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Ucrânia abate 130 'drones' em mais um ataque maciço da Rússia
As defesas aéreas ucranianas abateram 130 'drones' russos Shahed e outros kamikaze no domingo, em mais um ataque maciço da Rússia contra várias regiões da Ucrânia, informou hoje a força aérea ucraniana.
As interceções tiveram lugar em 15 regiões do leste, nordeste, norte, centro e sul da Ucrânia.
Outros 42 aviões sem carga explosiva - réplicas dos 'drones' kamikaze que os russos utilizam para confundir as defesas inimigas - foram desviados com interferência eletrónica e caíram sem causar danos.
O ataque causou danos nas regiões de Kharkov (nordeste), Poltava (centro) e Kyiv (norte).
A Rússia ataca o território ucraniano quase todas as noites com mais de uma centena de 'drones' kamikaze, que têm entre os principais alvos o sistema energético ucraniano.
Putin vai dar estatuto de veteranos de guerra a todos os combatentes
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje que todos os militares que combatem ao lado das forças russas na invasão da Ucrânia recebam o estatuto de veteranos de guerra, medida que espera incentivar o recrutamento de novos soldados.
"O Governo russo vai garantir a adoção de reformas legislativas para permitir que todos aqueles que contribuem para os combates sejam considerados veteranos de guerra", disse o Presidente num comunicado divulgado pelo Kremlin (Presidência russa), no qual acrescentou que estas medidas devem ser criadas antes de 30 de março.
Putin lembrou que, "para a pátria, não é importante a forma como os soldados chegam à frente de batalha", mas que lá tenham chegado e que "participem de forma voluntária na luta pelo seu país".
Segundo o Presidente russo, o mesmo se aplica ao estatuto de veterano de guerra.
"Vamos fazer isto. Não vejo problema nenhum", sublinhou.
Putin salientou ainda a importância de não incluir nas fileiras do exército russo pessoas "condenadas por cometerem violência sexual ou pedofilia", referindo que "esses não estão em zonas de combate".
No entanto, "aqueles que cometeram outros crimes e foram transferidos para a linha da frente desfrutarão do mesmo estatuto", assegurou, adiantando ainda que "os que participarem na operação militar especial" na Ucrânia por um período de pelo menos seis meses "podem ficar isentos" do serviço militar obrigatório.
Segundo o 'think tank' Centro de Análise Política Europeu (CEPA), sedeado em Washington, Moscovo enfrenta uma crise nas forças armadas devido à morte e incapacidade de centenas de milhares de soldados russos na guerra na Ucrânia, à tensão no orçamento de defesa e escassez de equipamentos militares.
De acordo com a análise, a Rússia perdeu, até outubro do ano passado, cerca de 700 mil soldados por morte, ferimentos ou desaparecimento em ação.
Novos recrutamentos não conseguiram ainda cobrir as perdas, tendo a Rússia forçado o recrutamento de homens já na reserva e decidido "importar" tropas da Coreia do Norte, além de alargar o conceito de condenados e pessoas sob investigação criminal que podem lutar pelo país.
Ucrânia. Mais de 30 países em Paris para debater força de segurança
Oficiais militares de mais de 30 países vão reunir-se na terça-feira em Paris para debater a criação de uma força de segurança internacional para a Ucrânia, segundo um oficial militar francês.
Esta força internacional tem como objetivo dissuadir a Rússia de desencadear uma nova ofensiva após a entrada em vigor de um cessar-fogo, afirmou o oficial militar francês à agência Associated Press (AP), sob condição de anonimato.
O projeto franco-britânico será apresentado aos responsáveis militares na primeira parte das conversações de terça-feira, continuou o responsável francês.
A segunda parte das conversações incluirá debates "mais precisos e concretos", durante os quais os participantes serão convidados a indicar de que forma as forças armadas dos seus países poderão contribuir para a força de segurança internacional.
O oficial militar sublinhou, no entanto, que a decisão final sobre a participação dos países na força de segurança seria tomada ao nível político, pelos líderes governamentais de cada Estado.
Os chefes de Estado-Maior - ou, no caso do Canadá, o seu representante - de quase todos os 32 países da aliança militar da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) estarão presentes nas discussões de Paris.
Estarão também presentes os chefes de Estado-Maior da Irlanda e de Chipre e um representante da Áustria, países que não são membros da NATO, mas que pertencem à União Europeia (UE).
Os Estados Unidos, a Croácia e o Montenegro foram convidados a participar nas reuniões, mas estarão ausentes.
A longa lista dos intervenientes que participarão na reunião na terça-feira incluirá membros de países dos continentes da Oceânia e da Ásia, entre os quais a Austrália e a Nova Zelândia, bem como o Japão e a Coreia do Sul, que se juntarão às conversações à distância.
