• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

O país a arder

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos no combate aos incêndios


Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos estão hoje de manhã envolvidos nas operações de combate e rescaldo dos incêndios que desde domingo provocaram quatro mortos e 40 feridos, obrigando a deslocar uma centena de pessoas por prevenção.


Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos no combate aos incêndios





Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09:00 estavam 23 incêndios rurais ativos, com maior incidência e motivando maior preocupação na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



Em declarações à Lusa, o comandante José Miranda disse que àquela hora já tinham sido mobilizados meios aéreos para ajudar no combate às chamas, explicando que os incêndios mais significativos são os de Oliveira de Azeméis, Paredes, Castro Daire e Nelas.



O responsável acrescentou que as autoridades foram obrigadas a deslocar cerca de uma centena de pessoas, por prevenção, e que entre os 40 feridos estão 23 agentes da proteção civil e 17 civis.



Quanto ao edificado atingido pelo fogo, os serviços municipais de proteção civil dos concelhos de Baião, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga estão ainda a fazer levantamento dos danos.



Os dados disponíveis na página da ANEPC indicam que, pelas 09:20, estavam registadas 148 ocorrências, envolvendo 5.163 operacionais, cerca de 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estimou ao início da noite de segunda-feira que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



Ao início da manhã de hoje, a GNR dava conta de várias estradas cortadas ou condicionadas nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Vila Real, Braga e Porto na sequência dos incêndios.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Fogos no distrito de Aveiro com perímetro de 100 quilómetros


Os quatro grandes incêndios que lavram hoje no distrito de Aveiro têm um perímetro de aproximadamente 100 quilómetros e consumiram até ao momento uma área de 10 mil hectares de floresta, informou a proteção civil.



Fogos no distrito de Aveiro com perímetro de 100 quilómetros






A informação foi avançada pelo segundo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, durante um 'briefing' realizado pelas 10:45, no posto de comando distrital, em Oliveira de Azeméis.




O comandante começou por explicar que a operação de combate aos quatro incêndios em Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis foi avocada pelo Comando Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.



Após uma vistoria de helicóptero pelo perímetro do incêndio, Mário Silvestre disse que a situação é "bastante complexa", adiantando que "as janelas de oportunidade para fazer combate ao incêndio" durante a noite não se verificaram.



"O vento não nos tem ajudado. Durante a noite tivemos ventos a rondar os 70 quilómetros por hora, com temperaturas de 25 graus e uma humidade relativa na casa dos 30%", observou.



O comandante referiu ainda que, durante a noite, 57 pessoas tiveram de ser retiradas das suas habitações, registando-se 54 vítimas, das quais 17 tiveram de ser transportadas ao hospital por medidas de segurança.



Segundo Mário Silvestre, pelas 10:45, o incêndio continuava ativo pelo seu perímetro, mas a prioridade centrava-se sobretudo "no sul do incêndio, na zona de Águeda, à esquerda da autoestrada A25, que é a zona que coloca mais preocupações".





Relativamente aos meios mobilizados, o comandante referiu que estão previstas rendições, sublinhando, contudo, que o número de incêndios que o país atravessa faz com que o dispositivo esteja "sob um stress e uma pressão muito grande".



Mário Silvestre informou ainda que continua a haver dificuldade para os meios aéreos atuarem nestes incêndios devido ao fumo, havendo quatro meios aéreos a funcionar na zona de Águeda.



Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Uma casa e um veículo de bombeiros arderam em Penalva do Castelo


Uma casa de primeira habitação, várias arrumações agrícolas e um veículo dos bombeiros foram destruídos pelo fogo que atinge o concelho de Penalva do Castelo desde segunda-feira, disse à agência Lusa o presidente da Câmara.



Uma casa e um veículo de bombeiros arderam em Penalva do Castelo






"Do que já foi possível contabilizar, temos uma casa de primeira habitação que ardeu, de uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, que, felizmente, tem possibilidade de se alojar noutra habitação", disse Francisco Carvalho.




À agência Lusa, o autarca do Município de Penalva do Castelo disse ainda que "há várias arrumações de alfaias agrícolas que também arderam, mas ainda não é possível contabilizar" o restante.




"Os Bombeiros de Penalva do Castelo também estão desfalcados em meios, porque ardeu um veículo e já hoje ficaram dois avariados", acrescentou.




Francisco Carvalho disse que, "até agora, Penalva do Castelo era um oásis na região" e, desta vez, "está tudo queimado".




