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Ciclismo

aiam

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Ricardo Mestre vence Troféu Joaquim Agostinho



O português Ricardo Mestre venceu a 34.ª edição do Troféu Joaquim Agostinho, apesar do 11.º lugar na quarta e última etapa ganha pelo espanhol Raul Alarcón (Barbot-Efapel).

O corredor da Tavira-Prio, de 27 anos, geriu bem a vantagem alcançada na primeira etapa e acabou por alcançar a vitória, sucedendo a Cândido Barbosa, vencedor da prova no ano passado.

Raul Alarcón foi o melhor na derradeira etapa, concluindo as 10 voltas ao tradicional circuito de Torres Vedras (100 quilómetros) em 2:42.59 horas. Na tirada, marcada pelas desistências de 36 corredores, Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel) foi segundo classificado e Celestino Pinho (Louletano-Loulé) terceiro.




abola
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aiam

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Volta à Áustria: Vitória final para Kessiakoff, Tiago Machado 19.º



O sueco Fredrik Kessiakoff (Astana) venceu este domingo a 63.ª edição da Volta à Áustria e conquistou a primeira vitória profissional da carreira.

O italiano Daniele Bennati (Léopard) venceu a oitava e última etapa que ligou Pödersdorf e Viena num total de 122,8 quilómetros.

O espanhol Carlos Sastre (Geox-TMC), vencedor do Tour em 2008, foi terceiro na geral, atrás do checo Leopold Konig (Team NetApp).

No que aos portugueses diz respeito, Tiago Machado foi 19.º enquanto Bruno Pires terminou a prova na 34.ª posição.

Classificação da 8.ª e última etapa:
1. Daniele Bennati (ITA/Leopard Trek) 2:35:21 horas
2. Martin Velits (ESL/HTC-Highroad) m.t.
3. Roger Kluge (ALE/Skil – Shimano) m.t.
...
22. Fredrik Kessiakoff (SUE/Astana) m.t.
52. Tiago Machado (POR/RadioShack) m.t.
80. Bruno Pires (POR/Leopard Trek) m.t.

Classificação geral:
1. Fredrik Kessiakoff (SUE/Astana) 26:59:26 horas
2. Leopold Konig (R.CHE/NetApp) a 0:02:28
3. Carlos Sastre Candil (ESP/Geox-TMC) a 0:03:05
...
19. Tiago Machado (POR/RadioShack) a 0:08:53
34. Bruno Pires (POR/Leopard Trek) a 0:17:29

abola
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aiam

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Carro que abalroou dois ciclistas expulso da prova


O ciclista holandês Hoogerland foi projectado contra uma vedação em arame farpado e com isso sofreu múltiplas feridas em ambas as pernas

O veículo que abalroou e provocou hoje a queda do holandês Johnny Hoogerland (Vacansoleil) e do espanhol Juan Antonio Flecha (Sky), que seguiam no grupo de cinco ciclistas em fuga na Volta à França, foi expulso da prova.


O acidente ao quilómetro 167 da nona etapa foi provocado pelo carro da Euro Media, empresa que faz a produção televisiva do Tour, que, com uma manobra repentina, fez com que os dois ciclistas "voassem" para fora da estrada, provocando-lhes um conjunto de ferimentos: terminaram ambos a etapa, mas em grande sofrimento e com muito atraso.


«Apresentamos as nossas desculpas aos ciclistas e às suas equipas. Dois acidentes ligados aos meios de comunicação em poucos dias é algo que não devia acontecer. É um escândalo», disse o director da prova.


Christian Preudhomme foi cáustico: «Esse carro não obedeceu à ordem e ainda por cima atropelou dois dos cinco ciclistas em fuga. Podia ter atropelado os cinco».


Hoogerland e Flecha acompanhavam Luís León Sánchez (Rabobank), que venceu a etapa, Thomas Voeckler (Europcar), novo camisola amarela, e Sandy Casar (Francaise), terceiro em Saint-Flour.


O holandês Hoogerland foi projectado contra uma vedação em arame farpado e com isso sofreu múltiplas feridas em ambas as pernas, que precisaram de vários pontos: foi transportado posteriormente para o hospital.


O espanhol caiu no asfalto e sofreu uma contusão no cotovelo e múltiplas feridas espalhadas pelo corpo.


Quarta-feira, uma moto provocou a caída do campeão dinamarquês Nicki Sorensen (Saxo Bank), pelo que também foi expulsa da prova.



sapo desporto

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delfimsilva

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Tour2011: Vinokourov foi operado com sucesso ao fémur

Inicialmente apontado como um dos candidatos à vitória na edição deste ano da Volta à França em bicicleta, o cazaque Alexander Vinokourov foi, esta madrugada de segunda-feira, operado com sucesso a uma fractura no fémur, contraída na sequência de uma queda durante a nona etapa da prova, realizada no domingo, que inclusivamente obrigou o ciclista da Astana a abandonar o Tour2011.

Em comunicado divulgado já esta segunda-feira, foi a própria equipa de Vinokourov, a Astana, que explicou que se trata de «uma fractura complexa na cabeça do fémur direito», sendo que «a operação decorreu sem problemas».

Já o atleta, comentou, através do mesmo comunicado, que «jamais imaginei um final tão dramático no Tour para mim. É uma decepção terrível. Estou muito triste mas continuo a pensar que podia ser muito pior».
 

RSCSA

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Kolobnev acusa doping e é expulso

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O russo Alexandr Kolobnev (Katusha) foi o primeiro ciclista a ser apanhado com doping na Volta a França e foi hoje expulso da competição, depois de ter acusado a utilização de um diurético.

Kolobnev, de 30 anos, ocupava a 69.º posição da classificação geral do Tour e terá tomado hydrochlorothiazida, uma substância proibida pela União Ciclista Internacional.

Segundo o organismo internacional, o controlo foi feito a 6 de julho. Não está prevista qualquer suspensão provisória, contudo o corredor foi já expulso da prova.

Kolobnev, medalha de prata nos mundiais de estrada em 2009, tem agora o direito de, nos próximos quatro dias, solicitar uma contra-análise.

