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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Apesar das farpas, Trump e Zelensky vão (mesmo) reunir-se na sexta-feira


O encontro com Trump surge após o presidente ucraniano se ter reunido com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, e com a vice-presidente, Kamala Harris.


Apesar das farpas, Trump e Zelensky vão (mesmo) reunir-se na sexta-feira






O republicano Donald Trump revelou, esta quinta-feira, que se irá encontrar amanhã, sexta-feira, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova Iorque.



"Como vocês sabem, Zelensky pediu para me ver. Encontrar-me-ei com ele amanhã de manhã, pelas 9h45 (14h45 em Lisboa), na Trump Tower, em Nova Iorque", indicou o candidato à presidência dos Estados Unidos aos jornalistas, citado pela imprensa norte-americana.



O encontro com Trump surge após o presidente ucraniano se ter reunido hoje com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, e com a vice-presidente, Kamala Harris, que é também rival de Trump na corrida à Casa Branca.



Na semana passada, Donald Trump já tinha adiantado que "provavelmente" se ia encontrar com o presidente ucraniano, durante a visita de Zelensky aos Estados Unidos para participar numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a guerra na Ucrânia.



No entanto, o encontro chegou a estar em risco após Zelensky ter afirmado, numa entrevista à revista New Yorker, que Trump "não sabe realmente como parar a guerra" na Ucrânia, apesar de já ter repetido em diversas ocasiões que conseguiria parar a invasão russa em "24 horas" se fosse presidente dos Estados Unidos.



Já na quarta-feira, durante um comício na Carolina do Norte, Trump acusou o presidente ucraniano de se recusar a "fazer um acordo" com a Rússia para colocar fim ao conflito no país e defendeu que, se a Ucrânia "tivesse desistido um pouco", a guerra teria sido evitada.



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China e Brasil alertam para ameaças sobre utilização de armas nucleares


China, Brasil e outros países do Sul alertaram hoje para os riscos das ameaças de um potencial uso de armas nucleares, numa declaração conjunta após uma reunião ministerial sobre a Ucrânia realizada à margem da Assembleia-Geral da ONU.


China e Brasil alertam para ameaças sobre utilização de armas nucleares






"Apelamos à abstenção do uso e da ameaça (de uso) de armas de destruição maciça, em particular armas nucleares, químicas e biológicas", defenderam os países signatários da declaração.


O apelo surge poucos dias depois do Presidente russo, Vladimir Putin, ter ameaçado recorrer a armas nucleares caso ocorra um "lançamento massivo" de ataques aéreos contra a Rússia.



Em declarações feitas na quarta-feira, Putin informou que as propostas para "clarificar" a doutrina de Moscovo sobre o uso de armas nucleares incluem considerar como agressor do país qualquer potência nuclear que apoie um ataque de um país terceiro.



"Foi proposto considerar a agressão contra a Rússia por um país não nuclear, mas com a participação ou apoio de um país nuclear, como um ataque conjunto contra a Federação Russa", afirmou na ocasião o chefe de Estado russo, numa clara referência à Ucrânia, que tem pedido autorização aos Estados Unidos e a outros países ocidentais para usar mísseis fornecidos por estes em ataques contra território russo.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Na declaração conjunta adotada hoje no final de uma reunião em que participaram os ministros dos Negócios Estrangeiros chinês e brasileiro, os 12 países signatários manifestam ainda a sua "profunda preocupação" relativamente a um risco de escalada na Ucrânia.



"As infraestruturas civis, incluindo as instalações nucleares pacíficas e outras instalações energéticas, não devem ser alvo de operações militares", acrescentam os signatários.



Na quarta-feira, na ONU, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de querer atacar as centrais nucleares ucranianas para provocar uma "catástrofe".



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.



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Rússia acusa Ocidente de dificultar ligações com enclave de Kaliningrado


O conselheiro presidencial russo Nikolai Patrushev acusou hoje os países ocidentais de "dificultarem ao máximo" as ligações entre o país e Kaliningrado para isolar este enclave russo situado nas margens do Báltico.


Rússia acusa Ocidente de dificultar ligações com enclave de Kaliningrado





"Para isolar esta região, para impedir o fluxo de transportes com o território da Rússia, os países ocidentais estão a dificultar ao máximo o trânsito de passageiros e de carga para Kaliningrado", criticou o antigo secretário do Conselho de Segurança russo.