A Ucrânia será representada por um oficial militar, que é também membro do conselho de segurança e defesa do país.
A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, para, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, garantiram em várias ocasiões que estão prontos para negociações de paz, mediante determinadas condições, mas nada foi materializado e continuam em lados opostos.
A Ucrânia pede garantias sólidas de segurança aos seus aliados, para evitar que Moscovo volte a atacar, ao passo que a Rússia quer uma Ucrânia "desmilitarizada" e que entregue os territórios que a Rússia afirma ter anexado, o que Kiev considera inaceitável.
Zelensky propôs na semana passada uma trégua com a Rússia no ar e no mar para iniciar conversações sobre uma "paz duradoura" com Moscovo.
Pelo menos um morto após "maior ataque de drones" em Moscovo
O ataque acontece poucas horas antes das conversações na Arábia Saudita entre representantes ucranianos e norte-americanos, que procuram uma solução para o conflito na Ucrânia
Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas após um ataque de drones "massivo" da Ucrânia à região de Moscovo, durante a madrugada desta terça-feira, segundo as autoridades.
De acordo com a BBC, o ministério da Defesa da Rússia informou que um total de 337 drones ucranianos foram intercetados ou destruídos durante a noite na região de Moscovo.
"Os sistemas de defesa aérea intercetaram e destruíram 337 'drones' aéreos ucranianos, incluindo 91 sobre a região de Moscovo e 126 sobre a região de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia", disse o Ministério da Defesa russo em comunicado.
O ataque também teve como alvo as regiões de Bryansk e Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, bem como Ryazan, Kaluga, Voronezh e Nizhny Novgorod.
Há também relatos de vários estragos em apartamentos, assim como um grande incêndio num parque de estacionamento.
A estação televisiva adianta ainda que quatro aeroportos de Moscovo foram forçados a encerrar temporariamente.
"O maior ataque de 'drones' inimigos contra Moscovo foi repelido", declarou o presidente da Câmara da capital russa, Sergei Sobyanin, na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que os 'drones' atingiram a aldeia de Sapronovo e a cidade de Ramenskoye, nos arredores de Moscovo.
"Os especialistas dos serviços de socorro estão a trabalhar nos locais onde caíram os destroços", disse.
O governador da região de Moscovo, Andrei Vorobiov, indicou que uma pessoa morreu e três ficaram feridas no ataque, em duas localidades situadas nos subúrbios do sul da capital.
A empresa agroindustrial russa Miratorg disse que a vítima mortal trabalhava num centro de distribuição da companhia.
Jornalistas da agência de notícias France-Presse (AFP) informaram que num dos blocos de apartamentos atingidos na região de Moscovo, as janelas foram partidas e uma varanda parcialmente destruída.
O atentado ocorre também poucas horas antes da visita a Moscovo do secretário-geral da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), Feridun Hadi Sinirlioglu, que deverá manter conversações hoje com o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov.
"Esta não é a primeira visita a Moscovo de uma delegação internacional de alto nível que é acompanhada por um ataque de 'drones' das forças ucranianas", escreveu a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, no Telegram, afirmando que os atos privam a OSCE do "seu significado original", que é "garantir a segurança e a cooperação na Europa".
Entretanto, o aeroporto internacional de Vnukovo suspendeu o tráfego aéreo, enquanto os outros três aeroportos que servem Moscovo "introduziram restrições temporárias", informou a Rosaviatsia, a agência federal de aviação russa.
A Ucrânia e a Rússia enviam diariamente dezenas de 'drones', mas a capital russa raramente é atingida.
No final de dezembro, um ataque maciço de 'drones' ucranianos danificou edifícios e obrigou à retirada de populares na cidade de Kazan, no centro da Rússia, de acordo com a AFP.
O ataque ocorre poucas horas antes das conversações na Arábia Saudita entre representantes ucranianos e norte-americanos, que procuram uma solução para o conflito na Ucrânia
Esta terça-feira, a Ucrânia vai apresentar aos Estados Unidos um plano de cessar-fogo parcial com a Rússia, numa reunião na Arábia Saudita.
Estas discussões em Jeddah são as primeiras a este nível entre as duas partes desde a desastrosa visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca, no final de fevereiro.
A Ucrânia vai estar em Jeddah com uma proposta, disse um responsável ucraniano, citado pela AFP na segunda-feira: uma "trégua no ar" e "no mar" com Moscovo.
"Estas são as opções de cessar-fogo que são fáceis de pôr em prática e de controlar, e é possível começar por elas", acrescentou o responsável, que não se quis identificar.