" abola "
 

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Diário do Tour 2011

Kloden caiu e a RadioShack parou de respirar por uns segundos. Ida ao hospital confirmou estar quase tudo bem para o germânico, o que significa um dia de descanso passado a recuperar. Viaje aos bastidores do Tour com Sérgio Paulinho.

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Que valente susto apanhámos hoje. Quando vimos que o Kloden tinha ficado na queda que levou ao abandono do Vinokourov e do Van den Broeck tememos o pior, mas felizmente ele já regressou do hospital onde se confirmou que não tinha nenhuma lesão grave, embora não se livre de algumas escoriações e hematomas que lhe vão provocar umas noites mal dormidas.

Não deu bem para perceber o que aconteceu. Íamos a descer nesse preciso momento e de forma que ninguém percebeu porquê a Garmin ia a puxar nos limites.

Dois candidatos ao Tour acabaram mal tratados e foram para casa mais cedo. Temos tido muitas clavículas partidas, lesões e por isso os directores das equipas passam a etapa a tentar colocar os homens importantes na frente e depois acontecem estas coisas. Além disso a organização fez-nos passar em estradas que... nem vale a pena falar, por vezes parece que o Tour quer eliminar corredores na primeira semana.

KLODEN PODE LUTAR PELO PÓDIO

Olhando ao panorama dos ciclistas que são teoricamente candidatos à geral o panorama não é animador. Pessoalmente parece-me que com tantos abandonos a corrida se tornou menos interessante.

O Vino e o Van den Broeck são corredores que na montanha dão espectáculo. O Wiggins também. Restam o Contador, o Evans, os Schleck e claro, o Kloden. Parece-me que ele tem condições para fazer pódio.

Quanto ao top 15, que está sem dúvida mais aberto, alguém vai ter que aparecer. Já falta pouco para sabermos, aliás, depois desta primeira semana acredito em tudo, porque da maneira que temos tido quedas ninguém se pode distrair sob pena de um dos favoritos ir para casa antes do previsto.

Fazendo o balanço da primeira semana, há que tirar o chapéu ao que fez o Thor Hushovd. Conseguiu sempre defender a camisola amarela, mesmo numa etapa com muita montanha na qual ninguém acreditava que ele conseguisse. Fazer tudo isto com a camisola de campeão do mundo vestida torna tudo ainda mais bonito.

2010, 2011 EM 2012?

Amanhã é dia de descanso e ainda não sabemos o que está planeado. Uma coisa é certa: temos ordens para descansar.

Não que terminar sem dar os parabéns ao Rui Costa, com quem já tive oportunidade de trocar umas ideias hoje. Conseguiu uma vitória importante para ele, mas também importante para o ciclismo português.

Depois de tudo aquilo porque ele passou no início do ano é bom poder respirar fundo e saborear a vitória. Por vezes as pessoas não têm noção de que ganhar no Tour é algo improvável, já que somos 200 ciclistas presentes na corrida mais mediática do mundo e todos querem o mesmo.

Espero que depois da minha vitória em 2010 e com esta agora obtida pelo Rui, possamos dar continuidade a esta tradição recente no próximo ano. Não sei quem o poderá fazer, talvez o Tiago Machado porque qualidade não lhe falta.

Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Diário do Tour 2011: Dia de descanso

Dia de descanso no Tour é sinónimo de "siesta" na Movistar. Rui Costa aproveitou para isso e muito mais, como pensar no futuro e formular o desejo de vencer a Liège-Bastogne-Liège!

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Hoje passei um dia na maior das tranquilidades. Fizemos um treino de uma hora na bicicleta, mas sobretudo descansamos no hotel, alguns aproveitaram para fazer uma “siesta”, ou não estivéssemos numa equipa espanhola.

Do ponto de vista física esta jornada de descanso veio mesmo a calhar porque nos permitiu ter algum tempo para trabalhar com o osteopata, que nos ajudou com massagens e fisioterapia.

Para amanhã espera-nos uma etapa curta, que deve ser controlada pela Europcar no sentido de manter a camisola amarela do Voeckler pelo menos até 5ª feira.

REVIVER A VITÓRIA DEIXA-ME EMOCIONADO

Durante os dias de corrida é difícil ter tempo para me dedicar a ver e-mails ou mesmo a minha página oficial do Facebook, por isso hoje tirei algumas horas para isso.

Ao ler as mensagens de incentivo e agradecimento senti-me ainda mais motivado e com força para o futuro. Enquanto ia na bicicleta e em conversa com os meus colegas fui recordando a vitória e ao pensar em tudo o que aconteceu arrepiei-me.

Além de toda a parte pessoal e a satisfação de ter ganho, creio que vencer no Tour serviu para relaxar a equipa. Sempre fomos um grupo animado, mas agora somos também um grupo mais aliviado.

TOUR JÁ ESTÁ, FALTA A LIÈGE!

Por vezes perguntam-me como vou evoluir em termos de carreira. Irei tornar-me num especialista de Clássicas ou num corredor de provas por etapas?

A verdade é que não sei, sempre tive o pensamento de ir vendo dia após dia e por isso não ponderei muito sobre o futuro. Uma coisa é certa, sinto-me bem na Movistar, é como estar em casa e por isso nos próximos tempos ficarei por casa.

Em termos de provas sempre fui fascinado pelas Clássicas das Ardenas e em particular pela Liège-Bastogne-Liège. Desde que fiz a primeira prova na Bélgica e vi como aqueles “fanáticos” vivem o ciclismo fiquei siderado. É algo que me inspira, por isso vencer a Liège ou até mesmo a Amstel e a Fléche Wallone é um objectivo pessoal.

Isto não quer dizer que me venha a tornar num especialista de provas de um dia, trata-se apenas de uma série de corridas que me fascinam. Como corredor gostava de deixar a minha marca e trilhar o meu próprio caminho, por isso não vivo agarrado a modelos de comparação. Tenho referências claro, sobretudo de ciclistas como o Lance Armstrong e o Jan Ulrich que em tempos foram responsáveis por ter passado muitas horas “agarrado” à televisão.