Patrushev alegou ainda que cerca de 80% dos bens e mercadorias necessários ao enclave, localizado entre a Polónia e a Lituânia (ambos membros da NATO), não podem atualmente ser carregados por via terrestre, rodoviária ou ferroviária.



Assim, grande parte da carga é transportada por via marítima, acrescentou, detalhando o trabalho para encaminhar "cargas de gasóleo, cimento, brita e outras mercadorias para a frota de petroleiros, graneleiros e navios de carga geral".



Segundo a mesma fonte, atualmente a linha marítima que liga os portos de Baltiysk, em Kaliningrado, e Ust-Luga, na região de Leninegrado, é "a única artéria de transporte que permite o trânsito de cargas que contornam o território de países hostis".



Neste cenário, as autoridades russas decidiram construir dois 'ferries', que devem estar concluídos em 2028, e estão já a expandir as infraestruturas ferroviárias ligadas a ambos os portos.



"A primeira linha do terminal marítimo de passageiros e de carga em Pionersky (cidade portuária da região de Kaliningrado) entrou em funcionamento. Esta instalação tornar-se-á uma das maiores do noroeste da Rússia", afirmou Patrushev.



O novo terminal terá capacidade para receber até 225.000 passageiros e até 80.000 vagões de carga por ano, adiantou o responsável.



A Rússia tem sido alvo de sanções dos países ocidentais desde que invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.




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EUA pedem à China que não "alimente máquina de guerra russa" na Ucrânia


O secretário de Estado norte-americano voltou a acusar a China de apoiar a "máquina de guerra russa" na Ucrânia, numa altura em que as duas potências rivais tentam estabilizar uma relação tumultuosa.


EUA pedem à China que não alimente máquina de guerra russa na Ucrânia






Em conferência de imprensa, à margem da Assembleia-Geral da ONU, Antony Blinken falava depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, decorrido, na sexta-feira, na missão chinesa em Nova Iorque.


O responsável norte-americano disse ter manifestado ao homólogo chinês a "profunda preocupação sobre o apoio da China à indústria de defesa russa, que está a alimentar a máquina de guerra russa e a perpetuar a guerra que a China afirma querer acabar".



"A relação entre eles [China e Rússia] é um assunto que lhes diz respeito, mas na medida em que essa relação envolve fornecer à Rússia o que ela precisa para prosseguir esta guerra, isso é um problema para nós", salientou.



O chefe da diplomacia norte-americana referiu que as empresas chinesas fornecem 70% das máquinas-ferramentas russas e 90% dos seus produtos eletrónicos.



Já Wang Yi denunciou "a repressão" dos Estados Unidos contra o comércio, a tecnologia e a economia chinesas e pediu um "diálogo respeitoso" entre os dois países, "uma vez que os EUA afirmaram repetidamente que não têm intenção de entrar em confronto com a China", de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.



A reunião de sexta-feira aconteceu alguns dias depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter afirmado que a China estava a colocar a Ásia e os Estados Unidos "à prova" devido ao comportamento cada vez "mais agressivo", nomeadamente no mar do Sul da China e em relação a Taiwan.



Pequim considera a ilha como uma das suas províncias e denuncia o apoio de Washington a Taiwan, bem como a passagem de navios de guerra norte-americanos e, pela primeira vez esta semana, japoneses, pelo estreito de Taiwan.



Por outro lado, Wang Yi e Antony Blinken concordaram com "a importância" de o Presidente chinês, Xi Jinping, e Joe Biden poderem comunicar entre si, com o secretário de Estado norte-americano a afirmar esperar que tal aconteça nas "próximas semanas", sem confirmar uma data ou formato.



O último encontro foi em abril. Mas os dois líderes poderão reunir-se à margem das cimeiras no Brasil e no Peru.



Responsáveis chineses e norte-americanos estão a realizar cada vez mais reuniões para aliviar as tensões.



Apesar das divergências, incluindo as disputas comerciais sobre as sanções impostas pelos EUA à indústria eletrónica chinesa, Washington e Pequim estão a cooperar noutras áreas, como a luta contra as drogas sintéticas e as alterações climáticas, lembrou Blinken.




