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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Ataque russo contra zona residencial de Sumy faz 13 feridos


Uma zona residencial da cidade ucraniana de Sumy (nordeste) foi alvo no domingo de ataques de mísseis russos, que fizeram pelo menos 13 feridos num centro de reabilitação infantil e num orfanato, segundo as autoridades locais.


Ataque russo contra zona residencial de Sumy faz 13 feridos





A Administração Militar Regional de Sumy, citada pela agência Euromaidan, confirmou o ataque noturno contra o edifício situado numa área residencial da cidade próxima da fronteira com a Rússia, condenando "mais um crime contra a população civil pelos terroristas russos".




A emissora pública Suspilne informou inicialmente que pelo menos duas crianças ficaram feridas, mas mais tarde a câmara municipal elevou o número de feridos para 13, com quatro hospitalizadas.



A cidade foi atingida por outros ataques durante a noite e ao longo do dia, tendo como alvo infraestruturas civis, tal como na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia e também próxima da fronteira.



As autoridades de Kharkiv relataram 29 feridos, entre eles dois paramédicos, devido a um ataque de mísseis balísticos russos que teve como alvo três locais, incluindo um complexo desportivo e um centro comercial.



Vários dos feridos estão em estado crítico, segundo as autoridades locais.



De acordo com Oleh Syniehubov, chefe da Administração Militar de Kharkiv, não houve vítimas mortais, mas entre os 29 feridos estavam dois adultos e duas crianças em estado crítico.




Na sexta-feira, um ataque russo contra um edifício residencial em Kharkiv matou pelo menos seis pessoas e feriu 97, incluindo 22 crianças, segundo as autoridades locais.



Cerca de uma centena de edifícios em cinco locais da cidade de um milhão de habitantes foram atingidos por bombas de aviões russos, de acordo com a mesma fonte.



O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disse no sábado na rede social X que o número de mortos no bombardeamento russo a Kharkiv explica o pedido da Ucrânia para o "levantamento das restrições à utilização de armas ocidentais em autodefesa".




Alguns países europeus, incluindo a Dinamarca e os Países Baixos, autorizaram a Ucrânia a utilizar as suas armas contra o território russo, desde que o faça em conformidade com o direito internacional.



Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, os aliados que fornecem esses mísseis à Ucrânia, negam até agora autorização para os atacar, temendo uma reação russa e uma "escalada".



nm
 

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Vladimir Putin ameaça "bandidos ucranianos" que atacam Kursk


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje os soldados ucranianos que estão a atacar a região russa de Kursk desde o início de agosto, acrescentando que a ofensiva ucraniana não vai travar o avanço russo na Ucrânia.


Vladimir Putin ameaça bandidos ucranianos que atacam Kursk






"Temos de tratar desses bandidos que entraram no território da Rússia, na região de Kursk, e que estão a tentar desestabilizar a situação nos territórios fronteiriços como um todo", disse Putin durante uma reunião com estudantes.



Essas observações contrastam com o discurso habitual dos responsáveis russos que, até ao momento, tentavam minimizar a ofensiva das forças ucranianas na região de Kursk, lançada a 06 de agosto.



Putin, no entanto, sublinhou que a Ucrânia "não alcançou a principal tarefa [a que] se propôs: travar a ofensiva [russa] no Donbass", no leste ucraniano.



O exército ucraniano apanhou as forças russas desprevenidas na região de Kursk, tomando rapidamente centenas de quilómetros quadrados e dezenas de localidades, antes de ser travado.




As autoridades ucranianas alegaram que essa operação visava, entre outras coisas, forçar a Rússia a redistribuir as suas tropas no leste da Ucrânia para a região de Kursk.



Essa aposta parece perdida, tendo o exército russo, pelo contrário, acelerado o seu avanço no leste, conquistando novas aldeias quase diariamente. Hoje, os soldados russos estão a menos de dez quilómetros da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico para os ucranianos.




Segundo Putin, agora as tropas russas avançam vários quilómetros quadrados a cada ataque e não algumas centenas de metros como anteriormente.



"Há muito tempo que não experimentávamos tal ritmo de ofensiva no Donbass", disse.




A ofensiva ucraniana na região de Kursk fez pelo menos 31 mortos civis e mais de 140 feridos, e mais de 130 mil pessoas fugiram dos combates, segundo as autoridades russas.




