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O SC Braga regressou, este sábado, às vitórias na Liga portuguesa, após derrotar, por 2-1, o Portimonense.
No Algarve, Paulinho e Wilson Eduardo adiantaram a equipa de Abel no marcador, com o Portimonense a reduzir apenas no segundo tempo, por intermédio de Fabrício, na marcação de grande penalidade, já depois de Nakajima ter desperdiçado um castigo máximo.
GOLO DE JOÃO SILVA DÁ TRIUNFO (1-0) AO FEIRENSE SOBRE O MOREIRENSE
Um único golo do português João Silva, logo aos dois minutos de jogo, foi suficiente para o Feirense vencer, na tarde deste domingo, o Moreirense, por 1-0, jogo da 19.ª jornada da Liga.
O Rio Ave somou o segundo triunfo consecutivo na Liga após derrotar, esta tarde, o Boavista, por 2-0, em Vila do Conde.
Guedes, aos 14 minutos, e Yuri Ribeiro, já em tempo de descontos, marcaram os dois golos da equipa de Miguel Cardoso, que cimentou o 5.º lugar, com 33 pontos, após o empate do Marítimo (29) nesta ronda. O Boavista está no 8.º lugar, somando 24 pontos.
V. GUIMARÃES REGRESSA AOS TRIUNFOS DIANTE DO ESTORIL (3-1)
Um mês depois, o V. Guimarães regressou aos triunfos, batendo o Estoril por 3-1 na partida que encerrou a 19.ª jornada da Liga. Hurtado, Raphinha e Heldon foram os autores dos golos que valeram os três pontos, enquanto André Claro fez o tento dos estorilistas.
Os vimaranenses passam agora a somar 26 pontos, igualando o Chaves no 7.º lugar da classificação. O Estoril, com menos um jogo, fica com 12 e permanece como último classificado.
Com reviravolta no marcador, o Paços de Ferreira venceu, esta segunda-feira, o Feirense por 2-1. Os fogaceiros marcaram primeiro, de grande penalidade, mas golos de Quiñones e Gian valeram a vitória aos pacenses. A equipa agora orientada por João Henriques passa agora a somar 21 pontos, enquanto o Feirense tem 20.
Poucas equipas no nosso campeonato tiveram, ou vão ter, a qualidade de futebol que o Portimonense teve na primeira meia hora do jogo desta segunda-feira, frente ao Rio Ave. A equipa algarvia entrou no jogo e antes dos primeiros 30 minutos já vencia por 3x0. Depois geriu e acabou por conseguir uma vitória por 4x1.
O Portimonense entrou com tudo no jogo e logo aos três minutos marcou o primeiro golo. Fabrício aproveitou uma defesa incompleta de Rui Vieira após um remate de Nakajima e encostou para o golo. O mesmo Fabrício teve depois o momento do jogo aos 15 minutos. Um remate incrível do brasileiro que entrou no angulo da baliza do Rio Ave e que se candidatou ao golo da temporada.
Para completar faltava o momento Nakajima. Uma grande jogada ainda antes da meia hora e um remate rasteiro e muito colocado que fazia o 3x0. A equipa de Vítor Oliveira podia mesmo ter saído para o intervalo com mais golos marcados já que teve pelo menos dois lances de golo que desperdiçou.
No segundo tempo o Rio Ave chegou cedo ao 3x1, por Pelé, de grande penalidade. Pensou-se que fosse o relançar do jogo, mas o certo é que a equipa de Vila do Conde acabou por ter poucas oportunidades para voltar a marcar. Já perto do fim, Galeno ainda ganhou uma grande penalidade e permitiu a Fabrício completar o hat-trick.
Com esta vitória, o Portimonense foge dos lugares de descida e está agora com 11º lugar com 21 pontos. Por seu lado, o Rio Ave atrasou-se na luta pelos lugares europeus e pode ver o Marítimo ficar a apenas um ponto. Na próxima jornada o Rio Ave joga na casa do Benfica e o Portimonense joga nos Barreiros contra o Marítimo.
O Benfica falhou a possibilidade de assumir, ainda que à condição, a liderança da Liga, empatando no Restelo frente ao Belenenses (1-1). Jonas, que desperdiçou uma grande penalidade, marcou o golo do empate em cima do apito final, depois de o brasileiro Nathan, em estreia, ter marcado pelos azuis.