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Pelo menos nove mortos em dois ataques russos a centro médico na Ucrânia


Dois ataques russos consecutivos a um centro médico na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, mataram pelo menos nove pessoas na manhã deste sábado, segundo as autoridades.


Pelo menos nove mortos em dois ataques russos a centro médico na Ucrânia






O primeiro ataque matou uma pessoa. A Rússia atacou novamente enquanto pacientes e funcionários estavam a ser retirados, disse o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko.



Autoridades locais em Sumy disseram que drones Shahed foram usados no ataque.



Doze outras pessoas ficaram feridas, de acordo com a administração militar da cidade de Sumy.



Sumy fica a cerca de 32 quilómetros da região russa de Kursk, onde as tropas ucranianas estão estacionadas desde 06 de agosto, numa tentativa de desviar o foco militar do Kremlin da linha da frente na Ucrânia.



A força aérea ucraniana afirmou ter abatido 69 dos 73 drones russos lançados durante a noite, bem como dois dos quatro mísseis.



As autoridades municipais de Kiev afirmaram que cerca de 15 drones foram abatidos sobre a capital ucraniana e os seus arredores.


Em Kryvyi Rih, a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, as autoridades locais disseram hoje que o corpo de um homem foi encontrado sob os escombros de um edifício administrativo atingido por um míssil russo na sexta-feira, elevando para quatro o número de mortos desse ataque.


Na Rússia, o Ministério da Defesa afirmou hoje que as defesas aéreas abateram, durante a noite, quatro drones ucranianos sobre a região de Belgorod e um sobre a região de Kursk, ambas zonas fronteiriças com a Ucrânia.


Uma pessoa foi hoje morta num bombardeamento ucraniano na cidade fronteiriça russa de Shebekino, e outras duas ficaram feridas, segundo o governador regional de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.



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Rússia afirma ter repelido cinco novos ataques em Kursk


O Ministério da Defesa russo afirmou hoje que foram repetidos cinco novos ataques das forças ucranianas na região russa de Kursk, reclamando ter feito mais de 370 baixas num só dia.


Rússia afirma ter repelido cinco novos ataques em Kursk






De acordo com um relatório militar, a Ucrânia continua a tentar contornar as defesas russas em novos setores da frente de Kursk, mas tem sido repelida.



Só no último dia, as tropas ucranianas tentaram repetidamente entrar em território russo a partir de dois novos pontos na fronteira comum, acrescentaram os militares russos.



"A operação para a eliminação das formações das Forças Armadas ucranianas continua", disse a Defesa, referindo-se à contraofensiva lançada há algumas semanas para expulsar as tropas de Kiev de Kursk.


As baixas diárias ucranianas ascendem a 370 pessoas, enquanto desde o início da incursão terrestre, em 06 de agosto, Kiev perdeu mais de 18.100 homens em Kursk, segundo Moscovo.





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MNE russo adverte Europa contra qualquer "aventura suicida" com Kyiv


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, voltou hoje a avisar os Estados europeus para não confrontarem Moscovo, ao prosseguirem a sua "aventura suicida" ao lado da Ucrânia.


MNE russo adverte Europa contra qualquer aventura suicida com Kyiv






Falando na tribuna da Assembleia-Geral da ONU em vez do Presidente russo, Vladimir Putin, que há anos não se desloca a Nova Iorque, Lavrov advertiu também contra a eventual entrada da Ucrânia "para a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental)".



O Ocidente "espera derrotar a Rússia servindo-se do regime neonazi e ilegítimo de Kiev, mas está desde já a preparar a Europa para se lançar numa aventura suicida", ameaçou o chefe da diplomacia russa.



Como Putin faz regularmente, Lavrov falou da "ideia insana e perigosa de lutar até à vitória contra uma potência nuclear".



Na mesma tribuna, também o seu homólogo chinês, Wang Yi, se pronunciou contra a "expansão" do conflito na Ucrânia e apelou a todas as partes para evitarem "provocações".



Na sexta-feira, numa declaração conjunta, a China, o Brasil e mais uma dezena de países do Sul instaram "todas as partes a absterem-se de utilizar ou ameaçar utilizar armas de destruição maciça, em particular armas nucleares e químicas".



