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O país a arder

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Mais de 270 operacionais combatem fogo no concelho de Castelo Branco


Mais de 270 operacionais continuavam a combater, cerca das 17:05, o incêndio na zona de Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco, estando as chamas a evoluir de forma favorável, segundo a Proteção Civil.


Mais de 270 operacionais combatem fogo no concelho de Castelo Branco





De acordo com o Comando Sub-regional da Beira Baixa, pelas 17:05, combatiam o incêndio 271 operacionais, apoiados por 91 viaturas e três meios aéreos.


O incêndio deflagrou cerca das 23:00 de domingo, na região de Louriçal do Campo, no concelho de Castelo Branco.



Segundo disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil, "o incêndio ainda não está dominado e têm existido várias reativações".



"Há frente de fogo ativa, sendo que a cabeça do incêndio está neste momento dominada. O combate está a decorrer de forma favorável", sintetizou.



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IC12 e estradas nacionais 231 e 329 cortadas na região de Viseu


O Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e as estradas nacionais 231 e 329, em Nelas e Penalva do Castelo, estão cortadas ao trânsito devido aos incêndios florestais, informou hoje a Guarda Nacional Republicana (GNR).


IC12 e estradas nacionais 231 e 329 cortadas na região de Viseu





Numa nota publicada nas redes sociais, o Comando Territorial de Viseu da GNR informa que estão cortadas ao trânsito a Estrada Nacional (EN) 231, entre Nelas e Seia, em ambos os sentidos, assim como a EN 329, que liga Penalva do Castelo a Sátão.




Fonte da GNR disse à agência Lusa que "também o IC12 em Nelas está cortado, devido aos incêndios florestais que decorrem nessas zonas".



Em alternativa, a mesma fonte indicou que "há, nalguns casos, possibilidade de ir por dentro das localidades, como acontece em Nelas", mas, no caso de Penalva do Castelo e Sátão, "só indo a Viseu".



"O ideal é todas as pessoas que não têm a obrigatoriedade de circular nestas estradas não o fazerem, de modo a não provocar nenhum congestionamento rodoviário provocando constrangimentos no combate às chamas", apelou a mesma fonte.



Segundo o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões da Proteção Civil, há cinco incêndios ativos, dois no concelho de Penalva do Castelo e três no de Nelas, ambos no distrito de Viseu.



Em Penalva do Castelo, há a registar, desde as 00:15, um incêndio em mato na localidade de Miuzela, que, pelas 17:00, mobilizava 112 operacionais apoiados por 36 veículos e três meios aéreos.



Ainda no concelho de Penalva do Castelo um outro incêndio, que lavra desde as 20:16 de domingo, também em mato, na localidade de Valamoso, estava a ser combatido, pela mesma hora, por 74 operacionais, apoiados por 19 veículos.



No concelho de Nelas os incêndios ocorrem em Vale de Madeiros, desde as 14:19 e mobilizando 73 operacionais e dois meios aéreos, em Folhadal, cujo alerta foi dado pelas 11:53 e está a ser combatido por 150 bombeiros, apoiados por 44 veículos e um meio aéreo, e em Senhorim, que começou pelas 11:34 e concentra 63 operacionais, apoiados por 18 veículos.



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Dois mortos em incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha


Duas pessoas morreram hoje nos incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Dois mortos em incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha






Segundo a ANEPC, uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.


Entretanto, a Guarda Nacional Republicana esclareceu em comunicado que foi encontrado cerca das 15:30 um corpo carbonizado na zona florestal do Sobreiro, no concelho de Albergaria-a-Velha.



"Pelos factos apurados até ao momento, trata-se de um cidadão de nacionalidade brasileira, de 28 anos de idade, funcionário de uma empresa que se dedica à exploração florestal. Este cidadão terá ido, juntamente com outros funcionários da empresa, recuperar alguma maquinaria que se encontrava na zona afetada pelo incêndio", refere a GNR, adiantando que a Polícia Judiciária foi chamada ao local, e assume a investigação da ocorrência.



No domingo, um bombeiro que combatia um incêndio na região de Oliveira de Azeméis morreu vítima de "doença súbita".



Vários incêndios estão hoje a atingir o país, sobretudo na região Norte e Centro, obrigando ao corte de estradas, ferrovia e escolas, além de já terem ardido diversas casas.



No domingo, o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23:59 de terça-feira devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.



Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.



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Escola às portas de Coimbra evacuada "por precaução" devido a incêndio


A Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de Ceira, no concelho de Coimbra, foi evacuada esta tarde devido ao incêndio que deflagrou às 16h18 nas Carvalhosas, informou a Câmara Municipal.



Escola às portas de Coimbra evacuada por precaução devido a incêndio






A autarquia de Coimbra salientou que aquele estabelecimento de ensino foi evacuado "por precaução, numa operação conjunta entre as autoridades no terreno e os serviços municipais".



Às 18h00, o fogo lavrava em duas frentes na freguesia de Torres do Mondego, muito perto da área urbana de Coimbra, mobilizava 213 operacionais, apoiados por 53 viaturas e cinco meios aéreos, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil Nacional (ANEPC) na Internet.



Em declarações à agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego, Paulo Cardoso, adiantou que na localidade de Carvalhosas as chamas ameaçaram três habitações, mas foram salvas pela ação dos operacionais no terreno.



