Há guerra na Ucrania

orban89

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Putin e o seu novo exército - Economia militarizada, passaportes apreendidos, 1,3 milhão de soldados​


 

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Ucrânia. Defesa diz ter abatido 18 drones e um míssil durante a noite


As defesas antiaéreas ucranianas abateram um míssil Kh-59 e 18 dos 23 'drones' lançados durante a noite pela Rússia, informou hoje de manhã a Força Aérea da Ucrânia em comunicado.



Ucrânia. Defesa diz ter abatido 18 drones e um míssil durante a noite



As regiões do sul de Kherson e Mykolaiv eram o alvo, assim como Ivanov-Frankivsk, Khmelnytsky e Lviv (oeste), segundo a mesma fonte.


Os 'drones' atingiram os distritos de Kherson e Beryslav (sul), danificando um centro cultural e uma loja de bricolage, segundo informações do exército ucraniano.


A Rússia lança ataques de 'drones' e mísseis contra a Ucrânia quase todas as noites.


Kiev acusa o Kremlin de tentar aterrorizar a população civil e destruir a sua infraestrutura energética para, como no Inverno passado, mergulhar a população na escuridão e no frio.


A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 21 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

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Ucrânia. Repelidos mais de 60 ataques russos ao longo da linha da frente


As forças ucranianas repeliram no domingo mais de 60 ataques russos ao longo de toda a linha de frente, concentrados principalmente nos teatros de operações do leste, informou hoje o Estado-Maior de Kyiv no balanço diário de guerra.


Ucrânia. Repelidos mais de 60 ataques russos ao longo da linha da frente



Azona de maior conflito foi novamente o eixo de Avdivka, na província oriental de Donetsk, onde as tropas de Kyiv que defendiam a cidade repeliram 21 ataques inimigos. A Rússia ainda está a tentar completar o cerco à cidade, apesar de ter sofrido um grande número de baixas, acrescentaram.


De acordo com o Centro de Estratégias de Defesa de Kyiv , o exército russo reduziu a frequência dos bombardeamentos na zona devido às pesadas perdas de equipamento militar.



No eixo de Bakhmut, uma cidade controlada pela Rússia também localizada em Donetsk, as forças ucranianas repeliram 16 ataques inimigos. De acordo com o Estado-Maior ucraniano, a Rússia também está a sofrer pesadas perdas neste teatro de operações.



De acordo com o Centro de Estratégias de Defesa, os russos tomaram várias posições ucranianas no sul desta cidade ocupada.



Entretanto, a Rússia continua a atacar diariamente a Ucrânia com drones de fabrico iraniano. Esta madrugada, o exército russo lançou um total de 23 ataques com drones, com a força aérea ucraniana a abater 18.




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Rússia acusada de executar soldados ucranianos que queriam render-se


A Ucrânia acusou a Rússia de cometer um "crime de guerra" ao executar soldados ucranianos que tinham manifestado intenção de se renderem, após terem sido divulgadas imagens nas redes sociais, cuja autenticidade não está verificada.


Rússia acusada de executar soldados ucranianos que queriam render-se



"ARússia violou mais uma vez as leis e os costumes da guerra, bem como as normas do direito internacional", acusou no sábado o centro de comunicações estratégicas do exército ucraniano, referindo-se a um "vídeo de execução".


A agência AFP refere um vídeo publicado na rede social Telegram que mostra dois homens a saírem de um abrigo, um deles com as mãos em cima da cabeça, antes de se deitarem no chão em frente a outro grupo de soldados.



Segue-se o que parece ser um tiroteio e o aparecimento de fumo, antes de o vídeo ser interrompido.



As imagens, sem data, foram apresentadas nas redes sociais como tendo sido filmadas perto de Avdiïvka, uma cidade no leste da Ucrânia onde os soldados estavam a combater, no entanto, a localização e a autenticidade das imagens não conseguiram ser confirmadas pela agência de notícias.



O comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Loubinets, referiu-se a este ato como um "crime de guerra".



"Hoje, foi publicado na internet um vídeo da execução, por soldados russos, de soldados ucranianos que se tinham entregado", escreveu na rede social Telegram.



O presidente do parlamento ucraniano, Ruslan Stefantchuk, também denunciou hoje um "novo crime" cometido pelo exército russo.


