Há guerra na Ucrania

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"Amo-te". Filha de russo condenado por desenho antiguerra envia-lhe carta


Homem partilhou nas redes sociais um desenho da filha e acabou por ser condenado.

Amo-te. Filha de russo condenado por desenho antiguerra envia-lhe carta



A filha de 13 anos do cidadão russo que, na terça-feira, foi condenado a dois anos de prisão por "desacreditar as Forças Armadas da Rússia", escreveu-lhe uma carta a partir do orfanato para onde foi enviada.


Sublinhe-se que o homem foi detido após a filha fazer um desenho antiguerra na escola, na vila de Yefremov, a cerca de 240 quilómetros a sul de Moscovo. O homem, entretanto condenado, terá escrito comentários contra a invasão da Ucrânia nas redes sociais e usou o desenho da menina, que ilustrava uma família a ser bombardeada por mísseis russos.


Agora, a pedido do russo, identificado como Alexei Moskalyov, o seu advogado, Dmitry Zakhvatov, divulgou a carta que a menina, Masha Moskalyova, lhe enviou a partir da instituição do governo russo para a qual foi enviada.


"Sabe que vamos vencer, que a vitória será nossa, aconteça o que acontecer, estamos juntos, somos uma equipa, és o melhor", diz a carta, segundo cita a CNN.


"Está tudo bem comigo, eu amo-te muito e sei que não tens culpa de nada, estou sempre por ti e tudo o que fazes é certo", disse ainda.


Na missiva, a criança pede ao pai para não desistir e reitera que tem "orgulho" nele. "Eu espero, não, eu sei que tu não vais desistir, és forte, nós somos fortes, nós podemos, e eu vou orar por ti e por nós, pai… posso dizer que tenho orgulho do meu pai (...) Não quero escrever sobre a minha saúde e humor, não quero aborrecer-te, mas entendi que a verdade amarga é melhor do que a doce mentira", acrescentou.


A criança refere-se a um pingente que lhe irá enviar e remata descrevendo-o como "a pessoa mais corajosa do mundo".


Interrogado sobre o caso, esta quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou-se a comentar, referindo que esta era uma decisão do tribunal.


Sublinhe-se que a Rússia decidiu punir, em março de 2022, a divulgação de "informações falsas" sobre o Exército russo e de notícias de pedidos de sanções contra o país. As penas podem ir de multas graves até 15 anos de prisão.


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Putin admite que sanções ocidentais "poderão ter impacto" na Rússia


Estas afirmações surgiram durante uma reunião governamental, na qual o chefe de Estado apelou para que os responsáveis evitem "burocracia desnecessária".


Putin admite que sanções ocidentais poderão ter impacto na Rússia



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu, esta quarta-feira, que as sanções ocidentais aplicadas àquele país devido à ofensiva militar levada a cabo contra a Ucrânia poderão vir a ter um "impacto negativo" na economia russa.


Estas afirmações surgiram durante uma reunião governamental, na qual o chefe de Estado apelou a que os responsáveis evitem burocracia desnecessária, de forma a "apoiar e fortalecer as tendências positivas" e "aumentar a eficiência".


“Tem de ser feito rapidamente, sem burocracias desnecessárias, porque as sanções ilegítimas impostas na economia russa podem, de facto, ter um impacto negativo a médio prazo”, salientou Putin, num vídeo partilhado na rede social Twitter pelo conselheiro do Ministério dos Assuntos Internos da Ucrânia, Anton Gerashchenko.


De notar que, no início do mês, o chefe de Estado russo assegurou, no âmbito de uma reunião realizada em Moscovo com membros do Sindicato dos Empresários Russos, que a economia do país seguia firme, apesar das sanções aplicadas pelo Ocidente no rescaldo da guerra na Ucrânia.


Nessa linha, Putin contrapôs que, para os aliados de Kyiv, “chegou a um ponto em que os seus líderes sugerem que os cidadãos comam nabos em vez de alface ou tomates”, segundo o The Independent.


“O nabo é um bom produto, mas provavelmente também teriam de ir buscar nabos à Rússia, porque as nossas colheitas excedem significativamente os números dos nossos vizinhos na Europa”, disse, em tom jocoso, citado pelo The Guardian.


O presidente russo referia-se à sugestão feita pela ministra do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânica, Thérèse Coffe, de trocar certos alimentos por vegetais sazonais, como nabos, que têm sido associados a períodos menos prósperos.


No entanto, admitiu, já na altura, que havia uma série de problemas "relacionados com a logística, as finanças, as infraestrutura e a tecnologia" que ainda têm de ser resolvidos, além de ter reconhecido haver perigo de, a médio prazo, se registar um impacto negativo na economia nacional devido às sanções ocidentais.


Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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"Grandes baixas russas" devido a profundos problemas sistémicos


O secretário de defesa britânico, Ben Wallace, disse que mais de 220.000 soldados e mercenários russos foram mortos ou feridos na Ucrânia.

Grandes baixas russas devido a profundos problemas sistémicos



A proporção de mortes de russos para ucranianos na frente oriental chegou a 10 para um, de acordo com a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, citado pela Sky News.


Hanna Malyar enfatizou, no Telegram, que este não era o caso todos os dias, mas disse que as perdas russas são "muitas vezes maiores" do que as ucranianas. Já o secretário de defesa britânico, Ben Wallace, disse à Sky News que mais de 220.000 soldados e mercenários russos foram mortos ou feridos na Ucrânia.


