Há guerra na Ucrania

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"Se estamos a lutar pela Europa, porque não nos fornecem armas?"


A vencedora do Nobel da Paz e representante da Ucrânia na atribuição do Sakharov 2022 Oleksandra Matviychuk considera incompreensível que o ocidente diga que a guerra contra a Rússia defende toda a Europa, mas não forneça mais armas modernas.


Se estamos a lutar pela Europa, porque não nos fornecem armas?



"Eu sei que muitos países têm veículos blindados, têm caças, têm sistemas de defesa aérea, mas ainda hesitam. Se dizem que estamos a lutar por toda a Europa, por que não nos fornecem armas?", questionou a advogada de direitos humanos, em entrevista à Lusa, à margem da cerimónia de entrega do Prémio Sakharov, atribuído na quarta-feira pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.


"Não pedimos que lutem connosco contra os russos, podemos fazer isso por nós mesmos. Mas, por favor, forneçam-nos armas para fazê-lo. Não o fazerem é uma coisa que eu não consigo entender", lamentou, referindo que, nas notícias, parece que os países ocidentais deram à Ucrânia tudo o que este país precisava para combater a invasão russa.


"Infelizmente, não. Ainda temos uma enorme necessidade de armas modernas", avançou Oleksandra Matviychuk, fundadora da organização de defesa dos direitos humanos Centro de Liberdades Civis da Ucrânia.


Para explicar o apelo, a ativista contou uma história pessoal.


"Tenho uma amiga que se juntou ao exército quando a Rússia começou esta guerra, em 2014. Ela é extremamente corajosa e quando a invasão em grande escala começou, voltou para o exército. Deixou o seu filho de seis anos e continuou a lutar para que ele tivesse um futuro de paz.


Ela estava entre os defensores ucranianos que libertaram a região de Kharkiv. Participou na batalha pelo filho. Há uma semana foi [vítima] da explosão de uma mina [apesar de] estar num carro civil", lembrou, sublinhando que a Ucrânia ainda usa carros civis para combater.


"Não temos veículos armados suficientes. Se tivéssemos veículos blindados, a minha amiga não estaria agora numa cama de hospital a lutar pela vida".


Apesar de garantir que "pessoalmente, até percebe" que a aliança militar NATO não se queira envolver diretamente na guerra, a advogada garante que a Ucrânia apenas precisa de mais ajuda.


"Entendo que é nossa obrigação lutar contra os ocupantes. Mas o que pedimos é para não nos deixarem lutar de mãos vazias", afirmou.


Segundo defendeu, os políticos que tomam decisões têm de ser chamados à razão e isso passa por formar movimentos populares.


"Sermos ouvidos depende de quantas pessoas conseguimos mobilizar no apelo geral por justiça. Foi por isso que no meu discurso do Nobel também falei sobre movimentos, sobre cooperação horizontal, sobre solidariedade, sobre iniciativas conjuntas", explicou.


Para Oleksandra Matviychuk, o futuro da Europa passa pelas pessoas comuns e pelas suas decisões.


"Se os nossos bravos colegas russos defensores dos direitos humanos [co-vencedores do Prémio Nobel], que apenas têm as suas palavras, decidiram chamar abertamente as coisas pelo nome -- falaram da guerra como guerra e das atrocidades como atrocidades -, pessoas que têm muito mais instrumentos podem organizar manifestações, podem instar os seus governos a apoiar a Ucrânia e a fornecer mais armas e assistência económica", referiu a ativista.


Mas não só. Pessoas comuns "podem tomar uma decisão muito simples: dizer que não querem que o seu país compre gasolina à Rússia porque a liberdade vale a pena", disse.


"Isto não é uma escolha entre dois tipos de gás e dois tipos de preço. É uma escolha entre apoiar o modelo autoritário ou apoiar a democracia", acrescentou.


"A Europa tem a opção de decidir entre algum desconforto hoje ou uma catástrofe amanhã. Esta é escolha para derrotar Putin e acabar com a tentativa da Rússia de restaurar o império russo.


As "pessoas comuns" são, aliás, aquilo que a ativista ucraniana considera a sua inspiração.


"Quando as tropas russas tentaram cercar Kiev, as organizações internacionais retiraram imediatamente o seu pessoal. Mesmo aqueles que deveriam estar connosco e fornecer ajuda humanitária monitorizando a violação dos direitos humanos. Fizemos um apelo, em março, para que, por favor, voltassem. Não voltaram. Mas as pessoas comuns ficaram. Ajudam-se umas às outras", disse a vencedora de dois dos mais importantes prémios de defesa da paz, que também se vê como uma pessoa comum.


"Eu também me recusei a sair do país", referiu, admitindo que receber o Nobel da Paz lhe trouxe uma nova responsabilidade porque a distinção "proporciona uma oportunidade única de se ser ouvida".



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Ativista ucraniana premiada quer alargar conceito de genocídio


A ativista dos direitos humanos que representou esta semana no Parlamento Europeu o "corajoso povo ucraniano", vencedor do Prémio Sakharov 2022, garante que a Rússia está a praticar genocídio no seu país e quer ver o conceito atualizado.


