Há guerra na Ucrania

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Hospital ucraniano falsificou fichas de bebés para os salvar dos russos


De acordo com a AP, a Rússia já raptou mais de mil crianças da Ucrânia.


Hospital ucraniano falsificou fichas de bebés para os salvar dos russos





Horas depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, em fevereiro, os profissionais de saúde de um hospital infantil da cidade de Kherson começaram a delinear, secretamente, um plano para salvar os bebés órfãos que ali estavam internados.


Conta a Associated Press (AP) que, já na altura, se ouvia falar que os russos raptavam crianças órfãs na Ucrânia para as enviar para a Rússia. Por isso, os médicos da unidade hospitalar em questão decidiram alterar os registos médicos dos bebés ali internados para parecerem mais doentes do que realmente estavam.


"Escrevemos, deliberadamente, informações falsas para eles acharem que as crianças estavam doentes e não podiam ser transportadas", admitiu a Dra. Olga Pilyarska, chefe da unidade de Cuidados Intensivos, em entrevista à AP, acrescentando que, apesar de terem "medo" que os russos descobrissem tinham de salvar as crianças "a qualquer custo".


Ao todo, a equipa médica conseguiu evitar que 11 bebés abandonados fossem transferidos para orfanatos, onde iriam receber documentos russos para saírem do país. Nos registos falsos constavam "sangramentos pulmonares", "convulsões incontroláveis" e "ventilações artificias".


Nos arredores de Kherson, na vila de Stepanivka, Volodymyr Sahaidak, diretor de um centro de reabilitação social, admite que também falsificou documentos para salvar 52 crianças órfãs e vulneráveis. Sete passaram por filhos dos funcionários. As restantes foram para casas de familiares.


Mas nem todas as crianças tiveram a mesma sorte. De acordo com as autoridades locais, os russos estão a enviar crianças ucranianas para a Rússia ou para territórios controlados pelos russos "para criá-las como se fossem suas". Pelo menos mil crianças terão sido raptadas de escolas e orfanatos na região de Kherson durante os meses de ocupação russa. O paradeiro delas continua a ser desconhecido.


Só num orfanato de Kherson cerca de 50 foram levadas em outubro para a Crimeia, território que a Rússia anexou ilegalmente em 2014.
Uma história feliz no meio da batalha


Para alguns, as suspeitas de raptos de crianças trouxe resultados inesperados. Em outubro, perante os sinais de recuo por parte da Rússia, Tetiana Pavelko, enfermeira do hospital infantil que acima lhe falamos, temeu que os russos levassem os bebés órfãos com eles. Por isso, a mulher de 43 anos decidiu adotar uma das meninas que ali estava.


A bebé, de 10 meses, chama-se agora Kira, em homenagem a uma mártir cristã que, contou Tetiana Pavelko à AP, "ajudou as pessoas, curou e realizou muitos milagres".


Rússia nega acusações


No início do ano, a AP já tinha revelado que a Rússia estava a raptar crianças ucranianas e a entregá-las a famílias russas. De acordo com esta agência de notícias, não se tratam só de crianças órfãs. Muitas estão a ser levadas sem consentimento e é-lhes dito que não são desejadas pelos pais.


De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra, com sede em Washington, nos EUA, as autoridades russas estão a tentar despovoar partes da Ucrânia e a deportar crianças sob o pretexto de esquemas de reabilitação médica e programas de adoção.


O ministério das Relações Exteriores da Rússia nega qualquer uma destas alegações e garante que está apenas a proteger estas crianças das "hostilidades".




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Rússia vai tomar medidas contra ataques de Kyiv com drones


A Rússia está a tomar "medidas pertinentes" para proteger as suas instalações de ataques de drones de Kiev, anunciou hoje a presidência russa, poucas horas depois de ter denunciado que um ataque provocou um incêndio num aeroporto.


Rússia vai tomar medidas contra ataques de Kyiv com drones







"Alinha de continuidade destes ataques terroristas, assumida abertamente pelo regime ucraniano, é um fator de perigo. Por isso, levamo-lo em conta e estamos a tomar as medidas apropriadas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.


O governador da região russa de Kursk, província que faz fronteira com a Ucrânia, afirmou hoje que um ataque com um drone provocou um incêndio num aeroporto.


A denúncia foi feita um dia depois de as autoridades locais russas terem acusado Kiev de ataques com aparelhos não tripulados (drones) contra duas bases da Força Aérea da Rússia.


Na segunda-feira, a Rússia acusou Kiev de ter atacado com drones os aeródromos militares de Ryazan e Saratov, bases da aviação estratégica russa e localizadas a centenas de quilómetros da fronteira ucraniana.


