Há guerra na Ucrania

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Kremlin envia para o Atlântico fragata armada com mísseis hipersónicos


O destacamento desta fragata, agora oficializado, pode agravar as tensões entre a Rússia e o Ocidente.

Kremlin envia para o Atlântico fragata armada com mísseis hipersónicos




O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a ida de uma fragata armada com mísseis de cruzeiro hipersónicos Zircon em direção aos Oceanos Atlântico e Índico, está a reportar a Reuters.


A informação foi avançada numa videoconferência que contou com a participação do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e do comandante da fragata 'Almirante da Frota da União Soviética Gorshkov', Igor Krokhmal, no contexto da qual Vladimir Putin anunciou que o navio estava guarnecido com armas hipersónicas Zircon.


"Desta vez, o navio está equipado com o mais recente sistema de mísseis hipersónicos - os 'Zircon' - que são incomparáveis", considerou o chefe de Estado russo.


O ministro Sergei Shoigu explicou ainda que a embarcação vai navegar pelos Oceanos Atlântico e Índico, bem como pelo Mar Mediterrâneo.

Segundo o governante, devido à guarnição de armamento presente no navio, o mesmo é "capaz de realizar ataques pontuais e poderosos contra o inimigo, tanto em direção ao mar, como a terra".


O ministro da Defesa da Rússia explicou ainda que estes mísseis hipersónicos tinham a capacidade de ultrapassar qualquer sistema de defesa antimísseis. Isto porque navegam a nove vezes a velocidade do som e possuem um alcance de mais de mil quilómetros, acrescentou.


O chefe de Estado russo, na sua intervenção, desejou ainda "à tripulação do navio sucesso no seu serviço para o bem da Pátria Mãe".


O anúncio surge numa altura em que, à semelhança do que acontece com a Rússia, também a China e os Estados Unidos estão numa autêntica 'corrida' ao armamento hipersónico - bastante cobiçado devido à sua elevada velocidade e manobrabilidade. Além do mais, o alvo deste tipo de armas é, também, muito mais difícil de calcular do que o de mísseis balísticos intercontinentais, explica a Reuters.


O destacamento desta fragata, agora oficializado, pode asseverar as tensões entre a Rússia e o Ocidente, numa altura em que continuam a existir receios acerca de uma eventual propagação do conflito para fora de território ucraniano.



nm
 

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Forças ucranianas anunciam destruição de 2 armazéns de armas em Bakhmut


As Forças Armadas ucranianas anunciaram hoje a destruição de dois armazéns de armas russas em Bakhmut, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, uma das principais frentes de combate entre as partes em conflito.

Forças ucranianas anunciam destruição de 2 armazéns de armas em Bakhmut




"Os nossos mísseis e fogo de artilharia atingiram vários objetivos. Em primeiro, elevadas concentrações de pessoal militar e equipamento e, em segundo, dois armazéns de munições em Avdiivka e Liman", informou o porta-voz do grupo oriental das forças orientais do exército ucraniano.


Serhii Cherevati indicou que foram utilizados sistemas de alta precisão como os lançadores de mísseis HIMARS, de fabrico norte-americano, lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados e blindados MLRS, que "conseguiram uma precisão única", à semelhança do que já tinha acontecido no fim de semana em Makiivka, também na região de Donetsk, onde as forças russas admitiram a morte de 89 militares.


O porta-voz confirmou que os militares russos "cometeram o erro de utilizar a geolocalização dos seus telemóveis", concentrando muitos efetivos no mesmo local.


"O inimigo não foi capaz de mobilizar adequadamente seu pessoal e a secreta ucraniana aproveitou-se disso", esclareceu.


Apesar de se referir a elevadas perdas do inimigo na zona de Bakhmut, Cherevati ressalvou que as forças russas "não deixaram de atacar o exército ucraniano" e realizaram hoje "mais de 200 ataques com vários sistemas".


A utilização não autorizada de telemóveis em Makiivka por soldados russos já foi admitida pelas forças de Moscovo.


O tenente-general russo Sergei Sevryukov referiu, num comunicado, que os sinais telefónicos permitiram às forças de Kiev "determinar as coordenadas da localização de militares" e lançar um ataque.


Sergei Sevryukov indicou que estão a ser tomadas medidas, que não especificou, para "evitar incidentes trágicos semelhantes no futuro".
O responsável prometeu punir os autores da infração.


O ataque, um dos mais mortíferos contra as forças do Kremlin desde o início da guerra na Ucrânia há mais de 10 meses, ocorreu um minuto após o início do Ano Novo, de acordo com Sevryukov.


As forças ucranianas dispararam seis 'rockets' a partir do sistema HIMARS contra um edifício "na área de Makiivka", na região de Donetsk, onde os soldados russos estavam estacionados.