É para chegar ao patamar de excelência dos nomes atrás referidos que trabalho diariamente. Se o vou conseguir ou não logo se vê...



Eurosport - Rui Costa
 

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1948 - A Televisão no Tour de France

A primeira emissão televisiva do Tour de France aconteceu em 1948. Só que este acontecimento passou naturalmente despercebido, uma vez que a aquisição de um televisor só era acessível a uma minoria de franceses.

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O aparecimento da televisão no Tour de France aconteceu na edição de 1948, nomeadamente quando Jacques Sallebert comentou a vitória de Gino Bartali após a chegada ao Parque dos Príncipes. Só que este acontecimento passou naturalmente despercebido, uma vez que a aquisição de um televisor só era acessível a uma minoria de franceses.

Consciente de que a Volta a França era um bom espectáculo televisivo, Pierre Sabbagh, um dos responsáveis pela televisão francesa e um dos criadores da Europe 1, a partir da edição do Tour de 1950, envia dois operadores de câmara ( Henri Persin e Georges Wakhevitch ), equipados com câmaras de 16 mm, que recolhiam imagens, um numa mota e o outro num jeep. Após o final da etapa, os filmes eram enviados de comboio para Paris, conseguindo-se assim, que no telejornal da hora de almoço do dia seguinte, passassem as imagens da prova na televisão.

Quando as etapas terminavam em Paris, Lille, Strasbourg, Metz, Lyon e Marselha, que detinha estações regionais de TV, as imagens da prova, começaram a passar no próprio dia.

O ano de 1958 marca o primeiro grande directo no col de Aubisque, com quatro câmaras fixas de 35 mm instaladas nas últimas centenas de metros.

E em 1960, a grande inovação. A subida do Peyresourde e a descida para Luchon são filmadas com recurso a várias câmaras montadas num Citroen ID 19. Foi a primeira utilização de uma viatura de reportagem.

Actualmente já não se pode conceber o Tour de France sem a televisão, que leva a maior prova de ciclismo do mundo a 180 países ( só para a Europa são transmitidas 1.200 horas para os diversos países ), contribuindo para um grande espectáculo mediático, só comparável com os Jogos Olímpicos ou com os Campeonatos do Mundo de Futebol.

A força da televisão e do Tour de France é tal, que no dia da chegada da prova a Paris, é aberta uma excepção aos helicópteros das TV para sobrevoarem a cidade de Paris, situação que está mesmo interdita no tradicional desfile do 14 de Julho, dia de feriado nacional francês.



José Magalhães Castela

( Extraído do livro Les petites histoires de la Grande Boucle, de Jean-Paul Brouchon. Éditions Jacob-Duvernet )


Eurosport - José Magalhães Castela
 

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Tour 2011: Popovych abandona na 10ª etapa

O estado de saúde impediu que Popovych continuasse a correr na Volta a França. A Radioshack está a sofrer um forte revés, na actual edição do Tour. Popovych é a terceira baixa depois de do abandono de Janez Brajkovic e de Chris Horner.

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A Radioshack sofreu mais uma baixa na saída para a 10ª etapa, da Volta a França. O ucraniano Yaroslav Popovych abandonou, esta terça-feira, a prova francesa depois do ciclista não ter recuperado de um estado febril desde domingo. O ucraniano é a terceira baixa da antiga equipa de Lance Armstrong. Antes e derivado das quedas, o esloveno Janez Brajkovic e o norte americano Chris Horner já tinham sido obrigados a abandonar a competição.

A 10ª etapa liga Aurillac e Carmaux, numa tirada de 158 quilómetros.


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Volta a Portugal 2011

Mais longa, mais dura e mais alta. A 73.ª Volta a Portugal foi apresentada esta terça-feira em Lisboa.
Um percurso para "sherpas" com metade das metas em altitude.


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A 73.ª Volta a Portugal em bicicleta, entre 04 e 15 de agosto, vai ter cinco das 10 etapas com metas em altitude, num total de 1.626,8 quilómetros, destinados a “trepadores” e aos “sherpas” da respectiva equipa.

Como os alpinistas ocidentais nos Himalaias, cada chefe-de-fila terá de se rodear de carregadores à altura - de sorriso fácil perante o frio e a falta de oxigénio, como aquele povo nepalês -, para ultrapassarem 24 contagens de montanha: uma de categoria especial, duas de primeira, duas de segunda, 12 de terceira e sete de quarta categoria.

As hostilidades abrem-se à segunda etapa, depois do prólogo de Fafe e da tirada entre a Trofa e Oliveira do Bairro, em 184,4 quilómetros desde Oliveira de Azeméis até ao Alto da Senhora da Assunção, em Santo Tirso - o pelotão vai enfrentar seis “montanhas”, sendo a última de segunda categoria, coincidente com a meta (6,3 km, a 6,2 por cento de inclinação média).

Logo no dia seguinte, domingo, surge no horizonte o emblemático Monte Farinha, em Mondim de Basto, numa terceira etapa entre Viana do Castelo e o Alto da Senhora da Graça (151 km), ficando para o fim os 8,4 quilómetros com 7,5 de pendente média.

À quarta etapa, novo final em subida, após mais de 160 quilómetros, entre Lamego e Gouveia, com duas passagens pela meta, instalada num prémio de terceira categoria (7,6 km, a 2,9 pc).

A sexta etapa vai ser uma “cronoescalada” de 35,3 quilómetros entre o Sabugal e a Guarda, nuns derradeiros 4,4 quilómetros com inclinação média de 3,7 por cento e meta novamente acima dos 1.000 metros de altitude, depois de um dia de descanso, entremeado pelas previsíveis segunda e terceira chegadas em pelotão compacto.

Além da primeira etapa (Trofa-Oliveira do Bairro), os “sprinters” vão guardar-se para a quinta e sexta tiradas, respectivamente com final em Viseu e em Castelo Branco - esta sexta e mais longa tirada, desde Aveiro, tem um total de 215,9 km.

