Há guerra na Ucrania

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Opositor russo julgado por divulgar "informações falsas" sobre Exército​


Um tribunal de Moscovo está a julgar hoje o opositor ao regime Ilya Yashin, acusado de espalhar "informações falsas" sobre o Exército russo, após críticas à ofensiva militar na Ucrânia que o podem condenar a uma pesada pena.​

Opositor russo julgado por divulgar informações falsas sobre Exército





Otribunal considerou Ilia Yashin culpado de ter cometido o crime de divulgar "informações falsas" sobre o exército russo, explicou o coletivo de juízes.


O Ministério Público pede nove anos de cadeia para este opositor.


A sentença deveria ser anunciada no final do veredicto, que às vezes leva várias horas. O promotor havia pedido nove anos de prisão.


Ilya Yashin, 39 anos, foi detido em junho, estava a ser julgado por ter denunciado, durante uma intervenção ao vivo num canal da rede social YouTube, "o assassínio de civis" na cidade ucraniana de Boutcha, perto de Kiev, onde o exército russo está a ser acusado de abusos.


A detenção de Yashin não impediu este opositor de continuar a criticar duramente as autoridades russas e a denunciar a intervenção militar na Ucrânia.


Após o início da invasão da Ucrânia, em final de fevereiro, as autoridades russas endureceram a legislação sobre a liberdade de expressão, para tentar silenciar vozes críticas da operação militar.


Nos últimos meses, várias pessoas foram condenadas a penas de prisão, depois de serem condenadas por divulgar "informações falsas" ou por "desacreditar" o Exército.






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Zelensky: Russos "destruíram" Bakhmut e combate segue no Donbass


O presidente ucraniano acusou a destruição 'total' de Bakhmut, na região ocupada de Donbass.


Zelensky: Russos destruíram Bakhmut e combate segue no Donbass




O presidente ucraniano acusou os russos de "destruir" Bakhmut, a cidade na região ocupada de Donbass que se tem tornado um dos principais objetivos do Kremlin e que, acusou recentemente o Ministério da Defesa britânico, deverá ser o principal foco dos russos neste momento da invasão iniciada a 24 de fevereiro.


“Não há lugar nestas áreas que não tenha sido danificado por projéteis e fogo. Os ocupantes destruíram efetivamente Bakhmut, outra cidade de Donbass que o exército russo transformou em ruínas queimadas”, disse Zelensky nas suas palavras diárias à população.



Zelensky garantiu ainda que estão a ocorrer combates intensos perto das cidades de Bakhmut, Soledar, Maryinka e Kreminna no Donbass, no leste da Ucrânia.



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Quatro feridos em bombardeamento russo em Nikopol


Várias infraestruturas civis ficaram danificadas na sequência do ataque ocorrido na madrugada deste sábado.


Quatro feridos em bombardeamento russo em Nikopol





Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas em Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, após uma série de bombardeamentos por parte da Rússia durante a madrugada deste sábado.


A informação foi avançada pelo governador da região, Valentyn Reznichenko, na rede social Telegram.


"Cinco ataques e quatro baixas… A noite na região de Nikopol foi novamente sob o fogo da artilharia pesada inimiga. Os russos atingiram duas comunidades - Nikopol e Marganet. Em Nikopol, quatro idosos ficaram feridos", revelou o governante local.


Duas das vítimas foram retiradas de um apartamento em chamas, enquanto um homem, de 72 anos, e a esposa, de 86, tiveram de ser encaminhados para o hospital depois de serem atingidos por explosivos.


Reznichenko acrescentou ainda que 11 edifícios foram danificados em Nikopol.


"Os mísseis russos também danificaram um jardim de infância, prédios administrativos e escritórios, uma lavagem de carros automática, um estacionamento, vários carros, um gasoduto e linhas de energia", revelou.




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Voluntários unem-se em trabalhos de reparação após ataques russos a Kyiv


As imagens mostram que nos trabalhos estiveram envolvidos indivíduos de todas as idades.


Voluntários unem-se em trabalhos de reparação após ataques russos a Kyiv





Voluntários ucranianos uniram-se, no domingo, para levar a cabo ações de reparação e limpeza em edifícios que foram atingidos pelos ataques perpetrados pelas forças russas na região de Kyiv.


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As imagens (que pode ver na galeria acima) mostram que nos trabalhos estiveram envolvidos indivíduos de todas as idades, que têm vindo a sofrer na primeira pessoa as consequências da invasão russa sobre a Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro.


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Nas fotografias, fica ainda evidente a destruição causada pelas investidas russas - que, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), matou 6.702 civis e fez com que outros 10.479 ficassem feridos.




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Estas imagens surgem depois de outras que davam conta de que, durante o dia de sábado, teve lugar, também em Kyiv, um evento desportivo cujos participantes foram os grandes heróis da Ucrânia no conflito travado naquele país.




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"Civis como escudos humanos". Rússia atinge Donetsk e Lugansk


A Rússia tem vindo a afirmar que os ataques não visam civis - embora vários edifícios residenciais tenham sido atingidos nos mais recentes ataques.


Civis como escudos humanos. Rússia atinge Donetsk e Lugansk



OEstado-maior das Forças Armadas da Ucrânia revelaram que os militares russos atingiram alvos civis nas regiões de Donetsk e Lugansk com recurso a "mísseis, drones e artilharia".


"Em violação do Direito Internacional Humanitário, o inimigo continua a usar civis como escudos humanos", denunciou, num comunicado publicado nas redes sociais, acrescentando que "na aldeia de Troitske, em Lugansk, os ocupantes russos estão a colocar equipamento militar e a estabelecer postos de tiro perto de edifícios residenciais onde vive a população civil".