O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, a concluir um périplo pelos Estados Unidos, onde discursou na Assembleia-Geral e no Conselho de Segurança da ONU, reuniu-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, com a vice-presidente, Kamala Harris, e com os líderes do Congresso, manteve na sexta-feira um encontro com o ex-presidente e atual candidato presidencial republicano, Donald Trump, que mais uma vez se comprometeu a "resolver" a guerra na Ucrânia se for reeleito, a 05 de novembro.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se, havendo mesmo alguns países a autorizar Kyiv a utilizar armamento de longo alcance para atacar território russo.



Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.




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Dinamarca anuncia nova ajuda militar a Kyiv


A Dinamarca anunciou hoje que vai conceder à Ucrânia 1,3 mil milhões de coroas (174 milhões de euros) para ajudar o país a armar-se e a criar um complexo industrial de defesa dinamarquês-ucraniano.


Dinamarca anuncia nova ajuda militar a Kyiv






"Trata-se de entregar na frente armamento e equipamento produzidos na Ucrânia e financiados pela Dinamarca e por bens congelados russos", indicou o Ministério da Defesa dinamarquês num comunicado.



Além disso, "as guerras não são ganhas apenas no campo de batalha, mas também na indústria", sublinhou o ministro do Comércio e da Indústria, Morten Bødskov, citado noutro comunicado.



Com o novo polo industrial, pretende-se desenvolver novas parcerias de forma ainda mais direta.



A Dinamarca concluiu no final de fevereiro um acordo de segurança de dez anos com Kyiv, na sequência de acordos semelhantes assinados por Berlim, Londres e Paris.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se, havendo mesmo alguns países a autorizar Kiev a utilizar armamento de longo alcance para atacar território russo.



Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.




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Putin promete cumprir objetivos militares na Ucrânia


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que todos os objetivos estabelecidos vão ser alcançados na Ucrânia, em declarações que marcam o segundo ano da anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia.



Putin promete cumprir objetivos militares na Ucrânia





"A verdade está do nosso lado. Todos os objetivos estabelecidos vão ser alcançados", declarou Vladimir Putin num discurso gravado em vídeo em que felicitou o povo russo pelo "Dia da Reunificação".




Hoje, 30 de setembro a Rússia marca a data da anexação das regiões ucranianas de Lugansk, Donetsk, Zaporijia e Kherson.



A campanha russa contra a Ucrânia começou em 2014 com a invasão da península ucraniana da Crimeia e das regiões do leste do país.



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Rússia abate 125 drones em enorme ofensiva ucraniana




Apesar do foco, no que diz respeito a guerras, estar atualmente virado para a escalada do conflito no Médio Oriente, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua a fazer várias baixas. Recentemente a Rússia abateu mais de 125 drones ucranianos.




Rússia abate mais de 125 drones ucranianos


125 drones abatidos durante a noite em sete regiões



Já é considerada uma das maiores ofensivas ucranianas. No entanto, a Rússia conseguiu travar o ataque de mais de 125 drones ucranianos.


Segundo as autoridades russas, o ataque levado a cabo pela Rússia provocou um incêndio florestal e destruiu um prédio em território russo.


O governador da região ocidental de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, num relato dos ataques de drones e bombardeamentos nas últimas 24 horas, disse que um homem morreu na cidade fronteiriça de Shebekino, enquanto oito civis ficaram feridos na região mais ampla.



De acordo com o Ministério da Defesa russo, foram abatidos 125 drones durante a noite em sete regiões. Só na região de Volgogrado foram abatidos, pelas defesas aéreas russas, 67 drones ucranianos.



Rússia abate mais de 125 drones ucranianos



Segundo a força aérea ucraniana, durante a noite foram lançados 22 drones russos sobre o país, tendo 15 sido abatidos nas regiões de Sumy, Vinnytsia, Mykolaiv e Odessa, e outros cinco destruídos com recurso a defesas eletrónicas.



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Exército da Rússia anuncia conquista de cidade no leste da Ucrânia


O exército da Rússia anunciou a captura da cidade de Nelepovka, localizada na região de Donetsk, no leste da Ucrânia e próxima da estratégica cidade de Toretsk.


