.


O número de palestinianos mortos desde o início da guerra, a 07 de outubro, ascende a 17.487, 70% dos quais são mulheres e crianças, acrescentou o mesmo organismo controlado pelo Hamas, acrescentando que o número total de feridos é de 46.480.


Destes, cerca de 618 foram evacuados para o Egito para receberem cuidados médicos.


Só nas últimas 24 horas contabilizaram-se 313 mortos e 558 feridos, mas os dados, previsivelmente, irão continuar a subir, dado que continuam os ataques.


Ashraf Al Qudra advertiu que a situação humanitária em Gaza é desastrosa, o que é evidente nos hospitais, muitos dos quais estão fora de serviço ou quase inoperacionais devido à falta de combustível, e sobrecarregados pelo elevado número de doentes, feridos e deslocados, e pela propagação de doenças epidémicas.


"A situação sanitária no Sul é extremamente catastrófica, os hospitais perderam a sua capacidade nos serviços e nos cuidados intensivos", enquanto a ocupação das camas "atingiu os 262%", observou Al Qudra.


O responsável acrescentou que muitos centros de saúde "perderam estabilizadores ósseos, vários materiais cirúrgicos, medicamentos e tratamento de queimaduras" e que "os bancos de sangue perderam testes de vírus".


Além disso, o porta-voz do Ministério da Saúde denunciou que Israel "impede a chegada de ambulâncias para retirar os feridos e os mortos das zonas onde as suas forças militares estão presentes", fazendo com que "os feridos sangrem até à morte".


As autoridades do Hamas, bem como a ONU e outras organizações no terreno, acusaram as forças israelitas de bombardear zonas e instalações civis teoricamente protegidas pelo direito internacional, como hospitais e escolas. Desde o início da atual escalada, apenas 618 pessoas feridas ou doentes puderam sair da Faixa de Gaza através da passagem de Rafah, segundo o ministério da Saúde de Gaza.


Também hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a "civilização está à beira do colapso" em Gaza e que o sistema de Saúde naquele território está arrasado, apelando a um cessar-fogo "já".


Em declarações aos jornalistas, em Genebra, na Suíça, o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, afirmou que a "situação está a tornar-se mais terrível a cada dia que passa, literalmente para além da imaginação".




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Telavive dá como mortos 20 reféns do Hamas. "Assassinados em cativeiro"


Israel deu como mortos 20 dos sequestrados que continuam em Gaza desde o ataque de outubro do Hamas, enquanto mantém uma ofensiva militar naquele território palestiniano para tentar libertar os que continuam vivos.


Telavive dá como mortos 20 reféns do Hamas. Assassinados em cativeiro



"[O grupo islâmico Hamas] tem atualmente os corpos de 20 reféns (...), sabemos que foram assassinados em cativeiro", lamentou o porta-voz do Governo israelita, Eylon Levy.


A confirmação israelita de que entre os 132 reféns há 20 mortos acontece depois de hoje terem informado acerca da recuperação de três cadáveres de reféns: dois militares e um civil franco-israelita, durante a sua ofensiva.


Israel não se pronuncia sobre possíveis negociações para libertar os reféns, enquanto reitera que não irá parar os esforços para os libertar, mas sem evitar críticas dos familiares.


O executivo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu criticou, por seu lado, as organizações internacionais, que acusou de parecer tê-los esquecido.


Até agora foram libertados 110 sequestrados: 86 israelitas e 24 de outras nacionalidades, além de oito cadáveres.


O desenvolvimento da ofensiva contra o grupo islamista é o foco da visita a Israel do conselheiro norte-americano de Segurança Nacional, Jake Sullivan, e que hoje se reuniu com o Presidente israelita, Isaac Herzog, e o palestiniano, Mahmoud Abbas.




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Israel anuncia fim de operação perto de hospital, Hamas fala em massacre




O exército israelita anunciou hoje ter descoberto armas e detido cerca de 80 membros do Hamas na zona de um hospital no norte da Faixa de Gaza, operação durante a qual realizou um "massacre", segundo o movimento islâmico palestiniano.



