Há guerra na Ucrania

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Rússia protesta congelamento pela República Checa de ativos de empresa




O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia convocou hoje o encarregado de negócios interino da Embaixada checa, a quem entregou uma nota de protesto pelo congelamento por Praga dos ativos de uma empresa que gere propriedades estatais russas.



Rússia protesta congelamento pela República Checa de ativos de empresa





A mesma fonte adiantou que foi transmitido ao diplomata Jiri Cistecky "que, para proteger os seus interesses legítimos, a parte russa usará todos os meios, incluindo medidas de retaliação em relação aos ativos imobiliários checos na Rússia".


O Kremlin classificou esta semana de ilegal, antirrussa e perturbadora a decisão da República Checa de congelar os ativos da empresa Gossagransobstvennost.


"A julgar por tais decisões, que estamos convencidos de que são absolutamente ilegais do ponto de vista do direito internacional, todos os bens que possam ser nossa propriedade, com exceção daqueles que têm estatuto diplomático, estão, é claro, agora sob ameaça", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.



O governo da República Checa incluiu a empresa que gere propriedades estatais da Rússia em solo checo na sua lista de sancionados por considerar que com essa atividade comercial Moscovo financia "o assassinato de ucranianos".



A maioria dos ativos em questão está localizada em Praga ou na cidade balnear de Karlovy Vary, que tradicionalmente conta com uma importante comunidade empresarial e de cidadãos russos.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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Médicos russos exigem libertação de condenada por protesto contra guerra




Mais de 100 médicos russos assinaram uma carta aberta publicada hoje que exige a libertação imediata de uma artista condenada a sete anos de prisão por um protesto contra a guerra na Ucrânia.



Médicos russos exigem libertação de condenada por protesto contra guerra





A carta pedindo a libertação de Sasha Skochilenko foi dirigida ao Presidente russo Vladimir Putin e advertiu que o tempo na prisão poderia levar a uma "deterioração significativa" na saúde da artista de 33 anos.


Skochilenko foi "diagnosticada com uma série de doenças crónicas graves que exigem a supervisão médica adequada e uma dieta especial", afirma a carta.



A mesma carta dá conta da indignação dos médicos com a "óbvia injustiça do veredito".



Um tribunal russo condenou a artista na quinta-feira por trocar etiquetas de preços de supermercados com mensagens antiguerra, sentenciando-a a sete anos de prisão, num contexto de crescente repressão à liberdade de expressão.



Skochilenko foi detida na sua terra natal, São Petersburgo, em abril de 2022, e acusada de espalhar informações falsas sobre os militares, depois de substituir pequenas etiquetas de preços por outras que denunciavam a invasão da Ucrânia pela Rússia.




"O exército russo bombardeou uma escola de artes em Mariupol. Cerca de 400 pessoas estavam escondidas do bombardeamento", podia ler-se numa dessas mensagens.



Outra dizia: "Recrutas russos estão a ser enviados para a Ucrânia. As vidas dos nossos filhos são o preço desta guerra".



Um cliente do supermercado que encontrou as mensagens denunciou-as às autoridades, o que deu início ao processo judicial.



A detenção de Skochilenko ocorreu cerca de um mês depois de as autoridades terem adotado uma lei que criminaliza qualquer expressão pública sobre a guerra que se desvie da linha oficial do Kremlin.



A legislação tem sido utilizada para uma estratégia de repressão generalizada contra políticos da oposição, ativistas dos direitos humanos e cidadãos comuns que criticam o Kremlin.



Skochilenko, de 33 anos, não negou a substituição das etiquetas de preços, mas rejeitou a acusação de espalhar informações deliberadamente falsas.



A sua advogada, Yana Nepovinnova, alerta que a artista não pretendia menosprezar os militares, mas sim parar os combates.



O portal de notícias independente russo Mediazona noticiou que Skochilenko, na sua declaração final no tribunal, hoje, disse que o caso contra si era "estranho e ridículo".



"Todos veem e sabem que não é um terrorista que vocês estão a julgar. Não estão a julgar um extremista. Também não estão a julgar um ativista político. Estão a julgar um pacifista", disse Skochilenko, dirigindo-se ao juiz, numa sala de tribunal repleta de apoiantes.



Skochilenko está detida preventivamente há quase 19 meses, sofrendo de problemas de saúde que exigem tratamento regular.



Enquanto esteve detida em São Petersburgo, conseguiu ser acompanhada por médicos, mas os seus familiares temem que a artista fique sem apoio de saúde se for enviada para uma prisão em local remoto.



O grupo de direitos humanos mais proeminente da Rússia - e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2022 - Memorial, declarou Skochilenko uma prisioneira política.



