Há guerra na Ucrania

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[h=1]Rússia está a tentar interferir com rede Starlink, avisa Elon Musk
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[h=2]O empresário nota que o governo liderado por Putin está a “intensificar os esforços”.



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O líder da SpaceX, Elon Musk, adiantou através da sua página de Twitter que a Rússia tem procurado invadir a rede de Internet por satélite Starlink e tentado interferir com o seu funcionamento.






O aviso de Musk é acompanhado pela partilha de uma notícia que dá conta do ataque russo a um satélite de Internet da ViaSat uma hora antes da invasão da Ucrânia, que perturbou o acesso à Internet e a capacidade de comunicação de civis no país.




Apesar de até agora a SpaceX ter conseguido evitar ser afetada por estes ciberataques russos, Musk nota que o governo liderado por Vladimir Putin ainda não desistiu de interferir com a rede Starlink e que está a “intensificar os seus esforços”.




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[h=1]Autoridades pró-russas vão pedir a Putin anexação de região de Kherson
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[h=2]As autoridades pró-russas vão pedir ao Presidente russo, Vladimir Putin, que anexe a região ucraniana de Kherson à Rússia, anunciou hoje um representante das autoridades instaladas por Moscovo, citado pela agência oficial russa RIA Novosti.



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"Será feito um pedido [ao Presidente russo] para integrar a região de Kherson como uma província de pleno direito da federação russa", afirmou o diretor adjunto da administração militar-civil da Federação Russa, Kirill Stremoussov, em declarações feitas a agências de notícias russas.





A região de Kherson foi conquistada pelo exército russo durante a ofensiva lançada em fevereiro por Moscovo contra a Ucrânia.




Stremoussov descartou a hipótese de realizar um referendo sobre a criação de uma república popular, à semelhança das autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk, reconhecidas pela Rússia como estados independentes três dias antes do início da campanha militar na Ucrânia.




O responsável acrescentou também que, até ao final do ano, a região planeia "adotar por completo a legislação da Federação Russa".



Stremousov já tinha anunciado, no final de abril, que Kherson, ocupada e controlada por tropas russas, iria começar a usar rublos em maio, afastando a possibilidade de a região voltar a ser controlada pela Ucrânia.




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[h=1]Mulheres dos soldados cercados do regimento Azov pedem ajuda ao Papa
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[h=2]Um grupo de mulheres de soldados do regimento Azov reuniu-se hoje com o Papa Francisco e pediram-lhe que interviesse para salvar os militares entrincheirados há várias semanas na fábrica Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol.




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"Pedimos-lhe para vir à Ucrânia, para falar com [o Presidente russo, Vladimir] Putin, para lhe dizer para os deixar ir", disse Kateryna Prokopenko, casada com um dos comandantes do regimento Azov, Denis Prokopenko, citada pela agência francesa AFP.






A reunião, que disseram ter durado "cerca de cinco minutos", realizou-se após a audiência geral do chefe da igreja católica na Praça de São Pedro, no Vaticano.




"Esperamos que este encontro lhes salve a vida. Estamos prontos para a ação do Papa, da sua delegação, os nossos soldados estão prontos a baixar as armas em caso de retirada para um país terceiro", acrescentou Kateryna Prokopenko.




"Dissemos ao Papa que 700 dos nossos soldados estão feridos, que sofrem de gangrena, amputações (...). Muitos deles estão mortos, não conseguimos enterrá-los", contou Yulia Fedosiuk, 29 anos.



Yulia Fedosiuk disse que pediram ao Papa que ajudasse os soldados a sair da fábrica cercada pelas forças russas "através de um corredor humanitário" para irem para outro país.
"Ele disse-nos que estava a rezar por nós e que faria tudo o que pudesse", acrescentou.

As mulheres disseram temer que os soldados sejam capturados, torturados e mortos pelas forças russas.




A cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, tem estado quase inteiramente sob o controlo das forças russas, que só não conseguiram ainda entrar na fábrica de aço, apesar de a terem praticamente destruído com sucessivos bombardeamentos.




As autoridades de Kiev dizem que mais de mil soldados continuam a resistir ao cerco militar nas galerias subterrâneas do vasto complexo metalúrgico, após terem sido retirados os civis que ali estavam refugiados na semana passada, com a ajuda da ONU e da Cruz Vermelha.




A provedora de justiça ucraniana, Liudmyla Denisova, apelou hoje à ONU e à Cruz Vermelha para que ajudem a retirar os soldados feridos para "regiões seguras da Ucrânia, onde lhes serão prestados cuidados médicos", segundo a agência espanhola EFE.




Denisova escreveu na rede social Telegram que há soldados "com feridas abertas, sem a medicação necessária, em condições insalubres e em condições desumanas".




A provedora disse que os soldados ucranianos na Azovstal "estão a fazer esforços desumanos a cada minuto para defender o último posto avançado e não hesitaram em sacrificar-se para salvar a Ucrânia e o mundo".