Israel anuncia fim de operação perto de hospital, Hamas fala em massacre


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O porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas disse na quarta-feira que o exército disparou contra quartos de pacientes no hospital Kamal Adwan, na cidade de Gaza, e denunciou um "cerco" que durou vários dias, citando prisões de funcionários.


Hoje, o exército israelita indicou ter "concluído a sua operação" neste setor que "era utilizado pelo Hamas como centro de comando e controlo".



"Os soldados prenderam cerca de 80 terroristas", "destruíram infraestruturas terroristas e localizaram numerosas armas", segundo o exército de Israel, que especificou que o pessoal médico foi "interrogado".



"O pessoal admitiu que as armas estavam escondidas em incubadoras destinadas a bebés prematuros", segundo os militares.



O Hamas denunciou um "massacre horrível" no hospital, tendo o exército "destruído com escavadoras as tendas dos deslocados" que ali se refugiaram, causando "uma série de mortes".



Os "crimes" israelitas "visam intimidar o nosso povo e expulsá-lo das suas terras", acusou o movimento, que tomou o poder na Faixa de Gaza em 2007.



O Ministério da Saúde do Hamas relatou 18.800 mortes em ataques israelitas em Gaza desde o início da guerra com Israel, desencadeada pelo ataque sangrento dos comandos do Hamas em solo israelita em 07 de Outubro.



O ataque deixou cerca de 1.140 mortos, segundo autoridades israelitas.



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Israel lança novos ataques na Faixa de Gaza




Israel lançou hoje novos ataques na Faixa de Gaza, numa altura em que os líderes israelitas enfrentam uma pressão crescente para negociar e garantir a libertação dos reféns raptados pelo movimento islamita Hamas.


Israel lança novos ataques na Faixa de Gaza





Os familiares dos reféns intensificaram os apelos ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para que chegue a um acordo sobre a libertação dos prisioneiros, depois de o exército ter admitido ter matado "por engano" três reféns naquele território palestiniano.


Os três reféns mortos encontravam-se entre as cerca de 250 pessoas capturadas no ataque sem precedentes lançado pelo Hamas em solo israelita a 07 de outubro, que causou 1.140 mortos, de acordo com os últimos números fornecidos pelas autoridades israelitas.


Pelo menos 12 pessoas morreram hoje em ataques israelitas contra a cidade de Deir al-Balah, no centro de Gaza, anunciou o Ministério da Saúde do Hamas. Testemunhas relataram igualmente um bombardeamento israelita na cidade de Bani Suheila, no sul do país.


No total, 18.800 pessoas foram mortas desde o início da ofensiva de retaliação israelita em Gaza, de acordo com o grupo islamita, no poder no enclave desde 2007 e considerado uma organização terrorista pela UE, pelos EUA e por Israel.


Mais de 100 israelitas e estrangeiros capturados pelo Hamas foram libertados em troca de 240 prisioneiros palestinianos durante uma trégua de uma semana, no mês passado, mediada pelo Qatar.


O primeiro-ministro israelita afirmou, no sábado, que "a pressão militar é necessária tanto para o regresso dos reféns como para garantir a vitória sobre os inimigos".


Mas Benjamin Netanyahu também pareceu confirmar que o Qatar estava a fazer esforços diplomáticos para garantir a libertação de mais reféns:

"temos sérias críticas em relação ao Qatar, que, presumo, serão conhecidas a seu tempo, mas, de momento, estamos a tentar concluir a recuperação dos nossos reféns".


No mesmo dia, o Qatar confirmou "esforços diplomáticos em curso para renovar a pausa humanitária".


No entanto, numa mensagem publicada na rede social Telegram, o Hamas reiterou ser "contra qualquer negociação sobre a troca de prisioneiros até que a agressão contra o povo palestiniano cesse completamente".



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Exército diz ter encontrado 1.500 túneis do Hamas na ofensiva em Gaza




O Exército de Israel afirmou hoje ter encontrado durante a sua ofensiva terrestre à Faixa de Gaza cerca de 1.500 túneis utilizados pelo grupo islamita palestiniano Hamas.


Exército diz ter encontrado 1.500 túneis do Hamas na ofensiva em Gaza



Uma unidade de forças especiais do Exército israelita está encarregada de localizar e, em muitos casos, destruir estas passagens subterrâneas, segundo um comunicado militar.


