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História da Segurança Privada!

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Símbolos do Grupo Fénix!

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Outros Negócios do Grupo Fénix!

Tintas Potro: comercialização de tintas!
Automóveis Fenix Auto Dias Cruz - Stand de Automóveis!
PlásticosGrandupla/Aquaplásticos.
Trabalho Temporário Fenix Working - Recursos Humanos.
Restauração: Restaurante Tavares Rico - Restaurante de 5***** (jetset).
 

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Restaurante Tavares Rico

É o restaurante mais emblemático de Portugal. O primeiro do país e um dos mais antigos do mundo. Situado num dos bairros com mais história e charme de Lisboa, o Tavares foi durante muitos anos o ponto de encontro das grandes figuras intelectuais do país, de pessoas ilustres ou "simples" boémios esclarecidos. A cozinha, de inspiração contemporânea, aposta na qualidade dos ingredientes e no rigor da confecção. O mais antigo restaurante de Portugal, num dos bairros mais sofisticados de Lisboa apresenta uma equipa jovem e dinâmica que promete tornar esta viagem inesquecível. Este luxuoso restaurante de cinco estrelas fica na rua da Misericórdia nº 37, na freguesia da Encarnação, em Lisboa.
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O interior do Tavares Rico pertencente ao Grupo Fénix!

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Contratar Serviços de Segurança Privada!

A contratação de serviços de segurança e vigilância, tornou-se uma necessidade para empresas, instituições e cidadãos. O crescimento da procura destes serviços, acompanha naturalmente a evolução social, motivado por um crescente sentimento de insegurança. No entanto, antes de contratar serviços de segurança, é essencial ter em consideração alguns aspectos que são muito importantes, a começar pelo pessoal especializado, garantindo, uma perfeita adequação do serviço a prestar, às reais necessidades da entidade contratante. Aspectos básicos a ter em consideração, quando pretende contratar serviços de segurança:
- Antes de seleccionar uma empresa de segurança, informe-se sobre a experiência desta no mercado, bem como se a mesma está legalmente habilitada para o serviço a que se propõe.
- Solicite propostas detalhadas para o serviço a prestar.
- Obtenha referências junto de outros clientes.
- Se possível, visite a sede da empresa.
- Solicite os contratos desta para com os colaboradores, que irão prestar serviço nas suas instalações.
- Certifique-se da qualidade da formação ministrada ao efectivo (se possível acompanhe-a).
- Verifique a situação da empresa junto do fisco e da segurança social.
- Avalie a relação entre o valor que lhe é proposto e o custo real do serviço.
- Procure conhecer a Lei da segurança privada e o CCT da Vigilância.
- Quando lhe sejam suscitadas dúvidas, procure ajuda especializada e independente.

Se já é cliente destes serviços:
- Exija a certificação trimestral, relativa à situação da empresa junto do fisco e da segurança social.
- Confirme junto do efectivo destacado, do cumprimento das obrigações e das relações laborais (de preferência: entreviste aleatóriamente os profissionais ao serviço na sua instalação).
- Certifique-se do rigoroso cumprimento, do caderno de encargos que foi previamente negociado.
- Informe-se sobre as datas e locais das acções de formação e reciclagem, ministradas ao efectivo em serviço.
- Procure manter uma relação de proximidade com os profissionais destacados, informamdo-se sobre as respectivas escalas de serviço e das condições em que estes desempenham a sua actividade.
- Certifique-se de que todos os profissionais são detentores de cartão profissional ou guia de substituição, assim como de fardamento cedido pela empresa contratada.
- Mantenha um contacto constante e exija pelo menos uma reunião mensal com a administração ou representante da empresa contratada, afim de avaliar o desempenho do efectivo ao serviço, tendo presente as potenciais melhorias.
- Se necessário, recorra a ajuda especializada e independente.
 
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Formação na Segurança Privada: Medidas para o Futuro!

Catarina Fernandes, advogada e formadora na área da segurança privada concorda que a ANASP veio revolucionar o sector. Os interesses dos profissionais estão bem entregues com esta associação. Defende mais e melhor formação para o sector e melhorias significativas na contratualização. A recusa em dotar os agentes de segurança privada de uso de porte de arma resulta pura e simplesmente porque a sociedade não acredita nestes profissionais. Não apoia greves, mas não critica quem as faz. Em relação ao terrorismo, defende que Portugal está sem capacidade de reacção e com muitas falhas de segurança.

Como encara o surgimento da ANASP no actual contexto da segurança privada?

Encaro com muito positivismo. O sector da segurança privada precisa de ser dignificado, como tal, carece de um rigor maior. É com este rigor que alcançaremos o profissionalismo pretendido e consequentemente, uma maior confiança para a aposta necessária nesta área. Gosto de ver nascer organismos combativos que se preocupam em analisar, de forma consciente, o desenvolvimento da segurança privada; as suas irregularidades, muitas cometidas de forma reiterada e principalmente, as suas causas. Considero que a ANASP tem demonstrado estas preocupações, bem como, assegurado o garante do dever de informação que, até então, se encontrava carenciado. Neste sentido, o papel da ANASP tem assumido especial relevo. Ainda assim, é importante que os profissionais do sector encarem a ANASP como um parceiro de trabalho.

Apoia a integração da ANASP no Conselho de Segurança Privada?

Claro que sim. É um passo desejável e bastante significativo pela crescente proximidade que assume.

Como jurista, que alternativas legislativas proporia para melhorar o secto da segurança privada?

Várias! Vou cingir-me, neste momento, apenas a alguns sob pena de me tornar demasiado exaustiva.

As duas primeiras e grandes alterações que proporia relacionam-se com a contratação pública. Curiosamente, esta matéria é no meu entendimento, a base para a grande mudança do sector. A legalidade da segurança privada não pode existir se na prática, os próprios Organismos Públicos aceitam a concurso e posteriormente, adjudicam propostas com preços anormalmente baixos.

Preços que, mediante análise de uma simples nota justificativa, se verificam verdadeiramente incomportáveis com a realidade dos vencimentos base e valores hora mínimos (diurno/nocturno/em dia feriado/em dia de folga/suplementar) aplicados ao sector. Para tanto, bastaria que o Digníssimo Júri, de determinado Concurso Público, fizesse uma análise prévia e rigorosa da tabela salarial aplicável ao sector.

A segunda alteração, prender-se-ia com a eliminação de critérios de admissão discriminatórios e ilegais, como sendo, o caso de propor-se, em um caderno de encargos, o número de vigilantes inscritos na base de dados da PSP como critério de desempate dos candidatos submetidos a concurso. Ora evidentemente, uma empresa de dimensões maiores e com um maior número de serviços adjudicados assume uma posição, claramente vantajosa face a uma outra empresa, igualmente credível mas de menores proporções. É necessário fazer justiça e não permitir o sufoco das pequenas e médias empresas, aplicando-se para tal, de forma justa, equitativa e rigorosa os princípios legais, já contemplados na lei da contratação pública e da própria Constituição da República Portuguesa.

A terceira grande alteração prender-se-ia com a formação ministrada aos profissionais do sector. É necessário investir na formação, encarando-a como uma mais valia, como um factor de sucesso. É urgente reajustar os conteúdos formativos (quer dos cursos iniciais quer dos cursos de actualização) e respectivas cargas horárias às necessidades práticas do sector e ainda, em contexto de especialização, às áreas específicas que as diversas empresas de segurança privada resolvem desenvolver.

Neste âmbito, considero igualmente útil o dever das próprias empresas de segurança privada ministrarem, com alguma periodicidade, formação teórico-prática nos seus diversos postos de trabalho, através de formadores credenciados, com experiência na área, e devidamente, inscritos na base de dados da PSP.