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Chamas já terão atingido várias habitações em Baião, diz autarca


O incêndio que lavra desde as 10h53 em Baião, no distrito do Porto, já terá consumido várias habitações e é considerado um dos maiores de sempre no concelho, segundo o presidente da câmara, Paulo Pereira.



Chamas já terão atingido várias habitações em Baião, diz autarca






"Éuma tragédia, nunca se viu uma coisa destas", desabafou, em declarações à Lusa, admitindo que a situação está neste momento "incontrolável".



O autarca afirmou não conseguir precisar quantas casas foram atingidas pelas chamas, porque esse levantamento ainda decorre. Algumas das habitações estariam devolutas, outras talvez não, acrescentou.



Às 17:56, segundo as autoridades nacionais de proteção civil, o incêndio de Baião estava a ser combatido por 96 bombeiros, apoiados por 28 viaturas e um meio aéreo, dispositivo que o autarca considerou insuficiente face à dimensão do fogo.



A partir da localidade de Gôve, onde deflagrou o incêndio, as chamas evoluíram rapidamente às freguesias de Ancede, Santa Cruz do Douro, Grilo, Santa Leocádia e Mesquinhata.



Na zona, disse, o vento forte e as altas temperaturas têm dificultado o combate.



Comparando com outro incêndio de grande dimensão ocorrido em 2022, Paulo Pereira admite que o atual tem uma intensidade três vezes superior na sua propagação.



Para agravar a situação, indicou, outro fogo rural foi detetado na tarde de hoje (15:53) na zona de Gestaçô, nas proximidades das serras do Marão, Aboboreira e Castelo.



O presidente da câmara receia que, face à insuficiência de meios de combate no terreno, as chamas possam evoluir para zonas florestais de grande valor naquelas serras.



Para esta ocorrência estão mobilizados 30 operacionais e 10 viaturas.



No resto da região do Tâmega e Sousa, têm estado ativos nas últimas horas vários incêndios de menor dimensão, nomeadamente em Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel, Felgueiras e Amarante.



Vários incêndios estão hoje a atingir o país, sobretudo na região Norte e Centro, obrigando ao corte de estradas, ferrovia e encerramento de escolas, além de já terem ardido diversas casas.



No domingo, o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23:59 de terça-feira devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.



Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.



Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que os dois aviões canadair espanhóis já estão a atuar nos incêndios em Portugal.



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Autarca de Vila Pouca de Aguiar pede meios para combater fogos


A situação agravou-se no incêndio em Vila Pouca de Aguiar, que se aproxima da aldeia de Vila Meã, disse hoje a presidente da câmara, que pediu mais meios para combater os três fogos verificados no concelho.



Autarca de Vila Pouca de Aguiar pede meios para combater fogos






Num ponto de situação feito à agência Lusa pelas 17h00, Ana Rita Dias referiu que depois de lavrar próximo de Bornes de Aguiar, zona onde foi dado o alerta de incêndio pelas 07:36, o fogo avança para outra aldeia desta freguesia, Vila Meã.



"Estamos a solicitar meios, só que está difícil de virem. Se tivessem mandado os meios logo que foram solicitados nesta altura não teríamos este caos aqui", lamentou a autarca, que realçou que desde as 09:30 que são pedidos meios aéreos para ajudar no combate a este incêndio.



A falta de meio aéreos, na opinião de Ana Rita Dias, é precisamente a maior dificuldade no combate a este fogo que lavra numa zona de pinhal e mato, numa zona montanhosa.



O vento foi também outra dificuldade apontada pela autarca, que referiu que se verificam várias projeções no terreno.



"Já temos outro foco em Sabroso de Aguiar e acabámos de ser informados de que está outro em Telões", realçou ainda a autarca.



Nas redes sociais o município do distrito de Vila Real deixou um apelo à população para que mantenha a calma, não faça deslocações, para que regue à volta das habitações e se mantenha no interior das casas com janelas fechadas.



O alerta para o incêndio de Bornes de Aguiar foi dado às 07h36 e, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional e Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 17h30 estavam mobilizados para o combate 149 operacionais e 43 viaturas.



Em Sabroso de Aguiar o alerta foi dado às 16h13 e empenhava 27 operacionais e seis viaturas, enquanto em Telões o alerta foi lançado às 16h52 e para o local foram mobilizados 10 operacionais e duas viaturas.



Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a ANEPC aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.



Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.



Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão hoje em perigo máximo de incêndio mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.



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Cinco fogos no distrito de Aveiro mobilizam mais de 1.200 operacionais


Cinco incêndios de grandes dimensões no distrito de Aveiro, que provocaram já dois mortos, mobilizavam, pelas 17:00, mais de 1.200 homens, apoiados por 391 viaturas e 12 helicópteros.

Cinco fogos no distrito de Aveiro mobilizam mais de 1.200 operacionais





Segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, dos cinco incêndios significativos no distrito de Aveiro, o que deflagrou no domingo, às 14:52, na União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, em Oliveira de Azeméis, era o que, pelas 17:00, concentrava mais meios no local, com 614 operacionais, 205 viaturas e cinco helicópteros.


No concelho de Sever do Vouga lavraram à mesma hora dois incêndios, um na freguesia de Sever do Vouga, que deflagrou no domingo, pelas 15:00, estando as chamas a ser combatidas por 242 operacionais, apoiados por 75 carros e cinco helicópteros, e o segundo na freguesia de Pessegueiro do Vouga, que contava com 95 operacionais, apoiados por 28 viaturas e um helicóptero.



