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O país a arder

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A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar


A Autoestrada 24 (A24), que reabriu hoje pelas 20h00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira, foi novamente encerrada nos troços entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago e Fortunho e Vidago, adiantou a GNR.


A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar





Fonte do Comando Territorial da GNR de Vila de Real disse à Lusa que o troço da A24 entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago foi encerrado pelas 20h50, estando já as autoridades a proceder ao encerramento do segundo troço entre Fortunho e Vidago.




A A24, que liga Viseu a Chaves, foi reaberta pelas 20:00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira na sequência de um incêndio que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.



Segundo a GNR, a Estrada Nacional2 (EN2) está também cortada entre Carriça e Samardã.



Em Vila Pouca de Aguiar lavram neste momento dois incêndios, um em Bornes de Aguiar que contava, pelas 21:15, com 111 operacionais, apoiados por 34 meios, e outro em Vreia de Jales, que estava a ser combatido por 94 operacionais, apoiados por 27 meios.



O fogo lavra em Vila Pouca de Aguiar desde as 07:36 de segunda-feira.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



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Fogo em Mangualde com duas frentes ativas com "grande intensidade"


O incêndio no concelho de Mangualde está com duas frentes ativas com "grande intensidade" e há duas freguesias na linha de fogo, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Marco Almeida.



Fogo em Mangualde com duas frentes ativas com grande intensidade





"Temos atualmente [cerca das 20:00] duas frentes ativas com grande intensidade a propagarem em zona florestal e a dirigirem-se para duas localidades", uma em Santiago de Cassurrães e outra em Freixiosa", afirmou o autarca.




Marco Almeida disse ainda que o incêndio, "para já não ameaça o concelho de Nelas, está na direção de Gouveia, pela serra, embora a muitos quilómetros de distância".



O presidente da autarquia adiantou, por outro lado, que esta quarta-feira as escolas do concelho vão manter-se fechadas, à semelhança do que sucedeu hoje.



Este fogo deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo (distrito de Viseu), pelas 00:15 de segunda-feira, e propagou-se para Mangualde, mobilizando, cerca das 20:30, 168 operacionais e 46 veículos.



Pela mesma hora, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava para o fogo que eclodiu pelas 11:53 de segunda-feira no Folhadal, concelho de Nelas, 331 operacionais, apoiados por 94 veículos.



Este incêndio de Nelas alastrou aos concelhos vizinhos de Carregal do Sal, no distrito de Viseu, e aos municípios de Tábua e Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra.



Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, o fogo com origem pelas 21:23 de segunda-feira, em Soutelo, freguesia de Mões, mobilizava, pelas 20:30, 208 operacionais, apoiados por 59 veículos.



Segundo o Comando Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana (GNR), estão cortadas ao trânsito, devido aos incêndios, as seguintes vias em Castro Daire: A24, entre Mamouros e Viseu, EN2, entre Mamouros e Ribolhos e EN228, entre Fermontelos e Figueiredo de Alva.



No distrito de Viseu estão ainda cortadas a A25, entre Mangualde e Chãs de Tavares, o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e Carregal do Sal e as EN 16, 231 e 329, em Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.



O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.



Segundo os presidentes das câmaras de Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo "há registo de casas de habitação queimadas e alfaias agrícolas", mas nenhum dos autarcas conseguiu ainda contabilizar os respetivos números.



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GNR fez sete detenções por crime de incêndio florestal desde sábado


Desde o início do ano, contam-se 33 detenções neste âmbito, pela GNR.


GNR fez sete detenções por crime de incêndio florestal desde sábado






A Guarda Nacional Republicana (GNR) fez sete detenções pelo crime de incêndio florestal, entre sábado, 14 de setembro, e a madrugada desta terça-feira, 17 de setembro. As detenções aconteceram nas regiões de Leiria, Castelo Branco, Porto e Braga.