A etapa rainha da corrida está marcada para o 10.º dia na estrada, na oitava etapa (sábado, 13 agosto), entre Seia e a Torre, em plena Serra da Estrela, com quatro “montanhas”: uma de terceira (Alto do Teixeira), uma de primeira (Penhas da Saúde, 13 km a 7,4 pc), uma de segunda (Penhas Douradas, 10 km a 6 pc) e a categoria especial (Torre, 28,4 km a 5 pc) até à meta.

Após as primeiras diferenças, ganhas nas Senhoras da Assunção e da Graça (2.ª e 3.ª etapas), os corredores do topo da classificação vão ter de manter-se atentos sob o risco de se verem ultrapassados por adversários no “crono” individual da Guarda e na tirada de alta montanha da Torre, seguindo-se uma penúltima etapa, antes da consagração em Lisboa, a testar os nervos de quem envergar a camisola amarela, entre a Covilhã e a Sertã (182,3 km).

Percurso:

04 ago: Prólogo, Fafe-Fafe, 2,2 km.
05 ago: 01.ª etapa, Trofa-Oliveira do Bairro, 187,7 km.
06 ago: 02.ª etapa, Oliveira de Azeméis-Santo Tirso (Sra. Assunção), 184,4 km.
07 ago: 03.ª etapa, Viana do Castelo-Mondim de Basto (Sra. Graça), 151 km.
08 ago: 04.ª etapa, Lamego-Gouveia, 182,3 km.
09 ago: 05.ª etapa, Oliveira do Hospital-Viseu, 150,3 km.
10 ago: Dia de Descanso.
11 ago: 06.ª etapa, Aveiro-Castelo Branco, 215,9 km.
12 ago: 07.ª etapa (CRI), Sabugal-Guarda, 35,3 km.
13 ago: 08.ª etapa, Seia-Covilhã (Torre), 182,8 km.
14 ago: 09.ª etapa, Covilhã-Sertã, 182,3 km.
15 ago: 10.ª etapa, Sintra-Lisboa, 152,6 km.
Total: 1.626,8 km.

Contagens prémio montanha: 24.

Metas-voltantes: 27.

Principais dificuldades:

06 ago: 02.ª etapa, Sra. Assunção - 6,3 km com 6,2 por cento de inclinação média.
07 ago: 03.ª etapa, Sra. Graça - 8,4 km com 7,5 por cento de inclinação média.
08 ago: 04.ª etapa, Gouveia - duas passagens, 7,6 km com 2,9 por cento de inclinação média.
12 ago: 07.ª etapa (CRI), Guarda - 4,4 km com 3,7 por cento de inclinação média.
13 ago: 08.ª etapa, Penhas da Saúde - 13 km com 7,4 por cento de inclinação média.
Penhas Douradas - 10 km com 6 por cento de inclinação média.
Torre - 28,4 km com 5 por cento de inclinação média.

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Contador desmente retirada da Volta a França



Após várias notícias que davam conta da retirada de Alberto Contador da Volta a França devido a um problema com o seu joelho direito, o ciclista espanhol já veio desmentir essa possibilidade.

«Não me passa pela cabeça ir para casa, só quando terminar o Tour», explicou o corredor da SaxoBank antes da etapa desta terça-feira.

Apesar de se ressentir ligeiramente do joelho direito, o ciclista afirmou que está satisfeito com a recuperação da sua perna e que por isso está focado nos objectivos traçados:

«Vou fazer os possíveis para conseguir o meu objectivo, que é lutar por uma vitória em Paris», garantiu.

abola

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Tour 2011: Andre Greipel vence 10.ª etapa

Andre Greipel vence 10.ª etapa do Tour, Voeckler mantém camisola amarela

O ciclista Andre Greipel (Omega) ganhou esta terça-feira ao sprint a 10.ª etapa do Tour de França, em Carmaux. Thomas Voeckler (Europcar) manteve a camisola amarela.

O alemão cumpriu os 158 quilómetros entre Aurillac e Carmaux em 3:31.21 horas, deixando para trás o ciclista britânico Mark Cavendish (HTC), apesar deste último ter arrancado primeiro para o sprint.


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O campeão de Espanha, Jose Jaquin Rojas terminou na terceira posição, à frente do campeão mundial, o norueguês Thor Hushovd, e o francês Roman Feillu.

Nesta etapa, Sérgio Paulinho foi o português melhor classificado (75.º), já que Rui Costa terminou no 115.º lugar.

Já na geral, Voeckler manteve vantagem de 1.49 minutos sobre o segundo, o espanhol Luis Leon Sanchez (Rabobank). O ciclista da Omega Philippe Gilbert é camisola verde.

Amanhã disputa-se nova etapa, antes de a Volta a França entrar nos Pirinéus - 167,5 quilómetros entre Blaye-les-mines e Lavaur.

Classificação da décima etapa

1. Andre Greipel, OLO, 3:31.21 h
2. Mark Cavendish, HTC, m.t.
3. Jose Joaquin Rojas, MOV, m.t.
4. Thor Hushovd, GRM, m.t.
5. Romain Fellu, VAC, m.t.
6. Daniel Oss, LIQ, m.t.
7. Sébastian Hinault, ALM, m.t.
8. Borut Bazic, VAC, m.t.
9. Geraint Thomas, SKY, m.t.
10. Samuel Dumoulin, COF, m.t.
...
75. Sérgio Paulinho, RSH, m. t.
115. Rui Costa, MOV, 5:59

Classificação geral

1. Thomas Voeckler, EUC, 42:06.32 h
2. Luis Leon Sanchez, RAB, a 1:49 m
3. Cadel Evans, BMC, a 2:26 m
4. Frank Schleck,LEO, a 2:29 m
5. Andy Schleck, LEO, a 2:37 m
6. Tony Martin, HTC, a 2:38 m
7. Peter Velits, HTC, a 2:38 m
8. Andreas Klöden, RSH, a 2:43 m
9. Philippe Gilbert, OLO, a 2:55 m
10. Jakob Fuglsang, LEO, a 3:08 m

65. Rui Costa, MOV, a 24:50 m
98. Sérgio Paulinho, RSH, a 36:48 m

A Bola
 

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Diário do Tour 2011

Kloden está apto para a montanha, tal como Sérgio Paulinho, que admite estar a sentir-se cada vez melhor. Saiba como a RadioShack vai andar esta 4ª feira e alguns segredos para poupar energias em vésperas de alta montanha.