Quase 750 pessoas enfrentam acusações criminais na Rússia pelas suas posições antiguerra e mais de 8.100 foram acusadas de desacreditar o exército, puníveis com multa ou uma leve pena de prisão.




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Trinta 'drones' russos abatidos nos céus ucranianos, revela Zelensky




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que na última noite quase 30 'drones' russos foram abatidos nos céus ucranianos e anteviu um aumento dos ataques russos ao país.



Trinta 'drones' russos abatidos nos céus ucranianos, revela Zelensky



"Ontem à noite, quase 30 ['drones'] 'Shahed' foram destruídos nos nossos céus", afirmou o Presidente ucraniano na rede social Telegram, numa mensagem em que também agradeceu aos militares do país, em particular à Força Aérea e unidades de mísseis antiaéreos.


"A vossa precisão, rapazes, é literalmente vida para a Ucrânia", disse Zelensky.



"À medida que o inverno se aproxima, haverá mais tentativas russas de tornar os ataques mais poderosos. É crucial que todos nós na Ucrânia sejamos cem por cento eficazes", referiu.



Isto, adiantou, "apesar de todas as dificuldades, de todo o cansaço, de todas as tentativas de enfraquecer a Ucrânia".



Esta semana, Zelensky afirmou que a Rússia está a armazenar mísseis para ataques contra as infraestruturas ucranianas este inverno.



A Ucrânia espera uma nova vaga de ataques russos contra a sua rede energética, como ocorreu no inverno anterior, quando milhões de ucranianos ficaram sem aquecimento ou eletricidade enquanto enfrentavam temperaturas baixas.



Zelensky disse que a Ucrânia está mais bem preparada este inverno do que no ano passado, em particular com defesa aérea fortalecida, mas admitiu que as forças russas usem mais armas, num "inverno difícil".



Estimou ainda que o exército ucraniano consegue abater 75-80% dos 'drones' explosivos 'Shahed' fabricados no Irão que a Rússia utiliza frequentemente, especialmente durante os seus ataques noturnos.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.




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Dois drones ucranianos abatidos nas imediações de Moscovo, diz Rússia


As autoridades russas afirmaram hoje que as defesas antiaéreas do país abateram hoje dois drones ucranianos nas imediações da capital, Moscovo.


Dois drones ucranianos abatidos nas imediações de Moscovo, diz Rússia



"Foi repelida a 19 de novembro, às 23h20 (20h30 GMT), uma tentativa do regime de Kyiv de cometer um ato terrorista com o uso de um drone (...) contra alvos em Moscovo e na região de Moscovo", assinala o comunicado divulgado esta noite pelo Ministério da Defesa russo.


O presidente da câmara de Moscovo, Serguei Sobianin, acrescentou, por sua vez, que a aeronave não tripulada foi abatida na localidade de Elektrostal, cerca de 50 quilómetros a leste de Moscovo.



"As defesas antiaéreas repeliram em Elektostal o ataque de um drone que se dirigia a Moscovo", escreveu Sobianin no Telegram.



Dados preliminares indicam que a queda dos fragmentos do drone não fez feridos ou danos, adiantou.



Na manhã de hoje, Sobianin já havia dado conta da destruição de um drone a menos de 100 quilómetros de Moscovo.





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Russos forçados a recuar 3 a 8 quilómetros na margem esquerda do Dnieper


O exército ucraniano afirmou hoje que forçou os russos a recuarem "três a oito quilómetros" na margem esquerda do rio Dnieper, ocupada pelo Exército de Moscovo, a primeira estimativa quantificada do avanço das tropas de Kiev nesta zona.



Russos forçados a recuar 3 a 8 quilómetros na margem esquerda do Dnieper



"Os números preliminares variam entre três e oito quilómetros, dependendo das características específicas, da geografia e da topografia da margem esquerda", disse a porta-voz do Exército, Natalia Goumeniouk, à televisão ucraniana, segundo noticia a agência France-Presse (AFP).


Se este avanço se confirmar, será a maior investida do Exército ucraniano contra os russos desde há vários meses.



No entanto, Natalia Goumeniouk não disse se as forças ucranianas controlavam totalmente esta zona da região de Kherson (sul) ou se o exército russo se tinha retirado perante a investida das tropas de Kiev.



"O inimigo continua a disparar artilharia na margem direita", disse, estimando o número de soldados russos na zona em "várias dezenas de milhares".



"Temos muito trabalho a fazer", continuou a porta-voz do Exército ucraniano.



Lançada em junho passado, a contraofensiva tão ansiosamente aguardada por Kiev e pelos seus aliados ocidentais falhou, permitindo ao Exército ucraniano retomar apenas um punhado de aldeias no sul e no leste.



O último grande êxito reivindicado pela Ucrânia na sua contraofensiva foi a reconquista da aldeia de Robotyné, em agosto, na região meridional de Zaporijjia.