Exército da Rússia anuncia conquista de cidade no leste da Ucrânia






"Unidades do grupo 'Centro' libertaram a povoação de Nelepovka, na República Popular de Donetsk", disse o Ministério da Defesa russo, num comunicado divulgado na plataforma de mensagens Telegram na segunda-feira.



As tropas russas conseguiram também provocar baixas e destruir equipamento de pelo menos 11 brigadas ucranianas nas cidades de Kleban-Byk, Selidovo, Dzerzhinsk, Nikolaevka, Lysovka, Tsukurino, Sukhaya Balka, Druzhba e Shevchenko, acrescentou o ministério.



O exército da Rússia encontra-se às portas de Toretsk, um importante centro logístico cuja captura facilitaria o aumento da pressão contra a cidade de Chasiv Yar, palco de combates durante vários meses devido à sua importância estratégica.



Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que ordena o recrutamento de cerca de 133 mil pessoas para o serviço militar, entre outubro e dezembro, para reforçar a preparação militar da população em plena guerra.



"De 01 de outubro a 31 de dezembro de 2024, 133 mil cidadãos da Federação Russa com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, que não estejam na reserva e estejam sujeitos ao serviço militar, serão convocados para o serviço militar", refere o documento assinado pelo líder russo.



O vice-chefe da Direção Principal de Organização e Mobilização do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Vladimir Tsimlyanski, esclareceu que os recrutas não serão enviados para a área da "operação militar especial", um eufemismo pelo qual Moscovo se refere à invasão da Ucrânia.



O período de treino militar na Rússia é de 12 meses.



Durante a campanha de recrutamento da primavera passada, cerca de 150 mil russos foram convocados para o serviço militar obrigatório, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.



Horas antes, Putin disse que todos os objetivos estabelecidos vão ser alcançados na Ucrânia, em declarações que marcaram o segundo ano da anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia.



"A verdade está do nosso lado. Todos os objetivos estabelecidos vão ser alcançados", declarou o Presidente, num discurso gravado em vídeo em que felicitou o povo russo pelo "Dia da Reunificação".



A Rússia assinalou na segunda-feira a anexação unilateral (e considerada ilegal pela Ucrânia e a maioria da comunidade internacional) de Lugansk, Donetsk, Zaporijia e Kherson, regiões ucranianas que Moscovo apenas controla de forma parcial.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste do país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



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Ucrânia: Pelo menos seis mortos em provável ataque russo a mercado


Pelo menos seis pessoas morreram e três ficaram feridas hoje num aparente ataque de artilharia russa a um mercado da cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, indicaram as autoridades.


Ucrânia: Pelo menos seis mortos em provável ataque russo a mercado






O ataque ocorreu durante a manhã do Dia dos Defensores, um feriado nacional em homenagem às Forças Armadas da Ucrânia, aos veteranos e às vítimas da guerra, em que os cidadãos de todo o país observavam um minuto de silêncio pelos seus militares e civis mortos no conflito em curso desde a invasão da Rússia, em fevereiro de 2022.



O governador regional, Oleksandr Prokudin, precisou que o ataque se deu enquanto os compradores se deslocavam entre as bancas do mercado do centro da cidade e divulgou um vídeo mostrando os cadáveres desfocados de pessoas em trajes civis por terra, junto a uma banca de legumes.



A Procuradoria-Geral da Ucrânia afirmou que o ataque foi "muito provavelmente" levado a cabo pela artilharia russa e que os projéteis caíram perto de uma paragem de transportes públicos.



O Coordenador Humanitário das Nações Unidas para a Ucrânia, Matthias Schmale, condenou veementemente o ataque desta manhã ao mercado de rua em Kherson, insistindo na necessidade de "proteger os civis no meio da guerra".



"Desde o início da invasão em grande escala pelas forças russas, em 2022, milhares de pessoas que faziam a sua vida quotidiana em mercados, escolas e hospitais nunca mais regressaram a casa devido ao impacto da guerra", sublinhou, num comunicado, reiterando: "Os ataques a civis e a infraestruturas civis são estritamente proibidos pelo direito internacional humanitário e devem cessar".



A cidade de Kherson não tem sido recentemente um ponto central na guerra, que já vai avançada no seu terceiro ano, tendo as batalhas mais ferozes tido lugar na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde o Exército russo está a fazer grandes esforços para conquistar terreno antes do inverno.