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Hoje começo por partilhar boas notícias em relação ao Kloden, que já está praticamente recuperado. Por outro lado o Popovych acabou por não se sentir em condições e abandonou, já durante a etapa de Domingo estava com febre e nesse dia ao jantar não aguentava da garganta. Não deu mesmo para continuar.

Já vamos com três ciclistas que abandonaram. As coisas estão certamente mais difíceis, mas vamos continuar a dar o nosso melhor. Temos só seis elementos e não há muito a fazer. Felizmente achamos que o Kloden está em condições de andar com os melhores na alta montanha e nós tudo vamos fazer para o levar na melhor posição.

A preparação para 5ª feira, dia em que entramos nos Pirinéus, começa já amanhã. Vamos procurar gerir o esforço e isso implica um posicionamento no pelotão.

Se tudo decorrer com normalidade andaremos ao meio e a diferença é crucial em termos de rendimento. Dou um exemplo: se formos na frente do pelotão sem puxar, mas com a cara ao vento, o pulso vai a 130/140 pulsações por minuto; se formos ao meio protegidos andamos nas 90/100 o que em termos de energia representa uma diferença grande.

5ª feira começa o verdadeiro Tour, sobretudo para quem luta pela geral. Claro que até agora as coisas não têm sido fáceis, mas no final da semana a dureza vai chegar... e para todos!

SINTO-ME CADA VEZ MELHOR

Ano após ano tenho constatado que sofro mais nas etapas planas do que propriamente na montanha. Aos poucos vou chegando aonde quero e acredito que se as actuais sensações se confirmarem poderei andar bem, não lá na frente com os candidatos, mas por perto. Vamos ver quando for a sério.

Já sei que com os ciclistas que fomos perdendo se diz que qualquer dia sou eu o líder da equipa. Primeiro quero dizer que espero que isso não aconteça, porque seriam más notícias para o Kloden. Segundo posso adiantar que ainda nem sequer pensei nessa possibilidade, porque a equipa tem um plano para mim e eu só penso em cumprir o que me pedem. Se eventualmente as coisas vierem a mudar e os objectivos forem reajustados… logo se vê.

DIA DE DESCANSO FAZ-NOS SOFRER… A SÉRIO!

Parece contraditório, mas por vezes o dia de descansos provoca-nos um sentimento desagradável. Isso verifica-se sobretudo na manhã seguinte.

Hoje na primeira hora de corrida as pernas ressentiram-se, o que é normal. O próprio coração demorou a entrar no ritmo. Daí em diante tudo voltou a funcionar normalmente, as pernas corresponderam, mas houve quem sofresse.

Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Tour 2011:Cavendish faz o «tri»

Não há duas sem três e o britânico Mark Cavendish venceu hoje a 11.ª etapa da Volta a França, a terceira que arrecada na presente edição do Tour e a 18.ª na carreira.

O corredor da HTC superiorizou-se à concorrência em cima da meta, gastando 3.46,07 horas para cumprir os 167,5 quilómetros da etapa disputada entre Blaye-les-Mines e Lavaur (média de 44,4 km/h).

A vitória vale a Cavendish a camisola verde, símbolo da liderança por pontos, ultrapassando o belga Philippe Gilbert.


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No que diz respeito à classificação geral não houve alterações significativas, com o francês Thomas Voeckler a manter a «amarela», com 1,49 minutos de vantagem sobre o espanhol Luís Sanchez.

Sobre os portugueses, tanto Sérgio Paulinho (Astana) como Rui Costa (Movistar) terminaram integrados no pelotão, com o mesmo tempo que o vencedor. Na geral, Rui Costa manteve a 65.ª posição, enquanto Paulinho subiu dois lugares em relação ao dia anterior, para o 94.º posto.

Classificação da 11.ª etapa:

1. Mark Cavendish (GRB/HTC), os 167,5 km em 3.46,07 horas (média: 44,4 km/H)
2. André Greipel (ALE/Olo), mesmo tempo
3. Tyler Farrar (EUA/Grm), mt
4. Denis Galimzyanov (RUS/Kat), mt
5. Edvald Boasson Hagen (NOR/Sky), mt
6. Romain Feillu (FRA/Vac), mt
7. José Joaquin Rojas (ESP/Mov), mt
8. Sébastien Turgot (FRA/Euc), mt
9. Francisco Ventoso (ESP/Mov), mt
10. William Bonnet (FRA/Fdj), mt
(...)
47. Alberto Contador (ESP/SAX), mt
100. Sergio Paulinho (POR/RSH), mt
111. Rui Costa (POR/MOV), mt

Classificação geral:

1. Thomas Voeckler (FRA/EUC), com 45.52,39 horas
2. Luis Leon Sanchez (ESP/RAB), a 1,49 minutos
3. Cadel Evans (AUS/BMC), a 2,26 m
4. Frank Schleck (LUX/LEO), a 2,29 m
5. Andy Schleck (LUX/LEO), a 2,37 m
6. Tony Martin (ALE/HTC), a 2,38 m
7. Peter Velits (SVK/HTC), a 2,38 m
8. Andreas Klöden (ALE/RSH), a 2,43 m
9. Philippe Gilbert (BEL/OLO), a 2,55 m
10. Jakob Fuglsang (DIN/LEO), a 3,08 m
(...)
16. Alberto Contador (ESP/SAX), a 4,07 m
65. Rui Costa (POR/MOV), a 24,50 m
94. Sergio Paulinho (POR/RSH), a 36,48 m

A Bola
 

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Diário do Tour 2011

Na véspera da alta montanha Rui Costa reafirma o desejo de ajudar Rojas a ganhar pontos na luta pela camisola verde. Poveiro quer gerir bem as energias e evitar uma saída precoce de cena.