Kiev esperava que esta recaptura lhe permitisse romper as linhas russas e libertar as áreas ocupadas, mas o Exército ucraniano foi incapaz de o fazer face ao poder de fogo russo e às sólidas linhas de defesa.



A tomada de posições em profundidade na margem esquerda do Dnieper poderia permitir um assalto maior a sul. Mas para que isso aconteça, a Ucrânia tem de conseguir colocar um grande número de homens, veículos e equipamento nesta zona de difícil acesso, arenosa e pantanosa.



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Mais de 10.000 civis mortos na Ucrânia desde a invasão russa diz ONU​


 

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Ucrânia. Ao fim de quase dois anos a guerra permanece no seu labirinto


Ao cabo de 636 dias, a guerra na Ucrânia está bloqueada com poucos ganhos no terreno, num conflito sem vislumbre de negociações em que ucranianos lutam contra a fadiga e o esquecimento e russos apostam no tempo.



Ucrânia. Ao fim de quase dois anos a guerra permanece no seu labirinto



Ao conseguir deslocar as suas tropas para a margem esquerda do rio Dnieper, a Ucrânia parece abrir uma nova frente numa região onde já foi feliz, quando, no final do ano passado, libertou a cidade de Kherson, que tinha sido a primeira a cair no início da invasão russa, em fevereiro de 2022.


Mas o sucesso ainda por consolidar em Kherson será o único a reivindicar por Kyiv no sul do país, onde o seu Exército faz progressões residuais desde a contraofensiva lançada em junho na província de Zaporijia contra linhas russas altamente fortificadas, ao mesmo tempo que procura resistir à desgastante investida de Moscovo no leste.



Avdiivka tornou-se no novo centro da guerra na Ucrânia, quando os russos lançaram todas as suas energias nesta pequena cidade da província de Donetsk, sacrificando perdas estimadas nas dezenas de milhares de soldados, numa batalha metro a metro e a mais sangrenta desde Bakhmut, que tinha sido, em maio, a última vitória assinalável da Rússia, graças ao grupo mercenário Wagner.



"Houve muitas batalhas, mas penso que esta [Avdiivka] é uma das mais importantes. Na minha opinião, é a última tentativa da Rússia de tomar a iniciativa na frente", disse no final de outubro Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente da Ucrânia.



Com o inverno à vista, antes do gelo, do frio e da previsível repetição da "chuva" de projéteis russos contra infraestruturas energéticas ucranianas -- que no ano passado danificaram 60% da capacidade de produção elétrica -, a frente da guerra desenvolve-se ao longo de cerca de mil quilómetros, mas sem alterações decisivas de parte a parte, enquanto Kyiv procura explicar o progresso de apenas 17 quilómetros desde junho, já com equipamento moderno fornecido pelos aliados.



O conflito "está agora gradualmente a transformar-se numa guerra de posições ", escreveu no início do mês o comandante das forças armadas Ucranianas, Valeri Zaluzhni, na revista The Economist, comparando a situação militar às trincheiras da I Guerra Mundial, em que só um grande avanço tecnológico permitiria desbloquear o atual "ponto morto".



Zaluzhni admitiu que subestimou a Rússia ao acreditar que só poderia deter o exército inimigo sangrando-o: "Foi o meu erro. A Rússia perdeu pelo menos 150 mil soldados. Em qualquer outro país, esse tipo de perda teria interrompido a guerra, mas não na Rússia, onde a vida não vale nada e onde o Presidente Vladimir Putin é guiado pelas duas guerras mundiais, nas quais o país perdeu dezenas de milhões de pessoas", comentou.



O impasse dá tempo à Rússia para a sua indústria de armamento e usar quase meio milhão de soldados que, segundo o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, se registaram desde janeiro nos centros de recrutamento para repor os largos milhares de baixas no teatro de operações.



Em simultâneo, Kyiv também enfrenta baixas desconhecidas mas seguramente elevadas, a fadiga de guerra e dos seus próprios aliados ocidentais, sobretudo desde a eclosão das hostilidades, em 07 de outubro, entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.



Zelensky já admitiu que o conflito no Médio Oriente desviou as atenções da Ucrânia e levou a uma desaceleração nas entregas de munições à Kyiv, enquanto tenta demonstrar aos parceiros que os sucessos contra a Rússia na Crimeia, através de bombardeamentos precisos contra a frota russa e sistemas de lançamento de mísseis, e ações anfíbias na península anexada, enfraquecerão a influência de Moscovo no Mar Negro e que não possa "estender a sua agressão a outras partes do mundo, como fez na Síria".



Na semana passada, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse que Bruxelas espera reunir mais de 500 mil projéteis de artilharia para a Ucrânia, entre munições dos próprios arsenais e aquisições de Estados-membros, mas assumiu que poderá não cumprir o objetivo de atingir um milhão até à primavera.