Ativista ucraniana premiada quer alargar conceito de genocídio



"O significado de genocídio não está totalmente atualizado no direito internacional, mas é muito lógico: se se quer destruir total ou parcialmente um grupo étnico, não é preciso matar todas as pessoas, pode-se mudar a sua identidade e o grupo desaparecerá", defendeu Oleksandra Matviychuk, em entrevista à Lusa, em Estrasburgo, França.


Presente na sede do Parlamento Europeu, na cidade francesa, como uma das representantes da sociedade civil ucraniana, a advogada de direitos humanos e fundadora do Centro de Liberdades Civis da Ucrânia, que no sábado passado, recebeu o Prémio Nobel da Paz, denuncia que os russos praticam genocídio nos territórios ocupados da Ucrânia.


"Eles proíbem a natureza ucraniana. Fornecem crianças ucranianas para adoções forçadas. Fornecem toda a educação com os chamados padrões russos. Quando falei com professores de uma escola sob ocupação, disseram-me que a primeira coisa que os soldados russos pediram nas escolas foi para lhes entregarem todos os livros de História ucraniana. Portanto, querem apagar na totalidade a identidade ucraniana", descreveu.


Segundo adiantou, a Rússia quer, à força, fazer as pessoas acreditarem que não são ucranianas, são russas.


"Isto é um genocídio, porque se tiverem sucesso nessa política, cumprirão o seu objetivo total ou parcialmente, destruindo grupos étnicos nas suas próprias terras", afirmou.



Para Oleksandra Matviychuk, é preciso desenvolver as leis internacionais e voltar a dar ao conceito de 'genocídio' o significado que foi pensado pelos fundadores do termo.


"Muitos advogados com quem falei avisaram-me que isso é muito difícil porque há poucos precedentes. Mas no século passado também era muito difícil imaginar que haveria uma organização internacional que poderia interferir nos assuntos da vida interna de Estados que violam massivamente os direitos humanos. A ideia também era chocante e foi marginalizada. Por que é que agora ainda temos esta barreira mental?", questionou.


Sublinhando não ter "qualquer dúvida" que a Rússia ocupará outros países se não for travada na Ucrânia, a ativista defendeu que se trata de um problema cultural.


"O problema é que esta não é a guerra do [Presidente da Federação Russa, Vladimir] Putin, é uma guerra da nação russa", defendeu.


Segundo referiu a advogada, "Putin governa o país não apenas com repressão e censura, mas com um contrato social especial baseado na chamada 'glória russa' e na Rússia como uma nação imperialista".


Os russos "acham que a 'glória da Rússia' é restaurar, nem que seja à força, o império soviético. É por isso que concordam com a ida de tropas para território de outros países", disse.


Um conceito que Oleksandra Matviychuk acha "muito difícil explicar para pessoas com outra mentalidade", mas que compara à crença de algumas pessoas de que a Terra não é redonda, mas sim plana.


"Faz parte da cultura russa e merece uma reflexão histórica. Mas isso significa que, se não se conseguir deter Putin na Ucrânia, ele irá mais longe. Só o sucesso da Ucrânia pode levar a Rússia, como nação, a repensar o que é a 'glória russa'", defendeu.


De acordo com a ativista, a 'coragem' do povo ucraniano, que lhe valeu a atribuição pelo Parlamento Europeu do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2022, baseia-se "em valores".


"Estamos a lutar com os russos pela nossa independência há séculos. E quando se tenta fazer uma investigação sociológica para perceber como é que ainda existimos - depois do império russo, depois da União Soviética, depois de Holodomor, que foi o genocídio de milhões de pessoas à fome, depois da repressão, quando os russos mataram toda uma elite de escritores e historiadores --, o que vemos é que as pessoas têm como principal valor a liberdade", argumentou.


"É algo muito difícil de explicar porque não é materializável, tem a ver com espírito", concluiu.




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"A justiça não pode esperar" e crimes russos devem ser julgados já


A ativista de direitos humanos Oleksandra Matviychuk afirmou à Lusa que os julgamentos que a Ucrânia pretende para os crimes de guerra russos não são idênticos aos de Nuremberga, porque devem acontecer já, antes de a guerra terminar.


A justiça não pode esperar e crimes russos devem ser julgados já



"Os julgamentos de Nuremberga julgaram criminosos de guerra somente depois de o regime nazi ter entrado em colapso. Mas a justiça agora não pode esperar", defendeu a advogada, uma das laureadas deste ano com o Prémio Nobel da Paz, e uma das representantes do "corajoso povo ucraniano", que recebeu na quarta-feira o Prémio Sakharov 2022, atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu.


Em entrevista à Lusa, à margem da cerimónia do prémio, em Estrasburgo, França, Oleksandra Matviychuk explicou que o tribunal especial para os crimes de guerra russos na Ucrânia, que defende em conjunto com o Governo do seu país, "deve ser estabelecido de imediato".


"Os julgamentos de Nuremberga, após a Segunda Guerra Mundial, constituíram um passo essencial para estabelecer a lei e a justiça", mas, segundo frisou a ativista, foi preciso esperar pelo fim da guerra para responsabilizar os criminosos.


No atual caso da guerra na Ucrânia, "é preciso iniciar já todos os preparativos e procedimentos legais para responsabilizar os perpetradores russos", defendeu.


"Um crime de guerra não precisa de ser investigado durante anos. É muito visível. Quando este tribunal especial for estabelecido - com o aval da ONU ou do Conselho da Europa ou da União Europeia, porque podem ser modelos diferentes -- vai levar apenas alguns meses para serem conhecidas todas as evidências", explicou a advogada.