Dois 'rockets' foram intercetados e derrubados, mas quatro atingiram o prédio e explodiram, provocando o colapso da estrutura.


O vice-comandante do regimento russo está entre os mortos.



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Viva á Ucránia. Rússia é um país terrorista.
 

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"Temos de colocar fim à agressão russa este ano", alerta Zelensky


O presidente ucraniano pediu ao Ocidente para "não adiar nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista".


Temos de colocar fim à agressão russa este ano, alerta Zelensky



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou, esta quarta-feira, que é necessário “colocar fim à agressão russa este ano” e apelou ao Ocidente que “não adie nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista”.


No seu habitual discurso à nação, o chefe de Estado ucraniano começou por enaltecer os “novos e poderosos resultados” da “maratona diplomática”, nomeadamente o envio de veículos blindados pela França. “A França levou o apoio da defesa europeia à Ucrânia para um novo nível”, destacou Zelensky.


“Temos de colocar fim à agressão russa exatamente este ano e não adiar nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista”, acrescentou.


No mesmo discurso, fez ainda questão de “elogiar os guerreiros” da cidade de Bakhmut, uma das principais frentes de combate entre as tropas russas e ucranianas, que “infligem numerosas perdas ao inimigo e expulsam os ocupantes das suas posições na periferia de Bakhmut”.


“Cada um destes resultados e cada dia de falhas do inimigo na direção de Bakhmut e do Donbass em geral é um enfraquecimento significativo do estado agressor”, destacou.


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.


A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


nm
 

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Líder da secreta ucraniana avisa para aumento de ataques em solo russo


O líder dos serviços de informações ucranianos, Kyrylo Budanov, alertou hoje para a possibilidade de ocorrerem "cada vez mais ataques" em território russo, sem especificar se as ofensivas terão autoria das forças da Ucrânia.


Líder da secreta ucraniana avisa para aumento de ataques em solo russo




Em entrevista ao canal norte-americano ABC realizada em Kiev, o chefe da secreta ucraniana não admite o envolvimento do seu país num ataque com 'drones' contra a base aérea russa de Engels, a 600 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, em 26 de dezembro, mas reconheceu ter ficado "satisfeito por ter acontecido".


Ao mesmo tempo, avisa que haverá "cada vez mais ataques" em território russo, mas só estará pronto a comentar qualquer responsabilidade da Ucrânia quando a guerra acabar.


Pelo contrário, sobre ataques que visaram a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, Budanov sustentou que se trata de território ucraniano:

"Nós podemos usar armamento no nosso território".


No final de dezembro, o líder dos serviços de informações visitou Bakhmut, na região de Donetsk, um dos pontos mais quentes do conflito, e disse ter ficado chocado com o que viu.


"Há centenas de cadáveres a apodrecer em campo aberto. Em alguns lugares são empilhados em cima de outros corpos como paredes improvisadas. Quando as tropas russas atacam, eles usam esses corpos como cobertura, como um escudo", descreveu. "Mas não está a funcionar. Continuam a existir campos de cadáveres lá."


Budanov afirmou também que o armamento da Rússia está a esgotar-se, forçando-a a recorrer a soluções "mais baratas" e "abundantes", como os 'drones' autodestrutivos de fabrico iraniano.


Os Estados Unidos anunciaram o fornecimento de um sistema de defesa antimísseis Patriot para a Ucrânia no final de dezembro, a somar à ajuda financeira de mais de 20 mil milhões de euros garantida pela administração do Presidente Joe Biden desde o início do conflito.


"Quero expressar gratidão por toda a ajuda que recebemos e pedir para continuarem a apoiar a Ucrânia", disse Budanov, dirigindo-se aos cidadãos norte-americanos: "Prometo que não demorará muito agora e todos os contribuintes dos Estados Unidos poderão ver para onde foi cada cêntimo. Vamos mudar este mundo juntos."


São ainda esperados na Ucrânia, segundo Budanov, blindados Bradley dos Estados Unidos, o que "melhorará significativamente a capacidade de combate" das forças ucranianas.


O chefe da secreta espera que as batalhas sejam "mais quentes" na primavera, período em que, assegura, a Ucrânia planeia uma grande investida contra as unidades russas.


"É a libertação de territórios e as derrotas finais para a Federação Russa", declarou, acrescentando que "isso acontecerá em toda a Ucrânia, da Crimeia ao Donbass".



nm
 

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Putin em estado terminal? Chefe da inteligência da Ucrânia diz que 'sim'


Em resposta sobre o estado de saúde do presidente russo, o líder da inteligência ucraniana, Kyrylo Budanov, afirmou que deverá morrer "rapidamente” e que espera por isso.