Já o incêndio em Albergaria-a-Velha, que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga e chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e Vila das Laranjeiras, mobilizava 196 operacionais, 58 viaturas e um helicóptero.



Em Canedo, Santa Maria da Feira, o incêndio estava a ser combatido por 75 operacionais e 25 viaturas.



Até ao momento, o combate às chamas em Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga provocou duas vítimas mortais, avançou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Segundo a ANEPC, uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.



Foram também contabilizados quatro feridos, sendo que três estão internados no hospital de Aveiro e um quarto foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, informou a proteção civil.



Cerca de 70 pessoas tiveram de ser retiradas e pelo menos cinco imóveis, incluindo habitações, foram atingidos pelas chamas em diferentes incêndios rurais que deflagraram entre domingo e hoje nas regiões Norte e Centro, segundo a Proteção Civil.



Em conferência de imprensa, às 13:00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que as evacuações foram registadas nos fogos de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Basto, e têm "corrido dentro do expectável", com a colaboração das populações.



As chamas obrigaram a cortes de trânsito em várias vias, tais como a A1 entre Coimbra Norte e Estarreja, A25 entre o Nó Aveiro e Reigoso, a A29 sentido norte-sul entre Estarreja e Angeja, IC2 entre Salreu e Águeda, a EN238 em Sever do Vouga, a EN109 entre Estarreja e Aveiro e a EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.



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Três feridos no hospital de Aveiro e um quarto em Coimbra


Três dos feridos dos incêndios que lavram hoje no distrito de Aveiro estão internados no hospital de Aveiro e um quarto foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, informou a proteção civil.


Três feridos no hospital de Aveiro e um quarto em Coimbra






"Encontram-se internados no hospital de Aveiro três feridos (dois com queimaduras e um por efeitos de uma projeção/explosão), tendo um outro ferido grave sido evacuado para os Hospitais da Universidade de Coimbra", refere um comunicado da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.



Fonte do hospital de Aveiro disse à Lusa que os feridos com queimaduras são dois civis e o terceiro é um bombeiro que sofreu ferimentos na sequência de uma projeção/explosão.



A mesma fonte adiantou ainda que estão a dar entrada muitas crianças com problemas respiratórios, tendo sido já reforçada a equipa de pneumologia.



O Centro Hospitalar do Baixo Vouga abriu pelas 13:00 a Unidade de Saúde Familiar Fénix, a funcionar no Centro de Saúde de Aveiro, para onde irão direcionar os doentes com patologias ligeiras (pulseiras verdes e azuis).



Pelas 16:30, segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, havia cinco fogos de grandes dimensões no distrito de Aveiro, sendo o que envolve mais meios o de Oliveira de Azeméis com 616 operacionais, apoiados por 205 viaturas e sete meios aéreos.



Em Sever do Vouga há dois incêndios ativos que estão a ser combatidos por 338 operacionais, apoiados por 103 viaturas e oito meios aéreos.



Em Albergaria-a-Velha estão mobilizados 156 operacionais e 58 viaturas e em Santa Maria da Feira, 72 operacionais e 23 viaturas.



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Chamas consumiram três casas em Gondomar, várias pessoas desalojadas


Três casas arderam hoje no incêndio que está a lavrar na freguesia de Jovim, em Gondomar, revelou à Lusa fonte da GNR, confirmando haver pessoas desalojadas, sem contudo especificar a quantidade.


Chamas consumiram três casas em Gondomar, várias pessoas desalojadas






O incêndio, em curso desde as 13:02, já avançou na direção da freguesia vizinha da Foz do Sousa, tendo sido encerradas, por precaução, escolas locais, revelou fonte da Proteção Civil.



Devido ao avançar das chamas, mantém-se o corte na circulação na Autoestrada (A) 43, entre Gondomar Este e nó da A41, e na Estrada D. Miguel, ambas em Gondomar.



Numa publicação na sua página no Facebook, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, assinalou, ao início da tarde a possibilidade de corte da Estrada Nacional 108, que junto ao rio Douro liga o Porto e Entre-os-Rios.



A página do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto indicava às 14:24 que estavam no combate às chamas 35 operacionais apoiados por nove viaturas.



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Perto de cinco mil operacionais combatiam 126 fogos às 17h40


Perto de cinco mil operacionais combatiam às 17h40 de hoje os 126 incêndios ativos em Portugal Continental, sendo o que deflagrou no domingo no concelho de Oliveira de Azeméis aquele que mobiliza mais meios, segundo a Proteção Civil.



Perto de cinco mil operacionais combatiam 126 fogos às 17h40






De acordo com a informação disponível às 17h40 no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 4.946 operacionais, apoiados por 1.500 viaturas e 39 meios aéreos.



O incêndio que deflagrou no domingo, às 14h52, na União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, era o que, às 17h40, concentrava mais meios no local, mobilizando 584 operacionais, apoiados por 198 veículos e seis meios aéreos.



Este incêndio já causou quatro feridos, entre os quais uma bombeira que inspira "mais cuidados".



Desses quatro feridos, três estão internados no hospital de Aveiro e um quarto foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, informou a Proteção Civil.



Ainda no distrito de Aveiro, 272 operacionais, apoiados por 88 viaturas e quatro meios aéreos combatem um incêndio que deflagrou no domingo no concelho de Sever do Vouga.



