Cantinho do Motociclismo

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Rossi conquista sexto título após vitória em Motegi

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Ao vencer o Grande Prémio do Japão, Valentino Rossi assegurou desde já a conquista do seu sexto título mundial na categoria rainha do motociclismo. O motard italiano alcançou em Motegi a sua sétima vitória do ano, selando assim a conquista do ceptro.

O piloto da Fiat Yamaha esteve pouco menos que imparável e relegou o Campeão de 2007, Casey Stoner, para o segundo posto da corrida, ao cabo de 24 voltas, numa manobra que se pode considerar uma espécie passagem de testemunho.

Rossi partiu da segunda linha da grelha e parecia não estar no seu
Melhor, e Stoner aproveitou para assumir a liderança, tentando isolar-se. Os três primeiros da classificação, Rossi, Stoner e Pedrosa envolveram-se numa grande luta pela supremacia, acabando por se converter num duelo a dois à quinta volta graças à ultrapassagem de Rossi sobre o seu rival espanhol.

O piloto da Ducati, que liderava a corrida, aumentou depois o ritmo, com Rossi a seguir colado na sua roda mas a ultrapassagem definitiva do italiano surgiu à 14ª volta, e Rossi acabou por conseguir fazer o mesmo que em 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005: arrebatar o Campeonato do Mundo de MotoGP com uma vitória.

Stoner regressou ao pódio depois de três corridas afastado dos três primeiros. Enquanto o resultado não foi o suficiente para evitar a conquista do ceptro por parte de Rossi, não deixou de representar a estreia do australiano nos três primeiros no Japão na categoria rainha.

A luta pelo último lugar do pódio acabou por se disputar entre duas estrelas espanholas, com Pedrosa a ser perseguido por Jorge Lorenzo. O piloto da Repsol Honda foi colocado sob pressão por parte do estreante da Fiat Yamaha e os dois rivais chegaram a tocar rodas na última volta. Nenhum dos dois foi ao chão, mas Lorenzo ficou sem possibilidades de manter a sequência de resultados nos três primeiros.

Nicky Hayden e Loris Capirossi completaram os seis primeiros, com o experiente veterano italiano a não conseguir repetir as suas vitórias das últimas três visitas a Motegi. Colin Edwards, Shinya Nakano, Andrea Dovizioso e John Hopkins fecharam o Top 10, com a única queda da corrida a ser protagonizada pelo wild card da Rizla Suzuki Kousuke Akiyoshi.


250cc: Simoncelli reforça liderança


Marco Simoncelli voltou a demonstrar no circuito de Motegi que é o mais forte piloto do momento na categoria de 250cc depois de dominar a corrida da primeira à última volta, não permitindo quaisquer tipo de veleidades ao seus mais directo rival na corrida e na luta pelo título, o espanhol Alvaro Bautista (Aprilia), que foi segundo. Mais animada foi a luta pelo último lugar do pódio, protagonizada pelos espanhóis Alex Debon (Aprilia) e Julian Simon (KTM), com vantagem para o primeiro.


125cc: A segunda de Bradl


O jovem piloto alemão Stefan Bradl (Aprilia) conquistou a segunda vitória da época ao vencer a corrida de 125cc à frente do líder do campeonato, Mike Di Meglio (Derbi), e do campeão do Mundo Gabor Talmacsi (Aprilia).

AS
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Alguns feitos de "Il dottore"

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Valentino Rossi: Um currículo impressionante de um grande campeão
Nascido a 16 de Fevereiro de 1979 em Urbino, Itália, "Il dottore" assegurou hoje o seu oitavo título nas motos, (6 x MotoGP/500cc, 1 x 250cc, 1 x 125cc), a 96ª vitória (70 x MotoGP/500cc, 14 x 250cc, 12 x 125cc) e o seu 148º pódio (112 x MotoGP/500cc, 21 x 250cc, 15 x 125cc). Já em pole positions, foram 51 (41 x MotoGP/500cc, 5 x 250cc, 5 x 125cc).

A sua primeira participação ao mais alto nível nas motos foi no GP da Malásia em 1996, nos 125cc, e a primeira vitória surgiu ainda esse ano, na Rep. Checa, ainda nos 125cc. Soma 207 corridas (146 x MotoGP/50cc, 30 x 250cc, 30 x 125cc). Um currículo impressionante para um grande campeão.

Tornou-se hoje no segundo piloto de sempre a vencer um título mundial depois de dois anos de intervalo no MotoGP. Foi o regresso à forma que o notabilizou, e permitiu alcançar cinco títulos consecutivos entre 2001 e 2005.

Em 2008, juntou-se a Giacomo Agostini como um os únicos dois pilotos que venceram seis ou mais títulos na alta roda das motos. Foi o segundo piloto a conseguir voltar a ser campeão após odis anos de intervalo, o outro foi também Agostini. Este oitavo título de Rossi só é passado pelas lendas Agostini (15 títulos), Angel Nieto (13 títulos) Mike Hailwood e Carlos Ubbiali (9 títulos).

