Há guerra na Ucrania

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Putin avisa Finlândia que terá problemas com a Rússia por aderir à NATO


O presidente russo, Vladimir Putin, alertou hoje a Finlândia que a "relação amigável" entre os dois países poderá passar a ter "problemas" após a adesão do país nórdico à NATO.


Putin avisa Finlândia que terá problemas com a Rússia por aderir à NATO



"Não havia problemas. Agora, haverá. Vamos criar o distrito militar de Leningrado (noroeste) e concentrar ali unidades militares. Eles precisavam disso? É simplesmente um absurdo", disse Putin em declarações ao programa de televisão Moscou.


O líder russo referiu que todas as disputas territoriais entre os dois países foram resolvidas em meados do século XX, razão pela qual lamentou que "a Finlândia tenha sido arrastada para a NATO".



"Tínhamos relações muito boas e cordiais", insistiu.



Moscovo pretende reforçar o seu flanco noroeste, especialmente a região que rodeia a segunda cidade do país, São Petersburgo, que fica a apenas cerca de 300 quilómetros da capital finlandesa, Helsínquia.



Os especialistas consideram que a entrada finlandesa na Aliança Atlântica é um dos maiores erros de cálculo de Putin ao lançar a sua campanha militar na Ucrânia em fevereiro de 2022.


Esta semana o Kremlin já alertou que o envio de tropas dos EUA para o território finlandês será uma ameaça óbvia para a Rússia.


A Finlândia e os Estados Unidos chegaram a um acordo de cooperação que permitirá às tropas norte-americanas utilizar 15 bases militares no país nórdico, informou na quinta-feira o governo finlandês.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros finlandês explicou em comunicado que esta medida irá reforçar a defesa do país nórdico, permitindo a presença e treino de forças norte-americanas e o armazenamento de material de defesa no seu território.



A Finlândia, o país da União Europeia com a maior fronteira com a Rússia (1.340 quilómetros), optou por abandonar a sua tradicional política de neutralidade após o início da campanha militar russa na Ucrânia e completou a sua entrada na NATO, em tempo recorde, em abril.


Moscovo ameaçou com contramedidas, incluindo "técnicas-militares".



Helsínquia fechou a fronteira com a Rússia em novembro e reabriu-a esta semana, mas voltou a fechá-la 24 horas depois devido ao aumento do número de migrantes do Oriente Médio.



As autoridades do país nórdico acusam Moscovo de recorrer a métodos de "guerra híbrida" semelhantes aos utilizados há dois anos pela Bielorrússia na fronteira com a Polónia.




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Rússia derrubou 35 drones ucranianos. Ucrânia abateu 20 aparelhos russos


As defesas antiaéreas russas derrubaram hoje 35 drones ucranianos nas regiões de Volgogrado, Lipetsk e Rostov, que fazem fronteira com a Ucrânia, enquanto esta anunciou ter abatido um míssil e 20 drones russos.


Rússia derrubou 35 drones ucranianos. Ucrânia abateu 20 aparelhos russos



Segundo o Ministério da Defesa russo, todos os drones foram abatidos durante a madrugada, com exceção dos que foram derrubados esta manhã quando sobrevoavam Volgogrado.


Kyiv usou aparelhos não tripulados de alta precisão para perpetrar o que Moscovo classifica como "ataques terroristas" contra território russo.


As defesas antiaéreas russas derrubaram, entre sexta-feira e sábado, 32 drones inimigos, num ataque massivo contra a anexada península da Crimeia.



Drones ucranianos atacaram também, na véspera, vários distritos da região fronteiriça de Kursk, onde ficaram danificadas várias casas e infraestruturas incluindo uma unidade compressora na estação de comboios da cidade de Dmitriev.


Esta noite, a Ucrânia afirmou ter abatido um míssil e 20 drones de ataque russos.


"As forças de ocupação russas atacaram com um míssil cruzeiro Iskander-K, um míssil guiado Kh-59 et 20 drones de ataque do tipo Shahed", indicou a Força Aérea ucraniana, em comunicado.


As forças ucranianas abateram os drones, bem como o míssil Kh-59, e o Iskander-K não atingiu o alvo, acrescentou a mesma fonte, precisando que os mísseis foram lançados da Crimeia e da região ocupada de Kherson (sul).


Os ataques ucranianos com drones são quase diários nas regiões russas fronteiriças com a Ucrânia. Nos últimos meses, visaram também a capital russa, Moscovo, e os arredores.