Existem áreas especificas da segurança privada, como a vigilância electrónica, a vigilância com utilização de canídeos, o transporte de valores e até mesmo a gestão de centrais de alarmes e a supervisão de equipas de vigilantes que deveriam contemplar matérias teórico-práticas específicas e de maior rigor formativo.

Para os casos das pequenas e médias empresas, com fracos recursos económicos mas demonstradoras de trabalho digno e esforçado, valeria a pena pensar na possibilidade de candidaturas a cursos co-financiados.

A quarta grande alteração prender-se-ia com os requisitos necessários para a obtenção de licença e alvará. Os requisitos exigidos são por si só, tão basilares e mínimos que chegamos à conclusão que é demasiado fácil constituir uma empresa de segurança privada. No fundo, o maior obstáculo prende-se provavelmente, com a capacidade financeira para o investimento inicial, quando dever-se-ia prender com critérios intelectuais e estruturais de outra dimensão. Neste sentido, julgo começarmos a conseguir eliminar o nascimento de novas empresas de segurança privada comummente catalogadas de “vão de escada”.

A quinta alteração prender-se-ia, curiosamente, com as últimas alterações ao Decreto-Lei n.º 35/2004 de 21 de Fevereiro, introduzidas pela Lei n.º 38/2008 de 08 de Agosto. A responsabilização criminal expressa nos termos do disposto nos artigos 32.º-A e 32.º-B deve, no meu entender, ser melhor reflectida. Não terá o legislador pretendido salvaguardar os ilícitos ocorridos nos estabelecimentos nocturnos com espaços de dança e acabado por criar situações de conflito? A saída não está em passar o ilícito contra-ordenacional para a responsabilização criminal sem mais nem menos. Na minha óptica não se devia, na prática, compelir um vigilante, que aufere um parco salário, a liquidar uma pena de multa por facto a si não imputável, uma vez que a sua entidade patronal não fez chegar, em tempo útil, o seu processo ao Departamento de Operações da PSP.

A sexta alteração que proporia, por ora, prende-se com uma matéria que vejo que já tem vindo a ser questionada por outros profissionais: a necessidade de definição das diversas categorias profissionais do sector e respectivas funções. É urgente confirmar se de facto, estão contempladas todas as categorias necessárias ao sector, e especialmente, definir com maior rigor e detalhe as respectivas funções para que não se concedam abusos aleatórios e exacerbados na obrigação de outras funções que em nada se relacionam com as contratualizadas.

Considera a segurança privada uma ameaça à segurança pública, em termos de desempenho?

Todos temos tendência para nos esquecer que os profissionais da segurança privada são precisamente, aquelas pessoas que mais facilmente têm acesso a informações classificadas e confidenciais, a cofres, ao conhecimento estratégico de determinados edifícios, entre outros aspectos. Se estas pessoas não revelarem idoneidade para o exercício da função, gosto pleno pela mesma e especialmente, se não forem alvo da formação adequada, na eventualidade de um cenário dantesco, por ora inimaginável mas sinceramente possível, a nossa sociedade pode correr riscos desnecessários mas imensuráveis.

O actual quadro formativo é adequado às necessidades destes profissionais?

Penso que a formação que actualmente se exige abarca áreas relevantes para o exercício da actividade mas faltam outras, igualmente, de grande relevo que não podem ser deixadas de parte. Considero também que os cursos de actualização não estão definidos e que a componente prática e no próprio posto de trabalho deveria ser aprofundada e exigida com uma periodicidade mínima obrigatória. Não faz sentido um vigilante apenas efectuar um curso de formação inicial no momento em que se pretende candidatar ao exercício da profissão, e posteriormente, apenas de cinco em cinco anos ser submetido a um curso de actualização. A componente da obrigatoriedade assume aqui especial relevo porque, infelizmente, nem todas as empresas nacionais de segurança privada têm a autonomia de aposta na formação dos seus colaboradores. A formação é uma mais valia e a sua especialização também.

As empresas de segurança privada cumprem integralmente com os seus agentes, quer em termos salariais e em termos de criação de condições adequadas de trabalho?

Como em todas as actividades laborais, existem as que cumprem e as que não cumprem. Não podemos de todo, generalizar a nossa opinião e muito menos permitir que o sector seja denegrido pelo incumprimento de certas empresas. Relevante seria perceber a razão desses incumprimentos, e especialmente, se em caso de reiteração dos mesmos. A própria PSP deveria criar e manter actualizada uma base de dados que contabilizasse, por ano, as contra ordenações efectivamente dadas como provadas contra determinada empresa de segurança privada.

O porte de arma por agentes de segurança privada é um tema muito sensível neste sector. Como encara esta situação?

Efectivamente, é um tema extremamente sensível. A pergunta que faço é esta: porque é que em Portugal, temos tanto receio em fornecer uma arma a um profissional da segurança privada? Ora, esta pergunta vem precisamente ao encontro da resposta que a sua exige. É que nós (público em geral) não acreditamos nas capacidades dos nossos profissionais. No fundo, consideramos que esses mesmos profissionais não têm a escolaridade e a formação mínima desejável que os possibilite actuar com discernimento em cenários de risco que impliquem ou possam vir a implicar o uso de uma arma de fogo. Não é, de todo o modo, despiciendo considerar (como muitos profissionais reputados também consideram) que a utilização de armas, potencia e amplia perigosidade em cenário de crise. No entanto, no meu entendimento, faz todo o sentido que estes profissionais sejam dotados de licença de uso e porte de arma sendo que para o efeito devem receber formação rigorosa. Apenas com o cumprimento de determinados requisitos é que estes profissionais poderão utilizar a arma em pleno exercício de funções.

As actuais greves do secto da segurança privada em geral são oportunas e justas?

Não sou apologista de greves. Nunca fui, mas é uma opinião pessoal. Não critico, no entanto, quem o faça. As greves no fundo demonstram o desagrado dos profissionais do foro e este é um aspecto importante a tomar em consideração. Oportunas ou não, se existem, devem ser compreendidas as motivações das mesmas.

O que falta no sector da segurança privada para se tornar um motor de desenvolvimento em termos sociais?

Tanta coisa! Sintetizaria com uma maior dignificação do sector que passa pela credibilização e aposta no mesmo. É necessário apostar no sector, apostar na formação, exigir qualidade no desempenho do serviço para que, assim, os que permaneçam em exercício de funções façam a diferença e se tornem uma mais valia para a tranquilidade da nossa sociedade. Serão estes bons profissionais que passam a mensagem de rigor e profissionalismo que irá mudar as mentalidades de todos nós.

A segurança privada é vista meramente como um negócio que dá milhões ou existe também a vertene humana? Esta salvo raras excepções, é posta de lado... concorda?

A segurança privada não é um negócio de milhões! Essa é uma ideia errada. Agora, evidentemente que esta actividade passa pela vertente humana; é aliás, uma actividade, substancialmente, de recursos a meios humanos. São estes homens que fazem mexer uma empresa, que criam e consolidam a imagem de uma empresa e são também, estes que a conseguem denegrir ou colocar perante um cenário impróprio.

Infelizmente, sim, os profissionais da actividade, sobretudo os vigilantes, são inúmeras vezes esquecidos senão mesmo lesados nos seus direitos e garantias.

Actualmente, assistimos a fenómenos de violência em todo o lado, nas escolas, nas ruas e em locais onde não era suposto existir. A que se deve este fenómeno, nomeadamente o Bullying?

A criminalidade existe e está cada vez mais violenta. Este é um factor cerne que deve estar premente na nossa mente. O bulling é fruto daquilo que as próprias crianças assistem em casa e/ou nos meios onde vivem. A sociedade, de uma forma em geral, está cada vez mais violenta. Os crimes tomaram outras proporções e denota-se uma maior frieza na actuação dos criminosos.