Oleksandra Matviychuk tem defendido a ideia, anunciada inicialmente pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de ser constituído um tribunal especial para julgar a Rússia e de atualizar o sistema internacional de paz e segurança para impedir atos de agressão idênticos aos cometidos por Moscovo.


"A minha intenção é elaborar um mecanismo que possa fornecer justiça a todas as vítimas das atrocidades russas, porque as atividades do Tribunal Penal Internacional são muito importantes, mas limitadas a apenas alguns casos selecionados", referiu.


"Se vivo no século XXI, se digo que a vida de cada pessoa importa, se temos tecnologias digitais que nos podem ajudar a documentar, a identificar os criminosos, a reunir provas sólidas, temos que desenvolver o nosso sistema jurídico para atingir esse objetivo", defendeu a fundadora e líder da organização de defesa dos direitos humanos Centro de Liberdades Civis da Ucrânia.


Para conseguir alcançar este objetivo, "o Governo ucraniano promoveu a ideia da criação de um tribunal especial e nós apoiamos isso porque, infelizmente, no momento atual, não há outros órgãos internacionais que possam tratar de crimes de guerra. É uma lacuna de responsabilidade", explicou.


Os julgamentos defendidos por Kiev devem acontecer, de acordo com Oleksandra Matviychuk, na Ucrânia e devem permitir que todas as vítimas sejam apoiadas.


"Eu, que trabalho diretamente com as pessoas, sei que elas precisam restaurar não apenas as suas vidas destruídas e a sua visão estilhaçada do futuro, mas voltar a acreditar que a justiça existe", salientou a advogada, para quem a pena que deve ser atribuída ao Presidente russo, Vladimir Putin, é a "prisão perpétua".


"Colocamos em todas as convenções e constituições o 'slogan' de que a vida de cada pessoa importa, mas temos que pôr isto em prática, não deixar apenas no papel", prosseguiu.


A luta de Oleksandra Matviychuk para criar este novo sistema de justiça deve-se, como admitiu, ao receio de que o comportamento russo se torne um exemplo para líderes autoritários de outros países.


"Não temos um sistema internacional que garanta paz e segurança. Nem a ONU conseguiu impedir as atrocidades russas e isso mostra a outros líderes autoritários que podem fazer a mesma tentativa de ditar as regras do jogo à força", alertou.


"No meu discurso do Nobel [recebido no sábado passado], falei sobre a responsabilidade histórica de começar a projetar essa nova arquitetura para todas as pessoas no mundo, não apenas para os ucranianos. Talvez seja tarde demais para nós. Já estamos numa guerra, mas temos de dar garantias de segurança e direitos humanos a todos os cidadãos do mundo, independentemente de residirem ou não num país que pertence a algum bloco militar ou numa grande potência militar", considerou.


Não o fazer, defendeu, "será um desenvolvimento muito perigoso da humanidade porque se tornou muito visível que a lei não funciona", que vai conduzir a uma repetição da História, com "a ONU a ter o mesmo destino que teve a Liga das Nações".


Também conhecida como Sociedade das Nações, a Liga foi uma organização internacional criada em 1919 pelos países vencedores da Primeira Guerra Mundial, que visava assegurar a paz no mundo, tendo o fracasso deste objetivo levado à sua extinção em 1942.


"Temos de fazer alguma coisa", sublinhou ainda a advogada, defendendo que "o primeiro passo deve ser expulsar a Rússia do Conselho de Segurança das Nações Unidas por violação sistemática da carta da ONU".


A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e tem poder de veto.


Isto servirá "para dar um sinal aos líderes autoritários do mundo de que serão punidos" se levarem a cabo agressões contra outros países e culturas, finalizou Oleksandra Matviychuk.




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Cidade de Donetsk bombardeada por forças ucranianas


O autarca da cidade considerou este ataque como um dos mais massivos desde 2014.


Cidade de Donetsk bombardeada por forças ucranianas




As tropas ucranianas terão bombardeado Donetsk, cidade da Ucrânia controlada pela Rússia.


De acordo com as autoridades locais, citadas pela agência Reuters, os ataques, considerados uns dos “maiores em anos”, ocorreram durante a noite passada.


O autarca da cidade, Alexei Kulemzin, afirmou na rede social Telegram que "exatamente às 7h00 desta manhã, [as tropas ucranianas] submeteram o centro de Donetsk ao ataque mais massivo desde 2014".


"Quarenta mísseis foram disparados contra civis na nossa cidade", acrescentou Kulemzin, que classificou o ataque como crime de guerra.


Recorde-se que, a 24 de fevereiro deste ano, a Rússia invadiu a Ucrânia, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Rússia ainda pretende conquistar toda a Ucrânia, alega Kyiv


Vários funcionários ucranianos têm já retratado o Kremlin como estando desesperado para inverter os recentes reveses militares.

Rússia ainda pretende conquistar toda a Ucrânia, alega Kyiv



A Rússia continua a ter intenções de levar a cabo uma longa guerra na Ucrânia e ainda quer conquistar o país inteiro, disse esta quinta-feira um alto funcionário militar ucraniano, aqui citado pela Reuters.


