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Ativista russo de 68 anos compara Putin a Hitler em Moscovo
Os protestos na Rússia são raros devido ao regime político do país.
Um homem de 68 anos esteve a protestar contra Vladimir Putin junto à ponte Bolshoy Moskvoretsky, em Moscovo. O ativista russo empenha um cartaz onde comparava Putin a Adolf Hitler.
Num vídeo partilhado pelo NEXTA, é possível ver o homem 'pendurado' na ponte, a segurar o cartaz que diz "Putin.
Hitler. Para". Depois, atira o cartaz para a água e salta também fazendo-se passar por um "cadáver".
Os serviços médicos foram chamados e o ativista foi tirado da água. No entanto, o seu estado de saúde é desconhecido.
Note-se que este tipo de protestos na Rússia são raros, tendo em conta o regime político vivido no país.
Moscovo ameaça Kyiv caso não seja respeitada trégua de três dias
A Presidência da Rússia ameaçou hoje a Ucrânia com uma "resposta adequada" se Kyiv não cumprir a trégua de três dias no 80.º aniversário da derrota da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.
As datas impostas por Moscovo correspondem aos dias 08, 09 e 10 de maio e assinalam, desde a era soviética, o fim do conflito mundial que se prolongou entre 1939 e 1945.
Dmitri Peskov disse hoje em conferência de imprensa que caso Kyiv não venha a cumprir o período de tréguas, a Rússia vai acionar uma "resposta adequada" que não foi especificada.
Peskov reiterou que a proposta de cessar-fogo permanece atual e que as instruções sobre a trégua foram transmitidas às tropas russas em território ucraniano.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014, anexando a Península da Crimeia, e depois lançou uma invasão de grande escala em fevereiro de 2022.
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na semana passada uma trégua unilateral de três dias por ocasião do 80.º aniversário da "vitória na Segunda Guerra Mundial" com a capitulação do Terceiro Reich alemão.
De acordo com a proposta russa, o cessar-fogo entra em vigor às 00:00 de 08 de maio (22:00 de 07 de maio em Lisboa) e expira 72 horas mais tarde.
O Presidente ucraniano Volodimir Zelensky já afirmou que um cessar-fogo de três dias é inútil e insistiu na necessidade de cessar as hostilidades durante pelo menos 30 dias.
Zelensky disse ainda que a Ucrânia não pode garantir a segurança dos líderes estrangeiros que decidam deslocar-se à capital russa para as celebrações do Dia da Vitória, uma declaração que foi recebida como uma ameaça por Moscovo.
Líder checheno pede para ser "demitido" entre rumores de destituição
O líder checheno, Ramzan Kadyrov, pediu para ser demitido do cargo no meio de crescentes rumores sobre destituição, numa entrevista publicada hoje pela agência noticiosa Chechnya Today.
"Também ouvi esses rumores. Escrevem sobre tudo o que anda por aí. Mas, pelo contrário, eu próprio peço para ser demitido do cargo. Outro [chefe da república] terá as suas próprias iniciativas, a sua própria visão", afirmou.
O líder checheno, um aliado próximo do Kremlin no poder desde 2007 e amplamente criticado por violações dos direitos humanos, acrescentou esperar que o seu pedido seja apoiado.
Esta não é a primeira vez que o chefe da região do Cáucaso, de maioria muçulmana, comenta a sua possível saída do poder, tendo feito comentários semelhantes em 2016, 2020 e 2022.
No entanto, nunca houve uma resposta das autoridades federais, pois Kadyrov goza da proteção do Presidente russo, Vladimir Putin, desde que subiu ao poder, coincidindo com o fim da Segunda Guerra da Chechénia.
No entanto, Kadyrov, que governa a Chechénia com 'mão de ferro' e com 'carta-branca' do Governo russo, foi recentemente alvo da desaprovação das autoridades centrais depois de o seu clã ter realizado um ataque armado em Moscovo para se apoderar da empresa de comércio eletrónico Wildberries.
Nos últimos anos, Kadyrov, que também tem um exército próprio e assumiu parte do grupo paramilitar Wagner, distribuiu os cargos públicos entre os membros da sua família, contando principalmente com os seus filhos Aishat e Adam como principais herdeiros políticos.
Aishat, 26 anos, além de empresária, é também vice-presidente do governo da República da Chechénia.
Adam, por sua vez, com 17 anos, é chefe do departamento de segurança da direção da república, bem como secretário do conselho de segurança.
