Há guerra na Ucrania

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Várias explosões foram ouvidas na manhã de segunda-feira em Kiev, exatamente uma semana após os ataques com mísseis russos à capital ucraniana.

Kiev foi atacada por "drones kamikaze" nesta segunda-feira, revelou o chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, depois que várias explosões foram ouvidas no distrito central de Shevchenkivsky da capital.

"Os russos acham que isso os ajudará, mas mostra apenas desespero", salientou Yermak nas redes sociais.

Três explosões ocorreram entre 3h30 e as 4h00 e o autarca de Kiev, Vitali Klitschko, disse que uma das explosões ocorreu no distrito central de Shevchenkivsky, na capital.

"Todos os serviços estão a caminho do local. Detalhes depois. O alerta aéreo continua. Fiquem em abrigos!" disse Klitschko nas redes sociais.

A 10 de outubro, quase uma centena de mísseis russos caíram sobre Kiev e outras cidades da Ucrânia na maior onda de ataques em meses. Os ataques mataram pelo menos 19 pessoas, feriram outras 105 e provocaram protestos internacionais.

Moscovo realizou novos ataques em 11 de outubro, embora em menor escala, atacando instalações de energia no oeste da Ucrânia.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os ataques foram em retaliação a uma explosão que danificou uma importante ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada a Moscovo.

Putin expressou a sua satisfação na sexta-feira e disse que não há necessidade de mais ataques maciços na Ucrânia "por enquanto".

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Centenas de localidades ucranianas sem eletricidade após ataques russos​



A Ucrânia acusou hoje a Rússia de continuar a atacar infraestruturas vitais no país, incluindo na capital Kyiv, deixando "centenas de localidades" sem eletricidade.



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Nas últimas horas, as forças russas atacaram instalações energéticas em três regiões do país, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, citando "cinco ataques com drones" em Kyiv e "ataques com mísseis" nas regiões de Dnipropetrovsk (centro-leste) e Sumy (nordeste).




"Centenas de localidades estão sem eletricidade", disse Chmygal, citado pela agência francesa AFP.


Chmygal disse que os serviços de energia estão a tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade, mas renovou o apelo aos ucranianos para que restrinjam o consumo.


A operadora do sistema de distribuição de eletricidade na Ucrânia, a Ukrenergo, confirmou que as suas equipas estavam a tentar reparar os estragos, mas não excluiu a possibilidade de adotar horários de cortes de emergência, noticiou a agência Ukrinform.


Os bombardeamentos em Kyiv danificaram instalações elétricas, mas também atingiram um edifício residencial, provocando um mortos e três feridos, disseram as autoridades ucranianas.


A presidência ucraniana disse que também "há mortos e feridos" na região de Sumy.


Na região de Dnipropetrovsk, os soldados ucranianos "abateram três mísseis inimigos", mas um outro "atingiu uma instalação de infraestruturas energéticas", disse a presidência ucraniana.


Os ataques ocorreram uma semana depois de a Rússia ter lançado uma campanha de bombardeamentos contra infraestruturas de energia em várias regiões da Ucrânia, que provocaram dezenas de mortos e feridos.


O Presidente russo, Vladimir Putin, tinha dito, na sexta-feira, que não previa novos ataques deste género na Ucrânia, após os bombardeamentos de mísseis e drones ocorridos no início da semana em represália pela destruição parcial da ponte da Crimeia, que atribuiu a Kyiv.


Numa reação aos ataques de hoje, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as ações das forças russas "não irão quebrar" o povo ucraniano.


"O inimigo pode atacar as nossas cidades, mas não serão capazes de nos quebrar", afirmou nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.




nm
 

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Bombardeamento russo em Kyiv fez pelo menos três mortos​



Rússia lançou 28 drones contra a capital ucraniana esta segunda-feira.



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Três pessoas morreram esta segunda-feira em Kyiv, depois da Rússia ter lançado 28 drones contra a capital ucraniana. O balanço anterior dava conta de um morto e três pessoas hospitalizadas.








"Atualmente, o número de pessoas mortas como resultado de um ataque de drone kamikaze num prédio residencial subiu para três", disse um funcionário da presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, citado pela Reuters.



A maioria dos drones foi abatida, conforme indicou o autarca da cidade, Vitali Klitschko, no Telegram.



