Guerra Hamas-Israel

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Exército israelita diz ter matado três líderes do Hamas


As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram hoje terem lançado cerca de 400 bombardeamentos contra "alvos militares" nas últimas 24 horas em Gaza, tendo matado três líderes do Hamas.


Exército israelita diz ter matado três líderes do Hamas



Na rede social X (antigo Twitter), o exército israelita garantiu que os ataques causaram a morte dos vice-comandantes dos batalhões Nuseirat, Shati e Alfurqan, todos eles membros do movimento islamita Hamas.


"Durante o último dia, caças atacaram dezenas de infraestruturas e vários pontos de encontro da organização terrorista Hamas nos bairros de Sajaiya, Shati, Jabalia, Darj Tafa e Zaitun", referiram as IDF.


"Um avião das IDF atacou um túnel operacional usado pela organização terrorista Hamas (...) e pontos de encontro (...) dentro das mesquitas", acrescentou o exército.

כלי טיס של צה״ל תקפו במהלך הלילה גם מפקדות מבצעיות ששימשו את פעילי ארגון הטרור חמאס ונקודות כינוס של ארגון הטרור שמוקמו בתוך מסגדים.

חוסלו הלילה סגן מפקד גדוד נוציראת, סגן מפקד גדוד שאטי וסגן מפקד גדוד אלפורקאן בארגון הטרור חמאס
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 24, 2023

Também hoje, o Ministério da Saúde do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, elevou de 57 para 140 o número de palestinianos mortos durante os bombardeamentos israelitas esta madrugada.


O novo balanço aponta para pelo menos 53 mortes junto ao hospital Al Aqsa, em Jabalia, no norte de Gaza, e no campo de refugiados de Al Bureij, no centro do enclave.


O movimento islamita também mencionou a existência de "centenas de feridos" e "dezenas de casas destruídas".


Mais de 5.100 palestinianos, incluindo pelo menos 1.055 crianças, morreram na Faixa de Gaza, desde o início dos bombardeamentos israelitas em retaliação pelo massacre de 07 de outubro, referiu o Hamas.


O escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários anunciou esta madrugada a morte de seis funcionários da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), o principal organismo de ajuda humanitária que ainda pode trabalhar em Gaza.


Isto eleva para 35 o número de funcionários da UNRWA mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de Outubro.


O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou estas mortes e disse estar ao lado dos funcionários "que estão a fazer tudo o que podem para ajudar quem mais necessita", indicou numa mensagem publicada na rede social X.


O Ministério da Saúde do Hamas alertou, também hoje, que o sistema de saúde da Faixa de Gaza "atingiu a pior fase da sua história" devido ao cerco total ao território imposto por Israel, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.


Um terceiro comboio de ajuda humanitária entrou na segunda-feira na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, que liga o enclave à Península do Sinai (Egito), a única via de acesso ao território não controlada por Israel.


O rei Mohamed VI de Marrocos aprovou na segunda-feira o envio de ajuda humanitária de emergência, incluindo produtos alimentares, produtos médicos e água, para a Faixa de Gaza, que será coordenada com as autoridades egípcias e palestinianas.


nm
 

orban89

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Colonos israelitas investem na autodefesa após ataque do Hamas

 

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Kremlin apela à libertação imediata dos reféns


A Rússia apelou hoje ao grupo islamita Hamas que liberte imediatamente todos os reféns que mantém em seu poder, admitindo ainda que não houve progressos nas negociações, mas que estão a ser feitos esforços neste sentido.


Kremlin apela à libertação imediata dos reféns



"Todos os reféns devem ser libertados urgentemente, imediatamente. Esta é a nossa posição firme", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa telefónica diária.



Peskov reiterou que, "desde sempre", a Rússia apelou ao Hamas para que libertasse todos os reféns.


"Estamos a utilizar todas as nossas possibilidades de contactos com ambos os lados do conflito, com todas as partes que têm alguma ligação com o conflito", afirmou Peskov, quando questionado sobre os esforços de Moscovo para garantir a libertação de cidadãos russos detidos pelo Hamas.



A Rússia - que mantém relações com o Hamas há anos e não considera o grupo islamita "terrorista", ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) - não sabe exatamente quantos cidadãos russos -- nomeadamente que possuem dupla nacionalidade, russa e israelita - foram raptados pelo grupo palestiniano.


"No momento, não conseguimos [libertar os reféns], mas continuaremos estes esforços", declarou Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, à imprensa.


"Estamos preocupados com os nossos compatriotas. Neste momento, não temos informações precisas sobre quando e como poderão ser libertados", acrescentou, especificando também que não sabe qual é "o número preciso" de reféns russos, recusando-se a mencionar quantos poderiam ser no total.


A diplomacia russa já havia relatado que pelo menos 20 cidadãos com dupla nacionalidade, russa e israelita, foram mortos e dois feitos reféns durante os ataques do Hamas.


Quatro reféns, dois norte-americanos e dois israelitas, foram libertados nos últimos dias pelo Hamas.