A cidade de Vuhledar, no topo da colina de Donetsk, um importante bastião ucraniano nos últimos dois anos e parte de uma cintura de guarnições estratégicas, parece estar prestes a cair nas mãos dos russos.



Os combates pelo controlo de Vuhledar avançaram quase até ao centro da cidade, tornando quase impossível a distribuição de ajuda humanitária, disse hoje o governador regional de Donetsk, Vadym Filashkin, na televisão nacional.



Ainda restam 107 pessoas na cidade, mas todas as crianças foram já retiradas, acrescentou.



As forças ucranianas ripostaram com uma incursão na região fronteiriça russa de Kursk, mas o Governo está à espera de saber com que apoio militar e financeiro ocidental pode contar para prosseguir a ofensiva.



A região de Kherson foi uma das quatro, juntamente com Donetsk, Lugansk e Zaporijia, que Moscovo anexou ilegalmente em setembro de 2022 e que ocupa parcialmente.



O presidente russo, Vladimir Putin, quer que a Ucrânia se retire completamente dessas regiões, mas a Ucrânia recusa-se a fazê-lo.




Kherson caiu nas mãos dos russos após a invasão total de Moscovo, a 24 de fevereiro de 2022. Nove meses depois, uma contraofensiva ucraniana reconquistou as zonas ocidentais da região de Kherson, incluindo a capital regional com o mesmo nome.



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Ucrânia acusa Rússia de "matar a tiro 16 ucranianos que se renderam"


Trata-se do "maior caso registado de execução de prisioneiros de guerra ucranianos na linha da frente".




Ucrânia acusa Rússia de matar a tiro 16 ucranianos que se renderam






As autoridades da Ucrânia lançaram, na terça-feira, uma investigação sobre o que dizem ser "um crime hediondo cometido pela Rússia contra prisioneiros de guerra ucranianos", cometido em Pokvrosk, na região de Donetsk. De acordo com o procurador-geral do país, Andriy Kostin, as "forças de ocupação terão morto a tiro 16 ucranianos que se renderam".





"Acabámos de receber informações sobre um novo crime hediondo cometido pela Rússia contra prisioneiros de guerra ucranianos. No sector de Pokrovsk, as forças de ocupação terão morto a tiro dezasseis ucranianos que se renderam. Foi iniciada uma investigação sobre esta flagrante violação das leis e costumes de guerra", revelou Kostin na rede social X.



Segundo o responsável, "este é o maior caso registado de execução de prisioneiros de guerra ucranianos na linha da frente e mais uma indicação de que a morte e a tortura de prisioneiros de guerra não são incidentes isolados". "Trata-se de uma política deliberada dos dirigentes militares e políticos russos", acusou.



Just received information about a new heinous crime committed by Russia against Ukrainian prisoners of war. In the Pokrovsk sector, the occupying forces allegedly shot dead sixteen surrendering Ukrainians. An investigation has been initiated into this flagrant violation of the… pic.twitter.com/Qc324KbLjH
— Andriy Kostin (@AndriyKostinUa) October 1, 2024



Kostin garantiu que a justiça ucraniana vai "identificar e responsabilizar os autores destes crimes", incluindo os "soldados que praticam estes atos" e os que "emitem as ordens criminosas e dão forma à doutrina russa de violência e intimidação".



Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, com o objetivo, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, de "desnazificar" o país.



Desde então, a ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Comboio-Hospital na Ucrânia utilizado para transportar os soldados para os hospitais


 

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Exército de criminosos – Putin perdoa condenados que aceitam ir para a sua guerra na Ucrânia


 

kok@s

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Rússia testa alerta em caso de ataque ucraniano com mísseis ocidentais


A Rússia realizou hoje o primeiro teste do sistema nacional de alerta público em antecipação de uma possível autorização ocidental para a Ucrânia utilizar mísseis de longo alcance contra alvos em território russo.


Rússia testa alerta em caso de ataque ucraniano com mísseis ocidentais






"O teste em grande escala dos sistemas de alerta público regionais e municipais foi realizado em todas as regiões federais da Rússia", afirmou o Ministério das Situações de Emergência nas redes sociais.