Várias imagens divulgadas pelas agências noticiosas mostram, aliás, elementos das forças de segurança a tentar abater os drones anas ruas da capital ucraniana, esta manhã.



Notícias ao Minuto





"Um total de cinco explosões foram ouvidas em Kyiv, um deles num prédio residencial no bairro de Shevchenkiv", acrescentou, adiantando que os serviços de emergência continuam no local e que 18 pessoas já foram resgatadas dos escombros.



Vitali Klitschko não descarta que se venha a verificar a existência de mais vítimas.


Há centenas de localidades sem eletricidade depois dos ataques das últimas horas. Os drones atingiram "infraestruturas críticas" em três regiões, de acordo com o primeiro-ministro ucraniano, deixando vilas e cidades às escuras.


Depois de a Ucrânia ter denunciado que as explosões sentidas esta manhã se deveram a "ataques de drones 'kamikaze'" de fabrico iraniano, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, já afirmou que serão procuradas "evidências concretas" sobre a participação do Irão na guerra na Ucrânia.



nm
 

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Ataques matam oito civis em Kyiv e Sumy. Uma das vítimas estava grávida​



Os serviços de emergência ucranianos anunciaram hoje que recuperaram os corpos de quatro pessoas após um ataque russo com 'drones' em Kyiv, enquanto na região de Sumy morreram mais quatro pessoas com um míssil.



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"Durante as operações de resgate em Kyiv, as unidades do Serviço de Emergência do Estado resgataram 19 pessoas. Quatro pessoas morreram e três foram hospitalizadas. Os trabalhos continuam", informaram os serviços de emergência em comunicado.




A primeira vítima mortal encontrada foi uma mulher de 34 anos que morreu em casa, no bairro de Shevchenkivskyi, e que estava grávida de seis meses.

Pouco depois os serviços de resgate retiraram dos escombros o corpo sem vida do seu companheiro, da mesma idade.



Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitaliy Klitschkó, esta manhã houve um total de cinco explosões na capital ucraniana, todas causadas por 'drones' Shahed de fabrico iraniano.



O Serviço de Emergência do Estado informou ainda que um míssil russo atingiu um prédio administrativo de uma subestação elétrica em Sumy, no norte do país, tendo sido retirados dos escombros quatro corpos e três pessoas vivas.



Na região de Dnipropetrovsk (centro), uma pessoa ficou ferida na sequência de um ataque com um míssil nas instalações de uma subestação elétrica, acrescentaram os serviços de resgate.



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Avião militar cai sobre bloco de apartamentos em Yeysk, na Rússia​



Segundo o ministério da Defesa da Rússia, o avião militar em causa tratava-se de um Su-34 e ter-se-á despenhado no decorrer de um voo de treino.


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Um avião militar caiu sobre um bloco de apartamentos na cidade russa de Yeysk, junto às margens do Mar de Azov, perto da Ucrânia. A informação foi avançada pelo ministério da Defesa do país, aqui citada por agências noticiosas russas.



Segundo a informação que foi divulgada até ao momento, os dois pilotos da aeronave ter-se-ão ejetado momentos antes do embate, que provocou um enorme incêndio no edifício de nove andares. Porém, pelo menos 15 edifícios terão ficado danificados devido à ocorrência.



À agência noticiosa russa TASS, um residente disse: "Ambulâncias e bombeiros estão a chegar de toda a cidade, helicópteros estão no local".



Segundo o ministério da Defesa da Rússia, o avião militar em causa tratava-se de um Su-34 e ter-se-á despenhado no decorrer de um voo de treino. Segundo um dos pilotos, citado pela mesma fonte, a causa do acidente estará relacionada com um incêndio num dos motores da aeronave, registado durante a descolagem.



Neste momento, não fica ainda claro se existem vítimas decorrentes deste acidente, numa altura em que ocorrem ainda algumas explosões derivadas da combustão de munições armazenadas no avião.




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Colisão de caça com edifício na Rússia causou 13 mortos​


Pelo menos 13 pessoas morreram, incluindo três crianças, após um avião militar russo ter caído num prédio na cidade de Yeisk, nas margens do mar Azov, perto da Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades.


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Num novo balanço do incidente, que ocorreram na segunda-feira, a Sede de Operações de Emergência da região de Krasnodar referiu ainda que 19 pessoas ficaram feridas e que já terminaram as operações de busca e salvamento.



