Há guerra na Ucrania

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Rússia declara estado de emergência na região de Belgorod


O governador da região russa de Belgorod declarou hoje o estado de emergência, numa situação "extremamente difícil" causada devido aos bombardeamentos das forças ucranianas na zona fronteiriça.


Rússia declara estado de emergência na região de Belgorod






"A situação na nossa região de Belgorod continua extremamente difícil e tensa devido aos bombardeamentos das forças armadas ucranianas. Casas foram destruídas, civis morreram e ficaram feridos", escreveu o governador Vyacheslav Gladkov na plataforma de mensagens Telegram.




"A partir de hoje, será declarado o estado de emergência a nível regional", acrescentou.



Gladkov relatou ataques de 'drones' ucranianos a duas aldeias da região, Chebekino e Ustinka. As autoridades das regiões de Kursk, Voronezh e Bryansk também disseram que aparelhos aéreos não tripulados da Ucrânia foram abatidos pela defesa aérea russa durante a noite.



Desde 06 de agosto que a Ucrânia tem vindo a conduzir uma grande ofensiva na região de Kursk, vizinha de Voronezh, alegando ter conquistado mais de mil quilómetros quadrados (km2) de território russo.



Na segunda-feira, as autoridades russas reconheceram a perda de 28 cidades e as conquistas territoriais ucranianas estendem-se por uma área de 40 quilómetros de largura e 12 quilómetros de profundidade.



De acordo com cálculos da agência de notícias France-Presse (AFP), com base em fontes russas transmitidas pelo Institute for the Study of War (ISW), um 'think tank' norte-americano, as tropas ucranianas avançaram 800 km2 na região de Kursk.



A título de comparação, a Rússia avançou 1.360 km2 em território ucraniano desde 01 de janeiro deste ano, indicou a AFP.



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Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reivindicou hoje o controlo de 74 localidades em território russo, onde as suas forças desencadearam na semana passada uma ofensiva que implicou a retirada de dezenas de milhares de civis.


 Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas





"Apesar dos combates difíceis e intensos, prossegue o avanço das nossas forças na região de Kursk (...). Existem 74 localidades sob controlo da Ucrânia", indicou Zelensky em mensagem na rede social Telegram, após receber um ponto de situação do comandante-chefe das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi.



O Presidente ucraniano afirmou ainda que "centenas" de soldados russos já se renderam na região de Kursk após a ofensiva ucraniana e que "estão a ser tratados com humanidade", algo que não teriam "nem no próprio exército russo".



Desde o início desta incursão, dezenas de pessoas morreram e cerca de 120.000 tiveram que ser evacuadas da região russa.



Em contrapartida, a Rússia disse que as suas forças impediram o progresso da incursão ucraniana na região de Kursk, e quando um porta-voz da diplomacia ucraniana garantia que Kyiv "não tem intenção" de ocupar território russo.



Unidades do Exército russo, incluindo novas reservas, aviação, equipas de 'drones' e forças de artilharia impediram os grupos móveis ucranianos de aprofundarem o seu avanço na Rússia perto das localidades de Obshchy Kolodez, Snagost, Kauchuk e Alexeyevsky, na província de Kursk, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado.



Em paralelo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Heorhii Tykhyi, assegurou que a operação transfronteiriça se destina a proteger território ucraniano dos ataques de longo alcance desencadeados a partir de Kursk.



"A Ucrânia não está interessada em obter território da região de Kursk, mas queremos proteger as vidas do nosso povo", argumentou, citado pelos 'media' locais.



Indicou ainda que a Rússia lançou mais de 2.000 ataques nos últimos meses a partir da região de Kursk, utilizando mísseis antiaéreos, morteiros, 'drones', bombas planadoras e mais de 100 mísseis.



As forças do Kremlin também intensificaram os ataques na frente leste. Hoje, o estado-maior ucraniano indicou que as tropas russas efetuaram 52 assaltos nas últimas 24 horas na área da Pokrovsk, cidade na região de Donetsk perto da linha da frente, o dobro dos ataques que aí ocorreram há uma semana.



Os militares ucranianos também continuam a garantir o controlo de 1.000 quilómetros quadrados de território russo. Os objetivos do avanço militar na região de Kursk permanecem em segredo militar.



Analistas citados pela agência noticiosa Associated Press (AP) consideram que o "catalisador" para esta operação consiste no desejo ucraniano de aliviar a pressão nas suas linhas da frente, tentando desviar as forças russas para a defesa de Kursk e de outras regiões fronteiriças. No entanto, a intensificação dos combates em torno de Pokrovsk parece sugerir que Moscovo "não mordeu o isco".