Wallace disse ainda que as tropas de Vladimir Putin não estão a fazer "quase nenhum progresso" e "a sofrer enormes baixas".

"As forças russas têm alguns problemas sistémicos realmente significativos e profundos", afirmou.


Em fevereiro, a inteligência britânica disse que a Rússia e as suas forças militares privadas provavelmente sofreram entre 175.000 a 200.000 baixas desde o início da invasão em fevereiro de 2022, o que significa que houve um aumento de pelo menos 20.000 desde então.


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Rússia alcança alguns progressos em Bakhmut


Esta é a batalha mais longa desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado.

Rússia alcança alguns progressos em Bakhmut



A Ucrânia admitiu que as forças russas fizeram alguns progressos em Bakhmut, a cidade politicamente simbólica que está sob fogo há meses.


Esta quarta-feira de manhã, Volodymyr Zelensky disse que perder Bakhmut poderia minar o ímpeto e o apoio ucraniano. O estado-maior das suas forças armadas veio já dizer que a ofensiva russa teve algum "grau de sucesso".


"As forças inimigas tiveram algum sucesso nas suas ações destinadas a invadir a cidade de Bakhmut", disse o estado-maior num relatório noturno regular.


"Os nossos combatentes estão a controlar a cidade e a repelir numerosos ataques inimigos", disse ainda.


Discutível na influência na guerra na Ucrânia, Bakmhut, no leste do país, tornou-se num ponto central numa batalha com mais de sete meses e milhares de baixas do lado russo e ucraniano, de que nenhuma das partes parece abdicar.

Esta é a batalha mais longa desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, e da luta de Mariupol, no sul do país, numa luta sangrenta comparável aos últimos conflitos mundiais.

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"Para vencer a tirania, é necessário união. O mundo democrático é capaz"


O líder ucraniano notou que "temos a maior união de países democráticos desde há muito tempo", argumentando que "esta união é suficiente para lutar pela liberdade".

Para vencer a tirania, é necessário união. O mundo democrático é capaz



O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontou, esta quarta-feira, que será necessária "mais união" para "vencer a tirania" levada a cabo pela Rússia na Ucrânia, considerando, contudo, que "o mundo democrático é capaz".


"Para vencer a tirania, é necessário mais união. Tenho certeza de que o mundo democrático é capaz. É capaz de vencer", disse, no seu habitual discurso noturno à nação.


O chefe de Estado deu, nessa linha, conta da sua intervenção na 2.ª edição da Cimeira para a Democracia, na qual participou a convite do homólogo norte-americano, Joe Biden, a quem agradeceu, tecendo elogios à maioria dos intervenientes por terem proferido "oportunas palavras de apoio" à Ucrânia.


"No geral, não temos grandes oportunidades representativas no mundo para falar especificamente sobre democracia, sobre a proteção da liberdade em todos os seus aspetos. E é bom que agora tenhamos essa oportunidade de unir forças para encontrar mais energia, mais perspetivas de democracia", assinalou, referindo que a posição da Ucrânia "é, como sempre, tão prática quanto o possível".


O líder ucraniano notou ainda que "temos a maior união de países democráticos desde há muito tempo", argumentando que "esta união é suficiente para lutar pela liberdade".


"A democracia precisa da vitória! O mais breve possível. E todos juntos: ucranianos, todos os europeus, nossos os aliados americanos, os nossos amigos em todos os continentes - na África, na Ásia, na América Latina, na Austrália - faremos de tudo para chegar à vitória. A vitória da Ucrânia. A vitória da liberdade. A vitória da ordem internacional baseada em regras", rematou.


De notar que, além dos Estados Unidos, os anfitriões desta segunda edição da cimeira são a Costa Rica, a Coreia do Sul, a Zâmbia e os Países Baixos. O encontro este ano, que decorre até quinta-feira, inclui eventos em formato virtual e presencial, estes últimos agendados para as capitais dos cinco países envolvidos na organização.


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Pais ucranianos escondem filhos em caves para evitar que sejam levados


Há crianças que não veem o sol há meses.

Pais ucranianos escondem filhos em caves para evitar que sejam levados



Na Ucrânia, na linha da frente, alguns pais estão a esconder os seus filhos em caves e bunkers para evitar que sejam levados.


A afirmação é de voluntários ucranianos que estão a retirar civis da linha de frente da guerra com a Rússia.


Segundo The Guardian, embora os pais tenham dado razões diferentes, a maioria dos voluntários atribui o fenómeno a uma combinação de pobreza e condição psicológica das famílias, que vivem sob bombardeamentos há meses.


Recorde-se que no início de março, o governo da Ucrânia deu às autoridades locais na cidade de Bakhmut permissão para retirar à força as crianças. A medida está limitada à cidade, não havendo poderes legais para áreas tão expostas ao longo da linha de frente, como Avdiivka, uma cidade ao sul de Bakhmut.


Sasha, um médico voluntário em Bakhmut, descreveu ao mesmo meio como outros civis lhe indicaram onde as crianças estavam escondidas.
“Sabíamos que [a criança] estava neste lugar, então fomos lá e ela não saía desde setembro”, disse Sasha. A mãe ter-lhe-á dito que temia sair e não tinha para onde ir.


Os civis em Bakhmut estão sob fogo desde o início da guerra, mas a intensidade aumentou dramaticamente nos últimos meses. Cerca de 4.000 civis ainda estarão na cidade, não se sabendo quantas delas são crianças.