O Ministério da Defesa da Rússia havia informado que a causa do acidente foi a falha de um dos motores da aeronave de modelo Su-34 logo após descolar num voo de treino, referindo que a tripulação conseguiu ejetar a tempo.



"O motivo do acidente é que um dos motores pegou fogo durante a descolagem, indicaram os pilotos que conseguiram ejetar", disse o Ministério da Defesa.



Testemunha oculares alertaram que todo o edifício de nove andares foi consumido pelas chamas, segundo a agência russa TASS.



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Exumados mais de 600 corpos de civis em Kharkiv​




As autoridades ucranianas já exumaram mais de 600 corpos de civis na região de Kharkiv, no nordeste do país, após a retirada das tropas russas, adiantou o ministro do Interior, Denis Monastyrsky.



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"Já exumámos mais de 600 corpos de mortos na região de Kharkiv. Não conseguimos identificá-los de imediato", explicou o ministro.



"Entendemos que à medida que nos aproximamos da vitória revelam-se novos crimes de guerra cometidos pelos ocupantes", realçou.



Monastyrsky observou que as autoridades enfrentaram a mesma situação em todos os territórios libertados pela Rússia, referindo-se às "câmaras de tortura deixadas pelos russos".



Há um problema, indicou, ressaltando que a identificação dos corpos é feita através de análise de DNA (ácido desoxirribonucleico), que deve ser realizada em laboratórios especiais.



"Os nossos parceiros internacionais ajudaram-nos para que isso fosse feito de forma rápida, mas entendemos que esse trabalho demora semanas, às vezes meses, para perceber exatamente que foi torturado", acrescentou.



O líder da Administração Interna ucraniana alertou ainda que "qualquer território ocupado significa dezenas de civis torturados, prisioneiros (...)", dizendo que é isso que o país "enfrenta todos os dias".



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Ucrânia acusa Rússia de raptar trabalhadores da central de Zaporijia​


A autoridade de energia atómica ucraniana Energoatom acusou hoje a Rússia de ter raptado dois funcionários da central de Zaporijia, a maior central nuclear da Europa, que está sob controlo russo desde 4 de março.



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As forças russas "raptaram" o diretor de informática da central, Oleg Kostioukov, e o vice-diretor geral Oleg Ocheka, e "levaram-nos para um destino desconhecido", disse a Energoatom, num comunicado divulgado nas redes sociais.



O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, assegurou que a Rússia e a Ucrânia estão "manifestamente" dispostas a aceitar a criação de uma zona de proteção em torno da central nuclear.




A zona poderia garantir que a maior central nuclear da Europa deixe de estar "numa situação tão precária", disse Grossi, numa entrevista ao jornal argentino 'La Nación'.



Na segunda-feira, Zaporijia ficou novamente sem energia elétrica da rede externa, dependendo de geradores a diesel para o arrefecimento dos reatores, com Ucrânia e Rússia a acusarem-se mutuamente de responsabilidade pela situação.



A Energoatom disse que a central foi desligada da rede elétrica durante a madrugada, devido a bombardeamentos russos de uma subestação.



Com o corte de energia externa, "o transformador de reserva para as necessidades" da central "foi desligado e os geradores a diesel foram iniciados", segundo a Energoatom.



A Rússia, por sua vez, acusou as forças ucranianas de serem responsáveis pela situação na central, a maior do género na Europa.



O presidente do movimento "Estamos juntos com a Rússia", Vladimir Rogov, disse à agência oficial russa TASS que os bombardeamentos ucranianos impedem o reinício do funcionamento da central.



Segundo Rogov, é necessário que "os bombardeamentos dos militantes do [Presidente ucraniano, Volodymyr] Zelensky parem e que todas as linhas elétricas sejam restauradas".



Desde então, tem sido um dos principais focos da guerra na Ucrânia, dado o perigo de ocorrer um desastre nuclear como o da central ucraniana de Chernobyl, em 1986, o mais grave de sempre no mundo, quando o país integrava a antiga União Soviética.



Ucrânia e Rússia acusam-se mutuamente de lançar ataques contra a área circundante, pondo em perigo a segurança da central e da região.



Uma missão especial da AIEA começou, em agosto, a avaliar o estado das instalações e dos seus trabalhadores, mantendo uma equipa na central.



Na semana passada, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, reuniu-se com autoridades ucranianas e russas para tentar um acordo que permita a desmilitarização da central.



