Há guerra na Ucrania

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Responsável russófono morto em atentado à bomba na região de Kherson


O responsável de uma localidade ucraniana sob controlo russo na região de Kherson (sul) foi hoje morto num atentado à bomba, anunciou a administração pró-russa neste território parcialmente recuperado pelas forças de Kiev em novembro.


Responsável russófono morto em atentado à bomba na região de Kherson




Num comunicado divulgado na plataforma Telegram, a administração local indicou que Andrei Chtepa, principal responsável por Lioubymivka, uma localidade situada na margem esquerda do rio Dniepre -- ocupada pelo exército russo e forças russófonas locais --, "morreu tragicamente após a explosão de um automóvel" provocada por "terroristas ucranianos".


O rio Dniepre, que atravessa a Ucrânia, tornou-se na linha da frente nesta região e após os soldados russos se terem retirado em novembro da margem direita, situada a ocidente.


As tropas russas foram forçadas a retirar de Kherson, a capital da província com o mesmo nome, na sequência de uma longa contraofensiva ucraniana associada a bombardeamentos às linhas de reabastecimento.


Até à retirada dos russos desta grande cidade, agentes ucranianos procederam atrás das linhas inimigas a assassinatos dirigidos a responsáveis que trabalhavam para a administração de ocupação russa.


No final de setembro, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a anexação das regiões de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk, mesmo que não sejam controladas na totalidade pelo Exército russo e as milícias separatistas russófonas.



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Agentes russos acusados de rapto de crianças em orfanato da Ucrânia


Agentes russos acusados de rapto de crianças em orfanato da Ucrânia



Agentes do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) foram vistos a percorrer um orfanato ucraniano, na região de Kherson, alegadamente em busca de crianças para raptar e transformar em soldados de Moscovo. Terão, segundo as autoridades ucranianas, sequestrado um total de 97 órfãos daquela região, para doutrinar a favor da Rússia.


Um vídeo obtido pela Sky News mostra vários agentes daquele organismo russo a revistar um orfanato na aldeia de Stepanivka, nos arredores de Kherson, cujo diretor revelou que, quando a cidade foi ocupada pelas forças de Moscovo, teve de tomar medidas para proteger as 52 crianças que abrigava.


"Ouvimos propagandistas russos a dizer que precisavam de levar os órfãos para escolas militares, doutriná-los e deixá-los lutar pela Rússia", confessou Volodymyr Sahaidak, em declarações ao meio britânico.


"Foi muito assustador, então começámos a esconder as crianças, porque sabíamos que iam levá-las", complementou.


Segundo o diretor, os agentes russos confiscaram não só os registos das crianças, mas também computadores e imagens de câmara de vigilância, de modo a apurar o seu paradeiro.


Contudo, a comunidade uniu-se para proteger os menores, recebendo três ou quatro crianças por residência, e colocando a sua vida em perigo.
Ainda assim, outras 15 crianças foram, depois, recebidas pelo orfanato. No momento da retirada russa daquela cidade, os agentes regressaram e levaram-nas, sem que a instituição pudesse intervir.


“Foram postos em veículos militares e levados [por] soldados com metralhadoras” disse Oxana, professora na instituição, adiantando que “as crianças ficaram com medo e não sabiam para onde estavam a ser levadas”.


De acordo com a investigação da Sky News, este não foi o único orfanato afetado. Crianças entre os três e os cinco anos terão também sido raptadas de um orfanato no centro de Kherson, segundo testemunhas entrevistadas pelo meio britânico. Na verdade, as autoridades ucranianas alegam que 48 crianças entre os três e os cinco anos terão sido levadas pelos russos a partir deste orfanato, acionando os serviços secretos da Ucrânia.


O governo ucraniano denunciou ainda que 13 mil crianças foram deportadas ou raptadas pelas forças russas no decorrer da guerra, sendo que, na região de Kherson, foram levados um total de 97 órfãos, no momento da retirada.



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"Operação militar"? Putin admite pela 1.ª vez que Rússia está em "guerra"


A utilização da palavra 'proibida' - e o adeus ao eufemismo - levou a que os críticos do chefe de Estado russo viessem a público mostrar o seu descontentamento.


Operação militar? Putin admite pela 1.ª vez que Rússia está em guerra



Desde que o conflito na Ucrânia teve início, em 24 de fevereiro, as altas figuras políticas e militares da Rússia sempre mencionaram a existência de uma "operação militar especial", negando tratar-se de uma guerra. Contudo, esta quinta-feira, em declarações numa conferência de imprensa após uma reunião governamental, o presidente Vladimir Putin usou a palavra que andava a evitar há dez meses.


"O nosso objetivo não é fazer girar o volante do conflito militar, mas, pelo contrário, pôr fim a esta guerra", disse Putin aos jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters. "Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto, e quanto mais cedo melhor, é claro".


A utilização da palavra 'proibida' - e o adeus ao eufemismo - levou a que os críticos do chefe de Estado russo viessem a público mostrar o seu descontentamento. Até porque, indicaram, muitas pessoas foram detidas pelo simples facto de, anteriormente, terem proferido a palavra 'guerra' neste contexto - uma ilegalidade.