Também neste distrito, no concelho de Albergaria-a-Velha estavam mobilizados 195 operacionais, apoiados por 57 viaturas e um meio aéreo.
Mais a sul, o incêndio que deflagrou no domingo na freguesia de Louriçal do Campo, no concelho de Castelo Branco, estava às 17h40 a ser combatido por 244 bombeiros, apoiados por 84 viaturas e dois meios aéreos.



No distrito de Lisboa, um incêndio que deflagrou às 15h35 numa zona de mato do concelho de Mafra, mobilizava 223 operacionais, 65 veículos terrestres e dois meios aéreos.



Segundo a ANEPC, uma pessoa ficou carbonizada no fogo de Sever do Vouga e outra sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha.



Cerca de 70 pessoas tiveram de ser retiradas e pelo menos cinco imóveis, incluindo habitações, foram atingidos pelas chamas em diferentes incêndios rurais que deflagraram entre domingo e hoje nas regiões Norte e Centro, segundo a Proteção Civil.



Em conferência de imprensa, às 13h00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que as evacuações foram registadas nos fogos de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Cabeceiras de Basto, e têm "corrido dentro do expectável", com a colaboração das populações.



Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já foram disponibilizados meios aéreos de França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.



Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que os dois aviões canadair espanhóis já estão a atuar nos incêndios em Portugal.



As chamas obrigaram a cortes de trânsito em várias vias, tais como a A1 entre Coimbra Norte e Estarreja, A25 entre o Nó Aveiro e Reigoso, a A29 sentido norte-sul entre Estarreja e Angeja, IC2 entre Salreu e Águeda, a EN238 em Sever do Vouga, a EN109 entre Estarreja e Aveiro e a EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.




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Autoestrada 13 em Coimbra cortada ao trânsito devido aos fogos


A autoestrada A13, entre os nós de Coimbra e da A13-1, em Almalaguês, está cortada ao trânsito devido a um incêndio florestal que atinge a zona de Torres do Mondego, informou a GNR.


Autoestrada 13 em Coimbra cortada ao trânsito devido aos fogos





De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) o incêndio que eclodiu às 16h18 na localidade de Carvalhosas, freguesia de Torres de Mondego, em Coimbra, estava às 19h14 a ser combatido por 300 operacionais, apoiados por 82 viaturas e cinco meios aéreos.


Este incêndio, ainda segundo a informação da GNR, está também a provocar condicionamentos de trânsito na estrada nacional (EN) 17.



Já em Viseu e ainda segundo a GNR, um incêndio florestal que eclodiu às 11h53 em Folhadal, no concelho de Nelas, levou ao corte total quer da EN 234 entre Canas de Senhorim e Oliveirinha, quer do IC12 entre Canas de Senhorim e Carregal do Sal.



De acordo com a ANEPC, as chamas em Nelas estão a ser combatidas por 279 operacionais, apoiados por 79 viaturas.



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Dois feridos graves em Nelas e uma aldeia em perigo em Mangualde


Seis pessoas ficaram hoje feridas, duas delas em estado grave, na sequência de dois dos três incêndios ativos em Nelas, disse fonte dos bombeiros.


Dois feridos graves em Nelas e uma aldeia em perigo em Mangualde





De acordo com a mesma fonte, no concelho de Mangualde há uma população em risco de ser atingida pelas chamas.


"Há seis pessoas feridas, três do Folhadal e outras três de Vale de Madeiros, entre os 20 anos e os quase 70. Entre eles, há dois em estado grave, que inspiram alguns cuidados", disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas.



Guilherme Almeida disse que os dois feridos graves "são entre as pessoas mais velhas que estavam a tentar salvaguardar os seus bens", uma em Folhadal e outra em Vale de Madeiros, freguesia de Canas de Senhorim, Nelas.



O incêndio que teve início em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, propagou-se ao concelho vizinho de Mangualde e "colocou, neste momento, [cerca das 19h00] uma aldeia em risco, Quintela de Azurara", disse à agência Lusa o segundo-comandante do Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões.



João Cardoso acrescentou que as duas aldeias, Casal das Donas e Sandiães, no concelho de Penalva do Castelo. que estavam em risco de serem atingidas pelas chamas, "já não estão e ficaram livres de perigo".



Segundo fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR), os incêndios obrigaram ao corte ao trânsito de várias vias, como o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e as estradas nacionais 231 e 329, em Nelas e Penalva do Castelo.



Em Penalva do Castelo, há a registar, desde as 00h15, um incêndio em mato na localidade de Miuzela, que, cerca das 19h00, mobilizava 114 operacionais apoiados por 38 veículos.



Ainda no concelho de Penalva do Castelo há um outro incêndio, que começou às 20h16 de domingo, também em mato, na localidade de Valamoso.



Estava a ser combatido, pela mesma hora, por 95 operacionais, apoiados por 22 veículos e dois meios aéreos.



No concelho de Nelas, o incêndio em Vale de Madeiros, desde as 14h19, mobiliza 73 operacionais e dois meios aéreos.



Em Folhadal, o incêndio para cujo alerta foi dado pelas 11h53, está a ser combatido por 281 bombeiros, apoiados por 80 veículos e um meio aéreo.



Em Senhorim, o incêndio começou pelas 11h34 e concentra 71 operacionais, apoiados por 19 veículos e um meio aéreo.



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Fogos de hoje lembram os de outubro de 2017, diz Liga dos Bombeiros


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) disse que a chuva que caiu durante o verão contribuiu para "alimentar os pastos para as chamas", avançando que os incêndios de hoje fazem lembrar o que aconteceu em outubro de 2017.