"Agora, o mundo tem de os salvar", afirmou.




Denisova recordou que os "doentes e feridos gozam de proteção e respeito especiais" nos termos do artigo 16.º da Convenção de Genebra relativa à Proteção das Pessoas Civis em Tempo de Guerra.



Além disso, o artigo 3.º da Convenção sobre o Socorro aos Feridos e Doentes das Forças Armadas obriga as partes em conflito a tratá-los humanamente em todas as circunstâncias, acrescentou.



Criado em 2014, o controverso regimento Azov está no centro de uma guerra de propaganda entre Kiev e Moscovo, que acusa aquela unidade de ser formada por neonazis.




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[h=1]Latas de atum Bom Petisco surgem em ração de combate russa
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[h=2]As fotografias de latas Bom Petisco em rações de combates russas foram reportadas por um jornalista da TVI e da CNN Portugal, no Twitter.




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Uma lata da marca portuguesa Bom Petisco foi encontrada entre as rações de combate russas e reportadas pelo jornalista da TVI e da CNN Portugal Filipe Caetano, no Twitter.






Na rede social, este domingo, o jornalista, que tem estado a acompanhar a guerra na Ucrânia, escreveu aos seus seguidores: "O que é que encontrei num pacote de ração de combate do exército russo? Uma lata de atum Bom Petisco".




Estes pacotes de ração do exército, chamam-se MRE ('Meals Ready to Eat') e são habitualmente compostos por bens não perecíveis e de fácil consumo, como enlatados ou produtos secos. Foi aqui que se encontrava a lata portuguesa produzida pela empresa portuguesa Cofaco.






O Notícias ao Minuto já contactou a empresa que produz o atum Bom Petisco, a Cofaco, e espera resposta sobre este tema.



Recorde-se que esta já não é a primeira vez que produtos portugueses são avistados em contexto de guerra. No mês passado leite Mimosa e sumos Fresky foram vistos num centro visitado por Zelensky, em Bucha.



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[h=1]Habitantes de Kherson é que decidem se região é anexada, defende Kremlin
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[h=2]O destino da região ucraniana de Kherson, controlada pelas tropas russas, deve ser decidido pelos seus habitantes, defendeu hoje a Presidência russa (Kremlin), depois de as autoridades pró-russas daquela região terem avançado que vão pedir a anexação pela Rússia.



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"São os habitantes da região de Kherson que devem decidir se haverá ou não um pedido [de entrada]" na Federação Russa, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.






Horas antes, um representante das autoridades pró-russas em Kherson garantiu que a região vai solicitar a anexação pela Rússia.




"Será feito um pedido [ao Presidente russo, Vladimir Putin] para integrar a região de Kherson como uma província de pleno direito da Federação Russa", afirmou o diretor-adjunto da administração local militar-civil, Kirill Stremoussov, em declarações feitas às agências de notícias russas.




A região de Kherson foi conquistada pelo exército russo durante a ofensiva lançada em fevereiro por Moscovo contra a Ucrânia.




Stremoussov, que já tinha anunciado, no final de abril, que Kherson iria começar a usar rublos em maio, acrescentou também que, até ao final do ano, a região planeia "adotar por completo a legislação da Federação Russa".




Segundo o mesmo responsável, as autoridades pró-Rússia estão também a negociar a abertura de um banco russo com filial em Kherson já no final de maio.




Sublinhando que "são os habitantes de Kherson que devem decidir seu futuro", o Kremlin assegurou que o eventual pedido de admissão na Federação Russa deve ser avaliado "de forma exaustiva" por juristas.




"Estas decisões devem ter um fundo legal absolutamente claro e ser absolutamente legítimas, como foi o caso da Crimeia", onde foi realizado um referendo em 2014, disse o porta-voz do Kremlin.





Em 2014, a Rússia anexou a península da Crimeia, na Ucrânia, e apoiou uma rebelião separatista na região do Donbass, centro industrial do leste do país.




Vladimir Putin já disse considerar o reconhecimento pela Ucrânia da soberania russa sobre a Crimeia e o reconhecimento da independência das regiões separatistas como condições-chave para interromper a ofensiva em curso.





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Ucrânia: Desminagem do país pode levar entre cinco e 10 anos




A desminagem de toda a Ucrânia após a invasão russa levará entre cinco e 10 anos, disse hoje Oleh Bondar, responsável pelo departamento de desminagem do Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia, citado pela agência de notícias local Ukrinform.






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"De acordo com a experiência internacional, a remoção de minas pode levar de cinco a 10 anos", disse Bondar, para quem uma das maiores consequências negativas da invasão russa da Ucrânia é a enorme contaminação do território por explosivos, incluindo aqueles proibidos por convenções internacionais.




Bondar esclareceu que o Exército russo usou sistemas de minas controladas remotamente, criou campos minados em cidades populosas e deixou um grande número de dispositivos explosivos.



