Há guerra na Ucrania

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"Estás vivo?". O dia a dia de quem, de um momento para outro, perde tudo


"Não é uma guerra. É um crime contra a humanidade. Desta vez fui eu a sofrer mas, na próxima, será outra pessoa."



Estás vivo?. O dia a dia de quem, de um momento para outro, perde tudo



Esta manhã de quinta-feira, Leonid Fatkulin, de 79 anos, acordou com o barulho daquilo que acredita terem sido fragmentos de um míssil russo, que danificaram metade da sua residência, em Osokorki, na capital ucraniana.


“Estava prestes a levantar-me para tomar banho e barbear-me. Depois, ouvi um estrondo e, num primeiro momento, não percebi do que se tratava. Abri os olhos e vi a porta completamente aberta, e alguma coisa tinha caído”, contou o homem, em declarações à Sky News, enquanto bebericava um café em frente às ruínas daquilo que, outrora, fora a sua casa.


Ainda assim, saber se o filho estava bem era o que importava.


“Gritei, ‘Estás vivo?’, e ele respondeu que sim. Depois, acalmei”, recordou.


Pai e filho saíram ilesos do ataque, de acordo com o The New York Times. Após as chamas estarem controladas, vasculharam aquilo que restava do seu lar, com a ajuda de amigos. Um vizinho encontrou a dentadura de Fatkulin no meio dos escombros, o que lhe conferiu alguma felicidade.


“[Isto] não é uma guerra. É um crime contra a humanidade. Desta vez fui eu a sofrer mas, na próxima, será outra pessoa”, atirou.


De notar que o regime de Moscovo lançou um dos maiores ataques sobre as cidades ucranianas, desde o brotar do conflito. Cerca de 54 dos 69 mísseis disparados terão sido intercetados, segundo as forças armadas da Ucrânia. Contudo, 16 tiveram como alvo a capital, Kyiv, ferindo três pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos.


Os ataques aconteceram três dias depois de os estilhaços de um drone ucraniano terem caído na base aérea de Saratov, Engles-2, vitimando três militares russos, segundo disse o Ministério da Defesa daquele país.


O autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, sublinhou à Sky News que a população da capital é resiliente, mas está muito revoltada.


“Os russos querem trazer a depressão de volta, especialmente agora, durante o Natal e o Ano Novo. Querem levar-nos de volta para os tempos sombrios, sem luz e sem aquecimento. Querem que todos fiquem deprimidos. Em vez disso, os ucranianos estão muito zangados. É melhor ficar sem eletricidade e aquecimento do que desistir”, disse.



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Kyiv garante ter repelido ataque noturno de 'drones' russos


A Ucrânia garantiu hoje que repeliu um ataque noturno de 'drones' explosivos lançado pela Rússia, menos de 24 horas depois de as infraestruturas de energia do país terem sido alvo de novos bombardeamentos, privando milhões de ucranianos de eletricidade.


Kyiv garante ter repelido ataque noturno de 'drones' russos



A Rússia tem adotado, desde outubro, a tática de atingir centrais de produção de eletricidade com mísseis e drones, mergulhando a população da Ucrânia no frio e na escuridão do inverno.


Um ataque com mísseis russos, realizado na quinta-feira, foi seguido por uma série noturna de 'drones' explosivos 'Shahed', referiu a força aérea ucraniana, que afirmou, hoje de manhã, ter derrubado 16 destes aparelhos de fabrico iraniano.


Sete dos 'drones' tinham como alvo Kiev, de acordo com o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, que adiantou que dois foram abatidos "na aproximação" à cidade e cinco acima dela.
Não houve vítimas, mas os destroços que caíram danificaram as janelas de dois prédios de um distrito do sudoeste de Kiev, acrescentou.


A presidência ucraniana acrescentou ainda que outros 'drones' foram abatidos nas regiões de Cherkassy e Dnipro, no centro do país.


Em mensagem publicada nas redes sociais, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou que a guerra continua "dura", mas disse estar "convencido (...) de que a agressão russa vai fracassar".


Dos 70 mísseis de cruzeiro disparados pela Rússia na quinta-feira, 58 foram abatidos, mas quatro civis foram mortos e outros oito ficaram feridos, segundo as autoridades ucranianas.


Os cortes de energia continuam hoje a ser numerosos, apesar de a energia já ser fortemente racionada em todo o país desde há semanas.
Os milhões de ucranianos que não têm geradores estão a preparar-se para celebrar o Ano Novo sem eletricidade, e muitos deles também sem água ou aquecimento e sob recolher obrigatório.


Segundo a empresa de energia Ukrenergo, as "consequências dos estragos no funcionamento da rede são menores do que o aquilo que o inimigo esperava (...) mas a situação no sul e leste do país continua difícil".




nm
 

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Kremlin "preocupado" com alegado míssil ucraniano abatido na Bielorrússia


Minsk e Moscovo têm estado "em constante contacto".


