Há guerra na Ucrania

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Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'


O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandr Sirski, indicou que a Rússia lançou um total de 23.500 mísseis e 'drones' contra alvos ucranianos desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.


Kyiv diz que Rússia já lançou 23.500 mísseis e 'drones'





No Congresso das Autoridades Locais e Regionais - evento presidido pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky -, Sirski disse, na noite de terça-feira, que um total de 11.879 instalações ucranianas foram atingidas por mísseis e 'drones' russos desde o início da invasão, há quase dois anos e meio.



Segundo Sirski, 6.203 alvos civis e 5.767 instalações militares foram atingidos pelos 9.590 mísseis e 13.997 'drones' lançados pelo exército russo desde que iniciou a sua guerra de agressão contra a Ucrânia.



Um total de 2.429 mísseis e 5.972 'drones', mais de 35,6% do total, foram abatidos, revelou Sirski, que detalhou a taxa de interceção de acordo com os tipos e modelos das armas de ataque: 66,6% dos mísseis de cruzeiro da família de sistemas Kalibr, Kh-555/101 e R-500 lançados a partir dos sistemas de mísseis Iskander, foram abatidos; 63% dos 'drones' Shahed de fabrico iraniano e Lancet de fabrico russo também foram intercetados.



No entanto, apenas 22% dos mísseis ar-superfície Kh-59, Kh-35, Kh-31 e similares foram intercetados pelas defesas aéreas ucranianas.



Esta menor taxa de interceção deve-se ao facto de terem sido utilizados pela Rússia para atacar cidades da linha da frente, onde as defesas antiaéreas da Ucrânia são mais fracas, explicou o portal militar ucraniano DefenseExpress.



Apenas 4,5% dos mais de 1.300 mísseis balísticos produzidos pela Rússia e pela Coreia do Norte foram abatidos, bem como menos de 1% dos mais de 3.000 mísseis S-300/400.



Estes mísseis foram utilizados principalmente para atacar alvos civis, tendo sido atingidos 3.196, número a que se somam 1.097 instalações militares.



Segundo Sirski, a Ucrânia necessita de sistemas de defesa aérea mais modernos para abater os mísseis Kh-22 e Kh-32, uma vez que dos 362 lançados até ao momento pelos bombardeiros russos Tu-22M3, apenas dois, ou 0,55%, foram abatidos.



Também 12 dos 211 mísseis anti-navio Onyx foram abatidos, ou 5,7%.



Um total de 68 alvos civis e 15 militares foram atingidos por mísseis Kh-47M2 Kinzhal, tendo 25% dos mísseis lançados sido intercetados, segundo Sirski, que acrescentou que a Rússia lançou seis mísseis hipersónicos Zircon e dois foram abatidos.



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Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar


O Ministério da Defesa russo disse hoje que repeliu um ataque aéreo na noite de quarta-feira contra um aeródromo na região de Volgogrado, no sul da Rússia.



Rússia diz que impediu ataque aéreo contra aeródromo militar





"As forças de defesa aérea repeliram um ataque de veículos aéreos não tripulados no território da região de Volgogrado", afirmou o ministério em comunicado, acrescentando que a instalação visada pelos drones era a base aérea de Marinovka.




"A maioria dos drones foi destruída", refere-se na nota, que acrescenta que um dos drones abatidos acabou por provocar um incêndio nas instalações.



Não foram registadas vítimas, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.



O aeródromo militar de Marinovka está situado na localidade de Oktyabrsky, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Kalach-on-Don.



Três voos, dois dos quais com destino a Moscovo, sofreram atrasos no aeroporto de Volvogrado durante a noite devido ao incidente.




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Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo


Os serviços de informações ucranianos informaram hoje que na passada sexta-feira três aviões de combate russos foram destruídos num ataque contra um aeródromo na região russa de Nizny Novgorod.



Kyiv reivindica ter destruído três aviões em aeródromo russo






De acordo com dados fornecidos a meios de comunicação ucranianos, a base aérea russa de Savasleika foi atacada por 'drones' kamikaze ucranianos, no dia 16 de agosto, e como resultado desta operação foram destruídos um MiG-31 K/I, bem como dois II-76.