Quem lida com o crime, diariamente, percebe que para além do seu crescente aumento, ano após ano (contrariamente à opinião que o Senhor Ministro da Administração manifestou, quanto ao decréscimo que afirma verificado neste ano), o acto criminal está notória e crescentemente violento. Já praticamente, não lidamos com simples furtos mas logo com outros tipos de ilícito, como sejam, o roubo ou as tentativas de homicídio.

O terrorismo assola o mundo inteiro. Em Portugal começa a ter mais visibilidade mediática. Pode dizer-se que estamos vulneráveis a este fenómeno ou existem falhas na segurança?

Estamos sem dúvida. Existem muitas falhas que, a título preventivo, já deveriam estar a ser estudadas. Portugal está sem capacidade de reacção.

Que papel está reservado aos sindicatos do sector com o aparecimento da ANASP?

A ANASP tem demonstrado ser um grande apoio aos profissionais do sector. Um apoio consistente, informado e combativo. Contrariamente, os sindicatos já há muito que demonstram alguma inércia no que respeita às matérias deste sector. São pacatos, demasiado silenciosos, muito pouco pró-activos e pouco esclarecedores e empenhados, o que é uma pena.

A luta por direitos e igualdades dos trabalhadores e a análise necessária, da própria actividade concursal, não pode passar apenas, pelo recurso à fase judicial.

Existe efectiva ligação entre gangues e segurança privada, nomeadamente na segurança nocturna?

De forma alguma a minha ligação ao sector e a visão do mesmo me permite essa ligação em que não acredito pessoalmente. Podem como em qualquer actividades existir maus profissionais. Isso não deve nem pode ser confundido com "ligações institucionais".

Que leitura faz de venda de cartões falsos a vigilantes e segurança?

O Cartão de Profissional foi uma das maiores conquistas dos profissionais de segurança privada. Tal título configura a profissionalização, o reconhecimento e a validade social. Tal como se falsificam bilhetes de identidade e passaportes de cidadãos, é provável (desconheço qualquer caso), mas é provável que se falsifiquem esses títulos. Isso não diminui a sua importância, pelo contrário, vai ao encontro do que disse e da importância de tal instrumento. Estou segura que as empresas conscientes ajudarão a controlar esse eventual mau desígnio.

A recente vontade ministerial em aperfeiçoar a lei que rege a segurança privada é para levar a sério ou é mais uma promessa?

O facto de já existir a demonstração dessa vontade ministerial, demonstrada recentemente através do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Exmo. Sr. Dr. Conde Rodrigues, prova que o sector da segurança privada é alvo de debate, de troca de ideias, e consequentemente, após análise, da necessidade de melhor regulamentação. Evidentemente que deve ser tomada em consideração e ser tida como uma medida de apoio e encorajamento aos profissionais do sector. Quando menciono profissionais do sector abarco, igualmente, os diversos cargos directivos e os próprios administradores e gerentes de empresas de segurança privada, pois também eles, se dedicados e empenhados na sua actividade, pretendem mudanças, melhor regulamentação e equidade na actividade que desenvolvem e procuram implementar e fazer crescer no mercado.

A necessidade de tornar a lei mais exigente como refere o Dr. Conde Rodrigues, é sem dúvida o primeiro passo para a tornar real. Concordo com as matérias defendidas para alvo de ajustamentos, dando especial prioridade à questão da formação.

Esta vontade ministerial em mexer na Lei da Segurança Privada resulta das pressões que a ANASP colocou nos responsáveis pelo secto?

É indubitável que o papel da ANASP é cerne nesta tomada de decisões. A ANASP é mais um organismo interventivo mas que, na prática, tem assumido um papel bastante significativo com a sua luta constante em prol da defesa dos direitos e liberdades dos trabalhadores deste sector. E assim, tem vindo a destacar-se no seu papel porque, efectivamente, assume um conjunto de responsabilidades que acaba sempre por efectivar e levar a bom porto. O esforço que a ANASP tem feito para ser ouvida e para se fazer ouvir, junto de diversos organismos relevantes, inclusive junto dos senhores deputados e do senhor Secretário de Estado, é fruto do esforço do seu trabalho.

Jorge Paraíso

(Assessor de Imprensa da ANASP)
 
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Exposição: Segurança privada em Portugal!

Exº senhores esta pagina é para todos os que tem a profissão de vigilante, e todos aqueles que estão ligados a empresas de segurança privada em Portugal. O documento abaixo descrito foi entregue pela minha mão ao Exº Senhor Secretário Estado da Administração Dr. José Magalhães. Esta exposição que lhe entrego, já foi entregue em 2004 a diversas entidades que tem assento no CSP (Conselho Segurança Privada), tendo sido introduzido nesta exposição algumas alterações devido a acontecimentos recentes. Exposição vista pelo Decreto-Lei Nº 231/98, de 22 de Julho, e no Decreto-Lei Nº 35/2004, de 23 Fevereiro.

Exposição: Segurança privada em Portugal!

Tendo em conta todos estes anos passados desde que nasceram as empresas de segurança privada em Portugal, o seu desenvolvimento tem sido um pouco medíocre (num certo termo), os decretos lei e diplomas vão dar sempre ao mesmo, e não têm em consideração o factor humano, ou seja o agente de segurança privada e sua valorização, devido a não haver um verdadeiro interesse de várias partes, e de quem já teve a governação da Nação. Deve haver aqui a compreensão que as empresas de segurança privada, e o indivíduo como agente de segurança privada vieram para ficar, e em todo o mundo este faz falta das mais variadas formas. Era altura de alguém em Portugal alterar toda uma situação que está fora do enquadramento da realidade actual, e em termos futuros a segurança privada deve, ou devia, acompanhar o avançar dos anos, e evoluir para melhor servir todos, tanto na ajuda às autoridades policiais como a toda a Nação, porque se a criminalidade aumenta a segurança e a prevenção também deveria aumentar. Qual é a empresa privada ou pública que contrata serviços de segurança privada e que não gostaria de ter a cuidar das suas coisas um agente de segurança privada com poderes de quem tem a lei ao seu lado! Claro que isto fazia parte de uma renovação na segurança privada e de os transformar numa pequena força de ajuda à Nação com a devida especialização. Afinal são uns bons milhares de elementos e talvez 50% estejam mal aproveitados!. Devia-se aproveitar melhor os elementos de segurança privada que no passado concorreram às forças policiais, e não conseguiram entrar nas mesmas.

É certo que muitas pessoas procuram na segurança privada um escape ao desemprego e uma forma de terem um salário ao fim do mês, mas por vezes para quem contrata estas pessoas, e as empresas que contratam os serviços de segurança privada vêem-se a braços com problemas de pessoas não especializadas e que não se preocupam com o serviço e com os problemas inerentes, e no fundo estamos a falar de quem precisa da segurança privada em qualquer lugar deste Portugal não considerando todos os elementos da segurança privada, sofrem com uma visão negativa do que é a segurança privada em Portugal, devido a não haver profissionalismo no desempenho das funções, não haver interesse que os mesmos tenham uma profissão com dignidade, responsabilidade, e uma carreira profissional.

Muitas vezes se vê por aqui e ali agentes de segurança privada a fazer serviço em certos locais, e que a olhos vistos estes andam a empurrar carrinhos de hipermercados, a arrumar compras, ou a fazerem de repositores, ou mesmo a arrumar revistas (isto mesmo em frente ao M.A.I. às 06h30am se vê).

Vergonhoso esta situação para quem usa uma farda para proteger pessoas e bens, ( mais abaixo descrevo a profissão que se devia implementar, segundo o meu ponto vista). Certo é que muitos elementos a trabalhar nem formação tiveram, ou tiveram um (1), ou dois (2) dias de formação, ou têm que aprender a sua formação a trabalhar, isto é um ponto muito negativo e deveria ser alterado, e dar uma devida formação para agentes de segurança privada futuros, pois muitos nem sabem para que lado se virar em certas situações de serviço devido à falta de conhecimento, e não serem apenas considerados como humanos úteis de fazer milhões de lucros para as ditas empresas de segurança privada, que no fundo algumas são estrangeiras e é capital a fugir da nossa Nação.