Putin admitiu hoje que os habitantes de Kursk e de outras regiões fronteiriças da Ucrânia, regularmente bombardeadas, "estão a passar por severas provações".




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Pelo menos dois civis morreram em ataque russo contra Zaporijia


Pelo menos dois civis, uma mulher de 38 anos e uma criança de 8, morreram num ataque russo contra Zaporijia na noite de segunda-feira, disse hoje o chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov.



Pelo menos dois civis morreram em ataque russo contra Zaporijia





Uma rapariga de 12 anos está nos cuidados intensivos após ter sofrido ferimentos graves e outro homem de 43 anos também ficou ferido no mesmo ataque, disse Fedorov.



Além deste ataque letal contra Zaporijia, hoje de madrugada as forças russas dispararam três mísseis balísticos Iskander-M e KN-23 [este último de fabrico norte-coreano], um míssil teleguiado Kh-59/69 e 35 'drones kamikaze' Shahed sobre o território ucraniano.



As defesas aéreas ucranianas conseguiram abater 27 desses 'drones', segundo um comunicado publicado hoje pela força aérea ucraniana. As defesas aéreas ucranianas foram ativadas durante o ataque russo nas regiões de Kiev e Chernihiv (norte), Kharkiv e Sumi (nordeste), Poltava (centro) e Odessa, Mykolaiv e Kherson (sul).



Zaporijia possuía cerca de 750 mil habitantes antes da guerra e é uma das cidades ucranianas mais atingidas pelos bombardeamentos russos desde o início da agressão militar em grande escala contra a Ucrânia.




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Ucrânia. Pelo menos 41 mortos e 180 feridos em ataque russo a Poltava


Informação é avançada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Ucrânia. Pelo menos 41 mortos e 180 feridos em ataque russo a Poltava






Pelo menos 41 pessoas morreram e outras 181 ficaram feridas na sequência de um ataque russo à cidade ucraniana de Poltova, esta terça-feira.



As fatalidades terão sido registadas, segundo denunciou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na senda de um ataque a um instituto de ensino militar e um hospital.



Citado pela Reuters, o líder ucraniano afirma que este é um dos ataques mais mortíferos desde que a guerra começou.




Em vídeo, Zelensky afirmou que as forças russas atacaram com dois mísseis balísticos um edifício do Instituto Militar de Comunicações. Segundo mesmo, há ainda pessoas retidas de baixo dos destroços.




Uma investigação completa e rápida sobre as circunstâncias do ataque já foi pedida.





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Rússia ataca 13 regiões ucranianas com 44 'drones'


As forças russas lançaram um total de 44 'drones' hoje de madrugada contra 13 das 24 regiões ucranianas, dos quais as defesas aéreas ucranianas conseguiram abater dois, segundo a força aérea da Ucrânia.


Rússia ataca 13 regiões ucranianas com 44 'drones'






A mesma fonte indicou que os 'drones' foram lançados a partir da região russa de Kursk, do território de Primorsko-Akhtarsk e da península ocupada da Crimeia. A Ucrânia não reportou nenhuma morte ou grandes danos materiais no ataque.



Durante o ataque, no qual a Rússia disparou também um míssil aéreo guiado Kh-59 e um míssil Kh-31P, foram ativadas defesas aéreas ucranianas sobre o território das regiões de Kiev e Chernihiv (norte), Kirovograd, Dnipropetrovsk e Poltava (centro), Kharkiv e Sumi (nordeste), Mikolayiv e Kherson (sul), Zaporizhzhia (sudeste), Donetsk (leste) e Lviv e Vinitsia (oeste).



Entretanto, a brigada ucraniana Azov anunciou hoje ter recuperado o controlo parcial da cidade de Niu-York aos russos durante um contra-ataque bem-sucedido nesta localidade na região de Donetsk (leste), um raro avanço ucraniano nesta área durante meses.



A brigada Azov anunciou na rede social Telegram que conseguiu "recuperar o controlo de parte de Niu-York e desbloquear" soldados ucranianos "cercados por forças inimigas".



Nos últimos 10 dias, a Rússia lançou ataques maciços com 'drones' em território ucraniano quase diariamente.



Por vezes, a chuva de 'drones' foi acompanhada por um grande número de mísseis.




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Zelensky diz que Rússia lança 4.000 bombas por mês sobre a Ucrânia


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje no Fórum de Cernobbio (norte da Itália) que a Rússia lança cerca de 4.000 bombas por mês contra o território ucraniano e também ataca "com mísseis balísticos" produzidos pelo Irão.