Sobe para três o número de mortes em ataque de drones na Rússia
Há ainda 18 pessoas feridas, incluindo três crianças.
Já foram confirmadas pelas autoridades russas, pelo menos, três mortes após um dos maiores ataques de drones lançado pela Ucrânia, durante a madrugada de terça-feira, na região de Moscovo, na Rússia.
Segundo a BBC, que cita imprensa russa, também o número de feridos aumentou para 18, sendo que três são crianças.
O governador regional Andrei Vorobyev afirmou que as vítimas são das cidades de Vidnoye e Domodedovo, acrescentando que uma das vítimas mortais, um homem de 50 anos, morreu no hospital.
Já as outras duas vítimas morreram quando iam começar o seu turno numa loja de comida. Vorobyev revelou ainda que duas pessoas estão em estado crítico no hospital em Domodedovo.
De acordo com a agência de notícias estatal Tass, mais de 40 carros ficaram destruídos após o ataque.
"Este é um sinal para a comunidade internacional, para o Ocidente [...] agora vão lidar com com a loucura desencadeada pelo monstro que levantaram, alimentaram, providenciaram armas sem controlo e regado em dinheiro", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros à Tass, referindo-se à Ucrânia.
Cessar-fogo? Sim, mas ataques não pararam. E Trump já pressiona Putin
Durante a noite, a Ucrânia lançou 21 drones contra a Rússia, enquanto as tropas russas lançaram três mísseis e mais de 130 drones.
As autoridades russas e ucranianas acusaram-se mutuamente, esta quarta-feira, de ataques levados a cabo durante a noite de terça-feira. As acusações surgem um dia após Kyiv ter aceitado uma proposta dos Estados Unidos de "cessar-fogo imediato" entre a Ucrânia e a Rússia.
Segundo a Sky News, a Rússia disse ter intercetado 21 drones ucranianos, 12 dos quais foram abatidos sobre a região de Bryansk, junto à fronteira. Os outros nove foram abatidos em Kaluga, na península da Crimeia, no Mar Negro e em Kursk.
O exército ucraniano, por sua vez, adiantou que a Rússia lançou três mísseis e 133 drones, 98 dos quais foram abatidos, durante a noite.
Um dos mísseis atingiu a cidade de Kryvyi Rih, na região de Dnirpopetrovsk, e matou uma mulher de 74 anos. Outras cinco pessoas ficaram feridas no ataque dirigido à cidade natal do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Recorde-se que a Ucrânia aceitou, na terça-feira, uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, ao mesmo tempo que Washington concordou levantar a suspensão da ajuda militar a Kyiv, segundo uma declaração conjunta.
A Rússia ainda não se pronunciou, mas o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esperar que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, aceite a proposta de cessar-fogo.
"A Rússia deve dizer muito claramente se quer a paz ou não"
O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andrii Yermak, defendeu hoje que a Rússia deve mostrar "muito claramente" se quer a paz na Ucrânia, após um acordo hoje alcançado por Washington e Kyiv de um cessar-fogo de 30 dias.
"A Rússia deve dizer muito claramente se quer a paz ou não, se quer acabar com esta guerra que começou ou não", comentou Yermak aos jornalistas à margem das conversações com a delegação norte-americana em Jeddah, na Arábia Saudita.
"Hoje mostrámos ao mundo inteiro que queremos a paz", acrescentou o chefe de gabinete do presidente Volodymyr Zelensky sobre este acordo para o fim do conflito na Ucrânia, iniciado pela invasão russa em fevereiro de 2022.
A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, ao mesmo tempo que Washington concorda levantar a suspensão da ajuda militar a Kyiv, segundo uma declaração conjunta hoje divulgada.
O texto refere que os Estados Unidos comunicarão às autoridades de Moscovo "que a reciprocidade russa é fundamental para alcançar a paz".
O entendimento prevê igualmente o levantamento da suspensão da partilha de dados dos serviços de informação norte-americanos com as autoridades ucranianas.
A declaração conjunta destaca a importância de se tomar, durante o cessar-fogo proposto, medidas humanitárias como "a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis detidos e o regresso de crianças ucranianas transferidas à força" para territórios sob controlo russo ou para a Federação Russa.
Ambas as delegações concordaram também em nomear as respetivas equipas de negociação para um processo de paz com a Rússia.
Após o diálogo das delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia, as partes também se comprometeram a chegar "o mais depressa possível" a um acordo sobre "exploração conjunta dos recursos minerais ucranianos".
O documento assinala ainda que a Ucrânia pediu na reunião que a Europa seja incluída no processo de paz.