O Brigadeiro-General Oleksiy Gromov adiantou, num briefing de cariz militar, que embora não esperasse que Moscovo lançasse um ataque a partir da Bielorrússia, a Rússia estará a treinar novas tropas no solo do seu país vizinho - tendo, até, deslocado aviões militares para o mesmo.


"O Kremlin está a tentar transformar o conflito num prolongado confronto armado", referiu essa mesma fonte, embora não tenha esclarecido qual poderia ser o objetivo da Rússia com o prolongamento do conflito, que dura já há dez meses.


No mesmo briefing, a vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, advertiu contra a possibilidade de permitir a complacência após recentes revezes militares russos. "Nós e o mundo não devemos relaxar, porque o objetivo final da Federação Russa é conquistar toda a Ucrânia, e depois pode continuar em frente", disse.


Recorde-se que vários funcionários ucranianos têm já retratado o Kremlin como estando desesperado para inverter os recentes reveses militares - que incluíram uma retirada da cidade de Kherson após meses de ocupação - e garantir vitórias para justificar a guerra ao público russo.


O Kremlin nunca definiu totalmente os objetivos da sua invasão, que teve início a 24 de fevereiro, mas, segundo ele, a mesma pretendia proteger os russófonos residentes na Ucrânia oriental.



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Zelensky: "A Rússia arremessa todos e tudo o que tem para a ofensiva"


O líder ucraniano falou ainda de uma das vítimas mortais dos ataques desta quinta-feira em Kherson, uma voluntária da Cruz Vermelha.

Zelensky: A Rússia arremessa todos e tudo o que tem para a ofensiva



O presidente da Ucrânia disse, esta quinta-feira, que a Rússia bombardeou a Kherson 16 vezes desde o início deste dia, assim como se referiu a uma das vítimas, uma voluntária da Cruz Vermelha. "A mulher que morreu era paramédica, uma voluntária, as minhas condolências aos familiares", afirmou, durante o seu habitual discurso diário.


Referindo-se também a outros ataques que ocorreram na região de Kharkiv e na região separatista de Donbass, Volodymyr Zelensky notou que "os ocupantes [russos] arremessam todos e tudo o que têm para a ofensiva".


"Não podem derrotar o nosso exército, então destroem fisicamente todas as cidades e vilas para que não haja edifícios, nem mesmo paredes, que não possam ser usados para defesa", continuou.


O responsável defendeu ainda que a única forma de expulsar o exército russo era "passo a passo" e a continuamente "pressionar a Rússia". "É arranjar forma de responsabilizar cada terrorista russo, cada oligarca russo que ajudam o Estado e todos os responsáveis russos e propagandistas", rematou.


O responsável ucraniano relatou ainda que estavam a ser preparados novos eventos "para a semana", algo que poderá dar à "Ucrânia um maior apoio na defesa este inverno".


Zelensky referiu-se ainda ao anúncio de que a União Europeia vai fornecer 18 mil milhões de euros à Ucrânia no próximo ano. "É um bom resultado", sublinhou.




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Pró-russos de Lugansk acusam ucranianos de bombardeamentos mortais


As autoridades de ocupação russas na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, acusaram as forças ucranianas de terem bombardeado hoje três localidades, provocando nove mortos e 24 feridos.


Pró-russos de Lugansk acusam ucranianos de bombardeamentos mortais





"Hoje de manhã cedo, ataques de artilharia por nacionalistas atingiram a cidade de Stakhanov e a aldeia de Lantratovka, no distrito de Troitsky. Oito pessoas morreram, 23 ficaram feridas", denunciou o líder da República Popular de Lugansk, Leonid Pasetchnik, na rede social Telegram, segundo transcrição divulgada no centro de imprensa regional.


Num outro ataque, segundo um outro comunicado divulgado pelo centro de imprensa de Lugansk, um civil morreu e outro ficou ferido em Svatovo.


Lugansk e Donetsk constituem a região ucraniana do Donbass e viram a sua declaração unilateral de independência ser reconhecida pela Rússia na véspera da invasão da Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro deste ano.


Moscovo integrou Lugansk e Donetsk no território da Federação Russa em 30 de setembro, juntamente com Kherson e Zaporijia, depois de ter anexado a península da Crimeia em 2014.


As autoridades de Kyiv e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nos territórios ucranianos anexados.
O anúncio de Pasetchnik foi divulgado depois de as forças russas terem realizado mais uma série de ataques em várias zonas da Ucrânia, causando pelo menos dois mortos, e cortes de água e de energia em algumas cidades.


As duas vítimas dos bombardeamentos russos morreram num edifício residencial de Kryvyi Rih, cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de acordo com o governador regional Valentin Reznichenko, citado pela agência francesa AFP.


As autoridades ucranianas disseram que cerca de 40 mísseis foram lançados contra Kyiv, 37 dos quais "foram destruídos pelas forças de defesa aérea".


A administração militar da região de Kyiv disse que tinha resistido a "um dos maiores ataques de mísseis" desde o início da invasão russa, segundo a AFP.


Os ataques russos de hoje demonstram a determinação de Moscovo em destruir as infraestruturas de energia da Ucrânia, como admitiu o Presidente russo, Vladimir Putin, há cerca de uma semana.


Confrontada com uma série de grandes reveses militares no nordeste e sul do país no outono, a Rússia optou, em outubro, por uma tática de destruição das redes elétricas da Ucrânia, mergulhando milhões de civis no frio e na escuridão no inverno.