Essa unidade, o comando de elite Shaldag da Força Aérea israelita, procura nos túneis postos de comando e instalações utilizadas pelo Hamas para combater, de acordo com o comunicado.


"A guerra subterrânea é uma estratégia de combate usada pelo Hamas", declarou o Exército israelita que repetidamente denuncia que os túneis se situam debaixo de "escolas, hospitais, mesquitas, instalações das Nações Unidas e instituições civis".


A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas, e cerca de 250 reféns.


Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território e que entretanto se estendeu também ao sul.


A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 74.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 19.600 mortos, na maioria civis, e mais de 52.500 feridos, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.


Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, mais de 280 palestinianos foram mortos desde 07 de outubro pelas forças israelitas e em ataques perpetrados por colonos.




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Israel lança ataques contra Hamas para obter controlo do norte de Gaza


Israel lançou vários ataques contra o movimento islamita palestiniano Hamas para obter o controlo total do norte de Gaza, onde começou a sua ofensiva militar há cerca de três meses, anunciou hoje o Exército israelita.



Israel lança ataques contra Hamas para obter controlo do norte de Gaza



Em comunicado, o Exército israelita disse que as suas tropas evitaram uma emboscada de supostos membros do Hamas em Issa, perto da cidade de Gaza, no norte do enclave palestiniano.


Segundo o comunicado, as tropas e os serviços de inteligência israelitas fizeram com que "dezenas de terroristas" se refugiassem num edifício usado pelo Hamas, onde foram abatidos por um avião de combate.



A nota adianta que francoatiradores abateram alegados membros do Hamas que iam atacar soldados israelitas.



À medida que o Exército Israelita avança a ofensiva terrestre em Gaza, milhares de habitantes fogem para Deir al-Balah, o refúgio mais próximo da zona dos ataques, indicou o representante em Gaza da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), Thomas White.


Numa outra operação em Gaza, a aviação israelita neutralizou uma "célula terrorista", enquanto no campo de refugiados Al-Shati, também no norte do enclave palestiniano, foram mortos "três terroristas", de acordo com o Exército de Israel.


O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque contra Israel, que respondeu com uma ofensiva militar. O conflito já fez milhares de mortos e de feridos e centenas de reféns.




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"Mais de meio milhão de pessoas estão a morrer à fome"


A Autoridade Palestiniana exigiu hoje que a ONU declare oficialmente que a Faixa de Gaza está em situação grave de fome e acusou Israel de usar o bloqueio de bens essenciais e a fome como política de genocídio.

Mais de meio milhão de pessoas estão a morrer à fome



O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano denunciou, através de um comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter), que a fome faz parte da política de Israel e pediu às Nações Unidas que declarem oficialmente que a Faixa de Gaza sofre uma situação de grave fome devido "à guerra genocida e ao bloqueio" imposto pelo Governo de Telavive.


Ao mesmo tempo, o ministério apelou para que as Nações Unidas responsabilizem Israel pela situação e ponham em marcha, o mais rapidamente possível, medidas para reverter o cenário.


"O Estado ocupante pretende exterminar o nosso povo, não só através de brutais bombardeamentos, destruições, assassinatos e execuções diretas, mas também através do extermínio pela fome", denunciou a Autoridade Palestiniana.


"Israel é um Estado de ocupação, bloqueio e 'apartheid', responsável por todas as formas de genocídio cometidas contra o nosso povo, incluindo a fome", reiterou.


A mesma fonte lembrou que existem vários relatos de organizações internacionais que têm feito eco desta situação, manifestando a sua preocupação com a grave escassez de recursos e alimentos na Faixa de Gaza desde o início dos bombardeamentos israelitas.


"Mais de meio milhão de pessoas estão a morrer à fome", sublinhou.


Na semana passada, a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) também acusou o Governo de Israel de "utilizar a fome de civis como método de guerra" na Faixa de Gaza ocupada, alertando que a prática constitui crime de guerra.


"As forças israelitas estão a bloquear deliberadamente o fornecimento de água, alimentos e combustível, impedindo deliberadamente a assistência humanitária, aparentemente arrasando zonas agrícolas e privando a população civil de objetos indispensáveis à sua sobrevivência", escreveu a organização, em comunicado.


