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National Geographic Foto of the Day

orban89

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Kiribati: um país a afogar-se

O Kiribati é um dos países mais baixos do mundo. Com muitos dos seus atóis e ilhas a menos de dois metros acima do nível do mar, poderá tornar-se o primeiro país a ser engolido pelo oceano.

A República de Kiribati é uma nação insular independente composta por cerca de 33 atóis perto do equador, no Pacífico central. As ilhas estendem-se por cerca de 3,5 milhões de quilómetros quadrados de oceano, mas têm uma área terrestre total de apenas 800 quilómetros quadrados.

O Atol de Tarawa, aqui representado, situa-se a meio caminho entre o Havai e a Austrália. Tarawa é constituída por uma grande lagoa rodeada por um recife em forma de V com cerca de 35 quilómetros de comprimento e é composta por mais de 30 ilhéus. Local de uma batalha brutal na Segunda Guerra Mundial, Tarawa está dividida em dois territórios, Tarawa Norte e Tarawa Sul.

Tarawa do Sul é constituída por uma fina cadeia de ilhéus ligados por passadiços e alberga mais de metade dos 10.000 habitantes de Kiribati. O Aeroporto Internacional de Bonriki é a principal porta de entrada para o país e pode ser visto no canto inferior direito da imagem.

O Kiribati é uma das nações mais baixas do mundo, commuitos dos atóis e ilhas de coral do país a elevarem-se a não mais de 2 metros acima do nível do mar, o que os torna extremamente vulneráveis à subida do nível do mar.

De facto, Kiribati já sofreu danos crescentes devido a tempestades e inundações. Em 1999, duas das ilhotas desabitadas do país, Tebua Tarawa e Abanuea, desapareceram completamente debaixo de água.

O relatório especial "Ocean and Cryosphere in a Changing Climate" sobre a subida do nível do mar afirma queo nível médio global do mar deverá subir entre 0,29 e 1,1 metros até ao final deste século. Embora isto possa não parecer muito, as pequenas nações insulares, incluindo Kiribati, enfrentarão consequências particularmente devastadoras.

Pequenas alterações na subida do nível do mar não só causarão inundações, erosão, poluição do solo e degradação dos corais, como acabarão por reduzir ainda mais a área terrestre de Kiribati, deslocando muitos dos seus habitantes.
 

orban89

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Anatomia de um planeta habitável


Não se trata apenas de arte: as cores deste mapa respondem a motivos científicos.


Esta imagem de Sergio Díaz Ruiz mostra-nos uma forma alternativa de olhar para a nossa casa: o planeta Terra. As cores e as diferenças que se podem observar respondem mais a questões científicas do que artísticas e mostram-nos os contrastes térmicos e atmosféricos da superfície terrestre.

A fotografia, originalmente intitulada Anatomia de um planeta habitável, recebeu o prémio Annie Maunder Award for Image Innovation na edição de 2024 do concurso Astronomy Photographer of the Year.
 

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Mais cinco minutos


Qualquer semelhança com os seres humanos não é mera coincidência.


Os leões gostam de dormir e, por razões biológicas, têm dificuldade em activar-se rapidamente. Como gastam muita energia a caçar durante os seus períodos de vigília e podem dormir até 20 horas por dia, demoram algum tempo a ajustar a sua fisiologia.

Este felino, que estica as patas, é uma leoa que pertence à população asiática da subespécie Panthera leo leo. Restam poucos exemplares em estado selvagem, embora na última década as suas populações estejam a recuperar lentamente nas florestas protegidas de Gir, no estado indiano de Gujarat.
 

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A ternura dos gigantes


Os hipopótamos passam a maior parte do dia na água e as crias costumam ficar coladas às suas mães, seja flutuando sobre as suas costas ou descansando sob a sua protecção.


No Parque Natural de Cabárceno, na Cantábria, uma cria de hipopótamo aconchega-se ao corpo da mãe numa cena que transmite ternura e confiança. A fotógrafa Marina Cano captou este momento íntimo em que o pequeno, ainda inseguro no seu ambiente, procura refúgio no calor do contacto materno.

Apesar da sua aparência dócil, os hipopótamos são animais territoriais e surpreendentemente velozes, capazes de defender ferozmente os seus filhotes contra qualquer ameaça. Na água, a mãe protege o seu bebé de correntes, machos dominantes e predadores, uma prova de que, mesmo entre gigantes de mais de uma tonelada, a ternura também tem lugar.
 

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Uma cultura em risco?


Nesta imagem, vemos um agricultor a colher arroz manualmente numa plantação na Tailândia. Manter-se-á a cultura deste cereal irradiante no país?


Este cereal representa aproximadamente metade da produção agrícola do país asiático, cujo cultivo envolve cerca de 18 milhões de camponeses. No entanto, nos últimos anos, a intensificação dos fenómenos meteorológicos extremos decorrentes das alterações climáticas está a dizimar as colheitas e a ameaçar as culturas.
 

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Uma concha esquecida


A arte pode criar novas realidades: neste caso, o cadáver de uma obra arquitectónica deu origem a uma obra fotográfica irradiante.


Um transeunte projecta a sua sombra no interior de La Caracola, uma estrutura helicoidal de madeira projectada pelo prestigiado arquitecto japonês Toyo Ito que deveria fazer parte do Parque de Relaxamento de Torrevieja, em Alicante, um balneário de lamas cuja construção nunca foi concluída devido ao mau planeamento urbano e à crise financeira de 2008, pelo que hoje a obra está em ruínas.
 

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O tecto de África


A quase 4.000 metros de altitude, um grupo de caminhantes contempla em silêncio o pôr do Sol a partir do acampamento Shira, na rota Machame do monte Kilimanjaro.


O Kilimanjaro, com os seus 5.895 metros, é a montanha mais alta de África e um dos vulcões mais emblemáticos do mundo. Ao contrário de outros grandes picos, não exige conhecimentos técnicos de alpinismo, o que o torna um desafio acessível (embora exigente) para caminhantes determinados.

A rota Machame, conhecida também como a “Rota do Whisky”, é famosa pela sua beleza cénica e variedade de ecossistemas, e o acampamento Shira marca uma transição fundamental na ascensão: a partir daqui, os caminhantes já sentem o rigor da altitude, mas também a recompensa de estar mais perto do topo de África. Nesta imagem, vemos a luz violeta banhar as encostas vulcânicas e a tingir o céu com matizes que só podem ser apreciados a altas altitudes, onde o ar é mais rarefeito e o tempo parece desacelerar.
 
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