Em Washington, o Pentágono alertou este mês que está em risco o pedido do Governo norte-americano ao Congresso para aprovação de uma dotação de 56,5 mil milhões de euros e que se encontra retido pela maioria republicana, que, no entanto, já desbloqueou quase 14 mil milhões para Telavive.



O esforço de manter aceso o apoio à Ucrânia tem sido notório entre os aliados, incluindo os próprios Estados Unidos, seu principal parceiro e cujo secretário da Defesa, Lloyd Austin, prometeu na segunda-feira "ajuda duradoura e inabalável", numa visita surpresa à capital ucraniana, onde o homólogo alemão, Boris Pistorius, deixou n dia seguinte a promessa de um pacote de ajuda militar de 1,3 mil milhões de euros.



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), com sede em Washington, alertou que agora não é o momento para o Ocidente reduzir a sua ajuda à Ucrânia, porque causaria um atraso na chegada de armas à frente e prejudicaria a estratégia ucraniana, como aconteceu no passado quando a resistência ocidental ao envio de armamento moderno atrasou a contraofensiva de Kyiv, dando tempo aos russos para se prepararem.



No mesmo sentido, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, advertiu que, apesar de "a situação no campo de batalha ser mais difícil do que o esperado", uma derrota de Kyiv seria "uma tragédia para os ucranianos" e também perigosa para a Aliança Atlântica.



O próximo ano começa como este terminou, com a guerra perdida no seu labirinto, e carregada de enigmas sobre a diferença que podem fazer entregas de mísseis de longo alcance como os norte-americanos ATACMS ou os alemães Taurus, e ainda dos caças F-16, mas que não podem ser usados em território russo.



Volodymyr Zelensky afirmou no dia 09 de novembro ter um plano de combate para recuperar "cidades muito específicas" e "direções para avançar", ao mesmo tempo que Kyiv e Moscovo reforçam os seus orçamentos em defesa para 2024 e se mantêm em posições irredutíveis que abram portas a negociações.



"Aqueles que afirmam que a Ucrânia deveria agora iniciar diálogos com a Rússia, estão desinformados ou confusos, ou estão do lado da Rússia e querem que Putin faça uma pausa antes de uma agressão ainda maior", declarou, respaldado por sondagens no seu país, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, observando que, anteriormente, "nem uma das 200 rondas de negociações nem 20 acordos de cessar-fogo" impediram a invasão russa.



Afastada a realização de presidenciais na Ucrânia em 2024, o mesmo não deverá acontecer porém na Rússia, esperando-se uma recandidatura de Vladimir Putin e trunfos na frente ucraniana para exibir, aguardando por outras eleições, nos Estados Unidos dentro de um ano, e que nesta e noutras geografias a erosão do conflito e o tempo joguem a seu favor.



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Bombardeamentos russos matam três civis na região de Kherson


Bombardeamentos russos mataram três civis ucranianos e feriram cinco pessoas na cidade de Chornobayivka, na região de Kherson (sul), avançou hoje o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klimenko.



Bombardeamentos russos matam três civis na região de Kherson



"Três mortos. Cinco feridos com graus variados de gravidade. Mais de 60 edifícios residenciais e agrícolas foram danificados", escreveu o ministro na sua conta na plataforma Telegram.


"A polícia está a documentar as consequências de mais um crime de guerra cometido pelas forças de ocupação", acrescentou.



Por sua vez, o governador de Kherson, Oleksandr Prokudin, afirmou que no "bombardeamento massivo" as forças russas usaram munições de fragmentação (projéteis proibidos em mais de 100 países).



Num vídeo publicado na rede social Facebook, relatado pelas agências internacionais, podem ser vistas casas destruídas numa área rural com vestígios de sangue no chão, além de cadáveres de animais.



A Ucrânia espera resistir ao inverno e aos bombardeamentos russos com a ajuda dos pacotes de assistência militar ocidentais recebidos esta semana e que visam reforçar o seu escudo antiaéreo.



"Existem novos pacotes de apoio para a Ucrânia, para os nossos soldados. Estes são projéteis, mísseis, guerra eletrónica, 'drones' (aparelhos não tripulados) e novas capacidades para a nossa defesa antiaérea", anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária televisiva.



A defesa antiaérea é fundamental para a Ucrânia, especialmente na época de inverno, durante a qual a Rússia reforça os seus ataques contra as infraestruturas civis ucranianas, numa tentativa de colapsar o sistema elétrico do país.



Segundo Zelensky, foi criada "uma coligação de peso" para aumentar a defesa antiaérea ucraniana, liderada pela Alemanha e pela França.



