Há guerra na Ucrania

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Jornalista russa morre após ser atingida por bala perdida na Crimeia


A jornalista foi morta por uma bala perdida durante um treino de tiro num campo militar.

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Uma jornalista russa morreu, na sexta-feira, após ser atingida por uma bala perdida num campo de treino militar na Crimeia, anunciaram meios de comunicação oficiais russos. Svetlana Babayeva, de 50 anos, era responsável pela delegação da Rossiya Segodnya (Russia Today) em Simferopol, a segunda maior cidade da península anexada pela Rússia em 2014.



Segundo a RIA Novosti, agência de notícias russa e subsidiária da Rossiya Segodnya, a jornalista foi morta por uma bala perdida durante um treino de tiro num campo militar. Até ao momento, não foram divulgados mais pormenores sobre o acidente.


Foram várias as figuras pró-russas que prestaram homenagem a Svetlana Babayeva.


Sergei Aksyonov, governador russo na Crimeia, considerou que a morte da jornalista era uma “perda irreparável” e afirmou ter recebido a notícia com “profunda tristeza”.



Já Vladimir Saldo, dirigente da administração de ocupação russa em Kherson, afirmou que “Svetlana fez muito para transmitir ao público a verdade sobre o que se está a passar na região de Kherson”.



A porta-voz dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, expressou o seu amor pela jornalista. “Todos de chama de luz. Porque é quem tu és. Amo-te muito, Sveta”, escreveu no Telegram.



Antes de dirigir a Rossiya Segodnya em Simferopol, Babayeva foi responsável pela RIA Novosti no Reino Unido e nos Estados Unidos da América.



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Ataque ucraniano com 'drones' foi o maior desde fevereiro


O ataque com 'drones' que atingiu hoje de madrugada e manhã a frota russa do Mar Negro, na Crimeia, foi o maior desde o início do conflito na Ucrânia, admitiu o governador pró-russo da cidade de Sebastopol, na Crimeia.




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"Esta madrugada e manhã ocorreu o maior ataque de 'drones' [aparelhos voadores não tripulados] e veículos de superfície pilotados remotamente nas águas da baía de Sebastopol na história" do conflito, disse Mikhail Razvojayev, citado pela agência noticiosa estatal russa TASS.


A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general desta frota e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.


Algumas instalações militares e civis já foram alvejadas várias vezes nos últimos meses.


Entretanto, em Moscovo, o Ministério russo da Defesa responsabilizou a Ucrânia e o Reino Unido pelo "intenso ataque" com 'drones', que, no entanto, "causou danos menores" num dos navios, um caça-minas Ivan Goloubets, bem como na barragem de contenção da baía de Sebastopol.


"A preparação para este ato terrorista e o treino dos militares do 73.º centro ucraniano para operações marítimas especiais foram realizados por especialistas britânicos baseados em Ochakov, na região de Mykolaiv, na Ucrânia", afirmou o Ministério russo da Defesa na rede social Telegram.


Segundo Moscovo, o ataque envolveu "nove veículos aéreos não tripulados e sete drones marítimos autónomos" e visavam atingir navios que participam na proteção dos cargueiros responsáveis pela exportação de cereais ucranianos.

Antes, Razvojayev adiantou que a Marinha russa tinha repelido um ataque de 'drones' contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, garantindo que nenhum edifício tinha sido atingido e que a situação estava sob controlo.


A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia a 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).


Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kiev lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.


Os ataques contra a Crimeia aumentaram nas últimas semanas, à medida que as forças ucranianas avançam na frente sul em direção à cidade de Kherson, transformada em fortaleza pelos russos que aguardam o inevitável ataque.


Quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de 'drones', salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.


Um aeródromo e uma base militar na Crimeia também foram alvo de explosões em agosto, ataques pelos quais a Ucrânia acabou por reconhecer a responsabilidade, mas só várias semanas mais tarde.


No início de outubro, foi a Ponte da Crimeia, uma infraestrutura fundamental para a península que a liga à Rússia, inaugurada em 2018 pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que foi danificada pela explosão de um camião-bomba.


No terreno, os militares ucranianos relataram combates nas regiões de Lugansk e Donetsk, no leste, incluindo perto de Bakhmout, a única área onde as tropas russas avançaram nas últimas semanas, e bombardeamentos em várias outras regiões.


Em agosto, o governador pró-russo da Crimeia relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com 'drones' ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.


A 31 de julho, um 'drone' caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.


Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma "provocação".


Entretanto, separatistas pró-Rússia que lutam ao lado de Moscovo anunciaram uma nova troca de prisioneiros com Kiev envolvendo 50 pessoas de cada lado.


Na frente sul, jornalistas da AFP testemunharam batalhas de artilharia na vila de Kobzartsi, a última cidade do lado ucraniano antes da linha de contacto com os russos.


"Ali pode correr tudo mal, mas sabemos que eles sofrem muito mais do lado deles do que do nosso", assegurou um soldado ucraniano, Oleksiï, na casa dos 20 anos, citado pela AFP.


