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PSI-20 regista maior queda desde início de Janeiro
O principal índice da bolsa nacional perdeu mais de 2% com todas as cotadas em terreno negativo. A queda foi a maior desde 7 de Janeiro, tendo o PSI-20 encerrado em mínimos desde 12 do mesmo mês. Receios relativos à ajuda financeira de Portugal e a uma possível reestruturação da dívida grega em conjunto com a revisão do "outlook" dos EUA penalizaram o índice.
O PSI-20 depreciou 2,35% para os 7.546,25 pontos com todas as cotadas que o compõem em queda. Na Europa, a tendência também foi de fortes quedas.
Aos receios relativos à ajuda financeira de Portugal, depois das eleições legislativas da Finlândia terem ditado a vitória dos Conservadores, sem maioria absoluta, junta-se a crescente especulação de que a Grécia tenha de avançar para uma reestruturação da dívida, apesar de ainda hoje a União Europeia ter dito que esta “não é uma opção” que esteja a ser analisada e do ministro das Finanças grego ter rejeitado tal necessidade.
Além destes factores, a Standard & Poor’s publicou uma nota de análise onde revê em baixa o “outlook” dos EUA, colocando o “rating” do país sob perspectiva “negativa”, o que sugere que poderá haver um corte na notação do país.
Por cá, a Galp Energia foi o título que mais pressionou com uma desvalorização de 3,32% para os 14,55 euros, no dia em que o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da petrolífera em 60 cêntimos para reflectir os dados previsionais "desapontantes".
No restante sector energético, a Energias de Portugal caiu 1,79% para os 2,75 euros enquanto a EDP Renováveis perdeu 2,84% para os 4,928 euros.
Ainda a pressionar fechou o sector da banca. O BCP caiu 2,64% para os 0,553 euros enquanto Banco BPI e BES deslizaram 3,55% para os 1,25 euros e 2,48% para os 2,79 euros, respectivamente.
O Banif recuou 3,05% para 0,732 euros, tendo tocado nos 0,73 euros, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2004.
Jornal de Negócios

O principal índice da bolsa nacional perdeu mais de 2% com todas as cotadas em terreno negativo. A queda foi a maior desde 7 de Janeiro, tendo o PSI-20 encerrado em mínimos desde 12 do mesmo mês. Receios relativos à ajuda financeira de Portugal e a uma possível reestruturação da dívida grega em conjunto com a revisão do "outlook" dos EUA penalizaram o índice.
O PSI-20 depreciou 2,35% para os 7.546,25 pontos com todas as cotadas que o compõem em queda. Na Europa, a tendência também foi de fortes quedas.
Aos receios relativos à ajuda financeira de Portugal, depois das eleições legislativas da Finlândia terem ditado a vitória dos Conservadores, sem maioria absoluta, junta-se a crescente especulação de que a Grécia tenha de avançar para uma reestruturação da dívida, apesar de ainda hoje a União Europeia ter dito que esta “não é uma opção” que esteja a ser analisada e do ministro das Finanças grego ter rejeitado tal necessidade.
Além destes factores, a Standard & Poor’s publicou uma nota de análise onde revê em baixa o “outlook” dos EUA, colocando o “rating” do país sob perspectiva “negativa”, o que sugere que poderá haver um corte na notação do país.
Por cá, a Galp Energia foi o título que mais pressionou com uma desvalorização de 3,32% para os 14,55 euros, no dia em que o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da petrolífera em 60 cêntimos para reflectir os dados previsionais "desapontantes".
No restante sector energético, a Energias de Portugal caiu 1,79% para os 2,75 euros enquanto a EDP Renováveis perdeu 2,84% para os 4,928 euros.
Ainda a pressionar fechou o sector da banca. O BCP caiu 2,64% para os 0,553 euros enquanto Banco BPI e BES deslizaram 3,55% para os 1,25 euros e 2,48% para os 2,79 euros, respectivamente.
O Banif recuou 3,05% para 0,732 euros, tendo tocado nos 0,73 euros, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2004.
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