Essas incursões de drones deixaram três mortos e quatro feridos, conforme avançou o Ministério da Defesa russo.


Em agosto, a Ucrânia realizou uma série de ataques contra bases militares na Crimeia, incluindo o aeródromo de Saki, na península anexada pela Rússia em 2014.


O Kremlin adiantou hoje que o Conselho de Segurança da Rússia discutiu com o Presidente, Vladimir Putin, questões relacionadas com a "segurança interna" do país.



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Ucrânia. Zelensky visita o Donbass, próximo da frente de batalha


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajou hoje até Sloviansk, no Donbass, a cerca de 40 quilómetros de Bakhmut, a principal frente de batalha da região, anunciou a Presidência nas redes sociais.


Ucrânia. Zelensky visita o Donbass, próximo da frente de batalha





Num vídeo, em frente à entrada da cidade de Sloviansk, o chefe de Estado ucraniano cumprimentou "do fundo do (seu) coração" os soldados do seu país pelo Dia das Forças Armadas, que é comemorado hoje.


"Nós sempre começamos a lembrar dos nossos heróis caídos, todos aqueles que deram as suas vidas pela Ucrânia", disse Zelensky em frente ao nome da cidade esculpido em concreto e pintado nas cores da Ucrânia, amarelo e azul.


"Todos veem a sua força e a sua habilidade. (...) Eu sou grato a seus pais. Eles criaram verdadeiros heróis", disse Zelensky, dirigindo-se aos militares.


Ao contrário do Presidente russo, Vladimir Putin, o chefe de Estado ucraniano esteve na linha de frente muitas vezes desde que a Rússia invadiu o seu país em 24 de fevereiro.


Sloviansk é uma cidade simbólica porque foi ocupada em 2014 por alguns meses por separatistas pró-Rússia armados por Moscovo antes de ser retomada pelos ucranianos.


A cidade de Sloviansk também está localizada a 45 quilómetros de Bakhmut, que as forças russas tentam conquistar desde o verão à custa de considerável destruição, sem sucesso até agora.


Enquanto Zelensky está a visitar Sloviansk, mais dois locais estratégicos dentro da Rússia foram atingidos por ataques de drones.


Um incêndio atribuído a um ataque de drones ocorreu num aeroporto na região de Kursk, no sul da Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, disse hoje o governador da região.


Num segundo incidente, um complexo industrial a 80 quilómetros da fronteira ucraniana também foi alvo de drones, informou um meio de comunicação russo independente.


Os ataques foram realizados um dia depois de Moscovo culpar Kiev por ataques sem precedentes com drones a duas bases aéreas na Rússia, que realizou um contra-ataque com mísseis na Ucrânia.


As autoridades ucranianas não confirmaram formalmente a realização dos ataques com drones, mantendo a sua aparente política de ambiguidade deliberada, como fizeram no passado, quando se trata de ataques de alto nível contra alvos russos.




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Especialistas russos criticam ineficácia perante ataques ucranianos


Especialistas militares russos criticaram esta segunda-feira as suas Forças Armadas por não terem sido capazes de antecipar os ataques de 'drones' contra bases aéreas na Rússia alegadamente cometidos pelas forças ucranianas.


Especialistas russos criticam ineficácia perante ataques ucranianos





De acordo com o mais recente relatório do Instituto para o Estudo da Guerra, um 'think tank' com sede em Washington, vários 'milbloggers' (especialistas militares que escrevem em 'blogs') russos manifestaram o seu desagrado pelo facto de os oficiais militares comandados por Moscovo não terem protegido adequadamente as bases aéreas de Engels-2 e de Dyagilevo, que foram atacadas na segunda-feira.


Estes especialistas sugerem que o caso é ainda mais grave porque as Forças Armadas russas sabiam antecipadamente que estas duas bases aéreas eram potenciais alvos para ataques dos ucranianos.



Estes 'milbloggers' disseram mesmo que os ataques às duas bases aéreas ameaçam a legitimidade da Rússia como potência nuclear, alegando que os 'drones' ucranianos danificaram aeronaves capazes de transportar armas atómicas.


Na segunda-feira, fontes russas confirmaram que um 'drone' ucraniano atingiu aeronaves na base aérea Engels-2, na região russa de Saratov, danificando bombardeiros estratégicos e porta-mísseis, e que um outro 'drone' ucraniano destruiu um camião de combustível russo na base aérea de Dyagilevo, na região de Ryazan Oblast.


"Vários proeminentes 'milbloggers' russos alegaram que grupos ucranianos de sabotagem e reconhecimento devem ter lançado o ataque contra a base aérea Engels-2 a partir de território russo", segundo o relatório do Instituto, que relata denúncias destes especialistas da existência ativa deste tipo de grupos no interior da Rússia.