Fogos de hoje lembram os de outubro de 2017, diz Liga dos Bombeiros





"Não tem havido ocorrências [incêndios], quando há ocorrências a situação fica descontrolada", disse à Lusa António Nunes, considerando que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem que coordenar e devia ter antecipado o que está acontecer devido às previsões meteorológicos e enviar mais cedo grupos de reforço para o centro e norte do país.




O presidente da LBP sustentou que os principais problemas que se estão hoje a colocar são massa de ar quente e seco e vento forte, a que se junta "alguma chuva que caiu" no verão, ajudando ao crescimento de erva e mato para queimar.



Questionado sobre os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas da semana passada que davam contam que este ano o número de fogos e a área ardida registavam o valor mais reduzido na década, António Nunes afirmou que "as contas fazem-se no fim".



O mesmo responsável disse ainda que os fogos de hoje fazem lembrar o que aconteceu em 15 de outubro de 2017, quando vários incêndios deflagraram no norte e centro do país.



Segundo o presidente da LBP, cinco bombeiros sofreram ferimentos e um carro dos bombeiros voluntários de Penalva do Castelo (distrito de Viseu) ardeu devido aos incêndios que estão a atingir o país, sobretudo na região Norte e Centro, obrigando ao corte de estradas, ferrovia e encerramento de escolas, além de já terem ardido diversas casas.



Segundo a ANEPC, os fogos provocaram a morte a dois civis e um bombeiro no distrito de Aveiro.



No domingo, o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.



Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito aviões 'canadair'.



Os dois aviões pesados enviados por Espanha já estão a atuar no combate aos incêndios.



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Fogos: 3 mortes, casas destruídas e estradas cortadas no pior dia do ano


As chamas que começaram domingo a norte de Aveiro alastraram hoje pelo distrito e foram responsáveis, direta e indiretamente, por três mortes, casas destruídas e estradas cortadas, um cenário que se repetiu em vários locais do norte e centro.



Fogos: 3 mortes, casas destruídas e estradas cortadas no pior dia do ano





Na noite passada morreu um bombeiro de "doença súbita" quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis e hoje as autoridades anunciaram mais duas mortes, uma pessoa carbonizada no fogo de Albergaria-a-Velha e uma morte por ataque cardíaco em Sever do Vouga.




Num dos piores dias dos últimos anos em termos de incêndios, as chamas chegaram hoje, nomeadamente, aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, primeiro em Oliveira de Azeméis e depois Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.



Além dos mortos, os fogos do distrito já provocaram vários feridos. Em Oliveira de Azeméis, onde as chamas estão a ser combatidas desde domingo, o presidente da Câmara, Joaquim Jorge Ferreira, referiu quatro feridos.



Em Albergaria-a-Velha segundo o Presidente da Câmara, António Loureiro, que também falou em quatro pessoas feridas, as chamas que chegaram de Sever do Vouga atingiram 20 casas, deixando várias pessoas desalojadas. Foram também destruídas várias viaturas e dois armazéns.



O presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse haver também um bombeiro ferido. O autarca revelou haver casas atingidas pelo incêndio vindo de Sever do Vouga, onde as chamas destruíram, segundo o vice-presidente da Câmara, Paulo Nogueira, aviários, e oficinas de automóveis.



Em Aveiro foi ativado esta manhã o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil, e os municípios afetados também ativaram os Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil. Ao todo, no país, foram ativados seis planos municipais.




Devido aos fogos no distrito estiveram cortadas ao trânsito, ao longo do dia, as autoestradas A1, A25 e A29, mas também outras vias sofreram cortes, como o IC2 e várias estradas nacionais. Já esta noite foram cortadas a A1 e a A13 na zona de Coimbra. A circulação ferroviária na linha do Norte também esteve cortada esta manhã. Devido aos incêndios estiveram suspensas ligações rodoviárias de passageiros.



Num balanço feito esta noite, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, nos incêndios do norte e centro do país, dois feridos em estado grave, seis dezenas de evacuações por precaução, e destruição de casas (mais de 20), anexos e armazéns e instalações industriais, em número que não é possível ainda precisar. Há pelo menos 17 vítimas, nas contas da ANEPC.



Com vários incêndios em curso e com previsões meteorológicas muito desfavoráveis ao combate, Portugal pediu ajuda à União Europeia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, tendo sido anunciado um reforço de meios vindos de Espanha, França, Grécia e Itália, dois aviões de cada país.



Na tarde de hoje sucederam-se notícias de mais estradas cortadas (A43) e casas ardidas em Gondomar e em Cabeceiras de Basto. Em Gondomar, com seis bombeiros a sofrerem ferimentos ligeiros quando combatiam as chamas, dois lares e duas escolas foram evacuados por precaução em Jovim. E em Coimbra também foi evacuada uma escola, devido a um incêndio que deflagrou esta tarde perto da área urbana, tendo obrigado ao corte da A1 e da A13.



Cortada também ao fim da tarde a Estrada Nacional 8, perto da Malveira, Lisboa, devido a um incêndio.



Às 20h00 de hoje estavam a lutar contra os 59 incêndios em curso 5.307 bombeiros, auxiliados por 1.600 veículos. Só no distrito de Braga, região do Ave, havia esta noite cinco incêndios. Oliveira de Azeméis era o que mobilizava mais bombeiros.


