Há guerra na Ucrania

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Lavrov acusa NATO e Ucrânia de quererem "destruir a Rússia"


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou ainda que "é impossível" manter conversações com os EUA e o presidente Joe Biden.


Lavrov acusa NATO e Ucrânia de quererem destruir a Rússia



O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou, na segunda-feira, os Estados Unidos da América (EUA) e os seus aliados da aliança transatlântica NATO de, juntamente com a Ucrânia, quererem derrotar a Rússia “no campo de batalha” para a “destruir”.


“As ações dos países do Ocidente e [do presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky confirmam a natureza global da crise ucraniana”, começou por afirmar Lavrov em declarações à agência de notícias russa TASS, citado pela Reuters.


“Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é derrotar a Rússia no campo de batalha como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir o nosso país”, acrescentou.


O ministro afirmou ainda que “é impossível” manter conversações com os EUA e o presidente Joe Biden. “É objetivamente impossível manter uma comunicação normal com a administração Biden, que declara como objetivo a inflição de uma derrota estratégica no nosso país”, disse.


Na mesma entrevista, Lavrov reiterou que as condições para a paz são a "desmilitarização" e a "desnazificação" da Ucrânia. “As nossas propostas para a 'desmilitarização' e 'desnazificação' dos territórios controlados pelo regime, e a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que emanam dali, incluindo aos nossos novos territórios, são bem conhecidas do inimigo”, reiterou.




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Oito membros de uma família, incluindo um bebé, mortos a tiro em Donetsk


Todas as vítimas foram alvejadas na cabeça, incluindo três menores, de um, sete e nove anos de idade.



Oito membros de uma família, incluindo um bebé, mortos a tiro em Donetsk



Uma família de oito pessoas, incluindo três menores, foi morta a tiro, na segunda-feira, na cidade de Makiivka, na autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia. Segundo revelou a administração local, citada pela agência de notícias russa TASS, os autores dos disparos colocaram-se em fuga num carro.


“Uma família de oito pessoas foi morta. Foram baleados, alegadamente com armas automáticas. Três crianças estavam entre os mortos”, afirmaram as autoridades locais.


Todas as vítimas foram alvejadas na cabeça, incluindo os três menores, de um, sete e nove anos de idade. O caso está a ser investigado, mas não são conhecidos os motivos do ataque.


Sublinhe-se que a Rússia reconheceu Donetsk como uma república popular a 21 de fevereiro, três dias antes de invadir a Ucrânia. Na altura, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que estava a responder a um pedido de ajuda de Donetsk e Lugansk para travar o que apelidou de "genocídio" das respetivas populações russófonas levado a cabo pela Ucrânia.


Donetsk e Lugansk integram a região do Donbass e as forças pró-Moscovo iniciaram a guerra separatista contra Kyiv em 2014, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia.




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Político russo, que criticou Putin, morre após cair de 3.º andar na Índia


O incidente aconteceu dois dias depois de Vladimir Bidenov, um empresário russo que se encontrava a viajar com Pavel Antov, ter morrido de ataque cardíaco no mesmo hotel.


Político russo, que criticou Putin, morre após cair de 3.º andar na Índia





Pavel Antov, um político russo que criticou o presidente Vladimir Putin pela invasão da Ucrânia, foi encontrado morto, no sábado, no estado de Odisha, no leste da Índia.


Segundo a imprensa internacional, Antov - considerado pela Forbes, em 2019, como o deputado russo “mais rico” - terá caído da janela de um terceiro andar de um hotel.


O incidente aconteceu dois dias depois de Vladimir Bidenov, um empresário russo que se encontrava a viajar com Antov, ter morrido de ataque cardíaco no mesmo hotel. Ambos encontravam-se em Rayagada, Odisha, para celebrar o 66.º aniversário de Pavel Antov.


A imprensa avança ainda que o político, deputado na assembleia legislativa da região de Vladimir e fundador da maior empresa de produção de carne e salsichas da Rússia, terá colocado termo à própria vida.


Já o cônsul russo em Calcutá, Alexei Idamkin, em declarações à agência de notícias estatal RIA, revelou apenas que Antov “caiu” de uma janela. “Estamos a seguir de perto a investigação e a receber toda a informação da polícia de Odisha”, frisou.


Em junho, numa publicação nas redes sociais, Antov criticou Putin e a guerra na Ucrânia, descrevendo os ataques aéreos em Kyiv como “terror” russo. A publicação acabou por ser eliminada e o político emitiu um pedido de desculpas, onde afirmou que tinha sido “infeliz mal-entendido” e “um erro técnico”.


No pedido de desculpas, o oligarca russo reiterou que tinha “sempre apoiado o presidente” e “sinceramente” apoiava a operação militar.



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"Exército resolverá problema" se Kyiv recusar exigências russas


O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, exigiu hoje à Ucrânia a sua "desmilitarização e desnazificação" para deixar de ser uma ameaça para Moscovo, caso contrário o exército russo tratará de o fazer.


Exército resolverá problema se Kyiv recusar exigências russas



"As nossas propostas para a desmilitarização e desnazificação dos territórios controlados pelo regime [de Kiev], a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que daí emanam, (...) são bem conhecidas do inimigo", disse Lavrov numa entrevista à agência estatal russa TASS.


Lavrov disse que as ameaças à segurança da Rússia incluem as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, que Moscovo declarou como anexadas em 30 de setembro, numa decisão não reconhecida por Kiev nem pela generalidade da comunidade internacional.