Na segunda-feira, "já se tinha contabilizado 240 hectares de área ardida, mas o número, com certeza, já subiu".



Francisco Carvalho disse ainda à agência Lusa que "hoje de manhã foi ativado o plano de emergência de proteção civil".



Este incêndio começou em Miuzela, alastrou ao concelho vizinho de Mangualde e está no alinhamento do concelho de Nelas, disse o presidente da Câmara de Mangualde, que lamentou a existência de quatro aldeias em risco.



Marco Almeida especificou que as localidades de Mourilhe, Mesquitela, Fundões e Cunha Baixa "estão na linha de fogo" e "o esforço que está a ser feito é na proteção dessas localidades".



"Está muito vento e infelizmente os recursos são bem inferiores às necessidades, apesar de ter chegado um reforço do Algarve. Mas os meios aéreos estão com muita dificuldade por causa do fumo e do vento", disse Marco Almeida.



Pelas 10:30, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava 347 operacionais, apoiados por 91 veículos e três meios aéreos para o incêndio de Folhadal, Nelas, cujo alerta foi pelas 11:53 de segunda-feira.



Em Penalva do Castelo, continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde. Mobilizava 153 operacionais com 45 veículos e dois meios aéreos.



Também no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, na freguesia de Mões, com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, um incêndio em mato mobilizava 169 operacionais apoiados por 44 veículos e seis meios aéreos.



Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Vila Nova de Paiva, com início pelas 17:18 de segunda-feira, em Vila Cova à Coelheira, um incêndio em povoamento florestal mobilizava, à mesma hora, 73 operacionais com 19 veículos e um meio aéreo.



O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil.


Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.



O incêndio em Nelas provocou até ao momento sete feridos, dois em estado grave.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Frentes começaram em Paços de Ferreira e evoluíram para Santo Tirso


O incêndio que começou na segunda-feira em Paços de Ferreira evoluiu para o concelho de Santo Tirso, onde mantém duas frentes ativas, mas controladas, informou fonte da proteção civil.



Frentes começaram em Paços de Ferreira e evoluíram para Santo Tirso





Às 10:45, o incêndio tinha frentes em Roriz e S. Mamede, no concelho vizinho de Santo Tirso, envolvendo cerca de 135 operacionais.


A frente de incêndio começou na tarde de segunda-feira, atingindo maior dimensão em Codessos e Sanfins de Ferreira, no concelho de Paços de Ferreira, onde os meios procuraram salvaguardar as áreas residenciais e empresas.



Rapidamente, o fogo propagou-se ao concelho vizinho de Santo Tirso, assinalou a fonte.



Em Codessos e Sanfins de Ferreira (Paços de Ferreira), os incêndios estão em fase de rescaldo, mantendo-se equipas de vigilância no território.



Segundo a informação do posto de comando, estima-se que a área florestal ardida seja de 900 hectares, no conjunto dos dois concelhos.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Fogo em Cabeceiras de Basto que destruiu duas casas em resolução


O incêndio que deflagrou na manhã de segunda-feira, na freguesia de Riodouro, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, que destruiu duas casas, uma de primeira habitação, está em fase de resolução, segundo a Proteçao Civil.



Fogo em Cabeceiras de Basto que destruiu duas casas em resolução





De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo está classificado como "em resolução", permanecendo no local, pelas 10:15 de hoje, 39 operacionais apoiados por uma dezena de viaturas.



Pelas 21:30 de segunda-feira deflagrou um outro incêndio em Cabeceiras de Basto, nas freguesias de Gondiães e Vilar de Cunhas, que está a ser combatido por 68 operacionais, apoiados por 25 viaturas e um meio aéreo.



Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, adiantou que "a situação esteve complicada durante a madrugada, obrigando à retirada de populares", acrescentando que o incêndio, que mantém uma frente ativa, está agora mais controlado.




Na região do Ave, o outro incêndio que preocupa as autoridades é o que lavra na Póvoa de Lanhoso, que, de acordo com o autarca local, "já atravessou várias freguesias" deste concelho do distrito de Braga, e que é atualmente combatido por 59 operacionais apoiados por 20 viaturas.


Federico Castro disse hoje à Lusa que o incêndio, que deflagrou na tarde de segunda-feira, esteve próximo de casas, na zona de Verim, mas que esta manhã não coloca nenhuma habitação em risco, consumindo área de mato, pinheiros e eucaliptos ao longo de uma encosta.



Em Guimarães, distrito de Braga, continua ativo um incêndio que deflagrou às 00:51 de hoje em Souto Santa Maria, Souto São Salvador e Gondomar.