Zelensky diz que Rússia lança 4.000 bombas por mês sobre a Ucrânia






"A situação é muito grave, muito grave, 4.000 bombas por mês atingem o território ucraniano a partir da Rússia", declarou Zelensky neste fórum onde líderes mundiais se reúnem para discutir questões políticas e económicas globais, incluindo a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.



A presença de Zelensky neste fórum anual em Itália - que conta com a presença de líderes como o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán - segue-se à sua visita à base aérea alemã de Ramstein, onde pediu aos seus aliados autorização para atacar com armas ocidentais de longo alcance alvos militares em território russo.



Esse pedido foi novamente rejeitado pelo secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, representante do país que é o principal fornecedor de armas à Ucrânia.



Kyiv considera a medida essencial para fazer pender a balança da guerra contra a Rússia a seu favor, e Zelensky insistiu neste ponto na sua conferência em Itália.



"Queremos utilizar armas de longo alcance contra as bases militares russas", "não estamos a tentar atacar civis" e "nunca atacámos infraestruturas civis", afirmou.



A Ucrânia tem de continuar a afirmar-se no seu esforço militar contra a Rússia "para ser mais forte" perante uma eventual mesa de negociações com as autoridades russas.



Zelensky afirmou que irá apresentar o seu próprio plano de paz aos seus parceiros ocidentais, de forma a forçar o Presidente russo, Vladimir Putin, a negociar.



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Guarda Revolucionária iraniana nega envio de mísseis para a Rússia


Um alto comandante da Guarda Revolucionária iraniana negou hoje que o Irão esteja a fornecer mísseis balísticos à Rússia para serem usados na guerra na Ucrânia, alegação que a União Europeia (UE) está a analisar.


Guarda Revolucionária iraniana nega envio de mísseis para a Rússia





"Nenhum míssil foi enviado para a Rússia e qualquer alegação nesse sentido é uma guerra psicológica", disse o vice-comandante do quartel-general de Khatam al-Anbiya, general Fazlollah Nozari, em declarações veiculadas pela agência de notícias ILNA.




"A posição da República Islâmica do Irão sobre a guerra na Ucrânia, que tem sido repetidamente anunciada, é que não apoia nenhuma das partes envolvidas", acrescentou o oficial militar de Khatam al-Anbiya, o quartel-general unificado das Forças Armadas iranianas.



A poderosa Guarda Revolucionária é responsável pela supervisão do programa de mísseis balísticos do Irão.



Meios de comunicação social norte-americanos, como o The Wall Street Journal, noticiaram recentemente o envio de mísseis balísticos de curto alcance para a Rússia, citando funcionários norte-americanos e europeus.



O Governo iraniano negou repetidamente o fornecimento de armas a Moscovo, sendo exemplo disso as declarações de hoje.



"Rejeitamos veementemente as alegações sobre o papel do Irão na exportação de armas para uma das partes na guerra na Ucrânia e consideramos que estas alegações e afirmações são o resultado da agenda política daqueles que as fazem", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, numa conferência de imprensa.



Apesar dos repetidos desmentidos, a UE está atualmente a analisar "informações credíveis" fornecidas pelos Estados-membros sobre a entrega de mísseis balísticos à Rússia pelo Irão para serem utilizados na guerra na Ucrânia.



"Estamos cientes de informações credíveis fornecidas por aliados sobre a entrega de mísseis balísticos iranianos à Rússia", disse o porta-voz da diplomacia da UE, Peter Stano, à agência espanhola EFE.



Nos últimos anos, o Irão e a Rússia reforçaram as relações bilaterais em vários domínios, como o político, o militar e o económico, numa altura em que os dois países enfrentam as sanções económicas dos Estados Unidos.



No passado, os Estados Unidos e a União Europeia acusaram Teerão de fornecer 'drones' a Moscovo, algo que o Irão também tem vindo a negar repetidamente, apesar das provas apresentadas pela Ucrânia.



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Exército russo reivindica captura de nova aldeia no leste ucraniano


O exército russo reivindicou hoje a tomada de uma nova aldeia na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, perto da cidade estratégica de Pokrovsk, em direção à qual as suas tropas têm avançado rapidamente nas últimas semanas.



Exército russo reivindica captura de nova aldeia no leste ucraniano





Num comunicado, o Ministério da Defesa russo afirmou que os seus soldados capturaram a aldeia de Memryk, a cerca de 20 quilómetros de Pokrovsk e a menos de cinco da cidade de Selydové.