"A situação da central é insustentável e precisamos de ação imediata para a proteger", comentou na rede social Twitter na sexta-feira, ao regressar de Kyiv.





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Ucrânia amanhece sob novos ataques. Kyiv atacada por mísseis



Três ataques russos contra a capital ucraniana atingiram instalações elétricas.




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Várias cidades da Ucrânia foram atingidas esta manhã por uma nova onda de explosões, um dia depois de a Rússia ter lançado ataques com drones kamikaze contra a capital ucraniana. Instalações elétricas em Kiev foram atingidas por três ataques russos.




"De acordo com as primeiras informações, foram lançados três ataques contra instalações elétricas" na zona oriental da cidade de Kiev, indicou Kyrylo Tymochenko, conselheiro do chefe de Estado da Ucrânia sem fornecer mais detalhes.



Pouco antes das 9h, as autoridades relataram também ataques em Kryvyi Ri, Dnipro, Kharkiv e Mykolaiv.



Em Mykolaiv, o ataque destruiu completamente uma ala de um complexo de apartamentos. Pelo menos um homem morreu no ataque, conforme adiantou uma testemunha à Reuters.



No Dnipro, os ataques atingiram a infraestrutura de energia, causando "sérios danos", de acordo com Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano.



O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já confirmou que a Ucrânia está "sob fogo" e voltou a garantir que a Rússia "será responsabilizada" pelas suas ações.



"A Ucrânia está sob fogo dos ocupantes. Eles continuam a fazer o que fazem de melhor – aterrorizar e matar civis. Em Mykolaiv, o inimigo destruiu um prédio residencial com mísseis S-300. Uma pessoa morreu", relatou no Telegram.



"O estado terrorista não vai ganhar nada com essas ações. Apenas confirmará a sua essência destrutiva e assassina, pela qual certamente será responsabilizada", conclui.



Serhiy Sukhomlyn, autarca de Zhytomyr, relatou no Facebook que a cidade não tem água nem luz neste momento. "Os hospitais estão com energia de reserva", contou.



Ataques russos, com o uso de drones kamikaze de fabrico iraniano mataram pelo menos oito pessoas, incluindo quatro em Kyiv na segunda-feira, e atingiram instalações de energia em várias regiões do país.




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Novo ataque russo contra Kyiv mata duas pessoas e fere uma terceira


Pelo menos duas pessoas morreram e uma outra ficou ferida em mais um ataque com mísseis russos lançado hoje contra Kiev e que afetou a infraestrutura de fornecimento de eletricidade da capital ucraniana.




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A informação sobre o ataque e sobre as vítimas foi divulgada pelo Ministério Público de Kiev e foi confirmada por vários meios de comunicação independentes.


Este foi já o terceiro ataque com mísseis e aviões não tripulados ('drones'), por parte das forças russas, contra a capital ucraniana desde o início da passada semana.


Na segunda-feira, Kiev já tinha sido alvo de vários ataques com 'drones kamikaze', que provocaram pelo menos quatro mortes confirmadas e as "fortes suspeitas" por parte das autoridades ucranianas de que venham a ser recuperados ainda mais corpos de vítimas entre os escombros.


Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitaliy Klitschkó, na manhã de segunda-feira houve um total de cinco explosões na capital ucraniana, todas causadas por 'drones' Shahed de fabrico iraniano.



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O que são, afinal, os drones Kamikaze utilizados pela Rússia?


Foram desenvolvidos pela empresa pública iraniana que fabrica aeronaves.


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A cidade de Kyiv foi atacada esta segunda-feira, sendo que a Rússia é acusada de ter usado drones Kamikaze. Do ataque resultaram oito mortos e, para a Ucrânia, os equipamentos têm origem iraniana.






Mas o que são, afinal, estes equipamentos?


Não são novidade, sendo que o os Shahed-136 serão usados pela Rússia desde setembro, mas agora com mais intensidade.


Segundo o The Guardian, são drones de 200 quilos, normalmente lançados aos pares, e com alcance de cerca de 2 mil km embora, na realidade, acredite-se que esteja mais próximo de várias centenas. O especialista do jornal acrescenta ainda que as forças ucranianas tiveram dificuldade em rastreá-los.


