Há guerra na Ucrania

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Kherson. Jornalistas italianos alvo de disparos russos "intencionais"


Dois jornalistas italianos afirmaram hoje terem sido alvo de um ataque deliberado das forças russas na cidade ucraniana de Kherson (leste).



Kherson. Jornalistas italianos alvo de disparos russos intencionais



Os jornalistas referiram que o seu veículo foi visado pelas forças russas "intencionalmente", mas que tinham conseguido fugir em segurança.


Um projétil "danificou o carro, ficámos presos debaixo de fogo antes de conseguirmos fugir em segurança, perdi algum sangue mas a ferida é ligeira", disse o repórter Claudio Locatelli num vídeo com o colega Niccolò Celesti.


"Se eu tivesse aberto a porta, teria perdido uma perna ou pior", disse Locatelli.



"O carro está bem sinalizado, como transportando jornalistas. O ataque contra nós, considerando o local e a dinâmica, foi intencional", adiantou o jornalista italiano.


"Os disparos vieram da margem do outro lado do rio Dnieper, onde se encontra o exército russo", referiu o repórter.



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"A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo", afirma Zelensky


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, referiu a sua visita surpresa a Bakhmut, que serviu para "expressar gratidão" pelos esforços diários dos combatentes ucranianos.

A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo, afirma Zelensky





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou esta terça-feira várias regiões que estão sob fogo cruzado das tropas de Moscovo, agradecendo a todos os soldados que estão na linha da frente de combate.


"Voltei da região de Donetsk, da nossa fortaleza de Bakhmut. Estive lá hoje para apoiar os nossos lutadores, para apresentar prémios estaduais, para lhes expressar gratidão. Para todos os nossos heróis - aqueles que defendem não só Bakhmut, o Donbass, mas também toda a Ucrânia.

Apoiem Bakhmut - esfarrapado mas não conquistado - e os seus defensores", começou por dizer o líder ucraniano, no seu discurso noturno diário.


Zelensky passou ainda por "Slovyansk, Kramatorsk, Druzhkivka, Kostiantynivka", cidades que "estão literalmente a lutar pela vida".
O presidente ucraniano deixou claro que a ofensiva da Rússia deixa "terra queimada e vidas destruídas".


"Dor, ruínas e sepulturas - este é o chamado 'mundo russo'. É isso que os nossos heróis param. É exatamente isso que estão a expulsar da Ucrânia, devolvendo a vida passo a passo à nossa terra, onde os ocupantes pisaram. E para que exista esse movimento, para que exista a nossa fronteira, para devolvermos a bandeira ucraniana às cidades e vilas do sul e leste do nosso estado, existe Bakhmut, existe uma fortaleza, existem os nossos heroicos defensores. Cada dia que suportaram lá, cada golpe a que resistiram, cada ataque que repeliram e cada contra-ataque que realizaram é uma vida para a Ucrânia", salientou.


Zelensky deixa ainda uma mensagem positiva e de força, quer para o povo ucraniano que sofre às mãos das tropas russas, quer para os soldados que lutam dia após dia, há quase 10 meses, para salvar o território da Ucrânia.


"Faremos o possível e o impossível, o esperado e o inesperado, para que nossos heróis tenham tudo o que precisam para triunfar, para obter os resultados que todos os ucranianos esperam e que todas as nossas cidades e vilas na linha de frente estão à espera. A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo", concluiu, deixando, como sempre, um agradecimento a todos aqueles que lutam para retomar uma vida normal no país, depois da vida de milhões de ucranianos ter sido fustigada pela guerra.



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Rússia cria lei que dá imunidade para crimes cometidos em áreas ocupadas


A câmara baixa do Parlamento russo adotou um projeto de lei que permitirá imunidade efetiva para certos crimes cometidos em áreas ocupadas da Ucrânia, em violação das obrigações legais internacionais da Rússia, denunciou hoje a Human Rights Watch.

Rússia cria lei que dá imunidade para crimes cometidos em áreas ocupadas



Este projeto de lei, que a Duma (Parlamento) aprovou por unanimidade na sua primeira leitura, em 13 de dezembro, procura impor o código penal russo e o código de processo penal nas áreas ocupadas pela Rússia nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.


"Esta determina o cancelamento de processos criminais e a anulação de condenações contra aqueles que cometeram crimes antes de 30 de setembro enquanto agiam "no interesse da Federação Russa" nessas regiões. Esses crimes presumivelmente incluiriam crimes de guerra e graves abusos dos direitos humanos, e abrangeriam autoridades russas e os seus procuradores", destacou esta organização não-governamental em comunicado.


Para se tornar lei, está pendente de segunda e terceira leituras, adoção pelo Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento, e a assinatura pelo Presidente Vladimir Putin.


"A nova lei proposta pela Rússia garantiria a impunidade doméstica para as autoridades russas e seus representantes que cometeram crimes de guerra e abusos graves nos territórios da Ucrânia ocupados pela Rússia", frisou Rachel Denber, vice-diretora da Human Rights Watch para a Europa e Ásia Central, citada na nota de imprensa.