Estes 'milbloggers' (que começam a ser muito críticos sobre a estratégia militar definida pelo Kremlin) pedem agora a Moscovo que autorize ataques de retaliação contra a Ucrânia e que intensifique as medidas antiterroristas em território russo.


Hoje, a presidência russa anunciou que está a tomar "medidas pertinentes" para proteger as suas instalações de ataques de drones de Kyiv.


"A linha de continuidade destes ataques terroristas, assumida abertamente pelo regime ucraniano, é um fator de perigo. Por isso, levamo-lo em conta e estamos a tomar as medidas apropriadas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.


O Ministério da Defesa russo reconhecera, na segunda-feira, que os ataques imputados à Ucrânia tinham como alvo intencional aeronaves de longo alcance para tentar travar as vagas de bombardeamentos contra infraestruturas energéticas lançadas por Moscovo na segunda-feira.


Segundo o relatório do Instituto para o Estudo da Guerra, os especialistas militares russos acusam as suas Forças Armadas de não terem levado a sério os avisos que eles foram divulgando nas últimas semanas, onde tinham chamado a atenção para a possibilidade de as forças ucranianas estarem a preparar ataques contra instalações militares em território russo.




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Ataque ucraniano em Donetsk provoca pelo menos seis mortos e 10 feridos


Pelo menos seis civis morreram e outros 10 ficaram feridos num ataque com mísseis ucranianos contra a cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia e controlada pelos separatistas russófonos desde 2014, indicaram hoje as autoridades locais.


Ataque ucraniano em Donetsk provoca pelo menos seis mortos e 10 feridos



"Segundo dados preliminares, morreram seis civis em consequência dos bombardeamentos de hoje", indicou, numa mensagem publicada na rede social Telegram, o presidente da câmara local, Alexei Kulemzin.


O mesmo responsável denunciou mais de 10 ataques com sistemas de lança-foguetes múltiplos Grad contra objetivos civis na cidade e apelou à população para permanecer nos abrigos.


Por sua vez, o quartel de defesa territorial de Donetsk informou ter registado 10 feridos na sequência dos ataques.


As autoridades pró-russas anunciaram que entre as vítimas mortais está uma deputada local, identificada como Maria Pirogova.


Na segunda-feira, as autoridades desta região da província do Donbass (leste ucraniano) -- que juntamente com Lugansk foi anexada à Rússia na sequência de referendos não reconhecidos por Kiev e aliados ocidentais -- tinham confirmado quatro mortos e sete feridos (todos civis), após ataques das forças de Kiev.



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Rússia. Stock de drones iranianos terá acabado há pelo menos duas semanas​


O Irão continua a rejeitar que tenha vendido drones depois do início da invasão.


Rússia. Stock de drones iranianos terá acabado há pelo menos duas semanas



As autoridades militares ocidentais acreditam que acabou o stock de drones iranianos que a Rússia tem usado para atacar a Ucrânia, com o jornal britânico The Guardian a avançar esta terça-feira que este tipo de armamento esgotou há pelo menos duas semanas.


Segundo o jornalista Dan Sabbagh, citando fontes militares ocidentais, os russos "estão a antecipar um refornecimento".


O Irão admitiu, depois de fortes pressões no Ocidente, que tinha fornecido drones ao exército russo, mas garantiu que os negócios com o Kremlin foram feitos antes do início da guerra. Mas o The Guardian confirmou, graças a documentos divulgados ao jornal, que houve de facto um fornecimento de drones iranianos, usados na Ucrânia, vendidos após o início da invasão, 24 de fevereiro.


As autoridades ucranianas também já denunciaram que infraestruturas críticas para o fornecimento de energia elétrica para civis foram danificadas pelos russos, recorrendo a estes drones.


Mas o The Guardian também referiu, citando fontes anónimas, que os ataques ucranianos a bases russas, realizados nas últimas 30 horas, prejudicaram gravemente a capacidade de bombardeamento dos invasores, embora afirme que o efeito é principalmente psicológico. "Eles terão menos confiança num local seguro", afirmou a fonte ao jornal.




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"Terrorismo nuclear". Rússia acusa Ucrânia de ataques em Zaporíjia


A acusação foi feita pelo ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que afirma que Kyiv está a criar uma ameaça deliberada a uma possível catástrofe militar.

Terrorismo nuclear. Rússia acusa Ucrânia de ataques em Zaporíjia





A Ucrânia continua a bombardear a central nuclear de Zaporíjia. Quem o diz é o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que refere que as tropas ucranianas estão a criar uma ameaça deliberada de uma catástrofe nuclear.