Em março, um outro vídeo que parecia mostrar um soldado ucraniano capturado a ser morto a tiro depois de gritar "glória à Ucrânia" tornou-se viral.



Na altura, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos recordou que tinha "documentado numerosas violações do direito internacional humanitário contra prisioneiros de guerra, incluindo casos de execuções sumárias de prisioneiros de guerra russos e ucranianos".




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Ucrânia abaixo de zero – Os desafios para a saúde e a higiene dos soldados no campo de batalha​



 

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Rússia lança nova grande ofensiva na frente oriental da Ucrânia




As autoridades militares ucranianas afirmaram hoje que as forças russas lançaram uma grande ofensiva no país, sobretudo na frente oriental, graças à "acumulação de forças" por Moscovo durante o período de estagnação da guerra.


Rússia lança nova grande ofensiva na frente oriental da Ucrânia




"Os russos lançaram medidas ofensivas mais ativas, especialmente no Leste. Isto não é surpresa para nós: os russos têm estado a acumular forças durante todo este tempo e continuam a fazê-lo", disse o vice-comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Maksim Zhorin.


Zhorin afirmou, numa mensagem no Telegram, que os ataques russos se concentram agora nas frentes de Avdivka e Bakhmut, na região de Donetsk, e na cidade de Kupiansk, na região de Kharkov.


"É necessário perceber que o inimigo não vai ficar satisfeito com apenas alguns alvos individuais. Os russos vão pressionar o máximo que puderem, pois o seu principal objetivo é a destruição de toda a Ucrânia", acrescentou.


Zhorin avisou ainda que a Ucrânia não se pode "iludir" e assumir que a Rússia se contentará com "alvos intermédios".


"É muito perigoso para nós", sublinhou.


A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Vários alvos russos na Crimeia atingidos com 'drones'


O Serviço de Segurança ucraniano (SBU) reivindicou hoje ataques com 'drones' que atingiram dois radares, uma infraestrutura que abriga helicópteros e o sistema de controlo de uma unidade antimíssil na Crimeia, no início da noite de segunda-feira.



Vários alvos russos na Crimeia atingidos com 'drones'



Oministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, referiu hoje a destruição de vários 'drones' ucranianos sobre o Mar de Azov e na península da Crimeia.


Os 'drones' lançados por Kyiv atingiram um sistema de radar Nebo-M localizado na zona de Bagerove, no extremo leste da península, segundo o SBU.


Várias infraestruturas de helicópteros, um sistema de radar P-18 Terek e o sistema de controlo da unidade de mísseis antiaéreos, Baikal-1M, foram atingidos por 'drones' ucranianos na zona de Strilkove, no nordeste da península.


A Ucrânia tem atacado nos últimos meses vários alvos militares russos na península da Crimeia, recorrendo a 'drones' aéreos e marítimos desenvolvidos especialmente para combate.



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Rússia ameaçada pelo primeiro processo legal por ecocídio ligado à invasão da Ucrânia​


 

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Kyiv acusa Rússia de ataque com mísseis Shahed durante a noite


A Ucrânia disse hoje que sofreu um novo ataque noturno da Rússia, que terá utilizado 48 drones Shahed de fabrico iraniano.


Kyiv acusa Rússia de ataque com mísseis Shahed durante a noite



No total, "foram lançados 48 drones Shahed 136/131, 41 dos quais foram destruídos pelas defesas antiaéreas", declarou a Força Aérea ucraniana através da rede digital de mensagens Telegram.


A Rússia lança ataques de drones e dispara mísseis contra a Ucrânia quase todas as noites.



Kyiv acusa o Kremlin de tentar aterrorizar a população civil e destruir as infraestruturas energéticas para, "como no inverno passado, mergulhar a população na escuridão e no frio".



Kyiv reforçou os sistemas de defesa aérea com "armas ocidentais" que até agora destruíram a maioria dos drones ou mísseis explosivos enviados pela Rússia.



No ano passado, milhões de pessoas ficaram privadas de energia durante uma vaga de frio, sendo que a Ucrânia quer evitar que volte a suceder.




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Moscovo alerta sobre perigos do envio de aviões F-16 para Kyiv


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou hoje que a entrega "iminente" de aviões de combate F-16 à Ucrânia vai aumentar o risco de um confronto militar direto entre Moscovo e a NATO.