Um destes casos é, recorda o The Washington Post, o de Alexei Gorinov, condenado a sete anos de prisão por ter usado o termo numa reunião entre deputados. Georgy Alburov, aliado de Alexei Navalny, opositor de Putin, recordou isso mesmo no Twitter: "Vladimir Putin também chamou hoje publicamente a 'guerra' de 'guerra' no seu local de trabalho. Portanto, libertem Gorinov ou coloquem Putin na prisão por sete anos."


Russos que usaram esta terminologia foram igualmente acusados de estarem a espalhar "informação falsa" e a "descredibilizar" o trabalho das tropas em terreno ucraniano.




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Político russo pede investigação a Putin após uso do termo 'guerra'


"É importante para mim fazer isto, para chamar à atenção para a contradição e injustiça das leis que [Putin] adota e assina, mas que ele mesmo não cumpre", acusou.


Político russo pede investigação a Putin após uso do termo 'guerra'



Depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter usado o termo “guerra” para se referir à ‘operação militar especial’ da Rússia na Ucrânia, na quinta-feira, um político de São Petersburgo apelou junto das autoridades daquele país para que o chefe de Estado seja investigado, considerando que este infringiu a sua própria lei.


O conflito na Ucrânia é, desde a sua origem, designado pelo líder russo como uma ‘operação militar especial’. Putin decretou, inclusivamente, leis que determinam a aplicação de multas e até de penas de prisão para quem desacreditar ou propagar “informações deliberadamente falsas” sobre o propósito da presença das forças de Moscovo na Ucrânia, impedindo a população de utilizar o termo “guerra”.


Contudo, tudo mudou na quinta-feira quando, pela primeira vez, o chefe de Estado proferiu essa mesma palavra, ao ser questionado sobre o decorrer da ofensiva.


“O nosso objetivo não é fazer girar o volante do conflito militar, mas, pelo contrário, pôr fim a esta guerra”, disse Putin aos jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters. “Esforçar-nos-emos por pôr fim a isto e, quanto mais cedo, melhor, é claro”, complementou.


Ainda que saiba que a sua denúncia não terá frutos, o político da oposição Nikita Yuferev avançou com um pedido para que o líder russo seja investigado, de modo a expor a “falsidade” do sistema.


“É importante para mim fazer isto, para chamar à atenção para a contradição e injustiça das leis que [Putin] adota e assina, mas que ele mesmo não cumpre", acusou, em declarações à Reuters.


"Acho que, quanto mais falarmos sobre isto, mais as pessoas duvidarão da sua honestidade, da sua infalibilidade, e menos apoio terá", acrescentou.


Assim, numa carta aberta endereçada ao procurador-geral da Rússia e ao ministro do Interior, Yuferev apelou para que Putin “seja responsabilizado ao abrigo da lei da propagação de informações falsas sobre as ações do exército russo”, recordando que vários críticos das ações daquele país na Ucrânia foram severamente punidos.


Entre eles está o membro da oposição Ilya Yashin, que foi, este mês, detido por divulgar “informações falsas” sobre as forças de Moscovo. Já em julho, o político Alexei Gorinov foi condenado a sete anos de prisão, por criticar o conflito.


No entanto, Yuferev terá, também, denunciado o uso do termo por parte de figuras como o diretor-adjunto da administração presidencial russa, Sergei Kirienko, e pelo deputado e líder do partido Rússia Justa, Sergei Mironov. No primeiro caso, as autoridades disseram-lhe que o responsável não fez nada de errado, recusando-se, depois, a avaliar o segundo pedido.


As declarações do chefe de Estado russo surgiram depois de o homólogo ucraniano ter visitado os Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente norte-americano, Joe Biden, e discursou perante o Congresso. De notar ainda que o país anunciou novos apoios à Ucrânia, particularmente no que toca ao envio de sistemas de defesa antiaérea Patriot.




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"Assistimos a um teatro. Nem Biden nem Kyiv estão prontos para a paz"


"O presidente ucraniano teve o seu papel a desempenhar. [Zelensky] demonstrou servilismo, lealdade e disposição para continuar a colocar os povos ucraniano e russo uns contra os outros", adiantou Anatoly Antolov.



Assistimos a um teatro. Nem Biden nem Kyiv estão prontos para a paz



O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antolov, proferiu duras palavras, esta sexta-feira, após a visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington - onde se encontrou com o homólogo Joe Biden e discursou perante o Congresso norte-americano. Para Antolov, o que vimos foi "um teatro".


"Todos nós assistimos a um espetáculo teatral. O presidente ucraniano teve o seu papel a desempenhar. [Zelensky] demonstrou servilismo, lealdade e disposição para continuar a colocar os povos ucraniano e russo uns contra os outros", adiantou o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, citado pela TASS.



E prosseguiu: "Veio aqui para pedir dinheiro e armas. Continuou a falar sobre o seu compromisso com os ideais democráticos e a disposição de subordinar os interesses de seu país às políticas de Washington".



Para Anatoly Antolov, a visita do chefe de Estado ucraniano aos Estados Unidos - e as conversas que manteve com altos responsáveis - "mostrou que nem a administração [Biden] nem Kyiv estão prontos para a paz". "Estão focados na guerra, na morte de soldados e na vinculação do regime ucraniano aos interesses dos EUA", enfatizou.