Ambos os lados estão a preparar-se nesta área para a batalha pela cidade de Kherson, a capital regional, de onde as autoridades de ocupação russas retiraram dezenas de milhar de civis, que a Ucrânia descreveu como "deportações".

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Rússia suspende acordo sobre exportações de cereais


A Rússia suspendeu hoje o acordo sobre as exportações de cereais dos portos ucranianos sob o pretexto do ataque de 'drone' a navios na Crimeia anexada, gerando condenação internacional, noticiaram hoje as agências internacionais.



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"Em vista do ato terrorista realizado pelo regime de Kiev com a participação de especialistas britânicos contra navios da Frota do Mar Negro e navios civis envolvidos na segurança dos corredores de cereais, a Rússia suspende a sua participação na implementação do acordo sobre a exportação de produtos agrícolas dos portos ucranianos", anunciou o Ministério russo da Defesa na rede social Telegram.






A Organização das Nações Unidas anunciou hoje estar a envidar esforços para preservar o acordo, depois do anúncio da sua suspensão pela Rússia.


"É vital que todas as partes se abstenham de qualquer ação que coloque em risco o Acordo de Cereais do Mar Negro", disse, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, enfatizando que o acordo teve um "impacto positivo" no acesso a alimentos para milhões de pessoas em todo o mundo.


Por seu lado, a Ucrânia acusou a Rússia do "falso pretexto" do ataque na Crimeia para justificar a suspensão do acordo, pressionando Moscovo para que "respeite as suas obrigações".


"Moscovo está a usar um falso pretexto para bloquear o corredor de grãos que fornece segurança alimentar para milhões de pessoas. Apelo a todos os estados para exigir que a Rússia encerre os seus jogos da fome e se comprometa novamente a cumprir as suas obrigações", disse o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, na rede social Twitter.


O Reino Unido também reagiu, denunciando as "falsas informações" destinadas a "desviar a atenção".


Já a Turquia "não foi oficialmente notificada" pela Rússia da suspensão do acordo, disse uma fonte de segurança daquele país, que supervisiona as exportações a partir de um centro de coordenação conjunta instalado na capital turca.


O acordo de cereais, concluído em julho sob a égide da ONU e da Turquia, permitiu a exportação de vários milhões de toneladas de cereais retidos nos portos ucranianos desde o início do conflito em fevereiro, o que fez com que os preços dos alimentos disparassem, aumentando o medo da fome.


O presidente russo, Vladimir Putin, aumentou as críticas ao acordo nas últimas semanas, apontando que as exportações da Rússia, outro grande produtor de cereais, estavam a ser prejudicadas pelas sanções.


Moscovo justificou a suspensão com o ataque de 'drones' que hoje teve como alvo navios militares e civis da Frota Russa do Mar Negro estacionados na baía de Sebastopol, na Crimeia anexada.


A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general desta frota e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.



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Centenas de localidades na Ucrânia sem energia após novos ataques russos


Centenas de localidades em sete regiões da Ucrânia ficaram hoje sem eletricidade após a Rússia ter bombardeado infraestruturas de energia, afirmou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal.


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"Os terroristas russos voltaram a atacar maciçamente a Ucrânia. Os seus alvos não são instalações militares, mas infraestruturas civis essenciais", disse Chmygal na rede social Telegram, citado pela agência francesa AFP.


O chefe do Governo de Kiev disse que mísseis e drones (aeronaves não tripuladas) danificaram 18 instalações, "na sua maioria relacionadas com a energia".

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A Rússia confirmou os ataques de hoje contra instalações energéticas na Ucrânia, em que utilizou "armas de alta precisão, segundo o Ministério da Defesa russo.


As forças armadas russas "continuam os seus ataques com armas de alta precisão e de longo alcance (...) contra o comando militar e os sistemas energéticos da Ucrânia", disse o ministério num comunicado.


"Todos os alvos designados foram atingidos", acrescentou, sem precisar.


Os ataques russos também provocaram o corte no fornecimento de água a 80 por cento dos consumidores em Kiev, o que corresponde a 350.000 casas, disse o presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko na rede social Telegram.


O chefe da diplomacia da Ucrânia, Dmytro Kuleba, comentou que "em vez de lutar em terreno militar, a Rússia está a combater civis", noticiou a AFP.




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Segundo a força aérea ucraniana, "mais de 50 mísseis de cruzeiro foram lançados" na Ucrânia por aviões do norte do Mar Cáspio e da região russa de Rostov.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


Os bombardeamentos de hoje seguem-se a um ataque contra a frota russa do Mar Negro em Sebastopol, na madrugada de sábado, que a Rússia atribuiu às forças ucranianas.


Na sequência desse ataque, Moscovo suspendeu o acordo sobre as exportações de cereais dos portos ucranianos, que tinha assinado, em julho, com as Nações Unidas e a Turquia.


A Rússia já tinha bombardeado em grande escala a infraestrutura de energia da Ucrânia depois de um ataque contra a Ponte da Crimeia, em 08 de outubro, que Moscovo atribuiu aos serviços secretos ucranianos.