Caso seja aprovada, esta lei também negaria indemnizações àqueles que foram processados ilegalmente em territórios ocupados pela Rússia, acrescentou.


Em setembro, Putin assinou os tratados de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, apesar da condenação internacional e da Ucrânia e na sequência da realização de "referendos" nestas áreas, também considerados ilegais pelo Ocidente.


Semelhante ao alegado referendo na Crimeia ocupada pela Rússia em 2014, estes exercícios não têm valor legal e não fornecem uma base para anexação ou transferência de soberania, sublinhou a HRW, acrescentando que a Rússia "continua a ser uma potência ocupante nessas regiões sob a Quarta Convenção de Genebra, que continua a proteger a população civil".


A Human Rights Watch documentou inúmeras violações graves do direito internacional pelas forças russas e seus representantes nos territórios ocupados da Ucrânia, incluindo aparentes crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e possíveis crimes contra a humanidade, notadamente tortura, desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais, violência sexual e as transferências forçadas de civis.


Este projeto de lei viola as obrigações da Rússia sob o direito humanitário internacional e o direito internacional dos direitos humanos, bem como o artigo 64 da Quarta Convenção de Genebra estabelece que, em situações de ocupação, a lei penal e outras leis locais, com raras exceções, permanecem em vigor, ou o artigo 2 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que garante um recurso a qualquer pessoa cujos direitos tenham sido violados, inclusive por meio dos tribunais, acrescentou esta ONG.




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Em Avdiivka havia uma escola. Agora, restam apenas destruição e escombros


Imagens mostram como o estabelecimento ficou após ataques no âmbito da invasão russa à Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro.

Em Avdiivka havia uma escola. Agora, restam apenas destruição e escombros





São assustadoras e de cortar o coração. Onde antes era uma escola e um jardim de infância, na zona de Avdiivka, na Ucrânia, há agora apenas destruição, escombros e restos daquele que, um dia, foi um local onde crianças brincavam e aprendiam.


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Avdiivka, na região de Donetsk, é, atualmente, em grande parte, uma 'cidade fantasma'. Quase todos os residentes foram retirados e os constantes bombardeamentos levados a cabo pela Rússia fez com que quase nenhum prédio se mantenha intacto.



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A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, e que prossegue, já causou mais de 14 milhões de deslocados, dentro e para fora da Ucrânia.





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Putin acusa Ucrânia de ataques em Donetsk e critica imprensa estrangeira


Presidente russo falou ainda sobre compromissos assumidos após 2014, especificamente referindo-se a Angela Merkel, e diz que o Ocidente estava "apenas" a "ganhar tempo" e a "rearmar" a Ucrânia.


Putin acusa Ucrânia de ataques em Donetsk e critica imprensa estrangeira



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, apontou críticas à imprensa internacional, acusando a Ucrânia de lançar ataques contra civis na região de Donetsk, anexamente ilegalmente por Moscovo.


"Chamo a atenção para o facto de que nenhum meio de comunicação estrangeiro ou organização de direitos humanos quebrar o silêncio sobre esta questão", disse Putin, em conversa com Denis Pushilin, líder regional pró-russo de Donetsk, na terça-feira, segundo cita a agência estatal russa TASS.



O alto funcionário russo alega que os ataques ucranianos estão a aumentar na região, mas que é assim desde 2014.



“Vamos encarar a verdade: O Donbass estava a tentar resolver o conflito pacificamente, assim como a Rússia, que, como nação fiadora, estava a fazer de tudo ao seu alcance e ainda mais. Se pudéssemos prever naquela altura - com base no que vimos durante negociações - que a Europa e o Ocidente não são confiáveis", atirou Pushilin, acrescentando que ficou chocado com as confissões da antiga chanceler alemã Angela Merkel.



Em causa está uma entrevista à revista alemã Spiegel, na qual Merkel, que sempre esteve à frente de negociações com a Rússia, afirmou que não tinha capacidade para influenciar Vladimir Putin, uma vez que estava prestes a deixar a liderança do governo alemão, e que "para Putin apenas o poder conta".



O chefe de Estado russo reagiu: "Eles disseram que não planeavam honrar nenhum compromisso, que assinaram documentos apenas para ganhar tempo [e] rearmar a Ucrânia".



Recorde-se que, em abril de 2014, Moscovo apoiou uma guerra separatista no Donbass, no leste da Ucrânia, que provocou 14.000 mortos em oito anos, apesar da assinatura dos Acordos de Paz de Minsk em fevereiro de 2015.


Antes de anunciar a chamada "operação militar especial" na Ucrânia em 24 de fevereiro, Putin reconheceu a independência das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, no Donbass.


Putin utilizou como um dos argumentos para a intervenção militar no país vizinho o alegado "genocídio" cometido pelo exército ucraniano contra os habitantes do Donbass, onde mais de 700.000 pessoas receberam passaportes russos nos últimos anos.