Kremlin preocupado com alegado míssil ucraniano abatido na Bielorrússia



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta sexta-feira, que a Rússia está “preocupada com o incidente que envolve a queda de um míssil ucraniano” em território da Bielorrússia.


“O Kremlin está preocupado com o incidente que envolve a queda de um míssil ucraniano na Bielorrússia”, disse Peskov aos jornalistas, citado pela CNN Internacional.


"Este é um acontecimento que causa extrema preocupação não só entre nós, mas também entre os nossos parceiros bielorrussos", declarou ainda, acrescentando que as forças armadas dos dois países estão “em constante contacto”.


As declarações de Peskov surgem depois de o Ministério da Defesa da Bielorrússia ter informado que os sistemas de defesa aérea do país tinham abatido um míssil ucraniano perto da aldeia de Gorbakha, na região de Brest, junto à fronteira com a Ucrânia.


“Durante as verificações, foi estabelecido preliminarmente que os destroços pertenciam a um míssil antiaéreo S-300 lançado a partir de território ucraniano”, disse o ministério. Não foram registados danos pessoais.


Já o Ministério da Defesa ucraniano acusou a Rússia de ter lançado o míssil, numa tentativa de “provocação deliberada”.




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Zelensky: Defesa aérea do país pode tornar-se "a mais poderosa da Europa"


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou esta sexta-feira que a defesa aérea ucraniana será a "mais forte" e "eficaz" no próximo ano, ao ponto de poder tornar-se "na mais poderosa da Europa".


Zelensky: Defesa aérea do país pode tornar-se a mais poderosa da Europa



"Este ano, não só mantivemos as nossas defesas aéreas, mas fortalecemo-las mais do que nunca. No novo ano, a defesa aérea ucraniana será ainda mais forte, ainda mais eficaz", afirmou Zelensky, no habitual discurso de última hora, citado pela agência EFE.


Zelensky acredita que "a defesa aérea ucraniana pode tornar-se na mais poderosa da Europa", o que constituirá uma "garantia de segurança", não só para a Ucrânia, "mas também para todo o continente".


Sobre a guerra, o presidente ucraniano disse que "o principal" está nas regiões de Donetsk, Lugansk e Donbass, "onde acontecem as batalhas mais ferozes".


Zelensky assegurou que, de forma geral, o exército ucraniano mantém as suas posições, embora também haja zonas na frente onde avança "lentamente".


Em relação à situação energética, o governante disse que tem "uma estratégia clara" para assegurar a produção e fornecimento de energia elétrica.


"É preciso tempo para implementá-la. É preciso muito esforço. Mas será. É uma das tarefas mais importantes no próximo ano, e não tenho qualquer dúvida de que vamos conseguir", afirmou.


No final do discurso, Zelensky agradeceu o trabalho de todos os militares e cidadãos que lutam pela Ucrânia.





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Podolyak: "A Ucrânia recusa-se a 'parar a guerra', mas...


Um dos responsáveis pelo governo ucraniano fala ainda sobre uma "atuação de relações públicas".


Podolyak: A Ucrânia recusa-se a 'parar a guerra', mas...



O principal conselheiro da presidência da Ucrânia ironizou, esta sexta-feira, e 'deu razão' à Rússia quando diz que o país invadido se recusa a "parar a guerra".


"A Ucrânia recusa-se, de facto, a 'parar a guerra', [recusando-se] a transferir os seus territórios para a Federação russa, a matar a sua soberania, a aceitar os ultimatos dos ocupantes e a recusando-se a processar criminosos de guerra", escreveu Mykhaylo Podolyak no Twitter.


O responsável sublinhou ainda que o país se 'recusa' a travar o conflito porque "propõe iniciar um verdadeiro processo de paz apenas depois da retirada das tropas de ocupação" do território ucraniano.


Mais tarde, o 'braço direito' de Volodymyr Zelensky continuou ainda a escrever sobre o conflito, que já dura mais pouco mais de 10 meses, pedindo que "não se fale" de assuntos que "não existem".


"Não existe a República Popular de Donetsk nem a República Popular de Lugansk, não existem 'referendos' nem regiões 'da Rússia'", continuou a escrever Podolyak. "Isto é apenas uma atuação de relações públicas num teatro de monstros", rematou.




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"Terroristas são patéticos e entraram neste ano mantendo-se na mesma"


Forças Armadas da Ucrânia abateram 45 'drones' russos na noite de passagem de ano. "Defensores foram espetaculares", diz Zelensky.


Terroristas são patéticos e entraram neste ano mantendo-se na mesma





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou, este domingo, sobre os 45 ‘drones’ russos abatidos pelas Forças Armadas ucranianas na noite de passagem de ano e acusou “os terroristas russos” de serem “patéticos”.