Segundo a HRW, o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas informou, a 06 de dezembro, que nove em cada 10 agregados familiares do norte da Faixa de Gaza e dois em cada três agregados familiares do sul do território tinham passado pelo menos um dia e uma noite sem alimentos, referiu ainda a HRW.


A organização não-governamental lembrou ainda que, "antes das recentes hostilidades", já se estimava que 1,2 milhões dos 2,2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza se encontravam em situação de insegurança alimentar aguda e mais de 80% dependiam de ajuda humanitária.


Acusação semelhante foi feita pela Save the Children, segundo quem "afastar deliberadamente a população civil de comida, água e combustível e impedir propositadamente os mantimentos de chegarem às populações é usar a fome como arma de guerra".


A organização não-governamental citou vários casos de crianças e famílias que não têm acesso a água, abrigo e comida durante dias, defendendo que "a fome nunca deve ser usada como método de guerra".


Na sexta-feira, a União Europeia afirmou estar "profundamente chocada" com a situação de fome em Gaza, onde a iniciativa IPC [Classificação das Fases de Insegurança Alimentar], apoiada pela ONU, relatou que quase toda a população está em insegurança alimentar e um quarto enfrenta uma situação catastrófica.
Num comunicado conjunto, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, e o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, salientaram que esta é uma "situação sem precedentes", sublinhando que "nunca nenhuma análise do IPC registou tais níveis de insegurança alimentar em qualquer parte do mundo".


Segundo a iniciativa IPC, entre 24 de novembro de 07 de dezembro, mais de 90% da população da Faixa de Gaza (cerca de 2,08 milhões de pessoas) enfrentava níveis elevados de insegurança alimentar aguda, classificados na Fase 3 do IPC ou acima (crise ou pior).


Entre estes, mais de 40% da população (939.000 pessoas) encontrava-se em situação de emergência (IPC Fase 4) e mais de 15% (378.000 pessoas) em situação de catástrofe (IPC Fase 5).


As escalas do IPC são atualmente utilizadas em 30 países, alguns dos quais enfrentam as piores crises alimentares do mundo.




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Exército bombardeia posições do Hezbollah após novos ataques


As Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram hoje "infraestruturas terroristas" da milícia xiita Hezbollah no sul do Líbano, após "uma série de disparos" contra o norte do país, sem que tenham sido registadas vítimas até ao momento.



Exército bombardeia posições do Hezbollah após novos ataques



Os ataques israelitas a "posições da organização terrorista Hezbollah" surgem no contexto dos combates que se seguiram aos atentados de 07 de outubro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a Israel.


"Além disso, um tanque disparou contra um alvo para eliminar uma ameaça vinda do Líbano", disse a mesma fonte, antes de referir que tinham sido detetados anteriormente "lançamentos" em direção ao Monte Dov e Shumara e o disparo de um míssil terra-ar contra um avião "a operar na zona".


O Hezbollah, por seu lado, sublinhou em comunicado que "continua a atacar as posições do inimigo israelita", no que qualificou de "apoio ao povo e à resistência de Gaza, submetidos à brutal agressão sionista com a 'luz verde' dos Estados Unidos e a cumplicidade e o silêncio do Ocidente e de muitos regimes árabes".


"Neste contexto, os 'mujahedin' da Resistência Islâmica atacaram Zabdin com as armas apropriadas", afirmou o movimento xiita e pró-iraniano, citado pela estação de televisão libanesa Al Manar, ligada ao Hezbollah.


O exército israelita confirmou hoje entretanto a morte de um soldado que ficou gravemente ferido num ataque com foguetes perpetrado sexta-feira pelo Hezbollah contra um posto militar perto de Shtula.


Numa breve declaração publicada no portal do movimento na Internet, o Hezbollah declarou que o soldado israelita morto era Daniel Nachmani, de 21 anos, membro do 71.º Batalhão da 188.ª Brigada Blindada, e que "morreu devido a ferimentos sofridos durante uma atividade operacional no dia 22 de dezembro no norte do país".