Pergunto eu afinal, qual o poder de intervenção da segurança privada em casos directos de flagrante delito?

Qual o respeito que se tem neste país por um agente segurança privada?

A segurança privada é uma força complementar das forças policias? (Analisar bem em quê?), e aqui pergunto eu para que serve o CSP se a segurança privada não passa da estagnação?

Veja-se o caso da Emel e a situação das multas, em que só podiam passar as multas era a PSP ou GNR, e se quebrou o tabu, e pelo novo código da estrada até podem controlar o transito agora! porquê não fazer o mesmo com a segurança privada!, e dar novos poderes de serviço noutras áreas.

Tal como descrito na lei a segurança privada faz protecção de pessoas e bens!!!

Como é possível ler-se no Decreto-Lei, 35/2004 de 23 Fevereiro, que o pessoal de vigilância pode efectuar revistas de prevenção e segurança no controlo a determinados locais, e logo mais abaixo ler-se que não tem poderes para efectuar apreensão de quaisquer objectos ou efectuar detenções! Então para quê revistar pessoas???

Qual é a lei para que um segurança privado que veja alguém cometer um delito possa fazer alguma coisa para deter o indivíduo?

Qual a lei para o poder fazer? Ou vai a correr agarrar num telefone a ligar para as forças policiais? Até à sua chegada o crime é cometido ou alguém perde a vida!

Podendo esta situação ser revolvida (por um lado) praticamente no momento com a lei apropriada, formação e meios para o fazer, como pode este defender a vida de alguém, se não tem garantias mínimas de defender a sua primeiro???

Muitos países são bons exemplos da segurança privada no desempenho das suas funções, como Espanha, Brasil, Estados Unidos, e muitos outros onde o agente de segurança privada é fundamental, e tem o devido respeito da população, e a devida responsabilidade do seu desempenho. Portanto e a quem de direito á que acabar com tabus, compreender, e alterar que um agente de segurança privada quando em uniforme deixe de ser considerado um vulgar cidadão, e passe a ser alguém que usa uma farda para proteger a vida, e bens de alguém.

Pontos de vista nas alterações a efectuar na lei da segurança privada:
- Alterar o fardamento: 1º- Dado o facto de Portugal ser pequeno, e de haver tantas empresas de segurança privada, e cada uma ter uma farda diferente, acho que se virmos bem a situação é uma autêntica anarquia certas fardas, e a visão geral a que por vezes se chega é que nem se sabe se estamos a olhar para um segurança privado ou para um indivíduo mal vestido, pois existem fardas sem qualquer sentido ou lógica de ser para a situação que é. A nível Nacional e para todas as empresas de segurança privada deveria ser obrigatório, e criada uma farda única, para uma visão geral da nossa Nação, de que quem a envergasse era logo reconhecido como tal (e não como no 1º ponto). No fardamento só se alterava o logótipo de cada empresa, e assim se identificava cada empresa em causa, isto era, cada empresa fazia o seu logótipo (dentro de norma imposta), e tinha que conter as palavras “nome da empresa” e “Segurança Privada”, e seriam colocados no fardamento nas laterais das mangas e em frente no peito, do lado direito. Deixando também de ser uma preocupação para o Ministério da Administração Interna, e para as empresas de segurança com a preocupação de futuras aprovações de fardas.

- Crachá: 2º- Em todo o nosso país todas as forças tem um crachá: Exército, PSP, GNR, BF, Bombeiros, Guardas Florestais, entre outros! E a segurança privada é aqui um pouco descriminada, e um crachá numa farda dá um aspecto, e um respeito pelo que se é. Fazer um crachá oficial Nacional de segurança privada para se usar no fardamento (dentro de norma imposta), e usa-lo no lado esquerdo do peito acima do bolso, (existe a circular entre a segurança privada um modelo de crachá feito por alguns elementos, pelo que o M.A.I. poderia autorizar a utilização deste).

- Criar a Carreira Profissional: 3º- Sendo esta uma situação muito critica entre os agentes de segurança privada, devia ser obrigatório às empresas de segurança privada criar um modelo único de carreira profissional, onde se chegava mais perto do profissionalismo. Pois se um elemento da segurança privada andar a trabalhar durante 30 ou 40 anos, numa empresa segurança privada, este com o regime actual não passa do mesmo, e é aqui que começam os problemas na classe, falta de responsabilidade, falta de hierarquia, falta de incentivo, falta de senso comum dos mais velhos perante os mais novos e vice versa, pois até um simples padeiro, ou um operador de um hipermercado tem categoria profissional. Se fossem dadas responsabilidades de hierarquia à segurança privada (no seu serviço) tudo era bem melhor em certas coisas.

Exemplo:
- Vigilante 0 aos 5 anos serviço, 1 divisa salário normal;
- Vigilante 5 aos 10 anos serviço, 2 divisas + X % no salário;
- Vigilante + 10 anos serviço, 3 divisas + X % no salário;
- Chefes de Grupo promovidos acima dos 5 anos serviço + X % no salário;
- Vigilantes Chefes promovidos acima dos 5 anos serviço + X % no salário;

- Criar uma Carteira Profissional, para agentes de segurança privada: 4º- Ou seja criar duas (2) categorias de agentes de segurança privada:
- Criar o agente segurança privada de serviços ditos normais para as tarefas mais comuns, não tendo formação profissional, (pois muitos dos mesmos não se interessam pela profissão que tem);
- Criar o agente segurança privada profissional para tarefas mais importantes, em que este teria um curso profissional, uma carteira profissional, seria ajuramentado pelo M.A.I., e servia para serviços de maior risco, sendo estes profissionais autorizados a uso e porte de um bastão e algemas para o caso de detenção em flagrante delito.
Com a lei apropriada seria um bom apoio às forças policiais, e à população.

- Defesa: 5º- Sendo este um elemento que faz muita falta para quem tem esta profissão, e actualmente nada se enquadra na realidade. Um elemento da segurança privada não tem maneira de se poder defender, ou defender a vida de alguém se não tiver condições mínimas para que o faça. Autorização para uso e porte de um bastão (dentro de norma imposta), para fins de defesa pessoal, e de terceiros em casos de extrema necessidade, sendo também autorizado o porte de algemas, para caso de devida detenção, (sendo isto autorizado a elementos com a devida formação).

- Criar o Reconhecimento de Serviço: 6º- Autorizar as empresas de segurança privada a criar condecorações, e diplomas de reconhecimento de bom serviço, e bom comportamento para agentes de segurança privada que se usariam na farda, para o exemplo de todos, pois muitos elementos bem o mereciam.

- Poderes: 7º- Dar o poder de deter em casos de flagrante delito, ou em casos de extrema necessidade até à chegada das forças policiais.

- Agressão: 8º- A agressão a um agente de segurança privada devia ter um diploma bem analisado, e punitivo de maneira a dissuadir as agressões, pois muitos agentes de segurança tem sido agredidos e não se tem feito a devida justiça para quem está a proteger pessoas e bens.

- Serviços particulares: 9º- Autorizar o elemento de segurança privada (com carteira profissional), a prestar serviços particulares de segurança para se acabar com as situações ilegais feitas por particulares e que não estão habilitados.

- Decretos e Diplomas: 10º- Criar os novos decretos lei, e diplomas a aplicar para as empresas de segurança privada relativo aos novos deveres e aos castigos a aplicar no cumprimento e incumprimento de ambas as partes, relativo ao descrito mais acima, (todas as normas internas de cada empresa ficariam a cargo das mesmas, e todos os vigilantes teriam conhecimento das mesmas).