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Putin diz que forças russas estão em "constante e diário aumento"


A Rússia vai continuar a desenvolver o seu potencial militar, incluindo a "prontidão de combate" das suas forças nucleares e a utilização de mísseis hipersónicos pela marinha, anunciou esta quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin.


Putin diz que forças russas estão em constante e diário aumento





"No início de janeiro, a fragata 'Almirante Gorshkov' estará em serviço com novos mísseis Zircon, que não têm equivalente no mundo", disse Putin durante uma reunião com os líderes militares para fazer um balanço das atividades das forças armadas e estabelecer objetivos para 2023.


O míssil de cruzeiro Zircon, capaz de atingir nove vezes a velocidade do som, pertence a uma nova família de armas desenvolvidas pela Rússia, tal como o míssil balístico Kinjal.


Estes dois mísseis hipersónicos, que Putin descreveu como invencíveis, já foram usados na guerra da Ucrânia.



A reunião dos principais dirigentes do Ministério da Defesa ocorre em plena guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro deste ano, quando invadiu o país vizinho para o "desmilitarizar e desnazificar".


Na mesma reunião, o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, disse que a Rússia está a combater "as forças combinadas do Ocidente" na Ucrânia através do seu apoio financeiro e fornecimento de armas a Kyiv.


Shoigu anunciou que o exército russo vai instalar bases navais para apoiar a sua frota em Mariupol e Berdiansk, duas cidades que ocupa no sul da Ucrânia.


"Os portos de Berdiansk e Mariupol são totalmente funcionais. Estamos a planear a instalação de bases de apoio a navios, serviços de emergência e unidades de reparação naval", disse Shoigu, citado pela agência francesa AFP.


Shoigu propôs também aumentar a dimensão das forças armadas para 1,5 milhões de efetivos e elevar o limite de idade para o serviço militar.


"A fim de garantir o cumprimento de tarefas para garantir a segurança militar da Rússia, é necessário aumentar o número de militares para 1,5 milhões, dos quais 695.000 sob contrato", justificou.


Putin disse concordar com o aumento de efetivos, depois de, em agosto, ter assinado um decreto que já tinha elevado o número de pessoal de combate para 1,15 milhões a partir de 1 de janeiro.


Na sua intervenção, Putin prometeu continuar a desenvolver as capacidades de combate das forças armadas russas, que disse estarem em "constante e diário aumento".


"Vamos continuar a manter e a melhorar a prontidão de combate da nossa tríade nuclear", disse também o líder russo, referindo-se às componentes aérea, marítima e terrestre das forças nucleares.


À semelhança do seu ministro da Defesa, Putin também denunciou que a Rússia enfrenta na Ucrânia o potencial e as capacidades de guerra dos principais países da NATO, aludindo às ajudas militares do Ocidente às forças ucranianas.


"Contudo, os nossos soldados, sargentos e oficiais estão a lutar pela Rússia com coragem e estoicismo. Passo a passo estão a resolver as tarefas definidas e estas tarefas serão cumpridas", disse Putin, citado pela agência espanhola EFE.



Putin disse que os meios da NATO utilizados em operações na Ucrânia para combater as forças russas são bem conhecidos.



"Tendes tudo isto, e tudo isto deve ser minuciosamente analisado e utilizado para construir as nossas forças armadas, para elevar a capacidade de combate das nossas tropas e dos serviços de segurança patrióticos", afirmou.


"Vocês estão a lutar, e eu não temo estas comparações, (...) como os heróis da Guerra de 1812, da Primeira Guerra Mundial e da Grande Guerra Patriótica", acrescentou, referindo-se, no último caso, ao período da Segunda Guerra Mundial entre o ataque nazi à União Soviética e a capitulação da Alemanha.


Putin pediu um minuto de silêncio pelos russos caídos na Ucrânia.




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Situação sanitária em Kherson é "dramática", dizem Médicos Sem Fronteiras


A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) descreveu hoje como "dramática" a situação sanitária das áreas recuperadas pelas tropas ucranianas em Kherson (sul do país), de onde as suas equipas tentam retirar doentes para regiões mais seguras.


Situação sanitária em Kherson é dramática, dizem Médicos Sem Fronteiras



"A situação é dramática porque, em algumas comunidades, as instalações de atendimento médico foram destruídas", afirmou o coordenador da MSF naquela região, Christopher Stokes, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.


A população vive em condições "extremamente precárias", devido à falta de aquecimento e de outros serviços básicos, o que o responsável da MSF teme que seja agravado pela escassez de medicamentos e pelo facto de que nem as farmácias conseguem funcionar permanentemente.


Christopher Stokes lembrou que as equipas da organização internacional começaram a trabalhar nessas zonas logo após terem sido recuperadas pelas tropas ucranianas e em "estreita colaboração" com o Ministério da Saúde do país.


Segundo o coordenador da MSF, a situação de "pressão psicológica extrema" sofrida pela população durante a ocupação russa -- "nunca se sabia o que lhes iria acontecer no dia seguinte", explica -- deverá deixar vestígios "durante muito tempo" nas pessoas afetadas.