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Rússia prepara-se para grande campanha de recrutamento militar


As autoridades russas terão selecionado um suposto "modelo voluntário" para atender ao défice de pessoal, a fim de minimizar a dissidência doméstica.

Rússia prepara-se para grande campanha de recrutamento militar



O Ministério da Defesa do Reino Unido (Ministry of Defense, MoD), na sua última atualização de inteligência sobre a guerra na Ucrânia, revela que os media russos avançam que as autoridades do país estão a preparar-se para iniciar uma grande campanha de recrutamento militar com o objetivo de inscrever "mais 400.000 soldados".


O MoD disse que a Rússia apresenta a campanha como sendo para voluntários e profissionais, em vez de uma nova mobilização obrigatória.


Acrescentou ainda que as autoridades russas terão selecionado um suposto "modelo voluntário" para atender ao défice de pessoal, a fim de minimizar a dissidência doméstica.


Mas o MoD observa que a reconstrução do poder de combate da Rússia exigirá mais do que apenas pessoal - pois precisa de mais munições e equipamentos militares do que atualmente disponível.


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Blogger militar pró-russo morre em explosão no centro de São Petersburgo


Outras 15 pessoas ficaram feridas. Engenho explosivo terá sido colocado por um cliente de um café onde estava a vítima.

Blogger militar pró-russo morre em explosão no centro de São Petersburgo



Um blogger militar pró-russo morreu e outras 15 pessoas ficaram feridas numa explosão num café no centro da cidade de São Petersburgo, na Rússia. A informação foi avançada pela agência de notícias russa TASS, que inicialmente avançou que a vítima mortal era um comandante militar russo.


“Houve uma explosão no café Street Bar”, referiu fonte dos serviços de emergência à TASS. “Atualmente, sabemos que 15 pessoas ficaram feridas, uma morreu”.


Segundo a TASS, a vítima mortal foi identificada como sendo Vladlen Tatarsky e a explosão foi causada por um engenho explosivo, que terá sido levado por um cliente.


Vladlen Tatarsky era conhecido por ter um blogue especializado nas Forças Armadas da Rússia e por defender a invasão russa da Ucrânia.


O procurador de São Petersburgo, Viktor Melnik, já se deslocou ao local da explosão e, segundo o Ministério Público da cidade, vai ser aberta uma investigação.


"A procuradoria do distrito de Vasileostrovskiy da cidade de São Petersburgo abriu uma investigação com base em informações sobre a explosão no café restaurante. O procurador da cidade de São Petersburgo, Viktor Melnik, está no local para coordenar as ações dos serviços de emergência e das agências policiais", disse a procuradoria em comunicado.


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Tetracampeão mundial de kickboxing morre na guerra na Ucrânia


"Defendeu a Ucrânia até ao último suspiro", explicou o presidente da câmara da cidade de Ivano-Frankivsk, Ruslan Martsinkiv.

Tetracampeão mundial de kickboxing morre na guerra na Ucrânia



O ucraniano Vitaly Merinov, campeão mundial de kickboxing por quatro vezes, morreu após sofrer ferimentos na guerra na Ucrânia, segundo avançaram vários meios de comunicação locais.


Vitalii Merinov ficou ferido, na sequência de estilhaços, enquanto lutava contra as forças russas que ocupam a Ucrânia na região oriental de Lugansk. Apesar de ter sido levado para o hospital, o atleta não resistiu aos ferimentos e morreu no local.


"Durante uma das batalhas, Vitalii recebeu um tiro na perna. Recuperou, voltou para a linha de frente e defendeu a Ucrânia até ao último suspiro. A sua morte é uma grande perda para a comunidade de Ivano-Frankivsk", explicou o presidente da câmara da cidade, Ruslan Martsinkiv.

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Explosão em café na Rússia? "As aranhas estão a comer-se umas às outras"


O conselheiro de Zelensky disse ainda que "processos irreversíveis" e "problemas" aguardam a Rússia, enquanto a Ucrânia "assiste".

Explosão em café na Rússia? As aranhas estão a comer-se umas às outras



O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, este domingo, à explosão num café no centro de São Petersburgo, na Rússia, que matou um blogger militar pró-Kremlin.


“Começou na Federação Russa… As aranhas estão a comer-se umas às outras num frasco”, começou por referir o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, numa publicação na rede social Twitter.


“A questão de quando o terrorismo doméstico se tornaria num instrumento de luta política interna era uma questão de tempo, como o avanço de um abscesso”, disse ainda, acrescentando que “processos irreversíveis” e “problemas” aguardam a Rússia, enquanto a Ucrânia “assiste”.


Uma explosão num café no centro de São Petersburgo matou, este domingo, o blogger militar pró-Kremlin Vladlen Tatarsky, conhecido pela sua posição a favor da invasão russa da Ucrânia. Outras 15 pessoas ficaram feridas.



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O que se sabe sobre a explosão que matou um blogger pró-Kremlin na Rússia


Vladlen Tatarsky, um conhecido blogger pró-Kremlin, terá morrido após receber um prémio com um explosivo. Eis tudo o que se sabe (até agora) sobre a explosão num café em São Petersburgo.


O que se sabe sobre a explosão que matou um blogger pró-Kremlin na Rússia





Uma pessoa morreu e outras 23, incluindo uma criança, ficaram feridas numa explosão num café no centro de São Petersburgo, na Rússia. Segundo as agências de notícias locais, a vítima mortal é um conhecido blogger militar pró-Kremlin que ganhou fama, sobretudo, após a invasão russa da Ucrânia.