Um porta-voz do exército ucraniano, Dmytro Lykhoviy, alegou hoje em declarações ao Politico que o ataque ucraniano levou a Rússia a retirar de território ocupado na Ucrânia "um número relativamente pequeno" de unidades.



"A Rússia relocalizou algumas das suas unidades das regiões de Zaporijia e Kherson no sul da Ucrânia", disse Lykhoviy.




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Kursk? Senadora russa quer punir bloggers' que difundam "notícias falsas"


A senadora russa Natalia Kosikhina instou hoje à punição dos 'bloggers' militares russos que difundam "notícias falsas" sobre a situação em zonas fronteiriças da Rússia, incluindo na região de Kursk, desde 06 de agosto atacada por tropas ucranianas.



Kursk? Senadora russa quer punir bloggers' que difundam notícias falsas






"É importante que estes cidadãos compreendam e se apercebam das consequências que podem sofrer pelas suas declarações imprudentes, especialmente quando se trata de uma região onde foi imposto o regime da operação antiterrorista", afirmou Kosikhina, citada pela agência noticiosa RIA Novosti.



As autoridades russas declararam, no passado fim de semana, o "regime antiterrorista" em três regiões fronteiriças com a Ucrânia, entre as quais Kursk, onde os militares de Kiev irromperam a 06 de agosto e continuam a manter a sua presença em dezenas de localidades.




Segundo a senadora russa, é necessário punir, também criminalmente, aqueles que divulgam "informações não-verificadas" através das redes sociais e de aplicações de mensagens instantâneas -- referindo-se ao Telegram, o principal meio utilizado por 'bloggers' militares russos para interagir com o seu público.



Kosikhina sustentou que as informações que são divulgadas em determinados canais com milhões de subscritores por vezes não correspondem à realidade e contribuem "para o aumento da ansiedade e de estados de espírito alarmistas".



Estas declarações foram emitidas no contexto de uma operação militar das forças ucranianas em curso em Kursk, com escassa informação oficial de ambas as partes em conflito e muita desinformação a circular.



Em tais condições, a voz de vários 'bloggers' militares tornou-se, na Rússia, praticamente a única fonte de informação sobre os acontecimentos em Kursk e noutras regiões fronteiriças, sendo também utilizada por meios de comunicação social estrangeiros e centros de análise como o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).



Hoje, um tribunal de Moscovo aplicou uma multa de quatro milhões de rublos (pouco mais de 40.000 euros) à plataforma digital Telegram por não ter retirado informação considerada falsa sobre as atividades das Forças Armadas russas durante a invasão da Ucrânia, iniciada há quase dois anos e meio, a 24 de fevereiro de 2022.



Trata-se da pena máxima para este tipo de infração administrativa considerada crime pela lei russa que, desde que começou a invasão, já impôs numerosas sanções deste género a várias aplicações de redes sociais e operadoras de Internet.



O tribunal distrital de Taganski tomou esta decisão depois de o Telegram se ter recusado a retirar tais conteúdos do seu serviço, após uma queixa apresentada pelo serviço responsável pela regulação e supervisão dos meios de comunicação social na Rússia, Roskomnadzor, indicaram as agências estatais russas.




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Mais de 10.000 processos na Rússia por depreciação do exército


As autoridades russas abriram mais de 10.000 processos judiciais por depreciação do exército desde a invasão da Ucrânia em 2022, noticiou hoje o meio de comunicação independente Mediazona com base em dados da justiça.



Mais de 10.000 processos na Rússia por depreciação do exército







A Rússia aumentou a repressão de manifestações antiguerra desde a invasão da Ucrânia, punindo a divulgação do que considera ser "informações falsas" sobre o exército ou o descrédito das forças armadas, segundo a agência francesa AFP.




No final de 2022, a polícia russa tinha instaurado 5.614 processos contra pessoas acusadas de desacreditar o exército, e 8.590 até ao final de 2023, segundo a Mediazona, que recolheu os dados dos tribunais russos.



O limiar de 10.000 processos foi ultrapassado "na primeira semana de agosto", referiu o meio de comunicação social fundado em 2014 por Nadya Tolokonnikova e Maria Alekhina, do grupo Pussy Riot.



Os processos são abertos por alegada violação do artigo do Código Administrativo russo que proíbe descredibilizar as forças armadas e implicam multas que variam ao equivalente a entre 300 e 500 euros.



Uma pessoa pode ser objeto de um processo penal "em caso de violação repetida" do artigo do Código Administrativo no ano seguinte a uma primeira sanção, o que implica poder ser condenado a uma pena de prisão até sete anos.