De acordo com Shoigu, o Exército russo está a tomar "todas as medidas” para garantir a segurança da maior central nuclear da Europa.
O ministro, citado pela agência Reuters, acusou que Kyiv está a cometer "terrorismo nuclear".


"As nossas unidades estão a tomar todas as medidas para garantir a segurança da central nuclear de Zaporíjia. Por sua vez, o regime de Kyiv procura criar a aparência de uma ameaça de catástrofe nuclear, continuando a bombardear deliberadamente o local”, declarou Shoigu.


Em sentido contrário, a Ucrânia nega ter atacado a instalação, que está sob controle de Moscovo desde o início da guerra, acusando que os ataques foram feitos pela Rússia.


O ministro da Defesa afirmou ainda que a Ucrânia disparou 33 mísseis de grande calibre nas últimas duas semanas. Apesar de a maioria ter sido intercetada pela defesa aérea russa, Shoigu revela que "algumas ainda atingiram objetos que afetam a operação segura da central nuclear”.


"Classificamos esses ataques das tropas ucranianas como terrorismo nuclear”, acrescentou.



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"Ameaça russa" leva países nórdico-bálticos a reerguer defesas


A "ameaça russa" está a levar os países da região nórdico-báltica a reconstruir infraestruturas de defesa que tinham sido abandonadas com o fim da Guerra Fria, reconhecem analistas.

Ameaça russa leva países nórdico-bálticos a reerguer defesas



Frederik Lojdquist, diretor do Instituto Sueco de Relações Internacionais, explicou que a Suécia, a partir do momento em que a Rússia invadiu a Crimeia em 2014, lançou-se a reconstruir grande parte dos mecanismos de segurança que tinham sido desmantelados com o fim da Guerra Fria, no final dos anos 80.


"A Finlândia manteve algumas dessas infraestruturas, mas a Suécia teve de as começar a reconstruir. E isso é consequência do reconhecimento da ameaça russa, que se acentuou com a recente invasão da Ucrânia", disse hoje este diplomata sueco, durante uma conferência virtual sobre a "Guerra Híbrida Russa", organizada pelo Centro para a Análise da Política Europeia (CEPA), em parceria com a embaixada dos Estados Unidos na Suécia, a que a agência Lusa assistiu.


Para Lojdquist, o conceito de guerra híbrida - uma teoria de estratégia militar que conjuga a guerra convencional com a guerra cibernética e outros modos de influência como a diplomacia e a manipulação informativa - obriga a que as políticas de segurança nacionais impliquem tanto a sociedade civil como o Estado, sobretudo quando a ameaça vem de potências como a Rússia.


Hana Shelest, investigadora ucraniana do CEPA e a segunda palestrante na conferência, defendeu a ideia de que a ameaça russa obriga os países vizinhos, nomeadamente os nórdicos e os do Báltico, a reinventarem o conceito de Defesa Total (uma política de defesa que combina o conceito de defesa civil e de defesa militar).


"A guerra na Ucrânia tem provado que é essencial uma boa articulação do Exército com a sociedade civil. E, no que diz respeito à sociedade civil, o conceito essencial é resiliência. Perante a fórmula da guerra híbrida que estamos a viver na Ucrânia, é crucial que a sociedade civil seja resiliente", explicou esta investigadora.


Shelest lembrou o exemplo dos proprietários de restaurantes na Ucrânia que, perante a ausência de clientes, em plena guerra, encontraram uma forma de ajudar o esforço de guerra comandando por Kiev.


"Os donos desses restaurantes disseram: 'vamos começar a alimentar a população afetada pela guerra'. E isso é um exemplo de resiliência e de Defesa Total", disse a investigadora, concordando com a tese de Lojdquist de que, nos tempos atuais, tudo é cenário de guerra.


Para este diplomata sueco, os países do nórdico-báltico -- uma formação de cooperação que desde 1992 incluiu cinco países nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega, Islândia e Dinamarca) e três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) -- estão a recuperar e a reinventar as infraestruturas de Defesa Total herdadas da Guerra Fria.


Um exemplo desse esforço por parte da Suécia foi a recente criação de um Conselho de Segurança Nacional, cujo objetivo é coordenar os esforços da sociedade civil e das organizações militares, no momento em que a Rússia se afirma como uma ameaça.


Contudo, este diplomata sueco concede que estes esforços de Defesa Total nunca serão eficazes de forma isolada, mas antes lembram a necessidade de cooperação regional e internacional, o que explica as intenções da Finlândia e da Suécia de integrarem a NATO.



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"Obrigado pelo vosso serviço". Zelensky premeia militares ucranianos




O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condecorou as suas tropas que lutam na linha da frente da invasão russa.