“Os terroristas russos foram patéticos e entraram neste ano mantendo-se na mesma. Os nossos defensores foram espetaculares e no dia 1 de janeiro mostraram-se muito bem”, destacou Zelensky na sua comunicação diária ao país, a primeira deste ano.


O chefe de Estado frisou ainda que o “sentido de unidade, autenticidade e a própria vida” do povo ucraniano “contrasta dramaticamente com o medo que prevalece na Rússia”.


“Eles têm medo. Podem senti-lo. E eles têm razão em ter medo. Porque eles estão a perder”, afirmou, acrescentando que os russos “não vão tirar um único ano à Ucrânia”, nem à sua “independência”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



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Novo ataque aéreo a Kyiv após Ano Novo mortífero na Ucrânia


A capital da Ucrânia foi esta segunda-feira de madrugada alvo de novo ataque aéreo, após um dia de Ano Novo marcado por dezenas de bombardeamentos russos que fizeram pelo menos quatro mortos em Kyiv e noutros pontos do país.

Novo ataque aéreo a Kyiv após Ano Novo mortífero na Ucrânia





"Fiquem nos abrigos!", instou, na plataforma digital Telegram, o dirigente da administração militar da cidade de Kyiv, Serguiï Popko, depois de essa administração ter indicado que "12 alvos aéreos da capital foram destruídos a partir do ar".


"Todos os serviços de emergência foram acionados", escreveu, por seu lado, o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitshcko, que relatou a ocorrência de explosões no bairro de Desnyanskyi, no nordeste da capital, acrescentando que um rapaz de 19 anos ficou ferido por estilhaços de vidro e foi transportado para o hospital.


Bombardeamentos ocorridos pouco antes e após a passagem de ano para 2023, a Kyiv e mais sete regiões, tinham já feito pelo menos quatro mortos e 50 feridos, segundo as autoridades ucranianas.


Por sua vez, Moscovo afirmou ter atingido instalações de fabrico de 'drones' (aeronaves não-tripuladas).


No centro de Kyiv, um míssil destruiu, na noite da passagem de ano, a fachada de um hotel, ao passo que o chefe da polícia local, Andriï Nebitov, divulgou uma fotografia na rede social Facebook mostrando o que parece ser o que resta de um 'drone' com as palavras "Bom Ano" escritas em russo.


A Força Aérea ucraniana, por seu lado, anunciou ter abatido, durante a noite de sábado para domingo, 45 'drones' explosivos Shahed, produzidos pelo Irão e lançados pela Rússia, sem precisar se alguns deles tinham atingido os respetivos alvos.


Depois, ao longo do dia de domingo, "o inimigo efetuou 35 ataques aéreos, utilizando em particular o 'drone' Shahed-136", e todos os engenhos disparados pela Rússia foram destruídos, anunciou ao fim da tarde o Estado-Maior do Exército ucraniano.


Além disso, acrescentou, "os ocupantes russos dispararam 16 vezes lança-'rockets' múltiplos, em especial sobre o hospital pediátrico de Kherson", uma cidade meridional regularmente bombardeada desde que foi recuperada, no outono passado, pelos militares ucranianos.


"Os russos estão a perder. Os 'drones', os mísseis e tudo o resto não os ajudarão. Porque nós estamos unidos", reagiu no domingo à noite o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


"E eles não vão tirar um único ano à Ucrânia, eles não nos retirarão a nossa independência. Nós não lhes daremos nada. Responderemos a cada ataque russo [...] a todas as nossas cidades e comunidades", insistiu.


Moscovo, por sua vez, assegurou ter procedido na noite de sábado para domingo a "um ataque aéreo de precisão de longo alcance contra instalações da indústria da defesa ucraniana envolvidas no fabrico de 'drones' de ataque utilizados para levar a cabo ataques terroristas contra a Rússia".


O Kremlin classifica com frequência como "atos terroristas" as operações militares ucranianas em território russo ou contra infraestruturas russas na Ucrânia.


O exército russo declarou ainda prosseguir a sua ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde atualmente se concentra a maioria dos combates.


O Estado-Maior do Exército ucraniano sublinhou no domingo à noite, a esse propósito, que "o inimigo [...] continuava a tentar efetuar ataques no setor de Bakhmut", uma cidade daquela região que os russos tentam tomar há mais de seis meses, com um balanço de pesadas baixas de ambos os lados e um inimaginável grau de destruição.


Os soldados envolvidos nessa batalha encontram-se num estado de "incrível fadiga" física e emocional, e, nesta guerra de desgaste sem fim à vista, alguns acabam por ver-se "como carne para canhão, que apenas serve para ser enviada para a morte certa", explicou no local um jovem capelão militar ucraniano citado pela agência francesa AFP, Mark Kuptshenenko, que todos os dias vai até à frente de batalha.


Não há ou praticamente não há rotações, "eles estão em permanente combate", sob uma pressão enorme, sob ordens que por vezes já não compreendem, disse ainda.