Passaram 11 anos depois da primeira vitória de Rossi nas 125cc em 1997. O único piloto com um período tão longo entre o primeiro e último título é Angel Nieto, que venceu nos 50cc em 1969 e nos 125cc em 1984.AS
 

roberts

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MotoGP: Rossi cai e lesiona-se no pescoço




O italiano Valentino Rossi (Yamaha), que já assegurou o título mundial de MotoGP, caiu hoje durante a qualificação do Grande Prémio da Austrália, em Phillip Isdland, lesionando-se no pescoço.

"Estava a acelerar ao máximo, mas infelizmente virei demais na segunda curva", explicou Rossi, que perdeu o controlo da moto ao pisar a erva, que estava enlameada, acabando por cair na gravilha e embatendo "violentamente no solo com a cabeça e o pescoço".

O piloto italiano, que assegurou no passado domingo o seu 8.º título mundial - 6.º na categoria máxima do automobilismo -, caiu na sua 21.ª volta e afirmou que iria fazer tratamento ao pescoço, que está dorido, e repousar no hotel para poder participar na prova de domingo.

"Tenho a certeza de que amanhã estarei muito melhor. Temos bons pneus e boas afinações, por isso vou tentar realizar uma boa corrida", adiantou Rossi, que obteve o 12.º melhor tempo na qualificação, a 1,349 segundos do australiano Casey Stoner (Ducati), que vai largar da "pole-position".


JR
 

roberts

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MotoGP: Bridgestone com caminho aberto



A Michelin, marca francesa de pneus, renunciou à participação no Mundial de MotoGP a partir de 2009, por se mostrar contra a existência de um fabricante único na próxima época. Desta forma, a Bridgestone deverá ficar com a exclusividade na competição pois foi a única a apresentar uma proposta à Federação Internacional de Motocilismo (FIM).

Em comunicado, a Michelin revelou que não se apresentou a concurso por considerar que a opção "exclui, de facto, a concorrência geradora de progresso". "A concorrência entre vários fabricantes de pneus é um precioso estímulo para o desenvolvimento de pneus com cada vez melhores comportamentos, que equiparão um dia os veículos dos clientes", acrescenta.

A Dorna, sociedade organizadora do MotoGP, justificou a decisão de optar por um só fornecedor de pneus com "razões de segurança e de custos". Os fabricantes tinham até sexta-feira para se candidatarem, e a proposta da Bridgestone, marca japonesa que já fornece em exclusividade a Fórmula 1, vai ser estudada, sendo a decisão final anunciada em 18 de Outubro, em Sepang (Malásia).

A Michelin - que já tinha abandonado a Fórmula 1 pela mesma razão invocada agora - participou em 36 edições da principal classe do motociclismo desde 1973 e as motos equipadas com os seus pneus conquistaram 26 títulos mundiais e venceram mais de 350 grandes prémios, segundo números fornecidos pela marca francesa.



JR
 

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Revolução em curso no MotoGP

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A falta de espectáculo é uma das principais razões apontadas para a autêntica revolução que "rebentou" no mundial de motociclismo de velocidade. A quebra de competitividade na categoria "rainha" tem crescido nos últimos tempos, e com isso também o número de espectadores na pista e nas audiências da televisão.

A Dorna teme pela morte da sua "galinha dos ovos de ouro" e tenta a todo o custo inverter o rumo dos acontecimentos.
Independentemente disto, há muito que vários interessados vinham alertar para o caminho de suicídio em que a categoria de MotoGp, com os custos a subirem de forma assustadora e no sentido inverso do espectáculo.

Tudo isto, num momento em que escasseiam os patrocinadores interessados em investirem verbas demasiado avultadas num espectáculo que está a perder fulgor e que vive quase exclusivamente, perdoem-nos o exagero, de um piloto: Valentino Rossi. Entre os vários factores apontados para esta "crise" de crescimento, saltam à vista, o incremento exagerado da electrónica e a demasiada importância dos pneus.

Apear do excelente trabalho da Dorna (entidade que gere o "Mundial"), na pessoa do seu director geral Carmelo Ezpeleta, na profissionalização e promoção do campeonato do Mundo. O "patrão" do campeonato, chamou a si praticamente todas as decisões, para o bem e para o mal, sendo por isso aplaudido por uns e criticado por outros.

Campeonato 'mono-pneu'

A última "cartada" do Ezpeleta, foi a decisão de criar um campeonato mono-pneu, justificando na segurança a principal justificação para esta proposta.... Um campeonato que, como já todos esperavam, vai a Bridgestone como único fornecedor. A Michelin, num comunicado emitido em Phillip Island, anunciou que não ia "apostar em converter-se no único fornecedor de pneus dos organizadores do campeonato do mundo de MotoGP". Ao mesmo tempo, o fabricante francês, "lamenta não poder contribuir com a organização em discussões importantes para melhorar a segurança dos pilotos e reduzir custos".

Um tema que por certo ainda vai fazer correr muita tinta, independentemente das decisões tomadas serem irreversíveis para a próxima temporada.