Em comunicado, a GNR explica que "tem reforçado o patrulhamento, as ações de vigilância e deteção de incêndios, procurando responder de forma efetiva às condições atmosféricas adversas, em virtude de agravamento do perigo de incêndio, aumento das temperaturas, vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar".



Os sete detidos desde sábado são os seguintes:




  • Um detido em Pombal, masculino de 75 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Póvoa do Lanhoso, masculino de 48 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Malpica do Tejo, masculino de 61 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Pombal, masculino de 36 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em S. Mamede, Leiria, masculino de 38 anos por crime de incêndio florestal dolo;
  • Dois detidos em Campo, Valongo, dois cidadãos masculinos de 48 e 64 por crime de incêndio florestal.


Desde o início do ano, foram realizadas um total de 33 detenções pelo mesmo crime.


"O uso negligente do fogo constitui uma das causas mais relevantes nos incêndios já investigados durante este ano, pelo que os cidadãos devem abster-se de recorrer a qualquer tipo de uso do fogo, incluindo a utilização de maquinaria em espaços florestais", lê-se na nota informativa da GNR.


Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.




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Mais de 5.500 operacionais combatiam 140 fogos às 3h30


Mais de 5.500 operacionais, apoiados por 1.800 meios terrestres, continuavam às 03:30 a combater 140 fogos em Portugal Continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Mais de 5.500 operacionais combatiam 140 fogos às 3h30






Às 03:30 estavam ativos 140 incêndios no território continental que eram combatidos por 5.537 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.



Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.



Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos dois incêndios.



O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 322 operacionais, apoiados por 102 meios terrestres. Já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia mobilizava 291 operacionais, apoiados por 94 veículos.



Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 406 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.



O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido por 400 operacionais, apoiados por 149 veículos.



No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.



O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido por 261 operacionais, apoiados por 75 veículos.



Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava 303 operacionais, assistidos por 92 meios terrestres.



O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido por 157 operacionais, apoiados por 43 veículos.



No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram na terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.



O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido por 254 operacionais, apoiados por 83 meios terrestres. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido por 166 operacionais, apoiados por 55 veículos.



O incêndio de Arganil, que chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, entrou em resolução às 23:01 de terça-feira.



Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era combatido por 184 operacionais, assistidos por 40 meios terrestres.



Perto das 00:00 de hoje, algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, foram evacuadas e a população retirada devido aos incêndios, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.



Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de terça-feira, mobilizava 148 operacionais, apoiados por 47 veículos.



Os fogos que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, um desde as 07:36 de segunda-feira e outro desde as 18:35 do mesmo dia, eram combatidos por 86 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres, e 69 operacionais assistidos por 22 veículos, respetivamente.



O comandante de serviço da ANEPC, em declarações à Lusa pelas 00:00 de hoje, referiu que aquela entidade está "a acompanhar 29 ocorrências em incêndios ativos, alguns com a situação normalizada".



"Não há acréscimo de meios. O vento é sempre uma condicionante, mas as operações estão a ser monitorizadas", afirmou.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Incêndios em Cabeceiras de Basto foi dominado pelas 2h00


O incêndio que deflagrou na noite de segunda-feira em Cabeceiras de Basto, no distrito de Braga, foi considerado dominado às 02:00, avançou à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Incêndios em Cabeceiras de Basto foi dominado pelas 2h00






"Ficou dominado às 02:00", indicou fonte do Comando Sub-Regional do Ave da ANEPC, acrescentando que os operacionais continuam os trabalhos no local.



De acordo com a página da ANEPC, pelas 03:15, estavam destacados 77 operacionais, apoiados por 26 viaturas.



Num balanço feito à agência Lusa, pelas 18:50 de terça-feira, o comandante sub-regional do Ave, Rui Costa, disse que o incêndio deflagrou na noite de segunda-feira nas freguesias de Gondiães e Vilar de Cunhas e chegou a cercar a aldeia de Samão, obrigando os moradores a refugiarem-se num abrigo previamente definido no âmbito do Programa Aldeias Seguras.



