Há guerra na Ucrania

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Putin ordena desmobilização de estudantes de Donetsk e Lugansk


O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a desmobilização dos estudantes das chamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que tinham sido chamados antes da sua anexação por Moscovo, anunciou hoje o Kremlin.



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"Putin ordenou a desmobilização dos estudantes e a organização para o seu regresso à escola", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, citado pela agência Efe.



Peskov acrescentou que as milícias em Donetsk e Lugansk foram integradas nas Forças Armadas russas após a incorporação destas entidades na Federação Russa, em 30 de setembro.


As autoridades pró-Moscovo nestas apelidadas repúblicas populares ordenaram uma mobilização geral em 19 de fevereiro, cinco dias antes de a Rússia lançar a sua "operação militar especial" na Ucrânia.


Na ocasião, todos os homens com idades compreendidas entre os 18 e os 27 anos foram chamados, tendo os homens até 55 anos ficado proibidos de abandonar os territórios das entidades separatistas.


Nas últimas semanas, as forças ucranianas recuperaram parte do território que tinham perdido para a Rússia desde a invasão do seu país lançada em 24 de fevereiro deste ano.


Para isso, têm em curso uma contraofensiva no sul e no leste da Ucrânia tornada possível com o armamento que têm recebido dos seus aliados ocidentais.


A recuperação da cidade de Kherson (sul), na sexta-feira, após a retirada de milhares de soldados russos, foi o mais recente sucesso da contraofensiva ucraniana.


A guerra iniciada pela Rússia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1930-1945).


Além de baixas ainda por determinar e a destruição de muitas zonas da Ucrânia, a guerra e as sanções impostas à Rússia provocaram perturbações em muitos setores a nível global, particularmente nos mercados de energia e alimentar.


Esta crise ocorre numa altura em que a economia mundial ainda está a tentar recuperar das perturbações causadas pela pandemia de covid-19, questões que serão discutidas no G20.




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Ucrânia lança bilhetes de comboio simbólicos para regiões ocupadas


O projeto 'Tickets to Victory' conta com o apoio da plataforma UNITED24.






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Em homenagem à libertação de Kherson, os serviços ferroviários da Ucrânia colocaram à venda bilhetes de comboio para regiões ainda sob controlo russo, que poderão ser usados “imediatamente após a desocupação”.


“Já hoje pode encomendar bilhetes para os três primeiros comboios de Kyiv para cinco cidades: Kherson já desocupada, além de Mariupol, Donetsk, Lugansk e Simferopol”, revelou a Ukrzaliznytsia, numa mensagem publicada na rede social Telegram.


A entidade esclareceu ainda que “o bilhete pode ser adquirido, guardado como símbolo de fé nas Forças Armadas e na libertação da Ucrânia dos ocupantes, e pode ser usado imediatamente após a desocupação”, sendo que, assim que o tráfego seja restabelecido, “os serviços ferroviários enviarão uma mensagem com a data e o local” para o endereço de e-mail especificado na compra.


O projeto ‘Tickets to Victory’ conta com o apoio da plataforma UNITED24, revertendo para a compra de transportes “que ajudarão a ligar cidades e vilas nos territórios desocupados às estações ferroviárias mais próximas”.


“Estamos muito felizes por lançar este projeto, sabendo que os bilhetes Kyiv — Kherson estarão disponíveis brevemente!”, disse ainda a nota.


Recorde-se que a cidade de Kherson foi reocupada pelas forças de Kyiv após a retirada russa, na sexta-feira, o que é considerado como uma das vitórias mais significativas para a Ucrânia, e uma humilhação para Moscovo.



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"Estou feliz por estarmos em Kherson". Zelensky visita cidade retomada







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"Estamos, passo a passo, a chegar a todo o nosso país", disse Zelensky, enquanto falava para uma multidão de moradores. Muitos estavam embrulhados em bandeiras do país.




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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma visita inesperada a Kherson, esta segunda-feira, após retirada das tropas russas que ocupavam a cidade desde março, no que foi considerado o sucesso mais significativo das forças ucranianas no país desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.




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"Estamos, passo a passo, a chegar a todo o nosso país", disse Zelensky, citado pelo The New York Times, enquanto falava para uma multidão de moradores, muitas delas embrulhadas na bandeira ucraniana. "Estou feliz por estarmos em Kherson", acrescentou ainda.

A Rússia tomou a região de Kherson no início do conflito, em março. Na semana passada, o Kremlin ordenou a retirada das suas forças, enquanto os militares ucranianos iam entrando na cidade, e mais tarde assumiram o controlo.