A Ucrânia não assumiu a responsabilidade pelos ataques na Crimeia e em Sebastopol, que foram anexadas por Moscovo em 2014.


Os novos ataques acontecem numa altura em que a Ucrânia tem em curso uma contraofensiva no sul e no leste do país, depois de ter recebido armamento dos seus aliados ocidentais para combater a invasão russa, lançada em 24 de fevereiro deste ano.


O bombardeamento deliberado das infraestruturas de energia na Ucrânia faz recear um agravamento das condições de vida no país em guerra com a aproximação do inverno.


O instituto norte-americano para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), na sua avaliação mais recente sobre o conflito, considerou que a Rússia também está a apostar no colapso do apoio ocidental à Ucrânia durante o inverno, quando as populações europeias se insurgirem contra a falta de energia.



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Míssil russo cai na Moldova. Não há feridos, mas há danos materiais


Projétil atingiu o país depois de ter sido intercetado pela defesa antiaérea ucraniana.

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Um míssil russo caiu, esta segunda-feira, no território da Moldova, junto à fronteira com a Ucrânia, na vila de Naslavcea, avança a Nexta.



De acordo com esta agência noticiosa, que cita o ministério do Interior moldavo, o projétil russo caiu no país, numa zona de mato, depois de ter sido intercetado pela defesa antiaérea ucraniana.


A explosão não terá feito nenhuma vítima, contudo, terá causado alguns danos materiais, tal como mostra a Nexta no Twitter.


Recorde-se que a Rússia voltou a atacar, esta segunda-feira, a Ucrânia, com mais mísseis.


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Isto nâo terá fim ,milhares de civis morrem ás mâos sos Russos se dó nem piedade até homens violam epá nâo tem explicaçâo e ninguém mete termo a esta chacina e carnificina
 

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Banqueiro Oleg Tinkov renuncia à cidadania russa




O multimilionário russo Oleg Tinkov, fundador do banco em linha Tinkoff, um grande sucesso da designada 'fintech' dos últimos anos, anunciou que renunciou à cidadania russa por causa da invasão da Ucrânia, que já tinha criticado.


Banqueiro Oleg Tinkov renuncia à cidadania russa




"Tomei a decisão de abandonar a minha cidadania russa. Não posso e não quero ser associado a um país fascista que provocou uma guerra com um vizinho pacífico e que mata inocentes diariamente", escreveu Tinkov, na rede social Instagram.






"Espero que outros empresários russos de primeiro plano sigam o meu exemplo, para enfraquecer o regime de (Vladimir) Putin e a sua economia e levá-lo ao fracasso", acrescentou o fundador do banco em linha Tinkoff, um grande sucesso da designada 'fintech' dos últimos anos. o Banco de Portugal define fintech como "entidades que operam no setor financeiro e que têm modelos de negócio baseados em tecnologias inovadoras."



A mensagem de Tinkov foi acompanhada de uma fotografia de um certificado do consulado russo, a confirmar o fim da sua cidadania russa.



"Detesto a Rússia de Putin, ma samo todos os russos que estão claramente contra esta guerra louca!", acrescentou Tinkov.



Tinkov fundou o banco Tinkoff, que conheceu um crescimento rápido e em 2020 reivindicou ser o terceiro banco de retalho russo, a seguir aos conglomerados estatuais Sberbank e VTB. Hoje assegura ter cerca de 20 milhões de clientes.



O banqueiro tinha criticado fortemente em abril a "absurda" invasão russa da Ucrânia, apelando aos ocidentais para que ajudassem a acabar com o "massacre". Esta foi uma das posições mais fortes tomadas na altura por um empresário russo.



Tinkov tinha ido detido em 2020, em Londres, a pedido dos EUA, que o acusavam de fraude fiscal. Depois, foi libertado sob caução e seguiu um tratamento médico, também na capital britânica, devido a uma leucemia.



Ainda em 2020, Tinkov saiu da presidência do banco, depois de este se ter distanciado das suas afirmações contra a invasão russa da Ucrânia.


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Putin ameaça Kyiv com mais represálias por ataque a frota do mar Negro




O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje que os ataques em grande escala à infraestrutura energética da Ucrânia foram executados em resposta ao alegado ataque de Kyiv contra a frota do mar Negro, alertando para mais ações de retaliação.


Putin ameaça Kyiv com mais represálias por ataque a frota do mar Negro





"Parcialmente foi" uma resposta, o ataque com mais de 50 mísseis contra 18 alvos energéticos ucranianos em dez regiões, destacou Putin durante uma conferência de imprensa após uma reunião em Sochi com o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, e o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian.






"Mas isso não é tudo o que podemos fazer", acrescentou, citado pela agência Efe.


Centenas de cidades em sete regiões ucranianas ficaram sem energia e pelo menos 13 civis ficaram feridos nos ataques russos, segundo Kyiv.



Moscovo alega Kyiv atacou a base naval russa em Sebastopol com 'drones' no sábado, no que descreveu como um ataque terrorista no qual um caça-minas ficou danificado.