O jovem tornou-se conhecido quando, em 2023, divulgou um vídeo em que espancava um detido por ter queimado o Corão, após o que lhe foi atribuído o título de Herói da República Chechena.
Os meios de comunicação social tentam associar esta mudança geracional à deterioração visível do estado de saúde do atual chefe da república, que durante anos controlou o islamismo radical na região.
Míssil balístico russo faz três mortos e 11 feridos em Sumi na Ucrânia
Pelo menos três pessoas morreram hoje e 11 ficaram feridas num ataque com um míssil balístico russo na região de Sumi, no norte da Ucrânia, anunciaram as autoridades locais.
A região de Sumi, na fronteira com a Rússia, tem sido alvo de uma intensificação dos bombardeamentos russos desde que as forças ucranianas foram expulsas, em março, da região russa de Kursk, situada mesmo em frente e uma pequena parte da qual ocupavam desde o verão de 2024.
"Segundo as primeiras informações, o inimigo atingiu infraestruturas civis no distrito de Sumi com um míssil balístico", indicaram os serviços de emergência ucranianos.
"Três pessoas morreram (duas morreram no hospital, uma delas uma criança) e 11 ficaram feridas, entre as quais cinco crianças", precisaram.
Fotografias divulgadas pelos serviços de socorro mostram os bombeiros a apagar um incêndio num edifício em ruínas.
Este ataque ocorre depois de a Ucrânia ter lançado mais de uma centena de drones (aeronaves não-tripuladas) contra a Rússia na noite de segunda para terça-feira, visando sobretudo Moscovo, num ataque que causou um morto.
Pelo menos dois mortos em novo ataque russo em Kyiv
Pelo menos duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas esta madrugada, em Kyiv, num novo ataque russo à capital ucraniana, de acordo com o presidente da Câmara da cidade.
"Dois mortos num edifício residencial no bairro de Shevchenko, na capital. Fragmentos de um 'drone' de ataque caíram no último andar do edifício de cinco andares", indicou Vitali Klitschko.
Além de Shevchenko, o ataque russo também causou destruição e incêndios nas áreas de Sviatozhin e Dnipro. Vários edifícios, residenciais e não residenciais, foram danificados nas três zonas.
Duas séries de explosões abalaram a capital ucraniana esta madrugada. A primeira pouco depois das 01:00 (23:00 de terça-feira em Lisboa) e a segunda antes das 07:00 (05:00 em Lisboa).
A Rússia e a Ucrânia continuam a atacar a retaguarda uma da outra, enquanto o Kremlin rejeita o cessar-fogo imediato de pelo menos 30 dias, proposto por Kyiv e apoiado por Washington.
Após ataque russo, ministro ucraniano acusa: "Criminosos de guerra"
A Rússia atacou esta quarta-feira a capital ucraniana. Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de responder à proposta de cessar-fogo de Kyiv com ataques, acrescentando que a Rússia está a "brincar com os esforços de paz dos Estados Unidos".
"Uma vez mais, a Rússia atacou Kyiv. Uma noite barulhenta na capital da Ucrânia", começou por escrever na rede social X (antigo Twiiter), esta manhã.
O ministro refere ainda que houve duas vítimas mortais e vários feridos, "incluindo quatro crianças que sofreram queimaduras", acrescentando também que a Rússia atacou outras regiões ucranianas.
"Putin respondeu com um ataque brutal à proposta de um cessar-fogo de 30 dias ou mais da Ucrânia. Ele brinca deliberadamente com os esforços de paz dos Estados Unidos", afirmou.
Andrii Sybiha defendeu ainda que Moscovo precisa de ser mais pressionado para terminar com "este terror".
"Este é também outro lembrete do porquê de ser inaceitável comemorar o 80.º aniversário da derrota do nazismo (fim da Segunda Guerra Mundial) ao lado da Rússia. Eles não são 'libertadores', mas criminosos de guerra", disse.
Note-se que Kyiv foi atacado durante a madrugada e início de manhã desta quarta-feira por drones. Duas séries de explosões abalaram a capital ucraniana esta madrugada. A primeira pouco depois das 01h00 (23h00 de terça-feira em Lisboa) e a segunda antes das 07h00 (05h00 em Lisboa).
A Rússia e a Ucrânia continuam a atacar a retaguarda uma da outra, enquanto o Kremlin rejeita o cessar-fogo imediato de pelo menos 30 dias, proposto por Kyiv e apoiado por Washington.