O SC Braga reforçou o 4.º lugar na classificação da Liga, ao vencer esta terça-feira o Aves, por 2-0. Raul Silva e Esgaio, a abrir cada parte do jogo, foram os autores dos golos.
A vitória deixa os bracarenses com 43 pontos, agora mais 10 do que o seu mais direto perseguidor, o Rio Ave. O Aves, que estreou José Mota no comando, tem 14.
O Estoril deixou o sempre delicado posto de «lanterna vermelha» da Liga, ao receber e vencer, esta terça-feira, o Tondela por 3-0. Pedro Rodrigues e Lucas Evangelista marcaram na primeira parte, Allano confirmou o triunfo na etapa complementar.
Os estorilistas passam a somar 15 pontos, deixando para trás Aves e V. Setúbal, ambos com 14, com os sadinos a terem ainda menos um jogo. O Tondela, depois de três jogos a pontuar, permanece agora com 22 pontos.
O FC Porto não foi além de empate a zero em Moreira de Cónegos, ficando na liderança com apenas dois pontos de vantagem sobre o Sporting. Os leões, porém, recebem esta quarta-feira o V. Guimarães e podem, assim, assumir a liderança no fecho da 20.ª jornada do Campeonato.
O Boavista recebeu e venceu o Marítimo, por 2-1, depois de ter estado em desvantagem no marcador. Everton adiantou os visitantes logo aos 9 minutos, mas golos de Mateus (42 minutos) e Yusupha (80) valeram a reviravolta.
Um golo no último lance da partida valeu empate ao V. Setúbal em Chaves. William tinha marcado por duas vezes para os flavienses, enquanto Edinho (de grande penalidade) e Yohan Tavares fizeram os golos dos sadinos.
Um golo de Jérémy Mathieu, aos 84 minutos, valeu o triunfo ao Sporting sobre o V. Guimarães. Os leões aproveitam, assim, os empates de Benfica e FC Porto, assumindo a liderança isolada da Liga.
O Benfica está de regresso aos triunfos. A equipa de Rui Vitória ainda saiu para o intervalo em desvantagem frente ao Rio Ave, fruto de uma exibição algo cinzenta e de um golo de Hélder Guedes, mas conseguiu operar a reviravolta na segunda parte, com uma atitude completamente revigorada.
Jardel, Pizzi, Jonas, Rúben Dias e Jiménez evitaram nova escorregadela das águias e os encarnados já lideram à condição, em igualdade pontual com o Sporting, que tem menos um jogo.
O Benfica voltou a ser o primeiro dos três grandes a entrar em campo e apresentou-se na Luz apenas com uma alteração face ao onze apresentado no estádio do Restelo, num jogo que saiu caro aos encarnados. Zivkovic entrou para o lugar de João Carvalho numa tentativa clara de dar mais velocidade ao corredor central.
Os encarnados até entraram bem na partida, só que o Rio Ave tinha um presente envenenado para oferecer ao conjunto de Rui Vitória. Bruno Teles recuperou a bola quando Salvio procurava lançar o ataque do Benfica, Geraldes (que talento!) conduziu a seu bel-prazer a bola até à linha e cruzou para Guedes atraiçoar Bruno Varela, que ficou ligeiramente mal na fotografia.
O golo rioavista condicionou as águias, que tremeram pouco depois com uma bola enviada ao ferro por João Novais, e assistiu-se nos minutos que se seguiram a um Rio Ave muito mais confiante nas suas ações e a trabalhar muito bem o esférico contra um Benfica lento, sem ideias, previsível e, acima de tudo, a depender dos rasgos individuais de Cervi e Jonas.
Nos últimos dez minutos, o Benfica conseguiu finalmente criar perigo junto à baliza adversária, com três boas oportunidades, sempre com Jonas e Cervi ao barulho, só que a inspiração de Cássio e/ou o desacerto encarnado justificaram a desvantagem da equipa da casa ao intervalo.
A segunda parte da equipa de Rui Vitória foi a antítese da primeira. Os encarnados entraram com uma atitude completamente diferente, melhoraram do ponto de vista da agressividade, no bom sentido, entenda-se, e conseguiram aquilo que tanto ambicionavam: comandar o jogo.