Durante o teste, "foram ativadas sirenes e altifalantes, e foram transmitidas mensagens em canais de rádio e televisão", acrescentou, segundo a agência espanhola EFE



Os serviços de emergência transmitiram o alerta com a mensagem "Atenção a todos! Estamos a realizar um teste do sistema de alerta público" na sua aplicação móvel "MChS Rossii".



O ministério apelou à população para manter a calma quando as sirenes fossem ativadas e para ligar o rádio ou a televisão, se possível.



"Este conjunto de ações permite testar eficazmente a funcionalidade dos meios de alerta e avaliar a prontidão do pessoal em serviço autorizado a ativar os sistemas para avisar a população", disse.



O ministério divulgou um vídeo de um centro de comando no momento em que o teste começou, seguido de planos de várias cidades russas em que se podem ouvir sirenes e alertas de voz.



A Ucrânia tem pedido repetidamente ao Ocidente autorização para utilizar mísseis de longo alcance de fabrico ocidental contra alvos em território russo, um pedido ao qual ainda não obteve uma resposta positiva.



Numa ameaça ao Ocidente sobre a questão, o Presidente russo, Vladimir Putin, aprovou uma nova doutrina que permite respostas nucleares a ataques convencionais contra os territórios da Rússia e da Bielorrússia.



A Rússia desencadeou a guerra em curso ao invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022.



Desconhece-se o número de vítimas civis e militares do conflito.



Kyiv tem contado com apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais para fazer face à invasão do país.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.




nm
 

kok@s

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Rússia. Novas leis param processos judiciais se acusados se alistarem


O Presidente russo, Vladimir Putin, promulgou hoje duas leis que permitem suspender ações judiciais caso os acusados se alistem voluntariamente no exército ou sejam mobilizados como reservistas.


Rússia. Novas leis param processos judiciais se acusados se alistarem






A primeira lei, aprovada há uma semana pelo parlamento (Duma), permite que os arguidos cujos processos se encontram num tribunal de primeira instância assinem contratos com as Forças Armadas.



No entanto, de acordo com o documento publicado no portal de informação jurídica do Estado, a condição é que o serviço militar coincida com o período de mobilização ou decorra em tempo de guerra.



Uma segunda regra interrompe o processo penal e anula as medidas cautelares decretadas durante o cumprimento do dever militar do arguido.



Para ficarem totalmente livres das acusações judiciais, os acusados devem receber condecorações, cessar o serviço por razões de idade ou de saúde, ou no final do período de mobilização e da lei marcial, uma opção que anteriormente só beneficiava os que tinham condenações definitivas.



A nova lei surge depois do enquadramento aprovado em março, que perdoava as sentenças dos que tinham cumprido penas e assinado contratos com o exército, mas não se aplicava aos que ainda aguardavam sentença.



De acordo com a imprensa independente, o Ministério da Defesa planeia recrutar cerca de 20.000 homens em prisão preventiva nos próximos meses, tendo em conta a grave escassez de soldados na frente ucraniana.



Estes homens representarão quase 40% do número total de acusados - cerca de 60.000 - que aguardam julgamento nas prisões russas, disse uma fonte da defesa ao portal de investigação Top Stories.



No primeiro ano da guerra na Ucrânia, o Grupo Wagner recrutou cerca de 50.000 condenados, a maioria dos quais morreu, desapareceu, desertou ou foi presa, de acordo com organizações de defesa dos direitos humanos.



Os que regressaram foram perdoados, segundo o falecido fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que calculou o número em cerca de 5.000.



Na altura, os peritos da ONU alertaram para o facto de o recrutamento de condenados, que também teria lugar nas prisões dos territórios ocupados pelas tropas russas na Ucrânia, poder constituir um crime de guerra.



Putin está relutante em convocar uma nova mobilização de reservistas, após as críticas aquando do anúncio em setembro de 2022 e que levou ao êxodo de centenas de milhares de russos para o estrangeiro.



A assinatura de contratos por parte dos voluntários tinha caído drasticamente no primeiro semestre do ano, mas subiu em flecha após a invasão ucraniana da região de Kursk.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.




nm
 

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Moscovo reclama abate de 113 'drones' ucranianos sobre a Rússia


O sistema de defesa antiaéreo da Rússia abateu um total de 113 'drones' ucranianos sobre o território de quatro regiões, durante a madrugada, indicou o Ministério da Defesa russo.