De acordo com o Ministério da Defesa russo, um dos 'drones' marítimos usados pela Ucrânia para atacar a base naval russa em Sebastopol foi lançado de um dos navios civis fretados para a exportação de cereais ucranianos e outros deslocaram-se ao longo da zona de segurança do corredor humanitário.



Este argumento serviu para a suspensão por Moscovo do acordo de exportação de cereais, embora a ONU tenha contestado esta alegação, ao afirmar que não havia cargueiro no corredor na noite de 29 de outubro, quando o ataque supostamente ocorreu.



A Rússia também suspendeu hoje o tráfego de navios pelo corredor humanitário até que a situação em torno da "ação terrorista" na Ucrânia seja esclarecida.



Putin enfatizou hoje que a Rússia não se retirou do acordo, mas suspendeu a sua participação e insistiu que "a Ucrânia deve garantir que não haverá ameaças a navios civis russos e navios de suprimentos".



"Este ataque foi lançado pela Ucrânia contra os navios da frota do mar Negro... Criaram um perigo para os nossos navios e navios civis", referiu Vladimir Putin.



Enfatizando que a Rússia não abandonou o acordo sobre as exportações de cereais, mas "suspendeu-o", Putin acrescentou que se trata de uma "ameaça" para os navios russos e civis.



O Presidente russo também voltou a afirmar que o acordo de exportação de cereais assinado em julho com a mediação da ONU e da Turquia não funciona, pois apenas entre 3 e 4% dos cereais chega aos países mais pobres e o restante à Turquia e União Europeia (UE), algo que Kyiv e Bruxelas já negaram.


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Putin quer "garantias reais" que Kyiv respeita acordo sobre cereais




O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, querer "garantias reais" de que Kyiv respeita o acordo sobre as exportações de cereais ucranianos, no qual a Rússia suspendeu a participação.



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Numa conversa telefónica com Erdogan, o líder russo considerou "necessário" obter de Kyiv "garantias reais de estrito respeito pelos acordos de Istambul, em particular de que o corredor humanitário não será usado para fins militares", referiu o Kremlin num comunicado.






"Só depois disso poderemos analisar a retoma do trabalho" no quadro do acordo cerealífero, sublinhou.



Também hoje, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, abordou o acordo para a exportação de cereais durante uma conversa telefónica com o seu seu homólogo turco Hulusi Akar, a segunda em 48 horas, segundo um comunicado do exército russo.



Este acordo, assinado em julho sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Turquia, permitiu a exportação de milhões de toneladas de cereais retidas nos portos ucranianos desde o início da ofensiva russa, no final de fevereiro.



No sábado, a Rússia veio, contudo, acusar a Ucrânia de atingir a sua frota na baía de Sebastopol, anexada à Crimeia, com drones aéreos e submarinos, usando para isso o corredor humanitário criado para a exportação dos cereais. Moscovo assegurou que esta operação foi planeada com o apoio de especialistas britânicos.



A Ucrânia, por sua vez, denunciou que este foi um "falso pretexto" para a suspensão do acordo de cereais, enquanto Londres negou qualquer participação neste ataque.



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"Apenas a vitória da Rússia será uma garantia contra um conflito mundial"


Na ótica do ex-presidente russo, os países ocidentais estão a "empurrar o mundo para uma guerra global", que apenas poderá ser impedida com a vitória de Moscovo.


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O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, considerou, na terça-feira, que os países ocidentais estão a “empurrar o mundo para uma guerra global”, apontando que “apenas a vitória da Rússia” no conflito com a Ucrânia poderá prevenir esse desfecho.



“Uma tese bem conhecida dos países ocidentais: ‘Não se pode permitir que a Rússia ganhe a guerra’. O que significa isso realmente? Siga a lógica”, começou por expor o responsável, na rede social Telegram, apontando que a rejeição da Rússia por parte da Ucrânia “é uma ameaça à existência” daquele país.

“Se a Rússia não vencer, então, aparentemente, vence a Ucrânia. O objetivo da Ucrânia na guerra foi nomeado pelo regime de Kyiv - o retorno de todos os territórios que anteriormente lhe pertenciam. Ou seja, a sua rejeição da Rússia. Esta é uma ameaça à existência do nosso estado e [levará] ao colapso da Rússia de hoje”, continuou.


Na sua ótica, esta “rejeição” justifica a aplicação da “cláusula 19 dos Fundamentos da Política de Estado da Federação Russa no campo da dissuasão nuclear”, uma vez que “os países ocidentais estão a empurrar o mundo para uma guerra global”.




“Quem, então, planeia um conflito nuclear? O que é isso senão uma provocação direta de uma guerra mundial com o uso de armas nucleares? Vamos chamar as coisas pelos nomes”, lançou, acusando que “os países ocidentais estão a empurrar o mundo para uma guerra global”.


“Apenas a vitória completa e final da Rússia será uma garantia contra o conflito mundial”, rematou.



O ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, sugeriu na terça-feira que a alternativa à vitória da Rússia na Ucrânia é uma "guerra mundial com o uso de armas nucleares".


