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O momento do Sporting
De leão ao peito
O Sporting viveu na 4.ª feira uma noite dura mas importante. Uma noite de assembleia geral com muitos sócios a intervir sobretudo na chamada avaliação do “Estado da Nação” leonina. Em ambiente de grande vitalidade e mobilização (mais de 800 sócios!), percebeu-se que o clube está a viver um tempo de dificuldades internas graves, degradado pela desoladora situação económico-social a que o país chegou. As pessoas estão tristes e quando chegam ao clube transmitem uma sensação de impotência que, como é natural, não contribui para alterar o estado das coisas. Por isso, o clima de conflito institucional e não só (...), que se viveu no pavilhão verde e branco. Numa coisa coincidiram praticamente todos os sócios: na repulsa veemente à candidatura benfiquista à FPF.
Perguntar-se-á: Como reagir? Que fazer? Em que medida atuar para contrariar os ventos destes tempos? Não havendo curas particulares ou terapias de grupo que resolvam, num passe de mágica, o patamar de drama existencial em que estamos colocados, importa, acima de tudo, que sejamos sérios e responsáveis na intervenção, sem descambar para a fuga em frente e para o lado aventureiro.
Nos dias que o Sporting atravessa neste outono tão carregado, agravado pela montanha-russa dos resultados do futebol, é essencial resistir à queda prematura das folhas, pois são elas que na primavera poderão medrar de novo e que todos possamos então ganhar um novo ânimo.
Acreditemos que, aconteça o que acontecer, melhores dias virão pela certa e, em nome do amor que tenho ao clube, tudo farei para melhorar este tempo e esperar pelo que há de vir.
Como diz Kotler – e bem –, “olhamos muito para os custos de fazer alguma coisa, mas nunca avaliamos o custo de não fazer nada”.
Autor: JOSÉ SILVA E COSTA
De leão ao peito
O Sporting viveu na 4.ª feira uma noite dura mas importante. Uma noite de assembleia geral com muitos sócios a intervir sobretudo na chamada avaliação do “Estado da Nação” leonina. Em ambiente de grande vitalidade e mobilização (mais de 800 sócios!), percebeu-se que o clube está a viver um tempo de dificuldades internas graves, degradado pela desoladora situação económico-social a que o país chegou. As pessoas estão tristes e quando chegam ao clube transmitem uma sensação de impotência que, como é natural, não contribui para alterar o estado das coisas. Por isso, o clima de conflito institucional e não só (...), que se viveu no pavilhão verde e branco. Numa coisa coincidiram praticamente todos os sócios: na repulsa veemente à candidatura benfiquista à FPF.
Perguntar-se-á: Como reagir? Que fazer? Em que medida atuar para contrariar os ventos destes tempos? Não havendo curas particulares ou terapias de grupo que resolvam, num passe de mágica, o patamar de drama existencial em que estamos colocados, importa, acima de tudo, que sejamos sérios e responsáveis na intervenção, sem descambar para a fuga em frente e para o lado aventureiro.
Nos dias que o Sporting atravessa neste outono tão carregado, agravado pela montanha-russa dos resultados do futebol, é essencial resistir à queda prematura das folhas, pois são elas que na primavera poderão medrar de novo e que todos possamos então ganhar um novo ânimo.
Acreditemos que, aconteça o que acontecer, melhores dias virão pela certa e, em nome do amor que tenho ao clube, tudo farei para melhorar este tempo e esperar pelo que há de vir.
Como diz Kotler – e bem –, “olhamos muito para os custos de fazer alguma coisa, mas nunca avaliamos o custo de não fazer nada”.
Autor: JOSÉ SILVA E COSTA