Segundo a ANEPC, o fogo está a ser combatido por cerca de meia centena de operacionais apoiados por 13 viaturas.



O Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou na segunda-feira o comandante nacional da ANEPC.



"Face à situação operacional e ao não desagravamento da situação meteorológica, o Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até às 23:59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira", disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Baião. "Isto é um cenário dantesco e anormal. Uma tragédia"


O presidente da Câmara de Baião (Porto) disse hoje que o concelho enfrenta o maior incêndio de que há memória, num cenário dantesco e sensação de impotência, com milhares de hectares de área ardida.



Baião. Isto é um cenário dantesco e anormal. Uma tragédia






"Isto é um cenário dantesco e anormal. Temos vividos momentos dramáticos", comentou Paulo Pereira, em declarações à Lusa.




O autarca refere, sobretudo, que, em muitas situações, o socorro tem chegado 'in extremis' às populações ameaçadas pelas chamas.



"Felizmente ainda não tivemos vidas perdidas, como cheguei a temer ontem [segunda-feira]", anotou, enquanto agradecia aos bombeiros o trabalho que têm realizado, "apesar de exaustos".


Atualmente, prosseguiu, os dois incêndios evoluem rapidamente e um deles já consome floresta da serra da Aboboreira, uma área de paisagem protegida.



"É uma tragédia", insistiu.



Paulo Pereira lamenta a insuficiência de meios de combate, sobretudo aéreos, desde os primeiros momentos dos dois incêndios de grande dimensão que lavram no território concelhio. Defendeu que se tivessem atuado no início dos incêndios, as chamas não teriam atingido estas proporções.



Casas, veículos e outros bens têm sido consumidos pelas chamas nas últimas horas, tendo obrigado a retirar pessoas das zonas mais afetadas. Algumas escolas do concelho também estão encerradas.



Os ventos fortes, a reduzida humidade e as altas temperaturas são apontados como fatores que explicam o cenário que se observa no território.



O incêndio principal, que começou em Gôve, na segunda-feira, às 09:53, evoluiu rapidamente para várias freguesias, como Ancede, Santa Cruz do Douro, Ribadouro, Grilo, Santa Leocádia e Mesquinhata



Às 12:50 de hoje era combatido por 82 bombeiros, apoiado por 22 viaturas e um meio aéreo.



O segundo incêndio, que começou em Gestaçô, na segunda-feira, às 15:53, avançou para Viariz, Loivos do Monte e chegou à serra da Aboboreira, zona de paisagem protegida.



"Temos praticamente todo o concelho a arder", exclamou, manifestando-se impotente face à situação.



Entretanto, outros incêndios ativos em Marco de Canaveses e Amarante ameaçam juntar-se ao oriundo de Gestaçô, na serra da Aboboreira, alertou o presidente da câmara.



Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Autarcas de Aveiro vão fazer levantamento dos danos para enviar ao Governo


Os autarcas do distrito de Aveiro vão fazer um levantamento dos danos dos incêndios, logo que as condições no território o permitam, para entregar ao Governo, revelou hoje o presidente da Câmara de Sever do Vouga.



Autarcas de Aveiro vão fazer levantamento dos danos para enviar ao Governo






À saída de uma reunião presidida pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, disse aos jornalistas que, após esse levantamento, o Governo irá definir os apoios aplicáveis, em diálogo com as autarquias.



"Da parte do Governo há disponibilidade em nos ajudar, seja ao município, seja aos particulares e às empresas que sofreram com estes fogos", disse.



Cabe às autarquias "trabalhar no sentido de fazer o levantamento de tudo o que está ardido, das habitações e das empresas", acrescentou.
Segundo Pedro Lobo, "é fundamental agilizar a recuperação".



"As empresas que arderam é fundamental que comecem a elaborar o mais depressa possível", referiu.




O autarca referiu-se concretamente à Zona Industrial das Talhadas, onde a intensidade das chamas impediu o acesso durante a madrugada, e que deverá visitar durante a tarde acompanhando o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.



"Vamos encontrar-nos já hoje na Zona Industrial de Talhadas no sentido de perceber qual é o rumo que temos que tomar a partir de agora", revelou.



Pedro Lobo referiu não existirem ainda condições para fazer o levantamento dos prejuízos porque existem ainda "muitos focos" de incêndio ativos no município.