Obrigado pelo vosso serviço. Zelensky premeia militares ucranianos


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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, divulgou nas suas redes sociais um vídeo, no qual mostra uma condecoração dos militares da zona de Kharkiv que lutam "corajosamente" na guerra contra a Rússia.


"Concedido aos militares ucranianos que corajosamente e abnegadamente defenderam a soberania da Ucrânia durante as batalhas na região de Kharkiv. Obrigado pelo vosso serviço", escreveu Zelensky na legenda da publicação.


Anteriormente, também divulgou imagens de uma visita a uma instalação médica, na mesma região, onde os soldados feridos na guerra são tratados.


"Obrigado pelo heroísmo com que defendem o nosso estado, a nossa independência e integridade territorial, a liberdade e a vida do nosso povo. Fiquem bem logo", salientou, deixando ainda um agradecimento às equipas médicas que cuidam das tropas ucranianas.


"Neste dia, também gostaria de desejar saúde às pessoas que apoiam a saúde dos militares ucranianos - os nossos médicos de combate", concluiu.



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Ativados alertas aéreos. Regiões ucranianas em risco de bombardeamento


A Rússia lançou, na segunda-feira, novos ataques com mísseis que atingiram as cidades de Zaporíjia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.

Ativados alertas aéreos. Regiões ucranianas em risco de bombardeamento



Alertas de ataque aéreo foram ativados em várias regiões da Ucrânia, como Dnipropetrovsk, Zaporíjia, Poltava, Mykolaiv, Odessa e Kirovohrad. A notícia é avançada pelo The Kyiv Independent.


O jornal independente da capital ucraniana adianta ainda que, esta terça-feira, também foram ouvidas várias explosões em Dnipro.
Para já, ainda não há confirmações oficiais das forças ucranianas sobre a possível ameaça de (mais) ataques por parte de Moscovo.



Recorde-se que, durante o dia de segunda-feira, a Rússia lançou novos ataques com mísseis que também atingiram as cidades de Zaporíjia, Odessa, Cherkasi, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Poltava.


Vários habitantes da região de Kyiv abrigaram-se em estações de metro durante o alerta de ataque aéreo de ontem em várias localidades da Ucrânia.


Durante esta semana, as autoridades ucranianas esperam uma nova onda de bombardeamentos russos, tal como nos últimos meses, que visam a infraestrutura crítica e têm causado cortes massivos de água e energia em todo o país e, principalmente, na capital Kyiv.


A operadora estatal de eletricidade ucraniana Ukrenergo revelou que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade no contexto de uma situação que "permanece complicada", tendo em conta a aproximação do inverno.




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Centro de detenção descoberto em Kherson. Mais de 100 detidos no local


As pessoas que estiveram detidas naquele local foram sujeitas a pressões físicas e psicológicas. Desde a reconquista de Kherson, a 11 de novembro, Kyiv tem denunciado vários "crimes de guerra" e "atrocidades" russas na região.


Centro de detenção descoberto em Kherson. Mais de 100 detidos no local





AProcuradoria-Geral da Ucrânia encontrou um novo centro de detenção usado pelas tropas russas em Kherson, depois da retirada dos militares de Moscovo da região.


De acordo com as autoridades, citadas pelo jornal The Kyiv Independent, mais de 100 pessoas, que tinham opiniões pró-ucranianas, foram detidas naquelas instalações por soldados russos. Ali foram “sujeitos a pressões físicas e psicológicas”.



Os procuradores ucranianos divulgaram imagens do local:


Recorde-se que, desde a reconquista de Kherson, em 11 de novembro, Kyiv tem denunciado vários "crimes de guerra" e "atrocidades" russas na região.


No final de novembro, a Procuradoria-geral da Justiça da Ucrânia anunciou ter descoberto mais quatro "locais de tortura" usados pelos russos em Kherson.


Um relatório divulgado pelo Observatório de Conflitos dos Estados Unidos referiu que, entre março e outubro, mais de 220 pessoas foram detidas ou desapareceram às mãos das tropas russas na mesma região.


O relatório indicou também que 55 dos detidos ou desaparecidos foram torturados, enquanto cinco morreram durante o cativeiro ou pouco depois da sua libertação. Seis dessas pessoas terão sofrido violência sexual ou de género.


Também o comissário dos direitos humanos do parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets, denunciou, aquando da retirada das tropas russas de Kherson, terem sido descobertas várias valas comuns, tendo as investigações demonstrado que as forças russas torturaram prisioneiros ucranianos com recurso, por exemplo, a choques elétricos. Também existem relatos de execuções e de espancamentos com barras de ferro.



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Putin admite usar armas nucleares mas só em resposta a ataque inimigo


O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje que poderá utilizar armas nucleares, mas só "em resposta" a um eventual ataque inimigo desse tipo ao território da Rússia.