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou que perante as exigências de Moscovo as autoridades ucranianas só deverão ter uma atitude, que é satisfazê-las "de boa vontade".


"Caso contrário, o exército russo resolverá o problema", afirmou.


Quanto à continuação da guerra na Ucrânia, "a bola está no campo" de Kiev e Washington, que está por detrás do Estado ucraniano, disse Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.


No fim de semana, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia estava pronto para "negociar com todas as partes envolvidas sobre soluções aceitáveis" na Ucrânia.


"Não somos nós que nos recusamos a negociar, são eles", disse o líder russo.


Ao lançar a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano, Putin disse que a operação visava, entre outros objetivos, "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.


Moscovo tem reafirmado que não vai parar a guerra até atingir os seus objetivos, enquanto Kiev diz que as negociações não são possíveis até que os russos se retirem de todo o seu território, incluindo a península da Crimeia, anexada em 2014.


Na entrevista à TASS, Lavrov disse que os Estados Unidos são o "principal beneficiário" do conflito, tanto em "termos económicos como militares-estratégicos"


Lavrov disse que o objetivo estratégicos dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é uma vitória no campo de batalha "como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir" a Rússia.


"Ao mesmo tempo, Washington está também a resolver uma importante questão geopolítica: quebrar os laços tradicionais entre a Rússia e a Europa e subjugar ainda mais os satélites europeus", afirmou.


Lavrov disse que a Ucrânia recebeu mais de 40.000 milhões de dólares (mais de 37.500 milhões de euros, ao câmbio atual) em equipamento militar desde fevereiro, "incluindo armas que ainda não foram adotadas pelos próprios exércitos ocidentais, aparentemente a fim de ver como funcionam em condições de combate".


Acusou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de tentar tudo para arrastar a NATO para um confronto direto com o exército russo, incluindo a "provocação de 15 de novembro", com a queda de um míssil de defesa ucraniano na Polónia.


"É bom que Washington e Bruxelas tenham sido suficientemente espertos para não caírem neste truque. Mas o incidente mostrou que o regime [de Kiev] não vai parar por nada", afirmou.


Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares em dez meses de guerra na Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.



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EUA "ameaçaram" assassinar Vladimir Putin, revela Lavrov


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia alertou que quem pensou em "tais ideias" deve ter "muito cuidado sobre as possíveis consequências".

EUA ameaçaram assassinar Vladimir Putin, revela Lavrov







O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, esta terça-feira, os Estados Unidos de terem ameaçado assassinar o presidente russo, Vladimir Putin.


“Alguns ‘funcionários não identificados’ do Pentágono falaram em infligir um ‘golpe de decapitação’ no Kremlin”, começou por afirmar, em entrevista à agência de notícias russa TASS. “Na verdade, estamos a falar de uma ameaça à eliminação física do chefe de Estado russo”.



Lavrov alertou ainda que, “se tais ideias são realmente alimentadas por alguém, esse alguém deve pensar com muito cuidado sobre as possíveis consequências de tais planos”.


Sobre a ameaça nuclear, o ministro russo acusou o Ocidente de ter “abandonado completamente qualquer decência” e frisou que a ex-ministra do Reino Unido, Liz Truss, “declarou durante o seu debate pré-eleitoral que estava pronta para dar a ordem para um ataque nuclear”.


“Sem mencionar as provocações do regime de Kyiv. [O presidente ucraniano] Volodymyr Zelensky exigiu ataques nucleares preventivos dos países da NATO contra a Rússia. Isto vai além dos limites do que é permitido”, afirmou.


Na mesma entrevista, Lavrov acusou os EUA e os seus aliados da NATO de, juntamente com a Ucrânia, quererem derrotar a Rússia “no campo de batalha” para a “destruir”. “Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é derrotar a Rússia no campo de batalha como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir o nosso país”, asseverou.


Exigiu ainda à Rússia a sua "desmilitarização e desnazificação" para deixar de ser uma ameaça para Moscovo, caso contrário o exército russo tratará de o fazer. Lavrov disse que as ameaças à segurança da Rússia incluem as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, que Moscovo declarou como anexadas em 30 de setembro, numa decisão não reconhecida por Kiev nem pela generalidade da comunidade internacional.


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou que perante as exigências de Moscovo as autoridades ucranianas só deverão ter uma atitude, que é satisfazê-las "de boa vontade".


O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.



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'Vice' russo admite 2023 "bastante difícil" para a Rússia


Economia russa está em recessão técnica e responsáveis admitem admitem dificuldades financeiras no próximo ano.


'Vice' russo admite 2023 bastante difícil para a Rússia



O vice-primeiro-ministro da Rússia, Andrey Belousov, admitiu que o próximo ano "será bastante difícil" para a Rússia a nível financeiro.


Estas declarações foram feitas numa entrevista a canal televisivo Rossiya-24, segundo cita a agência estatal russa TASS esta terça-feira.


"O próximo ano será bastante difícil para nós em termos de finanças", afirmou Belousov, acrescentando que o défice orçamental para 2023 foi fixado, tendo havido um entendimento "sobre os montantes dos empréstimos".


"Tudo isso foi acordado com o Banco da Rússia, e essa tarefa, essa estrutura financeira - existe, e existe num formato bastante rígido. Esse formato rígido antecipa a priorização estrita de despesas e projetos", referiu.


Recorde-se que, em novembro, a governadora do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiulina, havia alertado que a transformação da economia russa, atualmente em recessão técnica e imersa em sanções ocidentais sem precedentes devido à campanha bélica da Rússia na Ucrânia, vai levar vários anos.