Moscovo alerta sobre perigos do envio de aviões F-16 para Kyiv




Segundo a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, os aparelhos vão passar a ser um alvo militar legítimo para a Rússia, "de onde quer que voem".


Zakharova acrescentou que "uma parte importante" da Força Aérea aérea ucraniana "foi destruída" e especulou que os novos aviões podem vir a ficar em bases fora das fronteiras da Ucrânia: "na Polónia, Eslováquia ou Roménia".



"Os Estados da Aliança Atlântica continuam a armar intensamente a Ucrânia (...) Para as forças russas, os caças que participam no conflito do lado das forças ucranianas, de onde quer que voem, vão passar a ser um alvo legítimo", ameaçou.


Matria Zakharova referiu ainda que o envolvimento da NATO no conflito tem aumentado e considerou "ridícula" a posição da NATO que acusou de lançar uma "guerra híbrida" contra a Rússia ao mesmo tempo que afirma não querer confrontos com Moscovo.



Os F16 tornaram-se um dos principais pedidos de armamento da Ucrânia, depois de terem sido satisfeitos os pedidos sobre o envio de carros de combate M1 Abrams e Leopard.



Kyiv argumenta que os caças de fabrico soviético que tem recebido até agora dos países do antigo Pacto de Varsóvia são obsoletos em comparação com os atuais aviões russos.



Após a relutância inicial dos aliados de Kyiv, os pilotos ucranianos já começaram a treinar em vários países, como a Roménia.





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Kyiv reivindica morte de 2 políticos pró-russos em "operações" separadas


Dois políticos ucranianos pró-russos foram hoje mortos em outras tantas operações reivindicadas pela Ucrânia, indicaram várias agências noticiosas russas e ocidentais.


Kyiv reivindica morte de 2 políticos pró-russos em operações separadas



Segundo as agências russas, o corpo sem vida de Illia Kyva foi encontrado com "um ferimento na cabeça" no distrito de Odintsovo, perto de Moscovo, informaram as agências noticiosas russas, citando as autoridades locais.


Os serviços de segurança ucranianos (SBU), em declarações à agência noticiosa France-Presse (AFP), reivindicaram uma outra "operação", adiantando terem abatido com "armas ligeiras" Illia Kyva, um funcionário local pró-russo, na sequência da explosão de um "dispositivo não identificado" em Lugansk, cidade ocupada no leste da Ucrânia.


Oleg Popov, antigo deputado local, morreu na sequência da "detonação de um engenho não identificado num carro", disse a fonte, acrescentando que as circunstâncias da morte estão "a ser investigadas".


O Comité de Investigação russo afirmou que Popov tinha sido eleito duas vezes para o parlamento pró-russo em Lugansk, tendo divulgado imagens que mostram um carro destruído e carbonizado rodeado por investigadores em trabalho.


Segundo os meios de comunicação locais Lug-info, o homem, de 51 anos, era um empresário que se juntou aos separatistas pró-russos após o início do conflito com Kyiv, em 2014.


De acordo com a mesma fonte, tinha chefiado um comité parlamentar pró-russo responsável por questões de segurança e defesa.


Ataques, por vezes fatais, ocorrem regularmente nos quatro territórios ucranianos cuja anexação é reivindicada por Moscovo (Donetsk, Lugansk, Kherson, Zaporizhia), visando funcionários da administração de ocupação russa.


No início deste mês, também na região de Lugansk, a Ucrânia reivindicou a responsabilidade pelo assassínio, através de um carro armadilhado, de Mikhail Filiponenko, deputado e antigo oficial superior das forças armadas locais.


Por seu lado, os serviços de segurança russos (FSB) acusaram Kyiv de estar por trás da tentativa de assassínio, no final de outubro, na Crimeia anexada, de Oleg Tsariov, um antigo deputado ucraniano que tinha desertado para a Rússia.


Moscovo também acusou a Ucrânia de estar por trás de vários assassínios ou tentativas de assassínio em território russo desde fevereiro de 2022.


Antes dessa data, os territórios sob controlo pró-russo nas regiões de Donetsk e Lugansk também tinham sido afetados por ajustes de contas fatais entre separatistas.