As Forças Armadas ucranianas adiantam ainda que foram realizados dois ataques com mísseis contra a infraestrutura civil em Kostyantynivka, na região de Donetsk, e "mais de 60 ataques MLRS na infraestrutura civil da cidade de Kherson e contra as posições das nossas tropas".


"Permanece a ameaça de ataques contra objetos do sistema de energia e infraestrutura crítica em todo o território da Ucrânia", alertaram ainda.


A Rússia tem vindo a afirmar que os ataques não visam civis - embora vários edifícios residenciais tenham sido atingidos nos mais recentes ataques -, mas tem como objetivo reduzir a capacidade de lutar da Ucrânia e pressioná-la a negociar.


No entanto, a Rússia ataca deliberadamente a infraestrutura crítica da Ucrânia, desde o início de outubro, causando apagões e deixando milhões de pessoas sem eletricidade, água e aquecimento, numa altura em que as rigorosas temperaturas de inverno começam a fazer-se sentir.


Recorde-se que, em março, a comissão de inquérito de três membros estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU já tinha declarado que a Rússia cometeu crimes de guerra em várias regiões ucranianas ocupadas.


Essas acusações são consideradas por Moscovo como uma "campanha de difamação".




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Ataque russo em Kherson mata dois civis e fere outras cinco pessoas


Dois civis morreram hoje num ataque russo "massivo" em Kherson, no qual outras cinco pessoas ficaram feridas, afirmaram hoje as autoridades ucranianas, mas Kiev afirma que a Rússia "já perdeu a guerra".



Ataque russo em Kherson mata dois civis e fere outras cinco pessoas



O governador de Kherson, Yaroslav Yanushevich, tinha confirmado anteriormente que o ataque russo a um setor residencial da cidade tinha atingido uma casa, bem como as linhas de fornecimento de eletricidade, que ficaram danificadas.


Na sua conta na rede social Telegram, Yanushevich recomendou à população de Kherson para refugiar-se em abrigos, temendo a possibilidade de novos ataques.


Apesar do reconhecimento da forças dos ataques russos, o assessor da presidência ucraniana, Mikhailo Podoliak, considerou que Moscovo "já perdeu esta guerra", apelando à comunidade internacional para que tome medidas destinadas a "evitar a repetição" de uma outra invasão com estas características.


"Depois de a Ucrânia ter libertado os seus territórios e após a derrota da Federação Russa ter sido oficialmente formalizada, todo o possível deve ser feito para evitar uma repetição de agressões russas", disse Podoliak, numa mensagem na rede social Twitter.


O conselheiro ucraniano considera que a solução pode passar pela criação de um tribunal especial que julgue os crimes cometidos durante a guerra, bem como pela aplicação de sanções aos agressores e pela inclusão da Ucrânia na NATO.


Podoliak voltou a reiterar as principais reivindicações formuladas pela Ucrânia nos últimos meses, cujo principal objetivo é punir a Rússia pela invasão e garantir a segurança e defesa da Ucrânia no futuro.




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Apresentador russo foi ouvir críticas de soldados na linha da frente


Vladimir Soloviov, apresentador de um programa televisivo pró-Kremlin de grande audiência na Rússia, visitou a linha da frente da invasão da Ucrânia, onde ouviu de soldados russos críticas aos abastecimentos e à anterior liderança militar.


Apresentador russo foi ouvir críticas de soldados na linha da frente



A má qualidade da comida e da água foi apontada, no programa emitido na noite de domingo (madrugada em Lisboa), por elementos de uma tripulação de helicópteros. "Mas quem é que confecciona a vossa alimentação?", perguntou-lhes Soloviov. "Somos nós próprios", reponderam-lhe.


"Quando voam, levam sempre com eles pistolas e granadas, pois nenhum deles quer ser feito prisioneiro", afirmou Soloviov durante o referido programa. Os militares russos da força aérea fazem 3, 5 ou até 7 operação por dia, "consoante as necessidades", referiu.


Segundo Soloviov, na frente grassa também evidente descontentamento com a forma como o antigo comando conduziu a estratégia ofensiva das tropas russas. "Os golpes [contra a Ucrânia] deveriam ter sido mais contundentes", criticaram alguns militares.


O tenente-general na reserva Andrei Guriolov, deputado da Duma e participante no programa de Soloviov, advogou mesmo o "apuramento de responsabilidades do antigo comando" e disse confiar plenamente no general Serguei Surovikin, o actual responsável pelas operações militares na frente ucraniana.


Nesta sua digressão pela frente, o apresentador televisivo deu também conta do desagrado dos militares com a forma como certos sectores da sociedade encaram o duro conflito, rejeitando "estratégias defensivas e de conversações".


"Nós lutamos aqui, arriscamos a vida, vemos camaradas a morrer. Ligamos a TV e vemos mulheres e crianças a morrerem no Donbass [região ucraniana onde a russa alega que a comunidade russófona tem sido alvo de genocídio]. Não sabemos se o país sabe o que está a acontecer, se sabe o tipo de inimigo que estamos a enfrentar", disse um militar.


"Para o Ocidente e a Ucrânia, quantos mais russos morrerem melhor (...). Não é por acaso que levamos sempre granadas no bolso, quando levantamos voo. É que conhecemos o tipo de inimigo com que estamos a lidar", afirmou outro soldado ao apresentador do Canal 1 transmite.


Segundo Soloviov, o objetivo da ida ao terreno foi observar os efeitos da recente mobilização parcial e o Ministério da Defesa assegurou total acesso a soldados, médicos, artilheiros e trabalhadores de uma fábrica de equipamentos militares.