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Que dia! Hoje caiu uma chuvada na parte final que quase tornava o dia em noite. A dada altura passamos numa zona de árvores, que aliada à chuva intensa deu um ar sombrio à fase final da etapa. Se o Tour já é duro, com chuva pior ainda e tudo isto num dia em que se andou a grande velocidade em estradas molhadas e perigosas.

Basicamente o meu dia tinha uma missão: tentar levar o Rojas numa boa posição até ao sprint intermédio e depois tentar terminar à frente do Gilbert para lhe roubar pontos na luta pela camisola verde. Tentei, mas não consegui. O ritmo dos sprinters é de loucos e quando ia na frente só pensava quando é que íamos todos cair porque andar no meio deles é um perigo. Não é para mim. Felizmente o Joaquin foi buscar mais uns pontos que o podem ajudar, até porque é um ciclista que, ao contrário de outros sprinters, passa bem na montanha.

Mas enfim, a equipa está muito concentrada nesta luta e por isso temos que dar 100 por cento para tentar ganhar a classificação por pontos. É preciso dar uma mão aos colegas.

VEM AÍ A MONTANHA, AGORA É PRECISO CABEÇA!


Finalmente começa a alta montanha e é tempo dos escaladores mostrarem ao que vêm. Previsivelmente veremos a Leopard e a Saxo Bank a tentarem controlar a corrida para os seus líderes.

Sinceramente, pelo que tenho visto, acho que o Andy, o Contador, o Evans e o Kloden estão muito idênticos. Veremos quem faz diferenças nos próximos dias, sendo certo que é o Contador que está atrasado.

Da minha parte creio que o mais importante será gerir bem as energias. Há sempre dias complicados e daqui para a frente será desgaste em cima de desgaste, quem não conhecer os seus limites vai para casa mais cedo.

No fundo as coisas saíram-me bem até agora, aliás, por aquilo que vi até tive muita sorte porque com tantas quedas graves consegui passar relativamente ileso e isso é o que interessa.

Do ponto de vista físico pensei que ia recuperar melhor após a minha fuga. No dia a seguir à vitória ia mais ou menos, mas hoje senti algum desgaste porque tive que trabalhar para a equipa. Vamos tentar passar dia após dia.

Eurosport - Rui Costa
 

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Tour 2011:Samuel Sánchez vence na chegada aos Pirenéus

Samuel Sánchez vence na chegada aos Pirenéus
Surpreendente Voeckler mantém a amarela


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Samuel Sánchez venceu esta quinta-feira a 12.ª etapa do Tour’2011 na chegada a Luz-Ardiden. O ciclista basco da Euskaltel cortou a meta isolado depois de ter atacado numa espetacular subida final.

O belga Vanendert (Omega) ficou no segundo posto, a apenas 7 segundos do espanhol, depois de o ter deixado escapar no último quilómetro.

No terceiro posto, a 10 segundos do vencedor, ficou Frank Schleck (Leopard-Trek), que atacou no grupo dos favoritos na parte final da tirada, sem que alguém conseguisse responder.

O vencedor da prova francesa em 2010, Alberto Contador, foi o grande derrotado do dia, pois deixou escapar um trio composto por Cadel Evans, Andy Schleck e Ivan Basso, perdendo cerca de 10 segundos para os três.

Destaque ainda para a brilhante subida que fez o camisola amarela Thomas Voeckler (Europcar). O ciclista francês esteve sempre junto aos principais favoritos perdendo o contacto com grupo já muito perto do final, o que se traduziu numa perda de apenas 50 segundos.

Voeckler manteve surpreendentemente a liderança da Grand Boucle, com 1,49 minutos de vantagem sobre o agora segundo Frank Schleck. Cadel Evans é o terceiro, a 2,06 minutos.

Sérgio Paulinho (RadioShack) foi o melhor português na etapa tendo chegado no 75.º posto a 17,28 minutos da frente da corrida, o que lhe valeu uma subida ao 73.º posto da geral.

Já Rui Costa chegou integrado no último grupo que cortou a meta, no lugar 163, a 33,05 minutos do vencedor. O ciclista da Movistar desceu para a 90.ª posição.

Classificação 12.ª etapa:

1. Samuel Sánchez (Espanha/Euskaltel), 6.01,15 horas
2. Jelle Vanendert (Bélgica/Omega), a 7 s
3. Frank Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), a 10 s
4. Ivan Basso (Itália/Liquigas), a 30 s
5. Cadel Evans (Austrália/BMC), m.t.
6. Andy Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), m.t.
7. Damiano Cunego (Itália/Lampre), a 35 s
8. Alberto Contador (Espanhol/Saxo Bank), a 43 s
9. Thomas Voeckler (França/Europcar), a 50 s
10. Pierre Rolland (França/Europcar), a 50 s
(…)
75. Sérgio Paulinho (Portugal/RadioShack), a 17,28 m
163. Rui Costa (Portugal/Movistar), a 33,05 m

Classificação Geral:

1. Thomas Voeckler (França/Europcar), 51.54,44 horas
2. Frank Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), a 1,49 m
3. Cadel Evans (Austrália/BMC), a 2,06 m
4. Andy Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), a 2,17 m
5. Ivan Basso (Itália/Liquigas), a 3,16 m
6. Damiano Cunego (Itália/Lampre), a 3,22 m
7. Alberto Contador (Espanhol/Saxo Bank), 4,00 m
8. Samuel Sánchez (Espanha/Euskaltel), a 4,11 m
9. Tom Danielson (Estados Unidos/Garmin), a 4,35 m
10. Nicolas Roche (Irlanda/AG2R), a 4,57 m
(…)
73. Sérgio Paulinho (Portugal/RadioShack), a 53,26 m
90. Rui Costa (Portugal/Movistar), a 57,05 m

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Diário do Tour 2011

O azar voltou a bater à porta da RadioShack com mais uma queda de Andreas Kloden. Sérgio Paulinho dá-nos conta do ambiente na equipa, bem como das reacções pós entrada nos Pirinéus.