A MSF já conseguiu retirar cerca de 250 doentes de um hospital psiquiátrico, que foram transferidos para Odessa ou para zonas mais ocidentais da Ucrânia.



A cidade de Kherson foi reconquistada pelas forças de Kiev em novembro, mas tem sido regularmente atingida por bombardeamentos russos.


As forças russas ocuparam a cidade de Kherson e toda a região circundante pouco após o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Quando ali chegaram, a cidade contava com 300.000 habitantes, número que tinha diminuído para 80.000 quando foi reconquistada.


Antes da retirada do exército russo, acompanhada por alguns milhares de civis, foram destruídas as infraestruturas básicas da cidade, segundo as autoridades locais.





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Mais de 100 mil soldados russos mortos, garantem ucranianos


Kremlin terá ainda perdido mais de três mil tanques e quase seis mil veículos blindados de combate.


Mais de 100 mil soldados russos mortos, garantem ucranianos





O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou, esta quinta-feira, que o número de soldados russos mortos desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, ascende a 100.400, o que significa um aumento de 660 soldados fiéis ao Kremlin mortos nas últimas 24 horas.


À lista de 'perdas' juntam-se 3.003 tanques, 5.981 veículos blindados de combate, 4.615 veículos e tanques de combustível, 1.978 sistemas de artilharia, 413 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, 212 sistemas de defesa aérea, 283 aviões, 267 helicópteros, 1.693 drones e 16 barcos.


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro, espolentando um conflito armado que, segundo dados das Nações Unidas, já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.


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Putin rejeita redução do esforço de guerra, diz ISW


O presidente russo, acompanhado pelo seu ministro da Defesa, rejeitaram a ideia de soberania ucraniana.


Putin rejeita redução do esforço de guerra, diz ISW



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) revelou, esta quinta-feira, que a Rússia não estará interessada em reduzir o seu esforço de guerra, apesar do forte peso na sociedade.


"O presidente russo Vladimir Putin e o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, presidiram uma reunião do ministério da Defesa da Rússia em Moscovo, na quarta-feira", [...] onde "demonstraram que a Rússia não está interessada em reduzir os seus esforços de guerra ou seus objetivos de guerra, apesar do crescente custo para a sociedade russa", diz o ISW no seu relatório.


Putin, segundo o instituto, terá reiterado que a Rússia vai garantir a segurança de todos os territórios russos, "incluindo territórios anexados ilegalmente na Ucrânia", rejeitando repetidamente "a ideia de soberania ucraniana independente" e enfatizando "a necessidade da Rússia de manter a Ucrânia dentro da esfera de influência do Kremlin e derrotar o regime 'nazi' ucraniano".


Os comentários de Putin e Shoigu "ilustram ainda que o Kremlin mantém objetivos maximalistas para a guerra na Ucrânia", argumenta o ISW, incluinda nessa lista "o reconhecimento de territórios anexados ilegalmente, mudança de regime do governo ucraniano sob o pretexto de 'desnazificação', controlo do caráter político e social da Ucrânia e a concessão ocidental das 'garantias de segurança' desejadas pela Rússia".


As reiterações do presidente russo, indica o ISW, "revelam que o Kremlin decidiu abraçar os sacrifícios da guerra e tentar avançar para a vitória", precisando, assim, de continuar a pedir e justificar "grandes sacrifícios do seu povo para perseguir esses objetivos irrealistas".






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"Bravo presidente". A história da medalha que Zelensky ofereceu a Biden


Ao aceitar a oferta, o presidente dos Estados Unidos admitiu que esta não era "merecida", mas "muito apreciada".


Bravo presidente. A história da medalha que Zelensky ofereceu a Biden







Naquela que foi a primeira visita do presidente da Ucrânia para fora do país desde o início da guerra, Volodymyr Zelensky deslocou-se até aos Estados Unidos, esta terça-feira, onde teve um dia repleto de momentos marcantes: nomeadamente um encontro com Joe Biden, o seu homólogo norte-americano, na Casa Branca, e um discurso no Congresso - onde foi aplaudido de pé durante vários minutos.


Um dos momentos que ficará na história desde dia 21 de dezembro é a entrega, por parte de Zelensky, de uma medalha de mérito. Esta, pertencente a um capitão do exército ucraniano, foi dada a Joe Biden a pedido do militar, por este o considerar como um "bravo presidente" que salvou a vida a muitos dos seus "irmãos".


A medalha em causa tinha sido entregue a Zelensky na terça-feira, durante a sua visita à cidade de Bakhmut, na linha da frente em Donetsk, no leste da Ucrânia. Aqui, o capitão - que está a operar o sistema de 'rockets' Himars oferecido pelos norte-americanos -, pediu que esta fosse dada, no dia seguinte, a Biden.