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"Líder forte e confiante". Fundador do grupo Wagner elogia Zelensky


"Não o subestimem", frisou Yevgeny Prigozhin, aliado de Vladimir Putin.


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Yevgeny Prigozhin, um empresário aliado do presidente russo e que recentemente admitiu ser o fundador do grupo de mercenários Wagner, elogiou, na terça-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.





"Embora seja o presidente de um país hostil à Rússia neste momento, Zelensky, é um líder forte, confiante, pragmático e simpático", afirmou Prigozhin num comunicado publicado na rede social russa Vkontatke e citado pelo jornal The Telegraph.

"Não o subestimem", asseverou.

O empresário russo, de 61 anos, admitiu, no final de setembro, ter fundado o grupo de mercenários Wagner em 2014 para lutar na Ucrânia. Após ter sido acusado por vários países ocidentais de ser o financiador do grupo paramilitar, Prigozhin reconheceu ainda que os seus mercenários estiveram envolvidos em conflitos em África e no Médio Oriente.

Na Rússia, é conhecido como o "cozinheiro de Putin", uma vez que os seus restaurantes e empresas de ‘catering’ serem habitualmente responsáveis pela organização dos jantares do presidente russo.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



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Medvedev defende pena de morte "sem julgamento" para "traidores"




O ex-presidente russo alertou que a moratória sobre a pena de morte na Rússia pode ser levantada para "proteger os interesses do povo, do Estado e da sociedade".



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O antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, defendeu, esta quarta-feira, o regresso da pena de morte para "proteger os interesses do povo, do Estado e da sociedade".






Numa mensagem publicada no Telegram, o aliado de Vladimir Putin referiu-se sobretudo aos "traidores" da Rússia e lembrou que durante a Segunda Guerra Mundial "ninguém mostrou misericórdia para com os sabotadores que, por ordem dos assassinos nazis, realizaram trabalhos subversivos na retaguarda".


"Havia apenas um veredicto para esses canalhas: execução sem julgamento ou investigação", asseverou, acrescentando que um "traidor que comete tal crime em tempo de guerra, não tem idade, nem nacionalidade, nem mesmo o direito de defender a sua vida".


Medvedev vai mais longe e afirma que "na Rússia moderna há uma moratória sobre a pena de morte", que, apesar de "muito humana", pode ser levantada.


"Gostaria de enfatizar mais uma vez, mesmo no âmbito da atual Constituição, a moratória sobre a pena de morte pode ser levantada, se necessário", afirmou. "Trata-se de escolher meios para proteger os interesses do nosso povo, do Estado e da sociedade".



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Reservistas russos em cerimónia antes da partida para a guerra


Na região de Rostov, vários militares russos despediram-se das suas famílias para combater na Ucrânia.


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Desde meados de outubro, cerca de 87 mil reservistas russos foram destacados para combater nas linhas da frente do conflito armado com a Ucrânia. Os dados são avançados por Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, citado pela agência Interfax.

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"Quanto à campanha de recrutamento de outono, mais de 2.700 comissões de recrutamento começaram a trabalhar em 85 entidades constituintes da Federação Russa. No total, 120.000 pessoas estão sujeitas ao serviço militar por 12 meses", disse Shoigu.


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Em Rostov, vários reservistas passaram por uma cerimónia de despedida antes de partir para a linha da frente no conflito armado com a Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro deste ano.



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Retirada russa de Kherson? Kyiv fala em armadilha para "batalha nas ruas"


O Kremlin ainda não se pronunciou acerca desta alegada retirada.

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Aporta-voz do comando militar sul da Ucrânia disse, esta quinta-feira, que o anúncio de que as tropas russas se iam retirar de alguns locais na região de Kherson, incluindo a cidade, pode ser uma armadilha.




"Pode ser uma estratégia, por forma a criar a impressão de que os edifícios estão abandonados, de que é seguro entrar, enquanto se prepararam para uma batalha nas ruas", afirmou Natalia Humeniuk, citada pela Reuters, em relação ao anúncio, acompanhado pela circulação de algumas fotos nas rede socais nas quais as bandeiras russas já não estão nos prédios em Kherson, a única grande cidade que a Rússia conseguiu manter desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.



"Continuamos a lutar, também na direção de Kherson, apesar de o inimigo nos estar a tentar convencer que estão a deixar as bases, criando assim um efeito de retirada", adiantou.



O anúncio desta alegada retirada foi feito pelo dirigente pró-russo Kirill Stremousov, que disse que esta iria acontecer na região de Kherson que inclui a cidade, assim como na margem ocidental do Rio Dnipro. citadas pela agência Reuters.



“Muito provavelmente, as nossas unidades, os nossos soldados vão abandonar e vão deslocar-se para a margem esquerda”, explicou, citado também pela Reuters.



Os altos comandos de Moscovo têm-se mantido, ao longo do dia, em silêncio quanto a esta possível retirada, mas os analistas ouvidos pela Reuters dizem que esta seria a retirada mais humilhante para a Rússia, dado que Moscovo já insistiu, há algum tempo, que não iria desistir de Kherson, uma das regiões anexas ilegalmente pela Rússia.