Capazes de permanecer no ar por várias horas e circular sobre os alvos, os drones são projetados para serem lançados contra tropas, armaduras ou edifícios inimigos, explodindo no impacto - daí o nome Kamikaze. Custam 20 mil euros cada e têm um pequeno motor a hélice, que atinge velocidades até 185 quilómetros por hora e transporta 40 quilos de explosivos.


Na segunda-feira, o Ministério da Defesa da Ucrânia dizia que o exército ucraniano já tinha abatido 37 equipamentos. “Nas últimas 13 horas, o exército ucraniano abateu 37 drones Shahed–136 iranianos e três mísseis cruzeiro lançados pelos terroristas russos”, lia-se na mensagem.


Kyiv diz que a Rússia comprou 2.400 drones Kamikaze ao Irão e que começaram a ser entregues em agosto e setembro. Já o Irão rejeitou as acusações de ter fornecido armas “para serem usadas na guerra na Ucrânia”, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian.


No final de setembro, a Ucrânia retirou as credenciais do embaixador iraniano em Kyiv e anunciou uma redução significativa da presença diplomática iraniana. Hoje, O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, propôs hoje ao Presidente, Volodymyr Zelensky, o rompimento das relações diplomáticas com o Irão pelo fornecimento de 'drones' suicidas à Rússia.



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Sobe para 15 o número de mortos em queda de avião militar russo


A queda na segunda-feira de um avião militar russo em Yesk, uma cidade do sudeste da Rússia, provocou 15 mortos, indica o último balanço oficial, com o Presidente Vladimir Putin a enviar hoje condolências às famílias das vítimas.



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Um balanço divulgado hoje de madrugada dava conta de 13 mortos, incluindo três crianças. Posteriormente, o Ministério para as Situações de Emergência confirmava a 14.ª vítima mortal.






Os investigadores dizem privilegiar a pista de uma "falha técnica" do aparelho, caça-bombardeiro Sukhoi 34, para explicar o acidente que ocorreu nesta cidade de 90.000 habitantes banhada pelo mar de Azov e situada em frente ao porto de Mariupol, atualmente controlado pelas forças separatistas ucranianas pró-russas e pelo exército de Moscovo.


"Uma vítima morreu devido às queimaduras", indicou na rede Telegram a vice-governadora da região russa de Krasnodar, Anna Minkova, elevando para 15 mortos o balanço deste incidente.


Minkova precisou que ficaram feridas 43 pessoas, incluindo nove crianças, com 25 ainda internadas no hospital, das quais três em estado crítico.


O Presidente russo, Vladimir Putin, "apresenta as suas mais sinceras condolências às famílias que perderam os seus próximos nesta catástrofe", referiu entretanto em declarações aos 'media' o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.


O acidente registou-se no final da tarde de segunda-feira, quando um Sukhoi 34, que realizava um voo de treino, caiu junto de um prédio habitacional com 600 residentes.


O impacto do aparelho militar, repleto de combustível, provocou um incêndio em cinco andares de um prédio, indicou o Ministério para as Situações de Emergência.


O comité de investigação russo sublinhou que o piloto, que conseguiu ejetar-se antes da queda do aparelho, estava a ser interrogado pelos seus serviços.


Os registos do voo foram recuperados no local e amostras de combustível foram enviadas para o aeródromo de onde descolou o caça-bombardeiro, indicou este organismo responsável pelas principais investigações na Rússia.


Vladimir Putin ordenou de imediato a partida para o local dos ministros da Saúde, Mikhail Murashko, e das Situações de emergência, Alexandr Kurenkov, indicou um comunicado do Kremlin.


Por sua vez, o governador da região de Krasnodar, Veniamin Kondratiev, decretou hoje um período de luto naquela zona.


As imagens da explosão e das chamas envolvendo toda a fachada do edifício geraram uma onda de comoção na Rússia, segundo relatou a agência noticiosa AFP.


Dezenas de civis depositaram hoje em frente ao prédio atingido ramos de flores e brinquedos, em memória das crianças mortas na tragédia. Numa faixa horizontal também colocada no local, podia ler-se a frase: "Yesk. 17/10/2022. Vamos recordar-nos. Estamos de luto".


Pelo menos cinco andares do edifício ficaram carbonizados, uma varanda colapsou e diversas viaturas que estavam nas imediações do prédio ficaram destruídas.




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Emirados anunciam 100 milhões de dólares em ajuda à Ucrânia


Os Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram hoje mais de 100 milhões de dólares em ajuda humanitária à Ucrânia, depois de os países do Golfo Pérsico terem sido acusados de apoiar a Rússia na sequência da última decisão da OPEP+ de cortar a produção de petróleo.