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O alerta para a explosão foi dado pelas 18h13 locais [16h13 em Lisboa], num café no 25 Universitetskaya Embankment, que terá pertencido ao líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin.


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Segundo a agência de notícias TASS, que cita fontes policiais, a explosão foi provocada por um engenho com uma “potência superior a 200 gramas de TNT”.


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As primeiras informações apontavam para a existência de uma vítima mortal e seis feridos. No entanto, segundo o mais recente balanço dos serviços de emergência russos, registaram-se 23 feridos. Destes, 18 foram hospitalizados, incluindo quatro que se encontram em estado grave.


Sobre a vítima mortal , o Ministério do Interior russo já confirmou que se trata de Maxim Fomin, de 40 anos, mais conhecido por Vladlen Tatarsky.


Notícias ao Minuto



O homem, que, segundo o meio de comunicação bielorrusso NEXTA, combateu no Donbass, no leste da Ucrânia, tornou-se conhecido após o início da guerra, devido aos vídeos pró-Kremlin que publicava na sua conta na plataforma Telegram. No total, era seguido por mais de 500 mil pessoas


“Derrotaremos todos. Mataremos todos. Roubaremos todos. Tudo será como nós quisermos”, afirmou Vladlen Tatarsky, num dos seus vídeos, gravado no Kremlin e que se tornou viral em setembro do ano passado.


De acordo com a agência de notícias russa RIA Novosti, a explosão aconteceu enquanto o blogger fazia um discurso numa palestra organizada pelo movimento Cyber Front Z. Ao que tudo indica, embora não tenha sido confirmado por fontes oficiais, um engenho explosivo terá sido colocado dentro de um prémio que Tatarsky recebeu.


Uma jovem, nascida em 1997, foi detida por suspeitas da morte do blogger pró-Kremlin Vladlen Tatarsky. Segundo o meio de comunicação bielorrusso Nexta, que cita a Interfax, a jovem, identificada como Darya Trepova, foi levada pelas autoridades, que acreditam que foi a jovem que entregou um prémio com um engenho explosivo a Tatarsky.


O caso está a ser tratado como “um homicídio perigoso” pelo Comité de Investigação da Rússia.


A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, referiu, citada pela TASS, que o “silêncio” do Ocidente sobre a explosão e o assassinato de Tatarsky é “sugestiva” e considerou que os “jornalistas russos sofrem constantemente ameaças de represálias pelo regime Kyiv”, que são ignoradas pelo resto do mundo.


Pela Ucrânia, o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak afirmou que a explosão mostra que “as aranhas estão a comer-se umas às outras” e considerou que o incidente trará “problemas” para a Rússia, enquanto Kyiv “assiste”.


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Zelensky garante que "a Crimeia será novamente livre e segura"


O presidente da Ucrânia garantiu que as regiões de Donetsk, Lugansk e Kharkiv irão ser libertadas da ocupação russa, tal como a Crimeia que "será novamente livre e segura".


Zelensky garante que a Crimeia será novamente livre e segura



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou, este domingo, os ataques russos levados a cabo na região de Donetsk, no leste do país, e frisou que, tal como Kyiv foi libertada há um ano, também “haverá um dia” em que todos os territórios ucranianos serão recuperados.


No seu habitual discurso à nação, citado pela Presidência da Ucrânia, Zelensky lamentou o ataque russo numa zona residencial de Kostiantynivka, que vitimou seis pessoas - três mulheres e três homens. “São pessoas comuns de uma cidade comum do Donbass”, disse, endereçando “condolências à família e amigos” das vítimas.



O chefe do Governo lamentou ainda um outro ataque russo, na região de Sumy, onde duas pessoas morreram.



“Estes são apenas alguns exemplos de dezenas de ataques por dia. Só há uma forma de deter o terror russo, de restaurar a segurança em todas as nossas cidades e comunidades - da região de Sumy a Donbass, da região de Kharkiv a Kherson, da região de Kyiv a Yalta. E esta é a vitória militar da Ucrânia. Não há outra forma e não haverá outra forma”, frisou.

Zelensky voltou a assinalar o aniversário da libertação da região de Kyiv e lembrou que “a 2 de abril, o último ocupante fugiu do território da região”.



“Haverá um dia em que diremos: o último ocupante fugiu ou foi morto na região de Donetsk, região de Lugansk, região de Kherson e em todo o nosso sul. A Crimeia será novamente livre e segura. A Ucrânia recuperará todos os seus territórios”, garantiu.


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Suspeita admite transporte de bomba que matou 'blogger' pró-russo


Uma jovem detida hoje na Rússia admitiu ter trazido o dispositivo explosivo que matou domingo um 'blogger" militar pró-russo em São Petersburgo, atentado que Moscovo atribui aos serviços secretos ucranianos, com a cumplicidade de apoiantes do opositor Alexei Navalny.


Suspeita admite transporte de bomba que matou 'blogger' pró-russo



"Trouxe uma estatueta que explodiu" num café em São Petersburgo, cerca de 700 quilómetros a noroeste de Moscovo, assumiu a jovem, identificada como Darya Tryopova, num vídeo publicado hoje após ter sido detida por elementos do Ministério do Interior russo, desconhecendo-se se a confissão foi feita sob coação.