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Vila Verde cria dispositivo com GNR para vigiar e patrulhar concelho à noite


A presidente da Câmara de Vila Verde, distrito de Braga, anunciou hoje a criação de um dispositivo com militares da GNR para patrulhar e vigiar o concelho durante a noite, período onde se regista a maioria dos incêndios.



Vila Verde cria dispositivo com GNR para vigiar e patrulhar concelho à noite

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Em declarações à agência Lusa, Júlia Rodrigues Fernandes (PSD) explicou que, em colaboração com o comando sub-regional do Cávado, "foi desenvolvido um dispositivo" para patrulhamento e vigilância, nas próximas 48 horas, de zonas do concelho que têm sido fustigadas nos "últimos dois, três dias" com incêndios sucessivos e constantes, sobretudo à noite.




"O objetivo é, por um lado, conseguirmos estar mais alertas e evitar estas catástrofes, e, por outro, tentar apanhar estes terroristas que têm atacado durante a noite e que estão a pôr em causa o nosso concelho", explicou a autarca.



Esta "vigilância mais apertada" e o reforço policial com militares da GNR arrancou hoje e prolonga-se pelas próximas 48 horas, as "mais cruciais" no que a incêndios rurais e florestais diz respeito.



As freguesias mais atingidas pelos incêndios nos últimos dias são Ribeira do Neiva, onde pelas 21h00 estava um fogo ativo combatido por 63 operacionais apoiados por 19 viaturas, Aboim da Nóbrega e Gondomar, Prado São Miguel e Vade.



Júlia Rodrigues Fernandes disse que os incêndios nestas freguesias "têm sido constantes", dando o exemplo de "três incêndios que deflagraram ao mesmo tempo" na antiga freguesia de Duas Igrejas durante a noite.



A autarca apelou à população para que esteja "atenta e vigilante", dando conta também da ajuda das juntas de freguesia neste esforço conjunto, elogiando o trabalho "incansável" dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, e do seu comandante.



A presidente do município de Vila Verde destacou também o trabalho do comando sub-regional do Cávado e "a solidariedade" entre as várias corporações de bombeiros, que têm vindo a ajudar no combate a vários "incêndios complicados" no concelho.



O Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou hoje o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



"Face à situação operacional e ao não desagravamento da situação meteorológica, o Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até às 23h59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira", disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC, no ponto de situação relativo aos incêndios ativos no território continental, feito pelas 20:00, na sede do organismo.



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Cerca de cinco mil hectares ardidos em Albergaria-a-Velha


O incêndio que lavra hoje em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, já consumiu cerca de cinco mil hectares de área florestal e tem agora quatro frentes ativas, informaram fontes da autarquia e bombeiros.



Cerca de cinco mil hectares ardidos em Albergaria-a-Velha






Os dados foram avançados pelo presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, durante um 'briefing' realizado cerca das 20h30.




Na mesma ocasião, o comandante dos Bombeiros de Albergaria-a-Velha, Albano Ferreira, referiu que, pelas 20h45, o incêndio com quatro frentes ativas estava a ser combatido por 400 operacionais e 125 viaturas.



Segundo o mesmo responsável, as situações mais complicadas verificam-se em dois lugares no norte do concelho, nomeadamente Vilarinho de São Roque e Carvalhal.



"Estas zonas estão a ser salvaguardadas para minorar os riscos de haver algum tipo de constrangimento para as populações", adiantou.



O comandante disse esperar que, "com a ligeira baixa de temperatura", o combate ao incêndio possa evoluir favoravelmente durante a noite e madrugada, apesar de admitir que continua a haver "um risco acrescido".



O presidente da câmara começou por lamentar a morte de duas pessoas na sequência deste incêndio, além de cinco feridos, dois dos quais em estado grave.



Segundo o autarca, as vítimas mortais são "um idoso que sofreu um enfarte e um colaborador de uma empresa que estava a combater as chamas e acabou por ficar carbonizado".



António Loureiro contabilizou ainda mais de 20 habitações afetadas pelas chamas, três armazém, um escritório e dois stands de automóveis, admitindo que este número possa ser superior.



Segundo a autarquia, há ainda cerca de 20 pessoas desalojadas que vão pernoitar no pavilhão municipal de Albergaria-a-Velha.



"Estão todas bem de saúde", disse o presidente da âmara, adiantando que a autarquia procedeu também à retirada de cerca de 20 crianças da Associação Humanitária Mão Amiga "apenas por precaução".



O autarca acrescentou que na terça-feira as escolas e jardins-de-infância do concelho irão continuar encerrados.



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Incêndios. Comandante de Vila Pouca de Aguiar critica meios insuficientes


O comandante dos Bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Hugo Silva, afirmou que há três incêndios ativos no concelhos, todos com meios insuficientes de combate, e criticou operacionais parados em Vila Real.



Incêndios. Comandante de Vila Pouca de Aguiar critica meios insuficientes







O responsável, num ponto de situação feito à agência Lusa pelas 19h30, disse que no concelho se contabilizaram hoje quatro incêndios, estando três ativos, em Bornes de Aguiar, Telões e Quintã de Jales, e um em resolução em Sabroso de Aguiar, onde ardeu um armazém de material de floricultura e estufas.




No terrenos estão entre 2020 e 230 operacionais, um número que o comandante considerou insuficiente.



"Isto quer dizer que temos três incêndios ativos todos eles com meios insuficientes de combate, e os meios que cá estavam de reforço foram desmobilizados por ordem da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O que é grave", realçou Hugo Silva.