De acordo com a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos OVD-Info, foram instaurados processos penais deste tipo contra 194 pessoas, na sequência de uma reincidência na desacreditação do exército.


O dissidente russo Oleg Orlov, 71 anos, membro da ONG Memorial e codetentor do Prémio Nobel da Paz em 2022, foi processado da mesma forma, depois de ter denunciado repetidamente a invasão russa da Ucrânia.



Em fevereiro, foi condenado a dois anos e meio de prisão e libertado no âmbito de uma troca de prisioneiros entre os países ocidentais e Moscovo, em 01 de agosto.


Desde fevereiro de 2022, milhares de pessoas foram ameaçadas, punidas ou condenadas, por vezes com penas pesadas, pela oposição ao regime do Presidente Vladimir Putin e à invasão da Ucrânia.


De acordo com a ONG Memorial, há atualmente 762 presos políticos na Rússia.



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Ucrânia: Papa envia camiões com bens de primeira necessidade para Kharkiv


O Papa Francisco enviou camiões carregados de alimentos, vestuário, produtos de higiene, medicamentos e outros artigos essenciais para a Ucrânia, que foram entregues em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, anunciou hoje o Vaticano.



Ucrânia: Papa envia camiões com bens de primeira necessidade para Kharkiv






Segundo a página oficial do Vaticano na Internet, Vatican News, guardas suíços ajudaram a carregar os camiões e, após uma viagem de quatro dias, os bens de primeira necessidade chegaram na segunda-feira a Kharkiv (leste da Ucrânia).



A viagem foi organizada pelo Dicastério para a Caridade do Vaticano, sob a direção do cardeal Konrad Krajewski.


A Igreja greco-católica local agradeceu ao Papa, ao cardeal Krajewski e à Santa Sé por esta ajuda.


"Louvado seja Jesus Cristo. A ajuda humanitária de Roma chegou à nossa catedral", disse o bispo Vasyl Tuchapets, de Kharkiv, num vídeo enviado aos meios de comunicação do Vaticano.


Segundo o sacerdote, muitas pessoas foram recentemente retiradas de locais próximos da fronteira russa, "especialmente de Vovchansk e Lyptsi, onde os combates continuam".



"Muitas destas pessoas vieram para Kharkiv e vêm ter connosco todos os dias para pedir comida e outros artigos essenciais, como roupa de cama e loiça. Muitas vezes, só podem fugir com os seus documentos na mão para salvar as suas vidas", afirmou.



Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o Papa Francisco enviou várias vezes ajuda à população da Ucrânia.



O cardeal Krajewski deslocou-se pessoalmente ao país uma dezena de vezes para as entregar.



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Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir


O Exército ucraniano continua o seu avanço na região fronteiriça russa de Kursk, disse hoje o Presidente Volodymyr Zelensky, mas o Exército russo garante que tem repelido os ataques das forças comandadas por Kiev.



Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir






"Continuamos a progredir na região de Kursk. Desde o início do dia, percorremos entre um e dois quilómetros em diferentes áreas", assegurou Zelensky na rede social Telegram, acrescentando que o Exército ucraniano capturou mais de 100 soldados.


O comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, confirmou a informação dada por Zelensky e acrescentou que as suas tropas vão prosseguir os esforços de avanço.



Contudo, ao oitavo dia de avanço das forças de Kiev em solo russo, o Exército comandado por Moscovo insiste que tem conseguido resistir e mesmo repelir as intenções do inimigo.



De acordo com um comunicado do Exército russo, as suas tropas, apoiadas pela aviação, 'drones' e artilharia, "frustraram as tentativas de grupos móveis inimigos em veículos blindados de penetrar profundamente no território russo", tendo infligido pesadas perdas aos ucranianos.



O Ministério da Defesa russo informou que os sistemas de defesa aérea abateram, na noite de terça-feira, um total de quatro mísseis táticos e 117 'drones' sobre o território do país.




Segundo o relatório militar, os quatro mísseis táticos - identificados como Tochka-U, de produção ucraniana - foram destruídos sobre a região de Kursk, onde no dia 06 as tropas ucranianas lançaram uma ofensiva que se mantém até hoje.



Por sua vez, as forças ucranianas anunciaram ter destruído esta manhã um caça Su-34 russo na região fronteiriça russa de Kursk, onde decorre desde a semana passada uma operação ofensiva de Kiev.



"Continuamos a trabalhar incansavelmente para eliminar os ocupantes, os seus equipamentos e as suas armas. Juntos venceremos", pode ler-se num comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas.



Os militares ucranianos não especificaram se o avião russo foi abatido ou se estava no solo no momento da sua destruição.