Estes últimos são, na sua opinião, especialmente perigosos e foram colocados de forma específica para representar uma ameaça e um perigo mortal para os civis.




"Estas minas e munições foram descobertas nas regiões de Kiev, Chernigiv, Kharkiv, Sumy, Mykolaiv, Zaporijia, Dnipro, Donetsk e Lugansk", acrescentou, referindo que representa uma grande parte do território ucraniano.



O número total de minas e bombas de fragmentação, entre outros dispositivos explosivos especialmente instalados, representa aproximadamente 10% do total de detetados e neutralizados até ao momento.




Segundo o responsável, depois de as Forças Armadas da Ucrânia libertarem cidades e vilarejos, estão a ser tomadas medidas prioritárias para a desminagem, que incluem inspeções de cidades, estradas e edifícios, trabalho de equipas de emergência em linhas de energia, tubagens de gás e água.




"Atualmente, a implementação destas medidas permitiu-nos iniciar um processo escalonado de monitorização e desminagem de terrenos agrícolas. Fazemos todo o possível para que as empresas agrícolas possam realizar a campanha de semeadura da primavera", sublinhou Bondar.





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[h=1]Ucrânia. Kyiv garante que vai libertar Kherson antes de anexação russa
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[h=2]O Governo ucraniano garantiu hoje que a região de Kherson, no sul, será libertada pelo seu exército, depois de as autoridades locais pró-Rússia, instaladas por Moscovo, terem anunciado que pretendem pedir a adesão à Rússia.



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Mikhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou a decisão dos novos líderes da Administração Civil e Militar da província de Kherson, a quem se referiu como "Gauleiter", numa referência aos líderes de províncias, no regime da Alemanha nazi.






O conselheiro disse mesmo que o único pedido que as autoridades pró-russas estarão em condições de preparar será "o pedido de indulto após a sua condenação judicial".




"O exército ucraniano libertará Kherson. Não importa que trocadilhos os ocupantes inventem", ironizou Podolyak.




Kiril Stremoúsov, vice-chefe da Administração Civil e Militar de Kherson, anunciou hoje que a região planeia adotar a legislação da Federação Russa até ao final do ano, segundo a agência de notícias oficial russa RIA Novosti.




A nova administração pró-russa da província foi instalada no poder por Moscovo no final de abril e desde então circulam rumores sobre a possível realização de um referendo sobre a autodeterminação.




Stremousov, no entanto, descartou a realização de uma consulta popular sobre a criação de uma república popular à imagem e semelhança das autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk, reconhecidas pela Rússia como estados independentes.




O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, comentou hoje esta situação, dizendo que devem ser os habitantes da região a decidir sobre uma eventual anexação.





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[h=1]Coluna de fumo negro pinta céu por cima da siderúrgica de Azovstal
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[h=2]Exército russo está a utilizar artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol.




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Um vídeo, divulgado na rede social Telegram, mostra uma coluna de fumo denso e negro a sair da siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, após os ataques russos desta tarde com artilharia pesada, aviões e tanques.






As imagens foram publicadas pelo pelo assessor do presidente da Câmara de Mariupol, Petro Andryushchenko, segundo avança o Ukrinform.




"Mariupol. Azovstal. Agora mesmo. Inferno que veio à terra", lê-se na publicação.




Refira-se que o exército russo está a utilizar artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, o último reduto da resistência ucraniana naquela cidade no sul do país.



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[h=1]Ucrânia. Mais de 500 Guardas Nacionais morreram desde o início da guerra
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[h=2]Cerca de 561 soldados da Guarda Nacional ucraniana, que inclui o regimento Azov entrincheirado na fábrica de aço Azovstal em Mariupol, morreram desde o início da invasão russa da Ucrânia, disse hoje o chefe da instituição, Oleksiy Nadtochy.




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O responsável precisou, numa conferência de imprensa 'online', que outros 1.697 membros da Guarda Nacional ficaram feridos.






Esta é uma rara contagem por um funcionário ucraniano sobre baixas militares desde o início da guerra, uma vez que tanto o Ministério da Defesa ucraniano, como o russo, não costumam relatar as suas perdas.




Em meados de abril, o Presidente ucraniano, Voldymyr Zelensky, colocou entre 2.500 e 3.000 o número de soldados mortos, adiantou que cerca de 100.000 soldados ficaram feridos e admitiu que é "difícil dizer quantos deles irão sobreviver", acrescentou.




A Guarda Nacional ucraniana, que faz parte do Ministério do Interior, foi criada em março de 2014, na sequência do movimento pró-europeu Maidan que assistiu à queda de um Presidente pró-russo e numa altura em que as autoridades temiam uma intervenção do Exército russo no leste do país.




Nas suas fileiras estavam integrados grupos de "autodefesa" que estiveram na linha da frente durante a Maidan, incluindo vários batalhões nacionalistas, como o regimento Azov. Por lei, pode ter até 60.000 homens nas suas fileiras.