O Hezbollah, grupo apoiado pelas autoridades iranianas, está envolvido em combates com o exército israelita, na sequência do ataque sem precedentes conduzido pelo grupo islamita palestiniano Hamas em território israelita em 07 de outubro, naquilo que descreve como operações de apoio a grupos armados palestinianos.


A situação suscita o receio de que o conflito se alastre ao vizinho Líbano e mesmo a toda a região.


Na semana passada, o primeiro-ministro interino do Líbano, Nayib Mikati, sublinhou a importância de "aplicar" as resoluções internacionais sobre a fronteira com Israel e apelou à "retirada" das forças israelitas dos "territórios ocupados" no contexto dos combates.



"Há uma solução e essa solução é aplicar as resoluções internacionais", afirmou.


Desde o início das hostilidades na região, mais de 168 pessoas foram mortas: 12 em Israel - oito soldados e quatro civis - e pelo menos 156 no Líbano, incluindo 121 membros do Hezbollah, 16 membros das milícias palestinianas, um soldado e 18 civis, incluindo três jornalistas e três crianças.


Israel enviou mais de 200.000 soldados para a sua fronteira norte, onde a violência também deslocou milhares de pessoas: cerca de 80 mil pessoas foram retiradas de comunidades no norte do país e mais de 70 mil fugiram do sul do Líbano.



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"Estamos a ser atacados a partir de sete teatros diferentes"


O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou hoje que Israel está a travar "uma guerra em várias frentes" a partir de "sete teatros diferentes" no conflito desencadeado após os ataques de 7 de outubro pelo movimento islamita Hamas.


Estamos a ser atacados a partir de sete teatros diferentes



"Estamos a ser atacados a partir de sete teatros diferentes", afirmou Gallant, membro do gabinete de guerra criado após os ataques do Hamas, especificando que se trata de Gaza, Líbano, Síria, Cisjordânia, Iraque, Iémen e Iraque.


Após o início do conflito, as milícias pró-iranianas no Iraque e na Síria realizaram ataques contra alvos norte-americanos em território israelita, tal como a milícia xiita libanesa Hezbollah e os rebeldes Huthis no Iémen, que também atacaram navios no Mar Vermelho.


O exército israelita "já respondeu e atuou em seis destas áreas", sublinhou Gallant citado pelo jornal The Times of Israel.


"Vou dizê-lo da forma mais clara possível: qualquer pessoa que atue contra nós é um alvo potencial, sem impunidade para ninguém", avisou, aludindo ao Hamas e respetivos aliados.


As declarações de Gallant surgem um dia depois da morte de um alto oficial da Guarda Revolucionária Iraniana num bombardeamento israelita em Damasco, pelo qual Teerão prometeu vingança, embora o ministro israelita não tenha comentado o assunto.


O ministro reiterou que a ofensiva contra a Faixa de Gaza será "uma guerra longa e dura".


"Tem custos elevados, mas a sua justificação é a mais elevada. Se os objetivos da guerra não forem atingidos, haverá uma situação em que (...) as pessoas não quererão viver num local onde não sabemos como as proteger", sublinhou.


"Precisamos de determinação, resistência, força e coesão nacional nestes objetivos. É uma batalha em que aquele que sobreviver é o mais forte a nível nacional, nos seus valores e na sua unidade. É uma batalha de determinação nacional e posso dizer que vamos derrotar o Hamas", acrescentou.


No mesmo sentido, as Forças de Defesa de Israel (FDI) indicaram hoje que, nas últimas 24 horas, o exército israelita lançou ataques contra "mais de 100 objetivos terroristas" do movimento de resistência islâmico, no quadro da guerra desencadeada após os ataques perpetrados pelo Hamas contra Israel a 07 de outubro.


Num comunicado, o exército israelita especificou que "dezenas de aviões de guerra atacaram mais de 100 posições terroristas do Hamas", incluindo túneis, infraestruturas e instalações militares utilizadas pela organização para atacar as forças armadas israelitas.


"Os soldados das FDI que operam no território da Faixa de Gaza, em cooperação com a força aérea e a marinha, continuam a atacar muitos alvos terroristas, células terroristas e instalações militares utilizadas por organizações terroristas", afirmou.


O exército israelita reivindicou ainda ter "eliminado" um grupo de "terroristas" que tentou colocar um engenho explosivo junto a um tanque em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, onde se encontra o maior campo de refugiados do enclave palestiniano.