Do lado pró-russo, as autoridades dos territórios separatistas do leste da Ucrânia relataram a morte de um civil em bombardeamentos ucranianos no domingo em Iassynuvata, na região de Donetsk.



Segundo as autoridades pró-russas, as forças ucranianas também atacaram Donetsk e a localidade vizinha, Makiïvka, logo após a meia-noite, fazendo pelo menos 15 feridos.



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"Rússia não tem mais objetivos militares, tenta matar maior n.º de civis"


O responsável condenou o "ataque cínico" das forças russas no Ano Novo que, na sua ótica, evidencia "a essência nojenta da Rússia".


Rússia não tem mais objetivos militares, tenta matar maior n.º de civis



Após os ataques russos que assolaram várias regiões da Ucrânia na entrada em 2023, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, considerou, no domingo, que a "Rússia já não tem objetivos militares", pretendendo "matar o maior número possível de civis", assim como "destruir infraestruturas civis".


"O bombardeamento massivo das áreas centrais das grandes cidades da Ucrânia, na noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro, representa outra mudança no tipo de guerra. A Rússia não tem mais objetivos militares e está a tentar matar o maior número possível de civis e destruir mais infraestruturas civis. Uma guerra para matar", atirou, na rede social Twitter.


No dia anterior, o responsável condenou o “ataque cínico” das forças russas no Ano Novo que, na sua ótica, evidencia “a essência nojenta da Rússia”.


“Casas destruídas, pessoas mortas. Tudo isto sob o fogo de artifício festivo que premeia os generais russos de barriga gorda. As celebrações do mal não serão longas. Em 2023, todos os criminosos de guerra deverão receber a sua sentença”, escreveu, na mesma plataforma.


Podolyak refletiu ainda sobre o ano de 2022, no qual a Rússia “deu início a uma guerra sem provocação”, na qual “assassinou cidadãos ucranianos”.



“Fez do genocídio parte da sua política, provou ser um estado do passado, tornou-se um pária de quem não temos medo, roubou o exército e o setor de defesa, anunciou uma mobilização, cavando trincheiras na Rússia. É... a terra dos mortos”, considerou, resumindo os acontecimentos destes 10 meses de conflito na Ucrânia.


O seu país, por sua vez, “acabou com os ‘medos russos’ na política internacional”, tornando “o mundo mais justo" através do combate “ao vivo do exército da Federação Russa”.


“[A Ucrânia] humilhou o lobby russo pró-corrupção, consolidou a sua sociedade consolidada, provou que vale a pena proteger a liberdade e a democracia. O mundo será diferente, com certeza... sem a Rússia”, lançou.


De notar que a capital da Ucrânia foi, esta segunda-feira de madrugada, alvo de um novo ataque aéreo, após um dia de Ano Novo marcado por dezenas de bombardeamentos russos que fizeram pelo menos quatro mortos e 50 feridos em Kyiv e noutros pontos do país.



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Ucrânia relata mais ataques de 'drones' russos. Dezenas destruídos


A Rússia enviou vários 'drones' durante a noite de domingo para atacar regiões da Ucrânia e dezenas foram abatidos, disseram esta segunda-feira as autoridades ucranianas, após uma série de ataques no fim de semana que matou quatro pessoas.



Ucrânia relata mais ataques de 'drones' russos. Dezenas destruídos



O autarca de Kyiv, Vitali Klitschko, divulgou esta segunda-feira que 40 'drones' foram dirigidos para Kiev durante a noite de domingo e madrugada de hoje, de acordo com informação das Forças de Defesa Aérea ucranianas, e todos foram destruídos.


Vitali Klitschko precisou que 22 drones foram destruídos em Kiev, três na periferia da capital e 15 nas províncias vizinhas.
Instalações de infraestrutura de energia ficaram danificadas como resultado desta ataque e de uma explosão que ocorreu numa das zonas da cidade, referiu o autarca.


Não ficou imediatamente claro se os danos foram causados pelos 'drones' ou outro tipo de armamento.


Na capital ucraniana houve cortes de energia e na periferia de Kyiv foi atingido uma "infraestrutura crítica" e vários edifícios residenciais, disse o governador Oleksiy Kuleba.


Sete 'drones' foram abatidos sobre a região sul de Mykolaiv, de acordo com o governador Vitali Kim, e outros três foram destruídos na região sudeste de Dnipropetrovsk, de acordo com o governador Valentyn Reznichenko.


Na região de Dnipropetrovsk, um míssil também foi destruído, segundo Reznichenko, adiantando que uma da infraestrutura de energia na região também tinha sido visada.


O Comando da Força Aérea da Ucrânia informou esta segunda-feira que 39 'drones' Shahed de fabrico iraniano foram abatidos durante a noite de domingo, bem como dois 'drones Orlan' de fabrico russo e um míssil X-59.