Também hoje, o exército ucraniano indicou ter repelido 93 ataques russos nas últimas 24 horas em Pokrovsk, Toretsk e Kurajove, na região de Donetsk.



Segundo um comunicado do Estado-Maior ucraniano, Pokrovsk continua a ser a zona mais problemática da frente de combate, onde as forças russas estão a concentrar a sua maior atividade.



O Centro de Estratégias de Defesa de Kiev, uma instituição ucraniana que informa diariamente sobre os avanços na guerra, indicou que a Rússia está a tentar cercar o contingente ucraniano que permanece a leste do rio Vovcha, no eixo de Pokrovsk.



"Apesar das declarações do comandante-chefe das forças armadas da Ucrânia sobre estarem a deter os avanços inimigos na direção de Pokrovsk, não se observa qualquer pausa real", referiu o último relatório do Centro, que atribui a redução do ritmo do avanço russo em algumas zonas às tentativas russas de expulsar as forças ucranianas das margens do rio Vovcha.



No domingo, o exército russo já tinha declarado que tinha tomado o controlo de outra cidade da região, Novogrodivka.



Pokrovsk, um importante centro logístico para o exército ucraniano, é alvo, há várias semanas, de tropas russas com números e armas superiores.



A Ucrânia, que está a passar por dificuldades no Leste, lançou um grande ataque na região russa de Kursk a 06 de agosto, capturando várias centenas de quilómetros quadrados, segundo Kiev.



Kiev esperava forçar Moscovo a reposicionar as suas tropas na região de Donetsk e, assim, abrandar o seu avanço, mas, por enquanto, os soldados russos continuam a avançar.




Na semana passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, reiterou que a conquista do Donbass, a bacia industrial ucraniana que inclui a região de Donetsk, era a sua "prioridade número um".




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Rússia anuncia uma morte em ataque ucraniano na região de Moscovo


A Rússia anunciou hoje a morte de uma pessoa na sequência de um ataque de drones ucranianos na região da capital, Moscovo, e disse ter abatido 144 daqueles aparelhos esta madrugada.


Rússia anuncia uma morte em ataque ucraniano na região de Moscovo






"Uma mulher de 46 anos morreu" depois de um drone ter embatido num prédio de apartamentos em Ramenskoye, nos arredores a sudeste da capital, anunciou o governador da região de Moscovo, na plataforma de mensagens Telegram.


Andrei Vorobiov sublinhou que a morte de uma criança de 9 anos, que tinha anunciado anteriormente, "não foi confirmada", e indicou que "três pessoas ficaram feridas" e transferidas para um hospital.



Também no Telegram, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que as defesas aéreas abateram esta madrugada um total de 144 veículos aéreos não tripulados ucranianos, incluindo 20 sobre a região de Moscovo.



Devido a este ataque, foram afetados voos em vários dos aeroportos que servem a capital russa. O tráfego aéreo no Aeroporto Internacional de Kazan, a oeste de Moscovo, também sofreu perturbações, avançou a agência de notícias estatal russa Ria Novosti.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



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Roménia recupera fragmentos de 'drone' russo junto à fronteira


A Roménia recuperou fragmentos de um 'drone' russo no leste do país, na fronteira com a Ucrânia, após os ataques das forças russas nas últimas horas contra infraestruturas civis ucranianas, adiantou hoje o Ministério da Defesa romeno.



Roménia recupera fragmentos de 'drone' russo junto à fronteira






As autoridades romenas realizaram no domingo uma busca por possíveis fragmentos de 'drones' [veículo aéreo não tripulado] caídos e encontraram restos de um dispositivo de fabrico russo na cidade de Periprava, no condado de Tulcea.



Num comunicado detalhado, o Ministério da Defesa da Roménia acrescentou que estão a ser realizados trabalhos de busca nas proximidades de Caraorman para outro possível impacto.




Ambas as áreas, segundo o ministério, "estão localizadas em zonas pantanosas, fora das cidades, sem qualquer elemento de infraestrutura afetado".




A Defesa romena tinha adiantado, no domingo, que destacou duas aeronaves F-16 da Força Aérea por volta das 02h25 (00h25 em Lisboa), depois de radares de vigilância terem detetado um 'drone' que entrou ilegalmente em território romeno em direção à Ucrânia.