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[h=1]Ucrânia anuncia primeiro julgamento por crimes de guerra
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[h=2]Vadim Shishimarin é acusado de matar um civil desarmado de 62 anos à beira de uma estrada numa uma vila na região de Sumy.



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O procurador-geral da Ucrânia anunciou, esta quarta-feira, que o comandante de uma unidade militar russa, de 21 anos, que está sob custódia ucraniana será o primeiro a ser julgado por um crime de guerra durante a invasão por parte da Rússia.





Vadim Shishimarin é acusado de ter matado um civil desarmado de 62 anos à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, a 28 de fevereiro, ainda no início do conflito, conta o The Washington Post.



O soldado russo terá cometido este crime com recurso a uma arma Kalashnikov. Segundo a procuradora, Iryna Venediktova, foram obtidas "provas suficientes do seu envolvimento na violação das leis e costumes de guerra combinados com assassinato premeditado", crime que pode ser punido com pena de 10 a 15 anos ou prisão perpétua.




A procuradora disse ainda que "Shishimarin está fisicamente na Ucrânia" e acrescenta que estão "a iniciar um julgamento não à revelia, mas diretamente com a pessoa que matou um civil, e isto é um crime de guerra".



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ElCabalero

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«Adrien Bocquet, antigo militar e desportista, autor de uma autobiografia que comoveu a França (Lève-toi et marche !), ofereceu-se nos primeiros dias da guerra para prestar apoio médico aos civis e militares ucranianos em zonas de combate. Após semanas na frente, regressou chocado a França e concedeu ontem o seu testemunho sobre as exações cometidas pelo exército de Kiev, sobretudo pela milícia Azov.
Adrien Bocquet: «Assumo plenamente o que digo. Fui testemunha de crimes de guerra e os únicos crimes de guerra com os quais fui confrontado foram perpetrados por militares ucranianos e não por militares russos. (...) Ao regressar a França, fiquei extremamente chocado ao confrontar aquilo que me foi dado ver com a versão que por cá domina a comunicação social. É abominável. (...) Quanto aos militares Azov, estão por todo o lado, até em Lviv, fardados e com aquele símbolo neo-nazi no camuflado. O que me choca é que a Europa oferece armamento a militares neo-nazis, com um símbolo nazi inspirado nas antigas SS. Estão por todo o lado e não levantam qualquer problema para os europeus. Quando lhes prestei apoio médico, e como falo ucraniano e russo, ouvi as conversas sobre como matar e esmagar judeus e negros. Depois, num hangar, assisti à chegada de prisioneiros russos manietados por cordas que chegavam em grupos de três ou quatro em pequenas furgonetas. Cada prisioneiro que saía da carrinha era de imediato alvejado no joelho com um tiro de Kalashnikov. Tenho filmes e poderei disponibilizá-los. Se os prisioneiros se identificassem como oficiais ou sargentos, eram de imediato abatidos com um tiro na cabeça. (...) Até lhe posso dizer algo de muito mais grave: parte dos bombardeamentos sobre zonas civis, sobretudo em Bucha, foram executados pelos morteiros ucranianos. Mas não só, pois em Lviv, onde estava por ocasião dos bombardeamentos russos ao depósitos de armamento acabado de chegar da Europa, verifiquei que todo esse armamento havia sido colocado em edifícios civis habitados, em zonas residenciais e sem que os moradores de tal se apercebam. A isso chamo servir-se das populações como escudos humanos. (...) Quanto a Bucha, o que posso dizer é que foi um espectáculo. Os cadáveres foram ali colocados para que as imagens fossem feitas.»
 

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[h=1]Latas Bom Petisco em ração de combate russa eram de "doação à Ucrânia"
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[h=2]Segundo a Cofaco, empresa que produz a marca Bom Petisco, a lata encontrada numa ração de combate russa "integrou o conjunto de latas objeto da doação efetuada à Ucrânia".



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Depois de uma lata Bom Petisco ter sido encontrada entre as rações de combate russas - facto reportado pelo jornalista da TVI e da CNN Portugal Filipe Caetano, no Twitter -, o Notícias ao Minuto, efetuou um pedido de informação à Cofaco, a empresa que produz esta marca portuguesa, que confirmou que não tem "como explicar a presença de artigo Bom Petisco no exército russo".






Esclareceu, ainda, que "não exporta para a Rússia, não se encontra habilitada a exportar para a Rússia, nem possui conhecimento de que qualquer cliente seu, português ou estrangeiro, o faça". A empresa, apesar de não conseguir "explicar a presença de artigo Bom Petisco no exército russo" afirmou ter "todo o interesse em fazê-lo".