Ficam estas minhas palavras para vosso apreço e julgamento, estando minha pessoa disponível para toda e qualquer colaboração, para uma nova e futura visão da segurança privada em Portugal.

Respeitosamente e Atenciosamente

Pedro Manuel Dias Nascimento
Cidadão Nacional B.I. n.º 9451398
Militante do Partido Socialista n.º 63932


De: Pedro Manuel Dias Nascimento
 

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Empresas de Segurança Privada na América Latina

Empresas de segurança privada na América do Sul são as mais armadas do mundo.

As empresas de segurança privada na América Latina são as que têm os maiores arsenais do mundo. Além disso, muitas das armas utilizadas pelos empregados dessas firmas não estão registadas pelas companhias. Elas são registadas em nome de alguém, o que dificulta o controle dos arsenais dessas empresas.
A conclusão é do Small Arms Survey 2011, lançado em Genebra, na Suíça, pelo Graduate Institute of International and Development Studies.

O relatório informa que dados sobre a escala e as variações dos arsenais das empresas de segurança privada da região são escassos e que os contratos dessas empresas são difíceis de rastrear. Segundo o relatório SAS, os países que possuem sistemas de registo de armas de fogo nem sempre fazem distinção entre as armas utilizadas por cidadãos e as utilizadas pelas empresas de segurança privada. Em alguns países, inclusive, os empregados dessas firmas podem usar suas armas de uso pessoal durante o horário de serviço, o que complica a contagem. Em outros casos, afirma o estudo, os empregados são acusados de usar armas ilegais.

O negócio da segurança privada cresceu no Brasil, Venezuela, Argentina e em outros países por causa do aumento da criminalidade. Apesar no Brasil, Argentina, Guatemala e Peru estarem entre as nações que não permitem o uso de armas de fogo automáticas pelas empresas de segurança privada, analistas afirmam que relatos consistentes sugerem seu uso em incidentes envolvendo essas empresas.

O relatório Small Arms Survey 2011 afirma que os arsenais dessas empresas merecem uma análise detalhada. "Em muitos países, os padrões oficiais para a gestão de armas das empresas de segurança privada, bem como o treino dos empregados, não existem. A confidencialidade dos procedimentos internos dessas empresas também dificulta a avaliação dos padrões da indústria e do seu desempenho", afirma o relatório.

Fonte: UPI.
 

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Segurança Privada no Brasil!

Neste filme veremos os avanços e investimentos na prestação de serviços da segurança privada no Brasil e sua importância em diversas áreas de actuação, a utilização de material de apoio, treino de tiro, técnicas operacionais, noções de defesa pessoal, combate à incêndio, bem como a formação de seguranças.
 
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Primeiro Curso de Defesa Pessoal para Vigilantes da Segurança Privada em Portugal!

[video=youtube;re_S98bMC2g]http://www.youtube.com/watch?v=re_S98bMC2g[/video]
 

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A Vida de um Vigilante de Transporte de Valores no Brasil!

[video=youtube;v0mWvDSFrIs]http://www.youtube.com/watch?v=v0mWvDSFrIs[/video]
 

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Caracteristicas do Carro-Forte!

[video=youtube;RzcJZBJZdIM]http://www.youtube.com/watch?v=RzcJZBJZdIM[/video]
 

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Curso de Formação de Vigilante!

Para uma melhor qualidade do departamento de formação da ANASP (Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada), e tendo em conta que a ANASP acompanha todas as iniciativas formativas, promovidas pela Rivier, surgiu a parceria entre a ANASP e a Rivier Consulting Security, Unipessoal Lda.

Nesse sentido, promovemos a formação para obtenção do cartão profissional de Vigilante de Segurança Privada que estamos a promover em Lisboa, Braga e Vila do Conde.

Aproveitamos para informar ainda que se encontra abertas inscrições para as seguintes formações:
- Motorista Executivo (75€)
- Licença desportiva e Federativa de Tiro Desportivo (150€)
- Workshop para obtenção da licença de uso e porte de armas classe "E"
(Não letais) (50€)
- Krav Maga (Defesa Pessoal) (60€)

Todas estas acções decorrerão em Lisboa, Braga e Algarve

Informações para: [email protected]
253054799/ 938128328
rivierconsulting.eu
 

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7000 Fiscalizações Efectuadas à Segurança Privada em 2010!

As forças de segurança realizaram em 2010 cerca de 7000 operações de fiscalização ao sector da segurança privada e detectaram 1517 infracções, segundo o Relatório Anual de Segurança Privada (RASP) de 2010.

Conforme avança a agência Lusa, as 6996 operações de fiscalização representam um aumento de 64% face a 2009. Durante as operações realizadas, foram detectadas 1571 infracções e reportados 464 crimes relacionados com o exercício da segurança privada.

Os dados disponibilizados à agência Lusa indicam que o sector da segurança privada envolveu 109 entidades privadas prestadoras de serviços de segurança, onde:
- 77 estão autorizadas a organizar serviços de auto protecção;
- 70 a prestar formação;
- 41.034 vigilantes activos registados em 31 de Dezembro de 2010.
Das acções de fiscalização, 2219 foram efectuadas em locais de diversão nocturna.

Os dados foram apresentados num encontro que serviu também para definir as linhas de orientação para 2012, face aos problemas identificados no Relatório e as medidas correctivas propostas pelo Conselho de Segurança Privada. Entre as recomendações do Conselho, encontra-se o agravamento das penas para o exercício ilegal da segurança privada de 1 a 5 anos.

Segundo o Ministério da Administração Interna, um dos objectivos para 2012 será a implementação efectiva do Sistema Integrado de Gestão Segurança Privada (SIGESP), que permitirá a desmaterialização, simplificação e uniformização, permitindo alcançar uma maior eficácia e celeridade, no relacionamento entre o sector e os cidadãos em geral, com a entidade reguladora e fiscalizadoras, previsto para Fevereiro de 2012.

Outras medidas correctivas apresentadas no RASP incluem a:
- Definição do quadro jurídico do exercício da actividade de detective privado;
- A revisão do quadro legal de formação profissional;
- Adopção de medidas preventivas quanto a transporte de valores e segurança bancária.

De acordo com o Diário de Notícias, na reunião do Conselho de Segurança Privada foram também aprovadas recomendações que visam aprofundar o conceito de segurança privada e de actividades proibidas, quanto a figuras ou profissões enquadráveis nesta actividade, nomeadamente, porteiros, guardas ou vigilantes, bem como a definição de regras quanto à contratação por entidades públicas de serviços de segurança privada.
 

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Principais Dados Estatísticos Nacionais do Sector da Segurança Privada!

Licenças de Auto Protecção:
- Em 2009, 70 empresas de segurança privada eram detentoras de 80 licenças de Auto Protecção, o que representa um aumento de 15 empresas e 18 licenças em relação a 2008.
- Foram concedidas 18 licenças, um aumento de 300% face a 2008, ano em que apenas se atribuíram 6 licenças.

Alvarás de Formação em Segurança

Em 2009 foram atribuídas 13 novas autorizações para a formação na área da segurança privada:
- 7 permitiam leccionar os módulos 3º, 4º e 6º;
- 2 destinavam-se à formação de Assistentes de Recintos Desportivos (ARD’s);
- 4 para formadores de acompanhamento, defesa e protecção de pessoas (ADPP);

Vigilantes

Em 2009 estavam registados na Base de Dados de Segurança Privada: 106.885 vigilantes, dos quais apenas 40.523 estavam activos:
- Dos 66.362 vigilantes inactivos, a maioria, 45.174, não possuem um cartão válido para exercer a profissão. Os restantes 21.288 têm um cartão válido mas não estão contratualmente ligados a empresas.
- Entre 2008 e 2009, o número de vigilantes cresceu 4%, o correspondente a um número de 1595 vigilantes.
- No ano de 2009 foram emitidos 6226 cartões para novos vigilantes e foram renovados 9002 cartões profissionais. Em 2008 tinham sido emitidos 8112 cartões para vigilantes e realizaram-se 3427 renovações.