Em homenagem à libertação de Kherson, os serviços ferroviários da Ucrânia colocaram à venda bilhetes de comboio para regiões ainda sob controlo russo este domingo, que poderão ser usados “imediatamente após a desocupação”.


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Saída de Kherson foi "princípio do fim" para Putin, diz líder da oposição


O também ex-primeiro-ministro da Rússia afirmou, em entrevista à Sky News, que as pessoas à volta do presidente do país "não sabem como escapar da situação".



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O ex-primeiro ministro da Rússia, Mikhail Kasyanov, disse, esta segunda-feira, que "o princípio do fim" da guerra da Ucrânia já começou. "Já tinha dito que antes do fim do ano [Vladimir] Putin iria começar a perder a guerra", afirmou, em declarações à Sky News.

Questionado sobre o que pensava sobre a retirada das tropas russas de Kherson, que aconteceu na sexta-feira, o antigo responsável - que assumiu o papel de chefe do Estado russo entre 2000 e 2004 -, disse que era uma das situações que não só demonstrava como o fim do conflito estava próximo, como comprovava o insucesso do presidente russo. "Demonstração de que Putin está a perder a guerra", referiu.




Apesar de defender que que este é só o início e que "daqui a uns meses haverá um ato final", Kasyanov, que é também líder da oposição russa, notou ainda que Putin não queria parar porque "era um fanático", e lembrou ainda a situação de quem o rodeia: "As pessoas à sua volta não sabem como escapar desta situação".



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Rússia diz ser "inaceitável" retirar tropas da Ucrânia para negociar paz


A Ucrânia já respondeu às declarações e afirmou que "a Rússia não está em posição de ditar as suas condições".


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OKremlin afirmou, esta segunda-feira, que a exigência de retirada das tropas russas da Ucrânia para iniciar conversações de paz é “inaceitável”. Segundo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, “as negociações devem ter em conta a situação no terreno”.



“Tais condições são inaceitáveis”, destacou Grushko, citado pela agência de notícias Europa Press. “O nosso presidente [Vladimir Putin] afirmou repetidamente que estamos prontos a negociar, mas estas negociações devem ter em conta a situação no terreno”, explicou.

Já o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Oleg Nikolenko, afirmou que a Rússia “não está em posição de ditar as suas condições”.

“A Rússia não está em posição de ditar as suas condições. A fórmula de paz na Ucrânia permanece inalterada: o fim imediato da guerra, a retirada de todas as tropas russas, a restauração da integridade territorial ucraniana, a compensação pelos danos causados e o fornecimento de garantias sobre a repetição da agressão. Sob outras condições, alcançar uma paz duradoura será impossível”, escreveu na rede social Facebook.



Na semana passada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostrou-se disponível a negociar se a Rússia aceitasse “negociações genuínas”, que incluem a restauração da “integridade territorial” da Ucrânia, “o respeito pela Carta da ONU, a compensação pela destruição, punição de todos os responsáveis por crimes de guerra e garantias de que [uma invasão] não volta a acontecer”.



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Caravana humanitária da ONU chega a Kherson com bens essenciais


As Nações Unidas anunciaram hoje a entrega de um conjunto de bens de primeira necessidade à população civil de Kherson, menos de 72 horas após as forças da Ucrânia terem recuperado o controlo desta cidade do sul do país.


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Num comunicado, as Nações Unidas adiantam que a operação realizada por várias organizações do seu sistema foi liderada pela Coordenadora Humanitária da ONU, Denise Brown, e permitiu, entre outros aspetos, a entrega de alimentos, água e medicamentos a milhares de civis que estavam em falta desde que as tropas russas assumiram o controlo da cidade, nas primeiras semanas de março passado.



É a primeira vez que trabalhadores humanitários conseguem entrar em Kherson com ajuda humanitária desde o início de março, segundo frisa a organização internacional na mesma nota informativa.

"O povo de Kherson está a lutar para satisfazer as suas necessidades básicas, o que faz aumentar o trauma por ter sofrido meses de bombardeamentos constantes, por ter sido forçado a fugir das suas próprias casas, assistindo, pelo meio, à morte de familiares. As pessoas precisam de apoio urgente e estamos a agir rapidamente para as ajudar", disse Denise Brown.

A cidade enfrenta falta de água e de eletricidade, enquanto os mercados estão com pouca comida e as instalações de saúde carecem de medicamentos.

A caravana humanitária trouxe comida, água, 'kits' de higiene, materiais de abrigo e utensílios domésticos essenciais, incluindo roupas de cama, cobertores térmicos e lâmpadas solares, para mais de 6.000 pessoas em Kherson.

No próximo mês, acrescentou Denise Brown, um dos centros de saúde de Kherson irá receber mais medicamentos para tratar mais de mil pacientes.