"Assim que terminar esta situação do incêndio, nós começamos imediatamente a fazer o levantamento e há o compromisso da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) nos ajudar a fazer um levantamento de todas as necessidades e de todas as vias afetadas, para, juntamente com o Governo, perceber que apoios é que podemos ter", explicou.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.




Hoje de manhã, cerca das 09h30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Incêndios: Helicóptero reforçou combate em Vila Pouca de Aguiar


Um helicóptero e equipas de bombeiros e de sapadores florestais reforçaram ao final da manhã de hoje o combate aos incêndios no concelho de Vila Pouca de Aguiar, disse a presidente da câmara.



Incêndios: Helicóptero reforçou combate em Vila Pouca de Aguiar





"Chegou um helicóptero e em boa hora, porque estávamos numa situação preocupante aqui na zona industrial. Sei que está a chegar também uma brigada de bombeiros de Bragança para vir dar apoio e tivemos o reforço de sete equipas de sapadores florestais", afirmou Ana Rita Dias, num balanço feito pelas 11:30, em Sabroso de Aguiar.



Pelos três fogos ativos e oito frentes que lavram esta manhã no concelho espalham-se, segundo a autarca, cerca de 230 operacionais, um número que é classificado ainda como insuficiente.




A brigada proveniente de Bragança traz 15 bombeiros.



Desde segunda-feira, dia em que deflagraram os fogos em Vila Pouca de Aguiar, tanto a presidente da autarquia como o comandante dos bombeiros do concelho alertam para os meios insuficientes no combate e apelam ao reforço de homens e meios aéreos.



Os fogos lavram em zonas de pinhal e alguns ainda próximos de povoações.



"Temos populares e juntas de freguesias atentos e que estão a ajudar também no primeiro combate", salientou Ana Rita Dias, referindo que foram acionados os planos de cinco "Aldeias Seguras", que estão implementados no concelho, para pôr as populações em alerta e solicitar medidas de apoio em caso de necessidade.



Ana Rita Dias disse que as maiores preocupações estão centradas nas aldeias de Gouvães, Povoação, na zona industrial de Sabroso de Aguiar e na zona urbana de Vila Meã, que continua com vários focos de incêndio.



O vento forte, as projeções e reacendimentos vão ser, segundo a autarca, preocupações constantes ao longo do dia.



"Estamos todos em estado de alerta máximo porque os meios não são suficientes para as necessidades que, neste momento, sentimos no terreno", salientou.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Três bombeiros mortos em Tábua. Carro foi apanhado pelas chamas


Trata-se de um bombeiro e duas bombeiras.


Três bombeiros mortos em Tábua. Carro foi apanhado pelas chamas






Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha, Tábua, morreram hoje quando se deslocavam para um incêndio naquele concelho do distrito de Coimbra, disse o presidente da câmara.


"Não é oficial ainda, mas poderão ter falecido. Foram três [mortos]", disse Ricardo Cruz.



Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que morreu um bombeiro e duas bombeiras, depois de o carro ter sido apanhado pelas chamas.




Segundo o presidente da Câmara de Tábua, o incêndio que lavra naquele município do norte do distrito de Coimbra teve origem no fogo que na segunda-feira eclodiu em Nelas e se estendeu a Carregal do Sal, no distrito de Viseu.




"A grande parte veio todo de Carregal do Sal. Um bocadinho antes do meio-dia [de hoje] começou a avançar por todo o concelho, este [incêndio] vai a todo o lado" explicou Ricardo Cruz.



O autarca precisou que as chamas lavram próximas das povoações de Póvoa de Midões e Vila do Mato.



Entretanto, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras, Lisboa, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, deixou "sentidas condolências "ao corpo de bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha, aludindo aos bombeiros "que deram a vida a combater o fogo".




"Esta equipa de combate estava em Nelas e aquilo que posso dizer é que há de ter sido surpreendida por uma frente de fogo", afirmou, salientando que "as circunstâncias do acidente ainda estão a ser avaliadas".



No combate às chamas em Tábua estavam envolvidos, pelas 13h40, 171 operacionais, apoiados por 49 viaturas e um meio aéreo. Também no distrito de Coimbra, na zona industrial de Coja, no concelho de Arganil, outro fogo mobilizava, pela mesma hora, 111 operacionais, 226 viaturas e três meios aéreos.



Com mais este acidente mortal, eleva-se para sete o número de mortos registado nos incêndios que lavaram no território nacional desde domingo.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Contida propagação de fogo em zona urbana de Gondomar. Melres preocupa


O presidente da Câmara de Gondomar disse esta terça-feira que "está contida" a propagação para a área urbana do incêndio no concelho que mobiliza, neste momento, 230 operacionais, 52 veículos e um meio aéreo, mas admitiu que em Melres, a situação não está controlada.