O outro incêndio que preocupa a Proteção Civil na região do Ave é o que lavra desde as 16:20 de segunda-feira, e que teve início em Rendufinho, Monte de S. Mamede, estando, pelas 03:15, a ser combatido por 46 operacionais apoiados por 15 viaturas.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram na terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.




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Combate às chamas em Gondomar complicado e fogo com várias frentes


O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, afirmou esta madrugada estar difícil o combate aos incêndios que lavram naquele concelho do distrito do Porto e que são várias as frentes ativas.



Combate às chamas em Gondomar complicado e fogo com várias frentes






À Lusa, o autarca reforçou que "a situação está complicada" e que o fogo "está em várias frentes" do concelho.



Algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, foram evacuadas e a população retirada devido à proximidade das chamas, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.


A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações foram abandonadas.


Contactada pela Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avançava, pelas 00:50, que uma casa tinha ardido naquela zona, dizendo desconhecer se seria uma primeira habitação.


De acordo com a página da ANEPC, pelas 03:00, as chamas eram combatidas por 186 operacionais, apoiados por 42 viaturas.


Ao início da noite, Marco Martins, tinha dito à Lusa que as zonas de Melres e do Covelo eram as mais preocupantes no concelho.


Ao final da tarde, o autarca afirmou também que a participação de meios aéreos, prevista para o dia de hoje, no combate aos incêndios que lavram no concelho irá depender do comportamento do vento durante a noite.


"A participação de meios aéreos no combate às chamas na quarta-feira vai depender para onde o vento empurrar o fumo durante a noite", explicou o autarca, à margem de um balanço sobre a evolução dos incêndios em Gondomar.


Marco Martins referiu ainda a previsão de um comportamento positivo do vento para as horas seguintes, afirmando ser "fundamental que houvesse, não só em Gondomar, como em Baião, Marco de Canaveses e em Santo Tirso, para os meios aéreos poderem atuar [hoje], porque eles já cá estiveram várias vezes, mas não conseguem atuar porque não têm teto nem condições de segurança".



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Fogo em Albergaria-a-Velha "praticamente todo fechado"


O coordenador municipal da Proteção Civil de Albergaria-a-Velha, João Oliveira, avançou hoje que o incêndio está "praticamente todo fechado" e que mais de 40 casas foram afetadas pelas chamas.



Fogo em Albergaria-a-Velha praticamente todo fechado





Em declarações à Lusa, João Oliveira afirmou que o incêndio está "praticamente todo fechado", apesar de alguns reacendimentos que estão a ser prontamente a ser combatidos pelos bombeiros.



De acordo com o responsável, o balanço feito pelos serviços aponta para cerca de 40 habitações afetadas pelas chamas.



"A situação está muito mais calma", indicou, avançando também que no Pavilhão Municipal de Albergaria-a-Velha, que foi transformado em dormitório, "já não está ninguém".



O presidente da Junta de Freguesia de Ossela, onde, pela meia-noite, mais de 50 pessoas foram retiradas das suas habitações devido à proximidade das chamas, assegurou à Lusa que as pessoas já se encontram em segurança.



Alguns moradores vão pernoitar na junta de freguesia e outros já encontraram abrigo em casa de familiares, acrescentou José Santos.



Também em declarações à agência Lusa ao final da noite de terça-feira, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Jorge Almeida, afirmou que duas frentes do incêndio estavam a gerar mais preocupação, mas disse estar confiante que a situação iria melhorar se o vento não se agravasse.



Num balanço realizado às 19:30 no posto de comando distrital em Oliveira de Azeméis, o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, afirmou que os bombeiros conseguiram dominar algumas das frentes dos quatro incêndios que lavram em Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Oliveira de Azeméis e Águeda, no distrito de Aveiro, mas que a situação se mantinha complicada, apesar de as condições serem "mais favoráveis" do que na segunda-feira.