Acções de Fiscalização.

A Polícia de Segurança Pública, entidade fiscalizadora das empresas de segurança privada, procedeu em 2009:
- 4226 acções de fiscalização a locais onde é exercida a actividade de segurança privada num total de 3479 operações de fiscalização.
- Nas acções de fiscalização foram detectadas irregularidades que resultaram em 2432 infracções, das quais 373 foram consideradas crime.
- Entre os 373 crimes, 53 deveram-se à falta de alvará, 77 à falta de licença de auto protecção e 243 à falta de cartão profissional por parte do vigilante.
- No total as autoridades fiscalizaram 13.078 vigilantes no exercício de funções e detiveram 196 indivíduos.
- Entre as 196 detenções, 157 (80%) deveram-se ao exercício ilegal da actividade de segurança privada e 29 (15%) justificaram-se pela posse ilegal de arma.
 

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Uso e Porte de Arma na Segurança Privada em Portugal!

Apesar de os vigilantes em Portugal não possuírem uso e porte de arma ao serviço, a maioria desconhece a lei que permite o vigilante ou segurança privado a ter autorização para usar a arma ao seu serviço. Tem é que ser a Entidade Patronal a solicitar junto da PSP, licença para uso e porte de arma.

A Entidade Patronal tem que comprar a arma e ter um armeiro na sede (escritório) ou no posto do vigilante para assim ele depositar a arma no final do serviço. Mas acontece que as empresas de segurança privada não estão para se dar ao trabalho porque representa mais gastos e mais responsabilidades. A criação destas empresas está apenas virado para o lucro imediato.

Na lei da Segurança Privada dos países membros da União Europeia, a arma usada pelo vigilante é o Colt 38 especial. Mas o seu preço é elevado e as entidades patronais não querem assumir essa responsabilidade. Portanto, só muito poucos vigilantes possuem arma ao serviço, mediante o acordo entre o cliente e a empresa de segurança privada.
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Colt 38 Special indicada para a segurança privada (lei da segurança europeia).
 
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Atribuição de Licenças de Uso e Porte de Armas da Classe E (Não letais)

Embora não haja determinação legal nesse sentido, com a Lei Nº 38/2008 que procedeu à alteração do Decreto - Lei n.º 35/2004, que no seu Artigo 14º contempla:
- 1: O pessoal de vigilância está sujeito ao regime geral de uso e porte de arma, podendo recorrer, designadamente, a aerossóis e armas eléctricas, meios de defesa não letais da classe E, nos termos da Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro.

Portanto, o vigilante pode vir eventualmente em Portugal, a usar pelo menos armas da Classe E (não letais).

Taser é uma arma de choque que provoca uma descarga eléctrica de alta tensão para imobilizar momentaneamente uma pessoa. Apesar de não apresentar grandes riscos à saúde de quem é atingido por ela, existem registos de mortes causadas pelo uso da arma de choque.
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Desde 1993, a empresa Taser International fabrica e vende diversos modelos
de armas de choque, popularizando seu uso principalmente pelas polícias de
diversos países.
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As tasers como são conhecidas, apesar de possuírem um funcionamento básico
comum em relação ao padrão das armas de choque, têm os dois electrôdos de
carga que não estão permanentemente unidos à estrutura.

Existem basicamente dois modelos de taser:

- Taser de contacto: tem o formato semelhante ao de um telemóvel e funciona com duas baterias de 9 volts. O seu funcionamento é simples: tem o corpo de plástico e possui numa das extremidades, uma junção de seis a dez pinos metálicos, agrupado em pares, por onde é descarregada a corrente eléctrica. Em um dos lados possui um gatilho, onde é efectuado o disparo. Também possui uma chave, onde a arma pode ser ligada, desligada ou colocada em standby (modo de espera). O resultado na vítima depende da região atingida, podendo ir desde a dormência na área atingida ou até mesmo ao desmaio da vítima.

- Taser de IEM: tem o formato semelhante ao de uma pistola e funciona pelo principio de IEM (interrupção eléctrica intramuscular). Esse modelo possui 2 electródos, ligados a dois fios de cobre que podem ter quatro, seis, oito ou dez metros. Ao disparar, ela lança os dois electrodos, que ao atingir a vítima, aplicam uma descarga eléctrica por 5 segundos, imobilizando o alvo. Após esse tempo, mantendo-se pressionado o gatilho, uma descarga é disparada a cada 1,5 segundo. Após o disparo, os electrodos e os fios são descartados, sendo trocado para o próximo disparo. Pode-se acoplar ao taser, uma lanterna táctica e mira a laser, para evitar erros acidentais. Este modelo, diferente do contacto, imobiliza a vitima, independente da resistência à electricidade do alvo e da área atingida, pois devido à descarga ser intramuscular, age directo no sistema nervoso central da vítima, fazendo com que o alvo fique em posição fetal. Alguns modelos utilizam uma bateria descartável que permite até 120 disparos. Outros utilizam uma bateria auxiliar recarregável que o operador leva preso à cintura na bolsa, semelhantemente ao coldre de uma pistola normal. No Brasil, seu uso é restrito às forças policiais, paramilitares e militares, sendo portanto proibido a compra, uso ou porte por civis.
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O Taser X26, é uma arma que envia uma descarga eléctrica
de 50 mil volts e paralisa o sistema nervoso da vítima durante
vários segundos.

Embora seja oficialmente considerada inofensiva, a Taser, a arma eléctrica usada pelas forças policiais, pode ser fatal para a saúde de quem é atingido pela descarga.
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A prová-lo estão as inúmeras vítimas mortais que se têm registado
em vários países causadas pelo uso da Taser:

- No Canadá, no aeroporto de Vancouver, a polícia viu na Taser, a solução para um homem de nervos à flor da pele, só que várias descargas seguidas terão transformado a solução do problema na morte do homem.

- Em 18 de Março de 2012, o brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, morreu depois de ser atingido por armas taser da polícia de Sydney, na Austrália. A arma utilizada pela polícia ao abordar o brasileiro, disparou até 400 volts de electricidade contra a pessoa. Roberto morreu no local. A acção policial teve início após o furto de um pacote de biscoitos na loja de conveniência durante a madrugada. A policia australiana alega haver confundido o brasileiro com um ladrão do pacote de biscoitos.

- Em Portugal, uma pessoa ficou incapacitada depois de alegadamente ter sido obrigada a experimentar a arma na própria pele. Foi o caso de um agente da PSP que em Julho de 2007 sentiu na pele os efeitos da Taser. Depois de uma descarga sobre o seu próprio corpo pela sua própria mão, começou a sentir dores que ficaram tão insuportáveis que, umas horas depois, teve de recorrer à urgência do hospital. Para aguentar os efeitos da contracção muscular, o polícia passou a viver sob o efeito de comprimidos. Dez dias depois voltou ao hospital e as idas ao médico nunca mais pararam até ao dia em que lhe disseram que podia ficar paraplégico.

A arma eléctrica paralisa o indivíduo, interrompendo a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Dizem as empresas que as vendem, que não é letal e que não faz estragos na saúde de quem é atingido pela descarga de 50 mil volts. O médico que operou João Santos tem uma opinião diferente.

Os médicos garantem que João não voltará a ser um polícia de elite e que a saúde vai piorar com o tempo. Vítima da arma Taser, o polícia João Santos tem agora uma incapacidade física de 27%.
 