"Obrigado a todos os países que participam nestes esforços, para tornar possível que as nossas cidades e vilas estejam mais protegidas dos ataques russos. Nem tudo pode ser dito publicamente ainda, mas o escudo aéreo ucraniano é reforçado literalmente todos os meses", observou.



Uma das táticas mais utilizadas pelas forças russas é a utilização de 'drones', segundo o porta-voz das forças terrestres ucranianas, Volodymyr Fito, segundo o qual o Exército de Moscovo terá utilizado durante o último dia um total de 42 engenhos 'kamikaze' apenas nas imediações da cidade de Bakhmut, no leste.



Os dispositivos não tripulados utilizados nesta área da frente de combate foram 'drones' de visualização remota manipulados para transportar explosivos, e 'drones kamikaze' Lancet que a Rússia utiliza massivamente na Ucrânia, segundo a mesma fonte.



Além disso, o uso de 'drones' também é comum noutras áreas da frente como Kupiansk (nordeste), onde a Rússia utilizou 18 dispositivos não tripulados no dia anterior.



A invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kiev vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.




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Rússia perdeu 1.100 soldados e 30 tanques em 24h em combates na Ucrânia


A informação foi confirmada pelo Kyiv Independent, numa atualização feita numa publicação na rede social X (antigo Twitter).




Rússia perdeu 1.100 soldados e 30 tanques em 24h em combates na Ucrânia



ARússia perdeu, nas últimas 24 horas, 1.100 soldados, 30 tanques, 32 veículos blindados e 31 sistemas de artilharia em combates na Ucrânia.


A informação foi confirmada pelo Kyiv Independent, numa atualização feita esta sexta-feira numa publicação na rede social X (antigo Twitter), onde pode confirmar-se ainda que, no total, desde que começou invasão à Ucrânia, as tropas russas já perderam aproximadamente 322.900 tropas, 5.496 tanques, 10.256 veículos blindados de combate e 10.230 sistemas de artilharia.


De recordar que a invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kyiv vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.




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Rússia bombardeou 120 cidades de várias regiões da Ucrânia


A Rússia bombardeou 120 cidades habitadas nas regiões fronteiriças ou perto da frente em Chernigiv, Sumi, Kharkiv, Lugansk, Donetsk, Zaporijia, Dnipropetrovsk e Kherson, informou hoje o Estado-Maior ucraniano.


Rússia bombardeou 120 cidades de várias regiões da Ucrânia



Amesma fonte indicou que Kyiv evitou hoje 11 ataques russos no sul de Bakhmut, 20 em Avdivka e 14 em Marinka, localidades localizadas na região leste de Donetsk.


Em Kupiansk, na região nordeste de Kharkiv, a Ucrânia diz ter repelido três ataques russos.



De acordo com o estado-maior ucraniano, a Rússia perdeu, nas últimas 24 horas, 1.100 soldados, 30 tanques, 32 veículos blindados e 31 sistemas de artilharia nestes ataques.


A invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kyiv vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.



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Rússia recruta alegadamente migrantes para combater na Ucrânia


A polícia russa coagiu alegadamente trabalhadores migrantes nos arredores de Moscovo a combaterem na campanha militar na Ucrânia, segundo os canais digitais Telegram Baza e Mash.



Rússia recruta alegadamente migrantes para combater na Ucrânia



Durante uma intervenção no centro de distribuição da empresa de comércio digital Wildberries, a polícia terá distribuído avisos para que os homens se apresentassem nos gabinetes de recrutamento o mais rapidamente possível.


Supostamente, os agentes da autoridade detiveram vários imigrantes sem documentos, três dos quais foram deportados, bem como imigrantes que receberam recentemente a cidadania russa.



A direção da Wildberries, que emprega cerca de 180 mil trabalhadores em toda a Rússia, disse que está a cooperar com a polícia, publicou o jornal RBC.



Nos últimos meses, a imprensa independente russa (no estrangeiro) tem noticiado várias ações junto de estrangeiros que obtiveram a nacionalidade russa e que não cumpriram o serviço militar no país nem combateram na Ucrânia.



As autoridades ofereceram aos trabalhadores migrantes, maioritariamente da Ásia Central, passaportes russos em troca de seis meses de serviço na Ucrânia.



Alguns altos funcionários russos defenderam a retirada da cidadania aos migrantes que se recusassem a cumprir o "dever militar no país vizinho".



Nos últimos meses, mais de 400 mil homens assinaram contratos profissionais para servirem nas fileiras do Exército russo.



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Ex-primeiro-ministro de Putin classificado como "agente estrangeiro"




A Justiça russa adicionou hoje Mikhail Kasyanov, antigo primeiro-ministro do Presidente Vladimir Putin e atualmente seu opositor, ao registo de "agentes estrangeiros", conceito pejorativo que condena o visado a buscas da polícia e outras medidas punitivas.