Contida propagação de fogo em zona urbana de Gondomar. Melres preocupa






Num primeiro balanço, à saída da reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil do Porto, entidade a que preside, Marco Martins admitiu que o incêndio, que lavra desde segunda-feira em Gondomar, esteve descontrolado, tendo "descambado completamente" em poucas horas.



"Em Gondomar, a situação descambou completamente no dia de ontem [segunda-feira]. Teve início às 12:30 de ontem [segunda-feira] e às 14:30 já estava completamente descontrolado. Neste momento, naquilo que é a propagação para área urbana, está contido, mas na zona alta, em Melres, a situação está ainda por controlar", avançou. O autarca assegurou ainda que "todos os meios disponíveis" estão no terreno, com a exceção dos meios aéreos que devido ao fumo não podem levantar.




"Nós tivemos já o helicóptero de Baltar (Paredes) de manhã que não conseguiu levantar, os alfas que vieram. Enquanto o fumo não levantar, é impossível", lamentou.



O fecho de escolas na zona alta do concelho, o impedimento de circulação na via rápida e um novo fogo, em Melres, marcam hoje o início do segundo dia de incêndios em Gondomar que obrigaram ainda, ao início da manhã, à retirada vários idosos suas casas em Covelo.



A situação ocorreu no lugar de Serra, num local onde, na altura, não havia bombeiros a combater o incêndio e visou proteger os idosos do avanço das chamas do fogo que na última madrugada chegou por Aguiar de Sousa, no concelho de Paredes, a Branzelo, em Gondomar.



No lugar há cerca de 50 casas rodeadas por um pinhal.



Segundo a página do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto, pelas 12:45 o incêndio na área de S. Cosme, Valbom e Jovim mobilizava a 230 operacionais e 52 meios terrestres e um meio aéreo no terreno no município.



O comando da GNR fez também uma atualização e mantém-se o corte na Autoestrada (A) 43 nos dois sentidos na zona de Gondomar. Devido ao incêndio naquele concelho, a circulação automóvel está ainda impedida no EN101 entre Cavalinho e Mesão Frio e EN321 entre EN101 e Campelo.



Em declarações à Lusa, Marco Martins, apelou à população que use apenas fontes de informação oficial e que caso queira ajudar, não o faça através de grupos informais nas redes sociais, mas "leve alimentos aos quartéis".



Devido à situação nos concelhos de Baião, Paredes, Santo Tirso e Gondomar, foi hoje ativado o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil do Porto.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Incêndios: Fogo em Coimbra assustou e fez lembrar terrível ano de 2005


A população acordou hoje mais calma na zona das Carvalhosas, às portas de Coimbra, depois do incêndio que atingiu a localidade ter entrado em fase de resolução, embora o vento forte faça temer reacendimentos.





Incêndios: Fogo em Coimbra assustou e fez lembrar terrível ano de 2005






O fogo começou naquela povoação da freguesia das Torres do Mondego às 16:18 de segunda-feira e dirigiu-se para a localidade de Lagoas, na freguesia de Ceira, chegando a mobilizar mais de 300 operacionais e uma centena de viaturas, além de cinco meios aéreos.



"Foram momentos de muita aflição, que nos fez lembrar o grande incêndio de há cerca de 20 anos", disse à agência Lusa Arminda Correia, de 77 anos, ainda assustada com os acontecimentos.



A septuagenária lembrou que no último grande incêndio, em setembro de 2005, foi a população que apagou as chamas e que, na altura, a localidade ficou sem água, energia e comunicações, o que não aconteceu desta vez.



O seu marido, Vítor Correia, um dos primeiros a chegar ao local das ignições, salientou que a preocupação foi proteger uma casa que estava nas imediações até os bombeiros chegarem.



"Havia dois focos de incêndio e as chamas já estavam com alguma intensidade, com o vento a lançar muitas projeções", adiantou à agência Lusa.



Segundo Vítor Correia, a direção do vento foi favorável para as chamas não se dirigirem para o núcleo habitacional da aldeia, pelo que este fogo não foi tão grave como o de 2005.



A proximidade das chamas levou Almerindo Assunção, proprietário de uma oficina na Estrada das Carvalhosas, já na freguesia de Ceira, a retirar na tarde de segunda-feira mais de 20 viaturas para um lugar seguro.