Questionada pela polícia sobre quem lhe entregou a bomba, Darya Tryopova, que os investigadores apresentaram como uma cidadã russa e ativista do Fundo Anticorrupção de Navalny, ilegalizado na Rússia desde 2021, respondeu que explicaria isso "mais tarde", segundo reportou a agência noticiosa France-Presse (AFP).


As autoridades russas tinham anunciado pouco antes a detenção de uma jovem suspeita do ataque à bomba que matou no domingo em São Petersburgo o 'blogger' militar russo Vladlen Tatarsky, que discursava numa conferência de uma organização chamada "Cyber Z Front", favorável à ofensiva militar das forças russas na Ucrânia.


A explosão feriu mais de 32 pessoas, oito delas em estado grave.


Moscovo acusou a Ucrânia pelo atentado, denunciando ainda que o ataque contou com a cumplicidade de apoiantes de Alexei Navalny, principal opositor do Presidente russo, Vladimir Putin.


Navalny, detido há mais de dois anos, cumpre uma pena de prisão de nove anos por fraude, estando também envolvido num outro processo judicial por extremismo político.


"[O ataque] foi planeado pelos serviços secretos da Ucrânia, que recrutaram agentes entre os que colaboram com o chamado Fundo Anticorrupção Navalny", garantiu hoje o Comité Antiterrorista da Rússia.


O porta-voz do Presidente russo denunciou, por sua vez, "um ato de terrorismo".


No domingo, numa declaração publicada na rede social Twitter, um funcionário da Presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, negou qualquer envolvimento da Ucrânia no atentado, sublinhando acreditar tratar-se de um ato de "terrorismo interno" face às rivalidades prevalecentes dentro do regime russo.


Após as acusações contra a organização de Navalny, uma porta-voz da Presidência ucraniana, Kira Iarmych, denunciou que se trata de uma farsa criada pelo Kremlin (Presidência russa).


"Alexei será julgado em breve por extremismo, arrisca 35 anos [de prisão]. O Kremlin pensou: é ótimo para o futuro poder somar a acusação de 'terrorismo'", escreveu Iarmych também no Twitter.


A Rússia está a reprimir, segundo a AFP, "impiedosamente" os críticos de Putin, sobretudo aqueles que estão contra a intervenção militar na Ucrânia.


Segundo a agência noticiosa estatal russa TASS, a jovem detida era conhecida dos tribunais por ter estado presa durante dez dias depois de se manifestar contra a ofensiva militar russa na Ucrânia.


O café atingido pertence ao líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que, já hoje, escreveu na rede social Telegram que confiou o estabelecimento à "Frente Cyber Z".


O ataque de domingo lembra aquele em que Daria Douguina, fervorosa defensora da ofensiva contra a Ucrânia e filha do autor ultranacionalista Alexander Dougin, morreu em agosto passado. A Rússia acusou então Kiev, que negou qualquer envolvimento.



Segundo a AFP, as declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os acontecimentos de domingo parecem querer descartar qualquer responsabilidade dos serviços secretos ucranianos.


"Não vou acusar o regime de Kiev por esses atos. Acho que está em ação um grupo de radicais", disse Yevgeny Prigozhin no canal do Grupo Wagner na plataforma Telegram.


No domingo à noite, Prigozhin prestou uma homenagem ao 'blogger' num vídeo aparentemente filmado na cidade de Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia.


O 'blogger' Vladlen Tatarsky, 40 anos, era natural do Donbass, região do leste da Ucrânia que está também no centro do conflito.


Tatarsky, que se deslocava com frequência à frente de combate do lado russo, tinha mais de meio milhão de seguidores no seu canal na plataforma Telegram.


Segundo a imprensa russa, Tatarsky tinha sido preso na Ucrânia em 2011, aparentemente por um assalto, sem que tivessem sido avançadas mais informações.


Em 2014, na sequência dos confrontos desencadeados no leste da Ucrânia por separatistas liderados por Moscovo, o 'blogger' conseguiu fugir da prisão para se juntar aos combatentes.


Em 2019, Tatarsky deixou as forças separatistas, segundo o diário Kommersant, para se destacar, a partir daí, como 'blogger'.


Em setembro de 2022, numa receção no Kremlin, Tatarsky comemorou de forma efusiva a anexação unilateral de quatro regiões ucranianas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia) com palavras que, contudo, chocaram os presentes.


"Vamos derrotar todos, vamos matar todos, vamos roubar todas as pessoas de que precisamos, tudo será como queremos", afirmou então perante as câmaras.



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Ucrânia. 'Drones' russos atingem porto de Odessa e "há danos"


'Drones' russos atingiram hoje o porto ucraniano de Odessa, no mar Negro, e causaram danos, disseram as autoridades locais.

Ucrânia. 'Drones' russos atingem porto de Odessa e há danos



"O inimigo acaba de atingir Odessa e a área de Odessa com ataques de UAV [aparelhos aéreos não tripulados]", indicou a administração local na rede social Facebook.


"Há danos", referiu, sem acrescentar qualquer pormenor.


Odessa era um destino de férias para muitos ucranianos e russos antes do início da invasão da Ucrânia em 2022.

Desde o início do conflito, Odessa foi bombardeada várias vezes pelas forças russas.


Em janeiro, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) incluiu o centro histórico de Odessa na lista do património mundial em perigo.


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Putin condecora blogger militar assassinado em São Petersburgo


O Presidente russo Vladimir Putin condecorou hoje a título póstumo o 'blogger' russo Vladlen Tatarsky, assassinado num atentado à bomba cometido no domingo em São Petersburgo.