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A agência noticiosa estatal Emirati WAM disse que a decisão foi divulgada pelo presidente do país, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, como "ajuda adicional" para a população ucraniana afetada pela invasão russa.






O Ministro do Estado para a Cooperação Internacional dos Emirados, Reem al Hashimy, afirmou numa declaração citada na nota que "esta ajuda adicional provém da convicção de Sua Alteza o Presidente na solidariedade humana, especialmente em casos de guerra e conflito".


Reem al Hashimy recordou que os EAU tinham prestado ajuda semelhante à Ucrânia nos últimos meses desde o início da invasão, em finais de fevereiro, e que o seu país tinha também enviado ajuda humanitária aos refugiados na Polónia e na Moldávia em resposta ao apelo da ONU.


A medida surge numa altura em que os EUA e vários países ocidentais acusam os países árabes da OPEP+ de apoiarem a Rússia, argumentando que o acordo para reduzir a produção de petróleo beneficia os russos e é prejudicial para o Ocidente.


De facto, o governo dos EUA considerou que a Arábia Saudita está a apoiar a Rússia económica, moral e militarmente com a sua decisão, e a Casa Branca declarou que irá rever a sua relação com o mundo árabe como resultado disso.


Face às críticas, a Arábia Saudita, que lidera a OPEP+ ao lado da Rússia, anunciou também a doação de 400 milhões de dólares em ajuda humanitária à Ucrânia, e manifestou a sua vontade de "mediar" o conflito.



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Rússia prepara-se para evacuar Kherson

O exército russo prepara-se para retirar a população da cidade de Kherson, capital da região anexada pela Rússia no sul da Ucrânia, devido a uma contraofensiva de Kiev, anunciou hoje o comandante das forças russas no país vizinho.




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"O exército russo assegurará, antes de mais, a evacuação segura" de Kherson, onde os ataques ucranianos contra infraestruturas civis "representam uma ameaça direta à vida dos habitantes", disse o general Sergei Surovikin ao canal público de televisão russo Rossia 24, acrescentando que a situação na cidade é "muito difícil".











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Rússia inicia operação de retirada de 50 mil pessoas de Kherson


As autoridades russas de ocupação na região de Kherson, no sul da Ucrânia, anunciaram hoje que a retirada de civis já começou, na sequência do avanço das tropas ucranianas, referindo que pretendem transferir mais de 50.000 pessoas.




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"A transferência organizada de moradores para a outra margem do [rio] Dnieper começou em Kherson", avançou o chefe da administração de ocupação local, Vladimir Saldo, na rede de mensagens Telegram.



"Está prevista a retirada de 50.000 a 60.000 pessoas para a margem esquerda do Dnieper", rio que faz fronteira com a cidade de Kherson, afirmou ainda.


Esta evacuação, à taxa de 10.000 pessoas por dia, deve levar seis dias, acrescentou o responsável, citado por agências de notícias russas.


Segundo a agência Ria-Novosti, o administrador pró-russo da região, Yevgeny Melnikov, disse que as pessoas retiradas da zona deverão ser levadas para a Rússia.


A agência de notícias refere ainda que os assinantes de redes de telemóveis locais receberam SMS pedindo-lhes para sair antes do próximo "bombardeamento do exército ucraniano".


O canal russo Rossia 24 também transmitiu uma reportagem mostrando as pessoas retiradas da região a embarcar em 'ferry-boats' para atravessar o rio.


O general russo Sergey Surovikin, atualmente encarregado das operações na Ucrânia, disse, na noite de terça-feira, que o exército russo tem como prioridade "garantir a retirada segura da população" de Kherson.


"Mais ações na cidade de Kherson dependerão da situação militar", adiantou, acrescentando, sem explicar, que "não descarta uma tomada de decisão muito difícil".


A Rússia decidiu retirar a população de Kherson, cidade no sul da Ucrânia onde as tropas de Moscovo enfrentam uma situação particularmente "tensa" face à contraofensiva de Kiev.


Sergei Surovikin admitiu que a situação continua "muito difícil" para as tropas russas na região sul e na cidade de Kherson, que tem estado a ser alvo de ataques ucranianos dirigidos às "infraestruturas sociais, económicas e industriais".