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Rússia vai instalar centros de treino militar em 16 universidades do país




O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mushustin, assinou hoje um decreto no qual se prevê a criação de centros de treino militar num máximo de 16 centros universitários públicos distribuídos pelo país euro-asiático.


Rússia vai instalar centros de treino militar em 16 universidades do país





Esta medida enquadra-se no compromisso do Governo russo de "capacitar os cidadãos", em particular os estudantes, de acordo com os programas de treino militar, indicou a agência noticiosa russa Interfax.


Na lista publicada pelas autoridades russas adianta-se que os centros de treino militar serão colocados em universidades nas regiões de Astracã, Kirov, Izhevsk, Lipetsk, Novgorod, Oriol, Pskov, Sajalin, Smolensk, Tiumen, Vologda e Iaroslavl, e ainda nas repúblicas da Mordovia, Chechénia e Mari El.


Na semana passada, o Ministério da Educação e Ciência e o Ministério da Defesa russos informaram sobre a elaboração de um módulo de treino militar, que será enviado às universidades para a sua inclusão nos programas escolares.



Na sequência dos 16 centros de recrutamento em preparação, o número total destas estruturas nas universidades estatais da Federação Russa aumentará para 120, precisou a agência noticiosa estatal russa TASS.



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Empresa de armas Kalashnikov vai produzir drones para o exército russo


A empresa russa Kalashnikov vai aumentar a produção de drones para o Exército, anunciou esta terça-feira o seu presidente, Alán Lushnikov.


Empresa de armas Kalashnikov vai produzir drones para o exército russo



"Estamos a desenvolver uma linha de aparelhos não tripulados, o que é especialmente importante nas atuais condições. Trata-se de drones táticos. Quer dizer, todos os que não são lançados a partir de aeródromos. Esse é o nosso nicho", disse na televisão estatal.


Destacou que os drones fabricados pela Kalashnikov tiveram um rendimento "muito bom" no quadro da invasão russa da Ucrânia, pelo que a empresa se propõe "aumentar a produção e desenvolver novos" modelos.


Em agosto, Lushnikov garantiu que o a empresa iria centrar-se na produção de drones 'suicidas' Lancet e Kub, mas não aumentar a produção de outros aparelhos.


Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, assegurou que cada pelotão do Exército russo deve dispor de um drone para combater o "inimigo" na Ucrânia, cujo território tem sido bombardeado nos últimos meses pela Federação Russa com aparelhos produzidos em países como o Irão.



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Traidores? "Não devem voltar à Rússia até ao fim dos seus dias"


Medvedev diz que o retorno de "traidores" à Rússia só poderá ocorrer por "meio de amnistia ou perdão", mas avisa: "Embora seja melhor para eles não voltarem".


Traidores? Não devem voltar à Rússia até ao fim dos seus dias



O antigo presidente russo Dmitry Medvedev defendeu, esta quarta-feira, que os "traidores" que "odeiam" a Rússia devem ser considerados "inimigos públicos" e ser proibidos de regressar ao país para sempre, numa referência àqueles que têm criticado a guerra.


"Os traidores que odeiam tanto o seu país que pedem a sua derrota e destruição devem ser considerados hostis publicus, inimigos públicos.


Independentemente da interpretação legal dos seus atos", começou por defender o atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, numa publicação divulgada no Telegram.


"Essas pessoas não devem ser autorizadas a voltar para a Rússia até o fim dos seus dias. Devem ser completamente cortados das fontes de rendimento no nosso país, sejam elas quais forem. A situação imoral, quando traidores que desejam que o seu país seja derrotado, simultaneamente atacam a Rússia, deve ser interrompida de uma vez por todas", acrescentou.


Para Medvedev, "o retorno dessas pessoas" à Rússia só "pode ocorrer em caso de arrependimento público prévio e inequívoco e, nos casos apropriados, apenas por meio de amnistia ou perdão".


Mas deixa claro: "Embora seja melhor para eles não voltarem".


Esta posição foi partilhada depois de Medvedev referir que "a história tende a repetir-se como uma farsa após uma tragédia", lembrando que há mais de cem anos os "oposicionistas não sistémicos" daquela época desejavam "ferozmente" a derrota da Rússia na Primeira Guerra Mundial.


"O resultado foi o fim do império, duas revoluções e uma sangrenta Guerra Civil que ceifou a vida de 17 milhões de pessoas de diferentes visões políticas", disse.


"Ao ler novas obras desse tipo, não consigo livrar-me da sensação de que depois de uma grande tragédia chegou a hora de uma farsa repugnante. Mais uma vez, há intermináveis maldições contra as autoridades e desejos de ver a derrota imediata de seu país numa guerra e, muitas vezes, sonhos primitivos da eliminação da Rússia de hoje. Essa leitura é nojenta, especialmente num momento em que os nossos militares estão a defender o nosso país com armas nas suas mãos, a arriscar as suas vidas dia após dia e a realizar milagres de verdadeiro heroísmo", rematou.


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Ucrânia. Soldado sobrevive a ataque ao esconder-se debaixo de corpo




Após três meses no hospital, o britânico foi transportado por helicóptero para o Southmead Hospital, em Briston, onde será alvo de cirurgias reconstrutivas.



Ucrânia. Soldado sobrevive a ataque ao esconder-se debaixo de corpo



Um veterano britânico sobreviveu a um ataque por parte das forças russas, enquanto combatia na Ucrânia, ao esconder-se debaixo do corpo de um dos seus companheiros, em outubro. Shareef Amin, de 40 anos, está, agora, de regresso ao Reino Unido, onde diz que será “reconstruído”.