Já ontem, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, tinha alinhado pelo mesmo diapasão: "As conversas em Washington mostraram que nem a Ucrânia nem os Estados Unidos procuram a paz. Eles estão simplesmente determinados a continuar a luta".



De recordar que, durante o encontro com Zelensky, Biden prometeu que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot por parte dos norte-americanos, pela primeira vez desde o início do conflito, anunciada pouco antes do líder ucraniano aterrar em Washington.



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Rússia sem avanços a leste prepara-se para defender Crimeia, diz Kyiv


O comando militar da Ucrânia afirmou que as tropas russas continuaram hoje a tentar, sem sucesso, romper as linhas ucranianas na região de Donetsk e reivindicou que a Rússia está a preparar-se para defender a península anexada da Crimeia.


Rússia sem avanços a leste prepara-se para defender Crimeia, diz Kyiv




O maior número de ataques das forças russas foi registado na região de Donetsk, onde as tropas ucranianas repeliram incursões em cerca de uma dúzia de vilas e cidades, incluindo Bakhmut, um importante entroncamento de comunicação, informou o Estado-Maior da Ucrânia num comunicado.


Segundo o comando ucraniano, cerca de 30 vilas e cidades naquela região do leste da Ucrânia foram alvo de fogo de artilharia e bombardeamentos com tanques.



No mais recente relatório diários, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) apontou que a empresa militar privada russa Wagner Group, propriedade do oligarca Yevgeny Prigozin, provavelmente intensificará suas operações na área de Bakhmut para obter um sucesso que tem sido indescritível para o exército russo naquela área.


Na opinião dos analistas do ISW, Prigozhin, próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, estaria a tentar expandir o seu papel na guerra para atingir os seus próprios objetivos políticos.


Embora as regiões orientais da Ucrânia sejam o principal teatro das operações militares, a Rússia está a tomar medidas para impedir uma ofensiva ucraniana na frente sul, de onde, em novembro passado, as suas tropas se retiraram da cidade de Kherson, a única capital regional que conseguiu controlar desde o início da campanha.


"No território da República Autónoma da Crimeia, ocupada temporariamente, as unidades inimigas estão a realizar trabalhos de engenharia para posições defensivas ao longo da rodovia Krasnoperekopsk-Dzhankoy", disse o Estado-Maior ucraniano.


A estrada começa na cidade de Kransnoperkopsk e está localizada no istmo da península da Crimeia, de onde se estende por 61 quilómetros até Dzhankoy, dentro desse território anexado pela Rússia em 2014, que é um "ponto-chave" no caso, hipotético, de as tropas ucranianas a invadirem.


Segundo o comando militar ucraniano, o ânimo das autoridades de Kiev está em alta, principalmente depois da visita surpresa do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, "onde teve uma receção triunfal" e o homólogo norte-americano, Joe Biden, anunciou o envio de sistemas antimísseis 'Patriot' para a Ucrânia, que já os tinha pedido há bastante tempo.


Esta arma, segundo os militares ucranianos, reduzirá a eficácia dos ataques maciços de mísseis que a Rússia tem lançado periodicamente desde outubro passado contra a infraestrutura energética da Ucrânia, danificando-a em mais de 50%, privando milhões de pessoas de acesso à eletricidade, água e aquecimento.


Quinta-feira, Putin afirmou que a Rússia encontrará "um antídoto" contra os sistemas 'Patriot', enfatizando que "não funcionam tão bem quanto os russos S-300", descrevendo-os ainda como "bastante antigos".


"Vamos esmagá-los como nozes", disse Putin.


Sobre umas eventuais negociações de paz com a Ucrânia, Putin assinalou quer "todos os conflitos armados terminam de uma forma ou doutra com negociações" e que Moscovo não as exclui.


"O nosso objetivo não é girar ainda mais à volta do conflito militar, mas sim acabar com esta guerra. É a isso que aspiramos e aspiraremos", disse o chefe do Kremlin, utilizando a palavra "guerra" pela primeira vez desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.


Já hoje, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, referiu-se em conferência de imprensa ao alcance da declaração de Putin e a sua utilização da palavra "guerra", proibida no espaço informativo russo para se referir à campanha militar na Ucrânia.


"Claro, trata-se, antes de tudo, da conclusão da operação militar especial [na Ucrânia)] alcançando os objetivos que a Federação Russa se propõe", esclareceu.



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Guerra? "Jesus está chateado e vem atrás de ti, Putin"


Uma enfermeira voluntária norte-americana, atualmente na região ucraniana de Donetsk, disse rezar para que Vladimir Putin "seja levado à justiça por estas horríveis atrocidades".


Guerra? Jesus está chateado e vem atrás de ti, Putin



Jennifer Mullee foi uma das muitas estrangeiras a voluntariar-se para ajudar na linha da frente no conflito em território ucraniano. A enfermeira norte-americana falou com a Reuters no mesmo dia em que ajudou a retirar soldados feridos de situações de perigo, na região de Donetsk - e aproveitou a ocasião para transmitir um recado ao presidente russo, Vladimir Putin.


Mullee trabalhou como enfermeira nas urgências de um hospital em Los Angeles até maio, altura em que viria a mudar-se para a região oriental da Ucrânia - que tem estado quase sempre debaixo de fogo desde o início da guerra no país, a 24 de fevereiro. Pertencente a uma família de militares, tinha já estado anteriormente destacada, por duas vezes, no Afeganistão.