O chefe da diplomacia de Washington, Marco Rubio, disse que a Ucrânia aceitou iniciar "negociações imediatas" com a Rússia e indicou que a proposta de acordo será agora partilhada com Moscovo.
A Rússia ainda não se pronunciou sobre este acordo.
Vestido à militar, Putin visita Kursk pela primeira vez.
Putin visitou um centro de controlo das forças russas em Kursk numa altura em que estas têm reivindicado ganhos rápidos contra as forças ucranianas nos últimos dias.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou a região de Kursk pela primeira vez desde a incursão da Ucrânia, na quarta-feira. Vestido com um uniforme militar, o chefe de Estado fez uma ordem: recuperar a totalidade da região fronteiriça.
Segundo a imprensa russa, Putin visitou um centro de controlo das forças russas em Kursk numa altura em que estas têm reivindicado ganhos rápidos contra as forças ucranianas nos últimos dias.
O comandante das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, revelou ao presidente russo que foram capturados 430 soldados ucranianos durante os recentes avanços e que já foi possível recuperar 86% do território ocupado. Putin, por sua vez, sugeriu que estes prisioneiros fossem "tratados como terroristas".
Putin surgiu em Kursk vestido com um uniforme militar um dia após os Estados Unidos e a Ucrânia terem chegado a um acordo para uma trégua de 30 dias. A Rússia, no entanto, ainda não se pronunciou.
Sublinhe-se que as forças ucranianas ocupam parte da região russa de Kursk desde agosto de 2024, mas já tinham perdido cerca de 40 por cento do território conquistado três meses depois.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Rússia alega ter neutralizado tentativa de atentado atribuído a Kyiv
Os serviços de segurança russos (FSB) reclamaram a neutralização de um atentado bombista que tinha como alvo soldados e funcionários públicos russos ligados à ofensiva contra a Ucrânia.
O FSB acusa os serviços especiais ucranianos de terem planeado o atentado, entretanto frustrado.
Num comunicado de imprensa, o FSB indicou que cinco pacotes contendo engenhos explosivos colocados em caixas de perfume foram apreendidos no aeroporto de Chelyabinsk, na região russa dos Urais.
Segundo a mesma fonte, os pacotes armadilhados tinham como alvo militares e funcionários públicos que ajudam unidades militares destacadas na Ucrânia.
O FSB refere que as bombas artesanais estavam escondidas no aeroporto de Chelyabinsk e destinavam-se a ser enviadas pelos correios por um cidadão russo, nascido em 2003, que foi recrutado pelos serviços especiais ucranianos.
Os destinatários eram residentes em Moscovo, Voronezh, região de Krasnodar e região de Saratov, segundo o documento oficial.
De acordo com as autoridades de Moscovo, após o envio das encomendas armadilhadas, os serviços especiais ucranianos cessaram todos os contactos com o executor, sem lhe pagar a recompensa prometida.
Em 2024, o mesmo homem já tinha, alegadamente, recolhido informações, a soldo de Kyiv, sobre militares russos que viviam em Enguels, na região de Saratov, e sobre empregados de uma empresa militar russa.
O alegado operacional foi acusado de tráfico de explosivos e tentativa de atentado.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 2014 e 2022, tem visto várias personalidades russas ou pró-russas serem alvo de atentados nos últimos três anos.
A maioria destes ataques foi atribuída a Kyiv ou reivindicada pelos serviços secretos ucranianos (SBU), sendo o mais recente o assassinato do general russo Igor Kirillov em Moscovo, em dezembro de 2024.
Ucrânia denuncia à ONU e Cruz Vermelha execução de 5 soldados em Kursk
O Provedor de Justiça da Ucrânia, Dmitry Lubinets, denunciou à ONU e à Cruz Vermelha as alegadas execuções de cinco soldados ucranianos desarmados por soldados russos em Kursk, no sudoeste da Rússia.
De acordo com a publicação de Lubinets no Telegram, foram enviadas hoje cartas à ONU e ao Comité Internacional da Cruz Vermelha a pedir-lhes que registassem o que seria um "crime de guerra" cometido pela Rússia.
"Aqueles que dão ordens e executam estas atrocidades devem assumir total responsabilidade", disse Lubinets.
O Provedor de Justiça ucraniano enviou estas cartas em resposta à divulgação de um novo vídeo nas redes sociais que mostra "cinco alegados prisioneiros de guerra a serem mortos" por soldados russos.
"Mais uma vez, vemos o desrespeito cínico dos militares russos pelo direito internacional humanitário", disse Lubinets.
Trump responde a Putin: "Esperemos que a Rússia faça a coisa certa"
Donald Trump considerou que a declaração feita por Putin sobre o cessar-fogo, esta quinta-feira, "não foi completa".