Três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos ataques russos realizados na véspera de Ano Novo. Uma quarta vítima, um morador de Kiev de 46 anos, morreu num hospital na manhã de hoje, disse Klitschko.


Várias explosões abalaram a capital e outras áreas da Ucrânia durante a noite de sábado. Os ataques ocorreram 36 horas depois de ataques generalizados de mísseis lançados pela Rússia na quinta-feira para atingir instalações de infraestrutura de energia.


A Rússia tem realizado ataques aéreos às infraestruturas de energia e água da Ucrânia quase semanalmente desde outubro, aumentando o sofrimento dos ucranianos, enquanto as suas forças terrestres lutam para manter o terreno e avançar.




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Justiça ucraniana acusa mais dois soldados russos de homicídio de civil


O Ministério Público da Ucrânia acusou esta segunda-feira dois soldados russos, destacados no país no âmbito da invasão ordenada por Moscovo, da morte de um civil durante a captura da cidade de Gostomel, na região de Kyiv.


Justiça ucraniana acusa mais dois soldados russos de homicídio de civil







Os dois militares serão julgados por "homicídio intencional", de acordo com o Código Penal ucraniano.


O Ministério Público de Kyiv indicou na sua conta do Telegram que as ações perpetradas pelos dois soldados ocorreram depois de as forças russas terem estabelecido um posto militar temporário num abrigo na área de Gostomel.



Os dois acusados pressionaram a população local para descarregar e mover munições russas e, segundo a acusação, a vítima recusou-se a realizar tais atividades e por isso foi "morta" às mãos dos militares russos, de acordo com a agência de notícias Ukrinform.



Até agora, pelo menos doze membros das forças armadas russas foram condenados na Ucrânia por cometerem crimes de guerra desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.



Gostomel foi uma das cidades mais visadas pelas tropas russas na região de Kiev e os serviços de segurança ucranianos informaram há já alguns meses estarem a investigar crimes de guerra ali cometidos, incluindo o uso como "escudos humanos" de quase 200 habitantes.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia ainda perdura e as Nações Unidas apresentaram como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com apoio militar, financeiro e humanitário à Ucrânia e imposição à Rússia de sanções económicas e políticas sem precedentes à Rússia.




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Ucrânia. Kyiv reivindica ataque que mata "centenas" de soldados russos


O exército ucraniano reivindicou hoje o ataque que a Rússia diz ter matado 63 soldados russos em Makiivka, mas que os 'media' russos e ucranianos dizem ter feito centenas de vítimas mortais.


Ucrânia. Kyiv reivindica ataque que mata centenas de soldados russos



"Em 31 de dezembro, até 10 unidades de equipamento militar inimigo de vários tipos foram destruídas ou danificadas" em Makiivka, região de Donetsk, disse o Estado-Maior ucraniano, numa mensagem na rede social Facebook, indicando que o número de perdas dos recursos humanos russos estava ainda a ser avaliado.


De acordo com relatos de vários 'media' russos e ucranianos, centenas de soldados russos, recentemente mobilizados para a invasão da Ucrânia, terão sido mortos no edifício da Escola Politécnica na cidade de Makiivka, na região de Donetsk.


O canal televisivo russo Tsagrad estima a contabilidade das vítimas em "centenas de pessoas" e o canal pró-russo Operational Reports, na rede social Telegram, indica 500 mortes.


Alguns 'media' ucranianos citam o departamento de comunicações das Forças Armadas da Ucrânia indicando 400 soldados russos mortos, bem como mais 300 feridos.


Já hoje, o Governo russo tinha confirmado a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.


O Ministério da Defesa da Rússia começou por dizer que 63 soldados foram mortos no ataque, que atingiu um ponto de implantação temporário na cidade de Makivka.


Poucas horas depois, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos para os Crimes de Guerra da Ucrânia confirmava que as Forças Armadas ucranianas tinham realizado vários ataques de artilharia contra a cidade de Donetsk.


De forma mais pormenorizada, o jornalista ucraniano Bohdan Butkevych citava fontes que referiam que os HIMARS tinham "feito ruir o prédio da escola como um castelo de cartas", mencionando a morte de cerca de 300 soldados russos.


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Kyiv acusa governadora do Banco da Rússia de financiar grupos militares


As autoridades ucranianas acusaram esta segunda-feira a governadora do Banco da Rússia, Elvira Nabiullina, de financiar grupos militares russos, que participam na invasão da Ucrânia, ao organizar a introdução do rublo nas regiões sul e leste do país.

Kyiv acusa governadora do Banco da Rússia de financiar grupos militares



O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) indicou que Nabiullina está acusada de "organizar a introdução do rublo nas regiões sul e leste da Ucrânia" e, desta forma, retirar a moeda local, o grivna.