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Zelensky diz que as suas tropas "avançam com sucesso" em Kursk


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assegurou hoje que as suas tropas "avançam com sucesso" na região russa de Kursk, onde desde há uma semana decorre uma ofensiva militar de Kyiv.


Zelensky diz que as suas tropas avançam com sucesso em Kursk





"Avançamos com sucesso na região de Kursk, atingimos o nosso objetivo estratégico", declarou Zelensky no seu discurso diário nas redes sociais.




Na sua página na rede social X, o Presidente ucraniano revela que manteve uma reunião com as chefias militares sobre a situação em Kursk, onde foram abordadas questões de segurança, ajuda humanitária "e, se necessário", o estabelecimento de gabinetes de comando militar.



"A Ucrânia está a defender-se a si própria e às vidas das pessoas das comunidades fronteiriças, e ainda a promover passos decisivos em território russo. As nossas forças cumprem escrupulosamente os requerimentos das convenções internacionais e a lei humanitária", assinalou.



O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.



O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.



"A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.



No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.



Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.



Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



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"Maioria dos residentes das zonas fronteiriças de Kursk" foi retirada


O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.


Maioria dos residentes das zonas fronteiriças de Kursk foi retirada





"Amaioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.



No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.



Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.



Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.



Em simultâneo, as autoridades ucranianas anunciaram uma retirada maciça da região de Sumy, fronteiriça com a província russa de Kursk, e que implicará o abandono de 138 localidades pelos seus habitantes.



Em Belgorod, outra região junto à fronteira com a Ucrânia, as autoridades locais referiam-se hoje a uma certa estabilização da situação e ao início do regresso a casa de parte dos civis previamente retirados.



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Zelensky diz que as suas tropas "avançam com sucesso" em Kursk


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assegurou hoje que as suas tropas "avançam com sucesso" na região russa de Kursk, onde desde há uma semana decorre uma ofensiva militar de Kyiv.



Zelensky diz que as suas tropas avançam com sucesso em Kursk





"Avançamos com sucesso na região de Kursk, atingimos o nosso objetivo estratégico", declarou Zelensky no seu discurso diário nas redes sociais.



Na sua página na rede social X, o Presidente ucraniano revela que manteve uma reunião com as chefias militares sobre a situação em Kursk, onde foram abordadas questões de segurança, ajuda humanitária "e, se necessário", o estabelecimento de gabinetes de comando militar.




"A Ucrânia está a defender-se a si própria e às vidas das pessoas das comunidades fronteiriças, e ainda a promover passos decisivos em território russo. As nossas forças cumprem escrupulosamente os requerimentos das convenções internacionais e a lei humanitária", assinalou.




O comando militar ucraniano assegurou hoje que mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de "corredores humanitários" em Kursk para a retirada dos civis.




O Ministério das Situações de emergência russo afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.



"A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros", assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.




No entanto, precisou que 8.000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas.




Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que cerca de 121.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.000 transferidas para locais mais seguros.




Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam 28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.000 pessoas, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.



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Lukashenko pede fim da guerra. "Vamos sentar-nos à mesa de negociações"


O principal aliado de Putin na Europa garantiu não querer "uma escalada" do conflito nem uma "guerra contra toda a NATO".

Lukashenko pede fim da guerra. Vamos sentar-nos à mesa de negociações







O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou à paz entre a Rússia e a Ucrânia, defendendo que "nem o povo ucraniano, nem os russos, nem os bielorrussos" precisam de uma guerra.




O apelo de Lukashenko, o principal aliado do presidente russo Vladimir Putin na Europa, surge numa altura em que a incursão de Kyiv em Kursk ganha força. Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as tropas ucranianas já controlam 74 localidades da região russa.




"Vamos sentar-nos à mesa das negociações e acabar com esta luta", disse, num apelo que foi transmitido na estação estatal bielorrussa, citado pelo jornal Politico.




"Nem o povo ucraniano, nem os russos, nem os bielorrussos precisam disso", acrescentou. "São eles, no Ocidente, que precisam [da guerra].




Não posso revelar estes factos, são absolutamente confidenciais. Mas, por vezes, eles falam abertamente, pessoas de alto nível dizem: 'Que se matem uns aos outros - ucranianos, russos - que morram todos neste caldeirão'".




Recentemente, face à incursão ucraniana em Kursk, o ministro da Defesa bielorrusso, Viktor Khrenin, anunciou que a Bielorrússia iria reforçar as tropas na fronteira com a Ucrânia por decisão de Lukashenko.




No entanto, o presidente bielorrusso garantiu agora que o país "não vai lutar" contra ucranianos. "Não queremos uma escalada e não queremos uma guerra contra toda a NATO. Não queremos isso", frisou.




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