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Lisboa novamente na mira de comentador russo. "Conquistar por segurança"



As imagens do programa foram partilhadas pelo conselheiro da presidência ucraniana, Anton Gerashchenko, na rede social X, que traduziu e legendou o momento.


Lisboa novamente na mira de comentador russo. Conquistar por segurança



Acapital portuguesa voltou a ser tema de conversa entre comentadores no principal canal estatal da Rússia, o Rossiya 1. Desta vez, o apresentador e propagandista do Kremlin Vladimir Solovyov considerou que, se for necessário, o país conquistará Lisboa “por segurança”.


Um dos participantes começa por elencar que o Ocidente “sabe perfeitamente” que Lisboa não será invadida pela Rússia, ainda que tenha deixado a questão no ar. “Porque não?”, disse.


Foi nesse momento que Solovyov, que tinha apontado noutra ocasião que “os portugueses viveriam muito bem como parte do império russo”, considerou que, caso seja necessário, o país levará a cabo essa hipótese.


“Esperem um minuto, não estou a brincar. O presidente da Federação Russa [Vladimir Putin] disse que não é por causa do território, é sobre garantir segurança. Se precisarmos de conquistar Lisboa para garantir segurança, fá-lo-emos”, disse.



As imagens do programa foram partilhadas pelo conselheiro da presidência ucraniana, Anton Gerashchenko, na rede social X, que traduziu e legendou o momento.


“Atenção, Portugal! Conquistar Lisboa tornou-se um dos tópicos favoritos de Solovyoy”, escreveu.


Recorde-se ainda que o ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, já tinha referido, em abril do ano passado, que o objetivo de Putin seria construir uma Eurásia aberta “de Lisboa a Vladivostok”, cidades que se situam a cerca de 10 mil quilómetros de distância



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Abatidos quatro mísseis russos que se dirigiam para Kyiv, diz exército


A Ucrânia abateu hoje oito mísseis russos que se dirigiam para Kiev, disse o exército ucraniano.



Abatidos quatro mísseis russos que se dirigiam para Kyiv, diz exército



"De acordo com as primeiras informações, por volta das 04h00" (02h00 em Lisboa), a Rússia "iniciou um ataque com mísseis contra a região de Kyiv", afirmou a Força Aérea ucraniana na rede social Telegram.


"No total, a defesa aérea destruiu oito alvos aéreos que voavam em direção à capital numa trajetória balística", continuou.


Fragmentos de mísseis caíram no distrito de Darnytskyi, no sudeste da capital, indicou a administração militar de Kyiv.


Quatro residentes foram atendidos pelos serviços de emergência, incluindo um com ferimentos causados por estilhaços, acrescentou na mesma rede social.


O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou no Telegram que "um fragmento de um míssil danificou um edifício em construção no bairro de Darnytskyi", provocando um incêndio, rapidamente extinto, enquanto outro pedaço de estilhaço se despenhou num relvado.


As autoridades ucranianas acusaram a Rússia de preparar uma campanha de ataques sistemáticos às infraestruturas energéticas do país em pleno inverno, como aconteceu no ano passado.




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Vice-editora do "jornal preferido" de Putin encontrada morta aos 35 anos




Morte ocorre pouco mais de um ano após a morte do então diretor do mesmo jornal.



Vice-editora do jornal preferido de Putin encontrada morta aos 35 anos





A vice-editora-chefe do Komsomolskaya Pravda, o maior jornal pró-Putin da Rússia, foi encontrada morta, aos 35 anos. A morte de Anna Tsareva ocorre apenas um ano depois da morte do seu chefe, em circunstâncias suspeitas.


Esta quarta-feira, a publicação confirmou a morte e indicou que Tsareva foi encontrada sem vida, pelos pais, no seu apartamento em Moscovo, após não dar qualquer sinal desde domingo.



O jornal diz que alguns dias antes, Tsaerva havia tido febre e uma infeção respiratória. Há três dias, a jornalista tinha voltado a ter febre e a "última frase" que uma amiga e colega "ouviu dela foi: 'Tomei o meu medicamento, vou dormir'".


No dia seguinte, a 10 de dezembro, Tsareva "parou de responder às mensagens".


A jornalista foi encontrada sem vida, na cama. As informações iniciais indicam que não foram encontrados quaisquer "sinais de morte violenta" e há relatos de que terá sofrido uma "insuficiência cardíaca aguda".