O exército israelita reivindicou também ter abatido "mais de dez terroristas" num confronto em Khan Younis (sul), onde foi igualmente bombardeado um edifício onde se encontrava "um esquadrão de terroristas do Hamas" e onde "estavam armazenadas muitas armas".



Por último, sublinhou que os militares localizaram em Daraj Tupa, no norte da Faixa de Gaza, um "quartel-general militar" utilizado pela Jihad Islâmica, no qual foram encontradas "armas", "explosivos", "munições", "documentos dos serviços secretos" e "equipamento militar da organização".


O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza elevou hoje o número de mortos da ofensiva militar israelita para quase 21.000 mortos e 55.000 feridos, depois de 241 pessoas terem perdido a vida nas últimas 24 horas.


Desde o início das operações das FDI, 20.915 pessoas foram mortas e 54.918 ficaram feridas, segundo as informações fornecidas pelo ministério, controlado pelo Hamas, além dos mais de 280 mortos pelo exército israelita e pelos ataques dos colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.


As autoridades de Gaza alertaram para o aumento da pressão sobre o sistema médico da Faixa de Gaza, com especial incidência no hospital Nasser, na cidade de Khan Younis, pois temem que as forças israelitas repitam o cerco já imposto a outras clínicas no norte do enclave.


Tanto o governo de Gaza como a ONU denunciaram uma crise humanitária sem precedentes desde o início da ofensiva lançada por Israel em represália dos ataques do Hamas que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel, a 07 de outubro, em que o movimento islamita fez também cerca de 240 reféns.





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Exército israelita realiza ataques "contra 200 alvos" terroristas em 24h


O exército israelita afirmou hoje que realizou, nas últimas 24 horas, ataques contra "perto de 200 alvos terroristas" na Faixa de Gaza, no contexto da intensificação da sua ofensiva contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).



Exército israelita realiza ataques contra 200 alvos terroristas em 24h



Em comunicado, o exército refere que os militares "identificaram terroristas" no bairro Shejaia, na cidade de Gaza, onde foi bombardeado um edifício a partir do qual foi aberto fogo contra os soldados presentes nessa área.


"O ataque provocou explosões secundárias adicionais", lê-se no comunicado, referindo-se à possível presença de explosivos no local.



Também foi confirmado um ataque aéreo contra "dois terroristas" que se dirigiram numa viatura a um "armazém de armas", entretanto "destruído".



Por outro lado, o exército de Israel indicou que a Marinha "identificou e atacou" um grupo que se encontrava num edifício e que "representava uma ameaça às forças que manobravam na Faixa".



"As forças navais também atacaram alvos da organização terrorista Hamas em Gaza como parte da sua assistência às atividades da 14.ª Brigada na costa", concluiu.



O Exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano após os ataques iniciados a 07 de outubro pelo Hamas.




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Três mortos em bombardeamento israelita no sul do Líbano


Pelo menos três pessoas morreram num bombardeamento israelita contra uma casa no sul do Líbano, incluindo um combatente do grupo xiita Hezbollah e o irmão, que acabava de regressar da Austrália, informaram várias fontes.



Três mortos em bombardeamento israelita no sul do Líbano



Caças israelitas atacaram na terça-feira à noite a casa onde as vítimas estavam, na cidade de Bint Jbeil, matando o combatente, o irmão e a cunhada, e ferindo um quarto membro da mesma família, que não foi identificado, disse a Agência Nacional de Notícias (ANN).


"O mártir Ibrahim Bazzi chegou ao Líbano há poucos dias, vindo da Austrália, onde vive há anos, para acompanhar a sua esposa, Shorouk, para deixar o Líbano e se estabelecer na Austrália", explicou o órgão de informação estatal.



Equipas de quatro organizações diferentes participaram nos esforços de resgate ao lado das autoridades libanesas para recuperar os corpos das vítimas dos escombros, um trabalho que durou várias horas.


A ANN não especificou se todas as vítimas eram civis ou quem foi o alvo do ataque, mas o Hezbollah confirmou hoje em comunicado que o falecido identificado como Ali Ahmed Bazzi pertencia às suas fileiras e anunciou a sua morte como um "mártir a caminho de Jerusalém".