Putin em estado terminal? Chefe da inteligência da Ucrânia diz que 'sim'



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem cancro e deverá morrer "rapidamente". Quem o diz é o líder dos serviços de informação militares ucranianos, após ser questionado sobre o estado de saúde do russo.


Numa entrevista à ABC, divulgada pelo conselheiro do ministério dos assuntos internos da Ucrânia, Anton Gerashchenko, na rede social Twitter, Kyrylo Budanov foi questionado se Putin estaria em estado terminal.


"Claro", foi a resposta o chefe da inteligência ucraniana, afirmando que o presidente russo está doente há muito tempo.


"Putin está em estado terminal. Ele morrerá antes do fim da guerra e haverá uma transferência de poder", afirmou Budanov, salientando, no entanto, que a guerra na Ucrânia, iniciada há mais de 10 meses, tem de acabar antes disso.


Budanov acredita Putin tem cancro há bastante tempo e que deverá morrer "rapidamente". "Espero", expressou.


Recorde-se que, em março, teorias apresentadas por espiões com fontes próximas ao Kremlin indicaram que o presidente russo poderia estar a ser alvo de tratamentos para o cancro e acreditavam haver uma explicação fisiológica para a invasão da Ucrânia.



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Tréguas propostas por Kirill? "Armadilha cínica e propanda", diz Podolyak


Acusações surgem na sequência do pedido do Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, que fez um apelo ao cessar-fogo no Natal ortodoxo.


Tréguas propostas por Kirill? Armadilha cínica e propanda, diz Podolyak



O principal conselheiro da presidência da Ucrânia comentou, esta quinta-feira, o apelo do Patriarca da Igreja Ortodoxa Rússia, que pediu que um cessar-fogo no Natal ortodoxo, celebrado a 6 e 7 de janeiro, partilhado pelos dois países.


"A Igreja Russa Ortodoxa [ROC, na sigla em inglês] não é uma autoridade global e atua como um 'propagandista de guerra'. ROC apelou ao genocídio dos ucranianos", começou por escrever Mykhaylo Podolyak. numa publicação partilhada no Twitter.


Continuando a falar sobre a igreja, cujo chefe supremo é o Patriarca Kirill, o responsável ucraniano continuou a explicar que esta organização "incitou aos homicídios em massa e insiste numa maior militarização da Federação Russa".


"O comunicado da ROC sobre as 'tréguas de Natal' é uma armadilha cínica e propaganda", considerou.


As declarações surgem pouco tempo depois de o responsável russo ter pediu um cessar-fogo para a época festiva, de acordo com uma nota publicada no site da Igreja Ortodoxa Russa.


"Eu, Kirill, Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia, pede a todas as partes envolvidas no conflito um apelo ao cessar-fogo para umas tréguas de Natal das 12h horas de 6 de janeiro à meia noite de 7 de Janeiro, para que os ortodoxos possam assistir aos serviços na véspera de Natal e no dia da Natividade de Cristo", refere o comunicado.



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Não voltar a matar e violar. Os pedidos a ex-combatentes do Grupo Wagner


O Grupo Wagner esteve a recrutar milhares de homens nas prisões russas para combater na Ucrânia durante um período de seis meses, oferecendo-lhes em troca a promessa de liberdade.


Não voltar a matar e violar. Os pedidos a ex-combatentes do Grupo Wagner





Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo russo de mercenários Wagner, garantiu, esta quinta-feira, liberdade a um grupo de ex-condenados que esteve a combater na guerra na Ucrânia. No momento da ‘despedida’, o aliado do ex-presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu aos combatentes para não voltarem a matar, nem consumir drogas ou violar mulheres.


“Não bebam demais, não se droguem, não violem mulheres - [sexo] apenas por amor ou por dinheiro, como costumam dizer”, afirmou Prigozhin, segundo revela a agência de notícias Reuters, que cita imagens divulgadas pela agência russa RIA. “A polícia deverá tratar-vos com respeito”.


Sublinhe-se que, após a invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, o Grupo Wagner esteve a recrutar milhares de homens nas prisões russas para combater na Ucrânia durante um período de seis meses, oferecendo-lhes em troca a promessa de liberdade.


“Aprenderam muito - primeiro que tudo: como matar o inimigo”, acrescentou o empresário russo. “Não quero mesmo que pratiquem essa habilidade em território proibido. Se quiserem voltar a matar o inimigo, regressem”.


O empresário russo, de 61 anos, admitiu, no final de setembro, ter fundado o grupo de mercenários Wagner em 2014 para lutar na Ucrânia.

Após ter sido acusado por vários países ocidentais de ser o financiador do grupo paramilitar, Prigozhin reconheceu ainda que os seus mercenários estiveram envolvidos em conflitos em África e no Médio Oriente.