O apresentador pró-Kremlin disse ter ficado "impressionado" com o alto grau de profissionalismo e moral de todos, apesar das críticas.


Os militares russos "não têm medo de nada, falam abertamente de tudo, dizem o que têm a dizer frontalmente", disse Soloviov.




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Zelensky alerta Rússia: "Mesmo sem luz sabemos bem onde disparar"


"A Rússia ainda espera por apagões. Esta é a última esperança dos terroristas", considerou o presidente ucraniano.

Zelensky alerta Rússia: Mesmo sem luz sabemos bem onde disparar



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou, esta segunda-feira, a Rússia de utilizar “táticas de terror” ao atacar as infraestruturas de energia do país. E deixou um alerta: “Mesmo sem luz sabemos bem onde disparar e o que libertar”.


Na sua comunicação diária ao país, naquele que é já o 293.º dia da invasão russa, o chefe de Estado ucraniano frisou que “todos os dias” são “acrescentadas novas forças energéticas à Ucrânia” e que os sistemas são restaurados “após cada ataque russo”. “Estamos a fazer tudo para trazer à Ucrânia o máximo de equipamento possível, que pode compensar os danos causados pelos impactos de mísseis”, frisou.


No entanto, alertou para a necessidade de o povo ucraniano estar consciente de que a Rússia “não desistiu das suas táticas de terror”.


“A ausência de ataques maciços de mísseis significa apenas que o inimigo se está a preparar para eles e pode atacar a qualquer momento.

Embora seja óbvio que mesmo sem luz sabemos bem onde disparar e o que libertar, a Rússia ainda espera por apagões. Esta é a última esperança dos terroristas”, asseverou.


Na mesma comunicação, citada pela Presidência da Ucrânia, Zelensky revelou que três funcionários do Serviço de Emergência do Estado (EOD, na sigla em ucraniano) morreram enquanto faziam a desminagem nos territórios anteriormente ocupados pelas tropas russas, na região de Donetsk. Outros três estão hospitalizados.


Segundo o presidente ucraniano, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, o EOD já removeu mais de 300 mil objetos explosivos e a Polícia Nacional mais 180 mil. “Temos de reunir o máximo de capacidades globais para superar o terror das minas russas o mais rapidamente possível. E agradeço mais uma vez a todos os nossos parceiros que nos ajudam”, disse.


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.



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"Aniquilar o inimigo"? Kyiv diz que não pensa em "pedir autorização"


As autoridades ucranianas advertiram, esta segunda-feira, que não necessitam de autorização para atacar objetivos em território russo, enquanto na Rússia surgem apelos para o reforço da defesa antiaérea na retaguarda profunda numa admissão dessa capacidade militar de Kyiv.

Aniquilar o inimigo? Kyiv diz que não pensa em pedir autorização




"Atacaremos onde seja necessário, onde tenhamos de atacar o inimigo, porque o inimigo está ali, desde a fronteira até Vladivostoque", declarou na televisão ucraniana o secretário do Conselho nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia (SNBO), Oleksiy Danilov.


"Não pediremos autorização a ninguém" quando estiveram em causa os interesses da Ucrânia, frisou o responsável ucraniano,
E acrescentou: "Não temos a intenção de perguntar onde e como devemos aniquilar o inimigo".


Na sequência dos ataques de 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) ucranianos a aeródromos russos situados a centenas de quilómetros da fronteira ucraniana, os 'media' norte-americanos têm referido que Washington autorizou Kyiv a utilizar "da forma que entender" o armamento que tem fornecido, tendo apenas exigido o respeito "pelas leis da guerra e as convenções de Genebra".


De acordo com o analista miliar russo Mikhail Khodaryonok, que tem acompanhado as capacidades do Exército ucraniano em alcançar objetivos em território russo, trata-se de uma ameaça real.


"O complexo militar industrial da Ucrânia possui todas as possibilidade e qualidades necessárias para desenvolver mísseis e 'drones' de longo alcance", apontou o analista, citado pela agência noticiosa EFE, para recordar que a Ucrânia possui empresas em Pavlodar e em Kharkiv com capacidade para fabricar mísseis Grom, com alcance até 500 quilómetros.


Uma situação que se poderá tornar mais grave para a Rússia pelo facto de estas empresas terem capacidade para aumentar o raio de ação destes projéteis.


"Não existem dificuldades insuperáveis que obstaculizem a reconversão dos Grom em mísseis de alcance médio, capazes de atingir objetivos a 1.000-5.500 quilómetros", alertou em declarações ao diário digital Gazeta.ru, citadas pela EFE.


O especialista em assuntos militares assinalou ainda que a Ucrânia poderia alcançar objetivos em território russo com mísseis de cruzeiro de fabrico soviético do tipo X-55 e X-55SM.


Segundo o perito, a este cenário junta-se a ameaça do fabrico de 'drones' ucranianos, uma possibilidade a curto prazo.


"Na exposição 'Armas e segurança 2021' realizada em Kyiv foram apresentados vídeos, fotos, e anunciadas as características técnicas e táticas de um 'drone' multifuncional de assalto ACEO ONE", com um alcance de 1.500 quilómetros, recordou.


Perante estas ameaças, Mikhail Khodaryonok frisou a necessidade de reforçar a defesa antiaérea nas principais bases aéreas da parte europeia da Rússia.


Nessa perspetiva, recomendou a instalação em todos os aeródromos da aviação estratégica russa de um conjunto de mísseis antiaéreos S-400 integrado por duas divisões, uma ou duas baterias antiaéreas Pantsir-S ou Tor-M2 e artilharia antiaérea de baixo calibre para combater os 'drones' de menor dimensão.