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A este oficial, que o presidente ucraniano descreveu como "verdadeiro herói, Biden prometeu oferecer uma medalha dos EUA, considerando uma "grande honra" a oferta chegada da linha da frente do conflito. E, ao aceitá-la, o presidente dos Estados Unidos revelou que a 'prenda' não era "merecida", mas "muito apreciada".


De recordar que a medalha tem ainda um maior significado para Joe Biden, uma vez que um dos seus filhos, Bo Biden, defendeu os Estados Unidos no território do Iraque. Bo, que morreu de cancro em 2015, com apenas 46 anos, recebeu uma condecoração pelo seu serviço.


Postumamente, foi ainda agraciado com a Delaware Conspicuous Service Cross, pelo seu "heroísmo" e "meritório serviço".


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Zelensky recebe ovação de pé no Congresso dos EUA. "Mundo depende de vós"


O líder ucraniano disse ainda aos congressistas norte-americanos que estes podiam acelerar a vitória da Ucrânia.


Zelensky recebe ovação de pé no Congresso dos EUA. Mundo depende de vós






O presidente da Ucrânia recebeu, na quinta-feira, uma ovação de pé ao entrar no Congresso dos Estados Unidos (EUA), onde discursou.


"As nossas duas nações são aliadas nesta batalha e o próximo ano vai ser um ponto de viragem. Sei disso. O ponto em que a coragem ucraniana e a determinação norte-americana têm que garantir o futuro da nossa liberdade comum. A liberdade das pessoas que apoiam estes valores", afirmou Volodymyr Zelenksy durante o seu discurso, momento depois de ter sido recebido pela presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.


O líder ucraniano disse ainda que sabia que "tudo" depende das Forças Armadas ucranianas. "Ainda assim, há tanta coisa que depende do mundo. Há tanto no mundo que depende de vós", referiu, dirigindo-se ao Congresso. A Rússia pode parar a sua agressão, se quisesse. Mas vocês podem acelerar a nossa vitória", rematou.


Momentos depois, e já na sala onde discursou, o chefe do Estado ucraniano dirigiu-se para o púlpito, onde discursou para democratas e republicanos. Para além de cumprimentar novamente Nancy Pelosi, Zelensky teve ainda oportunidade de conhecer a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.


Esta é a primeira viagem oficial ao estrangeiro que o líder ucraniano faz desde que a guerra começou, a de fevereiro. Mais de 300 dias depois da invasão da Rússia, que ainda ontem fez soar os alarmas aéreos em toda a Ucrânia, Zelensky dirigiu-se para junto dos aliados norte-americanos para agradecer todo o apoio, seja monetário, humanitário e também em termos de artilharia, já que nestas horas os EUA também anunciaram a doação de mísseis Patriot, "críticos" na defesa aérea, de acordo com o que lembrou ontem Zelensky, quando estava ao lado do presidente Joe Biden.


A líder da câmara dos Representantes evocou ainda Churchill durante a visita de Zelenksy, lembrando que o seu pai, o representante Thomas D'Alesandro Jr., assistiu a um discurso do líder britânico dos EUA. "Oitenta e um anos mais tarde, é particularmente comovente para mim estar presente quando outro líder heroico se dirige ao Congresso em tempo de guerra, e com a própria democracia em jogo", afirmou a democrata.




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Faltam treinadores militares. Russos compensam com forças bielorrussas


Informação é avançada pelo Reino Unido, que diz que os russos estão com falta de treinadores militares, ou porque foram destacados para a Ucrânia ou porque foram feridos ou mortos.


Faltam treinadores militares. Russos compensam com forças bielorrussas



O ministério da Defesa do Reino Unido publicou o seu habitual relatório sobre a guerra na Ucrânia, revelando que "embora a Rússia e a Bielorrússia divulguem com destaque os desdobramentos de unidades russas na Bielorrússia, as forças armadas de Minsk provavelmente assumiram recentemente um papel significativo, porém mais discreto, no treino de milhares de reservistas russos recém-mobilizados".


Isto porque, argumentam os britânicos, os russos terão uma "falta de treinadores militares", resultado da sua mobilização para a Ucrânia, ou por terem sido feridos ou mortos.



"Embora a Rússia e a Bielorrússia tenham um extenso histórico de cooperação militar, o treino do pessoal russo mobilizado pelos bielorrussos representa uma inversão de papéis", explica o Reino Unido, até porque "as forças bielorrussas têm sido tradicionalmente consideradas pela Rússia como inferiores às forças russas e o seu emprego como treinadores é uma indicação de excesso de força dentro do sistema militar russo".



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Envio de sistemas Patriot representa "derrota estratégica para a Rússia"


O responsável apontou que a "longa viagem" para o acordo com os EUA culminou num "dia histórico".


Envio de sistemas Patriot representa derrota estratégica para a Rússia



O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, celebrou a “derrota estratégica para a Rússia” que o envio dos sistemas de defesa Patriot àquele país representa, salientando a “longa viagem” percorrida até ao acordo estabelecido com os Estados Unidos, no âmbito da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à capital norte-americana, na quarta-feira.