Cerca de 220 israelitas, estrangeiros ou pessoas com dupla nacionalidade, foram sequestrados por comandos do Hamas durante um ataque que deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, realizado em solo israelita em 07 de outubro.


Desde então, o exército israelita tem bombardeado a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestiniano.


O Hamas declarou que mais de 5.000 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza pelos ataques de Israel.




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Invasão de Gaza está a ser adiada por questões estratégicas, diz exército


O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, tenente-general Herzi Halevi, indicou hoje que a ofensiva terrestre à Faixa de Gaza está a ser adiada por "considerações estratégicas", no 18.º dia de guerra contra o movimento islamita Hamas.


Invasão de Gaza está a ser adiada por questões estratégicas, diz exército



Segundo afirmou o dirigente militar em conferência de imprensa, o grupo palestiniano "lamentará" ter lançado o ataque surpresa a Israel de 07 de outubro, que se saldou na morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e na captura de 220 reféns, desencadeando o conflito em curso.


Também prosseguem os bombardeamentos israelitas sobre Gaza, que mataram já quase 6.000 palestinianos, 40% dos quais crianças, 22% mulheres e 5% idosos, de acordo com o Ministério da Saúde local.


Por seu lado, os combatentes palestinianos da Faixa de Gaza -- enclave palestiniano pobre desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - continuam a lançar projéteis para território israelita, e hoje voltaram a soar os alarmes antiaéreos no centro do país e em Telavive.


Com cerca de 360.000 reservistas convocados e uma multidão de tropas mobilizadas em torno da Faixa de Gaza, uma das incógnitas das últimas semanas tem sido a data em que ocorrerá a invasão terrestre, uma coisa que é quase unanimemente dada como garantida, mas que primeiro parecia iminente e agora está a ser adiada, enquanto Israel calcula todas as implicações que terá.


"Preparámo-nos para isso. O Exército israelita e o comando Sul prepararam planos ofensivos de qualidade para alcançar os objetivos da guerra", disse hoje Halevi, assegurando que as tropas "estão prontas para a operação".



Ainda assim, acrescentou que há questões "táticas e estratégicas" que estão a atrasar a invasão, enquanto Israel continua a atacar alvos do Hamas para "matar terroristas, destruir infraestruturas e recolher informações secretas para a fase seguinte".



Segundo alguns órgãos de comunicação social, entre as preocupações de uma operação terrestre estão as armadilhas que os combatentes palestinianos poderão deixar, os combates num contexto de guerrilha urbana num lugar que Israel não controla, ou os quilómetros de túneis subterrâneos da Faixa de Gaza cuja existência desconhece, o que poderia causar muitas vítimas mortais do lado israelita.



A isto acresce outra questão delicada, os pelo menos 220 reféns que continuam em cativeiro em Gaza, um dos elementos que poderá até agora ter impedido a ofensiva terrestre israelita.



De acordo com a imprensa israelita, os Estados Unidos pediram ao Governo de Israel que adie um pouco mais a invasão e dê prioridade à libertação dos reféns, entre os quais há crianças, mulheres e anciãos, tanto israelitas como estrangeiros, incluindo vários cidadãos norte-americanos.


Até agora, o Hamas libertou quatro reféns: uma mulher e a filha, ambas norte-americanas, e duas idosas israelitas, na noite passada.



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Embaixador israelita pede demissão de Guterres da liderança da ONU


O embaixador israelita junto das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, pediu hoje ao secretário-geral, António Guterres, que se demita "imediatamente" após ter dito que os ataques do Hamas "não aconteceram do nada".



Embaixador israelita pede demissão de Guterres da liderança da ONU



"O secretário-geral da ONU, que demonstra compreensão pela campanha de assassínio em massa de crianças, mulheres e idosos, não está apto para liderar a ONU. Peço-lhe que renuncie imediatamente", escreveu o diplomata na plataforma X (antigo Twitter).


"Não há qualquer justificação ou sentido em falar com aqueles que demonstram compaixão pelas mais terríveis atrocidades cometidas contra os cidadãos de Israel e o povo judeu. Simplesmente não há palavras", acrescentou.


Momentos antes, na abertura da reunião do Conselho de Segurança, Guterres condenou inequivocamente os "atos de terror" e "sem precedentes" de 07 de outubro perpetrados pelo grupo islamita Hamas em Israel, salientando que "nada pode justificar o assassínio, o ataque e o rapto deliberados de civis".


Contudo, o secretário-geral da ONU admitiu ser "importante reconhecer" que os ataques do grupo islamita Hamas "não aconteceram do nada", frisando que o povo palestiniano "foi sujeito a 56 anos de ocupação sufocante".


"Viram as suas terras serem continuamente devoradas por colonatos e assoladas pela violência; a sua economia foi sufocada; as suas pessoas foram deslocadas e as suas casas demolidas. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação têm vindo a desaparecer", prosseguiu Guterres.


O líder da ONU sublinhou, porém, que "as queixas do povo palestiniano não podem justificar os terríveis ataques do Hamas", frisando ainda que "esses ataques terríveis não podem justificar a punição coletiva do povo palestiniano".