Além disso, outras cinco aeronaves foram danificadas, provavelmente também do tipo MiG-31 K/I, acrescentaram as mesmas fontes, citadas pela agência noticiosa Ukrinform e pelo jornal Ukrainska Pravda.



O mesmo aeródromo já tinha sido alvo de um ataque de 'drones' na noite de 13 para 14 de agosto.



A Ucrânia está em guerra no leste do país com a Rússia desde 2014, quando os russos anexaram a península ucraniana da Crimeia e, posteriormente, em 24 de fevereiro de 2022, quando lançaram uma invasão em grande escala ao território ucraniano.




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Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.



Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)






A maior pressão russa localiza-se na cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico ucraniano junto da frente de combate em Donetsk e, cuja queda, permitiria às forças russas ameaçarem outros pontos-chave da região.



As Forças Armadas Ucranianas informaram que as tropas russas realizaram 66 ataques nesta região só na terça-feira.



"Compreendemos os passos do inimigo e estamos a tornar-nos mais fortes", disse Zelensky, num discurso à nação na noite de hoje, no qual partilhou os últimos dados do chefe das Forças Armadas, Oleksandr Sirski, e apelou aos parceiros de Kiev para que "cumpram as suas obrigações".




O Presidente ucraniano destacou os progressos na região de Kursk, que passam por reforçar o controlo nas áreas conquistadas e "continuar a preencher o fundo de troca", uma expressão alusiva às capturas de prisioneiros que Zelensky aspira utilizar em futuros acordos com a Rússia.



Em Kursk, os militares ucranianos anunciaram na noite de terça-feira que controlavam 1.263 quilómetros (km) quadrados e 93 localidades, um pouco mais do que no dia anterior.



Se a ofensiva militar ucraniana lançada a 06 de agosto na região russa de Kursk recebe muita atenção porque levou as hostilidades ao solo do atacante, o foco dos combates continua na região industrial ucraniana do Donbass (leste), onde se concentram os soldados da Rússia, mais bem equipados e mais numerosos.



Além das doações de equipamento militar, Zelensky espera também que se registem progressos no compromisso assinado pelo G7 de emprestar à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (44.8 mil milhões de euros) provenientes de ativos russos bloqueados após a imposição de sanções.



Segundo o Presidente ucraniano, "houve muitas declarações políticas" por parte de parceiros estrangeiros, mas Kiev precisa de "um mecanismo real" para pôr em prática as promessas.



"Precisamos que os ativos do agressor tenham uma verdadeira ajuda defensiva", argumentando que "as discussões já duram há demasiado tempo".




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Putin acusa Kyiv de tentar "atingir central nuclear" de Kursk


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de tentativa de ataque à central nuclear de Kursk, na região russa com o mesmo nome alvo de uma ofensiva de Kyiv, que já rejeitou as alegações.


Putin acusa Kyiv de tentar atingir central nuclear de Kursk






"O inimigo tentou atingir a central nuclear durante a noite", disse o Presidente russo durante uma reunião transmitida na televisão com membros do seu executivo e governadores das regiões fronteiriças da Ucrânia, mas sem detalhes.




Em reação, Kyiv rejeitou a acusação de Putin, comentando que "o cenário desejado pela Rússia, segundo o qual as Forças Armadas da Ucrânia atacariam a Central Nuclear de Kursk para as acusar de terrorismo nuclear, não se sustenta".



Citado pelo jornal Kyiv Independent, o chefe do departamento de combate à desinformação do Conselho Nacional de Segurança Nacional e Defesa, Andrí Kovalenko, devolveu a acusação a Moscovo, ao referir que "tudo aponta para que a Rússia possa levar a cabo esta provocação sozinha" para acusar a Ucrânia perante a opinião pública internacional.



Um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atómica anunciou hoje à agência France Presse (AFP) que o seu diretor-geral, Rafael Grossi, vai visitar na próxima semana a central nuclear de Kursk, situada a cerca de 50 quilómetros da área onde soldados russos e ucranianos estão em confronto.



No entanto, a AIEA não mencionou qualquer tentativa de ataque ucraniano ao local das instalações nucleares nem foram divulgadas imagens sobre a alegada ofensiva.