Ao lado do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na Sala Oval da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu ao homólogo russo e afirmou esperar que "a Rússia faça a coisa certa", ressalvando que gostaria que o acordo de cessar-fogo fosse alcançado.
Trump considerou ainda que a declaração feita por Putin, esta quinta-feira, "não foi completa" e confirmou que o enviado especial dos Estados Unidos Steve Witkoff vai encontrar-se em breve com o presidente da Rússia para discutirem "seriamente" o assunto.
Neste encontro, o chefe de Estado norte-americano também se afastou das críticas à NATO e elogiou Rutte, considerando que está a fazer um "trabalho fantástico".
A reação de Trump surge depois de o presidente russo dizer, numa conferência de imprensa esta quinta-feira, que apoia a cessação das ações militares na Ucrânia, desde que leve a uma "paz duradoura", em resposta à proposta de tréguas de 30 dias dos Estados Unidos já aceite por Kyiv.
Vladimir Putin observou que as tropas ucranianas estão cercadas no seu último ponto de apoio na região russa de Kursk, sendo necessário determinar antes de um cessar-fogo se irão depor as armas e render-se.
O enviado dos Estados Unidos já terá chegado a Moscovo para negociações sobre o cessar-fogo de 30 dias proposto por Washington.
Rússia proíbe entrada de representantes da UE como resposta a sanções
As autoridades russas proibiram hoje a entrada de representantes de Estados-membros da União Europeia (UE) e de representantes de instituições europeias, como retaliação às sanções impostas pelos 27.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, em comunicado, que estas medidas foram introduzidas "em resposta ao que é agora o décimo sexto pacote de sanções" da UE contra Moscovo, e denunciou a "obsessão" destes países em "infligir uma derrota estratégica" ao seu país.
"A União Europeia continua a tomar medidas unilaterais e ilegítimas ao abrigo do Direito internacional", lamentou a diplomacia russa, referindo-se a um pacote de medidas adotadas em meados de fevereiro, após o terceiro aniversário do início da guerra na Ucrânia, na sequência da invasão pela Rússia.
"Em resposta a estas ações hostis, a Rússia adicionou representantes de instituições europeias e de países da UE à sua lista, de acordo com os seus regulamentos, proibindo todos eles de entrar em território russo", acrescenta o comunicado.
O Governo russo indicou que entre os abrangidos se encontram altos funcionários "dos países responsáveis por entregar ajuda militar à Ucrânia, realizar atividades que comprometem a integridade territorial da Rússia e organizar o bloqueio de navios e cargas russos no Mar Báltico".
O texto destaca ainda a inclusão de indivíduos implicados na "perseguição" a altos funcionários russos acusados de "alegadamente realizar detenções arbitrárias de cidadãos ucranianos", bem como de responsáveis pela introdução de sanções contra Moscovo, que procuram apenas "prejudicar as relações entre os países".
"Isto afeta os representantes do Conselho da Europa que se envolveram em atividades antirrussas", explicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, argumentando que "as ações hostis contra o país não ficarão sem resposta".
"A Rússia, apesar de tudo, continuará o seu rumo e defenderá os seus interesses nacionais, ao mesmo tempo que protege a nova ordem mundial", concluiu a diplomacia russa.
Rússia condena à revelia guarda-costas georgiano por combater em Kursk
Um tribunal russo condenou hoje à revelia o guarda-costas do ex-presidente georgiano Mikheil Saakashvili, que se alistou no exército ucraniano em 2022 e participou na incursão na região russa de Kursk, anunciou a Procuradoria-Geral.
Mikhail Baturin, 45 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por "terrorismo e atividade mercenária", disse a procuradoria num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Em 2022, Baturin juntou-se ao agrupamento militar mercenário Legião do Cáucaso para lutar contra a Rússia e entrou em 2024 na região de Kursk juntamente com as tropas ucranianas.
Nessa altura, Baturin foi colocado na lista de pessoas procuradas pela justiça por ter entrado ilegalmente em território russo.
Saakashvili, que presidiu à Geórgia de 2004 a 2013, foi condenado na quarta-feira pela justiça georgiana a nove anos de prisão por abuso de poder e desvio de fundos.
O ex-presidente declarou-se inocente e acusou a Rússia de estar por detrás do atual governo georgiano.
A Geórgia sofre protestos há mais de três meses, depois de o partido no poder, Sonho Georgiano, ter congelado as negociações de adesão à União Europeia (UE).
Canadá apela ao apoio a Kyiv contra "agressão ilegal" russa
O Canadá, país anfitrião do G7, apelou hoje ao apoio à Ucrânia contra a "agressão ilegal" russa quando a abordagem norte-americana quanto ao conflito divide o grupo das grandes democracias industrializadas.