Agora membro do Pirogov First Volunteer Mobile Hospital, tem vindo a ajudar a salvar vidas de ucranianos que têm sofrido, na primeira pessoa, as consequências desta guerra.


"Tenho saudades das minhas (duas) filhas, mas elas compreendem e acreditam na luta que decorre aqui, na Ucrânia, e apoiam-me plenamente e sabem que estou a fazer um trabalho importante", garantiu a voluntária, no interior de uma ambulância onde transportava um soldado ferido para o hospital, após ter sido estabilizado no terreno.


Jennifer explicou ainda que nenhum dos seus familiares ficou ferido enquanto serviam como militares - um forte contraste com a "horrível destruição, a morte e os ferimentos" a que agora assiste diariamente, e pelos quais culpa diretamente o chefe de Estado russo. "Rezo para que ele seja levado à justiça por estas horríveis atrocidades", explicou.


"Mas estou confiante de que, se ele não encontrar justiça nesta vida, será responsabilizado na sua vida após a morte, porque Jesus está chateado contigo e ele vem atrás de ti, Putin", disse ainda a enfermeira voluntária.


A guerra na Ucrânia, que completa amanhã 10 meses de duração, provocou mais de 6,7 óbitos entre civis e de 10 mil feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).



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Cinco mortos e 35 feridos em ataque russo no centro de Kherson


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu a este ataque, considerando-o um "ato de terror".


Cinco mortos e 35 feridos em ataque russo no centro de Kherson




No dia em que se assinalam 10 meses de conflito armado na Ucrânia, pelo menos cinco pessoas foram mortas e 35 ficaram feridas na sequência de um ataque no centro da cidade de Kherson.


"Como resultado do terror russo, até agora, 35 pessoas ficaram feridas , 16 delas estão em estado grave", confirmou o vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu a este ataque, considerando-o um "ato de terror".


"Esta é a vida real da Ucrânia e dos ucranianos. Pela manhã, no sábado, véspera de Natal, no centro da cidade. Estas não são instalações militares, esta não é uma guerra de acordo com as regras. É terror, é matar por intimidação e prazer", escreveu o líder ucraniano numa publicação na rede social Telegram.



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Comandante russo diz que Kyiv está prestes a render-se em Bakhmut


'Ponto quente' dos combates tem-se centrado em Bakhmut nos últimos meses.


Comandante russo diz que Kyiv está prestes a render-se em Bakhmut




As forças russas alegam que as tropas ucranianas estão prestes a perder o controlo de Bakhmut, no leste da Ucrânia, o 'ponto quente' dos combates nos últimos dias.


Segundo a agência estatal russa TASS, a informação foi avançada pelo comandante das forças especiais de Akhmat, Apty Alaudinov, que disse que Kyiv está prestes a render-se naquela cidade.


"Neste momento, o ponto mais quente da nossa frente é Bakhmut, onde as nossas unidades estão a ir muito bem (...). [O regime de Kyiv] entende perfeitamente que [as suas tropas] estão a ser expulsas de lá e serão definitivamente expulsas e, naturalmente, estão a preparar-se e a preparar os moradores que vão perder esta cidade", disse o comandante à TV Rossiya-1, segundo cita a TASS.


Recorde-se que desde o verão que os russos tentam tomar Bakhmut, outrora conhecida pelos seus vinhedos e minas de sal e que tinha cerca de 70 mil habitantes antes da invasão de Moscovo, lançada no final de fevereiro.


Nos últimos meses, a cidade tornou-se palco de violentos confrontos, com elevadas baixas de ambos os lados, devido à exaustiva guerra de trincheiras, duelos de artilharia pesada e ataques frontais.


Enquanto as tropas russas reivindicam a tomada de aldeias e áreas nas proximidades da cidade, as forças ucranianas parecem controlar Bakhmut e parte dos arredores.




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Kyiv pede mais armas para evitar ataques como o de Kherson


A Ucrânia pediu novamente mais armas à comunidade internacional para permitir que as suas forças possam punir os "assassinos russos" e evitar tragédias como a que ocorreu hoje em Kherson.



Kyiv pede mais armas para evitar ataques como o de Kherson




O pedido foi feito pelo ministro da Defesa, Oleksei Reznikov, segundo a agência espanhola Europa Press, horas depois de um ataque russo ter matado oito pessoas na cidade de Kherson (sul) e ferido meia centena.


"O bombardeamento bárbaro de Kherson por terroristas russos não é apenas mais um crime de guerra, mas também uma vingança contra os seus residentes, que resistiram à ocupação e provaram a todo o mundo que Kherson é a Ucrânia", disse Reznikov.


Controlada pela Rússia desde o início de março, Kherson é uma das cidades recuperadas pelas forças ucranianas no âmbito de uma contraofensiva que lançaram nos últimos meses, depois de terem recebido armamento dos seus aliados ocidentais.


A cidade é a capital da região de Kherson, que a Rússia declarou como anexada no final de setembro, juntamente com Donetsk, Lugansk e Zaporijia, onde se localiza a maior central nuclear da Europa.


A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.


A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas regiões anexadas.