Apelidado de ‘Rambo’, numa ode ao personagem cinematográfico John Rambo, ex-combatente na Guerra do Vietname, Amin sofreu ferimentos em todo o corpo, tendo inclusivamente ficado debaixo do corpo de um soldado, numa trincheira. Contudo, conseguiu rastejar e sair dali.


“Não deveria de estar vivo. Estava numa trincheira com o meu companheiro, um ucraniano que chamávamos de ‘Professor’, capacete com capacete, de mãos dadas, enquanto os tiros de artilharia continuavam. Depois, ouvi um barulho intenso. Só via vermelho. O corpo do ‘Professor’ ficou mole, como uma boneca de trapos. Nesse momento, sabia que tinha sido atingido. Pensei: ‘É aqui que morro’. E aceitei”, contou, em declarações ao The Sun.


No entanto, após três meses no hospital, Amin foi transportado por helicóptero para o Southmead Hospital, em Briston, onde será alvo de cirurgias reconstrutivas.


“Os cirurgiões vão dar tudo. Vão reconstruir um dos meus polegares através de um dedo do pé, e remover uma artéria de uma perna, para substituir outra no meu antebraço”, explicou, ao mesmo meio.


Além disso, o soldado será também alvo de uma cirurgia reconstrutiva no ombro, e na perna direita, para ter mais mobilidade.


“Vou passar de Rambo a RoboCop”, brincou, referindo-se à personagem do polícia que é assassinado e ‘reconstruído’ como ciborgue.


Apesar dos ferimentos, Amin está determinado a regressar à linha da frente na Ucrânia, “para ajudar como conseguir”.


“Faria tudo de novo num piscar de olhos”, complementou.


O veterano da Guerra no Afeganistão decidiu ir para a Ucrânia logo após o início da invasão por parte da Rússia, em fevereiro, segundo conta o The Independent.



A sua parceira, Helen Vitvickaja, de 33 anos, é ucraniana, e estava no país de origem com o filho de 10 anos, Plato, no brotar do conflito.


Já em casa, a família lançou uma campanha de angariação de fundos, para ajudar a dar um “novo começo” à sua vida.



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Autoridades ucranianas pedem a moradores que abandonem Kherson




Cidade, que foi reconquistada no início de novembro, volta ser fortemente atacada pelas forças russas.



Autoridades ucranianas pedem a moradores que abandonem Kherson



As autoridades ucranianas estão a pedir aos moradores para deixarem Kherson, numa altura em que se intensificam os bombardeamentos russos na cidade, que havia sido recentemente libertada.


Em declarações à CNN, Dmytro Poddubniy, membro do Conselho Municipal de Kherson, afirmou que a cidade é uma das "mais perigosas" neste momento.


O funcionário, que está envolvido no processo de evacuação da cidade, admitiu ainda que alguns moradores estão relutantes e não querem abandonar as suas casas.


À mesma estação, Inna Balyoha, que vive em Kherson, explicou que temia que a mãe, idosa e doente, não fosse capaz de suportar a viagem.


"É muito fraca. Não chegará a outra cidade. Muitos permanecem em Kherson sob bombardeamentos por causa dos seus pais", explicou.


Sublinhe-se que, ao início do dia de hoje, o exército da Ucrânia informou, no Telegram, que, nas últimas 24 horas, as forças de Moscovo tinham disparado 33 mísseis contra alvos civis na cidade ucraniana de Kherson.


Controlada pela Rússia desde o início de março, Kherson é uma das cidades recuperadas pelas forças ucranianas no âmbito de uma contraofensiva que lançaram nos últimos meses. Quando a cidade voltou a estar sob controlo ucraniano, as imagens correram mundo, mostrando a alegria dos cidadãos.


A cidade é a capital da região de Kherson, que a Rússia declarou como anexada no final de setembro.



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Ocidente, "encabeçado" pelos EUA, "está a lutar" contra a Rússia




Sergey Lavrov lança farpas aos Estados Unidos, em nova entrevista.


Ocidente, encabeçado pelos EUA, está a lutar contra a Rússia





O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou, esta quarta-feira, que Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, admitiu abertamente que o Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, está em guerra com a Rússia pela Ucrânia e acusou Washington de não permitir que Kyiv continue as negociações de paz, uma vez que ainda não "esgotaram" Moscovo, como os "americanos" desejam.



Lavrov fez estas e outras declarações numa entrevista ao programa Great Game, do Channel One, transmitida esta quarta-feira, segundo a agência estatal russa TASS.


Numa das partes da entrevista, Lavrov começou por referir que leu o artigo de opinião de Kissinger publicado na revista The Spectator, no passado dia 17 de dezembro.


"É surpreendente que ninguém tenha prestado atenção à frase mencionada neste artigo como algo natural. Diz o seguinte: 'duas potências nucleares contestam uma Ucrânia convencionalmente armada'", disse o diplomata russo.


É de realçar que em causa está a frase: "Enquanto os líderes mundiais lutam para acabar com a guerra em que duas potências nucleares disputam um país com armas convencionais, eles também devem refletir sobre o impacto desse conflito".


"Provavelmente é um deslize freudiano, embora Henry Kissinger seja um homem sábio e não diga nada sem motivo. Mas é uma confissão aberta e franca de quem está em guerra com quem", disse o ministro russo, acrescentando que "o Ocidente coletivo, encabeçado pela potência nuclear - os Estados Unidos da América – estão a lutar" contra a Rússia.