Putin admite usar armas nucleares mas só em resposta a ataque inimigo




"Consideramos as armas de destruição maciça, as armas nucleares, um meio de defesa. [Utilizá-las] insere-se num contexto a que chamamos 'ataque de retaliação': se nos atacam, nós atacamos em resposta", declarou Putin numa reunião por videoconferência com membros do Conselho de Direitos Humanos ligado ao Kremlin (Presidência russa).


O chefe de Estado russo, que já várias vezes emitiu ameaças de utilização de armas nucleares desde que invadiu a vizinha Ucrânia, a 24 de fevereiro deste ano, disse hoje que "em nenhuma circunstância" iniciará um ataque nuclear, ou seja, a Rússia nunca será a primeira a recorrer ao seu arsenal nuclear.


"A Rússia, em nenhuma circunstância, será a primeira a utilizá-las", declarou Putin na reunião transmitida pela televisão.


Ao mesmo tempo, o dirigente russo reconheceu que está a aumentar a probabilidade de uma guerra nuclear.


"A ameaça de uma guerra nuclear está a aumentar, para que havemos de iludir-nos?", observou.


Questionado sobre o envio de armas táticas norte-americanas para países europeus, Putin assegurou que a Rússia não cederá o seu arsenal a ninguém, nem sequer aos seus aliados.


"As armas nucleares norte-americanas encontram-se em grande quantidade em território europeu. Nós não enviámos as nossas armas nucleares a ninguém e não vamos fazê-lo", afirmou.


Putin garantiu igualmente que, em caso de necessidade, Moscovo defenderá os seus aliados "com todos os meios ao seu dispor".


O líder russo insistiu ainda que as armas nucleares do país se encontram num estado "mais avançado e moderno" que o arsenal de outras potências atómicas.




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Kurakhov. Oito mortos em bombardeamentos russos a alvos civis


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou o ataque, classificando o Exército russo como "desumano".


Kurakhov. Oito mortos em bombardeamentos russos a alvos civis



Oito pessoas morreram e cinco ficaram feridas na sequência de um bombardeamento na cidade de Kurakhove, na região ucraniana de Donetsk.


"Kurakhov, região de Donetsk. O inimigo atacou a cidade com vários lançadores de mísseis. Oito pessoas morreram e cinco ficaram feridas", revelou o conselheiro da presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, na rede social Telegram.



Entre as infraestruturas atingidas estão "um mercado, uma estação de autocarros, postos de gasolina e prédios residenciais foram atacados” na região, denunciou Tymoshenko.


O conselheiro do presidente ucraniano confirmou uma informação também avançada pelo próprio Volodymyr Zelensky, minutos antes, que classificou o Exército russo como "desumano".


"Terroristas atacaram a pacífica cidade de Kurakhov. Terroristas são desumanos e serão responsabilizados por isso", escreveu o líder ucraniano.



Numa outra mensagem, o vice-chefe do gabinete presidencial informou ainda que na cidade de Yampil, no norte, três pessoas ficaram feridas depois de as forças russas terem usado munições de explosão múltipla em ataques que danificaram a praça central e um prédio administrativo.



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Ucrânia. Padre condenado a 12 anos de prisão por dar informações à Rússia




Padre enviava mensagens a representantes russos.


Ucrânia. Padre condenado a 12 anos de prisão por dar informações à Rússia






Um padre ortodoxo foi condenado, esta quarta-feira, a 12 anos de prisão, por ceder informações sobre posições de defesa ucranianas à Rússia. A informação foi dada pelo gabinete do procurador-geral ucraniano, através de um comunicado divulgado no Telegram.


De acordo com a informação divulgada nas redes sociais e citada pelo The Guardian, ficou provado que o padre, da igreja de Lysychansk, "ajudou os grupos armados russos durante as hostilidades contra o exército ucraniano", algo que vinha a acontecer desde abril.


Entre as informações está "o número e distribuição de equipamentos, bem como as armas das forças armadas ucranianas em Sievierodonetsk e nas localidades vizinhas".


As informações foram enviadas pelo padre, da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo, através de mensagens telefónicas, que foram descobertas pelas autoridades ucranianas.



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Mais de 440 civis mortos pelas tropas russas nos primeiros dias de guerra




Entre as vítimas mortais estão pelo menos 28 crianças.


Mais de 440 civis mortos pelas tropas russas nos primeiros dias de guerra





Pelo menos 441 civis, incluindo crianças, foram assassinados pelas forças russas nas primeiras semanas de guerra.


A informação consta de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).