"O mais importante, o sistema de radares nas zonas de acesso aos objetivos devem abranger todas as altitudes, em particular as baixas e extremamente baixas, para garantir a ativação oportuna das defesas antiaéreas", assinalou.


Khodaryonok também defendeu que os bombardeiros estratégicos devem ser dispersos por diversas bases aéreas para evitar maiores danos caso um ataque ucraniano consiga atingir essas instalações.


No entanto, e apesar de considerar muito pouco provável que se tornem massivos os ataques em profundidade à Rússia anunciados por Kyiv, "caso os 'drones', mísseis de cruzeiro ou balísticos do inimigo não sejam intercetados pela defesa antiaérea, os danos morais deste género de ataques será mais que considerável", concluiu.


No terreno, a situação na linha da frente parece manter-se estabilizada, com as duas partes a acusarem-se mutuamente de atacar objetivos civis.


Hoje, Yaroslav Yanushevych, chefe da administração militar da região de Kherson, parcialmente recuperada pela Ucrânia, indicou que "os ocupantes russos bombardearam 57 vezes o território de Kherson".


"Zonas pacíficas da região foram atacadas com lança-foguetes múltiplos, artilharia e morteiros (...). Uma pessoa ficou ferida", acrescentou o representante, antes de precisar que os bombardeamentos se centraram em instalações de infraestruturas, edifícios e apartamentos.


Por sua vez, as autoridades russófonas que controlam Donetsk acusaram hoje o Exército ucraniano de ter disparado 50 projéteis de artilharia de calibre 155 milímetros contra várias localidades, e cinco projéteis Grad contra a capital da região.


Perante esta situação, o líder interino de Donetsk, Denis Pushilin, insistiu hoje que os trabalhadores da região devem começar a aderir ao trabalho à distância, decretado no domingo, e manter abertas as portas dos edifícios para que a população possa proteger-se em caso de ataque.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.




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Tropas russas estão a torturar dois padres detidos, diz Arcebispo de Kyiv


O arcebispo da Igreja Católica Grega de Kiev acusou hoje as autoridades russas de terem detido em novembro dois padres ucranianos na cidade de Berdyansk e estarem a torturá-los, indicou hoje a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).


Tropas russas estão a torturar dois padres detidos, diz Arcebispo de Kyiv



Em comunicado, a fundação precisou que, segundo o arcebispo de Kiev, Sviatoslav Schevchuk, os padres Ivan Levitskyi e Bohdan Geleta, detidos a 16 de novembro pelas autoridades russas, estão a ser "torturados sem piedade"


"De acordo com os métodos clássicos de repressão estalinista, deles são extraídas confissões de crimes que não cometeram. De facto, os nossos dois heroicos pastores são diariamente ameaçados de morte sob tortura", afirmou o arcebispo da capital da Ucrânia, citado pelo Vatican News, o portal de notícias oficial multilíngue do Vaticano.


Esta denúncia mereceu já uma reação do presidente executivo internacional da Fundação AIS, Thomas Heine-Geldern, exigindo a libertação imediata dos dois sacerdotes e recordando, numa nota de imprensa que eles "nunca abandonaram os seus fiéis, apesar de todos os riscos que correram ao permanecer para confortar o seu povo e rezar pela paz".


"Responsabilizar padres por sabotagem e espionagem lembra as horas mais sombrias e os piores momentos dos regimes totalitários. Então, exigimos que as autoridades envolvidas libertem estes religiosos e tomem as providências necessárias. Pedimos também a todos os nossos benfeitores que rezem pelos padres Levitskyi e Geleta", afirmou Heine-Geldern.


A prisão dos dois sacerdotes mereceu duras críticas do Exarcado Católico Grego de Donetsk, que emitiu um comunicado, a 30 de de novembro, sobre a situação em que ambos se encontram, alertando "para o facto de quererem forçá-los a confessar que tinham armas na sua posse quando foram detidos".


No texto, enviado à Fundação AIS Internacional, argumenta-se que "tal confissão seria necessária para legitimar uma decisão judicial que dela resultaria, bem como a condenação ilícita dos dois padres".


Adverte-se ainda de que um dos sacerdotes, Bohdan Geleta, "tem uma doença crónica e precisa de tomar medicamentos específicos regularmente", e que "a prisão e a tortura" ameaçam "muito gravemente a sua vida".


Uma fonte local da Igreja Católica Grega ucraniana explicou à Fundação AIS que o padre Ivan Levitskyi rezava diariamente ao meio-dia com os crentes na Praça da Câmara Municipal de Berdyansk e que, a 16 de novembro, as autoridades pró-russas detiveram não só o sacerdote, mas também duas mulheres que ali estavam em oração, embora as tenham libertado pouco depois, e que, mais tarde, chegaram ao mosteiro e detiveram o segundo padre, Bohdan Geleta.


Segundo as forças leais a Moscovo, citadas no comunicado da Fundação AIS, sobre ambos os padres impende a acusação de que teriam escondidas armas e munições, bem como documentos e propaganda em língua ucraniana, e de que, entre tais documentos, estaria um mapa de um suposto plano de batalha, embora, na verdade, se tratasse de um mapa de 2015, que mostrava o percurso de uma Via Sacra.


O arcebispo de Kiev denunciou também que um terceiro sacerdote ucraniano tinha sido detido por forças russas, afirmando: "O padre Oleksandr Bogomaz foi levado à força por alguns soldados russos que entraram na paróquia após a celebração da missa em Melitopol, na região de Zaporijia, logo no início de dezembro".