Os Estados Unidos anunciaram o fornecimento de sistemas de mísseis Patriot à Ucrânia durante uma visita a Washington, na quarta-feira, do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


Foi a primeira viagem de Zelensky ao estrangeiro desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.


O ministro da Defesa ucraniano pediu mais sistemas de defesa antiaérea, artilharia e munições de longo alcance.


Reznikov recordou que a convenção internacional sobre a guerra proíbe ataques contra zonas urbanas, algo com que "os ocupantes russos não se importam", segundo disse.


O ministro seguiu a linha adotada por Zelensky, que acusou Moscovo de matar por prazer.


"Isto não é uma guerra de acordo com as regras definidas. Isto é terror, isto é matar para intimidar e por prazer", afirmou Zelensky nas redes sociais sobre o ataque que vitimou civis em Kherson.


Com as suas forças circunscritas a algumas zonas do sul e leste da Ucrânia, a Rússia tem bombardeado, nos últimos meses, o sistema de energia de um país que regista temperaturas muito baixas no inverno.


Esta tática russa foi denunciada recentemente pela ONU, que alertou para o risco que correm milhões de civis na Ucrânia, bem como para a possibilidade de uma nova onda de refugiados na Europa.


Mais de 7,8 milhões de pessoas fugiram da guerra na Ucrânia para outros países europeus, havendo ainda 6,5 milhões de deslocados internos, segundo dados recentes das Nações Unidas.


Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares em dez meses de guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.




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Ucrânia. 16 civis mortos e 72 feridos nos ataques de sábado


As autoridades ucranianas afirmaram hoje que 16 civis morreram e outros 72 ficaram feridos na última ofensiva russa na véspera de Natal.

Ucrânia. 16 civis mortos e 72 feridos nos ataques de sábado




O chefe adjunto do gabinete presidencial, Kirilo Tymoshenko, disse que todas as mortes tinham sido registadas na região de Kherson, bem como 64 feridos. Dos restantes feridos, sete foram registados em Donetsk e um em Kharkiv.


A região de Kherson foi a mais duramente atingida pelos ataques russos nas últimas 24 horas.


No total, Kherson foi atingida por 74 ataques de mísseis e foguetes russos. De acordo com Kirilo Tymoshenko, os projécteis atingiram instalações de infraestruturas críticas, bem como edifícios privados, um hospital e uma escola, entre outros.


Ao longo da noite passada, foram relatados bombardeamentos pelas forças russas nas regiões de Sumy, Kharkiv, Zaporijia e Mikolaiv, entre outras.


O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, felicitou os ucranianos pela época festiva e agradeceu-lhes a força que demonstraram desde que a Rússia iniciou a invasão do país há dez meses.


"A guerra separou muitos de nós.... No entanto, apesar de todos os bombardeamentos e ataques terroristas, vamos perseverar. Nem o frio, nem a fome, nem a escuridão nos farão desesperar", afirmou o primeiro-ministro ucraniano.



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Podoliak diz que Rússia não quer negociar, mas fugir à responsabilidade




O principal conselheiro da Presidência ucraniana, Mikhail Podoliak, desmentiu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, dizendo que Moscovo não está interessado em quaisquer negociações, como demonstra ao continuar a "matar cidadãos", e que só tenta "fugir às responsabilidades".



Podoliak diz que Rússia não quer negociar, mas fugir à responsabilidade




Podoliak disse que "Putin precisa de voltar à realidade" e questionou as razões que tem vindo a apresentar para justificar a invasão da Ucrânia.


"Não há outros 'países, motivos, geopolítica'. A Rússia não quer negociações, mas está a tentar fugir às suas responsabilidades. É óbvio", escreveu o conselheiro no Twitter.


"Ver-nos-emos em Tribunal", disse Podoliak, em consonância com a linha da Ucrânia de não se sentar para negociar com a Rússia enquanto este país estiver sob condições impostas pelo Kremlin de Putin.


O conselheiro principal do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também falou horas antes da última ofensiva russa em Kherson, ocorrida na véspera de Natal, da qual resultaram 16 mortos e dezenas de feridos, criticando aqueles que apoiam as chamadas iniciativas de paz do Kremlin.



"Recordarei àqueles que se propõem ter em conta as iniciativas de 'paz' de Putin que neste momento a Rússia está a 'negociar', matando os habitantes de Kherson, exterminando Bajmut, destruindo as redes de Kiev e Odessa, torturando civis em Melitopol... A Rússia quer matar com impunidade", escreveu Podoliak no Twitter.


"Matar mulheres, crianças e pessoas idosas na véspera de Natal! É isso que é a 'paz russa'! Transformar Kherson numa 'cidade morta' com projéteis Grad depois de fugir cobardemente! Esta é a própria essência da sede de sangue da Rússia", afirmou.



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Resistir à Rússia na Ucrânia significa celebrar o Natal a 25 de dezembro




Alguns ucranianos ortodoxos decidiram celebrar este ano o Natal em 25 de dezembro, em vez de 07 de janeiro, como era habitual e como fazem os russos, numa decisão que dizem estar ligada à guerra.


Resistir à Rússia na Ucrânia significa celebrar o Natal a 25 de dezembro





A ideia de comemorar o nascimento de Jesus em dezembro era considerada radical na Ucrânia até há pouco tempo, mas a invasão da Rússia, lançada em 24 de fevereiro deste ano, mudou muitos corações e mentes, segundo a agência norte-americana AP.