Nesta caravana humanitária estiveram envolvidas a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).

Segundo as Nações Unidas, a comunidade humanitária vai continuar a mobilizar recursos, alimentos e medicamentos nos próximos dias para expandir as operações e levar mais ajuda às pessoas em todas as áreas da região de Kherson, agora sob controlo ucraniano.

Nas últimas semanas, a ajuda humanitária da ONU já apoiou com bens de primeira necessidade mais de 12 mil pessoas noutras cidades e localidades na região de Kherson, entretanto recuperadas pelo exército ucraniano, incluindo Novovorontsovka, Novooleksandrivka, Velyka Oleksandrivka e Vysokopillia.

Até agora, as organizações humanitárias já auxiliaram cerca de 100.000 pessoas, a maioria delas com dinheiro, na região de Kherson.

"Com o apoio dos nossos parceiros, principalmente das organizações locais, estou confiante de que poderemos fazer muito mais nos próximos dias e semanas. Devemos apoiar o povo de Kherson nesta altura em que tanto necessita", afirmou a Coordenadora Humanitária da ONU.

Kherson foi umas regiões anexadas em setembro pela Rússia, tal como aconteceu com Lugansk, Donetsk e Zaporijia, ação que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

Além disso, Kherson é também um dos alvos de uma contraofensiva lançada pelas forças de Kiev há cerca de dois meses.

Kherson era a única capital regional que as forças russas tinham ocupado nos mais de oito meses de guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro com uma invasão de território ucraniano por parte da Rússia.



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Pró-russos de Lugansk receiam reforços ucranianos a partir de Kherson


As autoridades pró-russas alertaram hoje que a Ucrânia vai enviar tropas adicionais para a região de Lugansk (leste), anexada pela Rússia, depois de terem reconquistado Kherson.



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"Há informações de que cada vez mais forças estão a ser transferidas para lá, logo abaixo de Svatove, incluindo de Kherson, de acordo com as nossas agências de inteligência", disse o porta-voz militar de Lugansk, Andrei Marochko, à televisão estatal russa Rossiya-24.



Segundo Marochko, todos os dias as tropas ucranianas tentam quebrar as defesas russas e pró-russas em Lugansk, que têm repelido os ataques.

"A situação na linha de contacto é bastante grave. De facto, o inimigo tenta diariamente quebrar as nossas defesas de diferentes direções, mas os rapazes estão firmes, não estão a desistir de um centímetro da sua terra", acrescentou.

A Rússia anexou as regiões de Kherson, Lugansk, Donetsk e Zaporijia em 30 de setembro, no âmbito da ofensiva que lançou em 24 de fevereiro deste ano.

Moscovo já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas regiões anexadas.

O governador de Lugansk leal a Kiev, Serguei Gaidai, disse hoje que as tropas ucranianas libertaram Makiivka, cerca de 41 quilómetros a sudoeste de Svatove.

"Incluindo Makiivka, 12 localidades na região de Lugansk já foram libertadas", disse Gaidai na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

O governador ucraniano disse também que os russos continuam a atacar diariamente a cidade já destruída de Bilohorivka, a oeste de Lysychansk e Severodonetsk.

Gaidai reportou ainda uma "grande concentração" em Lugansk de mercenários e presos russos recentemente mobilizados pelo grupo paramilitar Wagner, controlado por Yevgeny Prigozhin, aliado do Presidente russo, Vladimir Putin.

A Ucrânia reconquistou parte da região de Kherson na sexta-feira, incluindo a capital regional com o mesmo nome, depois de Moscovo ter ordenado a retirada de milhares dos seus soldados face à contraofensiva de Kiev.

As autoridades pró-russas escolheram a cidade portuária de Henichesk, na margem sul do Rio Dniepre, como capital provisória da região de Kherson, noticiou a agência oficial russa TASS no sábado.

A reconquista de Kherson é considerada como um dos êxitos mais significativos das forças ucranianas na guerra com a Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou hoje Kherson e saudou a vitória das suas tropas como o "início do fim da guerra".

A invasão da Ucrânia pela Rússia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.

A guerra e as sanções impostas à Rússia também perturbaram a economia a nível global, particularmente os setores da energia e alimentar, quando o mundo estava a tentar recuperar da crise provocada pela pandemia de covid-19.




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Estudante zambiano preso na Rússia é morto em ação na Ucrânia


Um estudante zambiano de 23 anos condenado na Rússia a cumprir uma pena de nove anos e seis meses de prisão perto de Moscovo, foi morto numa ação na Ucrânia, anunciou hoje o Governo da Zâmbia, que exige explicações.


