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Teerão contabilizou 1.060 mortos devido à guerra com Israel
O chefe da Fundação dos Mártires e Veteranos do Irão, Saeed Ohadi, apresentou o novo balanço durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal iraniana na segunda-feira à noite.
O Governo de Teerão disse hoje que pelo menos 1.060 pessoas morreram durante a guerra de 12 dias com Israel, em junho, admitindo que o balanço de vítimas pode aumentar.
O chefe da Fundação dos Mártires e Veteranos do Irão, Saeed Ohadi, apresentou o novo balanço durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal iraniana na segunda-feira à noite.
Ohadi alertou que o número de mortos iranianos pode atingir os 1.100, dada a gravidade dos ferimentos sofridos por algumas pessoas atingidas pelos bombardeamentos de Israel e dos Estados Unidos.
A guerra começou no dia 12 de junho e prolongou-se durante 12 dias.
Os bombardeamentos israelitas visaram instalações nucleares iranianas.
Desde que foi estabelecido um cessar-fogo, o Irão tem vindo a reconhecer a amplitude da destruição, embora ainda não tenha revelado a quantidade de material militar que perdeu.
O grupo Human Rights Activists, sediado em Washington, declarou que foram mortas 1.190 pessoas, incluindo 436 civis e 435 membros das forças de segurança.
Os ataques feriram outras 4.475 pessoas, segundo a mesma organização não-governamental.
Na segunda-feira, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse que o Irão quer retomar as conversações sobre o programa nuclear.
O Irão não confirmou as declarações de Donald Trump que se reuniu na segunda-feira como primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington.
Trump voltou a indicar que as autoridades iranianas entraram em contacto com os Estados Unidos para agendar conversações sobre o programa nuclear iraniano.
As negociações tinham começado em abril, mas foram interrompidas depois de Israel ter iniciado as operações militares no mês passado contra o Irão.
"Marcámos conversações com o Irão", disse Trump aos jornalistas.
O enviado norte-americano para o Médio Oriente, Steve Witkoff, disse que a reunião vai ser realizada em breve.
Vencedora iraniana do Nobel da Paz alvo de ameaças de morte
Narges Mohammadi está em liberdade provisória desde dezembro por motivos médicos. A iraniana recebeu o prémio Nobel da Paz em 2023 pela "sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos".
A laureada com o prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi queixou-se de ser ameaçada, direta e indiretamente, de morte pelas autoridades do Irão, declarou hoje o Comité Nobel após conversa telefónica com a iraniana.
O presidente do Comité Nobel, Jorgen Watne Frydnes, recebeu um "telefonema urgente" de Narges Mohammadi, que o informou sobre as ameaças que recebeu, sublinhou um comunicado divulgado pelo Comité.
"A mensagem é clara. Segundo as suas próprias palavras [de Narges Mohammadi], foi 'direta e indiretamente ameaçada' de 'eliminação física' por agentes do regime" iraniano, segundo a nota.
Estas ameaças "demonstram claramente que a sua segurança está em risco, a menos que ela se comprometa a terminar todo o envolvimento público no Irão" e "todas as aparições nos meios de comunicação", acrescentou o comunicado.
Narges Mohammadi está em liberdade provisória desde dezembro por motivos médicos. A iraniana recebeu o prémio Nobel da Paz em 2023 pela "sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos".
O Comité Nobel norueguês declarou-se "profundamente preocupado com as ameaças contra Narges Mohammadi e, de um modo mais geral, contra todos os cidadãos iranianos que se manifestam criticamente, apelando às autoridades para que protejam não só as suas vidas, mas também a sua liberdade de expressão", afirmou o seu presidente.
A advogada da família e da fundação Narges Mohammadi, Chirinne Ardakani, também denunciou as ameaças recebidas pela laureada Nobel num comunicado à agência de notícias France-Presse (AFP).
"Estas ameaças de assassinato e desaparecimento forçado foram feitas através de vários canais: diretamente à própria Narges Mohammadi, mas também através de vários dos seus familiares, a quem foi pedido que lhe transmitisse estas ameaças", acrescentou a advogada.
Condenada e presa inúmeras vezes nos últimos 25 anos pelo seu ativismo contra o véu obrigatório para as mulheres e a pena de morte, Narges Mohammadi permaneceu presa durante grande parte da última década.
Até à sua libertação provisória, no início de dezembro, permaneceu encarcerada na prisão de Evin, em Teerão.