De acordo com a página da ANEPC, pelas 02:15, os quatro incêndios eram combatidos por 1.410 operacionais, apoiados por 468 viaturas.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram na terça-feira, num acidente, quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



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Fogo em Arouca? Bombeiros falam de situação gravíssima e incontrolável


O incêndio que deflagrou terça-feira em Castro Daire alastrou a Arouca por volta das 23h00 e está esta madrugada a criar uma situação gravíssima e incontrolável no concelho vizinho, dizem fontes municipais.


Fogo em Arouca? Bombeiros falam de situação gravíssima e incontrolável





"Isto está incontrolável e eu só tenho aqui os meus homens de Arouca", disse à Lusa, às 01:30, o comandante dos Bombeiros de Arouca, José Gonçalves, num estado de agitação que não lhe permitiu avançar mais dados sobre as operações nesse município do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto.


Vinte minutos depois, outra fonte dos bombeiros adiantava, a partir do quartel: "Só agora é que aqui estão a chegar homens de outras corporações, mas podemos dizer que, mesmo com eles, a situação é gravíssima".



Com os 90 bombeiros da corporação de Arouca e os que que se lhes juntaram para ajudar no combate ao fogo, às 02:00 já estavam no terreno cerca de 100 homens.



Às 03:00, o portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil continuava a indicar que ao incêndio iniciado em Castro Daire, na zona de Moção, estavam afetos apenas 62 operacionais e 16 veículos.



"Pode ser uma falha técnica ou excesso de trabalho, mas o que sabemos é que em Arouca as chamas estão a avançar a grande velocidade e há muitas zonas habitacionais já cercadas pelo fogo", refere a fonte dos bombeiros.



Classificado como Geoparque da UNESCO, o concelho estende-se por 322,11 quilómetros quadrados e 85% do território é área florestal. Com temperaturas altas e vento forte, essa mancha verde está a facilitar a rápida propagação do fogo, que, chegando de Castro Daire, se disseminou "por uma frente muito extensa, prolongando-se, para um lado, até Alvarenga e, para o outro, até Regoufe", disseram os bombeiros.



As zonas apontadas como mais críticas são os núcleos habitacionais de Alvarenga, Covêlo de Paivó, Janarde e Ponte de Telhe, onde a ameaça levou a Câmara de Arouca a acionar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.



O procedimento em causa implica preparar alternativas para o caso de serem necessárias evacuações.



A presidente da autarquia, Margarida Belém, diz que essa eventualidade já está acautelada: "Se as famílias a viver nas zonas de maior risco tiverem que deixar as suas casas por uma questão de segurança, já temos o pavilhão da Escola EB1 de Alvarenga preparado para as receber".




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Águeda. Vento complica combate ao fogo e situação volta a descontrolar-se


Águeda, Aveiro, 18 set 2024 (Lusa) -- O incêndio que lavra em Águeda, distrito de Aveiro, complicou-se durante a noite, com a alteração do vento e reacendimentos, e ao início da manhã de hoje a situação estava novamente descontrolada, segundo o presidente do município.

Águeda. Vento complica combate ao fogo e situação volta a descontrolar-se







Em declarações à agência Lusa ao início da manhã, o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que o incêndio rural se "complicou extraordinariamente" - com a alteração do vento e os reacendimentos, "pequenos focos de incêndio tornaram-se grandes incêndios".



"Neste momento temos o incêndio novamente descontrolado", disse o autarca, explicando que o fogo "está muito próximo de núcleos urbanos e da própria cidade".



A Lusa questionou o responsável sobre se tinha havido durante a noite necessidade de retirar pessoas de casas e Jorge Almeida disse estar ainda a recolher essa informação.



Em Águeda, foram ativadas cinco zonas de concentração de apoio à população e, segundo a Proteção Civil, estas estruturas realojaram na terça-feira 62 pessoas.



De acordo com um ponto de situação sobre o distrito de Aveiro feito pela Proteção Civil ao final da tarde de terça-feira, em Albergaria-a-Velha foram apoiadas 23 pessoas, em Águeda 33 e em Sever do Vouga seis.