Aunidade do grupo dos países mais industrializados - Alemanha, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Japão - foi abalada pelo regresso de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, por se ter aproximado do seu homólogo russo, Vladimir Putin, e estar a impor tarifas aos seus aliados mais próximos.
Nos três dias de reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, em Charlevoix, no Quebeque, a Ucrânia é o assunto principal, dois dias depois de Kiev ter dado luz verde à proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias, mais de três anos após a invasão russa.
Na abertura desta sessão formal do G7, a canadiana Mélanie Joly afirmou esperar encontrar formas de as potências "continuarem a apoiar a Ucrânia face à agressão ilegal da Rússia".
"Todos nós queremos ver uma paz justa e duradoura na Ucrânia", disse.
Antes destas palavras, a ministra recebeu Marco Rubio, o primeiro alto responsável da nova administração dos EUA a pisar solo canadiano desde o crescendo de tensões entre os dois países.
Nenhum dos governantes respondeu às perguntas da imprensa.
Anteriormente, Rubio fez saber que iria pressionar o G7 para garantir que a declaração final evitasse qualquer linguagem "hostil" em relação à Rússia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, afirmou que o G7 deve concentrar-se em "assegurar que a Ucrânia está na posição mais forte possível para garantir uma paz justa e duradoura".
Face à tensão entre os Estados Unidos e o resto do G7, nomeadamente devido à guerra comercial lançada por Trump, que já hoje ameaçou a França e a União Europeia com tarifas de 200% sobre o seu champanhe, vinho e outras bebidas espirituosas, se os 27 não recuarem nas tarifas de 50% sobre o whisky americano.
Quinta-feira entraram em vigor as tarifas de 25% impostas às importações de aço e alumínio, o que provocou uma retaliação imediata por parte de muitos países.
Além desta guerra comercial, Trump já manifestou o desejo de ver o Canadá transformar-se no "51.º Estado" dos Estados Unidos.
No entanto, Marco Rubio considera que o G7 não é uma reunião sobre como "assumir o controlo do Canadá".
"Vêm ao nosso país, respeitam os nossos costumes e a nossa maneira de fazer as coisas e, claro, a nossa soberania", avisou, por seu lado, Mélanie Joly na véspera da reunião.
O Governo canadiano pretende aproveitar a reunião para apelar aos líderes europeus para que levem a sério as ameaças dos EUA.
Lukashenko afirma que Trump "não tem qualquer plano" para a paz
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, principal aliado de Moscovo na região, afirmou hoje que a administração norte-americana deDonald Trump "não tem qualquer plano para a Ucrânia" e que será difícil que o Kremlin aceite um cessar-fogo.
"Posso dizer com toda a certeza que os americanos não têm qualquer plano para o conflito na Ucrânia. Absolutamente nenhum. O que estão a fazer é testar as águas", comentou o líder bielorrusso durante uma visita a Moscovo antes de se encontrar à porta fechada com o homólogo russo, Vladimir Putin.
Lukashenko aconselhou a Rússia a não se deixar enganar pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que descreveu como "um homem dos media que pode fazer uma declaração de manhã e outra à noite".
"Os factos são o que importa", declarou o Presidente bielorrusso, acrescentando que iria abordar no seu encontro com Putin as conclusões do encontro entre as delegações de Washington e de Kiev na terça-feira na cidade saudita de Jeddah.
No seguimento da reunião, as autoridades norte-americanas propuseram um cessar-fogo de 30 dias, que a Ucrânia aceitou rapidamente, devendo um enviado de Trump apresentar os termos do acordo a Moscovo, que ainda não se pronunciou.
No entanto, Lukashenko antevê que "será difícil", argumentando que o seu aliado russo "tem grandes trunfos na manga" ao fim de mais de três anos de conflito, iniciado pela invasão das tropas de Moscovo em fevereiro de 2022.
Além disso, não descartou que a trégua temporária não passe de "um truque" e sugeriu que os ucranianos acabariam por violá-la.
O líder da Bielorrússia alegou que durante os 30 dias de pausa nas hostilidades, a indústria de armamento continuará a operar e a fazer entregas para a frente de combate, tal como as armas provenientes do estrangeiro.
"Não deverá haver qualquer movimento, mas os ucranianos provavelmente não aceitarão", observou.
Em declarações conjuntas aos meios de comunicação social, Vladimir Putin elogiou os valores do comércio entre os dois países, atingindo o recorde de 50 mil milhões de dólares (46 mil milhões de euros) "apesar de todas as dificuldades externas".