Kherson é uma das regiões ucranianas - a par de Donetsk, Lugansk e Zaporijia - que foram recentemente anexadas pela Rússia, depois da realização de referendos organizados por Moscovo e contestados pela Ucrânia e pela comunidade internacional.



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Russos destroem monumento às vítimas da fome de Estaline em Mariupol


A administração da ocupação russa em Mariupol, cidade ucraniana conquistada por Moscovo após um cerco destrutivo, desmantelou hoje um monumento às vítimas da fome dos anos 1930, que Kiev classifica um genocídio organizado por Estaline e Moscovo minimiza.


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Num telegrama, as autoridades separatistas da região de Donetsk, que ajudaram a conquistar a cidade na primavera ao lado do exército russo, informaram que o monumento de granito, revelado em 2004 no centro de Mariupol , tinha sido removido.




"O granito será reutilizado em materiais de construção", acrecentaram.


O monumento consistia em dois blocos de granito com uma escultura de espigas de trigo. Foi também dedicado às vítimas da "repressão política": as execuções e deportações em massa organizadas pelo Estado soviético, que o Kremlin procura agora minimizar.


O termo ucraniano "Holodomor" refere-se ao "extermínio pela fome" de camponeses em 1932 e 1933 pelo regime soviético, que resultou em vários milhões de mortes, de acordo com as estimativas dos historiadores.


Para Kiev, "Holodomor" é sinónimo de genocídio orquestrado para quebrar as suas aspirações de independência. Mas a Rússia e outros historiadores colocam estes acontecimentos no contexto de fomes que também ocorreram na Ásia Central e na Rússia.


A agência noticiosa russa Ria Novosti publicou um vídeo no qual mostra o monumento a ser removido por um camião guindaste em Mariupol.


"Não estamos a remover um memorial, mas um símbolo de desinformação política da população", disse Yevgenia Krotova, porta-voz de uma organização juvenil local, à Ria Novosti.


Uma professora de uma universidade local, Olga Chmatchkova, disse que era melhor não "lembrar o pior uma e outra vez".


"É melhor tornar a nossa pátria mais bela e limpa, mas deixar as memórias dos problemas nas nossas almas", disse ela à Ria Novosti.


A cidade portuária estratégica de Mariupol foi conquistada em maio pelo exército russo após um cerco de semanas e bombardeamentos em massa que mataram milhares de pessoas e destruíram parte da cidade.



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Autoridades condenam lei marcial decretada por Putin nas regiões anexadas


As autoridades ucranianas condenaram hoje a ordem do Presidente russo, Vladimir Putin, de decretar a lei marcial nas quatro regiões recentemente anexadas como uma tentativa da Rússia de "legalizar pilhagens e deportações forçadas".



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Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Moscovo procura "suprimir a resistência" nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia, anexadas pelo Kremlin com base nos resultados dos referendos de adesão "fraudulentos" realizados no final de setembro.



"O decreto de Putin é nulo e sem efeito. Não tem consequências legais para a Ucrânia nem para os seus cidadãos, bem como para a comunidade internacional", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa declaração em consonância com a que foi emitida quando da rejeição da anexação das regiões.


Kiev apelou à comunidade internacional para reagir ao último movimento de Moscovo e advertiu que o Kremlin poderia chegar ao ponto de privar os residentes destas áreas "dos direitos humanos mais básicos".


O Presidente Putin decretou hoje a lei marcial nas regiões de Lugansk, Donetsk, Zaporiyia e Kherson, alegando que estava apenas a formalizar uma situação que já existe "de facto" ao mesmo tempo que acusou a Ucrânia de não reconhecer a expressão democrática dos cidadãos destes territórios.



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Lei marcial? Zelensky pede a ucranianos que deixem territórios ocupados


Quem não conseguir abandonar o território ocupado e “se encontrar nas estruturas militares russas”, deverá tentar “depor as armas” e voltar-se para as “posições ucranianas”.



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Opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dirigiu-se, esta quarta-feira, no seu discurso diário à nação, aos residentes dos territórios ucranianos anexados ilegalmente pela Rússia, em setembro.



“Hoje quero dirigir-me ao nosso povo nas áreas temporariamente ocupadas do sul e leste da Ucrânia”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, no dia em que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, ordenou a instauração da lei marcial em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.