A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU.



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Ucrânia. Pró-russos admitem retirada russa de Kherson


As autoridades pró-russas de Kherson admitiram hoje a possibilidade de uma retirada do exército russo e apelaram para a saída urgente da população civil daquela região do sul da Ucrânia, anexada por Moscovo.

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"Muito provavelmente as nossas unidades, as nossas tropas, partirão para a parte de Kherson que se encontra na margem esquerda" do rio Dnieper, disse o vice-governador nomeado por Moscovo, Kiril Stremousov, citado pela agência espanhola EFE.



A retirada do exército russo da margem direita significaria a rendição de Kherson, a única capital regional ucraniana que Moscovo conseguiu controlar em mais de oito meses de guerra.


Seria também um revés igual ou maior do que a retirada da periferia de Kiev, em março, e da região de Kharkiv, em setembro, segundo a EFE.


A região de Kherson foi anexada pela Rússia em 30 de setembro, juntamente com Zaporijia (sudeste), Donetsk e Lugansk (no Donbass, leste).


"A vida na cidade de Kherson continua. Não há problemas com a alimentação. As tentativas [das forças ucranianas] de romper as linhas defensivas não cessam", disse Stremousov na rede social Telegram.


No entanto, Stremousov advertiu que os residentes que ainda não saíram da cidade "devem partir o mais cedo possível".


O aviso coincidiu com a publicação nas redes sociais de imagens da sede da administração regional de Kherson sem a bandeira russa, onde estava hasteada desde março.



"Algo interessante irá certamente acontecer em breve em Kherson", disse o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danylov, comentando a remoção da bandeira russa.


"O mesmo aconteceu em Izium e noutras cidades quando as nossas forças armadas se aproximaram", acrescentou.


A porta-voz do Comando Sul do exército ucraniano, Nataliya Gumenyuk, advertiu que a remoção da bandeira poderá ser um estratagema para criar a ilusão de uma retirada russa.


"Se tivermos em conta que há muito que se preparam para os combates de rua, (...) não devemos ter pressa em regozijar-nos", disse Gumenyuk.


De acordo com o chefe da inteligência militar ucraniana, general Kyrylo Bukanov, a Rússia concentrou um contingente de cerca de 40.000 efetivos em Kherson, constituído pelas suas unidades mais bem preparadas.


Mesmo assim, Budanov previu que a libertação da parte de Kherson na margem direita do Dnieper poderá ser concluída até ao final deste mês.


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido equipamento militar às forças de Kiev, que lhes permitiu lançar uma contraofensiva em regiões que estavam sob controlo russo.



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"Até à morte". Generais russos terão dado ordem para abater desertores


Relatório da Inteligência britânica avança que, "generais russos alegadamente queriam que os seus comandantes usassem armas contra os desertores, incluindo autorizar tiros para os matar, após estes terem sido avisados".

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Os generais russos terão dado ordem aos seus subordinados para, alegadamente, abaterem os militares que quisessem ou ameaçassem abandonar as suas posições, no âmbito da guerra na Ucrânia. A informação consta no mais recente relatório diário da Inteligência do Reino Unido.



"Recentemente, generais russos queriam que os seus comandantes usassem armas contra os desertores, incluindo possivelmente autorizar tiros para os matar, após estes terem sido avisados", adianta o documento, que acrescenta que "os generais também queriam manter posições defensivas até a morte".

Contudo, adianta-se ainda, "a tática de disparar contra os desertores" provavelmente "atesta a baixa qualidade, a baixa moral e a indisciplina das forças russas".



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Rússia está a travar uma luta "sagrada" contra o "líder do inferno"


Numa publicação intitulada "por que é que a nossa causa é certa", Medvedev propôs-se a esclarecer os objetivos do conflito na Ucrânia, salientando que a Rússia tem, agora, a "oportunidade de enviar os inimigos para o fogo eterno de Geena".

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Àmargem do Dia da Unidade Nacional da Rússia, que se celebra esta sexta-feira, dia 4 de novembro, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, assinalou que Moscovo está a travar uma luta "sagrada" contra o "líder do inferno", avisando que, com a guerra na Ucrânia, o país tem a "oportunidade de enviar os inimigos para o fogo eterno de Geena [lugar de tormento]".




Numa publicação intitulada “por que é que a nossa causa é certa”, Medvedev propôs-se a esclarecer os objetivos do conflito na Ucrânia, começando por conceder algum contexto histórico. Nessa linha, explicou, na sua página do Telegram, que “a Rússia é um país enorme e rico”, que não necessita de “territórios estrangeiros”, uma vez que tem “tudo em abundância”.


“Mas há a nossa terra, que é sagrada para nós, na qual os nossos antepassados viveram e na qual o nosso povo vive hoje. E que não daremos a ninguém. Nós protegemos o nosso povo. Estamos a lutar por todo o nosso povo, pela nossa terra, pela nossa história de mil anos”, complementou.


Na sua ótica, a Rússia está, por isso, a lutar “contra aqueles que [a] odeiam, que proíbem a [sua] língua, os [seus] valores, e até a [sua] fé, que espalham ódio à história da [sua] pátria”.