Há vários dias que Moscovo levanta a ameaça de uma catástrofe nuclear em caso de ataque do Exército ucraniano à central nuclear, sem adiantar mais pormenores.



A AIEA, por seu lado, apelou para a "máxima contenção" em torno do local "a fim de evitar um acidente nuclear suscetível de ter graves consequências radiológicas", devido aos combates que se têm travado em Kursk desde o lançamento de uma grande ofensiva do Exército de Kyiv no início do mês.



Rafael Grossi disse estar "em contacto pessoal com as autoridades competentes dos dois países".



Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a AIEA tem alertado regularmente para o risco de um acidente nuclear, especialmente na grande central de Zaporijia, ocupada desde março de 2022 pelos russos.



Atualmente paralisada, a unidade tem sido alvo de repetidos ataques, pelos quais a Rússia e a Ucrânia se responsabilizam mutuamente.




Desde 06 de agosto, as forças ucranianas entraram na região fronteiriça de Kursk, onde reclamam o controlo de mais de 1.250 quilómetros quadrados e acima de 93 localidades, enquanto a Rússia mantém uma pressão crescente na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo indicou hoje que pelo menos 4.700 militares das Forças Armadas ucranianas já morreram no âmbito da sua incursão terrestre em Kursk.



"A operação para destruir unidades das Forças Armadas Ucranianas continua", sublinhou o ministério russo, que estima que Kyiv tenha mobilizado cerca de 12 mil soldados para esta incursão, não descartando que o inimigo possa enviar reforços.



Por sua vez, o governador de Kursk, Alexei Smirnov, revelou hoje que mais de 133.000 civis tiveram de abandonar as suas casas devido à ameaça ucraniana.



"Oito distritos da região de Kursk, com uma população de 152.566 pessoas, faziam parte da zona de reassentamento e evacuação. Até agora, 133.190 pessoas partiram, restam 19.376", detalhou.



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Ucrânia ataca posições russas em Kursk com bombas fornecidas pelos EUA


O exército ucraniano utilizou bombas planadoras de alta precisão GBU-39, fornecidas pelos Estados Unidos, para atacar na quinta-feira um posto de comando do pelotão russo na região de Kursk, declarou hoje a força aérea ucraniana.


Ucrânia ataca posições russas em Kursk com bombas fornecidas pelos EUA





"Um posto de comando de veículos aéreos não tripulados ['drones'], uma unidade de guerra radioeletrónica, vários equipamentos, armas e até 40 militares russos foram atingidos", escreveu o comandante da força aérea ucraniana, general Mikola Oleschuk, na rede social Telegram na noite de quinta-feira.


Segundo Oleschuk, o ataque ocorreu às 16h00 locais (14h00 em Lisboa) de quinta-feira.



Um pequeno vídeo do ataque partilhado por Oleschuk, provavelmente captado por um 'drone', mostra pelo menos seis grandes explosões e a fuga de pelo menos um veículo.




A aviação ucraniana tem atacado diariamente a logística militar russa e a concentração de forças na região de Kursk desde o início da ofensiva ucraniana naquela zona, utilizando também armas fornecidas pelos seus parceiros ocidentais.




Na terça-feira, um centro de comando subterrâneo russo foi destruído em Kursk por uma bomba aérea francesa AASM Hammer, lançada de um avião ucraniano, referiu ainda Oleschuk.




Já o Ministério da Defesa russo declarou hoje, na rede social Telegram, que os sistemas de defesa antiaérea russos abateram na noite de quinta-feira um total de sete 'drones' ucranianos sobre as regiões de Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia.




O comunicado militar refere que quatro veículos aéreos não tripulados foram abatidos na região de Belgorod e outros três na região de Kursk, palco de uma ofensiva terrestre das forças armadas ucranianas desde 06 de agosto.



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Kyiv diz que incursão na Rússia está a diminuir ataques ao seu território


A ofensiva ucraniana na região de Kursk levou a uma diminuição da intensidade dos ataques russos contra território da Ucrânia, criando uma "zona tampão", informou hoje o Serviço de Fronteiras da Ucrânia.