Esse terceiro sacerdote foi posteriormente libertado e a sua libertação prontamente saudada pelo arcebispo, que acusou as forças russas de estarem a "perseguir os padres católicos gregos nos territórios ocupados", referiu ainda a Fundação AIS.




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Vice-governador russo em Kherson ocupada ficou ferido em explosão


O vice-governador russo na região de Kherson, sob ocupação de forças russas na Ucrânia, ficou hoje ferido após a explosão do seu carro, mas está "em condição estável", disseram agências russas.


Vice-governador russo em Kherson ocupada ficou ferido em explosão




Vitaliï Buliouk, primeiro vice-governador da região de Kherson, que Moscovo anexou no final de setembro sem controlá-la totalmente, "ficou ferido" na sequência "da explosão do seu carro", declarou o ministro regional da Saúde, Vadim Ilmiev.


"A sua condição é estável, (a lesão é) de gravidade moderada", disse o ministro, citado pela agência de notícias TASS.


De acordo com Ilmiev, "o motorista do carro morreu instantaneamente", quando "uma mina direcional explodiu e o carro foi carbonizado".



O chefe da autoridade regional de Zaporijia, controlada por Moscovo, Vladimir Rogov, acrescentou que a explosão ocorreu em Skadovsk, cidade costeira do Mar Negro, 70 quilómetros a sul de Kherson.


Bouliouk, que era uma figura responsável pelas questões económicas da região, está hospitalizado em Simferopol, na Crimeia anexada.
No início de novembro, as forças russas tiveram de retirar parcialmente da região de Kherson, após uma contra-ofensiva das tropas de Kiev.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Ucranianos lutam pela "democracia e não apenas pelo país"


Os participantes ucranianos num seminário do Parlamento Europeu (PE) sobre o Prémio Sakharov insistiram hoje que a luta do povo da Ucrânia não é por território, mas sim pela liberdade e pelos valores democráticos da Europa.


Ucranianos lutam pela democracia e não apenas pelo país



"Não lutamos apenas pela Ucrânia, lutamos pela Europa", disse Yarosalv Bozkho, do Movimento de Resistência Fita Amarela, numa intervenção no seminário realizado no PE, na cidade francesa de Estrasburgo.


O seminário coincidiu com a atribuição pelo PE do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento ao povo ucraniano pela sua resistência à invasão lançada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano.


A advogada Oleksandra Matviychuk, fundadora do Centro de Liberdades Civis da Ucrânia, reconheceu ser estranho uma defensora dos direitos humanos e da paz pedir armas, mas justificou que essa "é a única forma de travar os russos".


"Eles acreditam que podem fazer tudo o que quiserem", disse Matviychuk, cuja organização recebeu o prémio Nobel da Paz deste ano, juntamente com o grupo russo de direitos humanos Memorial e Ales Bialiatski, diretor do grupo bielorrusso de direitos humanos Viasna.


A advogada acusou as forças russas de perseguirem os civis e disse que Centro de Liberdades Civis está a tentar documentar todos os alegados crimes cometidos contra os ucranianos.


"Há 20 anos que luto pelos direitos humanos, entrevistei centenas de pessoas, que contam historias horríveis de como foram torturadas e violadas. (...) Mesmo eu, com a minha experiência, não estava preparada para o que tenho ouvido, é demasiado", disse.


Matviychuk insistiu no pedido para que a comunidade internacional tenha consciência do que se está a passar na Ucrânia e coopere na criação de um tribunal para julgar crimes de guerra que disse estarem a ser cometidos pelas tropas russas.


"Queremos que [o Presidente russo, Vladimir] Putin, os comandantes militares e os que cometeram os crimes com as suas próprias mãos sejam levados à justiça, e para isso pedimos ajuda", afirmou.


"Só a justiça poderá devolver a dignidade às vítimas", justificou a advogada de 39 anos.


Matviychuk queixou-se de que muitos políticos de vários países com que tem falado demoram tempo a perceber que é preciso parar a guerra iniciada pela Rússia.


Disse que o líder russo "não tem medo da NATO, mas tem medo da liberdade", e que se não for travado não irá parar na Ucrânia.


"Temos de ser corajosos e parar este comportamento", afirmou, acusando Putin de ter começado a guerra em 2014, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia, e não apenas há cerca de 10 meses.


Ivan Fedorov, presidente eleito da câmara de Melitopol (sul), uma cidade ocupada pela Rússia, agradeceu aos europeus terem acolhido milhões de refugiados ucranianos e todo o apoio político que a União Europeia (UE) tem dado à Ucrânia.


Insistiu, no entanto, que os europeus devem esclarecer o que entendem ser uma vitória da Ucrânia na guerra, alegando que os ucranianos estão a defender os valores da democracia, e não apenas o seu território.


"A Ucrânia tem de ser um país independente e democrático, temos de recuperar todo o nosso território, caso contrário não há futuro para nós", disse o autarca de 34 anos.


Fedorov manifestou-se preocupado com as crianças e os idosos que vivem em Melitopol, referindo que os residentes na cidade da região de Zaporijia não têm acesso a alimentação, a cuidados médicos ou a informação.


A 'designer' e atleta Yulia Paievska, 53 anos, conhecida internacionalmente por ter fundado o serviço voluntário de ambulâncias "Taira's Angels", também acusou a Rússia de cometer crimes de guerra na Ucrânia.


"Há imensos compatriotas meus civis que estão detidos e são torturados, sem assistência médica, sem informação, sem que seja respeitada uma regra que seja da lei internacional sobre prisioneiros de guerra", denunciou.