Ainda nos incêndios do distrito, os que mobilizam mais meios, foram evacuados dois lares em Águeda, sendo as pessoas transferidas para as instalações da Santa Casa da Misericórdia local.



Os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicam que, no total, abrangendo ocorrências em resolução e não significativas, pelas 08:30, estavam hoje no terreno 5.226 operacionais, cerca de 1.622 meios terrestres e 19 meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.



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Casas queimadas e várias frentes de fogo em São Pedro do Sul


O incêndio que está a atingir o concelho de São Pedro do Sul tem várias frentes ativas e afetou casas durante a madrugada desta quarta-feira, disse o presidente da Câmara, às 09:00.


Casas queimadas e várias frentes de fogo em São Pedro do Sul






"Foi uma noite muito complicada, com várias frentes de fogo a entrarem por quatro a cinco localidades diferentes e longínquas, o que dificultou a distribuição dos já poucos meios existentes", disse à agência Lusa Vítor Figueiredo.



O autarca de São Pedro do Sul acrescentou ainda que, durante a noite, "foram várias as casas e palheiros que arderam, mas ainda não é possível contabilizar quantas e onde", apesar de adiantar que, em Maceiras e Pesos "há registos de habitações queimadas".



"Há crianças que não conseguiram chegar às suas residências ao final do dia de ontem [terça-feira] e que tiveram de ser deslocadas para outras residências. E há pessoas alojadas em IPSS" (Instituições Particulares de Solidariedade Social), relatou.



Vítor Figueiredo disse que já foi informado de que "chegaram militares espanhóis ao território para ajudar no combate às chamas" no concelho de São Pedro do Sul, que tem as localidades de Rio de Mel, Pindelo dos Milagres e Figueiredo de Alva em risco.



Este incêndio chegou a São Pedro do Sul através do concelho de Castro Daire. Foi um fogo que teve origem pelas 21:23 de segunda-feira, em Soutelo, freguesia de Mões. Pelas 09:30, mobilizava 469 operacionais, apoiados por 137 veículos e sete meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.




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Fogo em Arouca com 3 frentes ativas, estradas cortadas e escolas fechadas


O incêndio que lavra desde as 23h00 de terça-feira em Arouca tem hoje três frentes ativas e, segundo a autarquia do distrito de Aveiro, a situação é de "severidade", com estradas cortadas e escolas fechadas.



Fogo em Arouca com 3 frentes ativas, estradas cortadas e escolas fechadas






"Mantém-se a severidade da ocorrência com três frentes atualmente ativas", disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, prolongando o cenário descrito pelo comandante da corporação de bombeiros do concelho, que esta madrugada classificava a situação como "incontrolável" e "gravíssima".



O incêndio em Arouca resulta do alastrar do fogo que teve início no concelho vizinho de Castro Daire, no distrito de Viseu, e mobiliza esta manhã 106 operacionais e 25 veículos de várias corporações, entre as quais as de Lourosa, Santa Maria da Feira, Nespereira, Fajões, São João da Madeira e a dos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo.



No concelho classificado como Geoparque da Unesco e com uma área de 329,11 quilómetros quadrados, 85% dos quais de mancha florestal, as frentes ativas estão situadas em Alvarenga, na zona de Covêlo de Paivó e Janarde, e também na de Canelas e Espiunca.



"Estão confinadas as aldeias de Telhe, Covelo de Paivô, Meitriz, Regoufe, Silveiras, Vila Galega, Vila Nova, Santo António, Travessa, Várzeas, Vilarinho, Vila Cova e Serabigões", adiantou a a autarquia, realçando que desses núcleos habitacionais já foram retirados os habitantes com mobilidade reduzida, entretanto conduzidos para a residência de familiares.



Com o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ativo desde o início da madrugada, a Câmara encerrou hoje "todos os estabelecimentos escolares públicos do concelho", afetando as escolas sede dos dois agrupamentos locais, localizadas em Arouca e em Escariz, ao acolhimento exclusivo de "filhos e dependentes a cargo dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro, e dos outros profissionais diretamente envolvidos nas operações de socorro no âmbito dos incêndios".