“Dia histórico em Washington, com a admiração absoluta dos americanos pela Ucrânia e pelo presidente Zelensky. Esta visita é, agora, o evento número um nos EUA e no mundo”, começou por apontar o responsável, numa publicação na sua página da rede social Facebook, realçando, contudo, que “a visita [de Zelensky] não é sobre simbolismo, mas sobre decisões específicas que fortalecem a defesa da Ucrânia e ajudam a vencer os invasores”.


Kuleba salientou, nessa linha, a importância do fornecimento de sistemas de defesa Patriot à Ucrânia que, após “uma longa viagem”, encontram-se “no centro das atenções”.


“Os sistemas de defesa Patriot estão no centro das atenções. Foi uma longa viagem, e foi o presidente Zelensky que a levou ao fim. A Ucrânia receberá, em breve, o primeiro fornecimento deste armamento de última geração, que representa um novo nível de proteção do céu. Mais importante, a decisão do presidente Biden abre a porta para o envio de mais sistemas de defesa Patriot”, considerou.



O ministro recordou ainda que o “caminho para esta decisão começou antes da guerra”, dando conta de que o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, “foi o primeiro, em abril de 2021, a instar publicamente os Estados Unidos a fornecer este armamento”.


“Lembro-me de estar cético sobre este pedido naquela altura, mas acreditámos e trabalhámos em todos os níveis. Lembro-me de como de novembro a dezembro de 2021 levantei essa questão nas negociações”, disse, indicando que, nos primeiros dias do conflito, o responsável instou, com o apoio de Zelensky, Yermak, e Oleksii Reznikov, ministro da Defesa da Ucrânia, “os parceiros americanos [ao envio] de sistemas de defesa Patriot”.


“Reativámos esta conversa no final de novembro. Especificamente, quando estive numa reunião ministerial da NATO, [onde] disse abertamente que vinha pelos transformadores e pelos sistemas de defesa Patriot. E aqui está o acordo final, em dezembro, resultado das conversas telefónicas dos líderes da Ucrânia e dos Estados Unidos, e as palavras de Biden pelas quais tanto esperámos e pelas quais tanto fizemos. Sem dúvida, as relações próximas e confiantes dos presidentes tiveram um papel fundamental”, considerou.



Na sua ótica, o fornecimento de sistemas de defesa Patriot representa o salvamento de vidas e de infraestruturas civis, sendo ainda “mais uma derrota estratégica para a Rússia, que perderá as alavancas para a intimidação e o terror”.


“Este é o dia da nossa vitória. [Mas] houve muito mais temas importantes nas negociações. E o mais importante: a história dos sistemas de defesa Patriot é mais um exemplo do impossível se tornar possível”, rematou.


De notar que, na sequência da visita do chefe de Estado ucraniano à Casa Branca, na quarta-feira, o homólogo norte-americano prometeu que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot, que Zelensky espera que ajudem a "parar o terror russo contra as cidades" ucranianas.


"O vosso dinheiro não é caridade, é um investimento na liberdade, numa segurança global, que gerimos da forma mais responsável possível", destacou também.





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Visita de Zelensky aos EUA mostra "falta de preocupação com Rússia"


A presidência russa (Kremlin) considerou hoje que a visita do Presidente ucraniano aos Estados Unidos mostra falta de vontade de ouvir as preocupações da Rússia e empenho de Washington em travar "uma guerra indireta 'de facto'" contra Moscovo.


Visita de Zelensky aos EUA mostra falta de preocupação com Rússia




"Vemos, com pesar, que, até agora, nem o Presidente [norte-americano] Joe Biden nem o Presidente [ucraniano, Volodymyr] Zelensky, disseram alguma coisa que pudesse ser vista como disponibilidade potencial para ouvir as preocupações da Rússia", lamentou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.


De acordo com Peskov, não houve, durante a visita, "apelos genuínos à paz" ou "advertências" dos norte-americanos a Zelensky contra "o bombardeamento contínuo de edifícios residenciais em áreas povoadas do Donbass", uma região no leste da Ucrânia parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia e regularmente alvo das forças ucranianas.



"Isto mostra que os Estados Unidos vão manter uma linha de guerra indireta mas 'de facto' contra a Rússia até ao último ucraniano", acrescentou o porta-voz do Kremlin.


Volodymyr Zelensky viajou para Washington na quarta-feira para a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro.



Na visita, recebeu novas promessas de ajuda financeira e militar, incluindo, pela primeira vez, o fornecimento do sistema de defesa antiaérea Patriot.



O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, afirmou hoje que as ações norte-americanas conduzem a uma escalada da guerra de "consequências difíceis de imaginar", reiterando o aviso feito por Moscovo.


Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo anunciou que o aumento do fornecimento de armas pelos Estados Unidos à Ucrânia "vai agravar a guerra" e pediu para expandir o corpo militar russo em pelo menos 500.000 pessoas.


Os militares russos tinham cerca de 400.000 soldados contratados no seu exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.


Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.


O ministro da Defesa russo adiantou que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.