Kyiv diz que incursão na Rússia está a diminuir ataques ao seu território





"As ações das Forças de Defesa Ucranianas perto da região de Sumi estão a criar uma zona tampão, o que, claro, permite que os territórios próximos sejam bombardeados com menos frequência do que antes", explicou uma fonte daquele organismo ucraniano.



As regiões de Sumi, Chernihiv e Kharkiv estão no centro das atenções, embora Sumi seja a mais afetada, mas o número de incursões transfronteiriças russas diminuiu de forma especialmente dramática, informaram as autoridades russas.



Hoje também, o Exército ucraniano anunciou que levou a cargo um contra-ataque que infligiu pesadas perdas às tropas russas e que permitiu um avanço das suas forças em dois quilómetros em território controlado pela Rússia na região de Lugansk.



Neste contra-ataque surpresa, uma Brigada de Assalto ucraniana assumiu a responsabilidade pela destruição de dezenas de peças de equipamento militar e pela neutralização de mais de 300 soldados russos -- mortos ou feridos -- no ataque, que ocorreu perto de Novovodiane, na fronteira entre Kharkiv e nas regiões de Lugansk.




O ataque durou quatro dias e terminou em 15 de agosto, e os detalhes foram mantidos em segredo até agora por "razões de segurança".
"A principal tarefa da operação foi interromper o potencial ofensivo do 20º Exército da Federação Russa. A partir de agora, esta tarefa foi concluída", disse o comandante da brigada, coronel Andri Biletski.




O contra-ataque também frustrou os planos russos de atacar perto de Makivka, quatro quilómetros a sul.




Segundo Biletski, a proporção de forças no campo de batalha era de 2,5 para 1 a favor da Rússia, mas "o planeamento detalhado, as decisões originais e o trabalho coordenado de artilharia, defesa aérea, drones e forças de reconhecimento" garantiram o sucesso do ataque.




Entretanto, um ataque a um 'ferry' de carga no porto de Kavkaz, na região russa de Krasnodar, feriu 13 pessoas na quinta-feira, informou hoje a agência de notícias estatal russa Tass.




Citando as autoridades de saúde, Tass disse que quatro dos feridos foram hospitalizados e uma outra pessoa continua desaparecida.
A Ucrânia reivindicou o ataque, que afirma ter destruído carregamentos de combustível e armas para as tropas russas.




As conquistas da Ucrânia remodelaram o campo de batalha e elevaram a moral dos ucranianos 10 anos depois de a Rússia ter invadido o seu país pela primeira vez, e dois anos e meio depois de Moscovo ter lançado uma invasão em grande escala que levou à morte e destruição em massa e criou a maior crise de refugiados da Europa desde então.





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Zelensky quer "paz justa" para Kyiv e envolvimento da Índia no processo


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que o fim da guerra em termos aceitáveis para Kiev é uma questão prioritária para a Ucrânia.



Zelensky quer paz justa para Kyiv e envolvimento da Índia no processo





"A questão de acabar com a guerra e alcançar uma paz justa é uma prioridade para a Ucrânia", disse Zelensky durante um encontro com Modi em Kyiv, citado pela agência espanhola EFE.



O encontro foi parcialmente divulgado num vídeo publicado nas redes sociais pelo chefe de Estado ucraniano.



Zelensky agradeceu a Modi a participação nas consultas internacionais da Ucrânia com países terceiros para pôr termo à guerra com a Rússia e manifestou interesse em que a Índia continue a participar no processo.



Modi manifestou a Zelensky o empenho no diálogo e nas negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, disse o chefe da diplomacia indiana, Subrahmanyam Jaishankar, aos jornalistas em Kyiv.



Ainda segundo o diplomata indiano, Zelensky manifestou interesse no envolvimento de Nova Deli na organização de uma nova cimeira mundial para a paz e na realização de progressos diplomáticos para a paz.



O encontro entre Modi e Zelensky centrou-se sobretudo na "situação militar", na questão da segurança alimentar e energética e na procura de "caminhos concebíveis para a paz e a resolução de conflitos", referiu.



"Estamos prontos a fazer tudo o que pudermos, porque pensamos que a continuação deste conflito é obviamente terrível para a Ucrânia e também para o mundo", disse Jaishankar.




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