Numa outra parte da entrevista, Lavrov afirmou ainda que os Estados Unidos não estão a permitir que Kyiv continue a negociar com Moscovo, esperando esgotar a Rússia.


"Agora todos estão a falar novamente sobre a necessidade de negociações, mas eles acusam-nos imediatamente de nos recusarmos a negociar, embora Putin tenha repetidamente dito que não há propostas sérias", afirmou Lavrov. "O exemplo da reunião de Istambul mostrou claramente que, mesmo naquela época, os EUA disseram a Kyiv para se conter: 'Ainda não. Não esgotaram a Rússia na medida em que nós, americanos, consideramos suficiente'", acrescentou.



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Kyiv responde ao Kremlin: "Não há 'novos territórios'" na Rússia




"É hora de os falantes do Kremlin saírem do estado de delírio informativo".


Kyiv responde ao Kremlin: Não há 'novos territórios' na Rússia





Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, recorreu às redes sociais para responder ao Kremlin, que, esta quarta-feira, disse que qualquer proposta de paz que venha a ser apresentada por Kyiv deve reconhecer a anexação das regiões de Kherson, Zaporíjia, Lugansk e Donetsk.


"Não há realidades em que existam 'novos territórios' dentro da Federação Russa. É hora de os falantes do Kremlin saírem do estado de delírio informativo", escreveu o responsável ucraniano, no Twitter.


"As realidades da Rússia são vergonha, derrota e colapso. Sem ter em conta essas realidades, nenhum 'plano de paz' acontecerá. A comunicação com os demónios leva a uma infeliz queda da realidade", acrescentou ainda.


Recorde-se que, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, defendeu que qualquer proposta apresentada pela Ucrânia, com o intuito de fazer cessar a guerra, deve ter em conta a "nova realidade" do país.



"Não pode haver um plano de paz para a Ucrânia que não tenha em conta as realidades atuais em relação ao território russo, com a anexação de quatro regiões pela Rússia. Os planos que não têm em conta estas realidades não podem ser pacíficos", afirmou.


Sublinhe-se que a Ucrânia já deixou claro que as negociações de paz só serão retomadas, entre outras condições, quando for respeitada a integridade territorial do país.


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Várias regiões da Ucrânia sob ataque de mísseis russos


Várias regiões da Ucrânia, incluindo a capital, estavam hoje sob ataque de mísseis russos, noticiou a agência Associated Press (AP).


Várias regiões da Ucrânia sob ataque de mísseis russos



Em Kyiv, a administração regional disse que os sistemas de defesa aérea tinham sido ativados para impedir o ataque com mísseis em curso, mas na capital era possível ouvir várias explosões.


As autoridades ucranianas de várias regiões disseram que alguns mísseis russos foram desativados.


Este é o mais recente ataque russo contra infraestruturas vitais em toda a Ucrânia. Moscovo tem lançado ataques deste tipo semanalmente desde outubro.


Nas regiões de Dnipro (centro-leste) e Odessa (sul), entre outras, as autoridades disseram que desligaram o fornecimento de eletricidade para minimizar os danos nas instalações de infraestruturas críticas, se atacadas.


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Putin oferece anéis a aliados e é comparado a 'Senhor dos Anéis'


A oferta de oito anéis aos ex-líderes da URSS aliados de Moscovo, pelo Presidente da Rússia, resultou em várias interpretações, desde as intenções de Vladimir Putin, às referências à obra "Senhor dos Anéis".


Putin oferece anéis a aliados e é comparado a 'Senhor dos Anéis'



À margem de uma cimeira em São Petersburgo da Comunidade de Estados Independentes (CEI), o Kremlin presenteou esta terça-feira os seus aliados com nove anéis de ouro com a inscrição "Feliz Ano Novo 2023" e o emblema da CEI.


Foi dado um anel aos oito chefes de Estado estrangeiros presentes (Bielorrússia, Arménia, Azerbaijão, Tadjiquistão, Quirguistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Cazaquistão), bem como a Vladimir Putin.


Desde logo os analistas e comentadores começaram a traçar um paralelo com a obra de J.R.R. Tolkien "O Senhor dos Anéis", onde o mestre do mal, Sauron, oferece nove anéis a governantes humanos que então se tornam seus servos, os "Nazgûls".


A única diferença, no livro, é que Sauron cria secretamente um anel adicional, o anel do poder, que permite controlar todos os outros.


Os críticos do Kremlin, especialmente na Ucrânia, comparam Vladimir Putin a Gollum, uma figura corrompida pelo anel do poder, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Frodo, que decide tornar este anel como um fardo, para destruí-lo.


Desde a ofensiva do Kremlin na Ucrânia, o governo ucraniano compara regularmente a Rússia a "Mordor", o reino de Sauron, e os soldados russos a "Orcs", os soldados de Sauron.


A cientista política russa, Ekaterina Schulmann, acredita que estes nove anéis são uma "piada" visivelmente "consciente" do Kremlin.


Schulmann explicou, através da rede social Telegram, que o emblema da CEI contido nos referidos anéis é uma reminiscência do "Olho de Sauron", retratado na adaptação para o cinema da obra de Tolkien.



For all 9 participants of the summit of the old dictators, which was held today in St.Petersburg, commemorative rings was presented.

John R.R. Tolkien: "Nine for mortal men doomed to die,
One for the Dark Lord on his dark throne;
In the Land of Mordor where the shadows lie." pic.twitter.com/ehBhkJtU3Y
— NEXTA (@nexta_tv) December 26, 2022

Já na rádio russa Kommersant FM, o jornalista Dmitri Drize apontou que a ideia de uma "comunidade do anel", entre os nove líderes "não faz parte da realidade, dadas as circunstâncias atuais".