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EUA sugerem "pausas humanitárias" para levar ajuda aos civis em Gaza


Os Estados Unidos (EUA) sugeriram hoje, pela primeira vez, "pausas humanitárias" em Gaza para entrega de ajuda aos civis, embora não tenham corroborado o apelo de cessar-fogo feito pouco antes pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.


EUA sugerem pausas humanitárias para levar ajuda aos civis em Gaza



Estas pausas humanitárias deveriam servir para encaminhar "alimentos, água, medicamentos e outros elementos essenciais" para Gaza "sem beneficiar o Hamas ou qualquer outro grupo terrorista", defendeu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, perante o Conselho de Segurança.


O pedido de Blinken não incluiu especificamente combustível, cuja entrada foi vetada por Israel apesar de ser um elemento fundamental para o funcionamento de hospitais, uma vez que as autoridades israelitas argumentam que poderia cair nas mãos do grupo islamita Hamas.


Para implementar as pausas humanitárias, os EUA prepararam uma resolução que apresentarão em breve ao Conselho de Segurança, depois de este órgão se ter mostrado até agora incapaz de chegar a acordo sobre uma resolução que ponha um fim - definitivo ou provisório - à guerra em Gaza.



Uma das resoluções que já foi a votos - proposta pelo Brasil - pedia precisamente "pausas humanitárias" em Gaza, mas foi vetada exclusivamente pelos Estados Unidos, que agora apresentarão uma proposta com o mesmo fim.



Blinken disse que a nova resolução inclui inequivocamente "o direito de Israel de se defender" dentro do "direito de cada nação de se defender e evitar que os ataques sejam repetidos".



"Onde está a indignação? Onde está o desgosto? Onde está a rejeição? Onde está a condenação explícita desses horrores?", disse Blinken depois de indicar algumas das atrocidades cometidas pelo Hamas no seu ataque contra Israel, em 07 de outubro.



"Nenhum membro deste Conselho -- nenhum país nesta câmara -- poderia ou iria tolerar o massacre do seu povo", disse Blinken.



Ao seu grande aliado Israel, Blinken lembrou que "os civis palestinianos devem ser protegidos" e nesse sentido "Israel deve tomar todas as precauções para evitar ferir os civis", embora tenha garantido que o Hamas usa estes civis "como escudos humanos".



O chefe da diplomacia norte-americana também enviou uma série de mensagens ao Irão para advertir o país a não se juntar ao conflito: "Se o Irão ou os seus aliados expandirem o conflito e colocarem mais civis em risco, serão responsabilizados por isso", avisou.


"Os Estados Unidos não procuram entrar em conflito com o Irão. Não queremos que esta guerra se expanda. Mas se o Irão ou os seus representantes atacarem pessoal americano em qualquer lugar, não se engane: nós defenderemos o nosso povo -- defenderemos a nossa segurança -- de forma rápida e decisiva", disse Blinken ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.



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Israel. Novo lançamento de projéteis desde a Síria, o 3.º em 2 semanas




Pelo menos dois projéteis foram hoje lançados da província meridional síria de Deraa para Israel, que respondeu com fogo de artilharia, no terceiro incidente deste tipo desde o início da guerra na Faixa de Gaza, indicaram várias fontes.




Israel. Novo lançamento de projéteis desde a Síria, o 3.º em 2 semanas



"Foram identificados dois lançamentos a partir da Síria contra o território israelita, que caíram em espaços abertos. As Forças da Defesa de Israel responderam com fogo de artilharia contra o local da origem dos lançamentos", declarou o Exército israelita, sem fornecer mais pormenores.


O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), organização não-governamental com sede no Reino Unido e uma ampla rede de fontes no terreno, indicou que o lançamento foi feito da região de Deraa e atribuiu a ação a "combatentes leais" ao grupo xiita libanês Hezbollah.



Tanto o Hezbollah como outros grupos armados apoiados pelo Irão estão presentes no território sírio e são aliados do Governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, considerando Israel a sua permanência nesse país vizinho uma ameaça para a segurança israelita.



O movimento xiita já está envolvido em intensos ataques transfronteiriços com Israel a partir do sul do Líbano.



Este é o terceiro ataque deste tipo efetuado a partir da Síria desde o início da guerra entre Israel e os combatentes do movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, depois de outros realizados a partir de Deraa e a província vizinha, Quneitra, a 14 e 10 de outubro, respetivamente.



O Estado hebraico respondeu aos últimos projéteis, no dia 14, disparando mísseis sobre o Aeroporto Internacional de Alepo, no noroeste da Síria.



Desde que eclodiu a guerra de Gaza, há mais de duas semanas, a aviação militar israelita também efetuou outros dois ataques simultâneos contra esse aeroporto e o de Damasco, deixando-os temporariamente fora de serviço, por danos sofridos.



Israel ataca o território sírio com relativa frequência, a maioria das vezes com mísseis disparados do ar e de forma menos comum por via terrestre, a partir do seu lado da fronteira, muitas vezes tendo como alvo o Hezbollah e outras milícias pró-iranianas.