O Ministério da Defesa romeno condenou estas ações e exigiu que as autoridades russas cessassem a sua "escalada imprudente", da qual já informou os seus aliados e a NATO, com quem está em "estreita coordenação".




Em julho, a Defesa romena já tinha revelado a localização de restos de drones 'Shahed' no distrito de Tulcea lançados pelas Forças Armadas russas contra várias províncias ucranianas no centro e sul da Ucrânia, como Odessa, na fronteira com a Roménia.




A Roménia é um Estado-membro não só da União Europeia, mas também da NATO, onde existe um artigo que permite a possibilidade de defender um parceiro contra ataques à sua soberania ou integridade territorial.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Defesas aéreas ucranianas abatem 38 drones lançados pela Rússia


As defesas aéreas ucranianas abateram 38 dos 46 drones kamikaze Shahed lançados pela Rússia contra o território ucraniano hoje de madrugada, segundo a Força Aérea da Ucrânia.


Defesas aéreas ucranianas abatem 38 drones lançados pela Rússia





Nas últimas horas, a Rússia lançou também um míssil Iskander-M e outro míssil Kh-31P contra a Ucrânia que não puderam ser intercetados pelas defesas ucranianas, segundo o relatório da Força Aérea.



As defesas aéreas foram ativadas durante o ataque nas regiões ucranianas de Kiev e Chernihiv (norte), Kirovograd, Cherkasy, Dnipropetrovsk e Poltava (centro), Sumi e Kharkiv (nordeste), Mikolayiv, Odessa e Kherson (sul) e Zaporijia (sudeste).



Este novo ataque noturno russo com Shaheds coincide com um dos maiores ataques ucranianos contra a Rússia, no qual as defesas aéreas russas terão abatido 144 drones ucranianos ao amanhecer sobre o território de Moscovo e outras regiões do país, segundo de acordo com relatórios do Ministério da Defesa da Federação Russa.



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“Dragon drones”: a mais recente arma da Ucrânia contra a Rússia




Numa guerra que se prolonga há mais de dois anos, o mundo tem conhecido métodos modernos para ataque e defesa, tirando partido da que existe atualmente. Os "dragon drones", ou "drones dragão", são a mais recente arma da Ucrânia contra a Rússia.




Drone a ser segurado por um soldado



No sentido de se defender de uma invasão começada há mais de dois anos, a Ucrânia está a acrescentar armas incendiárias ao seu arsenal, incluindo drones que cospem fogo. Embora pouco conhecidos, estes dispositivos que lembram dragões podem "aterrorizar" as unidades russas, segundo os analistas citados pelo Al Jazeera.




Recentemente, o Ministério da Defesa ucraniano publicou vídeos na rede social X que mostram um drone a fazer chover o que parecia ser fogo sobre posições florestais que se presume estarem a esconder unidades russas. Contudo, tratava-se de metal derretido.



Na mesma publicação, o ministério refere que o "dragon drone" segue "em direção a Kharkiv", a segunda maior cidade da Ucrânia, que tem sido alvo de repetidos bombardeamentos russos.



De acordo com os analistas, esta arma é uma introdução inovadora de uma arma antiga na estratégia de um exército ucraniano, que tem demonstrado a sua crescente proficiência na utilização de pequenos drones.


O que são "dragon drones"?




Os "dragon drones" transportam uma substância chamada termite. A mistura é feita de pó metálico - mais frequentemente alumínio - e óxido de ferro em pó ou ferrugem.



A termite não é explosiva, mas gera calor a temperaturas tão extremas - mais de 2200 graus Celsius - que queima e danifica quase todos os materiais - roupa, árvores e folhagem, até veículos militares. Pode inclusivamente queimar debaixo de água.



Utilizada em seres humanos, a termite pode ser fatal ou causar queimaduras graves e danos nos ossos. Além disso, pode provocar problemas respiratórios, bem como traumas psicológicos, nos sobreviventes.



Combinada com drones de alta precisão, capazes de contornar as defesas tradicionais, a arma torna-se "altamente eficaz" e "perigosa", segundo a organização de defesa anti-guerra Action on Armed Violence (AOAV), com sede no Reino Unido.



Estes "dragon drones" tendem a voar baixo, uma vez que a termite é mais eficaz quando está em contacto próximo com o alvo.



Além de causarem danos significativos por si só, as armas estão também provavelmente a ajudar as unidades ucranianas em missões de reconhecimento: os analistas dizem que, com a cobertura de folhagem queimada, é provável que as ações de bombardeamento seguintes sejam mais precisas.