Falando durante uma reunião na tarde de quarta-feira com o seu alto escalão militar, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para "desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas".


Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como "a principal garantia da soberania da Rússia".


Os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda militar à Ucrânia no valor de 1.850 milhões de dólares (1.750 milhões de euros), incluindo os mísseis Patriot, além de 850 milhões de dólares (cerca de 750 milhões de euros) em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).


Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.



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Zelensky nos EUA? "Consequências inimagináveis", alerta embaixador russo


O embaixador da Rússia nos Estados Unidos criticou o governo de Joe Biden por receber o presidente ucraniano.


Zelensky nos EUA? Consequências inimagináveis, alerta embaixador russo



O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, fez 'eco' dos avisos que o Kremlin já tinha feito sobre a visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Washington e o anúncio de novos apoios norte-americanos a Kyiv.


Antonov acusou, citado pela agência TASS, as "ações provocadoras" de Washington e considerou, sobre o envio de mísseis Patriot para a Ucrânia, que os ucranianos "não têm especialistas para trabalhar com eles". "Portanto, vão recorrer a especialistas norte-americanos? Ou cidadãos de outro país da NATO? ", continuou o embaixador, ameaçando: "Acho que toda a gente percebe perfeitamente o destino que o pessoal que vai trabalhar com estes mísseis pode enfrentar."


As consequências da "escalada" que as "ações provocadoras" dos EUA podem ter "não são nem sequer imagináveis", considerou Antonov, garantindo que o Kremlin tem "repetidamente" tentado "apelar ao senso comum".


Na quarta-feira, Volodymyr Zelensky foi recebido, em Washington, pelo governo norte-americano, que prometeu um pacote de apoio a Kyiv de 1,75 mil milhões de euros.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já resultou na fuga de mais de 14 milhões de pessoas, das quais 6,5 milhões são deslocados internos e mais de 7,8 milhões fugiram para países europeus, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.



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Investigação do NYT revela unidade militar russa que matou civis em Bucha


Publicação concluiu que o massacre na rua Yablunska foi levado a cabo por membros do 234.º Regimento de Ar, às ordens de Vladimir Putin: "Os soldados interrogaram e executaram homens desarmados e mataram quem se cruzou no seu caminho".


Investigação do NYT revela unidade militar russa que matou civis em Bucha



As atrocidades cometidas em Bucha, na Ucrânia, foram dos primeiros impactos marcantes que o mundo teve com a realidade que se vivia no país desde a invasão pela Rússia.


Recorde-se que as autoridades ucranianas descobriram, na cidade, em abril, centenas de cadáveres com roupas civis. Algumas imagens mostravam cadáveres na rua, alguns com as mãos amarradas às costas, parcialmente mutilados ou lançados em valas comuns, naquilo que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelidou de "genocídio".


O Kremlin sempre rejeitou "categoricamente" todas as acusações relacionadas, alegando que as imagens divulgadas eram "falsas". Mas, agora, uma investigação do New York Times - desenvolvida durante oito meses - poderá ter revelado que os russos são mesmo os culpados.


A publicação concluiu que o massacre na rua Yablunska foi levado a cabo por membros do 234.º Regimento de Ar, às ordens de Vladimir Putin: "Os soldados interrogaram e executaram homens desarmados e mataram quem se cruzou no seu caminho".


A investigação - que pode ver aqui na íntegra - e que teve acesso a documentos, chamadas telefónicas e entrevistas, aponta ainda que foram identificadas 36 vítimas: "Quase todas as pessoas da rua Yablunska eram civis ou prisioneiros de guerra".



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Ministro da Defesa russo visita tropas na linha da frente


O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, visitou a linha da frente na Ucrânia para inspecionar as posições das forças russas, anunciou hoje o seu gabinete.


Ministro da Defesa russo visita tropas na linha da frente







Trata-se da segunda visita deste tipo em menos de uma semana, de acordo com a agência francesa AFP.


Shoigu verificou hoje "as condições de destacamento de pessoal e equipamento militar", disse o Ministério da Defesa na rede social Telegram, que incluiu um vídeo na mensagem.


O ministro também "inspecionou as áreas de posicionamento das unidades militares, as condições de alojamento e de aquecimento do pessoal".


O ministério, segundo a agência russa TASS, disse que Shoigu ouviu os comandantes das unidades e "prestou especial atenção à organização no domínio do apoio global às tropas envolvidas na operação especial".


A Rússia designa a invasão da Ucrânia, que lançou em 24 de fevereiro deste ano, como uma "operação militar especial".


Shoigu "agradeceu ao pessoal pela execução exemplar de tarefas durante a operação militar especial", lê-se na mensagem citada pela TASS.


"Tendo perguntado sobre o estado de espírito dos combatentes, recebeu uma resposta clara: 'Combate!'", acrescentou o ministério.


No vídeo, Shoigu é visto a verificar o estado das trincheiras e um dos abrigos subterrâneos, incluindo a despensa, o 'stock' de medicamentos e os beliches de madeira.