Num território essencialmente florestal, com serras de declives acentuados e poucas estradas, três vias estão já cortadas ao trânsito nos dois sentidos: a Estrada Nacional 326-1, no troço entre Alvarenga e o corte para o município de Castelo de Paiva; a Estrada Municipal (EM) 510, no trajeto entre Ponte de Telhe, Covêlo de Paivó e Janarde; e a EM 505, entre Canelas e Espiunca.



Desde domingo, já sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas nos incêndios que lavram nas regiões Norte e Centro do país, em concreto nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, do que também resultaram dezenas de casas destruídas.



Segundo o sistema europeu de observação terrestre Copernicus, a área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa assim os 62.000 hectares.



Mais de 4.400 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres, continuavam às 08:00 de hoje a combater cerca de 50 fogos rurais em Portugal continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Às 07:45 estavam ativos 46 incêndios no território continental que eram combatidos por 4.492 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.



Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e outros meios.




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Distritos do Porto, Aveiro e Viseu com autoestradas e estradas cortadas


Duas autoestradas e seis estradas nacionais estão esta quarta-feira totalmente ou parcialmente cortadas ao trânsito nos distritos do Porto, Aveiro e Viseu, devido aos incêndios que assolam o país, indicou à Lusa fonte da GNR.



Distritos do Porto, Aveiro e Viseu com autoestradas e estradas cortadas






Num balanço feito cerca das 09:00, a GNR indica que, no distrito do Porto, a autoestrada 43 (A43) está cortada entre Gondomar e a A41 e, também em Gondomar, a A41 está cortada entre Medas e Aguiar de Sousa.



Em Aveiro, de acordo com a GNR, há duas estradas nacionais (EN) totalmente cortadas, a EN16 entre Cacia e Sever do Vouga, bem como a EN333 entre Talhadas e Águeda.



Já em Viseu, registam-se cortes totais na EN228 entre Figueira Alva e Fermentel, na EN231 entre Vila Viçosa e Mourelos (Cinfães), na N222 entre Oliveira do Douro e Freigil e na EN225 entre Cabril e Pinheiros.



À Lusa, a mesma fonte indicou que esta manhã já todas as estradas estão reabertas em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, em Arganil (Coimbra), bem como em concelhos dos distritos de Braga e Bragança, onde algumas vias estiveram na terça-feira e durante a madrugada cortadas ou condicionadas devido aos incêndios.




Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Fogo perto de casas e escolas foram fechadas em Águeda


O combate ao fogo em Águeda começou hoje a ser "organizado" devido ao abrandamento do vento, mas há "incêndios perto de casas" e todas as escolas foram encerradas devido à qualidade do ar, revelou o presidente da Câmara.



Fogo perto de casas e escolas foram fechadas em Águeda






"Não conseguimos contabilizar o número de frentes de fogo. São várias, e em várias direções. Agora o vento parou, o que permite organizar o combate às chamas, sobretudo na parte florestal", descreveu Jorge Almeida, em declarações à Lusa pelas 10:00.



Questionado sobre a existência de casas ameaçadas pelo fogo, o autarca preferiu usar a expressão de que "há incêndios próximos de habitações", indicando existirem apenas situações "pontuais" de retirada de pessoas das residências naquele concelho do distrito de Aveiro.



Por outro lado, "o delegado de saúde determinou o encerramento de todas as escolas, devido à qualidade do ar", acrescentou.



Jorge Almeida alertou que "o teto de fumo" sobre Águeda é "muito grande" e a "visibilidade é pouca", pelo que a recomendação é que as pessoas "se mantenham próximas das suas casas ou dos seus haveres, para identificarem eventuais focos de incêndio o mais depressa possível".



Questionado sobre se os meios são suficientes para o combate às chamas, o presidente explicou que há outros fatores a ter em conta.



"Na terça-feira à noite fiquei muito feliz com um reforço de meios, até porque precisávamos que os nossos descansassem, mas isso não impediu que o fogo se descontrolasse", observou.