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Hoje tivemos pela frente o primeiro dia de alta montanha e pessoalmente tudo correu bem. Não sou um trepador nato, por isso descolei a 5 km do topo do Tourmalet numa altura em que tentava levar o Kloden bem colocado. Quis seguir com o grupo, mas já não deu.

Colectivamente voltou a ser um dia marcado pelo azar. Se o Kloden já não estava bem, com mais uma queda ficou ainda pior, o que foi uma pena porque tenho a certeza de que se tudo corrido normalmente ele tinha conseguido andar com os homens da frente.

Há anos bons e anos maus. A RadioShack tem tido muitos azares no Tour nos últimos dois anos, o que é estranho porque durante o ano as coisas correm-nos bastante bem.

O Popovych, por exemplo, caiu e o corpo não aguentou. Na mesma noite teve febre e por isso foi forçado a abandonar. Temos que viver com isso, o Tour é assim.

Em relação ao que falta, confesso que ainda não nos reunimos para falar sobre se vai mudar algo do ponto de vista estratégico. É preciso esperar para ver o que vai definir o Bruyneel e cumprir o plano. Se a decisão passar por dar maior liberdade aos corredores tudo bem, porque vimos sempre com vontade de fazer mais, mas se as indicações forem para irmos no pelotão é preciso aceitar. Quando estamos integrados numa equipa é preciso colocar os interesses colectivos à frente dos desejos pessoais.

TOUR AINDA AGORA COMEÇOU

A primeira etapa de montanha reserva sempre algumas surpresas e talvez a maior de todas tenha sido a quebra do Contador na fase final. Aliás, sobre este aspecto acho que não fui o único a ficar surpreendido.

Viu-se mais uma vez que os irmãos Schleck estão muito fortes e entre eles terão que decidir quem será o líder. É como se costuma dizer, como são irmãos que se entendam!

O espectáculo de hoje foi bom, mas confesso que depois dos abandonos do Vino, do Van den Broeck e do Wiggins a corrida tornou-se uma luta exclusiva de 3/4 ciclistas pelo pódio e com isso perde-se imprevisibilidade. Ainda assim, acho que estamos perante um dos Tours mais abertos dos últimos anos já que não há um claro dominador.

Quanto ao restante top 10 ainda muito vai acontecer, sobretudo depois de hoje termos tido teóricos favoritos a descolarem como o Tony Martin e o Luis Leon Sanchez. Nestes casos ainda é possível recuperar, porque ter um dia mau não é tão grave, aliás, quem não se recorda do Oscar Pereiro ter ganho o Tour em 2006 depois de ter conseguido entrar numa fuga onde ganhou meia hora? É como tenho dito, com este Tour tudo é possível.

A FIGURA: SAMUEL SANCHEZ

Se me perguntarem qual é a nota alta do dia eu respondo que é a vitória do Samuel Sanchez. Ele demonstrou estar muito forte e a correr praticamente em casa não falhou.

No extremo oposto está o Tony Martin, que para mim foi o grande derrotado da etapa, já que à partida apontava ao top 10 e hoje deu uma má resposta.


Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Tour 2011:Hushovd: "Bom demais para ser verdade!"

Thor Hushovd surpreendeu tudo e todos ao vencer a 13ª etapa da Volta a França. O Norueguês da Garmin Cervelo integrou a fuga do dia e bateu Jérémy Roy a 1.5kms da meta conquistando aquela que foi a sua 2ª vitória neste Tour. Voeckler mantém camisola amarela

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O pelotão voltou a enfrentar os Pirinéus numa etapa de 152.5 kms entre Pau e Lourdes onde tiveram de ultrapassar o Col D' Aubisque.

Thor Hushovd da (Garmin-Cervelo), Jérémy Roy (Française des Jeux) e David Moncoutié (Cofidis) foram os 3 sobreviventes da fuga do dia, fuga essa que contou com 10 ciclistas.

Roy, que na etapa anterior havia andado escapado cerca de 200kms voltou a tentar a sua sorte tendo sido o primeiro ciclista passar no alto da contagem de categoria especial. O francês conquistou assim os 20 pontos que lhe garantiram a subida à liderança da classificação de montanha. Moncoutié foi o segundo homem a passar no alto a 55 segundos do ciclista da Francaise des Jeux. Hushovd, sofreu na subida, tendo perdido cerca de 2 minutos para Jérémy Roy.

O pelotão seguia com 8 minutos de atraso, com o camisola amarela Thomas Voeckler a trabalhar na frente do grupo.

Já na descida, a cerca de 30 kms da meta, o norueguês soube tirar partido da sua maior estatura e alcançou David Moncoutié. O campeão do mundo negou a vitoria a Jérémy Roy ao ultrapassar o francês nos derradeiros quilómetros. Nova desilusão para Roy que viu de novo fugir o lugar cimeiro do pódio, ainda assim o ciclista da Française des Jeux será o novo camisola de montanha, um prémio de consolação para o ciclista mais combativo do dia.

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Depois de ter andado uma semana de amarelo e de ter ganho o contra-relógio por equipas, Thor Hushovd cortou a meta ao cabo de 3hrs47 e conquistou a segunda vitoria nesta edição do Tour. Um triunfo notável do ciclista da Garmin Cervelo que já soma 9 vitórias na Volta a França no palmarés. No final da etapa o Norueguês estava naturalmente feliz: “Estou orgulhoso de vencer esta etapa e vencê-la sozinho com a camisola de campeão do mundo. É um sonho e foi um grande momento quando percebi que podia vencer esta etapa. Nem queria acreditar, era bom demais para ser verdade! Foi inacreditável”

Um triunfo historico para Thor Hushovd que tornou-se no primeiro campeão do mundo a vencer uma etapa na Volta a França em quase o década, o último que o conseguiu foi Oscar Freire em 2002.

O grupo dos favoritos cortou a meta 7:50min depois de Hushovd e Thomas Voeckler permanece vestido de amarelo.

A etapa ficou ainda marcada pelo abandono de 4 ciclistas entre eles Andreas Klöden. O alemão da Radioshack ressentiu-se da queda sofrida ontem e optou por abandonar logo no inicio da etapa. Gert Steegmans, Lars Boom e Vladimir Isaichev também disseram adeus à 98ª edição da Volta a França.