A morte de Tsareva ocorre pouco mais de um ano depois da morte repentina de Komsomolskaya Pravda, Vladimir Sungorkin, de 68 anos, em setembro de 2022. O responsável havia sido, aliás, alvo de sanções por parte da União Europeia após início da invasão russa à Ucrânia. O Komsomolskaya Pravda é descrito por Putin como o seu "jornal preferido".



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Moscovo acusa Kyiv de lançar 'drones' contra Vladimir Putin


A Rússia anunciou hoje que neutralizou nove 'drones' ucranianos que se dirigiam para Moscovo, poucas horas antes de o Presidente, Vladimir Putin, participar num encontro com jornalistas e cidadãos na capital russa.


Moscovo acusa Kyiv de lançar 'drones' contra Vladimir Putin



"Foi frustrada uma tentativa do regime de Kyiv de levar a cabo um ataque terrorista utilizando 'drones' aéreos contra locais em território russo", afirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado.


"Nove 'drones' ucranianos foram destruídos ou intercetados" sobre Kaluga, a 160 quilómetros da capital russa, e a região de Moscovo, segundo a mesma fonte.



Kyiv não se pronunciou sobre a acusação do suposto ataque contra Moscovo tendo-se referido aos lançamentos de aparelhos aéreos não tripulados lançados pela Rússia contra a Ucrânia.



Um relatório militar ucraniano refere hoje que Kyiv intercetou 41 dos 42 'drones' explosivos lançados pela Rússia durante a noite.



Segundo a mesma fonte, o Exército russo também disparou mísseis S-300 em direção às regiões meridionais de Kherson e Mykolaiv.



Kyiv não detalhou as consequências destes ataques.




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Russos foram movidos por "ódio e inveja" em Mariupol


O presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boichenko, atribui a campanha devastadora da Rússia que arrasou mais de metade da cidade ucraniana ao ódio e à inveja, devido ao seu rápido desenvolvimento, comparável a qualquer outra na Europa.



Russos foram movidos por ódio e inveja em Mariupol



Em entrevista à Lusa, o autarca da cidade que se tornou num símbolo da violência e desumanidade da guerra na Ucrânia assinala que, para se compreender o que os russos fizeram ao longo de 86 dias de cerco na primavera de 2022, é preciso recuar ao que se estava a passar em Mariupol e que foi apagado pela invasão.


"Era uma cidade europeia moderna a desenvolver-se muito rapidamente devido à reforma da descentralização, que era uma das principais que estava a acontecer na Ucrânia", recordou Vadym Boichenko, que esteve na quinta-feira em Lisboa, em representação da Associação das Cidades Ucranianas, para receber o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa.



Situada no sudeste da Ucrânia, Mariupol mantinha-se porém perigosamente perto da frente de batalha em Donetsk, abalada desde 2014 pelo conflito no Donbass (leste ucraniano) entre os movimentos separatistas pró-russos e as forças de Kyiv.


A descentralização, portanto, urgia, "não era sobre o dinheiro, era sobre oportunidades e era preciso usá-las muito rapidamente, em altíssima velocidade", e isso, observou o autarca, "foi conseguido".


Foi deste modo que se construíram estradas e se investiu em transportes públicos "tão pontuais que se podiam acertar o relógio por eles", novas unidades de saúde, jardins de infância, parques urbanos e uma linha marítima junto ao Mar de Azov, e a primeira pista de gelo da cidade, segundo relatou Boichenko.


"As pessoas viviam satisfeitas por este modelo inspirador sob a bandeira ucraniana", referiu à Lusa o autarca que fala com orgulho daquelas transformações, em contraponto com a cidade de Donetsk e outras ocupadas pela Rússia, "onde nada estava a acontecer", o que levou a que cerca de 100 mil pessoas decidissem fixar-se em Mariupol, beneficiar das novas oportunidades e aderir ao seu modelo de sociedade.


Essa sucessão de eventos "foi muito assustadora aos olhos da Federação Russa", segundo Vadym Boichenko e, na sua opinião, uma das causas que encontra para a invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022, quando Moscovo "tirou a máscara e mostrou a sua verdadeira face", não poupando sequer as pessoas que falavam o seu idioma, o que significava basicamente cada um dos habitantes de Mariupol.