Esta tática russa foi denunciada recentemente pela ONU, que alertou para o risco que correm milhões de civis na Ucrânia, bem como para a possibilidade de uma nova onda de refugiados na Europa.


Mais de 7,8 milhões de pessoas fugiram da guerra na Ucrânia para outros países europeus, havendo ainda 6,5 milhões de deslocados internos, segundo dados das Nações Unidas.


Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares em quase dez meses de guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.


As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.




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Ucrânia: Dois mortos e cinco feridos em ataque russo contra Krivoy Rog


Pelo menos duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas num ataque russo hoje que atingiu um edifício residencial em Krivoy Rog, no sul da Ucrânia, anunciou o governador regional.


Ucrânia: Dois mortos e cinco feridos em ataque russo contra Krivoy Rog



"Um míssil russo atingiu um edifício residencial (...) duas pessoas morreram", disse a fonte através do sistema de mensagens Telegram.


"Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, entre as quais duas crianças", refere a mesma mensagem acrescentando que "todos estão neste momento no hospital".


A Rússia lançou hoje um ataque de mísseis de "grande escala", segundo Kyiv, atingindo várias cidades da Ucrânia, nomeadamente a capital.
As autoridades ucranianas fizeram soar os alertas de ataque em 16 regiões do país.


O ataque atingiu instalações de distribuição e produção de energia mas, segundo as autoridades locais e militares, os mísseis foram também dirigidos contra zonas onde vivem civis.




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Ataque da artilharia russa atingiu zonas civis de Kyiv


A cidade de Kyiv voltou a ser alvo de ataques com mísseis russos que atingiram vários pontos da margem esquerda do rio Dnieper, disse o autarca da capital da Ucrânia.


Ataque da artilharia russa atingiu zonas civis de Kyiv





Segundo o presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, a "Rússia atingiu a margem esquerda da capital", em vários pontos ao nascer do dia.


"As equipas de salvamento foram enviadas para os locais afetados", acrescentou.


Numa outra mensagem emitida mais tarde pelo Telegram, o autarca referiu que foram atingidos os distritos Dniprovskyi e Holosiivskyi, onde há "edifícios civis".


Outro míssil atingiu a cidade de Busha, perto da capital.


As declarações da autarquia da capital ucraniana não fornecem detalhes sobre danos materiais dos ataques nem a existência de eventuais vítimas.


De acordo com os meios de comunicação social locais, 12 obuses atingiram a região de Zaporijia, sudeste da Ucrânia, parcialmente controlada pelas forças da Rússia e onde se situa a maior central nuclear da Europa.


Os avisos antiaéreos soaram em 16 região da Ucrânia hoje de manhã devido à barragem de artilharia russa que terá disparado pelo menos 60 mísseis contra cidade ucranianas.


De acordo com o portal da publicação Ukrainska Pravda, que cita fontes oficiais, 72 mísseis russos foram disparados contra a Ucrânia mas alguns projéteis foram destruídos pelas defesas antiaéreas.


A Ucrânia fez soar os alertas de ataque em todo o país, alertando para a população procurar refúgio, disse Vitalii Kim, chefe da Administração Militar da região de Mikolaiv referindo que as forças russas dispararam 60 mísseis.


O responsável militar destacou os ataques contra Kyiv e depois os disparos efetuados pela Rússia contra a províncias de Zhytomyr e Vinnytsia.



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Kyiv alvo de ataques de mais de 20 drones


A capital da Ucrânia foi hoje alvo de ataques de mais de duas dezenas de drones, informaram as autoridades locais, referindo que um ponto crucial de uma infraestrutura foi atingido.

Kyiv alvo de ataques de mais de 20 drones






O governo de Kyiv disse na rede social Telegram que mais de 20 drones, de fabrico iraniano, foram detetados no espaço aéreo da capital, e pelo menos 15 foram abatidos.


As autoridades acrescentaram que um ponto crítico de uma infraestrutura foi atingido, sem avançar com mais detalhes.
Não se sabe se os ataques causaram vítimas.


A Rússia tem como alvo infraestruturas energéticas, como parte de uma estratégia para tentar deixar a população sem forma de se aquecer.
Na sexta-feira, a capital da Ucrânia foi atingida por um ataque em grande escala da Rússia. Dezenas de mísseis foram lançados em todo o país, causando falhas generalizadas de energia.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia contra a Ucrânia já forçou a deslocação de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas, que classificam esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Zelenov. O novo nome na lista dos oligarcas russos com mortes suspeitas


Milionário caiu de umas escadas enquanto visitava a casa de uns amigos em Antibes, uma vila francesa. No passado, tinha-se já manifestado contra a invasão russa na Ucrânia.


Zelenov. O novo nome na lista dos oligarcas russos com mortes suspeitas



Dmitry Zelenov. Este é o mais recente nome de um oligarca russo a morrer, nos últimos meses - especialmente desde o início da guerra na Ucrânia -, em circunstâncias que estão a levantar suspeitas.


De acordo com o que avança o jornal Nice-Matin, o milionário caiu de umas escadas enquanto visitava a casa de uns amigos em Antibes, uma vila francesa.


Segundo a agência Baza, no Telegram, cita a publicação, Zelenov, de 50 anos, ter-se-á sentido mal depois do jantar. O oligarca ainda foi encaminhado para uma unidade hospitalar, por ter um ferimento na cabeça, mas não resistiu.


