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Máximo histórico da Jerónimo Martins não impede queda da bolsa nacional
Máximo histórico da Jerónimo Martins não impede queda da bolsa nacional
O PSI-20 encerrou a desvalorizar apesar de também a Cimpor ter disparado mais de 9%.
A queda de 2% da Portugal Telecom, os deslizes da banca e o mínimo de mais de três anos da EDP Renováveis pressionaram o índice.
O máximo histórico da Jerónimo Martins e o mínimo de mais de três anos da EDP Renováveis são destaques da sessão bolsista de hoje, num dia em que o PSI-20 não resistiu à quedas da banca e da Portugal Telecom.
Mesmo com a Cimpor a disparar mais de 9%.
O índice de referência nacional terminou o dia nos 5.544,97 pontos. A subida de 10 cotadas e o recuo de nove empresas (o ESFG permaneceu inalterado) levaram à desvalorização de 0,21% do PSI-20.
O comportamento português contrariou os ganhos que se sentiram na Europa, com os índices do velho continente a serem arrastados pela subida registada em Wall Street, com a melhoria acima do previsto da actividade industrial norte-americana.
No fecho da sessão, o Stoxx Europe 600 avançou 1,4%.
A empresa que mais contribuiu para o deslize da praça de Lisboa foi a Portugal Telecom, com uma queda de 2,01%.
A operadora terminou o dia nos 3,997 euros, depois de ter apresentado, no início da sessão de sexta-feira, uma descida dos lucros para 339 milhões de euros, um montante abaixo do previsto pelos analistas.
Os resultados da empresa sob o comando de Zeinal Bava foram prejudicados pelo desempenho da participada brasileira Oi.
A empresa anunciou que vai também reduzir o nível de investimento.
No sector, destaque para a Sonaecom, que esteve a negociar no vermelho em parte do dia, mas que inverteu para os ganhos e valorizou 2,96%, encerrando nos 1,251 euros.
O volume foi de 700 mil acções, acima da média de 210 mil títulos por sessão, nos últimos seis meses. A Zon também disparou no final da sessão, ao valorizar 1,88% para 2,598 euros.
EDP Renováveis em mínimos de 2008
Na sessão, também o Grupo EDP teve peso no comportamento negativo do PSI-20. A casa-mãe cedeu 0,50% para 2,17 euros.
Por sua vez, a EDP Renováveis afundou 4,03% para 3,576 euros, descendo pela terceira sessão consecutiva.
As acções da cotada liderada por Manso Neto chegaram a cair mais de 6%, quando tocaram nos 3,50 euros, o valor mais baixo desde Agosto de 2008.
Foram negociados mais de 2 milhões de títulos da EDP Renováveis, o que quase quadruplica a média de 570 mil acções a trocar de mãos numa sessão do último semestre.
Pelo contrário, a Galp Energia conseguiu recuperar parte da queda de sexta-feira ao valorizar 1,13% para 12,48 euros.
A empresa está agora num momento de alteração accionista, com a Eni a desfazer-se da sua posição na petrolífera.
A empresa portuguesa acompanhou a subida de perto de 1% dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Já a banca esteve em destaque pela negativa. O BES recuou 3,65% para 1,32 euros, apesar de a “holding” que o controla, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) ter permanecido inalterado nos 5,10 euros.
O BPI caiu 3,02% para 0,481 euros, ao passo que o BCP cedeu 1,44% para 0,137 euros.
OPAs influenciam acções
Em movimento contrário esteve a Jerónimo Martins. A retalhista valorizou 0,95% para terminar nos 15,42 euros. A empresa conseguiu ainda subir aos 15,43 euros, o valor mais alto de sempre em bolsa.
A Cimpor, alvo de uma OPA por parte da sua maior accionista Camargo Corrêa, disparou 9,40% para 5,47 euros, máximo desde Agosto do ano passado.
O valor da contrapartida oferecida nesta operação é de 5,50 euros por acção, valor que chegou a ser tocado na sessão de hoje.
Por sua vez, a Brisa, que escalou mais de 13% na sexta-feira, na sequência da OPA lançada pelo Grupo José de Mello e Arcus, seus maiores accionistas, recuou 0,37% para 2,66 euros, o valor oferecido na operação.