"Isso não o impediu o inimigo de cercar e bloquear a cidade logo no segundo dia da invasão em grande escala. E começou a arruinar a nossa cidade e tudo o que havíamos construído pouco antes. Tudo o que nós criámos, tudo aquilo que nos foi inspirando enquanto sociedade desapareceu por ódio extremo, ciúme e inveja", acusou o autarca de 46 anos, eleito em 2015 como independente.


O cerco de Mariupol foi acompanhado de bombardeamentos intensivos contra uma cidade que tinha 400 mil habitantes antes da guerra e onde quem decidiu ficar não tinha para onde fugir, custando a vida a uma estimativa de 22 mil pessoas.


Foi a primeira grande batalha da Ucrânia, antes das que ainda não terminaram em Bakhmut e Avdiivka, também na província de Donetsk, e uma das maiores desde a II Guerra Mundial, sem testemunhas independentes porque jornalistas e organizações não-governamentais já tinham fugido da cidade, onde permaneciam, lembrou Vadym Boichenko, cerca de quatro mil militares, entre os quais a última bolsa de resistência do Batalhão Azov na siderúrgica de Azovstal, contra uma força desigual de perto de 50 mil russos.


"Isso levou ao resultado de que metade da cidade de Mariupol já não existe", lamentou o presidente da Câmara de Mariupol, que vive atualmente na cidade de Dnipro, no sudeste do país: "Sinto uma dor muito profunda, acompanhada de raiva. Eles destruíram o nosso sonho".


Quase dois anos após o início da guerra, Vadym Boichenko mantém contacto com pessoas que permanecem em Mariupol. Quando os bombardeamentos cessaram, restavam 90 mil habitantes na cidade, que terá atualmente perto de 150 mil.


Apesar das promessas de reconstrução das autoridades ocupantes, Vadym Boichenko conta que as pessoas "vivem sem infraestruturas críticas e apenas lutam para sobreviver à espera que a Ucrânia regresse", enfrentando dificuldades de acesso a água potável e falta de emprego, e as crianças frequentam escolas sem aquecimento.


Os equipamentos médicos de boa qualidade que sobreviveram à guerra, prosseguiu o autarca, foram retirados para outros locais de Donetsk e oferecidos como "uma prenda do partido de [Presidente russo, Vladmir] Putin", que vai concorrer a um novo mandato nas presidenciais russas em 2024, e que esteve em Mariupol em ruínas numa noite de março passado.


"Como convém a um ladrão, visitou Mariupol a coberto da escuridão", comentou então o Ministério da Defesa ucraniano.


Contrariando a propaganda de Moscovo, Vadym Boichenko relatou à Lusa uma "atitude muito severa das autoridades russas e dos generais" para com os habitantes, que passam, descreveu, por "centros de filtragem" criados durante o cerco e que ainda existem para todas as pessoas que pretendem entrar em Mariupol. Todas são sujeitas a um interrogatório sobre as suas intenções.


"Era isto que esperavam dos russos?", questionou o autarca, referindo-se aos habitantes pró-Kremlin que colaboraram com as forças de Moscovo durante o cerco, indicando as coordenadas precisas dos alvos a bombardear e que levaram a que a cidade ficasse "muito rapidamente sem eletricidade, sem comunicação, sem água, sem ligação móvel, sem nada".


Apesar de o conflito na Ucrânia permanecer sem fim à vista, o autarca continua a trabalhar. Na mala para Lisboa, trouxe um dossiê contendo um plano de recuperação por etapas nos 18 meses pós-guerra.


O diagnóstico é devastador, mostrando 90% das infraestruturas vitais da cidade atingidas, incluindo dois terços das escolas e unidades de saúde destruídas ou danificadas e mais de metade das residências, num total de prejuízos calculado em 13,2 mil milhões de euros e sintetizado numa imagem de um "arranha-céus" estimado em dez milhões de toneladas de entulho de betão proveniente das ruínas.


O plano prevê 12 pontos de atuação, envolvendo 154 projetos de restabelecimento da habitação e infraestruturas, criação de serviços sociais e emprego, mas também resposta à crise humanitária, prevenção de conflitos sociais e garantias de segurança dos habitantes, num orçamento acima dos 660 milhões de euros.