A Dorna está também apostada em reduzir a velocidade das motos. Primeiro inventaram as motoGP 990 para eliminar as 500cc de 2T, mas optaram por verdadeiros monstros que bateram todos os recordes por onde passaram. Depois, como objectivo de diminuir a potência e velocidade, inventaram a cilindrada de 800cc, mas também não resultou, pois apensas se conseguiu diminuir ligeiramente a velocidade máxima, mas ao contrário aumentou exponencialmente a velocidade em curva, graças à presença em força da electrónica.

Esta tecnologia e agora o grande alvo dos homens da Dorna, esperando-se para breve decisões limitativas, com especial incidência no controle de tracção e nas suspensões activas.Mas a revolução não é exclusiva da classe "rainha", pois foi também já foi anunciado o "funeral" da actual categoria de 250cc 2T, dentro de dois anos. E a revolução promete não ficar por aqui....AS
 

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KTM abandona classe de 250cc

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A KTM irá abandonar o campeonato de 250cc no final desta temporada, referindo que os custos com as novas regras previstas para 2010 vão tornar aquele campeonato demasiado dispendioso, passando a concentrar esforços nas 125cc.

Numa altura em que os maiores mercados financeiros atravessam sérias dificuldades, com as devidas consequências para as marcas, as alterações previstas pela Dorna e pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) deverão agravar os custos com a produção das novas motos de 250cc.

Esse facto levou já a críticas por parte de muitas das equipas envolvidas naquele campeonato, com a KTM a tomar a medida mais drástica, ao abandonar a categoria, apesar de ter contrato até 2014.

De acordo com Winfried Kerschhaggl, principal responsável pelo departamento de competição da KTM, a decisão foi tomada em prol das 125cc, "a qual tem o seu futuro garantido a médio e longo prazo, ao contrário das 250cc".

O engenheiro de projectos da marca, Harald Bartol, também alinhou pelo mesmo discurso, referindo que "o que se vai fazer é construir um motor com especificações inferiores às das motos de 600cc de estrada que se podem comprar num stand. E os custos vão ser muito maiores do que o previsto".

Na categoria inferior, a KTM irá manter o apoio ao espanhol Marc Marquez e ao americano Cameron Beaubier. Para tal, será introduzida uma nova versão, mais desenvolvida, da KTM 125 FRR

AS
 

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Valentino Rossi vence em Sepang

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Valentino Rossi venceu pela nona vez esta época, agora na Malásia. O piloto italiano defendeu-se bem dos ataques de Dani Pedrosa no último terço da emocionante corrida no circuito de Sepang.



O Campeão do Mundo de MotoGP de 2008 partiu do segundo lugar da grelha, mas saiu em perseguição do piloto da Repsol Honda RC212V Dani Pedrosa assim que este tentou fugir. Depois de ultrapassar o espanhol na décima volta, Rossi consegui distanciar-se e, quando a corrida entrou na recta final, o maior problema do italiano era já a ameaça de chuva.

Com o seu mais recente pódio, Rossi aumenta a sua sequência de resultados nos três primeiros para oito consecutivos, tendo ainda a possibilidade de chegar à 10ª vitória do ano no próximo fim-de-semana, no grande final de temporada que é o GP de Valência.

Pedrosa garantiu o terceiro resultado no pódio na Malásia em igual número de visitas ao traçado na categoria rainha, se bem que não foi o suficiente para manter acesa a luta pelo segundo lugar do Campeonato do Mundo de 2008. Mesmo assim, o espanhol garantiu o seu melhor resultado até ao momento com a Bridgestone, isto depois de ter garantido a primeira pole para o fabricante nipónico na tarde de sábado.

Com apenas mais uma corrida pela frente na sua temporada de estreia no MotoGP, Andrea Dovizioso conseguiu finalmente o tão desejado primeiro pódio na categoria rainha depois de levar a cabo fortíssimo duelo com Nicky Hayden. O piloto do JiR Team Scto conseguiu, ao mesmo tempo, reacender a lutar pelo título de Melhor Estreante do Ano, já que Jorge Lorenzo sofreu queda e não terminou a corrida.

Shinya Nakano, da San Carlo Honda Gresini, também mostrou muita vontade de lutar, acabando por concluir em quinto, isto apesar de todas as tentativas que levou a cabo para bater o Campeão do Mundo e vencedor de Sepang no ano passado, Casey Stoner. O sexto posto de Stoner foi o bastante para garantir o vice-Campeonato este ano.

Loris Capirossi, Colin Edwards, Chris Vermeulen e Randy de Puniet fecharam a lista dos dez primeiros.AS
 

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GP Malásia: Simoncelli conquista título de 250 cc

ITALIANO VENCEU EM SEPANG E FEZ A FESTA



O italiano Marco Simoncelli (Gilera) conquistou hoje o título Mundial de 250 cc, o último em jogo, graças ao terceiro lugar no Grande Prémio da Malásia, onde o compatriota Valentino Rossi (Yamaha) somou a nona vitória da temporada em MotoGP.

No circuito de Sepang, sob intenso calor (39 graus centígrados, 42 junto à pista), Simoncelli teve de lutar até final para assegurar o seu primeiro título antes da última corrida, na próxima semana, em Valência (Espanha).