Em outubro, a liderança da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, que não está alinhada com a igreja russa e um dos dois ramos do cristianismo ortodoxo no país, concordou em permitir que os fiéis celebrassem o Natal em 25 de dezembro.


A escolha tem claros tons políticos e religiosos numa nação com igrejas ortodoxas rivais e onde ligeiras revisões aos rituais podem ter um forte significado numa guerra cultural que decorre paralelamente à guerra militar.


Para algumas pessoas, a mudança de datas representa uma separação da Rússia, da sua cultura, e da religião.


As pessoas de uma aldeia nos arredores de Kyiv votaram recentemente sobre a celebração do Natal.


"O que começou em 24 de fevereiro, a invasão em grande escala, é um despertar e um entendimento de que já não podemos fazer parte do mundo russo", disse à AP Olena Paliy, uma residente de Bobrytsia, de 33 anos.


A Igreja Ortodoxa Russa, que reclama a soberania sobre a ortodoxia na Ucrânia, e algumas outras igrejas ortodoxas orientais continuam a utilizar o antigo calendário juliano.


O Natal cai 13 dias mais tarde nesse calendário, em 07 de janeiro, do que no calendário gregoriano utilizado pela maioria das igrejas e grupos seculares.


A Igreja Católica adotou pela primeira vez o calendário gregoriano moderno, mais astronomicamente preciso, no século XVI, e os protestantes e algumas igrejas ortodoxas têm, desde então, alinhado os seus próprios calendários para efeitos de cálculo do Natal.


O Sínodo da Igreja Ortodoxa da Ucrânia decretou, em outubro, que os reitores da igreja local podiam escolher a data juntamente com as suas comunidades, alegando que a decisão se seguia a anos de discussão, embora também tenha resultado das circunstâncias da guerra.


Em Bobrytsia, alguns membros da fé promoveram a mudança no seio da igreja local, que recentemente passou a fazer parte da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, sem quaisquer ligações à Rússia.


Quando foi realizada uma votação na semana passada, 200 das 204 pessoas votaram em 25 de dezembro como o novo dia para celebrar o Natal.


"Este é um grande passo, porque nunca na nossa História tivemos as mesmas datas de celebração do Natal na Ucrânia que todo o mundo cristão", disse Roman Ivanenko, um funcionário público em Bobrytsia e um dos promotores da mudança.


"Todo o tempo estivemos separados", disse Ivanenko, referindo que, com a mudança, estão "a quebrar a ligação" com os russos.


Como em toda a região de Kyiv, a manhã de hoje em Bobrytsia começou com o som das sirenes a alertar para possíveis bombardeamentos, mas isso não impediu que as pessoas se reunissem na igreja para assistir pela primeira vez a uma missa de Natal em 25 de dezembro.


No final, não foram relatados ataques na capital.


"Nenhum inimigo pode tirar o feriado, porque o feriado nasce na alma", disse o reverendo Rostyslav Korchak na sua homilia, durante a qual usou as palavras "guerra", "soldados" e "maldade" mais do que "Jesus Cristo".


Anna Nezenko, 65 anos, frequentou a igreja em Bobrytsia em cada Natal desde que o edifício foi inaugurado em 2000, embora sempre em 07 de janeiro.


Disse à reportagem da AP que não se sentia estranha ao fazê-lo hoje.


"O mais importante é o Deus que nasce no coração", afirmou.


Em 2019, o patriarca ecuménico Bartolomeu, líder espiritual da Igreja Ortodoxa Oriental, concedeu total independência à Igreja Ortodoxa da Ucrânia.


Os ucranianos que favoreceram o reconhecimento de uma igreja nacional em conjunto com a independência política da Ucrânia em relação à antiga União Soviética há muito que procuravam essa aprovação.



A Igreja Ortodoxa Russa e o seu líder, o patriarca Cirilo, protestaram ferozmente contra a iniciativa, dizendo que a Ucrânia não se encontrava sob a jurisdição de Bartolomeu.


O outro ramo importante da ortodoxia no país, a Igreja Ortodoxa Ucraniana, permaneceu leal a Moscovo até ao início da guerra.


Declarou a independência em maio, três meses depois do início da guerra, embora permaneça sob escrutínio governamental.


Esta igreja tem tradicionalmente celebrado o Natal em 07 de janeiro.



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Queda de destroços de drone faz três mortos em base militar russa




A defesa aérea russa abateu um 'drone' ucraniano que se aproximava de uma base aérea no sul do país, tendo os destroços do aparelho não tripulado atingido mortalmente três pessoas no solo, foi hoje noticiado.


Queda de destroços de drone faz três mortos em base militar russa





"Um veículo aéreo ucraniano não tripulado foi abatido a baixa altitude ao aproximar-se do aeródromo militar Engels na região de Saratov", informou a agência noticiosa TASS, citando o Ministério da Defesa da Rússia.


Aquele aeródromo situa-se a cerca de 500 quilómetros a leste da Ucrânia.


O aparelho foi abatido à 1h35 (22h35 de domingo em Lisboa) pelos "meios de defesa antiaérea das Forças Aeroespaciais da Rússia" e "como resultado da queda dos destroços do 'drone', três técnicos russos que estavam no aeródromo foram mortalmente atingidos", acrescentaram as agências de notícias russas.