"Como resultado de uma série de ações de investigação, a SBU recolheu evidências da participação da chefe do Banco Central da Rússia no financiamento de grupos militares do país agressor", salientou o serviço de inteligência ucraniana, citada pela agência Ukrinform.


Elvira Nabiullina foi acusada de violar o artigo 110 do Código Penal por "conspiração para modificar as fronteiras do Estado da Ucrânia e violar a ordem estabelecida na Constituição, causando graves consequências e a perda de vidas humanas".


A mesma fonte adiantou que as autoridades ucranianas planeiam colocá-la numa lista internacional de busca e captura.


Esta não é a primeira vez que a Ucrânia acusa cidadãos russos de violar o seu Código Penal. Em 2019, um tribunal de Kyiv condenou a vice-presidente da Duma, Svetlana Savchenko, à revelia por alta traição, num caso ligado à anexação da península da Crimeia pela Rússia.




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"Rússia está a preparar ataque prolongado" com drones iranianos


Zelensky deixou aviso sobre planos russos, mas deu conta de que a defesa antiaérea ucraniana têm conseguido responder aos ataques.

Rússia está a preparar ataque prolongado com drones iranianos




O presidente ucraniano afirmou, esta segunda-feira, que as forças russas estão a preparar um "ataque prolongado" com drones iranianos, voltando a denunciar o foco da Rússia nas infraestruturas civis da Ucrânia.


No seu habitual discurso noturno, publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky começou por dar conta que, nos primeiros dois dias do ano, a defesa antiaérea ucraniano abateu mais de 80 drones russos, esperando que o número continue a aumentar.


Acrescentou ainda que as forças ucranianas "têm informações de que a Rússia está a preparar um ataque prolongado com 'Saheds' [drones de fabrico iraniano]".


"A sua aposta pode ser na exaustão do nosso povo, defesa antiaérea e setor energético, mas temos de garantir que este objetivo dos terroristas falha como todos os outros", reiterou o presidente ucraniano.



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Ucranianos descobrem mais uma alegada câmara de tortura em Mykolaiv


As forças russas terão ocupado uma casa na vila de Oleksandrivka, onde torturavam ucranianos que resistissem.



Ucranianos descobrem mais uma alegada câmara de tortura em Mykolaiv



As autoridades ucranianas dizem ter encontrado uma câmara de tortura instalada pelas forças russas na vila de Oleksandrivka, na região de Mykolaiv.


A Procuradoria-Geral ucraniana disse, esta terça-feira, no Telegram, que as forças russas instalaram a câmara numa residência ocupada, onde mantiveram detidos residentes locais que se recusavam a cooperar, torturando-os "brutalmente".


Também o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reportou a descoberta, avançando que as forças russas terão sufocado as vítimas com sacos de plástico, passando as torturas também por choques elétricos e violência com objetos pesados. Isto para "retirar informações sobre moradas de patriotas ucranianos, particularmente membros do movimento de resistência", disse o SBU, citado pelo The Kyiv Independent.




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Rússia avança "sobre cadáveres dos seus próprios soldados" em Bakhmut


Quem o diz é o general Valeriy Zaluzhny, comandante das Forças Armadas da Ucrânia.


Rússia avança sobre cadáveres dos seus próprios soldados em Bakhmut



O general Valeriy Zaluzhny, líder do exército ucraniano, ofereceu uma atualização sobre a situação na cidade de Bakhmut, onde as forças russas continuam a fazer pressão sobre as tropas de Kyiv. Segundo avançou, a situação na linha da frente de combate é particularmente dura na região, reporta o jornal digital Ukrainska Pravda.


Em alguns casos, as tropas russas estão, inclusive, a "avançar sobre os cadáveres dos seus próprios soldados", no decorrer dos seus esforços para conquistar a cidade. Ainda assim, as forças ucranianas na zona estão a conseguir resistir às investidas dos militares do Kremlin, garantiu a mesma fonte.


Recorde-se que Bakhmut tornou-se um alvo-chave para a Rússia, uma vez que se encontra numa linha estratégica de abastecimento entre as regiões vizinhas de Lugansk e Donetsk.


Assim sendo, as tropas de Moscovo esperam que a sua conquista possa fazer da cidade uma plataforma a partir da qual seja possível lançar uma ofensiva mais ampla sobre território ucraniano - numa altura em que os avanços russos no terreno têm sido bastante reduzidos.


Por sua vez, o comandante das Forças Armadas da Ucrânia acrescentou que, por sua vez, as tropas que lidera conseguiram "manter as posições perto de Avdiivka", em Donetsk, "e continuar a conduzir medidas contraofensivas".


E acrescentou: "Estamos a manter as linhas defensivas na frente de combate em Zaporíjia em segurança, e a fazer esforços para proteger a cidade de Kherson dos ataques russos, principalmente a população local e as instalações de infraestruturas críticas".