O líder do Kremlin destacou ainda os últimos acordos assinados para desenvolver conjuntamente a produção em diversas áreas, como a indústria aeronáutica, e manifestou a esperança de receber o homólogo bielorrusso de novo em 09 de maio, dia em que se assinala a vitória soviética na Segunda Guerra Mundial.
Após negociações de cessar-fogo, Ucrânia lança ataque de drones à Rússia
Na terça-feira, a região de Moscovo foi também atingida por ataques de drones por parte da Ucrânia.
A Ucrânia lançou um ataque de drones na capital da Rússia, Moscovo, depois de Volodymyr Zelensky ter acusado Vladimir Putin de tentar impossibilitar o pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o cessar-fogo, avançou o Daily Mail.
O jornal britânico dá ainda conta de que uma grande refinaria de petróleo, a cerca de 88 quilómetros de Putin, no Mar Negro, foi também atingida, o que desencadeou dez explosões seguidas.
Também o aeroporto Vnukovo, que seria usado pelo enviado especial de Donald Trump à Rússia para regressar aos Estados Unidos, foi encerrado devido aos ataques de drone.
Recorde-se que este é o segundo ataque de drones por parte da Ucrânia à Rússia no espaço de três dias e, de acordo com o Daily Mail, esta é uma resposta ao presidente russo devido às várias condições que quer impor para o cessar-fogo.
"Depois da explosão, os alarmes de vários carros dispararam", disse uma testemunha, citada pelo Daily Mail.
Vários pontos da região de Moscovo foram atingidos pelos ataques, causando incêndios em alguns dos locais.
De recordar que, o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu, na quinta-feira, aceitar a proposta de cessar-fogo com a Ucrânia, mas exige primeiro acertar alguns "detalhes" com os Estados Unidos.
"Concordamos com as propostas de cessar-fogo, mas a nossa posição baseia-se no pressuposto de que o cessar-fogo conduziria a uma paz a longo prazo, algo que eliminaria as razões iniciais da crise", explicou Putin numa conferência de imprensa em Moscovo ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
Ex-primeiro-ministro da Rússia diz que Putin "não quer cessar-fogo"
Mikhail Kasyanov foi primeiro-ministro na Rússia durante o primeiro mandato de Putin como presidente e afirmou que o chefe de Estado só não quer "ofender Trump".
O ex-primeiro-ministro da Rússia Mikhail Kasyanov, que ocupou o cargo entre 2000 e 2004, quando Vladimir Putin cumpria o primeiro mandato como presidente, afirmou, esta quinta-feira, que o chefe de Estado russo "não quer um cessar-fogo", mas também não está interessado em "ofender Donald Trump".
"O que ele explicou hoje foi sobre parar o fornecimento de armamento à Ucrânia. Isso significa que ele gostaria de vê-los a ficar cada vez mais fracos. Quer continuar a conduzir esta guerra, acreditando que vai destruir a Ucrânia", explicou, em declarações ao canal de televisão britânico Sky News, Mikhail Kasyanov.
Com base na experiência que teve de trabalhar ao lado do presidente russo, Mikhail Kasyanov afirmou que Putin está a exigir respeito.
"Neste momento ele está a tentar, embora seja difícil, jogar um jogo. Vamos ver se Trump irá alinhar nesse jogo", acrescentou o ex-primeiro-ministro da Rússia.
O presidente russo disse, esta quinta-feira que apoia a cessação das ações militares na Ucrânia, desde que leve a uma "paz duradoura", em resposta à proposta de tréguas de 30 dias dos Estados Unidos já aceite por Kyiv.
Putin alertou para "questões importantes" que precisa esclarecer com os Estados Unidos e "talvez ligar ao Presidente [Donald] Trump", que já sinalizou esperar um apoio do Kremlin à sua proposta e não descartou represálias em caso de recusa.
Em reação, Trump afirmou, também esta quinta-feira, que o homólogo russo fez uma declaração "muito promissora" sobre a proposta de cessar-fogo, mas considerou-a incompleta.
Países do G7 apoiam cessar-fogo e ameaçam Rússia com novas sanções
Os países do G7 anunciaram hoje o apoio à proposta de cessar-fogo para o conflito na Ucrânia e à integridade territorial deste país, ao mesmo tempo que exigiram medidas de segurança para Kiev e ameaçaram Moscovo com novas sanções.
A declaração final da reunião dos chefes de diplomacias do G7, em Charlevoix no Canadá, afirma o seu "apoio inabalável" à integridade territorial da Ucrânia e ameaçou a Rússia com novas sanções se não apoiar a proposta norte-americana de uma trégua de 30 dias, já aceite por Kyiv mas que encontrou resistências do Kremlin.