Depois de ter conhecimento dos factos, a marca revelou ao Notícias ao Minuto que, "após analisadas as fotografias enviadas pela TVI/CNN, conseguiu "visualizar o número de lote da referida lata de conserva e, assim, constatar que a mesma integrou o conjunto de latas objeto da doação efetuada à Ucrânia".






Adianta ainda que "esta doação foi efetuada por intermédio da Associação dos Ucranianos em Portugal" e confirma que "a carga teve por destino à cidade ucraniana de Lviv, sendo que a Cofaco recebeu a confirmação da chegada da carga ao destino".



A empresa clarificou que "o que de errado se passou – e algo de errado certamente se passou – ocorreu já em solo ucraniano", e por circunstâncias que são desconhecimento da marca.




Segundo a Cofaco, "a Associação dos Ucranianos em Portugal foi já informada desta ocorrência" e esperam agora que "consiga fornecer alguma informação, que só ao nível local poderá ser obtida".



A dona do atum Bom Petisco lembra que, no mês de março, fizeram "um donativo de 24 mil latas de atum Bom Petisco Azeite, com destino à Ucrânia" e que por isso esta é uma questão "que adquire particular relevância".



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[h=1]Rússia mantém bombardeamentos aéreos contra Mariupol
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[h=2]As forças russas continuam a bombardear a fábrica Azovstal em Mariupol, sul da Ucrânia, aumentando ao mesmo tempo o assédio à cidade portuária, disseram hoje as Forças Armadas ucranianas.



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Os bombardeamentos aéreos ocorrem numa altura em que a Ucrânia propôs a Moscovo a troca de prisioneiros russos pela retirada de combatentes feridos que se mantêm nos subterrâneos da instalação metalúrgica, o último bastião da presença armada ucraniana em Mariupol.






A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que as negociações estavam a decorrer no sentido da retirada dos combatentes, mas que apesar das várias opções "nenhuma é a ideal".




Um conselheiro do autarca de Mariupol disse hoje que as forças russas bloquearam todas as vias de retirada da cidade.




Petro Andriushchenko afirmou ainda que restam muito poucos apartamentos habitáveis e que a escassez em relação a alimentos e água potável é dramática.



O conselheiro do presidente da Câmara referiu que alguns residentes são obrigados a cooperar com as forças ocupantes em troca de alimentos.




No relatório diário (respeitante ao 78.º dia de guerra) os militares da Ucrânia afirmam que as forças russas estão a fazer disparos de artilharia de campanha contra as tropas ucranianas que se dirigem para Zaporijia, cidade de refúgio para os deslocados de Mariupol.




De acordo com fontes militares ucranianas, as forças russas estão também a atacar com artilharia zonas de Kharkiv, nordeste do país, e Chernihiv e Sumi no norte.



De acordo com o Exército ucraniano "nove ataques russos" nas zonas de Donetsk e Lugansk foram repelidos tendo sido destruídos vários blindados de Moscovo, mas estas informações não podem ser confirmadas por fontes independentes.




Entretanto, a Procuradora ucraniana iniciou o processo de acusação contra o sargento russo Vadin Shyshimarrin, de 21 anos, pela morte de um civil de 62 anos que seguia de bicicleta quando terá sido abatido pelo militar russo, em fevereiro.




Trata-se do primeiro caso sobre crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.




Neste momento, de acordo com a Procuradoria de Kyiv mais de 10 mil alegações sobre crimes de guerra, cometidos pela Rússia estão a ser investigados tendo sido identificados mais de 600 suspeitos.




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[h=1]EUA estão em "guerra" contra Moscovo ao armarem Kyiv, acusa Medvedev
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[h=2]O ex-presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, acusou quarta-feira os Estados Unidos de estarem a realizar uma "guerra por procuração" contra Moscovo na Ucrânia, através do fornecimento de ajuda sem precedentes a Kyiv.



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"O objetivo [de Washington] é manter uma guerra por procuração contra a Rússia, infligir uma grande derrota ao nosso país, limitando o desenvolvimento económico e a influência política no mundo", realçou o atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo através da rede social Telegram.






Medvedev frisou que a ambição de Washington é justificada com o fornecimento de ajuda sem precedentes a Kyiv.




Mas o ex-presidente russo, entre 2008 e 2012, garantiu estar convencido que os Estados Unidos "não atingirão os seus objetivos" porque "a sua máquina de impressão de dinheiro quebrará primeiro".




"Enquanto isso, atingiremos os objetivos da operação especial [na Ucrânia]", acrescentou Medvedev.




No final de abril, o Presidente dos EUA, Joe Biden, tinha pedido formalmente ao Congresso uma enorme extensão do orçamento de 33 mil milhões de dólares (31 mil milhões de euros) para a Ucrânia, dos quais mais de 20 mil milhões de dólares (19 mil milhões de euros) são destinados à assistência militar para apoiar Kyiv na guerra contra a Rússia.




A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje um pacote de 40 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) para a Ucrânia, reforçando o apoio a Kyiv como pedido pelo Presidente Joe Biden.