Embora estejam a ser usadas pela Ucrânia, as unidades russas também terão utilizado a substância. Foi possivelmente utilizada em março de 2023 em alvos civis na cidade de Vuhledar, no leste da Ucrânia, de acordo com a AOAV.



Acredita-se que alguns dos drones tenham sido desenvolvidos pela ucraniana Steel Hornets. As ofertas de termite da startup incluem uma arma ligeira que pode, segundo alega a empresa privada de sistemas de armas não tripuladas, queimar metal de 4 mm em menos de 10 segundos.




As Forças Armadas dos Estados Unidos também produzem granadas de termite, mas embora estes sejam os principais fornecedores de armas à Ucrânia, não é claro se fornecem armas que utilizam termite.

A substância usada nos "dragon drones" é legal?



Os efeitos destrutivos da termite são semelhantes aos de outras substâncias incendiárias, concebidas para causar danos por via de queimaduras ou lesões respiratórias.



Apesar de não ser ilegal utilizar armas como os "dragon drones" em alvos militares na guerra, é contra o direito internacional utilizar armas incendiárias em civis. Mais do que isso, é ilegal usá-las em alvos militares dentro de áreas povoadas ou em áreas florestais - a menos que se acredite que a cobertura esconda objetos militares.



Em geral, a utilização destas substâncias é desaconselhada, porque os incêndios que resultam são difíceis de conter e podem afetar civis, ao mesmo tempo que causam enormes danos ambientais, segundo o Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos de Desarmamento.



Para já, as unidades da Ucrânia utilizaram a termite em alvos militares, de acordo com a AOAV.



Apesar de questionável, a utilização de termite não é recente. Considerada uma inovação, na altura, durante a Segunda Guerra Mundial, tanto a Alemanha como os Aliados utilizaram bombas aéreas de termite para destruir os veículos militares uns dos outros.



Na perspetiva de Emil Kastehelmi, especialista em história militar finlandês, "esta é uma nova reviravolta relativamente ao medo dos drones":



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Sanções ocidentais ao Irão incluem empresas de 'drones' e mísseis


As novas sanções ao Irão anunciadas hoje pelos Estados Unidos e vários aliados europeus incluem medidas contra seis empresas iranianas de 'drones' e mísseis balísticos, que são fornecedoras da Rússia, bem como dez dos seus gestores e funcionários.



Sanções ocidentais ao Irão incluem empresas de 'drones' e mísseis





Segundo um comunicado do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, a companhia aérea iraniana Iran Air está igualmente entre os alvos das sanções a Teerão, que resultaram da revelação do fornecimento de mísseis a Moscovo para a sua campanha militar na Ucrânia.



"Os parceiros internacionais estão a anunciar medidas que não permitirão que a Iran Air opere no seu território no futuro", indica o comunicado.



Os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido condenaram hoje o fornecimento de mísseis balísticos iranianos à Rússia e anunciaram novas medidas contra Teerão.



"Esta é uma nova escalada no apoio do Irão à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, através da qual os mísseis iranianos atingirão o território europeu e aumentarão ainda mais a dor dos ucranianos", declararam os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Reino Unido e França num comunicado conjunto, após Washington ter também anunciado medidas contra Teerão.



O Departamento do Tesouro identificou ainda quatro navios que permitem ao Irão entregar componentes e sistemas de armas à Rússia.



"No final de 2023, o Irão e a Rússia assinaram um contrato para o fornecimento de centenas de mísseis. Durante o verão de 2024, os soldados russos foram treinados (...) por pessoal iraniano, e, no início de setembro de 2024, a Rússia recebeu a primeira entrega destes [mísseis balísticos] do Irão", detalhou.




O Departamento de Estado norte-americano, por seu lado, "designa simultaneamente três entidades, incluindo a Iran Air, e identifica cinco navios como (...) envolvidos no transporte de armas iranianas para a Rússia", foi ainda indicado.



"Hoje, os Estados Unidos e os nossos aliados estão a tomar medidas concertadas em resposta à abordagem irresponsável do Irão de enviar mísseis balísticos para a Rússia para serem utilizados na sua guerra contra a Ucrânia", afirmou o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo.




"O Irão optou por intensificar o seu envolvimento na guerra liderada pela Rússia e os Estados Unidos, com os nossos parceiros, vão manter-se ao lado da Ucrânia", acrescentou.