Mariupol tornou-se num símbolo da agressão russa, mas é agora apresentada por Vadym Boichenko como "um símbolo da reconstrução da Ucrânia".


Foi esse aliás o argumento usado pelo Conselho da Europa para atribuir, a par do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o Prémio Norte-Sul à Associação das Cidades Ucranianas, em sinal de reconhecimento do "seu forte empenho para assegurar uma melhor integração das pessoas internamente deslocadas e para responder aos desafios socioeconómicos que surgem em tempo de guerra", em respeito dos valores democráticos.



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Exército russo diz ter abatido 26 'drones' sobre a Crimeia


O Exército russo indicou na noite de sexta-feira que abateu 26 'drones' (aeronaves não-tripuladas) ucranianos num período de duas horas sobre a Crimeia anexada, assegurando ter repelido um "ataque terrorista" de Kyiv.


Exército russo diz ter abatido 26 'drones' sobre a Crimeia



"As defesas antiaéreas russas destruíram 26 'drones' sobre a Crimeia", indicou o Ministério da Defesa russo num comunicado divulgado na plataforma digital Telegram, sem mencionar vítimas ou danos materiais.


Segundo o ministério, os aparelhos foram todos abatidos "entre as 20:30 e as 22:30 locais (17:30 e 19:30 de Lisboa)".


A Crimeia é regularmente alvo de ataques navais e aéreos com 'drones', mas o Exército russo poucas vezes afirmou ter destruído tantos de uma só vez.


Ao início da noite de hoje, o Ministério da Defesa russo também indicou ter abatido seis 'drones' ucranianos na região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia.


O ministério russo anunciou no Telegram que tinha neutralizado primeiro dois e depois quatro 'drones', graças às suas defesas antiaéreas.


Os engenhos tinham como alvos "infraestruturas no território russo", indicou, sem fornecer mais pormenores.


O governador da região de Kursk, Roman Starovoït, confirmou que um ataque com 'drones' foi repelido pelas forças russas, apelando no Telegram os habitantes a "manterem-se calmos".


Este tipo de ataque de 'drones' tornou-se quase diário nas regiões russas fronteiriças com a Ucrânia, embora as incursões em grande número, como a de hoje, sejam menos frequentes.


A capital russa, Moscovo, e os seus arredores foram igualmente visados por 'drones' ucranianos nos últimos meses.


Por sua vez, a Rússia bombardeia diariamente cidades ucranianas. Realizou esta semana um ataque maciço com 'drones' ao sul da Ucrânia e atacou Kyiv com mísseis balísticos, ferindo 50 pessoas.




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Putin ameaça punir "severamente" qualquer ingerência exterior em eleições


O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou punir severamente qualquer "ingerência" estrangeira durante a campanha da Rússia para as eleições presidenciais, que ocorrem em março do próximo ano.


Putin ameaça punir severamente qualquer ingerência exterior em eleições



"Qualquer interferência nos assuntos internos da Rússia será punida severamente, de acordo com as leis russas", afirmou o chefe de Estado russo, que concorre à reeleição, segundo noticia a agência AFP.


Numa reunião televisionada, com líderes partidários da câmara baixa do parlamento russo, Vladimir Putin sublinhou que defende a liberdade do povo da Rússia e a sua soberania.



"Defendemos a liberdade do nosso povo, a sua soberania e o direito de escolher o seu futuro. É o povo e apenas o povo da Rússia que é a única fonte de poder no nosso país", afirmou.



O Presidente russo agradeceu ainda aos membros dos partidos presentes no parlamento que participam na "operação militar especial" na Ucrânia, "lutando juntos pela Rússia" e àqueles que estão a ajudar os militares e as suas famílias.




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Rússia derrubou 35 drones ucranianos. Ucrânia abateu 20 aparelhos russos




As defesas antiaéreas russas derrubaram hoje 35 drones ucranianos nas regiões de Volgogrado, Lipetsk e Rostov, que fazem fronteira com a Ucrânia, enquanto esta anunciou ter abatido um míssil e 20 drones russos.


Rússia derrubou 35 drones ucranianos. Ucrânia abateu 20 aparelhos russos





Segundo o Ministério da Defesa russo, todos os drones foram abatidos durante a madrugada, com exceção dos que foram derrubados esta manhã quando sobrevoavam Volgogrado.