De acordo com o procurador local, o russo morreu no dia seguinte ao acidente, 10 de dezembro, no hospital Pasteur em Nice. Mas foi aberta uma investigação para apurar a forma como tudo aconteceu... uma vez que se considera que a morte ocorreu em circunstâncias "misteriosas".


Antes de morrer, Dmitry Zelenov fez uma cirurgia vascular, devido aos problemas de coração de que padecia.


Com fortuna conseguida (maioritariamente) no setor imobiliário, o oligarca era presença assídua nos rankings da conceituada revista 'Forbes'.

No passado, tinha-se já manifestado contra a invasão russa na Ucrânia.



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Ataque a Kyiv ocorreu após restabelecimento do sistema de aquecimento


O ataque russo, esta manhã, contra a cidade de Kyiv, com drones, ocorreu horas depois de as autoridades locais terem restabelecido o sistema de aquecimento da cidade destruído pelos bombardeamentos anteriores.

Ataque a Kyiv ocorreu após restabelecimento do sistema de aquecimento



Os últimos ataques fizeram pelo menos dois feridos e danos consideráveis em algumas das "infraestruturas básicas" em vários pontos da capital da Ucrânia, informou hoje de manhã o governador regional Oleksiy Kuleba, através do sistema de mensagens Telegram.


As forças russas "atacaram a capital com drones [aparelhos voadores não tripulados] Shahed [fabricados no Irão]. A defesa antiaérea funcionou. Até ao momento, nove aparelhos não tripulados inimigos foram derrubados no espaço aéreo de Kyiv", disse a Administração Militar da capital ucraniana.


De acordo com o portal do jornal Ukrainska Pravda ocorreram fortes explosões na zona central de Kyiv, referindo-se aos eventuais disparos das defesas antiaéreas da Ucrânia.


As autoridades da capital lançaram um alerta durante a madrugada para que os cidadãos permanecessem nos refúgios antiaéreos.


O presidente da autarquia de Kyiv, Vitali Klitschko, confirmou várias explosões nos distritos de Solomianskyi e Shevchenkivskyi assinalando que os serviços de emergência estão a operar nos pontos atingidos até porque os ataques provocaram vários incêndios.


O autarca confirmou no domingo o restabelecimento do sistema de aquecimento em toda a cidade desconhecendo-se ainda se - depois dos últimos ataques - a rede vai voltar a funcionar.


Segundo Serhiy Popko, chefe da Administração Militar de Kiev, as forças de defesa antiaérea neutralizaram um total de 15 drones de fabrico iraniano, nas últimas horas.


De acordo com Popko, as forças russas atacaram Kyiv "em duas fases": a primeira prolongou-se durante cerca de três horas e outra posterior que durou 25 minutos.


"A capital resistiu a várias ondas de ataques Shahed de fabrico iraniano. Detetaram-se mais de 20 drones inimigos no espaço aéreo de Kyiv. As forças de defesa antiaérea destruíram cerca de quinze", indicou o chefe da Administração militar.


"Uma infraestrutura crítica foi atingida. Os serviços de emergência estão a ocupar-se das consequências. Ainda estamos a tentar confirmar informações sobre vítimas e os efeitos da destruição", acrescentou Popko.


As forças de Moscovo atacaram a Ucrânia com drones Shahed-136/131 de fabrico iraniano na noite de domingo e durante a madrugada sendo que "30 aparelhos não tripulados foram destruídos pelas Forças de Defesa da Ucrânia".


A Força Aérea da Ucrânia referiu, entretanto, que foram detetados na última noite um total de 34 drones que sobrevoaram diferentes zonas do país e que foram lançados das posições russas situadas na costa leste do Mar de Azov.



"A Força Aérea, em cooperação com outras componentes das Forças de Defesa da Ucrânia destruíram 30 drones Shahed" (dos 34 que foram detetados), especificou a mesma fonte militar através do sistema de mensagens Telegram.


As informações militares de Kyiv ainda não foram confirmadas por fontes independentes.



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Kyiv acusa Kissinger de querer "apaziguar" Rússia com negociações de paz


Mykhailo Podolyak, principal conselheiro do presidente ucraniano, acusou Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, de querer "apaziguar" a Rússia, após Kissinger ter sugerido que Kyiv negoceie a paz com o Kremlin.


Kyiv acusa Kissinger de querer apaziguar Rússia com negociações de paz



Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, sugeriu, no domingo, que "chegou a hora" de a Ucrânia se sentar à mesma com a Rússia para negociar a paz, mas Kyiv não pareceu gostar da proposta.


"O Sr. Kissinger ainda não entendeu nada… nem a natureza desta guerra, nem o seu impacto na ordem mundial”, disse o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak no Telegram, acrescentando: "A receita que o ex-secretário de Estado pede, mas tem medo de dizer em voz alta, é simples: apaziguar o agressor sacrificando partes da Ucrânia com garantias de não agressão contra os outros estados do Leste Europeu."


No domingo, através de um artigo de opinião publicado na revista The Spectator, Kissinger expressou o seu apoio ao exército ucraniano para "frustrar" a agressão russa. Ainda assim, "aproxima-se a hora de construir sobre as hipóteses estratégicas que já foram conquistadas, integrando-as numa nova estrutura a caminho de conseguir a paz através da negociação", pediu o antigo secretário de Estado norte-americano.