Ao início da manhã o autarca revelou que o incêndio se complicou durante a noite, com a alteração do vento e reacendimentos.




Em declarações à agência Lusa ao início da manhã, o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que o incêndio rural se "complicou extraordinariamente" - com a alteração do vento e os reacendimentos, "pequenos focos de incêndio tornaram-se grandes incêndios".



"Neste momento temos o incêndio novamente descontrolado", disse o autarca pelas 09:00, explicando que o fogo "está muito próximo de núcleos urbanos e da própria cidade".



Em Águeda, foram ativadas cinco zonas de concentração de apoio à população e, segundo a Proteção Civil, estas estruturas realojaram na terça-feira 62 pessoas.



De acordo com um ponto de situação sobre o distrito de Aveiro feito pela Proteção Civil ao final da tarde de terça-feira, em Albergaria-a-Velha foram apoiadas 23 pessoas, em Águeda 33 e em Sever do Vouga seis.



Ainda nos incêndios do distrito, os que mobilizam mais meios, foram evacuados dois lares em Águeda, sendo as pessoas transferidas para as instalações da Santa Casa da Misericórdia local.




Os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicam que, no total, abrangendo ocorrências em resolução e não significativas, pelas 08:30, estavam hoje no terreno 5.226 operacionais, cerca de 1.622 meios terrestres e 19 meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.




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Sever do Vouga com "reacendimentos". Fogos combatidos por 698 homens


Os incêndios em Sever do Vouga tiveram hoje, pelas 12h00, "vários reacendimentos" e estão a ser combatidos por um total 698 homens, 222 viaturas e um meio aéreo, revelaram o vice-presidente da autarquia e a proteção civil.


Sever do Vouga com reacendimentos. Fogos combatidos por 698 homens






"Estávamos já numa fase de tentativa de controlo, mas desde as 12:00 houve vários reacendimentos, nomeadamente em Felgares, Silva Escura, em Ribeiro, Paradela do Vouga e em Vilarinho de Frágua", descreveu à Lusa Paulo Nogueira, vice-presidente desta autarquia do distrito de Aveiro.



Na página da Internet da Proteção Civil, os dois incêndios de Sever do Vouga têm tido atualizações frequentes desde as 13h00 e mobilizavam, pelas 13h40, um total de 698 homens, 211 viaturas e um meio aéreo.



Em causa estão fogos que começaram no domingo: um em Sever do Vouga, atualmente a ser combatido por 318 homens, 101 viaturas e um meio aéreo, e outro em Pessegueiro do Vouga, que envolve 380 homens e 131 viaturas, de acordo com a página da Proteção Civil.



Em declarações à Lusa pelas 13h30, o vice-presidente da autarquia disse não existirem casas em risco.




No 'briefing' distrital de Aveiro, o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, disse que os incêndios de Sever do Vouga estavam a evoluir de forma "muito favorável".



"Existem apenas duas zonas que, neste momento, nos dão alguma preocupação e, portanto, contamos também, a breve trecho, dar esses incêndios nesses dois municípios em resolução", afirmou, referindo-se também ao concelho de Oliveira de Azeméis.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou cinco mortos nos incêndios do norte e centro do país nos últimos dois dias, realçando hoje a existência de 118 feridos, dos quais 10 em estado grave.



Questionado sobre a diferença no número de mortos registados, uma vez que até agora se falava num balanço de sete vítimas, o responsável da ANEPC referiu que as cinco mortes são a indicação que a Proteção Civil recebeu do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), não sendo contabilizados os dois civis que morreram de doença súbita.



Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 11:00, estavam em curso 38 incêndios, dos quais 15 eram considerados ocorrências significativas que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por cerca de mil meios terrestres e 25 meios aéreos.




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Fogo de Águeda está "muito violento" e deverá afetar populações


O incêndio que lavra em Águeda, no distrito de Aveiro, está "muito violento" e deverá afetar algumas populações, informou hoje a proteção civil.