“Contra nós, hoje, está um mundo moribundo. [Lutamos contra] um bando de nazistas loucos viciados em drogas, pessoas drogadas e intimidadas por eles, e uma grande matilha de cães do canil ocidental”, atirou, considerando ainda que estes “não têm fé e ideais, exceto hábitos obscenos inventados por eles, e padrões de duplicidade, negando a moralidade concedida às pessoas normais. Portanto, tendo-nos erguido contra eles, [e] adquirimos poder sagrado”.


Contudo, nesta luta “sagrada”, o ex-presidente russo lançou que o país foi abandonado por “alguns parceiros assustados”, aos quais não dá importância porque, na verdade, tratavam-se apenas de “parasitas”.


“Traidores covardes e desertores gananciosos caíram em terras distantes - deixaram os seus ossos apodrecer numa terra estrangeira. Não estão entre nós, mas tornámo-nos mais fortes e mais limpos”, escreveu, justificando que o silêncio da Rússia, até agora, se deveu à “devastação da atemporalidade”.


“Agora, livrámo-nos da neblina sombria das últimas décadas, na qual a morte da antiga pátria nos mergulhou. Outros países aguardavam o nosso despertar, violados pelos senhores das trevas, proprietários de escravos e opressores que sonham com o seu monstruoso passado colonial e anseiam por manter o seu poder sobre o mundo. Muitos países não acreditam [nas suas ideias absurdas], mas ainda têm medo. Em breve vão acordar completamente. E quando a ordem mundial podre entrar em colapso, enterrará todos os seus sacerdotes arrogantes, adeptos sanguinários, criados ‘zombie’, e escravos burros sob uma pilha de toneladas de destroços”, considerou.


Medvedev foi mais longe, avisando que a Rússia tem, neste momento, “a oportunidade de enviar todos os inimigos para o fogo eterno de Geena”, mas ressalvou que “essa não é a [sua] tarefa”.


“Ouvimos as palavras do criador nos nossos corações e obedecemos. Essas palavras dão-nos um propósito sagrado. O objetivo é parar o líder supremo do inferno, não importa o nome que ele use – Satanás, Lúcifer ou Iblis. Pois o seu objetivo é a morte. O nosso objetivo é a vida. A sua arma é uma mentira intrincada. E as nossas armas são a verdade. É por isso que a nossa causa está certa. É por isso que a vitória será nossa!", rematou.

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"Confronto com regime neonazi da Ucrânia era inevitável", diz Putin


Na ótica do chefe de Estado russo, a posição da Rússia seria "pior", caso o país não tivesse lançado uma ofensiva militar na Ucrânia.




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O presidente russo, Vladimir Putin, considerou, esta sexta-feira, que o confronto entre a Rússia e o "regime neonazi" da Ucrânia "era inevitável", apontando que, caso Moscovo não tivesse lançado uma "operação especial", a Rússia estaria numa "posição pior".


"O confronto da Rússia com o regime neonazi que surgiu na Ucrânia era inevitável. Se não tivéssemos tomado as medidas apropriadas em fevereiro, tudo teria sido igual, [mas estaríamos] numa posição pior", disse, à margem do Dia da Unidade Nacional da Rússia, que se celebra esta sexta-feira, dia 4 de novembro, citado pela agência Interfax.


Nessa linha, o chefe de Estado justificou que a invasão da Ucrânia surgiu como forma de assegurar que os erros de 1941 não seriam repetidos, recordando que, num momento em que os dados da inteligência russa davam conta da inevitabilidade de um ataque da Alemanha nazi contra à então União Soviética, a liderança do país não tomou as medidas necessárias em termos de defesa.


“Assumimos a responsabilidade para evitar uma situação muito mais difícil. Recordamos e lembramos o que aconteceu em 1941 quando, apesar dos dados de inteligência sobre a inevitabilidade de um ataque à União Soviética, a adoção das medidas de defesa necessárias foi adiada, e que o preço difícil a pagar foi, então, a vitória do nazismo", indicou.


Apelidou, contudo, a situação atual de "difícil e amarga", já que, "essencialmente, um povo está a lutar entre si", complementando que, na verdade, "o confronto está a acontecer dentro de um povo".


Fez, por isso, uma analogia com 1917, quando as "potências estrangeiras se regozijaram com a tragédia do povo [russo], não se importaram tanto com os brancos quanto com os vermelhos, perseguiram os seus interesses, enfraqueceram e despedaçaram a Rússia histórica". O líder russo referia-se à Guerra Civil russa, na qual o Exército Branco, formado por forças nacionalistas e contrarrevolucionárias, ficou frente a frente com o Exército Vermelho, do governo bolchevique.


"E hoje, constantemente a fornecer armas à Ucrânia [e] a transferir mercenários, são absolutamente implacáveis com os seus cidadãos. Às custas deles, estão a promover os seus objetivos geopolíticos, que não têm nada a ver com os interesses do povo ucraniano", acrescentou Putin.