O espanhol Alvaro Bautista (Aprillia), grande favorito no início da época, venceu a corrida, à frente do japonês Hiroshi Aoyama (KTM), mas o triunfo não foi suficiente para travar Simoncelli.

Com 11 presenças no pódio, incluindo cinco vitórias (Itália, Catalunha, Alemanha, Japão e Austrália), o italiano conseguiu ser o piloto mais regular, totalizando 256 pontos.

Bautista, que somou o seu quarto triunfo da época, depois dos obtidos em Portugal, Holanda e São Marino, assegurou o estatuto de vice-campeão, enquanto o finlandês Mika Kallio, que não terminou, segue sob ameaça do espanhol Alex Debon (sexto em Sepang) na luta pelo terceiro lugar.

"Rc"
 

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Parkalgar Team já testou em Portimão

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A equipa Parkalgar Racing Team já treinou no novo traçado de Portimão, com Miguel Praia, Josh Hayes e Simone Sanna a levarem a cabo a preparação para a próxima prova do Campeonato do Mundo de Supersport que decorre já no próximo fim-de-semana.

De entre os três pilotos da equipa, foi Hayes o mais rápido, com o tempo de 1m48.7s, com Miguel Praia a ficar a cerca de cinco décimos de distância (1m49.2s) e Sanna a quase dois segundos (1m50.6s).

Com inauguração prevista para o próximo fim-de-semana, o circuito de Portimão foi elogiado pelos pilotos da Parkalgar Racing Team, com o norte-americano a considerar o traçado "muito semelhante àqueles que estou habituado na América, o que facilitou a adaptação". "Penso que foi um bom treino e que conseguimos um primeiro compromisso de afinações para a Honda CBR 600 RR", acrescentou ainda Hayes.

Também Miguel Praia, piloto da casa, uma vez que vai estar a correr ao lado da sua zona de residência, se mostrava bastante confiante com os testes efectuados, afirmando que "estamos muito competitivos e isso é um bom indicador para a corrida do próximo fim-de-semana".

Uma das dificuldades com o traçado é o seu baixo nível de aderência, já que ainda é novo e tem pouca borracha depositada no asfalto. Praia explicou, no entanto, que esta foi uma boa oportunidade para afinar a moto, o que aumentou os índices de confiança no seio da equipa. "Estamos todos muito motivados para ter um bom desempenho na corrida de inauguração do nosso circuito", afirmou

Para além dos pilotos da Parkalgar Racing Team que disputam o Mundial de Supersport, também estavam em pista os pilotos da Ducati que disputam o Mundial de Superbikes com Troy Bayliss, virtual campeão, a liderar a tabela de tempos graças a uma volta em1m45.0s, deixando o seu companheiro de equipa, Frabrizio Michel, a mais de segundo e meio (1m46.9s).

AS​
 

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Corsi vence corrida emocionante

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Simone Corsi foi o vencedor da última corrida de 125cc em Valênica, depois de uma corrida muito disputada e na qual o vencedor só foi encontrado nos derradeiros quilómetros.

Com os quatro primeiros separados por menos de um segundo (0.776s), a prova de Valência contou com a animação habitual das provas de 125cc, com Corsi a ver-se envolvido numa luta a cinco com Nicolas Terol, Mike di Meglio, Bradley Smith e Sandro Cortese, da qual levou a vantagem na linha de chegada.

Mas a quarta vitória do piloto da Aprilia também contou com alguma sorte já que, à entrada da penúltima volta, di Meglio cometeu um pequeno erro que o levou a abrir a trajectória e a perder duas posições para Corsi e Terol.

Smith foi obrigado a contentar-se com o quarto lugar, apesar de ainda ter tido de recuperar de uma má partida, que o fez descer para sexto. Quem esteve abaixo das expectativas foi Gabor Talmacsi, campeão de 2007, que desperdiçou a 'pole-position' ao sair de pista nas primeiras voltas, descendo muitas posições. No entanto, o pior para o piloto húngaro ainda estava para vir, uma vez que na nona volta, um despiste atirou-o para fora de prova.

Nota ainda para a derradeira prova de Pablo Nieto nas 125cc, já que se irá retirar completamente das competições enquanto piloto, passando a dirigir a futura equipa no MotoGP na qual Sete Gibernau irá pilotar, com uma Ducati.

Resultados
1. Corsi (Aprilia)
2. Terol (Aprilia) +0.106s
3. di Meglio (Derbi) +0.223s
4. Smith (Aprilia) +0.776s
5. Cortese (Aprilia) +1.333s
6. Iannone (Aprilia) +21.578s
7. Koyama (KTM) +29.387s
8. Redding (Aprilia) +29.419s
9. Nieto (KTM) +38.059s
10. Rabat (KTM) +38.481s
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A sexta do ano para Simoncelli

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Marco Simoncelli conquistou em Valência a sua sexta vitória do ano, celebrando da melhor maneira o título conquistado na semana passada.

O italiano não efectuou uma boa partida, ao cair de primeiro para quinto, o que não o impediu de, à nona volta, assumir a liderança ao ultrapassar Mika Kallio. A partir desse momento, Simoncelli e Kallio encetaram uma batalha pela liderança, que acabou por terminar mal para o finlandês, que se despistou na última volta.