Putin condecora blogger militar assassinado em São Petersburgo



O decreto presidencial concede a Tatarsky a Ordem ao Valor "pela coragem demonstrada no cumprimento do seu dever profissional".


Vladlen Tatarsky, pseudónimo de Maxim Fomin, morreu e outras dez pessoas ficaram gravemente feridas na explosão de mais de 200 gramas de dinamite, domingo num café que pertence a Yevgeny Prigojin, o chefe do Grupo Wagner.


O artefacto explosivo estaria ocultado num busto que uma mulher entregou ao 'blogger' e que foi ativado por controlo remoto.


"Eu transportei a estatueta que explodiu", declarou hoje a principal suspeita, Daria Trepova, segundo um vídeo do interrogatório divulgado pelo Ministério do Interior após a sua detenção.


O atentado contra o 'blogger' pró-russo recorda aquele que vitimou em agosto Daria Duguina, filha do líder do Movimento Neo Euro-Aasiático Alexandr Dugin, considerado próximo do Kremlin.


Na ocasião, Putin também condecorou postumamente a assassinada com a Ordem ao Valor.


Tatarsky, 40 anos, nasceu na região ucraniana de Donetsk e combateu em 2014 pelos separatistas russófonos contra o Exército de Kiev.


O 'blogger', que tinha mais de 560.000 subscritores no seu canal do Telegram, ficou conhecido em setembro de 2022 quando no Kremlin, após assistir a um discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou: "Vamos derrotá-los a todos [os ucranianos], matá-los a todos, roubaremos todos os que quisermos".


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Putin tem luxuoso chalé ultrassecreto protegido por sistema antimísseis


O complexo - propriedade da estatal russa Gazprom - é, na verdade, um refúgio de Vladimir Putin.


Putin tem luxuoso chalé ultrassecreto protegido por sistema antimísseis



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, gosta de aparentar alguma dureza, no entanto, parece estar inundado de receios, como prova uma recente investigação, que avança que o chefe de Estado russo tem um luxuoso chalé equipado com o seu próprio sistema de defesa antimísseis.


A investigação, divulgada pelo NavalnyLive, um canal administrado por apoiantes do opositor russo Alexei Navalny, dá conta daquele que é um luxuoso complexo de férias de Putin, junto do Mar Negro, e que este mantém em segredo.


O complexo localiza-se perto da vila de Krasnaia Poliana e será oficialmente propriedade da estatal russa Gazprom.


A propriedade ultrassecreta é protegida, de acordo com a investigação, por um sistema de mísseis terra-ar Pantsir-S1. De realçar que o canal conseguiu obter imagens da propriedade, que é composta por várias casa, um heliporto, várias piscinas e um teleférico privado. Mas não só: há um grande spa, composto por piscina, e vários tipos de sauna, mas também várias estações de preparação de alimentos e até uma despensa para picles. O verdadeiro deleite de Putin será uma câmara de terapia criogénica.



A maior suíte da casa tem um escritório e o Serviço de Segurança Federal Russo (FSB) tem uma propriedade própria só para garantir a segurança, a tempo inteiro, de Putin.


A luxuosa propriedade foi construída nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014.



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Apoios à Ucrânia levaram "à criação de um Estado terrorista na Europa"


Na ótica do presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, "o apoio de Washington e Bruxelas às autoridades de Kyiv levou à criação de um Estado terrorista no centro da Europa".

Apoios à Ucrânia levaram à criação de um Estado terrorista na Europa



O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, referiu, na terça-feira, que os líderes ocidentais têm sangue nas mãos por apoiarem o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que o apoio levou à criação de um "Estado terrorista" no centro da Europa.


Na perspetiva de Volodin, o assassinato do proeminente blogger de guerra Vladlen Tatarsky em São Petersburgo no fim de semana foi um "ato terrorista" cometido por Kyiv. "Como resultado de um ataque terrorista levado a cabo pelo regime criminoso de Kyiv, o blogger Vladlen Tatarsky foi morto e muitas pessoas ficaram feridas", frisou.


"O apoio de Washington e Bruxelas às autoridades de Kyiv levou à criação de um Estado terrorista no centro da Europa", acrescentou o presidente do parlamento russo, citado pela Reuters.


Volodin alegou ainda que "o sangue dos mortos e feridos está nas mãos de Biden [presidente dos Estados Unidos], Macron [presidente francês], Scholz [chanceler alemão] e outros chefes de Estado que apoiam o regime de Zelensky".


Na ótica do presidente da Duma, o terrorismo não pode ser justificado e recordou que foi combatido em todo o mundo. "Não há negociações com terroristas, eles precisam de ser destruídos", destacou.

A invasão russa da Ucrânia desencadeou uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Grupo opositor do Kremlin reivindica atentado contra blogger russo




O Exército Nacional Republicano (NRA) russo, um grupo opositor do Kremlin, reivindicou hoje o atentado à bomba que no domingo vitimou o conhecido 'blogger' militar russo Vladlen Tatarsky.


Grupo opositor do Kremlin reivindica atentado contra blogger russo





"Esta ação foi efetuada por nós de forma autónoma. Não mantemos contacto nem recebemos ajuda de nenhuma estrutura estrangeira ou de serviços secretos", assinalou a célula do NRA em São Petersburgo em mensagem no canal Telegram Rospartizan.