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Lemekhani Nathan Nyirenda "morreu a 22 de setembro de 2022 na Ucrânia, na linha da frente do conflito entre a Rússia e a Ucrânia", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Stanley Kakubo, numa declaração.



A Zâmbia disse ter pedido à Rússia que explicasse "as circunstâncias em que um cidadão zambiano, que cumpre uma pena de prisão em Moscovo, poderia ter sido recrutado para lutar na Ucrânia e ter perdido a sua vida".

O chefe do grupo paramilitar Wagner, o oligarca russo Yevgeny Prigozhin, próximo de Vladimir Putin, é acusado pela Ucrânia de enviar para a frente milhares de combatentes, recrutados diretamente das prisões russas em troca da promessa de um salário e de uma amnistia.

Lemekhani Nathan Nyirenda tinha sido condenado por violação da lei russa em abril de 2020, de acordo com o Governo zambiano, que não adiantou mais pormenores.

O estudante de engenharia nuclear do Instituto de Física de Engenharia de Moscovo (MEPhI), tinha sido condenado a nove anos e seis meses de prisão. Estava a cumprir a sua pena numa prisão de segurança média na periferia de Moscovo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Zâmbia disse estar "profundamente entristecido com a morte prematura do Sr. Nyirenda em tais circunstâncias", que acrescentou que os restos mortais da vítima foram levados para a cidade fronteiriça russa de Rostov para repatriamento.



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Forças ucranianas detiveram soldado russo vestido à civil em Kherson


"O homem estava vestido com um uniforme civil e fingia ser um 'local'", revelaram os serviços de segurança da Ucrânia.


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Os serviços de segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) anunciaram, esta segunda-feira, que detiveram um soldado russo com roupa civil em Kherson, região recentemente recuperada pelas tropas ucranianas.


“O SBU deteve um soldado russo na libertada Kherson. O homem estava vestido com um uniforme civil e fingia ser um ‘local’”, afirmou o SBU, num comunicado partilhado na plataforma Telegram.


Segundo os serviços de segurança, o homem admitiu ser um “soldado profissional” da 69.ª Brigada das Forças Armadas Russas. O seu objetivo seria “recolher informações” e levar a cabo uma “sabotagem” na região.


“O ocupante foi encontrado graças a medidas sistemáticas e consistentes de estabilização realizadas pelo SBU e pela Polícia Nacional no território desocupado”, acrescentou a nota.


O homem encontra-se detido, enquanto os investigadores “documentam todos os crimes de guerra



A detenção aconteceu no mesmo dia em que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma visita surpresa à região de Kherson.


Sublinhe-se que as forças ucranianas entraram na cidade de Kherson na sexta-feira, após a retirada de milhares de soldados russos para a margem oriental do Rio Dniepre, que divide a região do sul da Ucrânia anexada pela Rússia em 30 de setembro.



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Rússia destruiu central elétrica em Kherson antes de retirar




A empresa nacional ucraniana Ukrenergo afirmou hoje que a Rússia destruiu uma central elétrica fundamental em Kherson antes da retirada das suas tropas da cidade e da margem direita do rio Dnieper, no sul da Ucrânia.


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"A central energética que fornecia eletricidade a toda a margem direita da região de Kherson e a uma parte significativa da região de Mykolaiv está praticamente destruída", escreveu o presidente da Ukrenergo, Volodymyr Kudrytsky, na rede social Facebook, acrescentando que foi uma das "consequências do medo impotente dos ocupantes antes da sua fuga", na semana passada.






"A maior parte da região libertada de Kherson está sem eletricidade desde 06 de novembro [e] estamos a fazer o melhor que podemos para fornecer eletricidade às pessoas assim que possível", prosseguiu o responsável.


Kudrytsky indicou ainda: "A Ucrânia transmitiu a lista dos equipamentos de que a região de Kherson necessita aos nossos aliados internacionais [e] a Polónia e França já responderam".


Kherson foi a primeira grande cidade e a única capital regional a cair após a invasão russa, iniciada no fim de fevereiro deste ano.


A retirada forçada das tropas de Moscovo, perante a pressão da contraofensiva ucraniana, constituiu uma afronta para o Presidente russo, Vladimir Putin, que tinha ordenado a mobilização de 300.000 reservistas em setembro.


O exército russo realizou nas últimas semanas várias vagas de ataques maciços com mísseis e 'drones' (aparelhos aéreos não-tripulados) kamikazes a infraestruturas energéticas ucranianas.



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Responsável pelo grupo Wagner nega envolvimento em execução brutal


O responsável pelo grupo russo de mercenários Wagner negou hoje qualquer envolvimento na execução brutal de um suposto membro da sua organização acusado de deserção na Ucrânia, depois de ter saudado a morte do homem.