O texto inclui uma componente económica e humanitária, mas também armas e munições.




Também hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse esperar que o conflito militar na Ucrânia termine com as tentativas do Ocidente em promover um mundo unipolar dominado pelos Estados Unidos.




"Esperamos, confiamos que a operação russa atinja todos os objetivos planeados e leve o Ocidente a parar (...) de tentar promover o mundo unipolar dominado pelos Estados Unidos e os seus aliados", referiu, durante uma conferencia de imprensa conjunta com o homólogo do Omã, Badr Al Busaidi.




O ministro russo reiterou que os objetivos da "operação militar" na Ucrânia passam primeiro pela "proteção dos habitantes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk do regime neonazista em Kyiv" e em "garantir que o Ocidente não use o território da Ucrânia para gerar ameaças militares à segurança da Rússia".




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[h=1]Ucrânia: Ataque russo no nordeste provoca três mortos e 12 feridos
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[h=2]Um ataque aéreo russo na cidade de Novgorod-Siversky, no nordeste da Ucrânia, provocou pelo menos três mortos e 12 feridos durante a madrugada de hoje, anunciaram os serviços de emergência locais.




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"Há três pessoas mortas e 12 feridas após um ataque" em Novgorod-Siversky, avançou um porta-voz dos serviços de emergência, sublinhando tratar-se de um balanço provisório.






"Hoje, entre as 00:10 e as 00:23, o inimigo realizou um ataque aéreo, provavelmente com um (caça) Su-30SM", indicaram as forças ucranianas, em comunicado.




Os russos "atingiram infraestruturas críticas, incluindo escolas. Outros prédios administrativos e casas residenciais também ficaram danificados", adiantou o governador da região de Cherniguiv, Vyacheslav Chaouss, numa mensagem divulgada hoje de manhã.




Na mesma mensagem, Chaouss partilhou várias fotografias, nas quais se vê prédios completamente destruídos, carros carbonizados e uma nuvem de fumo a sair dos escombros.




Novgorod-Siversky, que tinha 15.000 habitantes antes da guerra, está localizada a cerca de 50 quilómetros da fronteira russa, numa região que estava relativamente intacta desde a retirada russa da zona, no final de março.




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[h=1]Rússia alerta NATO para risco de guerra nuclear total
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[h=2]A Rússia alertou hoje que a ajuda militar ocidental à Ucrânia e os exercícios da NATO perto das suas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e o risco de uma guerra nuclear total.




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O alerta, feito pelo vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, surgiu no dia em que o Presidente e a primeira-ministra finlandeses divulgaram o seu apoio à adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).






Medvedev não menciona a possibilidade de a Finlândia e a Suécia poderem aderir à NATO, mas acusa os países da Aliança Atlântica de estarem a aumentar o risco de uma guerra total com o seu apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.





"Os países da NATO a fornecer armas à Ucrânia, a treinar as suas tropas para utilizar equipamento ocidental, a enviar mercenários e os exercícios por países da Aliança perto das nossas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e aberto entre a NATO e a Rússia, em vez da 'guerra por procuração' que estão a travar", escreveu Medvedev na rede social Telegram.




No texto, citado pela agências russa TASS e espanhola EFE, Medvedev avisa que "um tal conflito tem sempre o risco de se transformar numa verdadeira guerra nuclear".
"Este será um cenário catastrófico para todos", disse o ex-Presidente (2008-2012) e ex-primeiro-ministro da Rússia (2012-2020).




Medvedev, um aliado do líder russo, Vladimir Putin, acusou ainda o Ocidente de cinismo e de colocar no "topo da agenda" internacional a "tese de que a Rússia assusta o mundo com um conflito nuclear".



Por isso, referiu, o Ocidente não deve enganar-se a si próprio ou os outros, mas "pensar nas possíveis consequências dos seus atos".




Medvedev reafirmou a acusação ao Ocidente de travar uma guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia, como já tinha feito quando criticou os Estados Unidos de estarem a fornecer ajuda militar "sem precedentes" a Kiev.




Além de sanções económicas sem precedentes contra a Rússia, mais de 25 países, incluindo Portugal, já anunciaram o envio de material militar para a Ucrânia, num esforço conjunto para ajudar Kiev a resistir e a fazer recuar a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro.



O objetivo de travar a expansão da NATO a leste foi um dos argumentos usados pela Rússia para entrar em guerra com a Ucrânia.




Antes da invasão, a Rússia exigiu a proibição da entrada da Ucrânia na NATO e o recuo de tropas e armas da Aliança Atlântica para as posições de 1997, antes do alargamento a leste.




A guerra na Ucrânia levou, no entanto, a Finlândia e a Suécia a ponderar o abandono da sua neutralidade histórica para aderir formalmente à NATO.




A Rússia já ameaçou que tal decisão pode vir a ter "efeitos políticos e militares" para a Suécia e para a Finlândia.