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Israel admite reavaliar relações com ONU após declarações de Guterres




Israel vai reavaliar as relações com a ONU, após o secretário-geral da organização, António Guterres, ter dito que os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas "não aconteceram do nada", disse hoje à agência Lusa o embaixador israelita, Gilad Erdan.



Israel admite reavaliar relações com ONU após declarações de Guterres



"Definitivamente teremos de fazer uma avaliação sobre as nossas relações com a ONU. Estamos a reclamar há muito tempo", disse à Lusa o embaixador israelita junto da ONU, Gilad Erdan, em Nova Iorque, ao ser questionado sobre o futuro das relações entre Israel e as Nações Unidas após ter pedido que Guterres renuncie ao cargo.


"Depois daquilo que o líder desta organização (Guterres) acabou de dizer esta manhã, apoiando o terrorismo, não há outra forma de explicar.


Obviamente, o nosso Governo terá de reavaliar as relações com a ONU e os seus funcionários que estão estacionados na nossa região", acrescentou o representante diplomático.



Pouco antes, Erdan tinha pedido a Guterres para que se demitisse "imediatamente" de funções, acusando o líder da ONU de ser "parcial" em relação ao conflito em curso entre Israel e o Hamas, hostilidades que estão a desestabilizar fortemente a região do Médio Oriente.



O pedido de demissão de Guterres foi posteriormente apoiado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, que cancelou uma reunião agendada para hoje com o secretário-geral da ONU.



A indignação do Governo israelita foi manifestada na abertura de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada ao conflito em curso no Médio Oriente, quando Guterres condenou inequivocamente os "atos de terror" e "sem precedentes" de 07 de outubro perpetrados pelo Hamas em Israel, mas admitiu ser "importante reconhecer" que os ataques do grupo islamita "não aconteceram do nada", frisando que o povo palestiniano "foi sujeito a 56 anos de ocupação sufocante".



"Viram as suas terras serem continuamente devoradas por colonatos e assoladas pela violência; a sua economia foi sufocada; as suas pessoas foram deslocadas e as suas casas demolidas. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação têm vindo a desaparecer", prosseguiu Guterres, na mesma intervenção.



O líder da ONU sublinhou, porém, que "as queixas do povo palestiniano não podem justificar os terríveis ataques do Hamas", frisando ainda que "esses ataques terríveis não podem justificar a punição coletiva do povo palestiniano".



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Líder palestiniano defende fim da agressão a Gaza em reunião com Macron




O líder palestiniano, Mahmud Abbas, apelou hoje ao presidente francês, Emmanuel Macron, para trabalhar no sentido de "fazer parar a agressão" à Faixa de Gaza, no 18.º dia da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.



Líder palestiniano defende fim da agressão a Gaza em reunião com Macron





"Exortamo-lo, presidente Macron, a fazer parar esta agressão", disse Abbas, em declarações à imprensa após um encontro com o presidente francês na sede da Autoridade Palestiniana em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.


"Vejo e oiço o sofrimento da população civil em Gaza, e, para França, nada pode justificá-lo", respondeu-lhe Macron.



"Uma vida palestiniana equivale a uma vida francesa que equivale a uma vida israelita", acrescentou.



O ataque do Hamas a Israel que fez, a 7 de outubro, mais de 1.400 mortos, na maioria civis, foi "também uma catástrofe para os palestinianos", afirmou o chefe de Estado francês.



Enquanto Macron tinha invocado antes, em Jerusalém, o direito de Israel a defender-se, Abbas atribuiu a Israel "e aos países que o apoiam a responsabilidade pelo conflito", sem citar o Hamas uma única vez.



O dirigente palestiniano apelou, por outro lado, para a criação "de uma coligação internacional para a paz" e a realização de uma "conferência de paz internacional", parecendo responder indiretamente à proposta feita horas antes por Macron de formar uma coligação internacional para "combater" o Hamas.



Abbas condenou duramente os bombardeamentos realizados por Israel à Faixa de Gaza, "que estão a matar civis inocentes de uma maneira bárbara".



Segundo as autoridades de Gaza, a forte retaliação israelita matou até agora 5.791 pessoas naquele enclave palestiniano pobre desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia (UE) e por Israel.



Perante Mahmud Abbas, Emmanuel Macron voltou a instar ao relançamento de um processo de diálogo político entre Israel e os palestinianos, depois de ter falado no assunto no início do dia, em Jerusalém.



Para Macron, o futuro dos palestinianos passa por uma luta "impiedosa e sem ambiguidades contra o terrorismo", e insistiu no reconhecimento mútuo dos direitos de Israel e dos palestinianos.



"Não haverá paz duradoura sem o reconhecimento do direito legítimo do povo palestiniano a um território e a um Estado. Não haverá paz duradoura se o povo palestiniano e as suas autoridades não reconhecerem o Estado de Israel e a importância da sua existência e da sua segurança", sustentou o presidente francês.