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O caso começou com a publicação de um vídeo, transmitido por contas Wagner nas redes sociais próximas do grupo de mercenários, de um homem acusado de ter-se rendido às forças ucranianas antes de ser recapturado pelos russos.


Vê-se o homem, que se apresenta como Evgueni Nuzhin, ser morto de forma particularmente brutal, com o crânio golpeado com uma marreta.


Numa primeira mensagem publicada no domingo, o líder do grupo Wagner, Evgueni Prigozhin, empresário próximo ao Kremlin, elogiou o "trabalho magnífico", qualificando o homem morto como "um cão".


Posteriormente, num comunicado de imprensa hoje publicado, Prigozhin nega qualquer envolvimento do seu grupo na execução e aponta os serviços secretos norte-americanos como responsáveis, sem fundamentar as suas acusações.


"É da responsabilidade dos serviços de informação dos Estados Unidos, que sequestram pessoas, incluindo cidadãos russos, em todo o mundo", disse Prigozhin, pedindo aos procuradores russos que abram uma investigação.


"Os funcionários da Wagner distinguem-se pela sua excelente disciplina e estrita adesão aos padrões internacionais e regras de comportamento social globalmente aceites", acrescenta o chefe desta organização conhecida pelos seus métodos violentos.


A organização não-governamental (ONG) russa Gulagu.net, especializada na defesa de detidos, afirmou que Evgueni Nuzhin era um preso que tinha sido recrutado num estabelecimento prisional russo para lutar na Ucrânia.


Evgueni Prigozhin é acusado de ter visitado prisões na Rússia para recrutar presos, em troca de penas reduzidas.


Desde 2014, o grupo Wagner é acusado de servir aos interesses do regime do Presidente russo, Vladimir Putin, e de cometer abusos em várias zonas de conflito, incluindo a Síria e em países africanos.


O jornal investigativo russo Novaya Gazeta publicou, com suporte de vídeo, que os homens de Wagner espancaram um prisioneiro na Síria com marretas em 2017, para depois o decapitar e queimar.


Em setembro, Evgueni Prigozhin, de 61 anos, admitiu ter fundado a Wagner após anos negando o facto.


Na semana passada, o empresário russo também se gabou de ter realizado operações de influência eleitoral nos Estados Unidos.


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Ataque russo em Kyiv e sirenes antiaéreas ativadas em diversas regiões


Dois edifícios residenciais foram hoje atingidos num novo ataque russo em Kyiv, indicou o presidente do município da capital da Ucrânia, enquanto as sirenes antiaéreas foram ativadas em todas as regiões do país, de acordo com responsáveis da defesa.





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O alerta antiaéreo foi acionado em todo o território ao início da tarde devido a possíveis ataques com mísseis.



"Ataque à capital: segundo as informações preliminares, dois edifícios residenciais foram atingidos no distrito de Petchersk. Diversos mísseis foram abatidos sobre Kyiv pela defesa antiaérea", afirmou o presidente da câmara, Vitaly Klitschko, numa mensagem publicada na rede social Telegram.


"Médicos e equipas de socorro já se encontram nos locais atingidos", acrescentou o autarca.


Previamente, os responsáveis das administrações regionais de Kryvyi Rih (centro), Oleksandr Vilkul, e de Mykolaiv (sul), Vitaly Kim, referiram um lançamento massivo de mísseis a partir de território russo.


Este ataque a Kyiv atribuído ao exército de Moscovo surge alguns dias após a retirada das forças russas de Kherson, sul da Ucrânia, e em plena cimeira do G20 (grupo das economias mais desenvolvidas e emergentes) na Indonésia.


"A Rússia responde ao poderoso discurso de Volodymyr Zelensky no G20 com um novo ataque com mísseis", denunciou, através da rede social Twitter, Andrii Iermak, chefe de gabinete da Presidência ucraniana.


"Alguém pensa seriamente que o Kremlin quer a paz? Pretendem obediência. Mas no final, os terroristas perdem sempre", acrescentou.


Num breve vídeo difundido no Telegram por Kyrylo Tymochenko, chefe-adjunto da Presidência ucraniana, era visível uma parte de um edifício de cinco andares em chamas.


"O perigo não passou. Permaneçam nos abrigos", exortou o representante numa mensagem aos habitantes da capital.





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Pró-russos abandonam cidade do sul da Ucrânia alegando ataques de Kyiv


As autoridades pró-russas anunciaram hoje que se retiraram da cidade de Nova Kakhovka, acusando as forças de Kyiv de bombardear a cidade do sul da Ucrânia perto de uma barragem hidroelétrica estratégica.