Na Rússia, é conhecido como o "cozinheiro de Putin", uma vez que os seus restaurantes e empresas de ‘catering’ são habitualmente responsáveis pela organização dos jantares do presidente russo.



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Cessar-fogo? "Palhaços ucranianos" rejeitaram "misericórdia cristã"


Medvedev considerou também ser "uma pena para as pessoas que perderam a oportunidade de ir à Igreja", atirando que "os porcos não têm fé, nem um sentido inato de gratidão".

Cessar-fogo? Palhaços ucranianos rejeitaram misericórdia cristã



Face às acusações de “hipocrisia” que se seguiram ao anúncio de um cessar-fogo decretado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para os dias 6 e 7 de janeiro, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, considerou que os “palhaços ucranianos” rejeitaram a “mão da misericórdia cristã”. Acrescentou, contudo, que desta forma há “menos problemas e astúcia”.


“A mão da misericórdia cristã foi estendida aos ucranianos para o Grande Feriado [Natal ortodoxo]. Os seus líderes rejeitaram-na. Acho que a maioria dos nossos militares [...] exalou calmamente ao ouvir a recusa dos principais palhaços ucranianos do cessar-fogo no Natal. Menos problemas e astúcia”, atirou o responsável, na rede social Telegram.


Medvedev apontou ainda ser “uma pena para as pessoas que perderam a oportunidade de ir à Igreja”, atirando que “os porcos não têm fé, nem um sentido inato de gratidão”.

“Entendem apenas a força bruta, e exigem comida dos proprietários. É nisso que se baseia o treino. E será continuado pelos criadores de porcos ocidentais”, complementou, lançando que “os herdeiros dos nazis nunca pouparam humanos ou animais” e, por isso, “não estão acostumados”.


De notar que, na quinta-feira, o chefe de Estado russo decretou um cessar-fogo de 36 horas entre o meio-dia de 6 de janeiro e a meia-noite de 7 de janeiro, alegadamente para que os cidadãos possam celebrar o Natal ortodoxo. Contudo, tanto Kyiv como os seus aliados consideram que tudo não passa de uma “hipocrisia”.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, inclusivamente, que a Rússia pretende “usar o Natal como disfarce para parar, pelo menos temporariamente, o avanço dos combatentes [ucranianos] no Donbass e trazer equipamentos, munições e homens mobilizados para mais perto das [suas] posições".


Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo dados os mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A entidade confirmou ainda que já morreram 6.919 civis desde o início da guerra e 11.075 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


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Kremlin acusa Ucrânia de atacar Donetsk durante cessar-fogo russo


As autoridades russas acusaram esta sexta-feira a Ucrânia de ter atacado a cidade de Donetsk durante o cessar-fogo unilateral decretado pelo Presidente russo por ocasião do Natal ortodoxo, que começou às 9h00 de Lisboa.


Kremlin acusa Ucrânia de atacar Donetsk durante cessar-fogo russo



O Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos Relacionados com Crimes de Guerra da Ucrânia (JCCC) referiu, numa mensagem divulgada na rede Telegram, que o ataque à cidade sob controlo russo foi realizado com artilharia e acrescentou que "foram disparados seis projéteis de 155 milímetros", mas não avançou informações sobre possíveis vítimas.


Solicitado pelo patriarca da igreja ortodoxa russa, Cirilo, o cessar-fogo unilateral, decretado por Vladimir Putin e rejeitado pela Ucrânia, entrou em vigor às 12:00 locais (09:00 em Lisboa).


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de "usar o Natal como disfarce" para impedir o avanço das forças ucranianas no Donbass aproveitando para aproximar equipamentos e munições das suas posições.


"Querem usar o Natal como disfarce para deter, pelo menos brevemente, o avanço dos nossos homens em Donbass e trazer equipamentos, munições e militares para mais perto das nossas posições", afirmou.



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Rússia afirma respeitar trégua e acusa Kyiv de continuar bombardeamentos


O exército russo garantiu hoje estar a respeitar o cessar-fogo unilateral de dois dias decretado por Moscovo na Ucrânia para o Natal ortodoxo, que começou às 09h00 de Lisboa, mas acusou Kyiv de continuar com os bombardeamentos.


Rússia afirma respeitar trégua e acusa Kyiv de continuar bombardeamentos



"Apesar da observância do regime de cessar-fogo pelas tropas russas [...] as autoridades de Kyiv continuam a bombardear cidades e posições russas", indicou o Ministério da Defesa russo no habitual relatório diário.


No entanto, em Bakhmout, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, os duelos de artilharia não pararam, apesar da entrada em vigor de um cessar-fogo unilateral decretado pela Rússia por ocasião do Natal ortodoxo.