Por seu lado, a Rússia bombardeia diariamente as cidades ucranianas. Desencadeou esta semana um ataque massivo com drones no sul da Ucrânia e atingiu Kyiv com a ajuda de mísseis balísticos, cujos estilhaços causaram cinco dezenas de feridos.




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Kyiv acusa Rússia de forçar funcionários de Zaporijia a obter passaportes


A Ucrânia denunciou hoje que a Rússia está a obrigar centenas de funcionários ucranianos que trabalham na central nuclear de Zaporijia a obter passaportes russos e a assinar contratos com a agência nuclear russa, Rosatom.


Kyiv acusa Rússia de forçar funcionários de Zaporijia a obter passaportes




"O Estado agressor russo, sob cuja ocupação temporária se encontra a infraestrutura crítica, está a aumentar a pressão sobre os cidadãos ucranianos que trabalham na central nuclear para os forçar a obter passaportes russos e a assinar contratos com a Rosatom", disse o serviço de inteligência militar da Ucrânia, GUR.



Numa mensagem divulgada no canal Telegram, o GUR adiantou "várias centenas de funcionários ucranianos da central nuclear devem ter passaportes do Estado agressor e assinar contratos até 31 de dezembro de 2023".



De acordo com os serviços secretos ucranianos, a Rússia está a usar pressão psicológica sobre os especialistas ucranianos para atingir este objetivo.



Também nega seletivamente aos trabalhadores ucranianos o acesso aos locais de trabalho e cancela os seus passes de segurança, acrescentou.



O GUR afirmou que quando os funcionários ucranianos se recusam a assinar contratos com a Rosatom e a obter passaportes russos, "os serviços especiais russos tentam semear a desconfiança entre eles, criando condições para queixas anónimas, em particular através de 'bots' do Telegram especialmente criados" para este fim.



Ao mesmo tempo, de acordo com os serviços de informação militar ucranianos, há uma insatisfação crescente entre os trabalhadores russos que chegam à central nuclear, porque em vez de tarefas de dois meses, têm de trabalhar em Energodar, a cidade onde a central está localizada, durante meio ano ou mais.




Zaporijia é a maior central da Europa e foi tomada pelas forças russas em março de 2022.




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Kyiv reclama destruição de 44 carros de combate russos em Avdivka


O Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas declarou hoje que o Exército russo perdeu 44 carros de combate, 38 sistemas de artilharia e 60 veículos blindados no campo de batalha de Avdivka, no domingo.


Kyiv reclama destruição de 44 carros de combate russos em Avdivka



ARússia também sofreu 1.090 baixas neste novo dia de hostilidades e, de acordo com as estimativas do Exército ucraniano, sofreu mais de 347.000 baixas desde o início da guerra.


O eixo de Avdivka, na região oriental de Donetsk, continua a ser a zona mais violenta da frente de guerra.


As tropas ucranianas reclamam ter afastado 16 ataques do Exército russo na área durante as últimas 24 horas.


As últimas informações do Estado-Maior de Kyiv ainda não foram confirmadas por jornalistas ou entidades independentes.


O Exército russo está a tentar cercar Avdivka, controlada por Kyiv, e destacou um grande número de soldados para atingir o objetivo.


De acordo com o Centro de Estratégias de Defesa, um grupo de estudos ucraniano que acompanha o desenrolar da guerra, a Rússia continua a introduzir "forças adicionais" neste teatro de operações e continua a obter ganhos que considerou modestos.


Por outro lado, as tropas russas também conseguiram ganhar terreno perto de Bakhmut e em torno de Marinka, segundo o mesmo organismo.


Relatórios desclassificados dos serviços secretos norte-americanos estimam em cerca de 13.000 o número de mortos e feridos desde 10 de outubro nas investidas russas para tomar Avdivka.



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Ucrânia diz que Rússia tem drones suficientes para atacar todos os dias


As Forças Armadas ucranianas alertaram hoje que a Rússia tem drones suficientes para continuar a atacar todos os dias em várias direções, apesar da imposição de sanções pelos parceiros de Kyiv.


Ucrânia diz que Rússia tem drones suficientes para atacar todos os dias



Oaviso foi feito pelo porta-voz da Força Aérea, Yuri Ignat, que explicou a importância do contra-ataque através de armas ocidentais, muito mais modernas do que as herdadas dos tempos soviéticos.


"Não é fácil descobrir quais são os seus planos, mas entendemos que o inimigo está a acumular certos meios. Estamos a falar de mísseis de cruzeiro, nomeadamente mísseis balísticos e em particular o Iskander M", explicou Ignat.