"O número real de vítimas nas regiões de Kyiv, Chernihiv e Sumy provavelmente será muito maior", afirmou o gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, citado pela agência Reuters, num relatório que analisa o período de 24 de fevereiro até ao início de abril, data em que as forças russas se retiraram destas regiões.


"Os atos em questão foram cometidos pelas forças armadas russas no controle dessas regiões e levaram à morte de 441 civis - 341 homens, 72 mulheres, 20 meninos e oito meninas", pode ler-se no relatório.


O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, revela ainda que "há fortes indícios de que as execuções sumárias documentadas constituem crime de guerra".


O mesmo documento, avança a Reuters, denuncia que muitos dos corpos das vítimas mostravam sinais de que as mortes poderão ter sido intencionais.


Apesar de negar repetidamente que a invasão à Ucrânia tenha como alvo civis, as tropas russas têm bombardeado várias zonas residenciais ao longo de quase dez meses de guerra.


Esta quarta-feira, oito pessoas morreram e cinco ficaram feridas na sequência de um bombardeamento na cidade de Kurakhov, na região ucraniana de Donetsk, que atingiu várias infraestruturas, como um mercado, uma estação de autocarros, postos de gasolina e prédios habitacionais.



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"O apocalipse pode acontecer" em Kyiv, alerta autarca




Com o inverno e os ataques russos às infraestruturas essenciais da Ucrânia, autarca de Kyiv avisa que os residentes da capital devem estar preparados para o pior cenário.


O apocalipse pode acontecer em Kyiv, alerta autarca


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O autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, alertou para um cenário de "apocalipse" na capital ucraniana, caso a Rússia continue a danificar as infraestruturas essenciais do país.


"Kyiv pode perder energia, água e aquecimento. O apocalipse pode acontecer, como nos filmes de Hollywood, quando não for possível viver nas casas devido à baixa temperatura", disse o autarca, citado pela Sky News.


Segundo o responsável, até ao momento, não há necessidade de evacuar as residências, contudo, as pessoas devem estar preparadas para esta hipótese.


Klitschko adiantou que Kyiv não tem ainda abrigos aquecidos suficientes para os 3,6 milhões de residentes da cidade, em caso de apagão total, mas já foram preparados "quase 500".


"Se o fornecimento de eletricidade continuar ausente enquanto as temperaturas externas permanecerem baixas, infelizmente seremos forçados a drenar a água dos edifícios. Caso contrário, a água pode congelar e quebrar toda a rede de abastecimento de água, e os edifícios ficarão totalmente impróprios para uso posterior", notou.


O autarca tem pedido aos residentes que preparem suprimentos de emergência, como comida, água, roupa e os seus documentos.


No Telegram, por exemplo, Klitschko fez esta quarta-feira uma publicação na qual dava conta de que as autoridades "continuam a informar os cidadãos de Kyiv sobre o funcionamento de certas instalações e instituições comunitárias equipadas com fontes de energia autónomas e prontas para funcionar em condições de falta de fornecimento de eletricidade".



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Nevão pinta Kyiv de branco, numa altura em que inverno preocupa


Rússia continua a atacar as infraestruturas essenciais da Ucrânia e o frio começa a intensificar-se.

Nevão pinta Kyiv de branco, numa altura em que inverno preocupa





Um intenso nevão deixou Kyiv, a capital da Ucrânia, coberta de branco, esta quarta-feira.


Note-se que as autoridades ucranianas têm alertado para as dificuldades deste inverno, com a Rússia a usar a estação "como parte do seu terror", como disse, no fim de semana, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, numa referência aos constantes ataques contra as infraestruturas essenciais do país.


A energia continua a ser desligada na maior parte das cidades e distritos, uma vez que o sistema energético não está na sua capacidade máxima, e, segundo adiantou o chefe de estado ucraniano, "a partir desta noite, o maior número de paralisações está em Kyiv [cidade] e região, na região de Lviv, na região de Zhytomyr, na região de Khmelnytskyi, na região de Poltava, e na região de Vinnytsia e Zakarpattia".


Também o autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, alertou para um cenário de "apocalipse" na capital ucraniana, caso a Rússia continue os ataques contra as infraestruturas elétricas.


"Kyiv pode perder energia, água e aquecimento. O apocalipse pode acontecer, como nos filmes de Hollywood, quando não for possível viver nas casas devido à baixa temperatura", disse o autarca, citado pela Sky News.


Segundo o responsável, até ao momento, não há necessidade de evacuar as residências, contudo, as pessoas devem estar preparadas para esta hipótese, pedindo que preparem suprimentos de emergência, como comida, água, roupa e os seus documentos.



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Rússia estará à espera que Irão reabasteça exército com drones e mísseis


Informação é avançada por fontes dos EUA.