Kyiv usou aparelhos não tripulados de alta precisão para perpetrar o que Moscovo classifica como "ataques terroristas" contra território russo.
As defesas antiaéreas russas derrubaram, entre sexta-feira e sábado, 32 drones inimigos, num ataque massivo contra a anexada península da Crimeia.


Drones ucranianos atacaram também, na véspera, vários distritos da região fronteiriça de Kursk, onde ficaram danificadas várias casas e infraestruturas incluindo uma unidade compressora na estação de comboios da cidade de Dmitriev.


Esta noite, a Ucrânia afirmou ter abatido um míssil e 20 drones de ataque russos.


"As forças de ocupação russas atacaram com um míssil cruzeiro Iskander-K, um míssil guiado Kh-59 et 20 drones de ataque do tipo Shahed", indicou a Força Aérea ucraniana, em comunicado.


As forças ucranianas abateram os drones, bem como o míssil Kh-59, e o Iskander-K não atingiu o alvo, acrescentou a mesma fonte, precisando que os mísseis foram lançados da Crimeia e da região ocupada de Kherson (sul).


Os ataques ucranianos com drones são quase diários nas regiões russas fronteiriças com a Ucrânia. Nos últimos meses, visaram também a capital russa, Moscovo, e os arredores.


Por seu lado, a Rússia bombardeia diariamente as cidades ucranianas. Desencadeou esta semana um ataque massivo com drones no sul da Ucrânia e atingiu Kyiv com a ajuda de mísseis balísticos, cujos estilhaços causaram cinco dezenas de feridos.



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Preso por alta traição cientista de armamento hipersónico russo


Vladislav Galkin, um cientista da Universidade Politécnica de Tomsk, na Sibéria, especializado num ramo indiretamente ligado ao armamento hipersónico, foi preso por alta traição, informa o portal T-invariant.



Preso por alta traição cientista de armamento hipersónico russo



Galkin foi detido pelo Serviço Federal de Segurança russo (FSB) e preso por ordem de um tribunal de Novosibirsk, a principal cidade da Sibéria, ao abrigo do artigo 275 do Código Penal.


O homem detido é coautor de vários artigos com Valeri Zveguintsev, diretor do Instituto de Mecânica Teórica e Aplicada de Novosibirsk, que também foi detido sob a mesma acusação em abril de 2023.


O portal T-invariant, que denuncia uma campanha contra todos os cientistas que trabalham em questões hipersónicas, afirma que estes cientistas, na sua maioria idosos, são "presas fáceis" para o FSB, uma vez que oferecem pouca resistência durante a investigação.


"Não há dúvida de que todos estes casos estão relacionados com a hipersónica (...) (O Presidente Vladimir) Putin ordenou há vários anos que se protegessem as tecnologias russas mais avançadas da hipersónica. E os chekistas puseram-na em prática", afirma Ivan Pavlov, diretor da organização de defesa dos direitos humanos Piervi Otdel (Primeiro Departamento).


Os resultados da sua investigação foram utilizados no desenvolvimento dos mísseis hipersónicos Kinzhal, Sarmat, Avangard e Tsirkon, que, segundo Putin, são capazes de escapar ao escudo de defesa antimíssil dos EUA.


No total, foram detidas 16 pessoas no departamento siberiano da Academia das Ciências da Rússia, conhecido pelos seus especialistas em física e matemática.


Um destes, Dmitry Kolker, de 54 anos, especialista em ótica quântica, morreu sob custódia em Moscovo, pouco depois de ter sido detido por agentes do FSB, por sofrer de cancro em fase terminal.


O Kremlin declarou que as acusações contra os cientistas siberianos eram "muito graves", depois de ter recebido uma carta aberta em que os seus colegas denunciavam a perseguição da comunidade científica.


"Cada um deles é conhecido por nós como patriotas e pessoas honestas, incapazes de cometer aquilo de que são suspeitos pelos órgãos de investigação", dizia a carta.


A caça às bruxas lançada pelas forças de segurança entre a comunidade científica russa para evitar o vazamento de segredos de Estado intensificou-se com a revelação do novo armamento hipersónico da Rússia em 2018, mas disparou com o início da guerra na Ucrânia em fevereiro de 2022.




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