Moscovo reclama abate de 113 'drones' ucranianos sobre a Rússia





De acordo com o relatório militar, todos os 'drones' foram abatidos perto da fronteira ucraniana nas regiões de Belgorod (73), Voronezh (25), Kursk (14) e Bryansk (01).



O ataque de aparelhos não tripulados durante a noite foi o segundo ataque de grande escala lançado pela Ucrânia em menos de uma semana.



No domingo, o comando militar russo informou ter abatido 125 'drones' ucranianos em sete regiões da Rússia.



De acordo com a nova doutrina nuclear russa, apresentada na semana passada pelo Presidente russo Vladimir Putin, Moscovo pode responder com armas nucleares no caso de um ataque com armas convencionais, incluindo 'drones'.




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Kyiv abre na Polónia centro de recrutamento para ucranianos fora do país


As autoridades ucranianas abriram na Polónia o primeiro gabinete de recrutamento da "Legião Ucraniana", destinado a atrair ucranianos fora do país para se juntarem ao Exército, adiantou hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia.



Kyiv abre na Polónia centro de recrutamento para ucranianos fora do país






O gabinete está localizado nas instalações do consulado ucraniano em Lublin, no leste da Polónia.



Uma comissão médica militar "com todo o equipamento necessário para realizar exames e emitir certificados de aptidão para o serviço" trabalha no centro, explicou Ivan Gavryliuk, vice-ministro da Defesa ucraniano, citado num comunicado.




"Após o registo, a formação dos voluntários decorrerá no campo de treino" na Polónia, acrescentou.



Segundo ele, a Ucrânia fornece fardas e apoio logístico, enquanto os parceiros polacos fornecem armas e outros equipamentos.



O projeto "Legião Ucraniana" foi anunciado por Kyiv em julho.



Exausto pelas pesadas perdas após mais de dois anos e meio de invasão russa, o Exército ucraniano procura recrutar entre as centenas de milhares de homens ucranianos que vivem na Europa, especialmente na Polónia e na Alemanha, alguns dos quais fugiram ilegalmente do país precisamente por medo de serem mobilizados.



Em julho, Kiev estimou o número de ucranianos em idade de combater na Polónia em 300 mil.



O processo de recrutamento para a Legião é realizado através do seu 'site' ou através dos consulados e embaixadas.



Durante os primeiros dias de abertura do centro de recrutamento de Lublin, foram recebidos 138 pedidos de entrevista através da Internet e outros 58 através dos escritórios consulares, referiu a Defesa ucraniana, sem especificar a data de abertura do centro.



Questionado pelo portal de notícias 'online' WP.pl sobre a "Legião Ucraniana", o ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, indicou na quarta-feira que "a Polónia está preparada para treinar soldados ucranianos", mas que segundo as suas informações "o número de pessoas que se teriam apresentado do lado ucraniano era demasiado reduzido" para iniciar a formação de uma unidade.



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Rússia condena enfermeira que denunciou guerra nas redes sociais


Uma enfermeira de 59 anos foi condenada hoje, na Rússia, a passar oito anos numa colónia penal por ter denunciado nas redes sociais a ofensiva na Ucrânia.


Rússia condena enfermeira que denunciou guerra nas redes sociais






As autoridades russas interditaram todos os críticos desta operação militar, punindo milhares de pessoas com penas de prisão ou multas por difamação.


Um tribunal de Moscovo considerou Olga Menchikh culpada de difundir "falsidades" sobre o exército russo, ao abrigo de uma lei aprovada pouco depois de o Kremlin ter enviado tropas para a Ucrânia e usada para silenciar a dissidência.



Esta instância considerou que a enfermeira difundiu mensagens "motivadas por ódio político".



Olga Menchikh denunciou um ataque fatal efetuado em 2022 sobre a cidade ucraniana de Vinnytsia e o massacre de civis nos arredores de Kiev, em Boutcha.



Declarou-se não culpada e disse perante o tribunal que sentiu pena dos soldados russos feridos que chegavam ao centro médico e cirúrgico nacional de Pirogov, na capital russa, onde estava como enfermeira anestesista.



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