Rússia estará à espera que Irão reabasteça exército com drones e mísseis




Moscovo espera que o Irão reabasteça as forças armadas russas, com drones e mísseis, para a guerra na Ucrânia, avança a Associated Press, que cita duas fontes norte-americanas familiarizadas com o assunto.


Segundo uma das fontes, do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Washington tem uma preocupação crescente de que a Rússia possa tentar adquirir armas convencionais avançadas do Irão, em particular mísseis superfície-superfície (SSM, na sigla em inglês).



Já um diplomata da ONU disse que o Irão tem planos para vender à Rússia centenas de mísseis e drones, violando uma resolução do Conselho de Segurança de 2015.


A questão-chave, segundo a fonte, é o que a Rússia dará ao Irão em troca do armamento, que ainda não foi enviado mas está "claramente nos livros de pedidos".


Recorde-se que, ontem, foi noticiado que as autoridades militares ocidentais acreditam que a Rússia esgotou o stock de drones iranianos usados para atacar a Ucrânia.


É de realçar que o Irão admitiu, após fortes pressões do Ocidente, que tinha fornecido drones ao exército russo, num negócio feito antes do início da guerra. Contudo, documentos divulgados pelo The Guardian mostram que houve um fornecimento de drones após o início da invasão à Ucrânia, a 24 de fevereiro.





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N.º de mortos em Kurakhov sobe para 10. Quatro polícias mortos em Kherson


Chefe de Estado ucraniano fez ponto de situação do conflito.

N.º de mortos em Kurakhov sobe para 10. Quatro polícias mortos em Kherson




Subiu para dez o número de mortos na sequência de um bombardeamento russo, esta quarta-feira, na cidade de Kurakhov, na região ucraniana de Donetsk, de acordo com a informação avançada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O último balanço apontava para oito mortos e vários feridos.


"Na região de Donetsk - hoje o exército russo realizou um ataque altamente brutal e absolutamente deliberado em Kurakhov. Precisamente sobre civis. Sobre pessoas comuns. No mercado, no ascensor, no posto de gasolina, na paragem de autocarros, num prédio residencial. A lista de mortos até agora inclui dez pessoas, há muitos feridos", adiantou o chefe de Estado ucraniano, no seu habitual discurso diário, apresentado as suas "condolências" aos parentes e amigos das vítimas.



Segundo Zelensky, na região de Kherson, por sua vez, quatro polícias morreram, devido a minas russas, "durante trabalhos de estabilização", e outros quatro estão, neste momento, a lutar pela vida.



"As forças policiais, juntamente com todas as forças de Defesa do nosso Estado, estão agora na linha de frente. E com todos eles protegem os ucranianos, e com todos eles sofrem perdas... Os meus pêsames", notou.


De acordo com o presidente da Ucrânia, o distrito de Bakhmut continua a ser um dos "pontos mais quentes" do conflito e o setor da energia permanece no centro da agenda da presidência, bem como do governo, face aos ataques russos contra infraestruturas essenciais.


"É impossível restaurar 100% do sistema energético para como era antes do início do terror energético russo. Precisamos de tempo", disse, apontando que, é por isso, que a energia continua a ser desligada na maior parte das cidades e distritos.


"A partir desta noite, o maior número de paralisações está em Kyiv [cidade] e região, na região de Lviv, na região de Zhytomyr, na região de Khmelnytskyi, na região de Poltava, e na região de Vinnytsia e Zakarpattia", informou.


"Agradeço a todos os nossos trabalhadores do setor da energia, reparadores, empresas, trabalhadores de serviços públicos e autoridades locais que estão a fazer de tudo o que podem para tornar as coisas mais fáceis para as pessoas", rematou.




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Rússia "devia ser acusada de terrorismo" por minas colocadas na Ucrânia


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a Rússia deveria responder pelas acusações de terrorismo e agressão contra os ucranianos, por causa das minas colocadas nos territórios que ocuparam.

Rússia devia ser acusada de terrorismo por minas colocadas na Ucrânia



No habitual discurso diário aos ucranianos, o presidente da Ucrânia voltou a lembrar que há mais de 170.000 quilómetros quadrados de território considerado perigoso, por causa das minas e engenhos explosivos deixados pelos russos nos territórios por onde passaram.


Para Zelensky, o regime russo de Vladimir Putin deveria ser acusado de terrorismo pelo uso massivo de minas terrestres, lembrando que quatro polícias - hoje condecorados a título póstumo - morreram por causa da explosão de minas em Kherson.


O presidente ucraniano agradeceu ainda a ajuda internacional que a Ucrânia tem recebido no processo de remoção de minas por parte do Canadá, Japão, Reino Unido e Eslováquia.




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