O grupo das democracias mais industrializadas do mundo apela também para a implementação de "acordos de segurança robustos" para evitar uma nova agressão na Ucrânia.
O G7 demonstrou "forte unidade" nas discussões sobre a Ucrânia, disse Mélanie Joly, ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, anfitriã da reunião, que já indicara estar em redação uma forte declaração final.
"Apoiamos a proposta americana de cessar-fogo, aceite pelos ucranianos, e continuamos a aguardar a reação russa", acrescentou, no último dia de discussões.
Kursk. Trump fala em "massacre terrível" mas Kyiv diz que "cerco" é falso
As tropas ucranianas disseram sexta-feira que as ações de combate continuavam em Kursk, na Ucrânia, e negaram a existência de "qualquer ameaça" às suas unidades.
O exército ucraniano negou, esta sexta-feira, que as forças ucranianas estejam cercadas pelas tropas russas em Kursk, uma ideia transmitida há alguns momentos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Os relatos sobre o alegado cerco do inimigo às unidades ucranianas na região de Kursk são falsos e estão a ser criados pelos russos para fins políticos e para pressionar a Ucrânia e os seus parceiros", afirmou o exército, citado pela Sky News.
O comunicado em causa dá ainda conta de que a situação nesta região não mudou 'do dia para a noite' e que o combate em Kursk continua, com Kyiv a "repelir a ofensiva do inimigo e a infligir danos de fogo eficazes com todos os tipos de armas."
"Não há qualquer ameaça de cerco às nossas unidades", garante o exército.
Note-se que a clarificação do exército surge depois de o chefe de Estado dos EUA escreveu uma publicação na sua plataforma Truth Social, na qual explicava que Washington tinha pedido "vivamente ao presidente Putin que as vidas dos ucranianos fossem poupadas". Na publicação, Trump considerou que "seria um massacre horrível, como não se vê desde a Segunda Guerra Mundial."
No âmbito do possível acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, chegou na quinta-feira a Moscovo, onde falou com o presidente russo, Vladimir Putin. No seguimento desta conversa, Trump considerou que "há boas hipóteses" de a guerra acabar.
Putin apela aos soldados ucranianos em Kursk para deporem armas
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, apelou hoje aos soldados ucranianos que combatem na região russa de Kursk para que deponham as armas.
O apelo de Putin surge na sequência de um apelo do homólogo norte-americano, Donald Trump, para que se "poupem as vidas" dos soldados na frente de combate.
"Se eles depuserem as armas e se renderem ser-lhes-á garantida a vida e um tratamento digno, de acordo com as normas do Direito internacional e as leis da Federação Russa", disse Putin, segundo os comentários transmitidos por um jornalista russo.
Putin acrescentou que tinha visto a mensagem do Presidente dos Estados Unidos a apelar a que fossem "poupados" os "milhares de soldados ucranianos" que, segundo Trump, estão "completamente cercados pelo exército russo", enquanto Kyiv negava qualquer cerco.
Putin afirmou que os soldados ucranianos "cometeram numerosos crimes contra a população civil" na região de Kursk, que ocupam em várias centenas de quilómetros quadrados desde agosto de 2024, e voltou a compará-los a "terroristas".
"Ao mesmo tempo, apreciamos o apelo do Presidente Trump a considerações humanitárias para estes soldados", acrescentou.
As tropas russas fizeram avanços significativos nos últimos dias na região de Kursk, em particular retomando a pequena cidade de Soudja, a principal posição ucraniana no sector.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu uma situação "muito difícil" para os seus soldados na região de Kursk, mas negou qualquer risco de cerco na zona.
Hoje, Trump pediu a Putin que "poupe as vidas" de "milhares de soldados ucranianos" nas linhas da frente de guerra.
"Atualmente, milhares de soldados ucranianos estão completamente cercados pelo Exército russo, estão numa posição vulnerável e muito má. Pedi a Vladimir Putin que lhes poupasse a vida", escreveu Trump numa mensagem na rede Social Truth.
O Presidente norte-americano referiu ainda "discussões muito boas e produtivas com o Presidente Putin ontem [quinta-feira]", sem especificar se os dois chefes de Estado falaram diretamente por telefone ou através de emissários.
"Há uma boa hipótese de que esta guerra terrível e sangrenta finalmente termine", acrescentou Donald Trump.
Steve Witkoff, enviado especial de Donald Trump, chegou a Moscovo na quinta-feira para apresentar aos russos o plano dos Estados Unidos para uma trégua de 30 dias no conflito na Ucrânia, ao fim de mais de três anos de guerra causada pela invasão russa.