O grupo xiita refere-se assim às baixas sofridas no contexto dos ataques que tem travado com Israel desde outubro, num surto de violência que se intensificou ao longo do tempo e desencadeou receios de que o Líbano se torne numa segunda frente na guerra de Gaza.


Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde Pública, 110 pessoas morreram no lado libanês até 19 de dezembro e outras 492 ficaram feridas devido à violência na fronteira.


A noite passada foi a primeira ação contra o centro de Bint Jbeil desde o início das hostilidades, embora outras áreas próximas tenham sido repetidamente alvo de ataques israelitas nos últimos quase três meses.



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Ruínas e pó. Após ataque israelita, o que 'sobrou' de habitações em Rafah


Civis da Faixa de Gaza encontraram o prédio destruído e inspecionaram os estragos.


Ruínas e pó. Após ataque israelita, o que 'sobrou' de habitações em Rafah




Uma habitação desfeita, uma população a 'fazer contas' ao que sobrou. Este foi o resultado de mais um ataque na Faixa de Gaza, desta feita (novamente) em Rafah.


Em fotografias captadas pela Reuters esta sexta-feira, é possível ver crianças, mulheres e homens a 'inspecionarem' o que resta de habitações num prédio atingido pelo ataque israelita. Sobrou um prédio em ruínas, destruição e pó.



Recorde-se que Israel e o Hamas travam uma guerra que dura há mais de 80 dias, desde o ataque do movimento islamita palestiniano que causou cerca de 1.200 mortos, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada nos últimos dados oficiais israelitas.


Como represália, Israel prometeu destruir o Hamas, bombardeou a Faixa de Gaza e lançou uma ofensiva terrestre.


Desde o início das operações militares israelitas, foram mortas em Gaza 21.320 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.



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Guerra em Gaza vai continuar "durante todo" o ano de 2024


A guerra entre Israel e o movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, vai continuar "durante todo o ano" de 2024, afirmou domingo um porta-voz do exército israelita.


Guerra em Gaza vai continuar durante todo o ano de 2024



O exército "deve planear com antecedência, porque seremos chamados para tarefas e combates adicionais ao longo deste ano", disse Daniel Hagari à imprensa no domingo à noite.


O porta-voz do exército israelita disse que dezenas de milhares de reservistas israelitas serão necessários para continuar os combates, mas que alguns deles irão fazer uma pausa na guerra para se prepararem para "combates prolongados".


"Alguns reservistas regressam esta semana às suas famílias e aos seus empregos", disse Hagari, o que lhes permitirá "recuperar as forças para as atividades" do ano que começa hoje.


Além disso, o facto de alguns dos 300.000 reservistas regressarem ao trabalho durante algum tempo "aliviará consideravelmente a carga sobre a economia", que foi afetada pela guerra, afirmou.




O exército está a planear o destacamento das suas tropas nos próximos meses, acrescentou.


A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano a solo israelita a partir da Faixa de Gaza, em 07 de outubro.


Nesse dia, comandos do Hamas lançaram um ataque terrorista em solo israelita, durante o qual mataram 1.139 pessoas, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.


Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 129 das quais se encontram ainda em cativeiro pelo movimento, no poder no enclave palestiniano desde 2007.


Israel declarou guerra ao Hamas e tem bombardeado a Faixa de Gaza, conduzindo operações militares no território para "eliminar" o movimento, o que desencadeou uma crise humanitária no território.




Desde o início da operação terrestre em Gaza, a 27 de outubro, o exército israelita perdeu 172 soldados em território palestiniano, alguns dos quais em incidentes ditos de "fogo amigo", ou seja, das suas próprias forças armadas.
Hoje, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, anunciou que as operações militares israelitas no território causaram 21.978 mortos desde o início da guerra.
Este número inclui 156 pessoas mortas nas últimas 24 horas, segundo a mesma fonte, citada pela AFP, que também deu conta de 57.697 pessoas feridas desde 07 de outubro.
No sábado, o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas disse que pelo menos 165 palestinianos tinham sido mortos nas 24 horas anteriores, mais 250 feridos, pelos ataques israelitas em Gaza.


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