O comandante esclareceu que há carros de bombeiros parados à ordem do comandando nacional da ANEPC na base de apoio logístico, nos bombeiros da Cruz banca (Vila Real).



"Uma brigada de combate ainda foi mobilizada para aqui, mas depois acharam que já não havia casas em perigo e foram obrigados a regressar para a base de apoio logístico", criticou.



Também a presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, disse que ia tentar perceber porque foram desmobilizadas as corporações que estavam no terreno.



"Entendemos que o país todo está a passar uma situação grave, entendemos isso e tentamos com o máximo de esforço tentar resolver as nossas situações. O problema é quando temos meios parados aqui ao lado e a Autoridade não os quer mandar para aqui e quando temos meios que vem para aqui de reforço por ordem superior são desmobilizados para uma base de apoio logístico para não fazerem nada", reforçou o comandante.




Hugo Silva referiu ainda que, entre as 12h00 e as 17h00, não foram mobilizados meios aéreos para o combate aos fogos que foram deflagrando ao longo do dia no concelho.



Ana Rita Dias, disse que a quantidade ignições verificadas no concelho levam à suspeita de mão criminosa na origem dos fogos, referindo que a Policia Judiciária (PJ) já está no terreno a investigar.



Segundo Hugo Silva, o incêndio de Bornes de Aguiar deflagrou pelas 07h36 e, ao final da tarde, mantinha duas frentes ativas.



"A situação junto às casas durante a tarde foi-se conseguindo resolver, com muita dificuldade, por falta de meios", referiu ainda.



Depois, durante a tarde houve também alertas para incêndios em Sabroso de Aguiar e Telões, sendo que, neste último, "ainda arde com intensidade".



Já ao final da tarde, deflagrou um outro incêndio em Quintã de Jales, freguesia de Vreia de Jales, que, segundo Hugo Silva, também arde com intensidade.



O comandante apontou como principais dificuldades no combate a estes fogos a "carga de combustível", já que se está a falar de zonas de pinhal de médio e grande porte, pinhal cerrado, com alguma dificuldade de acessos e os ventos com fortes rajadas.



Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.




Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.




Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão hoje em perigo máximo de incêndio mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.



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Dez mil hectares ardidos entre a Área Metropolitana do Porto e Aveiro


O "complexo de incêndios" que integra os três maiores fogos rurais a lavrar hoje entre a Área Metropolitana do Porto e a região de Aveiro atingiu até ao início da noite 10 mil hectares, segundo a Proteção Civil.



Dez mil hectares ardidos entre a Área Metropolitana do Porto e Aveiro






Em conferência de imprensa às 20:00, para um ponto de situação, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que em causa estão os três incêndios que deflagraram entre domingo e hoje nos concelhos de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, atingindo ainda os municípios de Vale de Cambra, Águeda e Aveiro.




Nesta área estavam mobilizados, às 19:30, 1.262 operacionais, apoiados por 437 veículos.



Segundo André Fernandes, neste território, "a área atingida estimada é já de cerca de 10 mil hectares, com potencial estimado de 30 mil hectares que podem arder".



Às 19:30, estavam em curso, no total do continente português, 59 incêndios rurais. Às 20:00, havia 129 ocorrências, entre as mais significativas e de menor dimensão e contabilizando também as que já estavam em resolução, envolvendo 5.307 operacionais e 1.600 veículos no combate às chamas.



O comandante nacional recordou que há três mortes a registar nos fogos desde domingo, como tinha já sido anunciado, havendo ainda contabilizados, entre sexta-feira e hoje, dois feridos graves (bombeiros que sofreram queimaduras no fogo de Oliveira de Azeméis), nove feridos ligeiros e seis pessoas assistidas nos locais.




Em diferentes concelhos, pelo menos 60 pessoas foram retiradas de casas e outros espaços, mas na generalidade têm colaborado nas evacuações e, entretanto, "têm voltado". Um hotel e um centro social foram evacuados devido às chamas em Oliveira de Azeméis, estando já novamente em funcionamento.




Os danos estão ainda a ser apurados, mas as chamas atingiram também, em diferentes municípios, mais de 20 habitações, uma casa de turismo rural, anexos, um armazém, uma exploração pecuária e equipamentos industriais.




Há 25 habitações atingidas pelas chamas, duas em Ave, uma em Sever do Vouga e 21 em Albergaria-a-Velha, onde também ardeu um turismo rural.




Ao nível do corte de estradas, havia já ao início da noite "alguma normalização", com a manutenção de cortes nas autoestradas A25, A1 e A13, nos dois sentidos, na A25 no nó de Angeja/Reigoso, na A1, no nó de Coimbra norte e na A13 em Coimbra.




Sobre os meios aéreos, André Fernandes adiantou que dos oito aviões Canadair disponibilizados a Portugal ao abrigo do mecanismo europeu de solidariedade, as duas aeronaves de Espanha já estiveram hoje no combate ao incêndio de Sever do Vouga, tendo efetuado 20 descargas.




Os aviões de França e Itália deverão estar operacionais a partir da tarde de terça-feira e os dois aviões gregos só devem chegar ao final desse dia, só ficando disponíveis para o combate aos fogos na quarta-feira.




Acrescentou que serão utilizados "onde, obviamente, forem necessários e tiverem também a capacidade de operar".