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Israel interceta tentativa de infiltração de mergulhadores do Hamas




Uma célula de mergulhadores do grupo islamita palestiniano Hamas, que procuravam infiltrar-se em Israel por mar, foi intercetada por militares israelitas, informaram hoje as Forças Armadas de Telavive.



Israel interceta tentativa de infiltração de mergulhadores do Hamas





Em comunicado, as Forças Armadas israelitas descreveram que os mergulhadores do Hamas tentavam chegar à zona do 'kibutz' Zikim, no sul de Israel e muito perto da Faixa de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo grupo islamita desde 2007.


Aviões militares israelitas destruíram o complexo militar do Hamas de onde os combatentes partiram para solo israelita.



O Exército, que não especificou o número de mergulhadores do Hamas que tentaram introduzir-se no seu território, afirmou que as buscas naquela área continuavam.



Segundo órgãos de comunicação social israelitas, poderá haver entre quatro e oito membros do Hamas mortos, mas sem confirmação oficial.



O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de duas centenas de reféns.



Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que é classificado como terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza. Também impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.



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"Terroristas tentaram queimá-los vivos", conta português em Israel


Ori Galante pediu ajuda para "apressar o processo de obtenção da nacionalidade portuguesa" para a tia, de 72 anos, que foi raptada pelo Hamas.




Terroristas tentaram queimá-los vivos, conta português em Israel



Ori Galante, um cidadão israelita com dupla nacionalidade portuguesa, escreveu uma carta à Comunidade Judaica do Porto para que interceda no pedido de nacionalidade da sua tia, de 72 anos, que foi raptada pelo grupo islamita Hamas, no ataque do passado dia 7 de outubro.


Na carta, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, Galante conta que os terroristas tentaram queimar os tios vivos, após se terem refugiado num abrigo. O tio, de 75 anos, acabou por ser morto a tiro e a tia, que espera obter nacionalidade portuguesa há cerca de um ano, foi levada como refém.


"Vivo em Israel, num kibutz situado a 40 quilómetros da Faixa de Gaza, mas sou também cidadão português. Sou médico e trabalho na Unidade de Cuidados Intensivos do Soroka Medical Center", começou por referir, acrescentando que no dia do ataque acordou "com o som das explosões provocadas pelos 'rockets' disparados pelo Hamas sobre as cidades, vilas e aldeias e sul de Israel".


Decidiu então ligar a televisão e viu que "centenas de terroristas do Hamas tinham lançado um ataque contra cidadãos israelitas".


Mesmo "sob ataque de mísseis e explosões por todo o lado", Galante orientou uma colega de trabalho - uma enfermeira - para tratar o seu sobrinho, de 18 anos, que fora "baleado no peito por um terrorista do Hamas quando estava sentado na varanda dos avós".


"Como estávamos sob ataque terrorista, não pudemos retirá-lo e ele morreu duas horas depois nos braços dos pais", contou, na emotiva carta.


Enquanto ajudava a salvar o sobrinho da colega de trabalho, esteve em contacto com os tios, que residiam no kibutz Nir-Oz, localizado a apenas um quilómetro da Faixa de Gaza.


"O meu tio Said Moshe escreveu-me que ouviam tiros por todo o lado e que estavam escondidos numa sala segura em casa (a maioria das casas em Israel tem salas seguras devido aos ataques recorrentes de mísseis do Hamas e da jihad islâmica)", contou, acrescentando que posteriormente o tio deixou de atender e a tia, apesar de ainda ter o telemóvel ligado, também não dava notícias.


Só ao final da tarde, após um dia no hospital a tratar "centenas de soldados, cidadãos, mulheres, homens e crianças", Galante soube que "os terroristas cruéis e desumanos tinham tentando queimar vivos" os tios.


"O meu querido tio, um agricultor de 75 anos, foi encontrado morto, segurando a maçaneta da porta, numa tentativa heroica de impedir que os terroristas entrassem na sala segura. Foi baleado 12 vezes", lamentou


"A minha tia Adina Moshe tem 72 anos de idade. Era professora do jardim de infância. Adina estava escondida na sala de segurança com o marido enquanto os terroristas tentavam queimá-los vivos", disse ainda, acrescentando ainda que a tia foi depois raptada e que há um vídeo que mostra a mulher numa mota em Gaza, com dois terroristas armados.


Segundo a carta, Adina Moshe "apresentou um pedido de cidadania portuguesa" há um ano, que "foi aprovado pela comunidade judaica e o seu pedido foi aceite pelo governo português". O casal tem inclusive um filho que "vive e trabalha em Portugal há vários anos".


Acrescentando que "há esperanças de que os terroristas libertem os prisioneiros que têm cidadania europeia", o homem pediu ajuda para "apressar o processo de obtenção da nacionalidade portuguesa" para a tia.


Em comunicado, enviado às redações, a Comunidade Judaica do Porto informou que pediu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que interceda no sentido de facultar "urgentemente" nacionalidade portuguesa a Adina Moshe, que é descendente de uma "família tradicional da comunidade sefardita da Turquia".