Os jornalistas da agência noticiosa France-Presse (AFP) ouviram disparos, mas com uma menor intensidade do que nos dias anteriores, dos lados ucraniano e russo após o início do cessar-fogo nesta cidade, em que as ruas estão em grande parte destruídas e desertas,
Dezenas de civis reuniram-se num edifício destinado à distribuição de ajuda humanitária, onde os voluntários organizaram uma festa de Natal, distribuindo tangerinas, maçãs e bolachas, uma hora antes da entrada em vigor da trégua russa.


As autoridades russas já hoje tinham acusado a Ucrânia de ter atacado a cidade de Donetsk durante o cessar-fogo unilateral decretado pelo Presidente russo, Vladimir Putin.


Numa mensagem divulgada na rede social Telegram, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos Relacionados com Crimes de Guerra da Ucrânia (JCCC) referiu que o ataque à cidade sob controlo russo foi realizado com artilharia e acrescentou que "foram disparados seis projéteis de 155 milímetros", mas não avançou informações sobre possíveis vítimas.


Solicitado pelo patriarca da igreja ortodoxa russa, Cirilo, o cessar-fogo unilateral, decretado por Putin e rejeitado pela Ucrânia, entrou em vigor às 12h00 locais (09:00 em Lisboa).


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de "usar o Natal como disfarce" para impedir o avanço das forças ucranianas no Donbass, aproveitando para aproximar equipamentos e munições das suas posições.


"Querem usar o Natal como disfarce para deter, pelo menos brevemente, o avanço dos nossos homens em Donbass e trazer equipamentos, munições e militares para mais perto das nossas posições", afirmou.


Por sua vez, o vice-chefe da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, deu conta de que dois ataques russos em Kramatorsk (leste) atingiram um edifício residencial sem causar vítimas já depois de iniciada a trégua.


Antes do cessar-fogo unilateral, Tymoshenko já tinha mencionado um bombardeamento russo em Kherson (sul).


As autoridades separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia também relataram vários bombardeamentos ucranianos contra posições em Donetsk antes e depois da entrada em vigor teórica do cessar-fogo.



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"Essência das 'tréguas russas'" passa por "matar pelas costas"


O conselheiro presidencial ucraniano denunciou que, neste primeiro dia de 'tréguas' decretadas pelo líder russo, as sirenes de ataque aéreo ecoam na Ucrânia, apontando que "nunca" se deve "levar a sério a palavra da Federação Russa".


Essência das 'tréguas russas' passa por matar pelas costas





Em pleno dia de cessar-fogo na Ucrânia, decretado na quinta-feira pelo chefe de Estado russo, Vladimir Putin, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, apontou que as "crianças estão, novamente, em abrigos de bomba frios", à medida que as sirenes de ataque aéreo ecoam no país.


"6 de janeiro. Alerta aéreo em toda a Ucrânia. Crianças estão, novamente, em abrigos de bomba frios. Um quartel dos bombeiros foi bombardeado em Kherson. Esta é a essência das 'tréguas russas': matar pelas costas, imitando o silêncio", acusou, na rede social Twitter.


O responsável foi mais longe, atirando que "nunca" se deve "levar a sério a palavra da Federação Russa".


"É sempre uma mentira primitiva e cínica", rematou.


Mais cedo, Podolyak propôs “que Putin/Gundyaev [patriarca Kirill]/outros regressem ao dia 25 de dezembro ou à noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro e, sob o uivo de mísseis e drones a voar para matar ucranianos, discutam as 'tréguas de Natal'”, acusando que “a Ucrânia não ataca territórios estrangeiros e não mata civis”, ao contrário do regime de Moscovo, e que “destrói apenas os membros do exército que ocupa o seu território”.


“A Federação Russa tem de deixar os territórios ocupados – só aí é que teremos umas ‘tréguas temporárias’. Mantenham a hipocrisia para vocês mesmos”, atirou.


De notar que o responsável se referia ao pedido por parte do líder da Igreja Ortodoxa Russa de um cessar-fogo entre o meio-dia de 6 de janeiro e a meia-noite de 7 de janeiro, “para que a população ortodoxa possa ir à missa na véspera de Natal e no dia do nascimento de Jesus Cristo”.


Este apelo foi acedido pelo chefe de Estado russo, na quinta-feira, perante uma onda de desconfiança e acusações por parte de Kyiv e dos aliados ocidentais de que tudo não passaria de uma “hipocrisia”.


Na verdade, s o Ministério da Defesa russo declarou que as suas tropas apenas estão a responder aos ataques ucranianos, o responsável pelo Serviço de Emergência da Ucrânia, Serhii Kruk, denunciou, esta sexta-feira, que as forças russas bombardearam um quartel de bombeiros em Kherson, provocando vítimas mortais e feridos.