De resto, diferenças importantes dividem alguns dos chefes de Estado presentes, em particular os líderes da Arménia, Nikol Pashinian, e do Azerbaijão, Ilham Aliev, com visões opostas sobre o enclave separatista de Nagorno-Karabakh.


Dmitri Drize apontou ainda que apenas Alexander Lukashenko, o Presidente bielorrusso, um dos poucos aliados categóricos de Vladimir Putin na sua ofensiva na Ucrânia, foi visto com o pequeno anel no dedo.


Na noite de terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, procurou abreviar as interpretações.


"É apenas uma lembrança de Ano Novo, não há nada de especial nisso", sublinhou, acrescentando que Vladimir Putin não utilizará o seu anel de ouro.



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EUA não vão enviar especialistas dos sistemas Patriot, garante Moscovo


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, revelou quarta-feira que os Estados Unidos garantiram ao Kremlin que não vão enviar à Ucrânia especialistas para o uso dos sistemas antiaéreos Patriot.



EUA não vão enviar especialistas dos sistemas Patriot, garante Moscovo



"Explicaram-nos bastante que não planeiam fazer isso, precisamente porque os americanos não querem e não vão lutar diretamente com a Rússia", referiu Lavrov em declarações à televisão pública russa Primeiro Canal.


Lavrov especificou que os Patriots serão colocados em serviço na Ucrânia "dentro de vários meses, após os militares ucranianos estarem familiarizados com esta tecnologia".


O Presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu a Kiev a entrega deste sistema defensivo durante a recente visita a Washington do líder ucraniano Volodymyr Zelensky, que acusa Moscovo de "terrorismo energético" ao bombardear infraestrutura crítica do seu país.


A embaixadora ucraniana em Washington, Oxana Markarova, assegurou que Kiev está a negociar com Washington a entrega de um grande número de sistemas antiaéreos, depois da imprensa norte-americana ter informado que os EUA apenas iriam fornecer à Ucrânia uma bateria Patriot.


Em entrevista à agência Associated Press (AP) divulgada esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano explicou que o governo dos EUA desenvolveu um programa para que as tropas ucranianas concluam o treino mais rápido do que o normal "sem nenhum dano à qualidade do uso da arma [Patriot] no campo de batalha".


Embora Dmytro Kuleba não tenha mencionado um prazo específico, o ministro referiu apenas que será "muito menos de seis meses", acrescentando que o treino decorrerá fora da Ucrânia.


Ao mesmo tempo, Lavrov criticou a lógica de Biden de que "para evitar a Terceira Guerra Mundial, a Ucrânia precisa de vencer" o seu conflito com a Rússia.


"Não entendo qual é a lógica, já que ele diz que não vamos lutar contra a Rússia, senão será a Terceira Guerra Mundial", analisou.


O chefe da diplomacia russa estimou que existem dezenas e "talvez até centenas" de militares norte-americanos na Ucrânia e lembrou que, antes da revolução Euromaidan em 2014, agentes da CIA "ocuparam pelo menos uma fábrica do Serviço de Segurança Ucraniano".


"Especialistas militares (...) oferecem de uma forma ou de outra serviços claramente consultivos e talvez mais do que consultivos", realçou.


Atualmente, estes especialistas, entre outras coisas, estão encarregados de controlar o uso de armas dos Estados Unidos na Ucrânia, acrescentou.


Lavrov alertou ainda que a Rússia está monitorizar de perto o possível fornecimento a Kiev de baterias antiaéreas S-300 de fabricação russa mantidas pela Grécia, que não pode libertar tais sistemas sem a aprovação de Moscovo.


O ministro russo criticou o facto de um representante do Pentágono ter assegurado que não pode impedir os ucranianos de usarem armas norte-americanas contra alvos no seu território, numa clara alusão à península da Crimeia anexada, o que considerou "uma grave mudança de posição".


Sobre uma possível solução pacífica do conflito, Lavrov acusou Washington de impedir Kiev de entrar em negociações com Moscovo, na esperança de "esgotar" os recursos da Rússia.


Lavrov enfatizou que os territórios das quatro regiões ucranianas anexadas pelo Kremlin em setembro - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - devem ser libertados de acordo com a Constituição russa.


Para isso, sublinhou, Moscovo pretende reforçar o seu contingente militar destacado no país vizinho.


"Em breve, isso permitir-nos-á operar com muito mais eficiência nesses territórios. Não tenho dúvidas disso", frisou.


Também esta semana Lavrov tinha referido que ou a Ucrânia cumpre as exigências russas "para sempre" ou o Exército russo tratará de garantir isso.




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"Humanidade" também é "defesa comum": A emocionante mensagem de Zelensky


Uma mensagem dirigida aos ucranianos e que lembra a importância de ajudar e agradecer a poucos dias do final de um ano marcado por "meses terríveis" para o país.


Humanidade também é defesa comum: A emocionante mensagem de Zelensky



A poucos dias do final de 2022 - um ano trágico para a Ucrânia - o presidente do país, Volodymyr Zelensky, aproveitou a sua habitual mensagem diária, esta quarta-feira, para pedir que aos ucranianos que se apoiem "mutuamente", lembrando que a "humanidade" também é defesa comum.


"Não importa o que esteja a acontecer e o que está na vossa mente, apoiem-se mutuamente", começou por apelar o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem na qual refere que hoje foi um dia de "balanço" sobre 2022 e os "planos para o ano que vem".