Fogo de Águeda está muito violento e deverá afetar populações






"Aquilo que nos levanta mais preocupações, neste momento, é o incêndio de Águeda. Está muito violento. O vento durante a noite foi extremamente forte e, portanto, estamos com algumas dificuldades em controlar aquela frente", disse o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre.



O responsável, que falava durante um 'briefing', pelas 12h30, no centro de comando distrital, em Oliveira de Azeméis, referiu que as perspetivas para as próximas horas neste concelho são "complexas", dando como certo que algumas populações "serão afetadas".



Mário Silvestre disse ainda que as populações foram alertadas para salvaguardar as suas habitações e adotarem comportamentos de prevenção.



"É também o repto que deixamos a todas as populações que possam vir a ser afetadas por incêndios, que tenham o cuidado de fechar portas, janelas, que tapem as frinchas das portas para que o incêndio não entre dentro das casas. Nós temos registos de casas que arderam, no meio de aglomerados urbanos, devido a partículas projetadas", disse o responsável.



No que toca aos meios no terreno, o comandante disse que, neste momento, são "suficientes", adiantando que estão a reposicionar os meios das outras frentes que "estão com menos pressão", colocando-os na frente de Águeda.



"Estamos a trabalhar incansavelmente, para tentar debelar o incêndio no mais curto espaço de tempo", disse, adiantando que não há alteração ao número de mortos e feridos neste teatro de operações.





Relativamente aos três outros grandes incêndios que lavram no distrito de Aveiro, Mário Silvestre disse que o incêndio de Albergaria-a-Velha entrou na fase de resolução e os incêndios de Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis estão a evoluir de forma "muito favorável".



"Existem apenas duas zonas que, neste momento, nos dão alguma preocupação e, portanto, contamos também, a breve trecho, dar esses incêndios nesses dois municípios em resolução", afirmou.



Questionado pela Lusa, o comandante escusou-se ainda a comentar as declarações do presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses que na Antena 1 criticou a forma como a ANEPC está a responder aos incêndios.





"Como deve calcular estou empenhado no incêndio. Não estou a assistir a notícias, nem a ver comunicação social e, portanto, o meu foco é totalmente neste incêndio e em tentar o mais rapidamente possível pôr cobro ao mesmo", afirmou.




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Dois aviões reforçaram o combate a fogo em Vila Pouca de Aguiar


Dois aviões reforçaram pelas 13:30 de hoje o combate aos incêndios que lavram em Vila Pouca de Aguiar, segundo o comandante sub-regional da Proteção Civil do Alto Tâmega.



Dois aviões reforçaram o combate a fogo em Vila Pouca de Aguiar





Artur Mota disse à agência Lusa que os aviões, uma parelha de alfas de Vila Real, vai atuar num primeiro momento na ocorrência que começou em Sabroso de Aguiar e que lavra numa zona de pinhal e próximo de aldeias, e que poderá seguir depois para Soutelinho do Mezio e Bornes de Aguiar.


O responsável referiu que, durante a tarde, regressarão ao terreno equipas de sapadores que estiveram a descansar, o que poderá elevar o número de operacionais para os 130.



A operar no teatro de operações estão também pelo menos cinco máquinas de rastos.



Neste concelho do distrito de Vila Real há, neste momento, quatro incêndios que avançam em seis frentes distintas.




O alerta para o primeiro incêndio foi dado pelas 07:30 de segunda-feira e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com as chamas a manterem-se ativas até hoje.



De Vila Pouca de Aguiar as chamas galgaram para o concelho de Vila Real, por Covelo e Samardã, onde estão hoje a atuar 83 operacionais e 24 veículos.



A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, já disse que em apenas três das 14 freguesias do concelho não houve alerta de incêndio desde segunda-feira, antevendo prejuízos enormes na floresta e agricultura.




Segundo Artur Mota, um outro incêndio que deflagrou no Planalto de Monforte, em Chaves, está em fase de resolução, mantendo-se os meios no terreno com o apoio de três máquinas de rastos.



Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.



Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12:00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.




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