"Os russos confirmaram mais uma vez que não são de confiança", disse, numa publicação na rede social Facebook, dando conta do ataque.




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Ucrânia. Funcionários de Zaporíjia "forçados a obter passaportes russos"


A central nuclear encontra-se ocupada pelos russos.


Ucrânia. Funcionários de Zaporíjia forçados a obter passaportes russos





Numa atualização publicada este sábado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas ucraniano deu conta de que os trabalhadores ucranianos na central nuclear ocupada de Zaporíjia estão a ser forçados a obter passaportes russos, numa altura em que o Kremlin se prepara para anunciar uma nova mobilização de recrutas.


Num comunicado, a Ucrânia alega que as forças russas estão a impor uma "pressão psicológica e física sobre os civis de territórios ocupados ou temporariamente ocupados", de modo a recrutá-los para o lado russo.


"Os expatriados russos continuam a pressão psicológica e física sobre civis de territórios ocupados e ocupados temporariamente. Em particular, na cidade de Enerhodar, Zaporíjia, as tropas de ocupação russas forçaram cerca de 3.000 funcionários da central nuclear de Zaporíjia a obter os chamados passaportes russos", explica.


O comunicado refere também que a hryvnia, a moeda ucraniana, foi retirada de circulação depois de empresários da região terem sido intimidados, e de propriedades privadas terem sido apropriadas pelos russos.



De recordar que a central nuclear de Zaporíjia encontra-se ocupada pelos russos, quase desde o início da guerra. A região foi uma das quatro regiões a ser anexada unilateralmente pela Rússia, num anúncio de Vladimir Putin que não foi reconhecido por quase nenhum Estado no mundo.


Mesmo na Rússia, as Forças Armadas ucranianas dizem que a campanha de recrutamento está a ganhar contornos ainda mais severos, com as autoridades russas a "visitarem apartamentos e casas" em Belgorod, região russa que faz fronteira com o norte da Ucrânia, de modo a "falar sobre a popularização do serviço militar".


Na mesma atualização publicada esta manhã, o Estado-Maior-General das Forças Armadas ucraniano afirmou que foram repelidos quase 14 ataques durante a madrugada, nas regiões contestadas de Lugansk e Donetsk. As forças ucranianas também referiram um incêndio na zona de Zaporíjia, onde está localizada a central nuclear e, em Bakhmut, os ataques russos foram sentidos em 20 aldeamentos.



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Kyiv denuncia 2 mortos e 9 feridos nas últimas 24 horas apesar da trégua




Pelo menos duas pessoas morreram e nove ficaram feridas nas últimas 24 horas na Ucrânia, apesar do cessar-fogo unilateral declarado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que terminou à meia-noite de sábado, disseram hoje as autoridades ucranianas.



Kyiv denuncia 2 mortos e 9 feridos nas últimas 24 horas apesar da trégua


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Segundo o vice-chefe da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, um civil foi morto na região de Kharkiv (nordeste) e outro na de Donetsk (leste), com nove pessoas a ficarem feridas em três outras áreas.


Sexta-feira e sábado, durante a trégua estabelecida unilateralmente pela Rússia por ocasião do Natal ortodoxo, as hostilidades continuaram, apesar de uma diminuição da intensidade em comparação com os dias anteriores.


Após o fim do cessar-fogo, o Estado-Maior ucraniano registou durante a madrugada de hoje mais de 50 ataques com mísseis e foguetes russos em várias regiões da Ucrânia.


A vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, relatou uma situação "difícil" no leste, onde se concentra a maior parte dos combates, e reconheceu que as tropas russas estão "a avançar em algumas áreas", salientando, porém, que as forças de Kiev também avançam "passo a passo" noutras.


Segundo Maliar, a situação é "muito difícil" em Soledar, cidade localizada perto de Bakhmut, o ponto mais quente da frente de combate, onde a agência noticiosa France-Presse (AFP) deu conta da existência de duelos de artilharia na sexta-feira após a entrada em vigor teórica do cessar-fogo.


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Kyiv e Moscovo trocam acusações de ataques em Zaporíjia e Donetsk




As autoridades pró-russas denunciaram que um ataque com mísseis lançado hoje de madrugada pela Ucrânia provocou danos na central térmica de Starobeshevskaya, causado pelo menos uma vítima mortal.


Kyiv e Moscovo trocam acusações de ataques em Zaporíjia e Donetsk


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A Ucrânia e a Rússia trocaram, deste domingo, acusações de ataques militares na região de Zaporíjia, durante uma visita humanitária realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a duas centrais térmicas na região de Donetsk, registando-se, até ao momento, uma vítima mortal.