Foi uma despedida infeliz das 250cc para Kallio e para a KTM, com o primeiro a ascender ao MotoGP, onde vai tripular uma Ducati, e a marca austríaca a despedir-se da categoria com Hiroshi Aoyama como melhor classificado na corrida espanhola, no quinto posto.

Yuki Takahashi, também na sua última prova antes de ingressar no MotoGP, conseguiu o segundo lugar, ficando à frente de Álvaro Bautista e de Roberto Locatelli, que fez uma boa recuperação do oitavo lugar à partida.

Julian Simon, que chegou a liderar a corrida nas primeiras voltas, viu-se obrigado a abandonar na volta 20, quando era quarto.

Classificação

1. Simoncelli (Gilera)
2. Takahashi (Honda) +5.164s
3. Bautista (Aprilia) +8.648s
4. Locatelli (Gilera) +15.605s
5. Aoyama (KTM) +20.991s
6. Faubel (Aprilia) +22.212s
7. Espargaro (Aprilia) +23.199s
8. Wilairot (Honda) +23.321s
9. Pasini (Aprilia) +37.424s
10. Luthi (Aprilia) +38.887s

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Stoner imperial em Valência

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Casey Stoner vingou-se do azar sofrido nas últimas provas de MotoGP, ao vencer a derradeira prova do campeonato, à frente dos seus rivais na luta pelo título deste ano, Dani Pedrosa, e do campeão Valentino Rossi.

Numa prova sem grande história, o australiano apenas se viu batido na largada, ao deixar que Dani Pedrosa saltasse para a frente, mas duas curvas depois, Stoner recuperou a liderança, começando a distanciar-se, de forma gradual, dos seus perseguidores.

Com esta vitória dominadora, Stoner dá indícios de que não ficou afectado com esta temporada menos conseguida, conseguindo um importante triunfo antes de uma operação ao pulso que o irá impedir de pilotar durante alguns meses.

Atrás de Stoner, a emoção também não foi muita, com o campeão de 2008, Valentino Rossi a cotar-se como o maior animador. Partindo de décimo, o piloto italiano foi recuperando posições até chegar ao terceiro lugar à sexta volta, encerrando mais uma temporada de grande nível com um pódio.

Mais atrás, ficaram Andrea Dovizioso, Nicky Hayden e Colin Edwards, todos eles a rodarem com algum espaço entre si, pelo que as disputas por posições foram raras.

Shinya Nakano terminou em setimo, à frente de Jorge Lorenzo, que tal como o seu companheiro de equipa, Valentino Rossi, teve uma qualificação para esquecer.

Nota ainda para a despedida da Michelin como fornecedora de pneus do MotoGP, ficando à beira do pódio com o quarto de lugar de Dovizioso. Para a próxima temporada, será unicamente a Bridgestone a fornecer os pneumáticos para a categoria.

1. Stoner Ducati (B) 46m46.114s
2. Pedrosa Honda (B) + 3.390s
3. Rossi Yamaha (B) + 12.194s
4. Dovizioso Honda (M) + 24.159s
5. Hayden Honda (M) + 26.232s
6. Edwards Yamaha (M) + 32.209s
7. Nakano Honda (B) + 34.571s
8. Lorenzo Yamaha (M) + 35.661s
9. Capirossi Suzuki (B) + 38.228s
10. Angelis Honda (B) + 47.583s
11. Toseland Yamaha (M) + 52.107s
12. Guintoli Ducati (B) + 52.350s
13. Vermeulen Suzuki (B) + 52.833s
14. Hopkins Kawasaki (B) + 53.227s
15. de Puniet Honda (M) + 53.411s
16. Melandri Ducati (B) +1m08.387s
17. West Kawasaki (B) +1m11.181s
18. Elias Ducati (B) +1m37.055s

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O regresso de Sete Gibernau

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Sete Gibernau regressa aos 36 anos às corridas de MotoGP, com uma Ducati do Team Nieto. A Ducati do piloto espanhol, ostentará o número 59, ano da construção da primeira moto Bultaco, fundada pelo seu avô D. Paco Bultò.

Dois anos depois do abandono, Sete Gibernau vai regressar à categoria "rainha" na próxima temporada, aos comandos da Ducati GP9 do Team Onde 2000, de Francisco Hernando, "El Pocero", patrão de uma das maiores empresas de construção civil de Espanha e amigo pessoal de Angel Nieto, que já finaciava esta temporada a equipa de 125cc do "clã" Nieto.

"Não me passava pela cabeça a possibilidade de regressar ao Mundial. Creio que na vida cada coisa tem o seu tempo. Em 2006 foi o momento justo para abandonar, e agora para regressar. Depois da oportunidade que a Ducati me deu de testar a moto, nasceu a ideia do regresso. Será duro, depois de dois anos de ausência, mas estou preparado fisicamente e espero superar as dificuldades com a experiência", disse Gibernau.