"O fogo andou a pouco mais de 100 metros da oficina e tive de retirar os carros e ainda andei a regar à volta do edifício para evitar projeções das fagulhas", referiu à Lusa.



A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Ensino Básico de Ceira, que foi evacuada durante a tarde de segunda-feira, está fechada durante o dia de hoje e junto às instalações estão concentrados muitos meios operacionais.



A autoestrada 13 esteve cortada ao trânsito entre os nós de Coimbra e da A13-1, em Almalaguês, desde a tarde de segunda-feira até à madrugada de hoje.



Os prejuízos são apenas ao nível florestal, segundo os presidentes das Juntas de Freguesia de Torres do Mondego e de Ceira, que não têm conhecimento de outros danos causados pelo fogo.



O incêndio entrou em resolução na manhã de hoje, embora no local, às 12:15, ainda estivessem 255 operacionais, apoiados por 81 viaturas e um helicóptero.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

"Situação complexa". Proteção Civil prevê tarde e madrugada "difíceis"


O comandante nacional de emergência e proteção civil prevê para hoje uma tarde e madrugada com horas "difíceis e complicadas" no combate aos incêndios, considerando a "situação complexa" e "extrema em alguma áreas afetadas pelo fogo".



Situação complexa. Proteção Civil prevê tarde e madrugada difíceis






"Apelo a todos que mantenham a calma durante a tarde de hoje a madrugada vão ser horas difíceis e complicadas no âmbito do combate aos incêndios", disse André Fernandes, na conferência de imprensa realizada na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer um ponto de situação dos fogos que lavram no norte e centro do país.



O comandante nacional apelou também "à redução de ignições" de incêndios, dando conta de que, entre as 20:00 de segunda-feira e as 07:00 de hoje, ou seja, durante a noite, se registaram 125 ocorrências de fogo.




"Este número não é comportável, significa que não estamos a adequar os nossos comportamentos àquilo que é o risco existente", salientou.




André Fernandes sublinhou igualmente que "a situação é complexa" e "extrema em algumas áreas afetadas pelo fogo", tendo "os incêndios um comportamento muito extremo".




"Boa parte destes incêndios não estão na capacidade de extinção, não significa isto que estejam descontrolados, significa isto que a estratégia que está a ser adotada é virada para a preservação da vida humana e dos bens, é isso que os meios no terreno estão a fazer", disse.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Quase 20 mil hectares arderam (só) no distrito de Aveiro


Os incêndios que lavram desde domingo no distrito de Aveiro contabilizam quase 20 mil hectares de área ardida, de acordo com o sistema europeu de satélites Copernicus.





Quase 20 mil hectares arderam (só) no distrito de Aveiro






De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização da área ardida, no total, desde segunda-feira, cifra-se em 19.815 hectares de área ardida.



Em causa está o território entre Oliveira de Azeméis (AMP), Albergaria-a-Velha e Águeda (Região de Aveiro), em que o sistema Copernicus contabiliza duas áreas, uma a sul, com 14.293 hectares, entre Albergaria-a-Velha e Águeda, e outra a norte, com 5.552, entre Albergaria e Oliveira de Azeméis.




Ainda em Oliveira de Azeméis, o sistema europeu registou um incêndio mais pequeno, com 96 hectares de área ardida, além de 39 perto da zona industrial de Aveiro.



Já na Área Metropolitana do Porto, o maior incêndio registado pelo sistema Copernicus foi o que deflagrou segunda-feir entre Santo Tirso (Área Metropolitana do Porto) e Paços de Ferreira (Tâmega e Sousa), com 555 hectares de área ardida.



No incêndio de Gondomar, também na AMP, a área ardida registada pelo sistema europeu Copernicus chega a 398 hectares.



As captações do sistema Copernicus foram feitas entre a tarde de segunda-feira e a madrugada de hoje, pelo que a área ardida poderá já ter aumentado, inclusive noutras georafias dentro das sub-regiões.




Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.




As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.




O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Governo promete "apoios abundantes" para recuperar habitações


O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, prometeu hoje "apoios públicos abundantes" para a recuperação de casas destruídas pelos incêndios nas regiões Norte e Centro do país, que poderão chegar a 85% do custo da reparação.



Incêndios. Governo promete apoios abundantes para recuperar habitações






No final de uma reunião com autarcas do distrito de Aveiro, cujos territórios foram ou estão a ser fustigados pelos incêndios, Castro Almeida considerou que a prioridade é que as pessoas possam reconstruir as suas casas e as empresas afetadas possam voltar a laborar "quanto antes".