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Confrontos prosseguem entre Exército israelita e milícias do Líbano


O exército israelita e as milícias do sul do Líbano protagonizaram hoje novas hostilidades na fronteira, com trocas de tiros que incluíram disparos de foguetes e de pelo menos um míssil antitanque contra Israel.



Confrontos prosseguem entre Exército israelita e milícias do Líbano



Um porta-voz militar de Israel afirmou que o exército israelita respondeu com bombardeamentos e artilharia e que atacou também duas "células terroristas" que tentavam lançar mísseis para o território judaico em diferentes pontos da fronteira.


Pouco depois, acrescentou, um míssil antitanque foi disparado contra um grupo de soldados israelitas na comunidade de Avivim, que respondeu com fogo de artilharia contra o local de onde partiu o ataque.


O lançamento do míssil foi reivindicado pouco depois pelo grupo xiita libanês Hezbollah, que afirmou ter atingido um tanque israelita, causando mortos e feridos, o que foi desmentido pelo exército israelita.



Até agora, esta é a única ação reivindicada hoje pelo movimento xiita que, nos últimos dias, reconheceu ter sofrido um número significativo de novas baixas nas suas fileiras, totalizando agora 43 desde o início da violência na fronteira, a 08 de outubro.


O último incidente de hoje foi o disparo de quatro mísseis a partir do território libanês, que, segundo o porta-voz militar israelita, fez soar os alarmes de ataque aéreo em comunidades do norte do país e que atingiram zonas despovoadas.


Estes episódios coincidiram hoje com uma reunião em Beirute entre os líderes dos grupos islamitas palestinianos Hamas, Jihad Islâmica e o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, todos apoiados pelo Irão.


Num comunicado, o Hezbollah afirmou que, na reunião, ficou acordada a "continuação da coordenação e o acompanhamento dos desenvolvimentos numa base diária e permanente" e salientou que também foi analisado o que as partes do "Eixo da Resistência" devem fazer "nesta fase delicada para alcançar uma verdadeira vitória da Resistência em Gaza e na Palestina".



Entretanto, a missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (FINUL) reiterou hoje que continua a contactar com as "partes" envolvidas na violência na fronteira com Israel para tentar "reduzir as tensões" que têm aumentado há mais de duas semanas.


"O nosso trabalho continua, incluindo as patrulhas. O trabalho com as partes visa essencialmente coordenar e reduzir as tensões na área de responsabilidades" da FINUL, disse o comandante das forças internacionais no país, o espanhol Aroldo Lazaro.


As hostilidades na zona fronteiriça começaram a 08 deste mês, um dia após o ataque do Hamas a Israel, que deixou cerca de 1.400 mortos, o que desencadeou uma guerra que vai já no 19.º dia de combates e já fez quase 6.500 mortos em Gaza.


Embora várias milícias palestinianas tenham reivindicado a autoria de ataques a partir do Líbano nas últimas duas semanas, os principais confrontos são entre o exército israelita e o Hezbollah, que vivem o momento mais tenso desde a guerra de 2006.


Os incidentes na fronteira causaram até agora pelo menos 63 mortos: seis em Israel, cinco soldados e um civil, e pelo menos 57 no Líbano -- oito civis, entre os quais um operador de câmara da Reuters, 43 membros do Hezbollah e seis membros das milícias palestinianas.



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A busca por sobreviventes e a luta para (sobre)viver. Assim está Gaza


A Faixa de Gaza é alvo de consecutivos bombardeamentos israelitas há quase 20 dias.


A busca por sobreviventes e a luta para (sobre)viver. Assim está Gaza





Israel bombardeia a Faixa de Gaza há 19 dias consecutivos e, desde então, já morreram mais de 6.500 pessoas.


Enquanto uns carregam o peso dos dias, tentando procurar alguma normalidade na sobrevivência, outros continuam à procura de vida nos destroços deixados pelos ataques israelitas.




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Assim, aconteceu esta quarta-feira, no Campo de Refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, onde vários civis continuavam as operações de busca e resgate nos edifícios danificados pelos bombardeamentos de Israel, tal como mostram as imagens que pode ver na fotogaleria acima.


Por outro lado, num acampamento improvisado em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, as imagens mostram os deslocados a cortar os cabelos e a alimentarem-se, depois de ter sido distribuída comida.




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Recorde-se que o Hamas lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que se saldou na morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e na captura de 220 reféns.


Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.




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Israel autorizou a passagem de três colunas de camiões de ajuda humanitária desde sábado, mas as autoridades de Gaza e as organizações internacionais afirmam que as quantidades estão longe de corresponder ao necessário.




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Rebeldes "não ficarão de braços cruzados" face a "genocídio em Gaza"




Os rebeldes Huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, alertaram hoje que "não ficarão de braços cruzados face à guerra genocida" na Faixa de Gaza e ameaçaram "cumprir o seu dever religioso" se Israel continuar a bombardear o enclave palestiniano.