Segundo reporta a agência Europa Press, em Zaporíjia, o presidente da administração ucraniana, Oleksandr Staruj, denunciou que o ataque russo foi realizado durante uma ação de ajuda humanitária da ONU em Orijiv (a 60 quilómetros da frente regional).


O ataque, segundo Staruj, ocorreu numa altura em que era suposto vigorar um cessar-fogo decretado unilateralmente sexta-feira pela Rússia e que expirou às 00h00 deste domingo.


"O ocupante continua a ignorar as regras da guerra e a atacar as comunidades. A Rússia é um talibã ortodoxo, que ignora o que é sagrado e ignora todas as regras da convivência humana", protestou Staruj, numa mensagem.


Nem as Nações Unidas nem a Rússia se pronunciaram sobre o incidente.



Em Donetsk, as autoridades pró-russas da região também denunciaram que um ataque com mísseis lançado hoje de madrugada pela Ucrânia provocou danos na central térmica de Starobeshevskaya, em Novi Svit, admitindo-se a possibilidade de duas pessoas terem sido soterradas pelos escombros.


"Os serviços de emergência estão a trabalhar no local do bombardeamento e a limpar os escombros. Possivelmente, pelo menos duas pessoas, funcionários da estação, podem estar sob os escombros", indicou, num comunicado, a administração pró-russa da região à agência noticiosa oficial russa TASS.


O mesmo meio adiantou que pelo menos uma pessoa morreu na sequência do bombardeamento alegadamente levado a cabo pelas forças de Kyiv na central de Novyi Svit.


"O corpo de uma mulher morta foi removido dos escombros da central", disse.


As autoridades continuam no local em busca de uma segunda mulher, que estará também presa nos escombros.


O ataque terá sido levado a cabo com um sistema de mísseis de lançamento múltiplo, dos quais seis atingiram a central térmica e arredores, segundo um comunicado adicional do órgão russo do Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos Relacionados a Crimes de Guerra da Ucrânia.


A central é uma das maiores produtoras de energia no leste da Ucrânia, fornecendo eletricidade para o centro e o sul de Donetsk, disputada entre Moscovo e Kiev desde 2014 e agora incorporada na Rússia após um referendo declarado ilegal pela Ucrânia e seus aliados.


De notar que também a central em Zuhres terá sido alvo de um ataque, desconhecendo-se, até ao momento, mais informações.



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Rússia reivindica morte de 600 ucranianos num ataque em Makiivka


O Ministério da Defesa da Rússia reivindicou hoje ter matado mais de 600 soldados ucranianos numa "operação de represália" ao ataque do Ano Novo contra as forças russas em Makiivka, leste da Ucrânia, que abateu 89 militares.



Rússia reivindica morte de 600 ucranianos num ataque em Makiivka






O ataque a Makiivka, na disputada região de Donetsk, é considerado um dos maiores reveses das forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, a ponto de o regime de Moscovo ser obrigado a confirmar, inusitadamente, a morte dos 89 soldados.


A Ucrânia, no entanto, estima que o número de vítimas seja muito maior, falando de pelo menos 400 militares mortos.


O contra-ataque de Moscovo, segundo o porta-voz do Exército russo, general Igor Konashenkov, ocorreu contra uma posição temporária das forças ucranianas em Kramatorsk, também em Donetsk, e especificamente contra dois dormitórios de quartéis provisórios que foram atingidos por "um forte ataque com mísseis".


No momento dos impactos, mais de 700 soldados ucranianos estavam nas duas camaratas, indicou o porta-voz do exército russo, em conferência de imprensa reportada pela agência noticiosa estatal russa TASS.


Além disso, o porta-voz assegurou que, nas últimas horas, mais de 80 soldados ucranianos morreram no território da República de Lugansk e na região de Kharkiv, incluindo 40 membros de "grupos de reconhecimento e sabotagem".


O governo ucraniano não comentou nenhuma das reivindicações do exército russo.



A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra. Os ucranianos libertados




Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou uma imagem dos prisioneiros que a Rússia libertou na troca entre os dois países.


Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra. Os ucranianos libertados





A Rússia e a Ucrânia anunciaram, este domingo, dia 8 de janeiro, a troca de 100 soldados, 50 de cada um dos lados, aprisionados durante os combates em território ucraniano. "Foram repatriados 50 soldados [ucranianos] que estavam em perigo de vida em cativeiro", indicou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo, adiantando que a libertação dos militares foi o resultado de "intensas negociações" realizadas nos últimos dias entre Moscovo e Kyiv.


Por outro lado, acrescentou o Ministério da Defesa da Rússia, os soldados russos serão transportados de avião para Moscovo para que possam cumprir um período de "reabilitação médica e psicológica".