CLASSIFICAÇÃO DA ETAPA:

1 Thor Hushovd (Nor) Team Garmin-Cervelo 3:47:36

2 David Moncoutie (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne 0:00:10

3 Jérémy Roy (Fra) FDJ 0:00:26

4 Lars Ytting Bak (Den) HTC-Highroad 0:05:00

5 Jérôme Pineau (Fra) Quickstep Cycling Team 0:05:02

6 Edvald Boasson Hagen (Nor) Sky Procycling 0:05:03

7 Vladimir Gusev (Rus) Katusha Team 0:05:08

8 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - ISD 0:05:16

9 Maarten Tjallingii (Ned) Rabobank Cycling Team

10 Philippe Gilbert (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:06:48

(...)

84 Sergio Miguel Moreira Paulinho (Por) Team RadioShack 0:07:52

105 Rui Alberto Faria Da Costa (Por) Movistar Team 0:13:04



CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 55:49:57

2 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:01:49

3 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:02:06

4 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 0:02:17

5 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:03:16

6 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:03:22

7 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 0:04:00

8 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:04:11

9 Philippe Gilbert (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:04:35

10 Thomas Danielson (USA) Team Garmin-Cervelo

(...)

75 Sergio Miguel Moreira Paulinho (Por) Team RadioShack 0:53:41

86 Rui Alberto Faria Da Costa (Por) Movistar Team 1:02:32



LÍDER DA MONTANHA

1 Jérémy Roy (Fra) FDJ 45 pts



LÍDER DOS PONTOS

1 Mark Cavendish (GBr) HTC-Highroad 264 pts



LÍDER DA JUVENTUDE

1 Arnold Jeannesson (Fra) FDJ 55:55:47

(..)

18 Rui Costa (Por) Movistar 0:56:42



LÍDER POR EQUIPAS

1 Team Garmin-Cervelo 166:54:52


Eurosport - Eva Tomé
 

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Diário do Tour

RadioShack reduzida a cinco elementos! Tour tem dizimado a equipa de Sérgio Paulinho, que explica o que se passou com Andreas Kloden.

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Hoje tivemos uma etapa que decorreu como se esperava, cumprindo-se a primeira hora de corrida a uma velocidade média superior a 44 km/hora.

Todo o pelotão sabia que era dia para chegar uma fuga e então todos tentaram colocar homens na frente. Nós ficamos na expectativa de ver o que acontecia, mas fomos uma vez mais atingidos pelo azar.

Infelizmente perdemos o Kloden que já vinha bastante dorido da queda de ontem. Ele passou um mau bocado porque caiu para o mesmo lado que na primeira queda em que tinha estado envolvido. Isso fez com que ficasse com as costas muito mal tratadas e para se ter uma boa pedalada e poder fazer força com as pernas é muito importante que a zona lombar esteja operacional. No caso do Kloden ele já não conseguia imprimir essa potência, sobretudo na perna direita.

Com isto já somos apenas cinco elementos. É incrível a forma como perdemos o Kloden, o Horner, o Popovyc e o Brajkovic...

O FANTÁSTICO THOR HUSHOVD

Em relação à etapa sabíamos que ia ser difícil pela presença de uma montanha mítica e muito dura como é o caso do Col d’Aubisque, na qual se pode dizer que o pelotão não passou devagar mas também não endureceu o ritmo.

Depois da montanha foi quase sempre a descer até à meta, com os últimos 12 km da etapa planos. Tal como tinha antecipado acabou por chegar uma fuga. Quero aqui destacar a performance do Thor Hushovd, que hoje fez uma exibição impressionante e ganhou com a classe de um verdadeiro campeão do mundo.
No entanto, não quero deixar passar algo que me parece negativo e por isso deixo aqui uma crítica à organização. Mais uma vez tivemos uma chegada perigosa que, caso tivesse havido um sprint em massa ou estivesse a chover, iria causar problemas. Eu pergunto-me como se pode colocar uma chegada em que a 1 km da meta a estrada fica reduzida somente a uma via e ainda para mais numa rotunda muito pequena. Sem comentários...
Para amanhã espera-se mais um dia muito duro. O final será no Plateau de Beille, onde quem vence costuma chegar a Paris de amarelo. A história vale o que vale, mas certamente que iremos ter os favoritos de novo em destaque. Em termos de vitória na etapa estou convencido de que pelo segundo dia consecutivo há condições para chegar uma fuga.

Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Van den Broeck aponta à Vuelta

Ciclista da Lotto já deixou o hospital. Queda no Tour provocou problemas num pulmão, fractura da omoplata e de duas costelas.

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Jurgen Van Den Broeck continua a recuperar bem da queda sofrida na etapa 9 do Tour. Após vários dias de internamento no hospital de Herentals, na Bélgica, o ciclista da Omega Pharma - Lotto teve esta quinta-feira alta.

Ao jornal Sporza o homem da Lotto para as montanhas no Tour confessou que "dadas as circunstâncias estou bem. As duas costelas partidas não saíram do local, por isso é que o pulmão não foi perfurado. Felizmente fui rápido a sair da bicicleta, caso contrário estaria meses de fora. A omoplata partiu bem. A dor é suportável, mas ainda tenho uma semana de descanso pela frente, depois farei um novo raio-x pulmonar".

Combalido, mas atento ao que se vai passando no Tour, Van Den Broeck adiantou ainda que se não fosse o azar "teria certamente estado no pódio em Paris. Na noite antes do acidente mandei uma mensagem ao meu treinador onde dizia que o pódio estava ao meu alcance. Sabia como me estava a sentir e também vi os meus rivais a trabalhar. Por tudo isto quero regressar em 2012 com a mesma, ou ainda maior, ambição".

Para já o objectivo é recuperar de forma supersónica a tempo da vuelta: "Claro que espero estar em Espanha, nem que seja para voltar à melhor forma. Mas o pulmão tem que sarar naturalmente, não o posso forçar", explicou o ciclista belga com a moral visivelmente reforçada.

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