“Apesar de toda a sua propensão à violência, a Rússia fez contribuições decisivas para o equilíbrio global e para o equilíbrio de poder durante mais de meio milénio. O seu papel histórico não deve ser degradado. Os reveses militares da Rússia não eliminaram o seu alcance nuclear global, permitindo-lhe ameaçar uma escalada na Ucrânia”, acrescentou.


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EUA tentou impedir Ucrânia de matar líder militar russo


Depois do incidente, os generais russos começaram a visitar menos as linhas de frente.


EUA tentou impedir Ucrânia de matar líder militar russo



Os Estados Unidos (EUA) tentaram impedir a Ucrânia de matar o chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia no início da guerra da Rússia na Ucrânia, de acordo com uma investigação publicada pelo New York Times.


Quando Valeri Gerasimov decidiu viajar para a linha de frente em abril, as autoridades americanas afastaram as informações da Ucrânia porque isso "agravaria drasticamente" o conflito. Ainda assim, os serviços ucranianos souberam dos planos de Gerasimov e planearam atacá-lo, mas "altos funcionários americanos" pediram que cancelassem o ataque, segundo o Times.



O mesmo jornal garante que os EUA não concordam com os planos ucranianos de matar Gerasimov por considerarem que poderia contribuir para uma escalada de tensão do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.


A Ucrânia decidiu continuar com o ataque porque a mensagem dos EUA chegou tarde demais, revela a publicação norte-americana. O ataque matou "dezenas de russos" mas Gerasimov, no entanto, escapou.


Depois do incidente, os generais russos começaram a visitar menos as linhas de frente.



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Um morto e oito feridos em ataques na região russa de Belgorod


Sete dos feridos foram hospitalizados, um dos quais nos cuidados intensivos.

 Um morto e oito feridos em ataques na região russa de Belgorod




Os ataques na região russa de Belgorod - que faz fronteira com a Ucrânia - mataram uma pessoa e feriram outras oito este domingo, disse o governador regional.


Sete dos feridos foram hospitalizados, um dos quais nos cuidados intensivos. Um dos feridos é um homem cujas costas foram atingidas por estilhaços e outra é uma mulher que sofreu ferimentos faciais.


A vítima mortal foi identificada como sendo um empreiteiro russo que se deslocou a Belgorod para trabalhar na construção de uma oficina numa quinta local, que foi atingida, com um dos edifícios a ficar parcialmente destruído, segundo fotografias difundidas pelo governador Viacheslav Gladkov.


Mais de uma dúzia de edifícios residenciais e vários carros foram danificados em toda a cidade.


As regiões de Belgorod e Kursk têm denunciado, por várias vezes, serem alvo de ataques atribuídos ao exército ucraniano, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em finais de fevereiro.


Ambas as localidades estão sob aviso "amarelo" (elevado) de ameaça terrorista regional desde o início da guerra, durante a qual Belgorod foi diretamente bombardeada por várias vezes.


No final de novembro, o governador anunciou que estava a ser construída uma linha fortificada ao longo da fronteira entre os dois países, sem adiantar mais detalhes.



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Ataque russo provoca cortes de energia em Kyiv e dez regiões ucranianas


A cidade de Kyiv e dez regiões da Ucrânia estão a ser afetadas por cortes no fornecimento de eletricidade, após nova vaga de ataques com 'drones' pelas forças russas, disse hoje o operador ucraniano Ukrenergo.


Ataque russo provoca cortes de energia em Kyiv e dez regiões ucranianas



"Durante toda a noite, 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) atingiram instalações de energia", provocando uma situação "difícil" no sistema energético, adiantou a Ukrenergo.


A empresa refere, em comunicado difundido pelo sistema de mensagens Telegram, que, em virtude do ataque, registam-se cortes de eletricidade em Kiev e em "outras dez regiões do país".



De acordo com as autoridades ucranianas foram disparados sobre a Ucrânia mais de trinta 'drones' de fabrico iranianos.



Por outro lado, o Exército russo disse hoje ter abatido quatro mísseis HARM de fabrico norte-americano, sobre a região de Belgrogod, na fronteira entre território da Rússia e a Ucrânia.



"Quatro mísseis HARM (anti-radar) foram abatidos no espaço aéreo da região de Belgorod", disse o Ministério da Defesa da Rússia no relatório diário difundido através do Telegram.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Cidadão russo condenado por fornecer dados sobre a frota do Mar Negro




Um tribunal da cidade de Sebastopol, na península ucraniana da Crimeia ocupada pela Rússia, condenou hoje um cidadão russo a 12 anos de prisão numa colónia penal, por dar informação à Ucrânia sobre a frota russa do Mar Negro.


Cidadão russo condenado por fornecer dados sobre a frota do Mar Negro





O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) disse numa declaração que o cidadão Yevgeni Petrushin foi também condenado a pagar uma multa de 100.000 rublos (cerca de 1.400 euros), de acordo com a agência noticiosa Interfax.


Petrushin é acusado de "seguir as instruções dos serviços secretos ucranianos entre 2020 e 2021 para recolher e transmitir informações sobre as atividades da frota do Mar Negro, dados que podem ser utilizados para prejudicar a segurança da Rússia".