No caso das unidades fabris consumidas pelo fogo, em especial nas zonas de Talhadas (Sever do Vouga) e Albergaria-a-Velha, o ministro disse que o tipo de apoios será diferente, já que as empresas habitualmente têm seguros para estas situações.




Castro Almeida admitiu que poderá haver recurso a fundos europeus para fazer face aos prejuízos dos incêndios, o que poderá passar pela sua reprogramação.




Já quanto às habitações, que estimou em cerca de 60 a 70 entre os concelhos de Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, serão as autarquias a liderar o processo de recuperação, auxiliadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.



"Cada caso é um caso", disse, para adiantar que poderão haver obras de reabilitação feitas diretamente pelos particulares, como também serem as câmaras a fazê-las.



"Vai haver fundos públicos abundantes, que deverá ser um valor aproximado de 85% do custo da reparação", disse.



"Não é um valor que esteja ainda fechado, mas será dessa ordem", esclareceu, acrescentando que "vai ser um apoio público muito substancial".



Já quanto às empresas, que estão no seu roteiro para visitar durante a tarde, Castro Almeida disse que têm uma natureza diferente e o apoio terá outra configuração.




"Normalmente as empresas já têm seguros e aqui vamos poder envolver fundos europeus, mas temos que avaliar globalmente a situação, porque pode ser preciso fazer uma reprogramação", declarou.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Evacuadas oito quintas em Oliveira do Hospital devido às chamas


Oito quintas situadas na encosta do rio Mondego em Oliveira do Hospital estão a ser evacuadas devido ao aproximar das chamas do incêndio que teve início em Nelas, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara.



Evacuadas oito quintas em Oliveira do Hospital devido às chamas






Segundo Francisco Rolo, o incêndio que entrou "pouco depois das 14:00" em Oliveira do Hospital, teve início em Folhadal, concelho de Nelas, distrito de Viseu, e alastrou para Carregal do Sal, também distrito de Viseu, e Tábua, no distrito de Coimbra.




"O incêndio atravessou o rio Mondego, pela ponte da Atalhada e agora está a subir a encosta. Estamos a reforçar os meios de combate para evitar que se propague no nosso concelho e estamos a evacuar as quintas da encosta", adiantou o autarca.



Francisco Rolo disse que existem naquela encosta "oito quintas, estão todas a ser evacuadas", o que perfaz "cerca de 20 pessoas, que estão a ser encaminhadas para o ponto de abrigo preparado em Fiais da Beira", na sede da União Fialense.



Segundo o autarca, "as pessoas que ali habitam há algum tempo são todas estrangeiras, nomeadamente de origem irlandesa, inglesa e holandesa", oriundas essencialmente de países europeus.



Este incêndio, com origem pelas 11:53 de segunda-feira, em Folhadal, mobilizava, pelas 16:00, 341 operacionais, apoiados por 94 veículos e cinco meios aéreos.



Na mesma ocoasião, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava também no concelho de Castro Daire, 170 operacionais apoiados por 46 veículos e três meios aéreos no combate ao incêndio com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, freguesia de Mões.



Continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde, mobilizando 166 operacionais com 47 veículos e dois meios aéreos.



Segundo o Comando Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana (GNR), estão cortadas ao trânsito, devido aos incêndios, as seguintes vias em Castro Daire: A24, entre Mamouros e Viseu, EN2, entre Mamouros e Ribolhos e EN228, entre Fermontelos e Figueiredo de Alva.



No distrito de Viseu estão ainda cortadas a A25, entre Mangualde e Chãs de Tavares, o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e Carregal do Sal e as EN 16, 231 e 329, em Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.



O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil.



Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.



Segundo os presidentes das câmaras de Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo "há registo de casas de habitação queimadas e alfaias agrícolas", mas nenhum dos autarcas conseguiu ainda contabilizar os respetivos números.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

PJ deteve cadastrado suspeito de atear fogo em Aveiro


A Polícia Judiciária (PJ) deteve, fora de flagrante delito, um homem, de 55 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal na madrugada de domingo em Cacia, Aveiro, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.


PJ deteve cadastrado suspeito de atear fogo em Aveiro



Em comunicado, a PJ esclareceu que o detido "revela uma propensão para a repetição do comportamento incendiário, tendo inclusive cumprido já pena de prisão pelo mesmo tipo de crime".


Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu numa zona de extensa mancha florestal, tendo nas proximidades várias habitações e instalações industriais, foi provocado "com recurso a chama direta" e "só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo".