Ex-primeiro-ministro de Putin classificado como agente estrangeiro



O 'site' do ministério diz que Kasyanov "participou na criação e divulgação de mensagens e materiais de agentes estrangeiros para um círculo ilimitado de pessoas, disseminou informações falsas sobre as decisões tomadas pelas autoridades públicas da Federação Russa e as políticas seguidas" e "opôs-se à operação militar especial na Ucrânia".


Kasianov é também acusado pelo Ministério da Justiça de ser membro do Comité Anti-Guerra Russo, uma associação cujas atividades visam "desacreditar a política externa e interna russa".



Kasyanov tornou-se primeiro-ministro em 2000, depois de Putin ter sido eleito para a presidência, e serviu como chefe do Governo até 2004, quando foi demitido, tendo sido o principal responsável por varias reformas económicas.


Tornou-se uma figura proeminente da oposição depois de deixar o cargo e tentou concorrer à presidência em 2008, mas a sua candidatura foi rejeitada pela comissão eleitoral nacional.


Quando Putin enviou tropas para a Ucrânia, em fevereiro de 2022, Kasyanov deixou o país e deverá estar agora a viver na Letónia.


Em junho de 2022, afirmou, em declarações à agência francesa de notícias AFP, que já não reconhecia o Vladimir Putin com quem tinha trabalhado, admitindo esperar que um dia a Rússia regresse a um "caminho democrático".


O estatuto de "agente estrangeiro" impõe pesadas restrições administrativas às pessoas ou entidades em causa, incluindo a monitorização regular das suas fontes de financiamento, e exige que qualquer publicação, inclusive nas redes sociais, seja acompanhada do rótulo "agente estrangeiro".


O poder russo intensificou a repressão a qualquer voz dissidente desde o lançamento da ofensiva contra a Ucrânia, sendo que quase todos os principais opositores estão na prisão ou exilados no estrangeiro.




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Ataque russo com drones causa dois feridos em Kyiv


Uma vaga de ataques levados a cabo pela Rússia com drones explosivos atingiu Kyiv esta madrugada, deixando pelo menos duas pessoas feridas, de acordo com as autoridades da Ucrânia.


Ataque russo com drones causa dois feridos em Kyiv



"Até ao momento há duas vítimas no distrito de Solomyansky. Ambas receberam assistência médica no local", escreveu o autarca da capital ucraniana, na plataforma de mensagens Telegram.


Vitali Klitschko disse que um prédio de apartamentos neste distrito foi danificado pela queda de destroços de drones (aparelhos aéreos não tripulados) e que as equipas de resgate ainda estavam a trabalhar para tentar retirar duas mulheres dos escombros.



Vários incêndios foram registados em Solomyansky, incluindo num jardim de infância, acrescentou o autarca de Kyiv. Destroços de drones abatidos pela defesa antiaérea ucraniana também caíram no distrito de Pechersky.



As autoridades da capital ucraniana não forneceram uma estimativa do número de drones utilizados no ataque russo, mas garantiram que se trataram de aparelhos Shahed, fabricados pelo Irão.



Os alarmes aéreos também soaram esta madrugada em outras regiões da Ucrânia, como Cherkasy, Chernigov, Sumy, Kharkov, Poltava, Dnipro, Mikolaiv, Kirovohrad e Kherson, de acordo com a agência de notícias ucraniana Unian.



Na sexta-feira, a Rússia bombardeou 120 cidades habitadas nas regiões fronteiriças ou perto da frente em Chernigiv, Sumi, Kharkiv, Lugansk, Donetsk, Zaporijia, Dnipropetrovsk e Kherson, informou o Estado-Maior ucraniano.



A mesma fonte indicou que Kyiv evitou na sexta-feira 11 ataques russos no sul de Bakhmut, 20 em Avdivka e 14 em Marinka, localidades localizadas na região leste de Donetsk.



Em Kupiansk, na região nordeste de Kharkiv, a Ucrânia diz ter repelido três ataques russos.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



O conflito prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdiivka, enquanto as tropas de Kyiv vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.




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Médicos Sem Fronteiras denunciam ataques russos a hospitais na Ucrânia


A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciou hoje a realização de ataques russos a dois hospitais ucranianos nas regiões de Donetsk e Kherson, que causaram a morte a pelo menos quatro pessoas.


Médicos Sem Fronteiras denunciam ataques russos a hospitais na Ucrânia



Devido a estes ataques, a organização viu-se obrigada a suspender temporariamente a sua presença nestes dois hospitais, mas assegurou que continua a trabalhar em outros centros sanitários da região.


Trabalhadores da organização estavam presentes nos dois hospitais, mas não ficaram feridos.