Um regresso que, segundo o duas vezes vice-campeão do Mundo de MotoGP, começou a desenhar-se depois dos testes realizados com a moto italiana, "que me fizeram perceber que ainda sou competitivo, e também o bom desempenho de Capirossi convenceram-me que a idade não é problema e conta pouco. Por último, não há nada mais fascinante do que uma corrida de MotoGP". O piloto espanhol rubricou um contrato de um ano com opção para os dois sucessivos.

A estrutura da nova equipa, totalmente espanhola, será coordenada por Pablo e Gelete Nieto, os dois filhos do mítico Angel Nieto, e tem garantido um programa para os próximos três anos. Pablo Nieto, que abandonará a competição depois da corrida de Valência, será o coordenador da formação.

Valentino Rossi também já deu as boas-vindas ao regresso de Gibernau: "Fico contente porque estou convicto que ainda terá uma palavra a dizer. Com Sete em pista eu sempre me diverti, embora ele um pouco menos".

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Acabou-se a saga Nieto

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O último Nieto da trilogia familiar que continuava a pilotar uma moto pelas pistas de todo o mundo, correu em Valência a sua última corrida.

Ontem, o mais novo dos Nieto, Pablo, colocou ponto final a uma saga de pilotos, iniciada pelo seu patriarca, Angel Nieto, o melhor piloto espanhol da história e também um dos maiores a nível mundial. Pablo estreou-se no "Mundial" em 1998 e ao longo da sua carreira conquistou uma única vitória em 2003 no Estoril.

O seu irmão Gelete, estreou-se em 2002 e abandonou em 2005, sem grande sucesso, deixando as motos para passar para as "quatro rodas", onde militou várias temporadas, passando pela World Seris by Nissan, Formula 3 e Mijet Séries.

Esta temporada, Gelete e Pablo, abraçaram o projecto de montar uma equipa de 125cc,, Onde 2000, propriedade de Paço Hernandes, com Gelete como piloto. E diga-se que sem grande sucesso.

Apesar da sua pouca experiência de durante um ano terem sido responsáveis de uma equipa de 125cc, sem grandes sucessos, os filhos de Nieto, abraçaram um projecto de grande envergadura e se falharem, vão chover as criticas, dada a sua falta experiência, mas que vão tentar compensar com a sua "grande garra e ilusão", como diz o patriarca Angel Nieto.AS
 

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O último grande desafio

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O próximo fim-de-semana de 1 e 2 de Novembro vai ficar na história do desporto motorizado português.

Será nessa data que decorrerá a inauguração do Autódromo Internacional do Algarve, infra-estrutura do mais alto nível e que, além do mais, já recebeu a homologação para acolher todo e qualquer tipo de competição, em automóvel ou moto, incluindo a F1.

A inauguração do Autódromo algarvio far-se-á através da realização da 14ª e última jornada do Campeonato do Mundo de Superbikes. Será uma estreia absoluta, condimentada pelo sem dúvida inolvidável espectáculo que as motos de Superbikes, Supersport e Superstock tradicionalmente proporcionam.

Denominado Grande Prémio de Portimão, esta será a terceira vez que o Campeonato do Mundo de Superbikes visitará Portugal.

Nas duas vezes anteriores o espectáculo aconteceu no Autódromo do Estoril - em 1988 e 1993. No primeiro desses dois anos, os vencedores foram o belga Stephen Mertens que, nesse que foi o primeiro Mundial da categoria, lutou quase até ao fim com o seu compatriota, Fred Merkel, que acabou por ser campeão do Mundo; e o italiano Davide Tardozzi, actualmente o "team manager" da equipa Ducati Xerox. Em 1993, os triunfos foram repartidos entre Fabrizio Pirovano e Carl Fogarty, no ano em que Scott Russell se sagrou campeão.

Em 2008, o nome do campeão na categoria principal já é conhecido - trata-se de Troy Bayliss, que junta este seu terceiro título aos conquistados em 2001 e 2006. Esta deverá ser a última temporada "au complet" do veterano piloto, conhecido pelo "Maestro Australiano" e que, aos 39 anos, pondera pendurar em definitivo o capacete. Porém, não será isso que retirará qualquer tipo de interesse à jornada algarvia, numa pista em estreia e que é considerada um verdadeiro desafio.

Programa/Horário

Sexta-feira, 31 de Outubro
08h00/08h25 Superstock 1000 (Treinos livres)
08h35/09h20 World Supersport (Treinos livres)
09h30/10h30 World Superbikes (Treinos livres)
10h45/11h15 Superstock 600 (Treinos livres)
12h15/13h00 World Supersport (Qualificação)
13h15/14h15 World Superbikes (Qualificação)
14h30/15h15 Superstock 1000 (Qualificação)
15h30/16h00 Superstock 600 (Qualificação)

Sábado, 1 de Novembro
08h15/08h45 Superstock 1000 (Treinos livres)
09h00/09h45 World Supersport (Treinos livres)
10h00/11h00 World Superbikes (Qualificação)
11h15/11h45 Superstock 600 (Qualificação)
11h55/12h25 Pit walk
12h45/13h30 World Supersport (Qualificação)
13h45/14h45 World Superbikes (Qualificação)
15h00 World Superbikes (Superpole)
15h50/16h15 Superstock 1000 (Qualificação)