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Acidade da região de Kherson situa-se na margem esquerda (oriental) do Rio Dniepre, para onde as forças russas se retiraram na semana passada, porque não conseguiram segurar a margem direita (ocidental) face a uma contraofensiva ucraniana.




"Os funcionários da administração pública de Nova Kakhovka, das instituições estatais e municipais também deixaram a cidade e foram reafetados a lugares seguros", disse a administração instalada por Moscovo, citada pela agência francesa AFP.

A administração da cidade não precisou se o exército russo permaneceu na cidade ou se também se retirou.

As forças russas já tinham deixado a cidade de Kherson, a capital regional, na semana passada, num humilhante revés para Moscovo.

Após a retirada russa da margem direita, em 11 de novembro, "Nova Kakhovka ficou sob fogo direto da artilharia pesada e morteiros das forças armadas ucranianas", disse a administração de ocupação.

"A vida na cidade tornou-se perigosa", referiu, acrescentando que milhares de residentes também deixaram Nova Kakhovka.

A cidade fica perto da barragem hidroelétrica de Kakhovka, tomada pelos russos no início da sua ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.

Trata-se de uma infraestrutura de grande importância no fornecimento de água à península da Crimeia, mais a sul, que Moscovo anexou em 2014.

Construída em 1956, durante o período soviético, a barragem permite o escoamento de água para o Canal Norte da Crimeia, que corre a partir do sul da Ucrânia através da península.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou as forças russas de minar as unidades da barragem e da central elétrica, alertando que se a estrutura explodisse, inundaria "mais de 80 localidades".

Segundo Kyiv, uma destruição da infraestrutura afetaria também o abastecimento de água a todo o sul da Ucrânia e poderia afetar o arrefecimento dos reatores da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, que retira água do lago artificial da barragem de 18 milhões de metros cúbicos.

As autoridades russas de ocupação negaram as denúncias ucranianas sobre a barragem de Kakhovka, referindo que a sua destruição iria dificultar o abastecimento de água à Crimeia.

Na sequência da retirada russa, as autoridades de ocupação anunciaram, no fim de semana, a escolha da cidade portuária de Henichesk, na margem sul do Dniepre, como a capital provisória da região de Kherson.

A Rússia ocupou Kherson no início de março, e anexou esta região do sul da Ucrânia em 30 de setembro, juntamente com Zaporijia, Donetsk e Lugansk.

Moscovo já tinha anexado a península da ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nos territórios anexados.

O fim da ocupação dos territórios anexados é uma das exigências da Ucrânia para negociar o fim da guerra com a Rússia.

Zelensky fez uma visita surpresa a Kherson na segunda-feira, e declarou que a reconquista da única capital regional sob controlo russo significava o "início do fim da guerra".





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Cidades de Lviv e Kharkiv também alvo de bombardeamentos russos


As cidades ucranianas de Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste) foram hoje alvo de bombardeamentos russos, indicaram os respetivos presidentes da câmara, sem fornecer ainda dados sobre vítimas.

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Os bombardeamentos russos destas cidades seguiram-se ao da capital da Ucrânia, Kiev.




"Estão a ouvir-se explosões em Lviv. Mantenham-se abrigados!", exortou na plataforma digital Telegram o autarca de Lviv, Andriï Sadovy, precisando que "uma parte da cidade está sem eletricidade".

"Ataque com mísseis à zona de Industrialniï, em Kharkiv", indicou, por sua vez, o seu homólogo da segunda cidade da Ucrânia, Igor Terekhov.

Cortes de eletricidade de emergência ou em consequência dos bombardeamentos verificam-se, neste momento, em várias regiões da Ucrânia, segundo as autoridades locais.

Em Lviv, o metropolitano está "parado", disse no Telegram o presidente da câmara, e uma parte da cidade de Kharkiv sofreu igualmente cortes de corrente elétrica, de acordo com a autarquia.

"Pelo menos" metade dos habitantes de Kiev está sem eletricidade, indicou, entretanto, a autarquia da capital ucraniana.

Interrupções voluntárias foram colocadas em prática na região de Sumi (nordeste), fronteiriça com a Rússia, segundo o governador regional, Dmytro Jyvytskiï, para preservar a rede.




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Cortes de eletricidade na Moldova após ataques russos à Ucrânia


A Moldova registou hoje "enormes cortes de eletricidade em todo o país", depois dos ataques militares russos às infraestruturas energéticas da Ucrânia terem deitado abaixo um importante cabo de energia que alimenta a nação, indicou um responsável.


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"Na sequência do bombardeamento russo ao sistema de produção de energia elétrica ucraniano, na última hora, um dos cabos elétricos que assegura o fornecimento de eletricidade ao nosso país foi desligado", declarou o ministro das Infraestruturas moldovo, Andrei Spinu, num comunicado.