"Por favor, reserve um tempo para dizer palavras gentis para as pessoas próximas de si. Mesmo que não sejam pessoas próximas - apenas para outros ucranianos. Por favor, encontre uma oportunidade e um momento para agradecer pelo trabalho, para elogiar este ou aquele esforço, pelo cuidado", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.


"E se uma pessoa está numa situação difícil" se "fica sozinha, e por algum motivo não tem parentes", Zelensky pede que se pergunte se essa pessoa "precisa de ajuda". "Ou apenas ajude sem nem mesmo pedir. Se sabe que uma pessoa está à espera de um filho ou filha da guerra, preste atenção: diga olá, ouça, ajude", acrescenta.


"Abrace a sua família com mais frequência. Diga aos seus amigos com mais frequência o quanto os aprecia. Apoie os colegas com mais frequência. Agradeça aos seus pais com mais frequência. Alegre-se com as crianças com mais frequência. Não se esqueça de ligar quando os parentes estiverem à espera, nem que seja só para saber: 'como vai?'. Não se esqueça de escrever mensagens para amigos e conhecidos pelo menos às vezes - não deve perder o contacto agora", destaca o presidente da Ucrânia.


Deixando ainda um pedido para que não se esqueçam "de agradecer" quando forem ajudados, o chefe de Estado ucraniano pede que se tente "apoiar aqueles que lutam" pela Ucrânia.


"A nossa atenção aos outros, quando pode faltar um dos nossos parentes - por várias razões - as nossas palavras que podem aquecer aqueles que nos rodeiam quando os eventos estão muito frios e o nosso cuidado uns com os outros quando as circunstâncias são desafiantes, tudo isto também é a nossa defesa comum", defendeu.


Desta forma, o líder da Ucrânia lembra: "Não perdemos a nossa humanidade, embora tenhamos passado por meses terríveis. E não vamos perdê-la, embora também haja um ano difícil pela frente. Chegaremos à vitória", rematou.


Estas palavras de Zelensky surgiram depois de abordar o encontro que teve com o ministro da Defesa de França, em Kyiv, bem como o discurso anual que fez ao parlamento ucraniano, querendo adicionar à sua habitual exposição diária algo "não político".




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"Talvez o inimigo tente deixar-nos às escuras para celebrarmos Ano Novo"


O chefe de Estado da Ucrânia não falou sobre a queda de um míssil na Bielorrússia - mas agradeceu a alguns guardas fronteiriços, entre os quais não estavam os que combatem na fronteira mais próximos ao país aliado da Rússia.



Talvez o inimigo tente deixar-nos às escuras para celebrarmos Ano Novo



O presidente da Ucrânia 'abriu', esta quinta-feira, a página de 2023 durante o seu discurso habitual diário.


"Faltam dois dias para acabar o ano. Talvez o inimigo tente mais uma vez deixar-nos às escuras para celebrar o Ano Novo", disse Volodymyr Zelenksy, advertindo que as tropas russas poderão ainda estar a planear fazer o povo ucraniano "sofrer" com mais bombardeamentos.


"Mas não é importante qual é o plano deles, sabemos que vamos resistir. De certeza. Vamos expulsá-los. Não há dúvidas sobre isso. E vão enfrentar o castigo máximo por esta guerra", reiterou o líder ucraniano.


Durante a sua intervenção, que acontece depois depois de mais um dia em que as sirenes de ataque aéreo na Ucrânia tocaram por várias regiões, Zelensky informou que tinham sido repelidos 54 mísseis e 11 ataques por drones. Os ataques em território ucraniano afetaram, no entanto, dez regiões e resultaram na morte de cinco pessoas. Para além destas perdas, houve também "danos significativos" na rede elétrica.



"Os nossos engenheiros estão a tentar fazer tudo o que é possível para que os ucranianos sintam o menos possível as consequências dos ataques russos", garantiu, esclarecendo que "há falhas de energia na maioria das regiões" no país.


"É especialmente difícil nas regiões de Kyiv, Lviv, Odessa, Kherson, Vinnytsia e em Zakarpattia", indicou. "Mas isto não é nada comparado com o que podia ter acontecido se não fosse pela nossa defesa aérea heroica".


"Com cada míssil lançado, a Rússia só se está a afundar cada vez mais num beco sem saída", afirmou, defendendo que o país que invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro, deverá ir a tribunal - e acreditando que essa será a solução.


E 'além fronteiras'? Zelensky não se pronuncia, mas...


Já quanto ao míssil que caiu na Bielorrússia esta manhã, o líder ucraniano não se pronunciou - apesar de o Ministério da Defesa do país ter dito, mais cedo, que esta situação pode ser uma "provocação deliberada" da Rússia", mas sublinhando que o país estava disposto a investigar a origem do míssil.


Nos agradecimentos, no entanto, foi quase 'além fronteiras' e, entre a outros responsáveis, deixou um agradecimento a - alguns - guardas fronteiriços. "Já agora, agradeço aos guardas de fronteira que, juntamente com todas as forças de defesa, combatem o inimigo na frente.

Agradeço aos guerreiros dos destacamentos de guarda de fronteira Bilhorod-Dnistrovskyi [região de Odessa, próxima da Moldávia e Mar Negro] e Mukachevo [região de Transcarpátia", próxima às fronteiras com a Hungria, Polónia, Eslováquia e Roménia. Os restantes países com que a Ucrânia faz fronteira são a Rússia e a Bielorrússia.