O ministro também entrou num carro militar e conduziu ao longo de uma estrada lamacenta, cuja localização exata não foi revelada por razões de segurança, segundo a agência espanhola EFE.


Em 18 de outubro, foi noticiado que Shoigu tinha sobrevoado a linha da frente, mas a imprensa russa esclareceu posteriormente que se tratava de área da Crimeia a 80 quilómetros da zona de combates.


O anúncio de hoje da visita de Shoigu segue-se à deslocação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, na quarta-feira, durante a qual o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, lhe prometeu fornecer os sistemas de defesa aérea Patriot.


Também na quarta-feira, durante uma reunião do Presidente russo, Vladimir Putin, com as chefias militares, Shoigu anunciou que o exército russo vai instalar bases navais em Mariupol e Berdiansk, duas cidades que ocupa no sul da Ucrânia.


Shoigu propôs também aumentar a dimensão das forças armadas para 1,5 milhões de efetivos e elevar o limite de idade para o serviço militar.



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Guerra? "Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto. Quanto mais cedo melhor"


O presidente da Rússia defendeu que a "intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas" e que os conflitos terminam com "algum tipo de negociações na via diplomática".


Guerra? Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto. Quanto mais cedo melhor



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, esta quinta-feira, que o país quer o fim da guerra na Ucrânia, iniciada por Moscovo em fevereiro, e frisou que a “intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas”.


“O nosso objetivo não é fazer girar o volante do conflito militar, mas, pelo contrário, pôr fim a esta guerra”, disse Putin aos jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters. “Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto, e quanto mais cedo melhor, é claro”.


Putin reiterou que a “intensificação das hostilidades conduz a perdas injustificadas” e que “todos os conflitos armados terminam de uma forma ou de outra com algum tipo de negociações na via diplomática”.


“Mais cedo ou mais tarde, qualquer parte em estado de conflito senta-se e faz um acordo. Quanto mais cedo esta realização chegar àqueles que se nos opõem, tanto melhor. Nunca desistimos disto”, acrescentou.


As declarações do líder russo surgem um dia após a visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos Estados Unidos da América (EUA), onde se encontrou com o presidente Joe Biden e discursou perante o Congresso. No mesmo dia foi anunciado um novo apoio à Ucrânia, incluindo os sistemas de defesa antiaérea Patriot.


Sobre o envio dos mísseis Patriot à Ucrânia, Putin desvalorizou e afirmou que se tratava de um sistema “bastante antigo” e que não funcionava como os S-300 da Rússia. “Vamos ter isto em conta e será sempre encontrado um antídoto”, disse.


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



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Kremlin acusa Zelensky de ser "rude" e de falar de forma "grosseira"


Porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que o presidente ucraniano "só sabe ser rude" e que "não tem nada para dizer".


Kremlin acusa Zelensky de ser rude e de falar de forma grosseira




Maria Zakharova, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, acusou o presidente ucraniano de ter sido "rude" e "grosseiro" nas suas palavras sobre a invasão russa proferidas no Congresso norte-americano, na quarta-feira.


"Aparentemente, Zelensky não tem nada a dizer, ser rude é a única coisa que consegue fazer", considerou Zakharova, citada pela agência de notícias russa TASS. "As conversas em Washington mostraram que nem a Ucrânia nem os Estados Unidos procuram a paz. Eles estão simplesmente determinados a continuar a luta", considerou a porta-voz, questionando: "Ouviram falar alguma coisa de negociações, de comunicação com a Rússia? Claro que não."


As críticas de Zakharova subiram de tom quando acusou o presidente ucraniano de falar da Rússia "de maneira grosseira", porque "não pode, em princípio, fazê-lo de outra forma", até porque "nem os seus 'mestres' se atrevem a fazer isso". Até tentaram, disse, mas "ainda não desceram tanto".



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"Um amigo". Após visita aos EUA, Zelensky reúne-se com presidente polaco


Visita aconteceu após a viagem do presidente ucraniano aos Estados Unidos da América.


Um amigo. Após visita aos EUA, Zelensky reúne-se com presidente polaco



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou, esta quinta-feira, que se reuniu com o seu homólogo polaco, Andrzej Duda, após a viagem aos Estados Unidos da América (EUA). A notícia tinha sido já avançada pela agência de notícias Reuters.


“No caminho de casa, tive um encontro com um amigo da Ucrânia - presidente da Polónia, Andrzej Duda”, revelou o chefe de Estado ucraniano, numa publicação na rede social Facebook.



“Resumimos um ano que trouxe desafios históricos devido a uma guerra em grande escala. Discutimos planos estratégicos para o futuro, relações bilaterais e interações internacionais em 2023”, acrescentou.



Na nota, Zelensky agradeceu ainda ao seu homólogo “pelo apoio constante e poderoso”.


O presidente ucraniano esteve ontem nos EUA, naquela que foi a sua primeira viagem internacional desde o início da invasão russa da Ucrânia. Durante a visita, encontrou-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca, e discursou perante o Congresso.



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