No fundo, os tetracampeões nacionais conseguiram dar seguimento ao bom momento iniciado no final da primeira metade, mas, ainda assim, bem melhores do ponto de vista da finalização e da pressão sobre os vilacondenses.
O empate surgiu com naturalidade, aos 48 minutos, na sequência de um canto apontado na esquerda por Cervi, finalizado pelo capitão Jardel. O golo do central brasileiro acordou definitivamente o Benfica para a necessidade de correr atrás do benefício.
Zivkovic e Jonas desenharam o golo de Pizzi, aos 63 minutos, que permitiu à equipa da casa assumir pela primeira vez a frente do marcador e sete minutos volvidos, já perante algum desgaste do Rio Ave, foi a vez de Jonas marcar pelo 10.º jogo consecutivo.
O terceiro golo do Benfica acabou por ser um rude golpe para os homens de Miguel Cardoso, que não mais se reergueram e ainda permitiram que o adversário avolumasse o resultado, através de Rúben Dias, novamente na sequência de uma bola parada (três em cinco na sequência de bola parada), e Raúl Jiménez.
Perceber melhor o jogo e voltar ao topo naturalmente
Depois da eliminação na Taça da Liga e do empate com o Moreirense, todos os olhos estavam na resposta que o FC Porto iria dar numa partida contra uma das melhores equipas a atuar em Portugal. Essa resposta demorou segundos a ser dada, já que foi logo no início da partida que se percebeu que a equipa de Sérgio Conceição estava com vontade de voltar a ser demolidora em casa.
Uma vitória por 3x1, num jogo em que o Dragão foi melhor. Foi melhor na compreensão, na gestão, na ocupação e que, ao contrário do que aconteceu no último jogo, foi matadora.
O 4x4x2 de Conceição foi melhor do que o de Abel e foi melhor por causa da dupla Sérgio Oliveira e Herrera. Foi nesse setor que o dragão começou a ganhar o jogo e onde mostrou que a equipa azul e branca tem soluções e garra para voltar ao topo.
Respondendo a essa fase menos positiva, o FC Porto entrou forte no jogo. A pressionar intensamente mal perdia a bola e com os laterais sempre bem subidos, a bola estava poucas vezes fora da posse azul e branca.
O Braga tentava sair quase sempre pelo lado direito, mas parecia atordoado tal a pressão portista. Não foi por isso grande surpresa ver o dragão chegar ao primeiro golo cedo no jogo. Sérgio Oliveira apareceu completamente sozinho na área e não teve problemas em aproveitar da melhor forma um bom cruzamento de Alex Telles.
O golo premiava a entrada portista e também a capacidade dos dois médios centro portistas em anular o meio-campo adversário, ao mesmo tempo que ajudavam a criar desequilíbrios na defesa minhota.
Apesar desse domínio, o Braga reagiu à desvantagem e não se podia esperar outra coisa do 4º classificado da Liga NOS. Não se pode dizer que a reação tenha sido avassaladora, longe disso. A reação passava essencialmente pela capacidade de Ricardo Esgaio em galgar metros com a bola. Foi numa dessas jogadas pela direita que surgiu o canto que resultou no empate minhoto. Esse 1x1 pareceu até um pouco caído do céu, já que tirando um cabeceamento de Paulinho numa bola parada, José Sá não tinha sido ainda assustado.
O FC Porto voltou ao modelo com que entrou no jogo e isso permitiu à equipa voltar às oportunidades e com naturalidade ao golo. Também numa bola parada o central Reyes fez o 2x1 e colocava justiça no marcador ao intervalo.
A segunda parte trouxe um Braga melhor, mas mais por demérito do FC Porto. A equipa jogava mais subida, mas tinha o mesmo problema que teve nos primeiros 45 minutos. Os dois homens do meio, Danilo e Vukcevic, não tinham capacidade para fazer jogar a equipa.
O perigo vinha sempre pelo lado direito, explorando algum cansaço acumulado de Brahimi e Alex Telles. Faltava, porém, criar perigo e tirando um susto a meio da segunda parte o maior domínio foi-se resumindo a posse de bola.
Sérgio Conceição percebeu de forma rápida que bastava colocar mais um jogador no meio, fazendo um dos outros dois médios descair ligeiramente para esquerda, e o Braga deixaria de conseguir ter grande espaço de manobra. Por isso, a primeira entrada em campo foi de Paulinho que se foi colocar um pouco à frente de Herrera e de Sérgio Oliveira.