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Líder do Grupo Wagner eleito 'Pessoa do Ano'. Categoria? Corrupção


O 'Cozinheiro de Putin' foi eleito pelo 'Organised Crime and Corruption Reporting Project', e sucedeu ao presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Líder do Grupo Wagner eleito 'Pessoa do Ano'. Categoria? Corrupção



Um consórcio de jornalistas de investigação elegeu, esta quinta-feira, o líder do Grupo Wagner como 'A Pessoa do Ano' no crime organizado e corrupção.


"Desde o início da invasão da Rússia na Ucrânia, algumas das batalhas mais ferozes do Kremlin foram combatidas por um exército privado sem leis, e as fileiras repletas de criminosos condenados", começaram por escrever os responsáveis do 'Organised Crime and Corruption Reporting Project' (OCCRP, na sigla em inglês).


Um dos responsáveis pela organização justificou a escolha devido ao "esforço incansável" que Yevgeny Prigozhin tem feito para "alargar o alcance violento e corrupto da Rússia, por roubar para Vladimir Putin e castigar aqueles que resistem".


“Prigozhin é um soldado da corrupção", considerou Drew Sullivan, acrescentando: "Ele combate e mata para criar a corrupção. O Grupo Wagner não é mais do que um grupo de crime organizado aprovado pelo governo russo".


A organização lembrou que o percurso de Prigozhin não se destacou pelo seu passado na prisão - pelo crime de roubo -, nem pelos contratos de milhões com o Estado no seu negócio com restaurantes, nos anos 90 - que acabaram por lhe 'dar' o nome de 'Cozinheiro de Putin'.


De acordo com o que contaram na página, foi apenas depois de 2010 que os seus esquemas ganharam uma dimensão geopolítica - quando abriu uma agência com o objetivo de espalhar propaganda e desinformação, tendo mesmo, sem sucesso, tentado interferir na política dos Estados Unidos.


"Prigozhin já não era um homem que tinha construído a sua riqueza a partir do regime de Putin. Tinha-se tornado um dos seus instrumentos", afirmaram, referindo-se ao Grupo Wagner, composto por mercenários russos que têm atuado também na Ucrânia, mas não só.


A milícia privada tem estado mais presente no continente africano, protegendo os interesses russos em palcos importantes como a República Centro Africana, o Mali e em Cabo Delgado (Moçambique).


Os mercenários são, maioritariamente, compostos por combatentes da guerra no Donbass, que arrancou em 2014.
O 'vencedor' anterior deste prémio foi o aliado de Vladimir Putin, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.




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Míssil aterrou na Bielorrússia como 'trovão'. "Pensei que fosse guerra"


Os relatos de quem estava a poucos metros do objeto que caiu, esta quinta-feira, em território bielorrusso.



Míssil aterrou na Bielorrússia como 'trovão'. Pensei que fosse guerra




Os residentes da aldeia de Gorbakha, no distrito bielorrusso de Ivanovo, onde caiu um míssil, esta quinta-feira, descreveram o momento em que tudo aconteceu.


"Ouvimos uma explosão enorme. Todos ficámos assustados. Foi como um grande trovão. Muito assustador. Tenho crianças. Gostava que elas crescessem debaixo de céus pacíficos em vez de estarem com medo", explicou uma das residentes à publicação Belta.


Uma outra mulher ouviu a mesma explosão, provocada pelo míssil, que não se sabe ainda se foi lançado pela Rússia ou pela Ucrânia. "Corri para fora e ouvi uma explosão gigante. Achei que eram aviões. Pensei que fosse guerra", confessou Valentina Shpyrko.


Para além da explosão e do barulho, há ainda residentes que revelam como o barulho não apareceu de repente. "Foi como uma onda. Uma onda de som e uma onda de choque", explicou uma outra pessoa à mesma agência bielorrussa. "Estava a sair de casa e ainda tremi. Depois espreitei e vi um míssil", relatou.


Uma das pessoas com quem a agência de notícias falou explicou que não vivia muito longe de onde o míssil caiu, entre as 10h e as 11h locais, 7h ou 8h em Lisboa, respetivamente. O neto de uma das suas amigas chegou perto de si depois de ver o que se tinha passado. "Disse que um míssil estava no campo, não a mais do que 50 metros de onde estávamos", afirmou.


"Depois as autoridades apareceram e disseram-nos para ficarmos em casa, porque podiam ter que explodir o objeto", explicou a mesma residente, apontando ainda, tal como o governo bielorrusso fez, o dedo á Ucrânia.


"É claro que culpo a Ucrânia. Zelensky diz que pode fazer de tudo. Mas o que é que ele está autorizado a fazer? A matar pessoas? Agradeço a Deus pelo nosso presidente, que quer saber das pessoas", reiterou a idosa.


Já hoje, o embaixador da Ucrânia na Bielorrússia foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. Na reunião, os responsáveis exigiram que a Ucrânia investigasse a situação, e terão sublinhado, de acordo com a publicação Belta, que acontecimentos semelhantes no futuro podem ser "catastróficos".


Os responsáveis pela pasta bielorrussa não disseram aos jornalistas se o embaixador tinha ou não admitido a culpa, mas Minsk nem ponderou que o míssil possa ser russo - possibilidade que ainda está em cima da mesa.


Já o Ministério da Defesa da Ucrânia disse que queda de um míssil na Bielorrússia poder ser "uma provocação deliberada" da Rússia. "A Ucrânia não exclui que seja uma deliberação provocada da parte da Rússia, que terá feito uma rota para os seus mísseis sejam intercetados no espaço aéreo da Bielorrússia", explicam os responsáveis um comunicado citado pela agência France-Presse.




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