A nota recorda que Tatarsky, pseudónimo de Maxime Formin, era um "instigador da guerra e um criminoso de guerra" e o café onde ocorreu a explosão era propriedade do chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, que descrevem como "um dos mais famosos bandidos russos".


O NRA assegura que o atentado não visava civis e que todos os feridos são apoiantes da campanha militar russa na Ucrânia e justificam "os crimes de guerra do regime de [Vladimir] Putin (Presidente russo) na Ucrânia".


O comunicado nega que Daria Trepova - principal suspeita do atentado segundo o Comité Nacional Antiterrorista russo - tenha alguma relação com a explosão.


"Apelamos a todos os cidadãos russos que sigam o nosso exemplo e oponham todo o tipo de resistência ao regime criminoso russo, até à sua completa destruição. Os criminosos não se sentirão seguros em território russo. A Rússia será livre!", conclui a mensagem, também divulgada pelo exilado político russo Ilia Ponomariov, o único deputado que votou contra a anexação da península da Crimeia, concretizada em 2014.


O Comité Nacional Antiterrorista responsabilizou pelo atentado os serviços secretos ucranianos, que supostamente terão utilizado pessoas próximas do ilegalizado Fundo de Luta Contra a Corrupção (FBK) do opositor russo Alexey Navalny, atualmente detido.


Segundo o Comité, Trepova era uma "ativa partidária" do FBK, que durante anos denunciou a corrupção na administração pública.



Trepova já tinha sido condenada a dez dias de prisão em fevereiro de 2022 por uma ação não autorizada contra a guerra na Ucrânia.


O Comité de Investigação da Rússia acusou hoje Trepova de cometer um atentado terrorista com um engenho explosivo e por intermédio de um grupo organizado, que poderá implicar 20 anos de prisão, permanecendo em prisão preventiva durante dois meses.


Na segunda-feira Trepova, 26 anos, reconheceu que entregou a estatueta que provocou a explosão num café de São Petersburgo, na sequência de um vídeo do interrogatório divulgado pelo ministério do Interior.


Trepova entregou supostamente a estatueta a Tatarsky, 40 anos, com um explosivo no seu interior que terá sido ativado por controlo remoto.
O assassinato do 'blogger' recorda o atentado quem em agosto de 2022 matou Daria Dugina, filha do intelectual ultranacionalista Alexandr Dugin, considerado próximo do Kremlin.


O NRA também reivindicou este atentado, apesar de as autoridades russas terem acusado os serviços secretos ucranianos de envolvimento, o que Kyiv negou.


O presidente russo Vladimir Putin condecorou postumamente Tatarsky na segunda-feira, com a Ordem do Valor, à semelhança do que fez com Dugina.


Tatarsky nasceu na região do Donetsk, leste da Ucrânia e de maioria russófona, e em 2014 esteve integrado nas milícias separatistas pró-russas que combatiam o Exército de Kiev.


O 'blogger', que tinha mais de 560.000 subscritores no seu canal do Telegram, ficou conhecido em setembro de 2022 quando no Kremlin, após assistir a um discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou: "Vamos derrotá-los a todos [os ucranianos], matá-los a todos, roubaremos todos os que quisermos".



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Antes de desertar, Gleb protegia Putin. "Penso que ele está com medo"




Um oficial da segurança pessoal de elite do presidente russo que desertou em outubro passado classificou-o como "um criminoso de guerra", por ter ordenado a invasão da vizinha Ucrânia, em fevereiro de 2022, noticiou hoje a Associated Press.


Antes de desertar, Gleb protegia Putin. Penso que ele está com medo



"O nosso presidente tornou-se um criminoso de guerra, está na altura de acabar com esta guerra e pôr fim ao silêncio", declarou o engenheiro russo Gleb Karakulov, citado pela agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), que não conseguiu falar diretamente com ele, mas assistiu a mais de seis horas de vídeos e transcrições de várias entrevistas que lhe foram feitas pelo grupo de investigação The Dossier Center, com sede em Londres e financiado pelo opositor russo Mikhail Khodorkovsky.



Precisando que ele não é um desertor normal, a AP sublinhou que se trata, em vez disso, de um dos únicos membros do serviço secreto de segurança pessoal de elite de Putin com patente militar, além de conhecimento de pormenores sobre a vida pessoal do chefe de Estado russo e eventualmente de informação confidencial.


Karakulov, que era responsável pela segurança das comunicações do Kremlin e embarcou a 14 de outubro do ano passado, com a mulher e a filha, num voo do Cazaquistão para a Turquia e depois passou à clandestinidade, foi um dos poucos oficiais russos a fugir e a assumi-lo publicamente.


Nas entrevistas do Dossier Center, também partilhadas com a Radiotelevisão Dinamarquesa DR, a estação televisiva sueca SVT e a Radiotelevisão Norueguesa NRK, o engenheiro russo explicou que a sua oposição moral à invasão da Ucrânia pela Rússia e o seu medo de lá morrer (porque vários colegas seus foram enviados para a frente de batalha e morreram) o levaram a falar, apesar dos riscos para si e para a sua família, afirmando ter a esperança de inspirar outros russos a falarem também.



A descrição feita por Karakulov coincide, em geral, com outras que traçam um retrato do presidente russo como um líder outrora carismático mas cada vez mais isolado, que não usa telemóvel ou Internet e insiste em ter acesso à televisão pública russa para onde quer que viaje.