Essa alteração trouxe robustez ao FC Porto que mesmo dando um pouco mais a iniciativa ao adversário pareceu sempre em controlo da partida. Esse controlo traduziu-se no 3x1 por Aboubakar, mais uma vez após cruzamento de Alex Telles. O lance fica marcado pela insistência e pela arte de Brahimi na esquerda.
O terceiro golo portista gelou o jogo e acabou por retirar o ímpeto ao Braga, que só voltou a incomodar José Sá mais uma vez até ao final da partida.
Uma vitória natural de uma equipa que soube anular o adversário de forma quase perfeita e que teve a capacidade ser matadora. O Dragão responde ao Benfica, pressiona o Sporting e responde com garra e qualidade ao momento menos positivo dos últimos jogos.
LEÕES PERDEM INVENCIBILIDADE E CAEM PARA O TERCEIRO LUGAR
Num jogo em que o VAR foi convocado pelo árbitro Manuel Mota por três vezes, o Sporting somou na Amoreira a primeira derrota da temporada na Liga (e nas provas internas), perdendo assim a liderança isolada no campeonato, com que partiu para esta jornada, e caindo mesmo para o terceiro lugar, a dois pontos do FC Porto e em igualdade pontual com o Benfica mas com vantagem das águias na diferença entre golos marcados e sofridos.
A equipa da casa já vencia ao intervalo por 2-0, resultado com que terminou a partida.
O Marítimo já não estava em boa fase no campeonato e o Portimonense colocou sem hesitação o dedo na ferida. Em meia hora, os algarvios marcaram três golos nos Barreiros e encaminharam um triunfo confortável que permite ainda a ultrapassagem imediata ao Tondela na tabela classificativa. Os reforços algarvios Galeno e Fede Varela foram suplentes utilizados, ao passo que Rafa Soares não saiu do banco.
A formação madeirense até entrou bem no encontro e ameaçou em várias ocasiões nos primeiros dez minutos, mas a equipa de Vítor Oliveira saltou para a frente e rapidamente assumiu o controlo do encontro. Fabrício marcou primeiro, com um remate cruzado que bateu Charles depois de ter recebido um passe de Ewerton a rasgar a defesa.
Seis minutos depois, o avançado brasileiro voltou a faturar, combinando bem com Nakajima para voltar a bater Charles e dilatar a vantagem. O Portimonense aproveitava da melhor forma as falhas defensivas maritimistas e ainda haveria novo castigo para a equipa de Daniel Ramos antes da meia hora de jogo: o Fabrício do costume assumiu desta vez papel de assistente e colocou a bola em Tabata, que arrancou a partir da direita e faturou de pé esquerdo.
Com duas alterações ainda antes do intervalo, o Marítimo procurou pelo menos voltar à disputa do resultado, mas a ameaça de Ricardo Valente perto do fim do primeiro tempo passou um pouco ao lado da baliza de Ricardo Ferreira.
Ainda podia ter aumentado a humilhação no segundo tempo, não fosse um desperdício numa jogada de Fabrício ou o erro na execução de Nakajima pouco depois, mas foram mesmo os três golos de vantagem a perdurar até ao apito final. O Marítimo somou o sétimo jogo consecutivo na Liga sem vencer, a quinta derrota nesta mesma série.
O Vitória Futebol Clube, mais conhecido por Vitória de Setúbal, quebrou esta segunda-feira um enguiço que durava há três meses e meio. A equipa de José Couceiro regressou às vitórias no Campeonato 11 jornadas depois e ganhou um novo e pequeno fôlego na luta pela fuga aos dois últimos lugares.
Perante um Belenenses que na jornada passada tinha deixado muito boas indicações frente ao tetracampeão nacional Benfica (1x1), o Vitória entrou com a lição bem estudada e quase inaugurou o marcador logo aos 32 segundos. Edinho falhou por muito pouco o alvo num cabeceamento na área belenense.
Jorge Silas foi forçado a fazer três alterações no onze apresentado na última ronda, por culpa dos castigos de Yebda, Chaby e Diogo Viana, três dos elementos mais influentes da equipa, e os azuis do Restelo acusaram alguma falta de fibra.