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Fogo em Sever do Vouga com quatro frentes ativas


O incêndio de Sever do Vouga, Aveiro, tinha pelas 20h00 quatro frentes ativas, sendo as mais preocupantes as da zona industrial dos Padrões e de Covelo e Granja, na freguesia de Rocas, revelou o vice-presidente da autarquia.



Fogo em Sever do Vouga com quatro frentes ativas






"As frentes que inspiram maiores cuidados são as de Covelo e Granja, na freguesia de Rocas, e a da zona industrial dos Padrões, na freguesia de Sever. As outras frentes são em Ermida, freguesia de Sever, e Santa Quitéria, Pessegueiro do Vouga, Soligo", descreveu à Lusa o autarca, Paulo Nogueira.




O vice-presidente da câmara defendeu a necessidade de "mais meios", admitindo estarem em combate os "possíveis, devido a outros incêndios ativos" à volta do concelho.




Na página da internet da Proteção Civil nacional estão assinalados dois incêndios em Sever do Vouga, mobilizando um total de 394 homens e 129 viaturas, de acordo com os dados contabilizados pelas 20h00.




Os focos de incêndio identificados no mesmo 'site' dizem respeito a Sever do Vouga e a Pessegueiro do Vouga.




Paulo Nogueira explicou ainda que as pessoas que "foram deslocadas de casa já receberam indicações para regressar".




O responsável não soube quantificar o número de pessoas deslocadas por precaução.




O vice-presidente referiu ainda a existência de "algumas casas parcialmente danificadas".



De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo em Sever do Vouga deflagrou às 02h17 de hoje em Pessegueiro do Vouga.




A Lusa tentou fazer um ponto de situação sobre um incêndio em Águeda, mas o Comando Sub-Regional da Região de Aveiro remeteu informações para os bombeiros locais, que foram contactados pela Lusa mas não atenderam a chamada, tal como o presidente da autarquia.



Na página da Proteção Civil nacional não foi possível, pelas 20h30, identificar qualquer foco de incêndio em Águeda.




O presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse hoje, durante a tarde, à Lusa, que um bombeiro da corporação local ficou ferido no combate aos incêndios que lavram no concelho e atingiram várias casas.



"Temos casas atingidas e um bombeiro ferido, da corporação de Águeda, e neste momento [15h20] são zonas críticas com fogos ativos Macinhata, Soutelo e Serém", disse à Lusa Jorge Almeida.




"Desde manhã que o incêndio vindo de Sever do Vouga atingiu o concelho de Águeda", disse, acrescentado ter sido necessário retirar pessoas em Jafafe, Macinhata, Serém, Cavada Nova e Sernada.




De acordo com o autarca, há casas consumidas pelo fogo, não só edifícios devolutos, mas também algumas habitações permanentes na Freguesia de Macinhata do Vouga, em Serém, Cavada Nova, Sernada e Jafafe.



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Há estradas cortadas em Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto


Várias estradas dos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto estão hoje com cortes ou condicionamentos na sequência dos incêndios rurais que estavam às 07:00 em curso, disse à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).



Há estradas cortadas em Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto






"No que diz respeito aos incêndios no distrito de Aveiro continuamos com corte na Autoestrada 1 entre os nós de Aveiro sul e Albergaria-a-Velha em ambos os sentidos. Temos também um corte na A25 que se prolonga para a zona do Reigoso. Já no distrito de Viseu há cortes no IC2 entre a A25 e EN1/12 e a EN16 com corte total entre Cacia e Sever do Vouga", disse Lusa a major Lígia Santos, da GNR.




De acordo com a força de segurança, na região de Coimbra há também corte de estrada na A13 na zona de Condeixa-a-Nova e há ainda condicionamentos na EN17.



"No distrito de Viseu há também corte na A25 entre Mangualde e Chãs de Tavares, na EN234 corte total em Canas de Senhorim e Oliveirinha, e no IC2 e EN234 em Carregal do Sal. Temos também corte na EN16 em Mangualde e Chãs de Tavares, bem como na A24, entre os nós de Castro Daire e Arcas", adiantou.




Na zona de Vila Pouca de Aguiar estão interditadas a A24 entre o nó de Samardã e Vila Pouca de Aguiar e a EN2 entre Covelo e Pedras Salgadas. Registam-se também um corte nos dois sentidos na A43 na zona de Gondomar e em Chaves na EN2, na zona entre Vilarinho de Paranheiras.



"A GNR, atendendo a estes cortes e atendendo às circunstâncias em que os incêndios deflagraram [...], continua a apelar e a aconselhar as pessoas a que não se desloquem, não saiam das suas casas, isto porque a variabilidade deste tipo de fenómenos é muito rápida. As pessoas não se devem deslocar, não devem passar nestes locais nem nas suas proximidades", disse Lígia Santos.



A major da GNR lembrou que os meios e os agentes de proteção civil estão no terreno com o foco principal de garantir a salvaguarda das pessoas e bens.



"Pedimos que a que as pessoas colaborem com os agentes de proteção civil e com a GNR no que são as recomendações que vão sendo passadas para que o socorro chegue em tempo oportuno e adequadamente", concluiu.



Pelo menos quatro pessoas morreram e duas outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Centro e Norte do país, destruindo mais de 20 habitações e outras estruturas.



ÀS 07:20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 118 fogos rurais no continente português, que estavam a ser combatidos por 5.012 operacionais, com o apoio de mais de 1.300 meios terrestres.



A Proteção Civil estima que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



As chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo, mas tem sido o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.



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