Domingo, 2 de Novembro
08h00/08h10 Superstock 1000 (Warm Up)
08h20/08h40 World Superbike (Warm Up)
08h50/09h10 World Supersport (Warm Up)
09h40 Superstock 1000 (Corrida - 12 v.)
10h10/10h30 Pit walk
11h00 World Superbikes (Corrida 1 - 22 v.)
12h20 World Supersport (Corrida - 20 v.)
13h20 Superstock 600 (Corrida - 10 v.)
14h30 - World Superbikes (Corrida 2 - 22 v.)
AS
 

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Aposta no crescimento

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O que é nacional... É bom. Quanto mais não seja, precisamente por isso - por ser nacional.

Contudo, a Parkalgar Racing Team tem outros méritos. O principal, se não o mais elevado, é estar intimamente ligada a um projecto de enorme amplitude, o Autódromo Internacional do Algarve.

A equipa cresceu em volta de um piloto algarvio, Miguel Praia. Foi com ele que se internacionalizou, quando foi decidido disputar o Mundial de Superbikes, em 2004.

Uma tarefa que não foi fácil, e que foi repetida, com resultados menos positivos, no ano seguinte. Apostou-se então numa estrutura mais profissional, capaz de lutar pelos primeiros lugares no Mundial de Supersport.

Esta nova gesta começou em 2006, com Praia e Simone Sanna, um piloto de créditos firmados no Mundial de Motociclismo. Contudo, apenas este ano, com Craig Jones, a Parkalgar esteve em condições de lutar, em cada prova, pelos primeiros lugares.

A tragédia bateu à porta da equipa, com o desaparecimento do britânico, em Brands Hatch. Contudo, a reacção não se fez esperar e, agora, as esperanças estão na prova de Portimão e, também, na temporada de 2009.AS
 

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Miguel Praia: "Sonho com o pódio"

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Miguel Praia está já no quinto ano com a Parkalgar Racing Team e, pela primeira vez, irá competir na sua terra - não apenas em Portugal, mas principalmente no Algarve, onde reside.

Tempo para um pequeno balanço sobre a temporada que agora termina e, principalmente, para lhe perguntar quais as expectativas para a que, sem dúvida, poderá bem ser a "sua" prova.

Que balanço faz da temporada de 2008?
"O ano ficou obviamente marcado pela enorme tragédia que caiu sobre a equipa, e que foi a perda do Craig. Desportivamente, toda a equipa ficou muito afectada, pois foi a primeira vez que isso nos sucedeu e foi uma situação muito difícil de gerir. Mas, à parte essa tragédia, tenho que considerar o balanço como positivo. Comecei relativamente bem, com um pódio em Donington, na prova do campeonato britânico, um dos mais renhidos do Mundo, que terminei no terceiro lugar. Foi a primeira vez que isso aconteceu com um piloto português e, até agora, esse foi o ponto alto da temporada.

Além disso, pontuámos mais vezes que em 2007 e esse era um dos nossos objectivos. Foi a demonstração de que estamos no bom caminho: no início, queríamos terminar sempre nos 15 primeiros; nas últimas corridas, a meta era acabar nos dez primeiros. Isso não sucedeu, na verdade, por motivos técnicos e uma queda, mas nos treinos já mostrámos ser capazes de fazer tempos nos dez primeiros."

Como encara a corrida que terá lugar no Algarve, bem perto de sua casa?
"Com muita expectativa. Pela primeira vez em quatro anos, estou em vantagem, pois tenho algum conhecimento do terreno, embora nunca tenha andado na pista de facto a sério. Outra vantagem é que estou a correr junto à minha casa e, por isso, espero todo o apoio e ajuda. Não sinto grande pressão por causa disso, embora saiba que ela irá existir e vai ser difícil de gerir.

Mas, em situações complicadas da minha vida, foram os meus amigos e familiares que me ajudaram e, desta vez, não deverá ser excepção. Sobre resultados, tenho o sonho de um dia terminar no pódio uma corrida do Mundial. Pode não ser já este ano, mas acredito que um lugar nos cinco primeiros está ao meu alcance."

Como caracteriza a pista?
"A pista tem um traçado lindíssimo, à moda antiga, muito técnico e difícil de memorizar. As subidas e descidas são um desafio enorme para os pilotos e deverão dar imagens fantásticas ao público e sensações inebriantes aos pilotos. O Autódromo é uma referência mundial ao nível de estruturas e todos os portugueses podem orgulhar-se dele. Vai ser um fim-de-semana fantástico.AS
 

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Mundial de Superbikes ao rubro

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A última prova do Campeonato do Mundo de Superbikes já nada vai trazer de novo quanto ao nome do Campeão de 2008.

O título está entregue a Troy Bayliss (na foto) desde Magny-Cours, o que não quer dizer que os intensos duelos que sempre caracterizaram as provas deste campeonato estão afastados.