A MSF denunciou que a ofensiva russa coloca em risco a vida de quem presta cuidados de saúde e a sua própria capacidade de prestar assistência.



O mais recente ataque, realizado na segunda-feira, foi dirigido ao hospital de Selidovo, em Donetsk, onde as autoridades ucranianas confirmaram a morte de três pessoas. Nas instalações hospitalares encontravam-se cinco funcionários da MSF, avançou esta, em comunicado.



Segundo relatou Artem Tretiakov, condutor de ambulâncias da MSF, as explosões começaram a ouvir-se cerca da meia-noite, "mas foram-se ouvindo cada vez mais perto".


De repente, recordou, "um míssil atingiu (...) o edifício".


Em consequência, o hospital de Selidovo sofreu graves estragos, bem como duas ambulâncias da MSF, que integram um sistema destes veículos que já transportou mais de 10.600 pessoas, desde maio de 2022, pouco depois do início da invasão russa da Ucrânia.


Além do ataque em Donetsk, a MSF recordou que na segunda-feira anterior os militares russos tinham atacado outro hospital, em Kherson, onde a MSF também está presente, que causou a morte a uma pessoa e ferimentos em três.


"Condenamos energicamente estes ataques abomináveis a hospitais, que causaram trágicas mortes e ferimento a doentes e pessoal médico (..).


Supõe-se que as instalações médicas são lugares onde se salvam vidas, não onde se perdem", afirmou o coordenador-geral da MSF na Ucrânia, Vincenzo Porpiglia.


A Médicos Sem Fronteiras colabora com o serviço de urgências e cuidados intensivos do hospital de Selidovo desde julho último, enquanto no hospital de Kherson está presente desde outubro.





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orban89

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Ucrânia assinala os 90 anos do Holodomor​


 

kok@s

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Kyiv suspeita da Rússia no envenenamento de mulher de chefe da 'secreta'


A Ucrânia suspeita que a Rússia esteja por trás do envenenamento da mulher do líder da 'secreta' militar ucraniana, afirmou hoje o porta-voz desta estrutura, Andrii Yussov.


Kyiv suspeita da Rússia no envenenamento de mulher de chefe da 'secreta'



"Esta é a hipótese principal", declarou Yussov, citado pela agência France-Presse (AFP), garantindo que se tratou de um envenenamento deliberado por metais pesados e não de um acidente.


De acordo com Yussov, "o alvo" do envenenamento foi Marianna Budanova, e não o seu marido. "É simplesmente impossível chegar diretamente ao comandante (Boudanov) desta forma", frisou o porta-voz.



Budanova foi hospitalizada "há mais de uma semana", acrescentou Youssov. No entanto, é impossível estabelecer a data exata do envenenamento porque "o atentado pode ter sido prolongado no tempo", afirmou o porta-voz.



Yussov confirmou as informações da imprensa de que vestígios de metais pesados foram descobertos em "vários" colaboradores da inteligência militar, sem dar detalhes.



Marianna Budanova é mulher de Kyrylo Budanov, chefe da secreta militar da Ucrânia, conhecida pela sigla local GUR, e está em tratamento hospitalar.



Inicialmente, Andrii Yusov não forneceu mais detalhes sobre o caso, nem disse quem poderia estar por trás da tentativa de envenenamento.



No início do ano, o porta-voz disse à imprensa ucraniana que Budanov tinha sobrevivido a dez tentativas de assassínio levadas a cabo pelo FSB, o serviço de segurança do Estado russo, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.



Budanov tinha dito anteriormente à imprensa local que a sua mulher mora com ele no seu escritório, o que poderia sugerir que era ele o alvo do envenenamento, mas também houve especulações de comentadores russos, sugerindo que o líder da secreta estaria a ser vítima de lutas internas na Ucrânia.



A imprensa ucraniana, citando fontes no GUR, informou que Budanova está atualmente hospitalizada em Kiev.



A natureza exata dos metais pesados que causaram o envenenamento não foi divulgada. No entanto, os meios de comunicação social locais afirmaram que os metais não foram utilizados domesticamente ou em equipamento militar, pelo que os representantes do GUR presumem que o envenenamento foi realizado intencionalmente, possivelmente através de alimentos ou bebidas.




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kok@s

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Defesa ucraniana abateu 21 drones lançados pela Rússia


A defesa aérea ucraniana abateu na terça-feira à noite os 21 'drones' Shahed com os quais a Rússia atacou o território ucraniano sob controlo do Governo de Kyiv, informou hoje a Força Aérea da Ucrânia.


Defesa ucraniana abateu 21 drones lançados pela Rússia



Amaioria dos 'drones' tinha como alvo a região ocidental de Khmelnytskyy, onde a Rússia tentou atingir uma importante base aérea ucraniana em diversas ocasiões durante a guerra.