Paievska esteve presa entre março e junho, tendo sido sujeita a torturas, cujos pormenores não quis partilhar no seminário, apesar de um jornalista lho ter pedido.


"Já informei [as autoridades] sobre o que sofri, baterem-me e usaram instrumentos elétricos, não vou dizer mais nada", referiu apenas.


O diretor dos serviços de emergência e socorro da Ucrânia, coronel Oleksandr Chekryhin, referiu-se às dificuldades nas operações para tentar salvar civis em cidades bombardeadas pelas forças russas e acusou Moscovo de mentir sobre as suas operações visarem apenas alvos militares




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Kremlin recusa proposta de "três passos" de Zelensky para acordo de paz


O Kremlin afirmou hoje que a proposta apresentada pelo Presidente da Ucrânia para um acordo de paz constitui "um passo para continuar com as hostilidades", rejeitando a possibilidade de uma retirada das tropas russas antes do fim do ano.


Kremlin recusa proposta de três passos de Zelensky para acordo de paz



"Estes são três passos para a continuação das hostilidades", disse o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dimitri Peskov, referindo-se ao chamado plano de 'Três Passos' para a paz e citado pela agência noticiosa russa Interfax.


Peskov sublinhou que uma retirada militar da Ucrânia "é inviável" e argumentou que a Ucrânia "tem de aceitar a realidade que surgiu" nos últimos anos.


"Existem realidades que ocorreram devido à política seguida pela liderança ucraniana e pelo atual regime ucraniano nos últimos 15 a 20 anos", referiu o porta-voz.



"Essas realidades indicam que a Rússia tem novos integrantes que surgiram como resultado de referendos nesses territórios. Sem levar em conta essas realidades é impossível fazer progressos", argumentou, referindo-se à decisão de Moscovo de anexar em setembro as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, parcialmente ocupadas como parte da invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro.
Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a proposta prevê a entrega de mais armamento pelos parceiros de Kiev para "encurtar a agressão russa", para poder também alcançar estabilidade financeira e social em 2023 e uma "nova diplomacia" que levará a um processo de negociações para "travar a agressão russa".


"A Ucrânia liderou sempre o processo de negociação e fez todo o possível para impedir a agressão russa. Agora sentimos que está mais próxima a oportunidade de usar a diplomacia para conseguir a libertação de todos os nossos povos e de todos os nossos territórios", afirmou Zelensky num comunicado da Presidência ucraniana.


Nesse sentido, propôs a realização de uma "cimeira especial" do G7 (o grupo dos sete países mais ricos) para "determinar como e quando os pontos da Fórmula da Paz Ucraniana podem ser aplicados".


Zelensky também pediu aos líderes do G7 que "demonstrem liderança na aplicação da fórmula da paz na totalidade ou em alguns pontos específicos em particular".


Entretanto, hoje, a administração regional de Zaporijia imposta pela Rússia confirmou um ataque ucraniano a uma ponte nos arredores de Melitopol, considerada por Kiev como uma das infraestruturas estratégicas importantes porque o exército russo utiliza-a para transportar equipamento militar.


"Ontem [segunda-feira] à noite houve uma explosão na ponte de Kostiantynivka, nos arredores de Melitopol", confirmou a administração regional pró-Rússia, que assumiu também que parte da estrada foi destruída, impedindo o tráfego de veículos.


A ponte de Kostiantynivka, construída em 1969 e renovada em 2021, segundo a agência russa Interfax, tem cerca de 130 metros de comprimento e atravessa o rio Molochna, em direção à área ocupada de Berdiansk, nas margens do mar de Azov.


Em Donetsk, o líder regional pró-russo, Denis Pushilin, indicou que as forças locais apoiadas pela Rússia estão prestes a conquistar a localidade de Mariinka.


"A situação em Mariinka é difícil. Mas tudo está a ir no bom caminho, já que esta cidade está prestes a ficar sob o nosso controlo", disse Pushilin, em declarações à televisão russa.


Por sua vez, o vice-líder interino da região de Lugansk, Vitali Kiseliov, assumiu na rede social Telegram que os combates em Mariinka "ainda continuam" e que as tropas russas controlam cerca de 70% da cidade.


"O inimigo oferece resistência. A cidade está completamente cercada e a luta está no centro" da localidade, acrescentou.


Segundo Kiseliov, os militares russos controlam a rodovia para Krasnohirivka, que anteriormente permitia o abastecimento do exército ucraniano nesta cidade.


Para os pró-russos, a tomada de Mariinka é de grande importância, pois poria fim aos bombardeamentos ucranianos contra vários bairros da cidade de Donestsk.




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Zelensky: Minas não detonadas ocupam área do tamanho do Uruguai


O presidente ucraniano apelou à comunidade internacional para que ajude o seu país a livrar-se de minas e outros artefactos não detonados que, segundo Volodymyr Zelensky, afetam uma área equivalente ao Uruguai.


Zelensky: Minas não detonadas ocupam área do tamanho do Uruguai




"Até ao momento, 174.000 quilómetros quadrados de território ucraniano estão infestados de minas ou outros dispositivos não detonados", sublinhou Zelensky, num discurso em vídeo dirigido ao Parlamento da Nova Zelândia.


"Não há paz verdadeira para nenhuma criança que possa morrer por causa de uma mina antipessoal russa escondida", insistiu o governante, apelando à Nova Zelândia, cujo Exército é experiente nesta matéria, para que lidere os esforços para limpar as minas e mitigar as consequências ambientais do conflito.