O general Valeriy Zaluzhny garantiu ainda que a "situação na fronteira com a República da Bielorrússia está totalmente controlada", apesar dos receios de que uma eventual ofensiva possa advir a partir dessa mesma zona fronteiriça.



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Russos reveem em alta número de militares mortos em Makiivka para 89


O balanço russo das baixas causadas pelo ataque ucraniano no Ano Novo a instalações militares em Makiivka, no leste da Ucrânia, foi revisto em alta para 89, adiantou o Ministério da Defesa,


Russos reveem em alta número de militares mortos em Makiivka para 89





Em declarações na noite de terça-feira, divulgadas em vídeo pelo Ministério, o general Serguei Sevrioukov disse: "O número dos nossos camaradas mortos atingiu 89".


Mais corpos foram encontrados sob os escombros, explicou.


Disse também que tinha sido constituída uma comissão de inquérito às circunstâncias do ataque.


Em todo o caso, acrescentou que "já é evidente que a causa principal (...) é a utilização massiva pelo pessoal de telemóveis ao alcance das armas inimigas, apesar de estar interdita".


Em uma admissão raríssima, o Ministério da Defesa russo admitira na segunda-feira que 63 militares tinham morrido no seguimento de um ataque ucraniano, na noite de Ano Novo, a um edifício onde estavam concentrados, em Makiïvka, uma cidade sob ocupação russa na região ucraniana de Donetsk.


Os dirigentes indicam um balanço mais elevado de baixas russas.



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Grupo de viúvas de soldados pedem "mobilização em larga escala" a Putin


O Soldiers’ Widows of Russia pediu ao líder russo para fechar as fronteiras para que os homens que são elegíveis para serviço militar não fugirem.


Grupo de viúvas de soldados pedem mobilização em larga escala a Putin



Um grupo patriótico russo, que apoia as viúvas de soldados russos que perderam a vida em combate, pediu ao presidente Vladimir Putin que ordene uma "mobilização em larga escala" para garantir a vitória na Ucrânia.


"Pedimos ao nosso presidente, Vladimir Vladimirovich Putin, que permita ao Exército russo avançar com uma mobilização em larga escala.


Temos o direito moral de fazer isto: os nossos maridos morreram para proteger estes homens. Mas quem vai proteger-nos se eles fugirem?", escreveu o Soldiers’ Widows of Russia group numa publicação no Telegram, citada pela agência Reuters, pedindo que o líder russo feche as fronteiras para os homens que são elegíveis para serviço militar.


Putin está sob intensa pressão para obter a vitória, após volvidos mais de 10 meses desde a invasão.



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Ataque em Makiivka. Rússia culpa uso de telemóveis por parte dos soldados


"Esse fator permitiu ao inimigo localizar e determinar as coordenadas da localização dos soldados", explicou o Ministério da Defesa da Rússia.


Ataque em Makiivka. Rússia culpa uso de telemóveis por parte dos soldados



O Ministério da Defesa russo atribuiu, esta quarta-feira, a responsabilidade pelo ataque mortal ucraniano sobre a cidade ocupada de Makiivka à utilização ilegal de telemóveis por parte dos seus soldados, está a reportar a Reuters. Em causa está uma investida que, de acordo com a Rússia, tirou a vida a 89 dos seus militares.


Segundo a fonte citada, que disse ainda ter lançado uma investigação oficial ao sucedido, a principal razão por detrás do ataque foi, claramente, a utilização ilegal "massiva" de telemóveis por parte dos militares do país.


"Esse fator permitiu ao inimigo localizar e determinar as coordenadas da localização dos soldados, para levar a cabo um ataque com mísseis", referiu o Ministério, numa declaração emitida esta noite (pelas 22h de Portugal Continental).


Porém, a propósito deste tema, Semyon Pegov, um influente correspondente de guerra russo galardoado com a Ordem da Coragem pelo próprio presidente, Vladimir Putin, questionou o raciocínio apresentado pelo Ministério.


Numa publicação na rede social Telegram, defendeu que a Ucrânia tira sido perfeitamente capaz de localizar as tropas russas com o recurso a drones e a sistemas de inteligência, e não necessariamente através de telemóveis.


"A história dos 'telemóveis' não é muito convincente", considerou Semyon Pegov, que acrescentou: "Raramente digo isto - mas este é o caso em que, provavelmente, seria melhor permanecer em silêncio, pelo menos até ao fim da investigação. Como tal, parece uma tentativa direta de atribuir a culpa".


Na perspetiva deste correspondente, é também de esperar que o número de baixas confirmadas após esta investida ucraniana sobre Makiivka venha a aumentar. "Infelizmente, o número vai continuar a crescer. Os dados anunciados são apenas os mais prováveis para os óbitos imediatamente identificados. A lista de desaparecidos, infelizmente, é visivelmente mais longa. Não posso revelar as fontes, mas considero-as fiáveis", esclareceu.