Rebeldes não ficarão de braços cruzados face a genocídio em Gaza





O Conselho Político Supremo do movimento xiita afirmou em comunicado que o grupo está "a monitorizar de perto a situação" e condenou "os crimes atrozes e os massacres genocidas cometidos pelo inimigo sionista contra o povo palestiniano".



Os Huthis também avisaram que "cruzar as 'linhas vermelhas' força o Iémen a cumprir seu dever religioso e de princípios".



Esta nova ameaça surge depois de responsáveis norte-americanos, citados pelo The Wall Street Journal terem afirmado que os Huthis dispararam cinco mísseis de cruzeiro fornecidos pelo Irão e cerca de 30 'drones' contra Israel.



Segundo o jornal, na semana passada o contratorpedeiro USS Carney, estacionado no norte do Mar Vermelho, abateu quatro dos mísseis de cruzeiro, enquanto o quinto foi destruído pelos sistemas antiaéreos da Arábia Saudita.



Até agora, nem os Huthis nem Riade comentaram esta informação.



Em 10 de outubro, três dias após o início da guerra em Gaza após o ataque do braço armado do grupo islamita Hamas contra Israel, o principal líder dos Huthis, Abdelmalek al Huti, disse num discurso que o movimento está disposto a "envolver-se na batalha" em apoio aos palestinianos.



O Pentágono confirmou na terça-feira que desde 17 de outubro as forças dos Estados Unidos e da coligação foram alvo de dez ataques às suas bases no Iraque e de três na Síria por grupos apoiados pelo Irão.



Estes grupos pró-Irão, com presença no Iraque, na Síria e no Iémen, fazem parte da chamada Resistência Islâmica e ameaçaram repetidamente que atacariam instalações norte-americanas no Médio Oriente e em Israel se Washington continuasse a apoiar o Estado Judeu ou se decidisse intervir militarmente em Gaza.



O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.



Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.



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Correspondente da Al Jazeera em Gaza perde a família em ataque israelita




"Sabíamos que a ocupação israelita não nos deixaria sem punir-nos", reagiu o jornalista.


Correspondente da Al Jazeera em Gaza perde a família em ataque israelita



Um correspondente da Al Jazeera na Faixa de Gaza perdeu a família na sequência de um ataque israelista.


Mohamed Moawad, editor da Al Jazeera, revelou, através da rede social X (antigo Twitter), que o jornalista Wael Dahdouh perdeu a esposa e os dois filhos - uma rapariga e um rapaz. O correspondente foi informado da morte da família enquanto cobria "os ataques ininterruptos" de Israel a Gaza.



A família terá perdido a vida num ataque que atingiu um abrigo para onde tinham fugido para se proteger.



Ao partilhar a triste notícia, Mohamed Moawad partilhou um vídeo, na qual é possível ver o jornalista a deixar o hospital para onde foram levados os seus familiares.



Já em declarações à Al Jazeera, Wael Dahdouh explicou que a família foi atacada no sul da Faixa de Gaza, para onde viajaram após a ordem de Israel para evacuar o norte do enclave.



"O que aconteceu está claro; faz parte do contínuo ataque às mulheres e crianças em Gaza. Eu estava apenas a informar sobre os ataques israelitas que atingiram a área de Nuseirat", disse. "Sabíamos que a ocupação israelita não nos deixaria sem punir-nos. Eles estão a vingar-se das crianças. Mas as nossas lágrimas são humanas, não por cobardia", acrescentou.



As agências internacional têm estado também a divulgar várias imagens que mostram o jornalista a identificar e a abraçar os corpos dos seus entes queridos, que o Notícias ao Minuto optou por não partilhar devido à violência.



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Chanceler austríaco visita Israel para assinalar luta contra terrorismo




O chanceler austríaco disse hoje ao Presidente israelita que a sua visita a Israel é "um sinal" da "luta conjunta contra o terrorismo", após os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas, que mataram mais de 1.400 pessoas.



Chanceler austríaco visita Israel para assinalar luta contra terrorismo



"Estamos aqui hoje lado a lado em solidariedade com Israel, com o povo de Israel e com a nossa luta conjunta contra o terrorismo", disse Karl Nehammer a Isaac Herzog.


"Condenamos o hediondo ataque terrorista do Hamas a Israel em 07 de outubro e o bárbaro assassinato de civis inocentes. O Hamas deve libertar os reféns imediata e incondicionalmente. Há também um cidadão austro-israelita com dupla nacionalidade entre os reféns, com cujo pai irei encontrar-me hoje", afirmou.


E prosseguiu: "Israel tem todo o direito de se defender, em conformidade com o Direito internacional, porque o terrorismo nunca tem justificação. Temos de lutar contra o terrorismo aqui e agora com todas as nossas forças, impedindo assim que se propague na região e muito para além dela".


O chanceler austríaco sublinhou a necessidade de se evitar que a situação fique fora de controlo através de "todas as forças, na região e fora dela, que trabalham em conjunto".


"Estão a ser envidados esforços intensos a todos os níveis, a nível político, diplomático e no setor da segurança. Estamos em estreito contacto com os parceiros internacionais e estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance, porque o objetivo deve ser que todas as pessoas vivam em segurança em Israel e na Áustria, na Europa e no mundo", afirmou Nehammer.