Zelensky alertou também que o mar Negro e o mar de Azov estão "infestados de minas flutuantes" que ceifaram a vida de "centenas de milhares de seres vivos, que morreram como resultado das hostilidades".


O chefe de Estado ucraniano acusou ainda a Rússia de perpetrar um "ecocídio" no seu país.


Em reação, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, destacou que registou os apelos de Zelesnky "especialmente sobre os impactos a longo prazo da guerra, especialmente no meio ambiente".


"Estamos consigo enquanto procura a paz, mas também estaremos consigo quando for para reconstruir [o país]", frisou.


A Nova Zelândia enviou cerca de 100 dos seus militares para a Europa, para treinar soldados ucranianos e anunciou hoje mais dois milhões de dólares (cerca de 1,8 milhões de euros) em ajuda humanitária para apoiar a Ucrânia a enfrentar o inverno.



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'Trocar de lado'. Detido russo que queria juntar-se a exército ucraniano


O detido enfrenta agora uma pena de prisão que pode ir de 12 a 20 anos.

'Trocar de lado'. Detido russo que queria juntar-se a exército ucraniano




O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) deteve um cidadão que tentava fugir do país para se juntar ao exército ucraniano.


A informação é avançada pela agência russa Tass, que explica que a detenção ocorreu no aeroporto da cidade de Krasnoyarsk, na Sibéria.


"Durante a investigação ficou provado que o detido queria proativamente mudar para o lado do inimigo e juntar-se às fileiras do exército ucraniano no combate", explicam os responsáveis do FSB, citados pela agência estatal.


A pessoa em questão tentou vandalizar um edifício administrativo, que resultou na sua detenção e respetiva investigação.


De acordo com o que a nota explica, o passageiro estaria a tentar viajar para um dos nove países pertencentes à Comunidade de Estados Independentes - Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Roménia, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão - para depois seguir até à Ucrânia.


Segundo a agência, o detido enfrenta agora 12 a 20 anos de prisão por acusações de "tentativa de traição".



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Ucrânia. Explosões em Kyiv, diz presidente da câmara


O presidente da câmara de Kyiv afirmou que várias explosões ocorreram hoje na capital ucraniana.


Ucrânia. Explosões em Kyiv, diz presidente da câmara



"Explosões no bairro Shevchenkivsky. Os serviços [de emergência] estão a caminho", escreveu Vitali Klitschko, na plataforma Telegram.


O responsável acrescentou que o sistema de defesa antiaérea abateu 10 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) de fabrico iraniano sobre Kyiv e arredores.


Até ao momento, as autoridades não registaram quaisquer vítimas, enquanto a administração militar da capital indicou que destroços de 'drone' danificaram dois edifícios administrativos naquele bairro.


Há várias semanas que a Rússia efetua regularmente ataques contra as infraestruturas energéticas na Ucrânia, impedindo milhões de pessoas de terem eletricidade e aquecimento.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, numa crise de refugiados que a ONU classificou como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Libertados 64 ucranianos e norte-americano em troca entre Kyiv e Moscovo


Sessenta e quatro militares ucranianos e um cidadão norte-americano foram hoje libertados numa nova troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo, anunciou a Presidência da Ucrânia.


Libertados 64 ucranianos e norte-americano em troca entre Kyiv e Moscovo





"Os 64 soldados das Forças Armadas ucranianas que combateram nas regiões de Donetsk e Lugansk, em particular (...) voltaram para casa", anunciou o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andrii Iermak, numa mensagem divulgada na rede Telegram, referindo ainda que o cidadão norte-americano Suedi Murekezi "foi também libertado".


De acordo com a agência de notícias russa TASS, Murezeki foi preso em junho no leste da Ucrânia, tendo sido acusado em agosto de ter participado "em manifestações pró-ucranianas e anti-russas" e de ter "incitado ao ódio racial" em Kherson, no sul da Ucrânia, no início do conflito em curso no território ucraniano.


De acordo com o advogado de Murezeki, citado pela mesma agência, o norte-americano encontrava-se "por acaso" nos locais onde decorreram as manifestações, nunca tendo participado em operações militares.


O advogado acrescentou que Murezeki trabalhava num clube noturno em Kherson.


A cidade de Kherson foi recapturada no início de novembro pelas forças ucranianas, após uma longa contraofensiva que durou várias semanas.



Ao abrigo desta nova troca de prisioneiros com Moscovo, quatro corpos "foram também devolvidos", disse ainda Andrii Iermak, sem dar mais pormenores.


O número de militares russos envolvidos nesta nova troca não foi avançado.



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Kyiv abriu mais de 48 mil averiguações de crimes de guerra


As autoridades ucranianas estimam em mais de 48 mil o número de processos criminais instaurados por crimes de guerra cometidos por militares russos e pelos seus "cúmplices" desde o início da invasão, em fevereiro.


Kyiv abriu mais de 48 mil averiguações de crimes de guerra



O Ministério do Interior ucraniano indicou que "desde o início da invasão em grande escala pela Rússia, os investigadores da Polícia Nacional abriram 48.370 processos criminais por atos criminosos cometidos em território ucraniano por membros das Forças Armadas da Rússia e pelos seus cúmplices".


De acordo com o Ministério, 36.870 deles correspondem a "violações das leis e normas de guerra", enquanto 9.128 estão relacionados com "atos contra a integridade territorial e contra a inviolabilidade da Ucrânia".



As autoridades abriram 2.187 processos por "atividades colaborativas", 100 por atos de "traição" e 37 por atos de "subversão".


Hoje mesmo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a apelar à criação de um tribunal especial para julgar os crimes de guerra da Rússia, por ocasião da entrega oficial do Prémio Sakharov ao povo ucraniano.