Apesar de fiéis ao seu modelo, privilegiando a troca proativa da bola entre os setores, o Belenenses não conseguiu lidar com a pressão imposta pelos sadinos e, depois de mais duas ameaças - Podstawski (15') e Edinho (43') -, o Vitória chegou ao golo de bola parada.
Edinho aproveitou um livre a cerca de 25 metros da baliza de Filipe Mendes para apontar um golo sensacional e que teve dedicatória especial, enderaçada ao capitão Vasco Fernandes, que perdeu o progenitor no passado domingo.
No segundo tempo, o Belenenses até arrancou ligeiramente melhor, com Maurides a protagonizar a primeira oportunidade digna de registo junto à baliza de Cristiano, mas acabaria por ser o Vitória a dilatar o resultado.
João Amaral aproveitou um lançamento rápido de Patrick, que apanhou a defesa azul totalmente desprevenida, aos 50 minutos, para fazer o segundo e João Teixeira fechou as contas pouco depois, novamente perante uma falha do setor mais recuado da equipa de Silas e já depois do treinador do Belenenses lançar Licá e Benny.
Em suma, vitória sem contestação do Vitória FC perante um Belenenses pouco esclarecido e com muitas dificuldades para chegar com clareza à área adversária.
Os sadinos sobem à condição ao 16.º lugar, com 18 pontos, menos três do que o Belenenses, 12.º classificado da Liga NOS
O Aves não deixou a concorrência fugir e bateu de forma expressiva um Boavista inofensivo, na estreia de José Mota perante os adeptos avenses e no fecho da ronda.
Uma entrada repleta de ambição do lado avense, uma quase ausência do lado boavisteiro. A aproximação à baliza de Vágner foi imediata e com resultados práticos que tiveram Rossi na equação. O central brasileiro entrou em falso no jogo, fez o penálti que Paulo Machado concretizou e a seguir fez uma rosca que praticamente isolou um adversário, travado por Carraça.
Houve, efetivamente, uma enorme ausência de ideias por parte do Boavista, mas esse demérito não foi maior que o mérito de um Aves que, depois de ver toda a concorrência ganhar nesta jornada, sabia que esta partida tinha semelhanças com uma final - apesar de ainda haver muito campeonato pela frente, um distanciamento tão grande criaria mossa psicológica.
Com um repleto Tissone (que diferença a meio), um Paulo Machado cheio de ideias com a liberdade de que dispôs e um enorme Amilton (oportunidades, penálti sofrido, assistência para o segundo), foi um Aves com muito mais velocidade e clarividência que o adversário.
Jorge Simão ainda reagiu antes do intervalo com dupla substituição, embora não a tempo de evitar o segundo golo, que aconteceu na altura em que Kuca e Rochinha estavam para entrar e que foi da autoria de Guedes, minutos depois de Vágner lhe tirar o golo da jornada com uma estupenda defesa para a trave.
E, se para a segunda parte se contava com renovada ambição boavisteira, foi mais do mesmo. O Aves voltou a estar melhor, não permitiu espaços a meio nem tempo para o Boavista pensar com bola e foi só uma questão de tempo até aparecer o terceiro, já depois de nova bola no ferro, dessa vez de Nildo.
Lenho finalizou com sucesso um pontapé de campo, ainda se aguardou pela confirmação do videoárbitro, mas houve mesmo terceiro festejo avense, a dizimar quaisquer hipóteses para a pantera.
Até final do jogo, nota para a aparatosa queda de Tissone, depois de choque com Sparagna, saindo de maca e imobilizado com uma cervical.
O Tondela venceu o Paços de Ferreira por 2-0, na Mata Real, em partida da 22.ª jornada da Liga. Pedro Nuno e Tyler Boyd apontaram os golos que deram importante triunfo à equipa de Pepa, que jogou a última meia-hora em inferioridade numérica devido à expulsão de Ícaro.
Com este resultado, o Tondela ascende ao 10.º lugar e soma agora 25 pontos, o Paços permanece em 12.º com 21.
BENFICA VENCE PORTIMONENSE (3-1) E LIDERA À CONDIÇÃO
O Benfica venceu fora o Portimonense, por 3-1, e assumiu provisoriamente a liderança do campeonato. Cervi (2) e Zivkovic apontaram os golos dos encarnados, que têm agora mais dois pontos que o FC Porto e três que Sporting, embora tenha mais um jogo que os rivais na luta pelo título.