Bem pelo contrário: tudo está ainda em aberto na luta pelo segundo lugar, entre o japonês Noriyuki Haga e Troy Corser, o piloto que maior número de corridas de Superbikes já disputou: 303. À espreita, embora com menores possibilidades matemáticas, está Max Neukirchner, uma das surpesas desta temporada, com vitórias em Monza e Misano.

Até agora, já se realizaram 26 corridas neste Mundial, que garantiu o terceiro título de Bayliss. Delas, o australiano venceu nove - contra sete de Haga, o piloto que se assumiu, algo surpeendentemente, como seu principal rival, quando toda a gente acreditava que 2008 iria ser um duelo "particular" entre dois australianos (Bayliss e Corser), arbitrado por Max Biaggi. Porém, ao contrário de 2007, "Mad Max" foi uma sombra de si mesmo: nunca venceu e, com umas quedas à mistura, depressa ficou arredado da possibilidade de se sagrar campeão, sendo agora sexto classificado na tabela de Pilotos.

Por isso, quaisquer prognósticos para Portimão... só depois das corridas. Bayliss, Haga, Corser, Neukirchner, Biaggi, Kyionari - quem vai vencer? Ou será que seremos contemplados com uma supresa, como foi o caso de Losail, em que Fonsi Nieto venceu, ou Valencia, quando Lanzi foi um dos que lá ganharam? Domingo à tarde, teremos a resposta.

Até lá, fique a saber que as corridas de Superbikes são disputadas com motos construídas a partir de modelos de série. Marcas como a Ducati, a Suzuki, a Honda e a Kawasaki competem a nível oficial e, para o ano, está confirmada a presença da BMW. Cada jornada tem duas corridas, com classificação independente e a grelha para a primeira é formada a partir da disputa da "Superpole", em que cada piloto roda sozinho em pista.AS
 

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Luta sem tréguas nas Supersport

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Tal como no principal campeonato, também nas Supersport as coisas estão resolvidas, no que diz respeito à atribuição do título de Campeão - que assentou, e bem, nos ombros de Andrew Pitt.

Porém, isso não quer dizer que se vá assistir a uma corrida morna, pois tal jamais sucedeu durante a presente temporada. É certo que Pitt, que chegou a andar pelo MotoGP, já é campeão do Mundo, sucedendo assim ao turco Kenan Sofuoglu e repetindo a proeza por si conquistada em 2001.

Porém, não teve a vida em nada facilitada. Tanto Jonathan Rea - que em 2009 irá "saltar" para as Superbikes - como Joshua Brookes e Broc Parkes foram adversários coriáceos. E, até à jornada fatal de Brands Hatch, também teve em Craig Jones um adversário de respeito: aliás, era com Pitt e Rea que o britânico discutia a vitória, quando caiu.

Por isso, fica a certeza de que, em Portimão, a prova de Supersport vai ser, no mínimo, imprópria para cardíacos. As corridas de Supersport realizam-se em manga única, sempre no domingo. As motos utilizadas podem ter motores entre 400cc e 600cc (quatro tempos) ou entre 600cc e 750cc (2 cilindros).

O chassis é praticamente o original e poucas modificações são autorizadas no motor. Os pneus são semelhantes aos de estrada. Realizam-se duas sessões de qualificação.AS
 

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Miguel Oliveira com revalidação do título muito complicada

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Apesar de ser bom aluno a matemática, o jovem piloto internacional português Miguel Oliveira sabe que muito dificilmente revalidará o título de Pré-125 do Campeonato Mediterrânico de Motociclismo.

Para isso seria necessário que os seus principais adversários não consigam pontuar no próximo domingo em Valência nem no circuito de Castelolli (final de Novembro), e também o piloto lusitano alcance mais uma vitória nesta competição.

Na temporada de 2008 que chega agora ao seu termo, o objectivo principal do indiscutível melhor piloto português de motociclismo de velocidade, foi o de se preparar para 2009, visto que vai passar para a categoria principal do campeonato de Espanha de 125 Grand Prix, conforme explicou o piloto/estudante: "Dificilmente conseguirei renovar o título, porque este foi um ano dedicado a preparar 2009. Não alinhei em todas as corridas porque coincidiam com as provas de 125 da Red Bull, ou do campeonato alemão de 125 IDM."

O piloto português foi ainda responsável pelo desenvolvimento da Honda RS 250-4 tempos, não pontuando nas provas em que correu no mesmo pelotão das Metrakit. Mas no circuito Ricardo Tormo, em Valência, e posteriormente em Castelloli, espera vingar e, como declarou: "Regressar às vitórias e desta vez, subir ao pódio. Vou voltar à minha Metrakit, depois de ter feito tantos quilómetros em motos muito mais desenvolvidas. Será muito provavelmente a minha despedida do campeonato Mediterrânico, onde deixei as minhas marcas. Vou tentar ganhar para sair pela porta grande."

Miguel Oliveira, com 13 anos de idade, é um piloto bem preparado fisicamente, um verdadeiro atleta de alta competição e simultaneamente um aluno exemplar, o que lhe possibilitou o acesso, pela primeira vez este ano, ao programa de desportistas estudantes que o governo desenvolveu para que os novos talentos possam conciliar a carreira desportiva com os estudos.AS
 
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