"Isso levou a enormes cortes de eletricidade em todo o país", frisou.

Spinu observou que os cabos elétricos derrubados "não ficaram danificados, mas foram automaticamente desligados, como medida de segurança".




Segundo o ministro, a empresa abastecedora, a Moldelectrica, está a trabalhar para repor a eletricidade, e os cidadãos moldovos serão mantidos a par da situação.

De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia, que iniciou uma ofensiva na Ucrânia a 24 de fevereiro deste ano, disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade em boa parte do país, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kyiv.




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Dois mortos na região russa de Belgorod após ataques ucranianos


Duas pessoas foram hoje mortas em ataques ucranianos contra a região russa de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, indicou no Telegram o governador da região, Viatcheslav Gladkov.



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De acordo com este responsável, os ataques foram dirigidos contra a localidade de Chebekino. "Registaram-se dois mortos e três feridos", precisou Gladkov.



Este anúncio surge após a Ucrânia ter acusado a Rússia de ataques massivos contra o seu território, incluindo a capital Kiev, que segundo as autoridades ucranianas foram dirigidos contra as infraestruturas energéticas do país.

A Rússia, que desencadeou uma ofensiva militar na Ucrânia em finais de fevereiro passado, tem denunciado desde meados de outubro um "aumento considerável" dos disparos ucranianos sobre diversas regiões russas fronteiriças, incluindo Belgorod, mas também em Kursk e Briansk.

Em outubro, as forças ucranianas bombardearam uma instalação petrolífera perto de Belgorod e ainda uma central elétrica desta cidade, capital regional, e que no último caso implicou um importante corte no fornecimento de energia.



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"Ucrânia está a arrastar o conflito?" Podolyak responde a Lavrov


Em causa está o facto de o ministro russo ter afirmado que "todos os problemas estão com o lado ucraniano, que recusa categoricamente as negociações e apresenta condições que são obviamente irrealistas".





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O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, respondeu, esta terça-feira, ao ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, que acusou a Ucrânia de recusar “categoricamente as negociações” e apresentar condições “irrealistas” para um acordo de paz.



Numa publicação na rede social Twitter, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky dirigiu-se a Lavrov, a quem quis relembrar que “a Rússia é que invadiu a Ucrânia” e que a guerra se “continua apenas devido à manipulação pública”.



“Relembrando ao senhor Lavrov: A Rússia é que invadiu a Ucrânia. A Rússia invade as nossas cidades. A Rússia comete genocídio, destruindo infraestruturas energéticas”, começou por afirmar. E questionou: "Mas 'a Ucrânia está a arrastar o conflito'"?.


“A guerra continua apenas devido à manipulação pública de Lavrov e à falta de vontade de parar de assassinar”, frisou.



Em causa está o facto de o ministro russo ter afirmado hoje que as condições de Kyiv para reiniciar as negociações de paz com Moscovo são “irrealistas”. “Disse novamente que todos os problemas estão com o lado ucraniano, que recusa categoricamente as negociações e apresenta condições que são obviamente irrealistas”, disse Lavrov aos jornalistas após uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, à margem da cimeira do G20.



Na semana passada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostrou-se disponível a negociar um acordo de paz se a Rússia aceitasse "negociações genuínas", que incluíam a restauração da "integridade territorial" da Ucrânia, "o respeito pela Carta da ONU, a compensação pela destruição, punição de todos os responsáveis por crimes de guerra e garantias de que [uma invasão] não volta a acontecer".



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Rússia dispara "cerca de 100 mísseis" contra a Ucrânia


Estas explosões podem ser os sistemas de defesa aérea da cidade a destruir mísseis, que estão a ser lançados pelas tropas russas.




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Esta terça-feira, a Rússia lançou “cerca de 100 mísseis” em diferentes cidades ucranianas. De acordo com o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, os ataques de hoje visaram essencialmente a infraestrutura de energia em toda a Ucrânia.


"Cerca de 100 mísseis foram disparados (...) a partir do mar Cáspio, a região [russa] de Rostov", e também "a partir do mar Negro", indicou Iuri Ignat em direto na televisão ucraniana, citado pela CNN, precisando que "até agora, não se registou a utilização de 'drones' de ataque".

Esta tarde, o presidente da câmara de Kyiv, Vitaly Klitschko, revelou que pelo menos uma pessoa morreu hoje na capital da Ucrânia, na sequência dos bombardeamentos russos.

Este ataque a Kyiv atribuído ao exército de Moscovo surge alguns dias após a retirada das forças russas de Kherson, sul da Ucrânia, e em plena cimeira do G20, na Indonésia.