E continuou: "É a Ucrânia, o povo ucraniano, que é a primeira e a principal vítima na sublimação deliberada do ódio aos russos e à Rússia. Na Rússia, é exatamente o contrário: sempre tratámos o povo ucraniano com respeito e calor, confronto", rematou.



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Rússia está a lutar "guerra santa" contra o "anticristo"


"É uma guerra santa contra o ocidente satânico", disse ainda Alexander Dugin.



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Alexander Dugin, aliado de Vladimir Putin que viu a sua filha, Daria Dugina, morrer, em agosto passado, num atentado à bomba alegadamente autorizado por membros do governo ucraniano, considerou que a Rússia está a lutar uma "guerra santa" contra o "anticristo".


Em declarações proferidas na televisão estatal russa, Alexander Dugin revelou estar de acordo com os comentários recentes feitos por Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia, que tinha apelado para que a Rússia levasse a cabo uma "dessatanização" da Ucrânia. Desde os seus comentários, Moscovo tem vindo a apelidar a sua invasão sobre Kyiv como se tratando de uma guerra santa.


"É uma guerra santa contra o ocidente satânico! Sim, é uma batalha ortodoxa, uma batalha final apocalíptica e escatológica da Rússia cristã ortodoxa, a Rússia santa, contra o anticristo", concordou Alexander Dugin, que acrescentou: "Este é o objetivo desta operação militar especial".


Alexander Dugin, na sua mais recente intervenção, explicou ainda que se "Kadyrov conseguiu encontrar a coragem de o dizer abertamente", os restantes russos não devem "hesitar em fazê-lo".


Esta nova postura comunicacional da parte da elite russa, que apresenta assim uma nova justificação para a ocorrência desta guerra, surge numa altura em que uma cada vez maior percentagem de cidadãos nacionais parece estar contra esta investida militar.


As declarações surgem, também, numa altura em que surgem relatos que dão conta de que comandantes russos estarão a fugir da cidade ucraniana ocupada de Kherson, perante a iminência de um ataque ucraniano. Isto apesar de esta ser uma região particularmente importante para o decurso deste conflito.


Esta guerra na Ucrânia causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU (Organização das Nações Unidas).


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Militares russos ocupam à força casas de civis ucranianos em Kherson


Os militares russos estão a ocupar os apartamentos dos civis ucranianos, após os expulsar à força, na cidade ucraniana de Kherson, disse, esta sexta-feira, à agência de notícias Associated Press (AP) um residente naquela localidade.

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"Estão a forçar os habitantes da cidade a saírem. Os soldados russos têm-se mudado para os apartamentos livres em toda a cidade de Kherson. É óbvio que estão a preparar-se para lutar contra o Exército ucraniano na cidade", adiantou o morador, que se apresentou apenas como Konstantin por razões de segurança.



Segundo Konstantin, os soldados russos estão a instalar-se em apartamentos desocupados, indo de porta em porta, verificando as escrituras de propriedade e forçando os inquilinos a sair imediatamente se não puderem confirmar a propriedade das habitações.

Os moradores também relataram problemas com o fornecimento de bens alimentares, acrescentando que hospitais e clínicas não estão a atender pacientes em Kherson.


"Quase não há entregas de alimentos na cidade, os moradores estão a usar os seus próprios 'stocks' e estão a fazer filas para as poucas lojas que ainda se encontram abertas", realçou Konstantin.


A informação de militares a se espalhar pela cidade Kherson sugere que a Rússia poderá estar a preparar-se para uma guerra urbana, antecipando-se aos avanços ucranianos.


As tropas russas têm pedido aos civis residentes em Kherson que deixem a cidade, que fica na margem direita do rio Dnieper e foi isolada do acesso de bens essenciais e alimentares pelo bombardeamento ucraniano.


O vice-administrador pró-russo da região de Kherson, Kirill Stremousov, reiterou solicitações para que os civis partam para a margem esquerda do rio.


Na quinta-feira, Stremousov disse que as forças russas podem se retirar da cidade de Kherson em breve, mas hoje referiu que essa declaração era apenas uma tentativa de encorajar a evacuação urbana.


Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, indicou que os russos estavam a fingir uma retirada de Kherson para atrair o Exército ucraniano.

Zelensky chamou as tentativas de convencer os civis a permanecerem no território controlado pela Rússia de "teatro".


As forças russas tomaram a cidade Kherson na primeira fase da ofensiva militar na Ucrânia no final de fevereiro.


A Rússia anexou ilegalmente as regiões ucranianas de Kherson, Donetsk, Lugansk e Zaporizhzhia [Zaporíjia], no final de setembro e declarou lei marcial nas quatro províncias.


A administração pró-russa em Kherson já retirou dezenas de milhares de civis da cidade, citando a ameaça de aumento dos bombardeamentos enquanto o Exército ucraniano prossegue a sua contra-ofensiva.


As autoridades removeram a bandeira da Rússia do edifício da administração na quinta-feira.


A porta-voz militar do sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, alertou que a remoção da bandeira podia ser uma armadilha e disse que os ucranianos não se deviam "apressar" em festejar.



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