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Imagens da Segurança Privada!

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SEGURANÇA PRIVADA & PESSOAL!

Vigilantes da Segurança Privada!

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Cinotécnica (Segurança com cães)

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Segurança Pessoal (Body-Guard)

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Central de Alarmes da Segurança Privada!

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Serviço de Segurança Dinâmica!

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Rondas efectudas com moto todo-o-terreno em propriedades privadas!

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Ronda dinâmica nas instalações!

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Colt 38 Special autorizado aos seguranças com licença! (Lei Europeia)

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Serviço de estafeta efectuado por vigilantes!

Crachás destinados à segurança privada!

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Emblemas da Segurança Privada!

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Aumento de Polícias e Militares na Segurança Privada!

Há cada vez mais polícias e militares que compõem o vencimento através do serviço de guarda-costas. A segurança privada é uma actividade que ganhou procura com a crise. É um fenómeno cada vez mais frequente. Está a crescer o número de polícias e também militares que paralelamente se dedicam à segurança privada e ao trabalho de guarda-costas.

A Associação Nacional dos Agentes de Segurança Privada (ANASP) nota que tem havido um aumento de trabalhos desenvolvidos por elementos oriundos dos serviços e forças de segurança pública. Apesar de perceber a situação de cortes nos salários e a procura de complementos por parte dos polícias e militares, o presidente da associação, Ricardo Vieira, considera que a situação é de concorrência desleal, mas dificilmente controlável. "A pessoa pode aparecer como consultor, como conselheiro, como amigo e nunca como profissional de bodyguard. Portanto, a fiscalização a esse tipo de actividade é quase impossível e acredito que haja também alguma compreensão e fechar de olhos a essas situações", acrescenta.

Do lado dos sindicatos da PSP, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) reconhece que há polícias que se dedicam a essa e a outras funções. Armando Ferreira, presidente do sindicato, sublinha que os agentes que se dediquem à segurança privada estão certamente a cometer uma ilegalidade porque para isso precisam de uma autorização que a PSP não concede. "Tecnicamente é ilegal em todas as áreas em que não tenha sido solicitada a autorização à polícia. Na área de segurança, a Direcção Nacional da Polícia nunca vai autorizar isso", garante. Armando Ferreira adianta ainda que há muitos polícias a entrar em licença sem vencimento, quer para desempenharem outras profissões dentro do país, quer para desempenhar profissões de segurança fora do país, nomeadamente em Moçambique e Angola.
 

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Relatório da Segurança Privada

Mais de 78.000 seguranças privados estavam registados em 2012, mas apenas 38.402 estavam vinculados a empresas, indica o Relatório Anual de Segurança Privada (RASP) divulgado pela PSP. O documento avança também que o volume de negócios das empresas de segurança privada ascende a 762 milhões de euros, sendo 84,9% representado pelas 10 maiores firmas do sector. Em média, as empresas facturam 4,9 milhões de euros, sendo que 50% das firmas facturam no máximo 448.000 euros, adianta o RASP, que pela primeira vez, inclui uma caracterização do sector do ponto de vista económico.

O relatório, elaborado pelo Departamento de Segurança Privada da PSP (responsável pela regulação da actividade), indica que, em 21 de Dezembro de 2012, estavam registados 38.402 vigilantes activos (titular de cartão profissional válido e vinculado por contrato de trabalho a uma empresa), menos 1885 do que em 2011. Além destes vigilantes, estavam também registados 39.822 vigilantes inactivos (não vinculados a empresas de segurança privada), mas cujos cartões profissionais ainda se encontravam dentro do respectivo período de validade, refere também o documento. Segundo o RASP, durante o ano de 2012 foram emitidos ou renovados 10.387 cartões, sendo a maioria para a categoria de vigilante e de segurança-porteiro. No final do ano de 2012, estavam licenciadas 114 empresas de segurança privada, titulares de 172 alvarás, tendo-se registado um crescimento de duas empresas em relação a 2011.

O RASP de 2012 adianta que foram emitidos 12 alvarás, continuando a verificar-se uma maior emissão de licenças relacionadas com centrais de alarmes e com vigilância de bens móveis e imóveis e o controlo de entrada, presença e saída de pessoas, bem como prevenção da entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou susceptíveis de provocar actos de violência no interior de edifícios ou locais de acesso vedado ou condicionado ao público.

O documento tornado público pela Polícia de Segurança Pública refere igualmente que, em 2012, existiam 82 empresas autorizadas a ministrar formação de segurança privada, menos 11 do que em 2011. O RASP concluiu também que o número médio de funcionários é de 290, embora haja uma grande dispersão na dimensão das empresas, existindo 14% que tem apenas um trabalhador, enquanto as 10 maiores empresas empregam 83% dos seguranças privados. As empresas de segurança privada foram alvo de 7446 acções de fiscalização, das quais 7108 foram realizadas pela PSP e 338 pela GNR, tendo sido detectadas 1357 infracções de natureza contra-ordenacional. De acordo com o Departamento de Segurança Privada da PSP, foram registados 200 ilícitos de natureza criminal em 2012, dos quais resultaram 155 detenções. Nos processos concluídos em 2012 foram proferidas 304 decisões administrativas condenatórias, correspondendo um valor total de cerca de 500.000 euros de coimas aplicadas.

Fonte: ANASP.
 

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Segurança Privada rende 650 milhões de Euros!

O aumento da criminalidade fez florescer um negócio em Portugal: o da segurança privada. O medo dos assaltos levou milhares de comerciantes e particulares a recorrerem a estes serviços – e em 2008, registou-se mais 11.609 vigilantes do que no ano anterior. O volume de negócios do sector chegou aos 650 milhões de euros, conclui o Relatório Anual de Segurança Privada de 2008.

Este é apenas o retrato do mercado legal e regulamentado, que desde 2001 revela uma tendência crescente do volume de negócios e da utilização de tecnologias avançadas. O número de seguranças ilegais não é conhecido, apesar de as fiscalizações da PSP terem quintuplicado e detectado 1613 situações irregulares, 275 das quais referentes ao exercício ilícito de segurança privada.

A análise dos números demonstra que, em 2008, os portugueses gastaram quase 1,8 milhões de euros por dia em vigilância – tanto humana como electrónica – paga às 160 empresas licenciadas. No mesmo período estavam registados 61.392 vigilantes, 22.464 dos quais sem qualquer contrato. No entanto, parece que nem o recurso aos privados é suficiente. O elevado número de assaltos a supermercados, por exemplo, levou as grandes cadeias a prepararem os seus funcionários para um cenário de roubo. "Estamos a dar acções de formação", diz ao CM o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, preocupado com assaltos às caixas. A mensagem principal, garante: "é não resistir".

Hipermercados contam roubos

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que agrupa as maiores cadeiras nacionais de supermercados, vai fazer um levantamento do número de assaltos e roubos para poder desencadear as acções necessárias para combater esta criminalidade, adiantou ao CM o presidente da associação, Silva Ferreira. "O problema agravou-se nos últimos seis meses", sublinhou.

Entrevista de Rui Silva, Presidente da Associação Nacional de Vigilantes

Correio da Manhã - Como se explica o aumento do número de seguranças privados e o dinheiro investido no sector?

Rui Silva – Julgo que se deve à onda de criminalidade que afecta o País. As pessoas sentem-se inseguras e querem evitar ser alvo de um crime. Mas não é só o número de vigilantes que aumentou. Também há mais sistemas de alarme e de video-vigilância instalados.

Este aumento é generalizado em todos os sectores?

Não. Há sectores como os supermercados que estão a abandonar a segurança privada e a requisitar os serviços gratificados pagos da PSP. Ao mesmo tempo, sectores como a hotelaria estão a aumentar o investimento na segurança privada.

O crescimento registado nos últimos anos vai continuar?