"Não há maior inimigo da democracia do que o medo", frisou o político austríaco, afirmando que fará tudo o que estiver ao seu alcance "para combater o antissemitismo e promover a vida judaica".



Por seu lado, o Presidente israelita congratulou-se com a visita de Nehammer, que, segundo ele, ocorre "num dos piores momentos como nação desde a criação do Estado de Israel", em 1948.



"A exigência de toda a nação aqui presente e do povo de Israel em geral é a libertação imediata e o regresso imediato dos raptados a Israel", afirmou.


O Hamas, salientou, "cometeu crimes hediondos contra a humanidade".


"Ouço palavras, frases e comentários de vários líderes que tentam justificar o terror. Não há razão para o terror, não há justificação para o terror. Ninguém tem o direito de usar o terror contra outra pessoa", declarou o Presidente de Israel.



O Hamas -- considerado como um grupo terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, entre outros -- lançou um ataque surpresa e sem precedentes a Israel no dia 07 de outubro, que se saldou na morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e na captura de 220 reféns, desencadeando um conflito que cumpre hoje o 19.º dia.


Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou uma campanha de bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo islamita desde 2007, que ainda prosseguem. Também impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.


Os bombardeamentos israelitas sobre Gaza já mataram mais de 6.500 pessoas, dos quais quase metade crianças, e causaram mais de 17.000 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local.




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Exército israelita efetua "operações direcionadas" em Gaza


Israel efetuou "operações direcionadas" com tanques no norte da Faixa de Gaza, na noite de quarta-feira, informou hoje o exército israelita.


Exército israelita efetua operações direcionadas em Gaza



"Durante a noite, o exército efetuou uma operação dirigida com tanques no norte da Faixa de Gaza, no âmbito dos preparativos para as próximas etapas da batalha", de acordo com um comunicado do porta-voz militar.


Os soldados "abandonaram a zona" no final da operação, acrescentou.



Em 07 de outubro, o movimento islamita Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.



Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.



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Milícias pró-iranianas disparam contra base com presença dos EUA na Síria


O grupo de milícias pró-iranianas Resistência Islâmica no Iraque assegurou hoje que disparou vários foguetes contra uma base com presença dos EUA na província de Al Hasaka, na Síria, num momento em que se intensificam este género ataques.


Milícias pró-iranianas disparam contra base com presença dos EUA na Síria



"Os combatentes da Resistência Islâmica no Iraque atacaram com foguetes a base de ocupação norte-americana do aeroporto Abu Hajar-Khirbet al Jir, no nordeste da Síria, atingindo os seus objetivos de forma direta", anunciou a aliança armada num curto comunicado.


Numa aparente resposta ao cerco israelita a Gaza e ao apoio dos EUA ao mesmo, grupos armados pró-Irão atacaram nos últimos dias vários alvos de Washington no Iraque e na Síria, onde lideram uma coligação internacional para combater o grupo jihadista Estado Islâmico.



Os Estados Unidos confirmaram apenas algumas destas ações e ainda não se pronunciaram sobre o lançamento de foguetes reivindicado hoje pela Resistência Islâmica no Iraque.

Na Síria, as tropas norte-americanas estão presentes principalmente em posições no nordeste e no leste do país, controladas pelos seus aliados das Forças da Síria Democrática, aliança armada liderada por curdos na luta contra o Estado Islâmico, com a qual partilham algumas instalações militares.


Devido ao aumento do número de ataques, o Pentágono já anunciou o envio de baterias antimísseis para diversas áreas na região tendo em vista "aumentar a força de proteção das tropas norte-americanas".


Na noite de terça-feira houve um lançamento de projéteis a partir do sul da Síria em direção a Israel, que hoje respondeu com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e também contra posições das forças do governo sírio na província de Deraa.



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Iron Sting: A arma de alta tecnologia usada por Israel




O mundo assiste infelizmente a mais uma guerra. Israel mantém a Faixa de Gaza sob fortes bombardeamentos e há uma altamente tecnologia que está a ser usada contra o Hamas. Conheça a Iron Sting.




Iron Sting: A arma de alta tecnologia usada por Israel


A Guerra entre Israel e o Hamas continua a escalar e a fazer muitas vítimas. Como em outras guerras da atualidade, como é o caso da ocupação da Rússia na Ucrânia, a tecnologia tem entrado também no campo de batalha.




Segundo informações recentes, Israel está a usar uma arma super poderosa com alta tecnologia. Chama-se Iron Sting e, do que se sabe, permite a realização de bombardeamentos de maior precisão contra alvos militares.




Iron Sting: A arma de alta tecnologia usada por Israel




Segundo a CNN, um capitão do Comando Manglan das Forças de Defesa Israelitas (IDF) confirmou que este tipo de arma é usado desde "o início da guerra" e que são armas de alta precisão para neutralizar ameaças: "Não atiramos na esperança de bater; sabemos que eliminamos a ameaça.




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