Uma adesão da Finlândia à NATO constitui a maior alteração na política de defesa e de segurança do país nórdico desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando travou duas guerras contra a União Soviética.




Durante o período da Guerra Fria, a Finlândia ficou longe da NATO para evitar provocar a União Soviética, optando por permanecer como país neutral, mantendo boas relações com Moscovo e também com Washington.




Nas últimas semanas, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que a aliança militar acolheria a Finlândia e a Suécia --- países com Forças Armadas "fortes e modernas" --- "de braços abertos" e que esperava que o processo de adesão fosse rápido e tranquilo.




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[h=1]Número de mortos em Mariupol chega a milhares, diz Bachelet
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[h=2]A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, afirmou hoje que o número de mortos civis na cidade ucraniana de Mariupol chega "aos milhares", admitindo estar chocada com as inúmeras violações dos direitos humanos cometidas na cidade.



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"A cidade de Mariupol e os seus moradores sofreram horrores inimagináveis desde o início do ataque armado da Federação Russa", sublinhou a responsável na sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, hoje realizado.






"Estou chocada com a escala da destruição e as inúmeras violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário que foram cometidas na cidade, incluindo ataques contra civis e bens civis", afirmou no seu discurso perante os membros do Conselho, reunidos em Genebra.




"Estimamos que o número de mortos civis em Mariupol esteja na casa dos milhares, mas só com o tempo será possível tornar claro a verdadeira escala de atrocidades, vítimas e danos", avançou Michele Bachelet, acrescentando que as áreas residenciais da cidade foram ocupadas pelas forças armadas russas e grupos armados afiliados.




Segundo a alta-comissária, não é só em Mariupol que os direitos humanos estão a ser violados.




O Alto Comissariado da ONU "continua a verificar [em toda a Ucrânia] alegações de violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário, muitas das quais podem constituir crimes de guerra".




Bachelet adiantou que uma missão da organização esteve, na semana passada, em 14 cidades e vilas das regiões de Kiev e Chernihiv -- ocupadas por forças russas até março -- e recolheu relatos sobre a forma como "parentes, vizinhos e amigos foram mortos, feridos, detidos ou estão desaparecidos".




"Esta foi a segunda visita [que a organização fez] a estas regiões e dói-me imaginar quantas visitas serão necessárias para documentar apenas uma fração das flagrantes violações de direitos humanos que lá aconteceram", disse a alta-comissária.




De acordo com Michele Bachelet, "até ao momento, mais de 1.000 corpos civis foram recuperados apenas na região de Kiev", sendo que "algumas dessas pessoas foram mortas nas hostilidades, mas outras parecem ter sido sumariamente executadas".




Muitos morreram com problemas de saúde causados pelas hostilidades e pela falta de assistência médica, já que "passaram semanas em caves, ameaçados por soldados russos de abuso ou de morte se tentassem sair".




"Na aldeia de Yahidne, na região de Chernihiv, 360 moradores, incluindo 74 crianças e cinco pessoas com deficiência, foram forçados pelas forças armadas russas a permanecer durante 28 dias na cave de uma escola. A cave estava superlotada e as pessoas tinham de estar sentadas durante dias, sem possibilidade de se deitarem. Não havia instalações sanitárias, água ou ventilação. Dez idosos morreram", contou.




No seu discurso no Conselho de Direitos Humanos -- de onde a Rússia foi suspensa há algumas semanas -, Bachelet referiu ainda que "a escala de assassinatos ilegais, incluindo indícios de execuções sumárias em áreas a norte de Kiev, é chocante".




Embora o alto comissariado tenha informação sobre 300 desses assassinatos, "os números continuarão a aumentar à medida que novas evidências estiverem disponíveis", disse.




"Esses assassinatos de civis muitas vezes parecem ter sido intencionais, realizados por atiradores especiais ['snipers'] ou soldados. Civis foram mortos ao atravessar a estrada ou quando saíam dos seus abrigos para ir buscar comida e água", alertou Bachelet.

"Homens locais desarmados foram mortos porque os soldados russos suspeitavam que apoiavam as forças ucranianas ou constituíam uma ameaça potencial, e alguns foram torturados antes de serem mortos", acrescentou.




Por outro lado, sublinhou, o alto comissariado está a investigar "alegações de violência sexual e verificou uma dúzia de casos em todo o país" e foram documentados casos de "forças armadas russas que detiveram civis, principalmente homens jovens, e depois os transferiram para a Bielorrússia e depois para a Rússia, onde foram mantidos em centros de detenção preventiva".



Desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, em 24 de fevereiro, a organização já documentou "204 casos de desaparecimento forçado, dos quais 169 são homens, 34 são mulheres e um é um menino", informou a alta-comissária.




"Os que estão no comando das forças armadas devem deixar claro aos seus membros que qualquer pessoa envolvida em tais violações será processada e responsabilizada", avisou a líder da organização da ONU dedicada a defender os direitos humanos.