Embora não fosse um confidente de Putin, o oficial desertor russo, membro de uma unidade do departamento presidencial de comunicações do Serviço Federal de Proteção (FSO, na sigla em língua inglesa), esteve anos ao seu serviço, observando-o de perto desde 2009 até depois de meados de 2022.


Por isso, pôde também fornecer novos pormenores sobre como a paranoia de Putin parece ter-se aprofundado desde a sua decisão de invadir a Ucrânia, em fevereiro do ano passado.


Segundo Karakulov, Putin prefere agora evitar aviões e deslocar-se num comboio blindado especial e, em outubro, ordenou a construção de um 'bunker' na embaixada da Rússia no Cazaquistão, equipada com uma linha segura de comunicações - foi essa a primeira vez que o engenheiro recebeu um pedido assim.


"Penso que ele está, simplesmente, com medo", observou, relatando ainda que, por vezes, é oficialmente noticiado que ele está num local quando, de facto, se encontra noutro.


Por exemplo, quando Putin esteve em Sochi -- estância balnear no mar Negro onde decorreram, em 2014, os Jogos Olímpicos de Inverno -, os responsáveis da segurança fingiram deliberadamente que ele se ia embora, ordenando o envio de um avião para o levar e encenando uma caravana presidencial, quando, na verdade, ele ia ficar, relatou Karakulov.



"Os meus colegas falavam sobre isso rindo-se", comentou, acrescentando: "Acho que é uma tentativa de confundir, em primeiro lugar, os serviços de espionagem e, em segundo lugar, para que não haja tentativas de assassínio".


Mas, ao contrário da especulação generalizada, o engenheiro russo, que fez mais de 180 viagens com Putin, afirma que este se encontra em melhor forma física que a maioria das pessoas da sua idade (70 anos), cancelou, ao longo desses 13 anos, poucas viagens por doença e faz anualmente exames médicos de rotina.


Juntamente com informação sobre o chefe de Estado russo, o testemunho deste desertor oferece igualmente uma visão íntima da decisão de um homem de desertar: sem dizer à própria mãe, que afirmou continuar a ser uma forte apoiante de Putin, após décadas de lavagem cerebral pela televisão pública russa.


Isso levanta questões importantes sobre quão profunda é a aceitação pela opinião pública russa da guerra na Ucrânia e sobre como poderão os opositores de Putin no Ocidente e noutros pontos do globo encorajar alguma oposição silenciosa no país.


Gleb Karakulov consta da lista de procurados da base de dados pública do Ministério do Interior russo de suspeitos de crimes, desde que o ministério iniciou uma investigação criminal contra ele, a 26 de outubro, por deserção durante um período de mobilização militar, de acordo com documentos obtidos pelo Dossier Center.



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Rússia acusa Portugal, Espanha e Alemanha de roubarem crianças ucranianas


O embaixador russo junto das Nações Unidas acusou hoje Portugal, Espanha e Alemanha de terem retirado "centenas" de crianças ucranianas às suas mães para as colocar em estruturas de acolhimento nos respetivos territórios, tendo apresentado testemunhos destes alegados casos.


Rússia acusa Portugal, Espanha e Alemanha de roubarem crianças ucranianas



"Eu sou Alina Komisarenko, da cidade de Zaporíjia. O meu filho foi levado pelo sistema juvenil em Portugal", disse uma mulher num vídeo apresentado pela Rússia numa reunião informal do Conselho de Segurança para abordar "as medidas tomadas pelas autoridades russas para retirar crianças em perigo".


A veracidade dos testemunhos apresentados pela Missão da Federação Russa junto da ONU não pode ser verificada.


O embaixador russo Vasily Nebenzya, cujo país preside este mês ao Conselho de Segurança da ONU, acusou os países ocidentais de quererem abafar o facto de, nos países europeus, estarem a ser retiradas crianças aos refugiados ucranianos.


O embaixador referiu então Portugal, Espanha e Alemanha como exemplo de países onde isso acontece.


"O número de pessoas que passaram por isso está na casa das centenas. Crianças pequenas estão a ser levadas para centros de acolhimento por pessoas estranhas. As mães que estão a tentar recuperar as crianças são ameaçadas com processos criminais", acusou o diplomata.


O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu a 17 de março um mandado de detenção para o Presidente russo, Vladimir Putin, por crimes de guerra, pelo seu alegado envolvimento em sequestros de crianças na Ucrânia.


Num comunicado, o TPI acusa Putin de ser "alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa".


Em causa estarão milhares de crianças ucranianas institucionalizadas que foram transportadas à força para a Rússia ou para territórios ucranianos ocupados pelas tropas russas.


Um relatório sobre o Programa Sistemático da Rússia para a Reeducação e Adoção de Crianças da Ucrânia, lançado em fevereiro pelo Laboratório de Pesquisa Humanitária da Escola de Saúde Pública de Yale (HRL), estima em mais de 6.000 os menores ucranianos colocados em 43 campos de reeducação ou orfanatos russos após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022. O relatório admite que o número poderá ser bastante mais elevado.


A organização não-governamental (ONG) Human Rigths Watch (HRW) afirma, num outro relatório, que milhares de crianças ucranianas que viviam em orfanatos foram transferidas à força para a Rússia ou para territórios ocupados.


Segundo as autoridades ucranianas, até ao fim de fevereiro passado foram deportadas 16.221 crianças para a Rússia, número que a Comissão dos Direitos Humanos da ONU não conseguiu confirmar.



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