Inicialmente, Moscovo tinha disse que 63 soldados russos tinham perdido a vida no decorrer desses bombardeamentos do fim de semana. A mesma fonte explicou ainda que quatro mísseis ucranianos atingiram um quartel temporário russo localizado num estabelecimento de ensino profissional em Makiivka, que fica no leste da Ucrânia.


Recorde-se que as Forças Armadas da Ucrânia confirmaram, efetivamente, ter lançado um ataque que resultou na perda de equipamento e, possivelmente, de pessoal militar russo nas proximidades de Makiivka. Porém, não forneceu mais detalhes sobre o sucedido.




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Rússia com dificuldades para conquistar Bakhmut? Grupo Wagner diz porquê


Em causa estará o mérito das forças ucranianas aliado à falta de recursos, que começa já a atrapalhar o progresso das tropas russas no terreno.



Rússia com dificuldades para conquistar Bakhmut? Grupo Wagner diz porquê



Depois de semanas de tentativas para conquistar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, as tropas russas continuam sem conseguir fazê-lo. Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo mercenário russo Wagner, ofereceu recentemente uma explicação para essas dificuldades, após ter visitado o local.


Tudo isto dever-se-á ao facto de a Ucrânia ter centenas de linhas de defesa em Bakhmut, uma "a cada 10 metros". E elucidou: "Se dissermos que existem 500, provavelmente não estaremos errados".


Nas palavras do fundador do Grupo Wagner, Bakhmut é, assim, "uma fortaleza em cada casa" - e, portanto, os militares russos estão "a lutar" para conquistar cada uma delas. Em causa está um processo que é, assim, bastante demorado: "Por vezes, têm de lutar durante semanas para conquistar apenas uma casa".


A visão foi partilhada pelo próprio Yevgeny Prigozhin num vídeo que foi, entretanto, partilhado na rede social Twitter pelo WarTranslated, projeto de caráter independente criado com o intuito de traduzir vários conteúdos relacionados com a guerra na Ucrânia para a língua inglesa.


Além do mais, as tropas russas estarão também a sofrer as consequências da falta de veículos e de equipamento militar, o que dificulta a concretização dos seus objetivos. Entre os principais artigos que escasseiam, encontram-se os veículos de combate BMP-3, bem como de bombas de alta pressão de 100mm, necessários para "avançar sobre Bakhmut mais rapidamente e com mais confiança", revelam, no mesmo vídeo, militares consultados por Yevgeny Prigozhin.


Recorde-se que Bakhmut tornou-se um alvo-chave para a Rússia, uma vez que se encontra numa linha estratégica de abastecimento entre as regiões vizinhas de Lugansk e Donetsk.


Assim sendo, as tropas de Moscovo esperam que a sua conquista possa fazer da cidade uma plataforma a partir da qual seja possível lançar uma ofensiva mais ampla sobre território ucraniano - numa altura em que os avanços russos no terreno têm sido bastante reduzidos.




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Rússia destaca novas unidades militares para a Crimeia, alega Kyiv


Moscovo estará ainda, alegadamente, a reforçar as suas defesas na região de Kherson.


Rússia destaca novas unidades militares para a Crimeia, alega Kyiv





Andrii Cherniak, um representante da Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, avançou, esta quarta-feira, que a Rússia está a destacar novas unidades militares para a zona norte da região da Crimeia, ocupada pela Rússia, reporta o The Kyiv Independent.


Segundo a mesma fonte, Moscovo estará ainda, alegadamente, a reforçar as suas defesas na região de Kherson.


Isto porque, explicou Andrii Cherniak, os militares do Kremlin "estão a perder. É por isso que criam estruturas defensivas onde podem, ao perceberem que terão de conduzir operações de combate nestas linhas".


Estas informações foram avançadas numa altura em que as forças russas estão a fazer "todos os esforços" para preservar o corredor terrestre que liga a Rússia à Crimeia e que, de acordo com os planos traçados inicialmente pelo Kremlin, deveria ser bem mais extenso do que é atualmente.


"A ideia passava por capturar a região de Donetsk, a costa do Mar de Azov, e os planos incluíam também cortar a ligação da Ucrânia com o Mar Negro. Mas a Rússia não foi capaz de concretizar qualquer desses planos", elucidou a mesma fonte da Inteligência ucraniana, acrescentando que esse mesmo corredor terrestre "não é, certamente, seguro". Isto sabendo que, elaborou, os aliados ocidentais estão já a fornecer a Kyiv novos tipos de armamento.

Perante este cenário, deixou um alerta: "A Ucrânia atacará as posições russas em todo o território ocupado".


As declarações surgem depois de, já no final de dezembro, o responsável máximo pela Direção de Inteligência da Ucrânia, Kyrylo Budanov, ter garantido que as tropas ucranianas libertariam a península da Crimeia do controlo russo, através de uma ação concertada de força militar e diplomática.



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