A PJ refere ainda que o agora detido "é também suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos, designadamente no Monte do Paço e em Mataduços".



A mesma nota refere que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação.



O suspeito, que foi detido com a colaboração da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório para a eventual aplicação de medidas de coação.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse hoje que se pede que "este Governo seja diferente", dando aos autarcas "autoridade para agir" onde os terrenos não são limpos.


Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos





"Pressionámos todos para que este seja um Governo diferente e seja capaz de nos permitir agir rapidamente no terreno", declarou Ribau Esteves à saída de uma reunião de autarcas do distrito com membros do Governo.



Ribau Esteves lembrou que já leva 27 anos como autarca e que o presidente da Câmara de Águeda, igualmente na reunião, também já é autarca há duas décadas e com muita experiência da realidade no terreno.



"O Governo ouviu bem, tomou nota de tudo e este diálogo vai seguramente continuar com outros autarcas do país, porque é preciso que o Governo nos ouça de uma vez por todas, porque nós precisamos é autoridade e capacidade para atuar", comentou.



O presidente da Câmara de Aveiro considerou que existe excesso de burocracia e deu o exemplo do incumprimento na limpeza dos terrenos.



"A nossa capacidade de agir é limitadíssima: notificamos, depois temos audiência dos interessados, aplicamos a decisão final", relatou.



No entanto, prosseguiu, "a pessoa tem recurso ainda para dentro da câmara e, se não concordar, arranja advogado e recorre para Tribunal, com efeito suspensivo. Isto tem que acabar!".



Segundo o autarca, há também "situações em que não é possível cumprir" a legislação, por não se conseguir identificar os proprietários de um terreno.



"Vamos à Conservatória, damos 30 voltas e não se consegue", descreveu.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse hoje que se pede que "este Governo seja diferente", dando aos autarcas "autoridade para agir" onde os terrenos não são limpos.

Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


Falar é fácil, enviei um mail a este Sr. para que mandasse limpar um terreno cheio de vegetação seca ao lado da casa onde vivo, não respondeu nem agiu, depois vem falar deste assunto, em minha opinião não tem qualquer autoridade para se expressar sobre o assunto.
Primeiro é preciso agir e dar o exemplo, não se deve exigir aos outros aquilo que não fazemos.
Foi apenas um aparte pois achei curiosas estas declarações só por virem de quem vêm.

Ainda o ano passado a GNR levantou um auto à camara governada por este Sr. precisamente por falta de limpeza de terrenos pertencentes à autarquia.
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Fogo em Barcelos corta A28 entre Apúlia e Póvoa de Varzim


O trânsito na autoestrada 28 (A28) está cortado entre Apúlia (Esposende) e Póvoa de Varzim (Porto), devido a um incêndio que deflagrou pelas 13h03 em Barqueiros, Barcelos, disse fonte da concessionária daquela autoestrada.


Fogo em Barcelos corta A28 entre Apúlia e Póvoa de Varzim





Segundo a fonte, o corte é nos dois sentidos, estando o trânsito a ser desviado por estradas alternativas.



A fonte disse que o fumo está a provocar grandes problemas de visibilidade.



O corte ocorreu pelas 15h20 no sentido sul-norte e pelas 15h45 no sentido inverso.



O fogo está a consumir uma zona de mato, estando 68 bombeiros no combate às chamas, apoiados por 22 viaturas.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
7,234
Gostos Recebidos
377

Câmara de Arganil vai evacuar duas aldeias por causa de fogo em Coja


A Câmara de Arganil, no interior do distrito de Coimbra, prepara-se para evacuar duas aldeias na freguesia de Coja e Barril do Alva, por causa de um incêndio que lavra desde as 11h39 de hoje.


Câmara de Arganil vai evacuar duas aldeias por causa de fogo em Coja





A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa.


Segundo o autarca, o fogo lavra relativamente próximo da zona industrial de Coja e do centro da vila, principalmente das aldeias de Salgueiral e Medas, de onde vão ser retiradas 30 pessoas no total.



O incêndio tem uma frente ativa, mas "o vento pode torná-lo imprevisível", salientou o presidente da Câmara de Arganil.



As chamas evoluem num povoamento florestal maioritariamente constituído por eucaliptal, com várias manchas de acácia e poucos pinheiros.



Às 15h55, o combate mobilizava 143 operacionais, apoiados por 35 viaturas e cinco meios aéreos.



nm
 
Topo