"A Rússia responde ao poderoso discurso de Volodymyr Zelensky no G20 com um novo ataque com mísseis. Alguém pensa seriamente que o Kremlin quer a paz? Pretendem obediência. Mas no final, os terroristas perdem sempre", denunciou, através da rede social Twitter, Andrii Iermak, chefe de gabinete da Presidência ucraniana.

Num breve vídeo difundido no Telegram por Kyrylo Tymochenko, chefe-adjunto da Presidência ucraniana, era visível uma parte de um edifício de cinco andares em chamas.

"O perigo não passou. Permaneçam nos abrigos", exortou o representante numa mensagem aos habitantes da capital.

O alerta antiaéreo foi acionado em todo o território ao início da tarde devido a possíveis ataques com mísseis.

Também as cidades ucranianas de Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste) foram hoje alvo de bombardeamentos russos, indicaram os respetivos presidentes da câmara.

Cortes de eletricidade de emergência ou em consequência dos bombardeamentos verificam-se, neste momento, em várias regiões da Ucrânia, segundo as autoridades locais.



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Moscovo "não atingirá objetivos" com ataques a centrais de energia


A Rússia "não atingirá os objetivos" de destruição de infraestruturas energéticas ucranianas, disse o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após os múltiplos ataques russos de hoje com mísseis.




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"Está claro o que o inimigo quer. Eles não alcançarão os seus objetivos", disse Zelensky num curto vídeo publicado na rede social Facebook, em que acrescentou que o exército russo disparou hoje "pelo menos 85 mísseis" direcionados sobretudo para "infraestruturas energéticas".



Sobre a mesma questão, e na rede social Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu aos 20 países mais industrializados do mundo (G20), reunidos em Bali, na Indonésia, uma "reação de protesto" contra os ataques russos.


"Os ataques afetaram edifícios residenciais e infraestruturas de energia. Aguardo uma reação da cimeira do G20", escreveu Kuleba.


Após os novos ataques russos, Zelensky pediu hoje à população que permaneça nos refúgios "durante algum tempo" e confirmou o corte no fornecimento de energia elétrica em "muitas cidades"


"Eu imploro-vos: cuidem-se e fiquem mais algum tempo nos abrigos", disse Zelensky no vídeo, em que também adiantou que estão em curso trabalhos para repor o mais depressa possível o fornecimento de energia nas zonas em que foi interrompido.


"Estamos a trabalhar, vamos restaurar tudo, vamos sobreviver a tudo! Glória à Ucrânia!", enfatizou o Presidente ucraniano.


"[O exército russo efetuou] 85 ataques com mísseis contra a Ucrânia, contra as nossas cidades, principalmente contra as infraestruturas de energia. Está claro o que o inimigo quer: mas não vai conseguir", insistiu.


Segundo a Ukrenergo, a operadora da rede de distribuição de eletricidade da Ucrânia, as áreas mais afetadas pelos ataques russos de hoje são no norte e no centro do país, "onde as paralisações de emergência foram totalmente implementadas", informou a agência noticiosa ucraniana Ukrinform.


O alarme antiaéreo foi ativado em todo o país e a situação nas instalações de energia é "crítica", informou o porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Yurii Ignat, citado pela agência noticiosa estatal.


A presidência ucraniana, através do vice-chefe de Estado, Kyrylo Tymoshenko, também considerou "crítica" a situação em que as infraestruturas energéticas de grande parte do país se encontram, depois dos sucessivos ataques russos.



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Polónia confirma queda de míssil russo e exige explicações a Moscovo


Embaixador russo na Polónia foi convocado.

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Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou que "um míssil de fabrico russo" caiu no seu território, especificamente na aldeia de Przewodów, fazendo dois mortos, tal como foi avançado pela imprensa local.

Em comunicado, o porta-voz da tutela, Lukasz Jasina, começou por lembrar que a Ucrânia foi alvo de um "bombardeamento massivo" ao longo do dia de hoje e confirmou depois que o território da Polónia foi atingido.

"Em 15 de novembro de 2022, outro bombardeamento massivo de todo o território da Ucrânia e a sua infraestrutura crítica, conduzido pelas Forças Armadas da Federação Russa, ocorreu por muitas horas. Às 15h40, na aldeia de Przewodów, Hrubieszów, na província de Lubelskie, um míssil de fabrico russo caiu, matando dois cidadãos da República da Polónia", lê-se.

Face ao sucedido, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Zbigniew Rau, convocou o embaixador russo na Polónia, exigindo "explicações" imediatas.

"Em conexão com este evento, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Zbigniew Rau, convocou o embaixador da Federação Russa no Ministério dos Negócios Estrangeiros e exigiu explicações detalhadas imediatas", acrescenta a nota.



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