Zelensky alertou que, “num futuro próximo”, os ocupantes russos “tentarão recrutar homens para o seu exército”. “Por favor, evitem-no tanto quanto puderem. Tentem deixar o território ocupado”, apelou.



Quem não conseguir abandonar o território ocupado e “se encontrar nas estruturas militares russas”, deverá tentar “depor as armas” e voltar-se para as “posições ucranianas”.



“O mais importante: protejam a vossa vida. E não se esqueçam de ajudar as nossas outras pessoas que estão perto de vocês. A nossa tarefa comum é a de perseverar”, acrescentou Zelensky.







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Rússia avisa que treino de ucranianos torna UE "parte do conflito"


A Rússia avisou hoje que a União Europeia (UE) passou a fazer "parte do conflito" na Ucrânia, por ter aprovado uma missão de treino de milhares de soldados ucranianos.


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"Quase 107 milhões de euros estão destinados a isso. Este passo aumenta o fornecimento de armas letais ao regime de Kiev e aumenta qualitativamente o envolvimento da UE, tornando-a parte do conflito", disse Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em conferência de imprensa.



Zakharova referia-se à aprovação, na segunda-feira, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, de uma missão de assistência militar para o treino de cerca de 15 mil soldados das Forças Armadas da Ucrânia, durante dois anos, em território comunitário.


A porta-voz da diplomacia russa lembrou que o Ocidente decidiu manter a ajuda militar à Ucrânia, "aumentando o seu potencial de defesa antiaérea" e permitindo a Kiev preparar-se "para uma guerra prolongada".


"Isto, inevitavelmente, conduzirá a um aumento no número de vítimas. Mas, certamente, tal não constitui uma preocupação para o Ocidente. Esse é um dos seus objetivos", disse Zakharova.


Na rede social Twitter, também hoje, a porta-voz da diplomacia russa já tinha criticado o Governo português por ter enviado seis helicópteros de combate a incêndios para a Ucrânia, de origem russa, dizendo que se trata de uma "violação das suas obrigações contratuais".


"A Rússia não deu o seu consentimento para esta entrega, ainda mais quando Lisboa transfere helicópteros para a Ucrânia e não para não combater incêndios", explicou a porta-voz.


Na conferência de imprensa, Zakharova denunciou que, desde o início da invasão, em fevereiro, os países da NATO forneceram à Ucrânia 300 tanques, 130 carros de infantaria, 400 veículos blindados, 700 peças de artilharia, além de vários projéteis e munições.


"E, depois de tudo isso, os regimes dos países da UE pedem aos seus cidadãos para que tomem menos banhos, que garantam aquecimento por conta própria, porque não lhes podem garantir conforto. Sabemos em que gastam o dinheiro e, agora, também o sabem os cidadãos dos países da UE ", disse a porta-voz da diplomacia russa.




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Rússia critica Portugal por envio de helicópteros de origem russa



Moscovo criticou hoje a decisão do Governo português de enviar seis helicópteros de combate a incêndios para a Ucrânia, de origem russa, dizendo que se trata de uma "violação das suas obrigações contratuais".




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Adiplomacia russa considera que a decisão tomada pelo Governo português de enviar seis helicópteros Kamov de combate a incêndios para a Ucrânia, ajudando na luta contra a invasão russa, é uma "violação das obrigações contratuais" por parte de Lisboa, referindo-se ao facto de serem aeronaves de origem russa.





"Pedimos aos nossos colegas (portugueses) de se inibirem de dar passos que possam desacreditar Portugal como um parceiro fiável", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, na rede social Twitter.





Em outubro, Portugal anunciou o envio para a Ucrânia dos seis helicópteros Kamov, que estavam atualmente sem licença para operar, por serem de origem russa, um dos quais estava inoperacional.


"A pedido da Ucrânia e em articulação com o Ministério da Administração Interna vamos disponibilizar à Ucrânia a nossa frota de helicópteros Kamov que, em virtude do cenário atual, das sanções impostas à Rússia, deixámos de poder operar, aliás não têm os seus certificados de aeronavegabilidade e nem sequer poderemos repará-los", disse na altura a ministra a Defesa de Portugal, Helena Carreiras.


A ministra sublinhou que os helicópteros seriam transferidos no estado em que se encontravam, precisando de reparação, mas acreditando que serão "muitíssimo úteis à Ucrânia", acrescentando que Kyiv tinha agradecido o gesto do Governo português.




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