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"Monte de esterco". Mercenários criticam Ministério da Defesa russo


Segundo o jornalista Christo Grozev, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou não ter "nada a dizer" sobre a publicação de um vídeo onde mercenários criticam a Rússia,


Monte de esterco. Mercenários criticam Ministério da Defesa russo




Mercenários do Grupo Wagner filmaram um vídeo a criticar o Ministério da Defesa da Rússia e o chefe do Estado-Maior russo, Valeri Gerassimov, pela falta de apoio, nomeadamente na frente de combate em Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk.


O caso foi denunciado, esta segunda-feira, pelo jornalista de investigação búlgaro Christo Grozev, que foi também hoje colocado na lista de ‘mais procurados’ do Ministério do Interior russo.


“És um monte de esterco... Onde estão as munições? Já não temos munições aqui [em Bakhmut]”. É desta forma que os mercenários na linha da frente se dirigem a Gerassimov, a quem pediram “ajuda”.


Segundo o jornalista Christo Grozev, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou não ter “nada a dizer sobre este vídeo”.


O Ministério do Interior russo colocou Grozev na lista de ‘mais procurados’ do país, sem, no entanto, especificar de que crime o jornalista é suspeito.


Grozev, de 50 anos, faz parte do grupo de investigação Bellingcat e já publicou várias reportagens sobre a Rússia e o Kremlin, entre as quais o envenenamento do opositor russo Alexei Navalny.


“Não faço ideia com que fundamento o Kremlin me colocou na sua ‘lista de procurados’, pelo que não posso fornecer quaisquer comentários neste momento. De certa forma não importa - durante anos deixaram claro que têm medo do nosso trabalho e que não parariam por nada para o fazer desaparecer", disse Grozev na rede social Twitter.


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



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Mísseis russos na Bielorrússia prontos para ser usados, diz Minsk




A Rússia enviou mísseis Iksander e sistema de defesa aérea S400 para a Bielorrússia, que faz fronteira, a Norte, com a Ucrânia.


Mísseis russos na Bielorrússia prontos para ser usados, diz Minsk





O sistema de mísseis táticos Iksander, bem como os sistemas de defesa aérea S400, que a Rússia enviou para a Bielorrússia, estão prontos para ser usados, disse um oficial do Ministério da Defesa bielorrusso.


"Os nossos militares e equipas completaram totalmente o seu treino nos centros de treino de combate conjunto das forças armadas da Federação Russa e da República da Bielorrússia", disse Leonid Kasinsky, chefe da Diretoria Principal de Ideologia do Ministério, num vídeo publicado no Telegram, no domingo.



“Este tipo de armas (sistemas Iskander e S-400) estão em serviço de combate hoje [domingo] e estão totalmente preparados para executar tarefas para o propósito a que se destinam”, continuou Kasinsky, numa altura em que, após a visita de Vladimir Putin a Minsk na passada segunda-feira, dia 19 de dezembro, a pressão de Moscovo tem vindo a intensificar-se.


A Rússia lançou uma invasão à Ucrânia a 24 de fevereiro deste ano, e tem utilizado o seu aliado, a Bielorrússia, como plataforma para atacar o norte do país invadido.


A invasão espoletou um conflito armado que já resultou, segundo dados das Nações Unidas, na morte de mais de 6.700 civis, e em mais de 10 mil civis feridos. Causou, ainda, a fuga de cerca de 14 milhões de pessoas.



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Putin nomeia Medvedev como "número dois" da Comissão Militar-Industrial




O Presidente russo, Vladimir Putin, nomeou hoje o ex-chefe de Estado e atual vice-presidente do Conselho de Segurança Dimitri Medvedev como o novo "número dois" da Comissão Militar-Industrial russa.



Putin nomeia Medvedev como número dois da Comissão Militar-Industrial





De acordo com um decreto presidencial publicado hoje, Medvedev vai ocupar o cargo de vice-presidente desta comissão, encarregada de garantir a implementação da política militar do país.


A entidade é liderada pelo próprio Putin e conta com a presença de outros nomes de destaque da liderança militar russa, como o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o chefe do Estado-Maior, Valeri Gersimov, ou os chefes dos serviços secretos e da Guarda Nacional, entre outros.



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Lavrov avisa que objetivos devem ser garantidos "para o bem" da Ucrânia


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia respondeu à sugestão do seu homólogo de iniciar uma cimeira de paz em fevereiro.


Lavrov avisa que objetivos devem ser garantidos para o bem da Ucrânia



O Kremlin demorou pouco a responder à proposta da Ucrânia de iniciar uma cimeira de paz em fevereiro, com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo a afirmar que as condições para a paz são a "desmilitarização" e a "desnazificação" da Ucrânia.


Segundo a Reuters, Sergei Lavrov reiterou os objetivos da Rússia numa entrevista à agência estatal russa TASS, garantindo que estes são "bem conhecidos" pelas autoridades ucranianas.