As suas atividades foram alegadamente detetadas por membros das unidades militares de contrainformação do FSB. Petrushin foi preso em abril de 2021, mas em junho foi transferido para a capital russa, Moscovo.






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Pussy Riot detidas na final do Mundial por protesto contra invasão russa




Ativistas foram parados pelas forças de segurança antes de conseguirem invadir o campo.


Pussy Riot detidas na final do Mundial por protesto contra invasão russa


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Membros da banda russa Pussy Riot foram detidos, no domingo, após uma tentativa falhada de invadirem o campo na final do Mundial 2022, que se realizou no Qatar.


Segundo a agência Reuters, além de se manifestarem contra a invasão da Rússia na Ucrânia, o objetivo era protestar contra a prisão do líder da oposição russa Alexei Navalny e a opressão das mulheres no Irão.


Segundo a Fundação Cinema for Peace, foram detidos "o membro Nika Nikulshina, um associado do grupo de protesto, Peter Verzilov, e um membro ucraniano das Pussy Riot".


"Os ativistas foram parados pelas forças de segurança antes que pudessem invadir o campo", afirmou a instituição de caridade, em comunicado citado pela Reuters.


Recorde-se que as Pussy Riot invadiram o campo na final do Mundial 2018, em Moscovo, para chamar a atenção para os abusos dos direitos humanos na Rússia.


Liderado pela ativista Maria Alyokhina, a banda, que chegou a integrar 11 mulheres, dá destaque ao feminismo e aos direitos LGBT, opondo-se de forma clara ao regime de Putin.


Desde o início da guerra, e com o presidente russo a fortalecer os mecanismos de repressão de todos aqueles que se pronunciavam contra a invasão sobre a Ucrânia, já milhares de pessoas tomaram a decisão de sair do país, por discordarem das políticas que lá têm vigorado.




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Putin levou 'Cheget', a 'mala nuclear', para a Bielorrússia


A última aparição pública de 'Cheget' foi em abril, quando foi vista no funeral do político ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, que contou com a presença de Putin.


Putin levou 'Cheget', a 'mala nuclear', para a Bielorrússia



O presidente russo, Vladimir Putin, foi fotografado junto a um assessor e aos guarda-costas, com um deles a fazer-se acompanhar pela 'mala nuclear' blindada quando aterrou na Bielorússia para conversações cruciais com o presidente do país a respeito da guerra na Ucrânia.


Putin costuma viajar com uma mala blindada que diz ter ligação automática do presidente russo ao controlo das forças nucleares.



Segundo Putin, a mala transmite os códigos que dão ordens diretas ao comando militar central e o Estado-Maior pode enviar a autorização para comandantes individuais ou iniciar o lançamento de mísseis terrestres diretamente como alternativa.


O 'escudo improvisado' para o proteger dos assassinos é usado como meio de intimidação aos políticos.


A mala, chamada 'Cheget', está, segundo o Metro.co, coberta por uma armadura e é sempre carregada por uma série de guarda-costas que nunca saem de perto de Putin.


Embora nunca longe do líder russo, a última aparição pública de 'Cheget' foi em abril, quando foi vista no funeral do político ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, que contou com a presença de Putin.


O homem responsável pelo transporte nesse dia, o coronel reformado do FSB, Vadim Zimin, foi encontrado morto com um ferimento de bala em casa, em junho deste ano, depois de se ter "tentado suicidar" na sequência de uma investigação criminal sobre acusações de corrupção.



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Kyiv denuncia morte de 5 civis em ataques russos nas últimas 24 horas


As autoridades ucranianas denunciaram hoje a morte de pelo menos cinco civis nos ataques perpetrados por forças russas contra o país nas últimas 24 horas, nomeadamente nas regiões de Donetsk e Kherson, cuja anexação é reivindicada por Moscovo.


Kyiv denuncia morte de 5 civis em ataques russos nas últimas 24 horas



Nas últimas 24 horas, pelo menos três civis foram mortos e outros cinco ficaram feridos em ataques da artilharia russa na região de Donetsk (leste da Ucrânia), relatou o chefe-adjunto do gabinete da Presidência ucraniana, Kirilo Tymoshenko, através da plataforma Telegram.


Na região de Kherson (sul da Ucrânia), onde também houve bombardeamentos, duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas, em ataques que as Forças Armadas da Ucrânia indicaram terem sido executados a partir da costa oriental do Mar de Azov.


Ao longo de segunda-feira, a Rússia bombardeou pelo menos nove regiões do país, incluindo a capital, Kiev, que sofreu um novo ataque feito com recurso a 'drones' (aeronaves não tripuladas) que afetou mais uma vez as infraestruturas energéticas locais.


A Rússia reivindicou, mesmo sem as ter conquistado totalmente, a anexação de quatro regiões do sul e do leste da Ucrânia - as Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk e as regiões de Kherson e Zaporíjia.


Estas têm sido nos últimos meses alvo de ataques de ambos os lados e, hoje mesmo, o Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que se vive nesses territórios uma "situação extremamente difícil", em declarações num vídeo destinado aos funcionários do Serviço Federal de Segurança (FSB, herdeiro do KGB), dos serviços de informações no estrangeiro (SVR) e do serviço de Proteção de Altos Funcionários (FSO).


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, e que ainda perdura, já causou mais de 14 milhões de deslocados dentro e para fora da Ucrânia, e a ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.




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