Em Kyiv, a Presidência da Ucrânia confirmou a libertação de meia centena de soldados ucranianos, entre eles 33 oficiais e 17 sargentos e soldados rasos, que foram detidos em locais como os arredores de Kyiv, próximo da central nuclear de Chernobil ou na cidade portuária de Mariupol.


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Governador de Kherson denuncia ataques russos com munições incendiárias


O governador da região ucraniana de Kherson, Yaroslav Yanushevich, denunciou hoje bombardeamentos russos com munições incendiárias após o fim das tréguas de 36 horas anunciadas por Moscovo por ocasião do Natal ortodoxo.

Governador de Kherson denuncia ataques russos com munições incendiárias



Yanushevich disse que os ataques não tinham causado baixas, mas recordou que a Convenção de Genebra proíbe o uso de munições incendiárias contra alvos civis.


As forças russas dispararam contra outros territórios controlados pelas forças ucranianas, incluindo a cidade de Zaporizhia e várias cidades na região de Dnipropetrovsk. Uma pessoa foi morta em ataques noturnos a Kharkov.


Entretanto, em Kramatorsk e Kostiantinivka - em Donetsk - foram registados impactos de mísseis que fizeram um morto e oito feridos, segundo um porta-voz presidencial, Kirilo Timoshenko.


Além disso, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malear, reconheceu que os militares ucranianos se encontram numa situação "difícil" devido à acumulação de tropas russas perto de Bakhmut, uma linha chave para a defesa das cidades de Sloviansk e Kramatorsk. Maliar denunciou o uso de infantaria regular e mercenários do grupo paramilitar Wagner.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que está a enviar reforços para a região de Bakhmut, e Kiev assegurou que bombardeou 21 alvos com os seus aviões.


Por outro lado, as autoridades pró-russas em Lugansk denunciaram no domingo "a sabotagem" de um gasoduto que explodiu e deixou mais de 13 mil pessoas, em nove localidades, sem abastecimento.


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Kremlin diz que blindados só "prolongarão sofrimento" de ucranianos


A entrega de infantaria blindada e outras armas à Ucrânia, anunciada na semana passada por vários países ocidentais, apenas "prolongará o sofrimento" dos ucranianos e não "mudará" o equilíbrio de poder, declarou hoje o Kremlin.


Kremlin diz que blindados só prolongarão sofrimento de ucranianos



"A Europa, a NATO e os Estados Unidos já enviaram milhares de milhões de dólares para Ucrânia e entregaram armamentos", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, aos jornalistas.


"Fundamentalmente, estas entregas não podem e não vão mudar nada (...). Estas entregas só irão prolongar o sofrimento do povo ucraniano", acrescentou.


Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda militar à Ucrânia avaliada em mais de três mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros), incluindo 50 blindados de infantaria do tipo Bradley e dezenas de outros veículos blindados.


Berlim, por sua vez, disse que deverá enviar ao Exército ucraniano 40 veículos blindados "Marder", veículos blindados leves destinados ao transporte de tropas, no primeiro trimestre de 2023, bem como uma bateria de defesa antiaérea Patriot.


O Governo francês declarou que estava a enviar um número não especificado de tanques leves de batalha AMX-10 RC.


Desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, os países ocidentais têm apoiado Kiev, fornecendo apoio financeiro e militar, em particular com a entrega de armamento.


As autoridades ucranianas estão a exigir tanques pesados que sejam capazes de serem usados nas operações de assalto, mas os seus aliados recusaram-se a fazê-lo até agora, temendo provocar uma escalada do conflito com Moscovo.



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Mercado de Kharkiv destruído após ataque russo. Há 2 mortos e 4 feridos


Um bombardeamento com mísseis contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan, provocou a morte de duas mulheres e quatro pessoas ficaram feridas, entre as quais, uma menina de 10 anos.


Mercado de Kharkiv destruído após ataque russo. Há 2 mortos e 4 feridos




Novos ataques russos deixaram um novo rasto de destruição na região de Kharkiv, após o bombardeamento a um mercado local na vila ucraniana de Shevchenkiv, que provocou ainda dois mortos e quatro feridos, incluindo uma menina de 10 anos.


As imagens, divulgadas pela deputada ucraniana Kira Rudik, mostram os escombros, nuvens de fumo decorrentes das explosões e um foco de incêndio ainda por apagar.


"Os ocupantes russos bombardearam um mercado local na região de Kharkiv. Todos os dias trazem evidências de genocídio no meio da Europa", refere a deputada na publicação na rede social Twitter.


"De acordo com a investigação, os ocupantes lançaram um ataque com míssil contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan [...] que atingiu o território do mercado local. Duas mulheres morreram. Outras três mulheres e uma menina de 10 anos ficaram feridas", pode-se ler na página oficial de Telegram da Procuradoria regional de Kharkiv.



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