Foram igualmente abatidos 'drones' em Odessa, Mikolaiv, Kherson (sul), Zaporijia (sudeste), Dnipropetrovsk (centro) e Kyiv (norte).



Os 'drones' foram lançados mais uma vez de Primorsko-Akhtarsk, sudoeste da Federação Russa e muito perto da península da Crimeia, no Mar Negro.


Nas últimas horas, o exército ucraniano também intercetou dois mísseis aéreos guiados Kh-59 dos três que os russos lançaram, a partir de Kherson ocupado, contra a região sul de Mykolayiv.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.




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kok@s

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Defesas aéreas russas repelem ataque de drone na região de Moscovo


O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que as defesas aéreas do país repeliram um ataque de drone na cidade de Podolsk, a cerca de 40 quilómetros de Moscovo.


Defesas aéreas russas repelem ataque de drone na região de Moscovo



"No dia 29 de novembro, às 07h30 [04h30 em Lisboa], foi travada uma tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ataque terrorista utilizando um aparelho aéreo não tripulado" na região de Moscovo, disse o ministério.


O Presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, escreveu na plataforma de mensagens Telegram que não houve danos ou vítimas no local onde os destroços caíram.


Os serviços de emergência encontram-se no local, acrescentou.



A Rússia desencadeou uma guerra de grande escala contra a vizinha Ucrânia há mais de 20 meses.


Em defesa, a Ucrânia tem bombardeado o território russo.


No entanto, o número de vítimas e danos é insignificante em comparação com os causados pelos ataques russos em território ucraniano.




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Ucrânia: Rússia reivindica tomada de uma povoação perto de Bakhmut


A Rússia reivindicou hoje a captura de uma povoação perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia, uma zona devastada por combates e onde os exércitos russo e ucraniano se enfrentam há mais de um ano.


Ucrânia: Rússia reivindica tomada de uma povoação perto de Bakhmut



"Com o apoio da aviação e da artilharia, as unidades russas "libertaram a aldeia de Artiomovskoye", na região de Donetsk, informou o Ministério da Defesa de Moscovo num comunicado, utilizando o nome russo para designar a povoação ucraniana Khromove.


As informações ainda não foram verificadas de forma independente.



De acordo com imagens de satélite, Khromove, situada no extremo ocidental de Bakhmut, era constituída por algumas ruas e dezenas de casas antes do início da ofensiva russa.


A maior parte das localidades desta zona, incluindo Bakhmut, foram reduzidas a ruínas e quase todos os habitantes abandonaram a região.
Bakhmut foi tomada pelas forças russas em maio, após meses de combates.


O grupo Wagner, que contrata mercenários, deixou para trás um número considerável de combatentes.


O Ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, tinha prometido que a tomada desta cidade permitiria a Moscovo fazer novos avanços significativos, mas desde maio, as forças russas não fizeram qualquer avanço e perderam terreno nos últimos seis meses.




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kok@s

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Kyiv reivindica morte de cinco militares russos em ataque a Kherson


Um organismo do Ministério da Defesa de Kiev reivindicou hoje a morte de cinco militares russos que se encontravam num edifício situado na parte ocupada da região de Kherson, sul da Ucrânia.



Kyiv reivindica morte de cinco militares russos em ataque a Kherson




O Centro de Resistência Nacional (CRN) foi criado pelo Ministério da Defesa ucraniano para promover a resistência nas zonas ocupadas pela Rússia.



"Ontem (terça-feira), 28 de novembro de 2023, graças às informações fornecidas pelos resistentes e vizinhos empenhados na causa ucraniana, foi atacado o edifício onde se realizava uma reunião dos ocupantes (militares russos) na aldeia temporariamente ocupada de Yuvileine, Kherson", disse o CRN em comunicado.



A nota oficial ucraniana acrescenta que, "como resultado desta ação (...), sabe-se que cinco altos funcionários russos foram mortos".


O texto refere ainda que Kyiv está a usar o sistema digital de mensagens Telegram para que "os residentes da Ucrânia ocupada transmitam o máximo de informação possível sobre traidores e inimigos".


O CRN divulgou igualmente através do Telegram várias fotografias de um edifício público danificado pelo suposto ataque.


Vários carros destruídos, incluindo um veículo oficial, podem ser vistos em frente ao edifício nas mesmas imagens.


As informações de Kyiv ainda não foram referidas pela Rússia ou confirmadas por entidades independentes ou por jornalistas.


Nas últimas semanas, Kyiv registou vários ataques durante reuniões de militares, políticos ou funcionários da autoridade imposta pelo Kremlin nas zonas ocupadas da Ucrânia.


Alguns destes ataques foram efetuados com mísseis de longo ou médio alcance recebidos de países como os Estados Unidos, Reino Unido e França.





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