"Não podemos esperar pelo fim da guerra para levar a julgamento todos aqueles que começaram esta guerra", disse o líder ucraniano, que falou por videoconferência no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo.



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Rússia aprova leis que punem sabotagem até prisão perpétua


A Duma, o parlamento russo, aprovou hoje em primeira leitura diversas leis que preveem penas até prisão perpétua para as atividades de sabotagem no país.

Rússia aprova leis que punem sabotagem até prisão perpétua



"Considerando que a Rússia está a efetuar uma operação militar especial (...) a adoção destes projetos de lei é um passo fundamentalmente importante e necessário para a defesa do nosso país", considerou o presidente da Duma, Viacheslav Volodin.


As novas normas preveem condenação a prisão perpétua ou a penas entre oito e 15 anos para quem financie atividades subversivas, e recrutem, armem ou preparem outras pessoas para esse objetivo.


Os funcionários que utilizem o seu cargo oficial para realizar atividades subversivas serão punidos entre os 10 anos de detenção e a prisão perpétua.


Também serão condenados entre 15 anos a prisão perpétua quem formar ou dirigir grupos subversivos, ou sejam os organizadores ou responsáveis teóricos ou políticos desses crimes.


Sentenças semelhantes serão aplicadas a quem concluir cursos práticos de formação, que podem incluir preparação física e psicológica, e o uso de armamento e explosivos, para promover atos de sabotagem.


Em todos os casos, a cumplicidade implicará penas entre 10 e 20 anos de prisão.


Será considerada uma agravante a realização de semelhantes atividades com fins propagandísticos ou com o objetivo de justificar atividades subversivas.


Volodin recordou que desde o início da campanha militar de fevereiro, a Rússia está aberta a entrada e saída de cidadãos estrangeiros, numa alusão aos milhões de refugiados ucranianos que cruzaram a fronteira em fuga do confito, situação que aumentou os riscos de insegurança.


Diversos 'media' têm-se referido ao aumento nos últimos meses da delinquência nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, onde o Presidente russo Vladimir Putin ordenou que fossem reforçadas as medidas de segurança.


Desde há vários meses que unidades de sabotagem ucraniana têm efetuado ataques na retaguarda russa, em particular nos territórios ocupados pelas tropas russas e península da Crimeia, com o assassínio de funcionários locais russófonos e apoiantes da união dessas regiões à Rússia.


Hoje, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, general Igor Konashenkov, assegurou que as forças russas suprimiram na terça-feira cinco grupos de reconhecimento/subversão nas repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk.


O mesmo responsável, citado pela agência noticiosa russa TASS, referiu-se ainda à "eliminação de cerca de 100 tropas ucranianas em quatro regiões de Kharkiv e numa região da República popular de Lugansk".


Na semana passada, Kyiv efetuou com 'drones' (aeronaves não tripuladas) os primeiros ataques contra objetivos afastados da linha da frente, em particular bases aéreas e depósitos de combustíveis, em território russo.


As autoridades ucranianas também advertiram que prosseguirão as atividades subversivas contra as forças russas desde territórios fronteiriços da Ucrânia até à Sibéria.



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Autoridades ucranianas realizam buscas em igrejas ligadas à Rússia


Os serviços de segurança da Ucrânia (SBU) revelaram hoje que adotaram "medidas de contraespionagem" em espaços religiosos ortodoxos dependentes da Igreja Russa para "combater atividades subversivas" a cargo dos interesses russos.


Autoridades ucranianas realizam buscas em igrejas ligadas à Rússia





As autoridades ucranianas manifestaram preocupação com 19 mosteiros, catedrais e igrejas pertencentes à Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo.


As medidas visam "combater as atividades subversivas dos serviços secretos russos" na Ucrânia, sublinhou o SBU em comunicado.


Os espaços religiosos encontram-se nas regiões de Transcarpathia, Chernivtsi, Rivne, Volyn, Lviv (oeste), Zhytomyr (centro-oeste), Mykolaiv e Kherson (sul) e Sumy (norte), acrescentou.


Os serviços de segurança ucranianos explicaram que procuram, com estas ações, "proteger a população contra provocações e ataques terroristas", bem como "impedir o uso de comunidades religiosas como centros do 'mundo russo'".


Este conceito foi criado em particular por Moscovo para tentar justificar a invasão russa da Ucrânia, pela necessidade de anexar este país à Rússia com a finalidade de formar um todo ortodoxo e de língua russa.


Agentes do SBU realizaram buscas nestes locais com o objetivo de "identificar pessoas que possam estar envolvidas em atividades ilegais prejudiciais à soberania do Estado da Ucrânia".


No início de dezembro, o Presidente Volodymyr Zelensky anunciou que queria proibir as atividades no território ucraniano de organizações religiosas afiliadas à Rússia e questionar o estatuto da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo.


Desde novembro as autoridades ucranianas já realizaram uma série de buscas em vários outros locais de culto desta mesma Igreja.


Nas últimas semanas, a Ucrânia também introduziu sanções contra cerca de quinze dignitários desta Igreja, pelas suas posições a favor de Moscovo, ou por sua colaboração com as forças de ocupação russas.


A Ucrânia, país cuja população é predominantemente ortodoxa, está dividida entre uma Igreja dependente do Patriarcado de Moscovo - que anunciou no final de maio a quebra com a Rússia devido à invasão - e uma Igreja independente da tutela russa.


Criado no final de 2018, este último jurou fidelidade ao Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, com sede em Istambul.


A Ucrânia é o centro da Igreja Russa, onde se localizam alguns dos mais importantes mosteiros ortodoxos.



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