Em comunicado conjunto, os chefes de diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, Reino Unido, David Lamy, e da França, Stéphane Séjourné, afirmaram que "esta é uma escalada tanto do lado iraniano como do lado russo e constitui uma ameaça direta contra a segurança europeia".



"Pedimos ao Irão que cesse imediatamente o seu apoio à Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia e que pare o desenvolvimento e a transferência de mísseis balísticos", disseram ainda os três ministros dos Negócios Estrangeiros.



O sistema de mísseis balísticos iraniano, que tem um alcance máximo de 120 quilómetros, permitirá à Rússia aumentar o seu raio de ação nos combates contra as forças ucranianas.



Lamy, que hoje se avistou em Londres com o homólogo norte-americano, Antony Blinken, anunciou uma visita dos dois governantes a Kiev, com o objetivo de manifestarem apoio à Ucrânia.



O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem por seu lado um encontro agendado para sexta-feira com o Presidente norte-americano, Joe Biden, em Washington.



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Governo ucraniano acusa a Rússia de aumentar ataques contra civis


Os governos da Rússia e da Ucrânia acusaram-se mutuamente perante o Conselho de Segurança da ONU de atacar civis nos respetivos territórios, em referência aos últimos ataques mortais russos e à ofensiva na região russa de Kursk.


Governo ucraniano acusa a Rússia de aumentar ataques contra civis






"É bastante óbvio que a matança de civis e os ataques a infraestruturas críticas são elementos-chave da estratégia militar russa. Esta brutalidade deliberada destina-se, entre outras coisas, a intimidar, não só a Ucrânia, mas também, na maior parte, os nossos parceiros, para evitar decisões que permitiriam à Ucrânia atacar o território russo a longa distância", disse hoje o representante da Ucrânia na ONU.



Sergiy Kyslytsya disse que a "lógica gangster" do Presidente russo, Vladimir Putin, é "espancar a vítima com tal brutalidade que os transeuntes nem sequer tentam protegê-la".



O representante manifestou preocupação tanto com a utilização de armas norte-coreanas como com os recentes relatórios sobre o envio de mísseis balísticos do Irão para a Rússia.



"Putin já derramou tanto sangue que as tentativas da Rússia de intimidar o mundo com 'linhas vermelhas' simplesmente não funcionam. É claro que a população civil da Ucrânia estará muito melhor protegida se movermos a mira dos nossos mísseis acima das nossas cabeças para o seu lançamento e locais de armazenamento", insistiu o diplomata ucraniano.



Por fim, afirmou que a Ucrânia "quer realmente acabar" com o conflito ao mesmo tempo que tenta "salvar o seu povo e o seu Estado", enquanto a Rússia "não quer a paz e está obcecada pelas conquistas territoriais".



Por sua vez, o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasili Nebenzia, afirmou que "bandidos ucranianos" desencadearam "terror genuíno contra a população civil" na sua invasão de Kursk.



"Vieram recentemente à luz terríveis provas de que os nazis ucranianos balearam três crianças com idades entre os 10 e os 12 anos na aldeia de Malaya Loknya. Os meios de comunicação social divulgaram imagens do massacre (...) contra idosos nesta zona residencial", disse.



Em referência aos ataques russos contra a população civil, Nebenzia afirmou tratar-se de "falhas da defesa aérea ucraniana" e não de "ataques seletivos russos", após o que criticou o silêncio sobre os alegados crimes de guerra ucranianos.



Da mesma forma, explicou que os últimos ataques russos tiveram como alvo uma "instituição de ensino militar em Poltava onde foram treinados especialistas em radar e guerra eletrónica" e um "hotel em Krivoy Rog onde residiam oficiais dos serviços de inteligência ucranianos", além de campos de aviação, arsenais de armas e munições ou fábricas de drones, entre outras infraestruturas relacionadas com a indústria militar.




Acusou ainda os países ocidentais de estarem envolvidos no conflito, numa referência ao alegado "desaparecimento repentino de militares norte-americanos, britânicos, franceses, polacos e suecos de alto escalão" devido aos últimos bombardeamentos russos.



"Vemos cada vez mais cidadãos de países ocidentais entre os que morrem na Ucrânia, o que apenas confirma que o Ocidente está no conflito ucraniano e está agora a fazer esforços incríveis para garantir que Zelensky possa permanecer à tona pelo menos por algum tempo", acrescentou.




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