Este ano vai crescer ainda mais do que em 2008. Só em 2009 já foram emitidos mais de 1700 cartões de vigilante.

José António da Silva, Presidente da Confederação Comércio e Serviços de Portugal

Correio da Manhã- A subida da criminalidade repercute-se no aumento de vigilantes e no florescimento do negócio da segurança privada?

José António da Silva – Inevitavelmente. Vivemos num clima de insegurança que é real. As estatísticas vão nesse sentido. E o aumento da segurança privada reflecte-se na incapacidade de o nosso governo responder às necessidades.

Então é o Governo quem dá espaço às empresas de segurança privada?

Eu não tenho nada contra essas empresas, mas a segurança pública devia ser assegurada pelo Estado.

E os comerciantes recorrem mais aos privados?

Reforçam sobretudo os meios de segurança. Há um maior dispêndio em alarmes, câmaras de vigilância.

E gratificados da PSP?

Infelizmente também. Somos obrigados a recorrer aos serviços da polícia que não consegue garantir a segurança, mas acaba por fazê-lo se pagarmos os seus serviços.

Preferem um polícia porque tem arma?

Sim e porque um polícia impõe outro respeito.

Saiba mais. Agressões:

Em 2009 já foram alvo de agressão, no cumprimento do seu trabalho, nove vigilantes privados. O acesso a armas não-letais, como tasers e cassetetes, são uma exigência da classe.

47.000 forças da segurança pública. Total de efectivos da PSP (22.000) e da GNR (25.000). Em 2008 entraram 2000 novos elementos para estas duas forças de segurança.

Vigilantes novos ultrapassaram os 11.609.

Multar rende:

Em 2008, o Departamento de Segurança Privada da PSP instruiu 3681 processos de contra-ordenação, dos quais resultaram coimas no valor total de 1,3 milhão de euros.

Fonte: Correio da Manhã.
 

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A Vida do Vigilante

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Consideração pelo Vigilante

Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro. Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais poderiam ouvi-lo. A maioria dos trabalhadores já haviam ido embora e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.

Cinco horas mais tarde, quando Juan já estava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica, que salvou a vida de Juan. Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho e ele explicou:
- "Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é um dos poucos que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Muitos me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples "olá" na entrada, mas hoje curiosamente não tinha ouvido o seu "até amanhã". Espero o seu "olá" e "até amanhã" todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido. Procurei e encontrei!".

Fica esta reflexão: sejam humildes e amem o próximo. A vida é curta demais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com as quais cruzamos todos os dias.

A origem da história é desconhecida, mas o ensinamento deve aquecer a todos os corações.
 

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Tipo de Curso de Formação de Vigilantes de Segurança Privada

Documentos para emissão do cartão de Vigilante:

- Cartão Cidadão/Cópia BI + NIF + NISS + 2 Fotos tipo passe

- Registo Criminal (Para o exercício da actividade de Segurança Privada, envolve contacto com menores)

- Certificado de Habilitações Escolares (escolaridade mínima obrigatória)

- Exame médico (Medicina do Trabalho)

- Registo Criminal do país de origem (Outra nacionalidade que não Portuguesa)

- Cópia do passaporte, titulo de residência e registo criminal (Outra nacionalidade que não Portuguesa)

Tipos de Módulos do Curso de Segurança Privada

Módulos 3 e 4 - São os Módulos Base de Segurança Privada necessários para obtenção do cartão profissional de Vigilante (Portarias, recepções, controlo de acessos, rondas, etc.)

Módulo 6 - Módulo de Formação especifica, para estabelecimentos de diversão e restauração nocturna (Bares, danceterias, discotecas, eventos, etc.). Para frequentar este Módulo é necessário possuir os Módulos 3 e 4.

Reciclagem - Formação destinada a Vigilantes de Segurança Privada, que já possuem o cartão profissional, mas que por imposição legal têm que frequentar um curso de actualização (5 em 5 anos)

Formação Básica de Vigilante/Segurança
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Módulos 3 e 4: Para quem pretende obter o cartão profissional de Vigilante e iniciar-se na actividade da segurança privada.

Programa para o Módulo 3 e 4 (de acordo com a Portaria n.º 1325/2001, de 4 de Dezembro):
- Direito Constitucional.
- Direito Civil.
- Direito Penal.
- Legislação de Segurança Privada e noções básicas sobre a organização e missão das forças e serviços de segurança interna.
- Técnicas de vigilância.
- Deontologia do Vigilante.
- Introdução à Sociologia.
- Segurança física (segurança electrónica, protecção anti-roubo, controlo de acessos, vigilância com
câmaras de vídeo, instalação e manutenção de sistemas de alarme e funcionamento de centrais de
recepção e monitorização de alarmes).
- Técnicas administrativas.
- Toxicodependência e alcoolismo.
- Teste escrito.
Curso autorizado pela PSP, permite a obtenção do cartão definitivo de Vigilante/Segurança.

Formação de Segurança Privada de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas
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Módulo 6: Para quem já tem o cartão profissional e pretende exercer funções em estabelecimentos de restauração e bebidas (bares, discotecas e estabelecimentos semelhantes).

Programa para o módulo 6 (de acordo com a Portaria n.º 1325/2001, de 4 de Dezembro):
- Introdução à Sociologia.
- Relações Públicas.
- Higiene e Segurança no Trabalho.
- Língua estrangeira: Inglês.
- Técnicas de vigilância e segurança electrónica.
- Toxicodependência e alcoolismo.
- Teste escrito.
Curso autorizado pela PSP, permite a obtenção do cartão definitivo de Segurança-Porteiro.

Curso de Formação Específica para Vigilante de Protecção e Acompanhamento de Pessoas (Módulo 7)
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Módulo 7: Candidatos à actividade de acompanhamento, defesa e protecção de pessoas.

Programa para o módulo 6 (de acordo com a Portaria n.º 1325/2001, de 4 de Dezembro):
- Direito Penal.
- Princípios fundamentais da protecção pessoal.
- Necessidade da protecção pessoal.
- Técnicas de protecção pessoal.
- Procedimentos nas deslocações.
- Procedimentos de protecção em habitações.
- Protecção no local de trabalho.
- Ameaças de bomba.
- Revista e protecção de alojamentos.
- Protecção de viaturas:
- Deslocações com viaturas.
- Deveres do condutor.
- Procedimentos em movimento auto.
- Técnicas de condução.
- Luta e defesa pessoal.
- Exercícios e avaliação de conhecimentos.
 
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GF Platina
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Segurança a preços baixos deve acender luz vermelha

Rogério Alves, Presidente da Associação das Empresas de Segurança, faz um balanço, em entrevista ao Jornal de Notícias, da lei para a segurança privada, que entrou em vigor há um ano, e revelou que ainda existem arestas para limar, como a fiscalização às empresas para combater o crime organizado.

"Quando uma entidade pública ou privada contrata serviços de segurança a preços demasiado baixos, que manifestamente não são suficientes para cobrirem os custos elementares, em particular o factor trabalho, então há aí um indício de que podemos ter uma expectativa de comportamento ilegal? Isto deve acender uma luz vermelha", afirmou Rogério Alves ao Jornal de Notícias.

O Presidente da Associação das Empresas de Segurança faz referência a contratações que sugerem, ou quase anunciam, ilegalidade. Neste sentido, para o responsável, é premente que se encontre uma legislação adequada e a fiscalização contínua e integrada por parte das autoridades, responsabilizando também quem contrata.

Rogério Alves lamenta que se faça uma constante associação entre o crime organizado e a segurança privada, relembrando que é uma área onde trabalham mais de 30.000 pessoas, em que a generalidade das empresas que são sérias, cumprem a lei, e refere que o grande combate da associação é deixar o sector só com a parte sã.
 
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