"Exorto ambas as partes em conflito a respeitarem plenamente as suas obrigações de direito internacional, direitos humanos e direito internacional humanitário, incluindo com investigações de todas as alegações de violações", concluiu.



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[h=1]Ucrânia. BERD angaria mais mil milhões de euros para ajudar Kyiv
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[h=2]O Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) angariou esta semana mil milhões de euros durante a sua assembleia-geral anual para ajudar a Ucrânia, foi hoje anunciado.



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Estes fundos serão adicionados a um "fundo de resiliência" de dois mil milhões de euros que já tinha sido libertado no início da invasão da Ucrânia pela Rússia.






"A Ucrânia precisa da nossa ajuda para apoiar infraestruturas vitais, para manter o acesso à eletricidade, e transportes, caminhos-de-ferro", enquanto "os municípios ucranianos precisam de apoio para gerir um grande número de refugiados deslocados", disse a presidente do BERD, Odile Renaud-Basso, numa conferência de imprensa.




A economia ucraniana "precisa deste dinheiro para apoiar as empresas e tentar continuar a funcionar na economia global, o que é crucial para a segurança alimentar de muitos países", acrescentou.




A Ucrânia "precisa deste dinheiro para garantir que a economia real sobreviva, enquanto os esforços mais importantes vão no sentido de resistir à invasão russa", de acordo com Odile Renaud-Basso.




O BERD, que está a realizar a sua reunião anual em Marraquexe até hoje, prevê uma contração de 30% da economia ucraniana este ano devido à invasão do país pela Rússia, pressupondo que a guerra termina neste verão.




O Banco Mundial é ainda mais pessimista, prevendo uma contração de 45%.




O ministro das Finanças ucraniano, Sergei Martchenko, apelou na quarta-feira aos parceiros internacionais de Kiev para "maximizar os esforços" para ajudar o seu país, especialmente tendo em vista a sua futura reconstrução, durante uma transmissão de vídeo na assembleia do BERD.





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[h=1]Rússia perde batalhão que tentava atravessar ponte em Lugansk
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[h=2]Militares russos tentavam avançar para oeste, mas os seus movimentos foram captados por um drone ucraniano.




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O exército russo sofreu perdas consideráveis depois de os militares ucranianos terem feito explodir uma ponte sobre o rio Donets, na região de Lugansk.






Entre as perdas incluem-se três dezenas de tanques militares e vários militares mortos, que estariam a tentar atravessar a ponte, reporta o The Independent.




A artilharia ucraniana apanhou-os junto ainda à margem do rio e considera, segundo refere, por sua vez, a The Forbes, que o ataque impediu os avanços da Rússia na região do Donbass.





O rio Donets, que se desloca do sul da Rússia para o leste da Ucrânia, é uma das várias barreiras de água que os batalhões russos têm de atravessar para avançar para oeste, para o território ucraniano.




De acordo com as forças armadas ucranianas, o batalhão que foi apanhado na ponte estava a tentar atacar Lyman, uma cidade de 20 mil habitantes.
A passagem do batalhão terá sido 'apanhada' por um drone da 17.ª Brigada de Tanques da Ucrânia.




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[h=1]Ucrânia. Rússia promete defender "soberania" da "república" de Lugansk
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[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje a auto-proclamada "República Popular" de Lugansk pelo aniversário da sua declaração de independência, garantindo ao seu líder, Leonid Pásechnik, que a Rússia defenderá a soberania deste enclave apenas reconhecido por Moscovo.




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"Os cidadãos da República Popular de Lugansk celebram hoje esta data em condições difíceis, defendendo a sua pátria com armas nas mãos. Estou certo de que, com os nossos esforços conjuntos, defenderemos a independência, a soberania e a integridade territorial da república", disse Putin num telegrama enviado a Pásechnik.






O Presidente russo lembrou que o acordo de paz, cooperação e ajuda mútua entre a Rússia e Lugansk, assinado em 21 de fevereiro, quando o Kremlin reconheceu as repúblicas pró-russas de Lugansk e Donetsk, "servirá como base segura para fortalecer os laços de fraternidade e aliança entre os países".




"Aceite os nossos sinceros parabéns pelo Dia da República Popular de Lugansk. Desejo-lhe, com sinceridade, muita saúde e sucesso e a todos os moradores de Lugansk, bravura, coragem e tenacidade na luta por um futuro de paz e segurança", acrescentou.



A autoproclamada República Popular de Lugansk declarou sua independência em 12 de maio de 2014, um dia depois de a República Popular de Donetsk, expressando desacordo com os protestos pró-europeus que abalaram Kyiv e levaram à queda do presidente pró-russo Viktor Yanukovych.




As duas repúblicas foram reconhecidas pela Rússia três dias antes do início do conflito militar russo na Ucrânia.




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