Jornal de Negócios
Máximo histórico da Jerónimo Martins não impede queda da bolsa nacional
O PSI-20 encerrou a desvalorizar apesar de também a Cimpor ter disparado mais de 9%.
A queda de 2% da Portugal Telecom, os deslizes da banca e o mínimo de mais de três anos da EDP Renováveis pressionaram o índice.
O máximo histórico da Jerónimo Martins e o mínimo de mais de três anos da EDP Renováveis são destaques da sessão bolsista de hoje, num dia em que o PSI-20 não resistiu à quedas da banca e da Portugal Telecom.
Mesmo com a Cimpor a disparar mais de 9%.
O índice de referência nacional terminou o dia nos 5.544,97 pontos. A subida de 10 cotadas e o recuo de nove empresas (o ESFG permaneceu inalterado) levaram à desvalorização de 0,21% do PSI-20.
O comportamento português contrariou os ganhos que se sentiram na Europa, com os índices do velho continente a serem arrastados pela subida registada em Wall Street, com a melhoria acima do previsto da actividade industrial norte-americana.
No fecho da sessão, o Stoxx Europe 600 avançou 1,4%.
A empresa que mais contribuiu para o deslize da praça de Lisboa foi a Portugal Telecom, com uma queda de 2,01%.
A operadora terminou o dia nos 3,997 euros, depois de ter apresentado, no início da sessão de sexta-feira, uma descida dos lucros para 339 milhões de euros, um montante abaixo do previsto pelos analistas.
Os resultados da empresa sob o comando de Zeinal Bava foram prejudicados pelo desempenho da participada brasileira Oi.
A empresa anunciou que vai também reduzir o nível de investimento.
No sector, destaque para a Sonaecom, que esteve a negociar no vermelho em parte do dia, mas que inverteu para os ganhos e valorizou 2,96%, encerrando nos 1,251 euros.
O volume foi de 700 mil acções, acima da média de 210 mil títulos por sessão, nos últimos seis meses. A Zon também disparou no final da sessão, ao valorizar 1,88% para 2,598 euros.
EDP Renováveis em mínimos de 2008
Na sessão, também o Grupo EDP teve peso no comportamento negativo do PSI-20. A casa-mãe cedeu 0,50% para 2,17 euros.
Por sua vez, a EDP Renováveis afundou 4,03% para 3,576 euros, descendo pela terceira sessão consecutiva.
As acções da cotada liderada por Manso Neto chegaram a cair mais de 6%, quando tocaram nos 3,50 euros, o valor mais baixo desde Agosto de 2008.
Foram negociados mais de 2 milhões de títulos da EDP Renováveis, o que quase quadruplica a média de 570 mil acções a trocar de mãos numa sessão do último semestre.
Pelo contrário, a Galp Energia conseguiu recuperar parte da queda de sexta-feira ao valorizar 1,13% para 12,48 euros.
A empresa está agora num momento de alteração accionista, com a Eni a desfazer-se da sua posição na petrolífera.
A empresa portuguesa acompanhou a subida de perto de 1% dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Já a banca esteve em destaque pela negativa. O BES recuou 3,65% para 1,32 euros, apesar de a “holding” que o controla, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) ter permanecido inalterado nos 5,10 euros.
O BPI caiu 3,02% para 0,481 euros, ao passo que o BCP cedeu 1,44% para 0,137 euros.
OPAs influenciam acções
Em movimento contrário esteve a Jerónimo Martins. A retalhista valorizou 0,95% para terminar nos 15,42 euros. A empresa conseguiu ainda subir aos 15,43 euros, o valor mais alto de sempre em bolsa.
A Cimpor, alvo de uma OPA por parte da sua maior accionista Camargo Corrêa, disparou 9,40% para 5,47 euros, máximo desde Agosto do ano passado.
O valor da contrapartida oferecida nesta operação é de 5,50 euros por acção, valor que chegou a ser tocado na sessão de hoje.
Por sua vez, a Brisa, que escalou mais de 13% na sexta-feira, na sequência da OPA lançada pelo Grupo José de Mello e Arcus, seus maiores accionistas, recuou 0,37% para 2,66 euros, o valor oferecido na operação.
Jornal de Negócios