"As nossas propostas para a 'desmilitarização' e 'desnazificação' dos territórios controlados pelo regime, e a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que emanam dali, incluindo aos nossos novos territórios, são bem conhecidas do inimigo", disse o principal diplomata russo, reafirmando também que os quatro territórios anexados unilateralmente pela Rússia (Zaporíjia, Kherson, Donetsk e Lugansk) não pertencem à Ucrânia.


Lavrov acrescentou que o problema para a solução da guerra é "simples": basta cumprir com as exigências da Rússia. "Cumpram-nas para o vosso próprio bem. Caso contrário, o problema será resolvido pelo exército russo", rematou,


Esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, anunciou que está disposto a iniciar negociações de paz, com o objetivo de organizar uma cimeira no final de fevereiro.


Kuleba também disse que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, podia fazer parte dessas negociações como mediador e apelou à Organização das Nações Unidas para a organização de um local que acolha os países em conflito.



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Kremlin diz estar concentrado "nas suas próprias condições" para a paz


O porta-voz do Kremlin rejeitou hoje as condições propostas pela Ucrânia para realizar uma cimeira de paz até final de fevereiro, destacando que a Rússia apenas se concentra "nas suas próprias condições" e "no bom senso".


Kremlin diz estar concentrado nas suas próprias condições para a paz



Em entrevista à agência Associated Press (AP), o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse hoje que o seu Governo tenciona realizar uma cimeira de paz até final de fevereiro, preferencialmente na ONU e com o secretário-geral, António Guterres, como mediador.


Questionado sobre se Kyiv convidaria Moscovo para a cimeira, Kuleba respondeu que primeiro a Rússia esse país precisa de aceitar ser processado por crimes de guerra num tribunal internacional.


O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano minimizou os comentários das autoridades russas de que estão prontos para negociações.
"Eles dizem regularmente que estão prontos para negociações, o que não é verdade, porque tudo o que fazem no campo de batalha prova o contrário", concluiu o chefe da diplomacia ucraniana.


Já o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, respondeu a Kyiv sublinhando que a Rússia "nunca seguiu as condições estabelecidas por outros".


"[A Rússia] Apenas se concentra nas suas próprias [condições]. E no bom senso", destacou, citado pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti.


Na semana passada, um porta-voz do Kremlin tinha realçado que nenhum plano de paz ucraniano pode ter sucesso sem levar em conta "as realidades de hoje que não podem ser ignoradas", numa referência à exigência de Moscovo de que a Ucrânia reconheça a soberania da Rússia sobre a Crimeia, anexada pelos russos em 2014, bem como outras conquistas territoriais.


Durante a entrevista à AP, Kuleba disse ainda que a Ucrânia fará tudo para vencer a guerra em 2023, acrescentando que a diplomacia desempenha um papel importante nesse desfecho.


"Toda a guerra termina de forma diplomática. Toda a guerra termina como resultado das ações tomadas no campo de batalha e na mesa de negociações", argumentou o chefe da diplomacia ucraniana, anunciando que gostaria de ver uma cimeira de paz até ao final de fevereiro.


Na segunda-feira, a Ucrânia pediu aos Estados-membros da ONU que privem a Rússia de seu estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança e que a excluam do órgão mundial.


Kuleba defendeu ainda que a Rússia nunca passou pelo procedimento legal para se tornar membro e ocupar o lugar da URSS no Conselho de Segurança da ONU após o colapso da União Soviética.


"Este é o começo de uma batalha difícil, mas vamos lutar, porque nada é impossível", garantiu à AP.




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Zelensky alerta para situação "difícil" e "dolorosa" na região do Donbass


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou esta segunda-feira que a situação na região do Donbass é "difícil" e "dolorosa", com as forças russas a utilizarem "todos os recursos à disposição".


Zelensky alerta para situação difícil e dolorosa na região do Donbass



"Os ocupantes estão a utilizar todos os recursos à sua disposição -- e são recursos consideráveis -- para conseguir qualquer avanço", explicou Zelensky na sua habitual mensagem de vídeo noturna dirigida à população.


Zelensky mencionou o trabalho de várias unidades específicas das Forças Armadas ucranianas "pelos seus sucessos na destruição das forças inimigas" e ainda o trabalho dos trabalhadores das empresas elétricas nas reparações, "mesmo no sábado e domingo, véspera de Natal e Natal" para "dar mais energia às pessoas".


O chefe de Estado ucraniano referiu, no entanto, que nove milhões de pessoas passaram estes dias sem eletricidade em várias regiões do país.
"O número e a duração das interrupções estão a ser reduzidos gradativamente. Obrigado a todos que tornaram isso possível", destacou.


Volodymyr Zelensky garantiu ainda que a Ucrânia vai aplicar "rapidamente tudo o que foi acordado em Washington", durante a sua recente visita surpresa aos Estados Unidos.


A Ucrânia garantiu um novo pacote de ajuda militar dos EUA de 1.800 milhões de dólares, incluindo uma bateria de mísseis Patriot.


Em entrevista à agência Associated Press (AP) divulgada esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano explicou que o governo dos EUA desenvolveu um programa para que as tropas ucranianas concluam o treino mais rápido do que o normal "sem nenhum dano à qualidade do uso da arma [Patriot] no campo de batalha".


Embora Kuleba não tenha mencionado um prazo específico, o ministro referiu apenas que será "muito menos de seis meses", acrescentando que o treino decorrerá fora da Ucrânia.




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