"Agora que estamos mais perto da estação fria, o inimigo começou a usar mísseis aéreos, em particular Kh-101, Kh-555, (...) mas ainda tem drones, tem drones suficientes para atacar a Ucrânia todos os dias a partir de diferentes direções", disse Ignat em declarações à televisão ucraniana.


Ignat considerou que a chegada de caças F-16 pode marcar um antes e um depois no decorrer da guerra, porque apesar de a aviação ucraniana repelir regularmente os ataques russos, estes caças norte-americanos têm maior precisão e eficácia.



"Gostaríamos de usar armas ocidentais adaptadas ao equipamento soviético em aviões norte-americanas. A eficácia aumentará muitas vezes com o uso de F-16", disse o porta-voz.



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Famílias de soldados russos apelam ao seu regresso e fim da guerra




Um grupo de famílias de soldados russos mobilizados na Ucrânia apelou hoje ao regresso dos seus familiares, exigindo ao presidente russo, Vladimir Putin, que acabe com a guerra.


Famílias de soldados russos apelam ao seu regresso e fim da guerra





Os membros do canal de Telegram 'Caminho para Casa', composto maioritariamente pelas esposas e mães dos soldados mobilizados, acusaram Putin de "levar as pessoas ao limite", exigindo o fim do que o Kremlin insiste em chamar de "operação militar especial".


"Nós, russos, já não temos esperança sob a sua liderança. Sente-se à mesa de negociações", afirmou o grupo através de uma mensagem dirigida ao líder russo.


"Deixe-nos viver em paz! Ou vá você mesmo para a linha da frente e morra lá", acrescentaram.


Cerca de 300 mil reservistas foram chamados para aumentar o número de tropas russas na Ucrânia, no âmbito da mobilização parcial anunciada por Putin, em setembro de 2022.


A mensagem do grupo 'Caminho para Casa' foi acompanhada por um vídeo de um alegado soldado russo mobilizado que manifestou o seu desapontamento pelo facto de Putin ter ignorado o pedido de um limite de serviço de um ano para os soldados mobilizados.


"Assisti à [conferência de imprensa anual] Linha Direta com o nosso presidente e não há esperança nem sinais de que os nossos soldados mobilizados regressem a casa num futuro próximo", afirmou o soldado.



Putin respondeu a dezenas de perguntas de jornalistas e cidadãos russos durante o seu programa Linha Direta, na semana passada.



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Finlândia reforça laços militares com os EUA após aviso de Putin




A Finlândia assinou hoje um acordo para reforçar a cooperação militar com os EUA, um dia depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado um reforço militar em resposta à adesão à NATO do país escandinavo.


Finlândia reforça laços militares com os EUA após aviso de Putin





O acordo - assinado em Washington e que formaliza laços mais estreitos entre Washington e Helsínquia - foi saudado pelo ministro da Defesa finlandês, Antti Hakkanen, como "um forte sinal do compromisso dos Estados Unidos na defesa da Finlândia e de toda a Europa do Norte".


"Não esperamos que os Estados Unidos cuidem da defesa da Finlândia", acrescentou Hakkanen, recordando que "este acordo melhora significativamente a capacidade de agir em conjunto em todas as situações".


A Finlândia - que repeliu a invasão soviética no inverno de 1939-1940 - evitou aderir à NATO durante décadas, procurando não antagonizar o seu vizinho.


Contudo, as relações entre os dois países deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, com a invasão russa da Ucrânia, levando a Finlândia a aderir à NATO em abril deste ano.


No domingo, Vladimir Putin acusou o Ocidente de ter "arrastado a Finlândia para a NATO" e afirmou que esta adesão criaria problemas onde eles não existiam até agora.


O Presidente russo também anunciou a criação de um distrito militar russo perto da Finlândia, com os dois países a partilhar uma fronteira de 1.340 quilómetros de extensão.


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que esteve presente na assinatura do acordo, disse que a Finlândia "sabe quase melhor do que ninguém o que está em jogo para a Ucrânia".


"Em 1939, os finlandeses também enfrentaram uma invasão russa e provaram que uma nação livre pode oferecer uma resistência incrivelmente poderosa", explicou Blinken.


Blinken e a ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, renovaram o seu apoio à entrada na NATO da Suécia, que lançou a sua candidatura ao lado da Finlândia, mas cujo processo de adesão tem sido adiado por reservas por parte da Turquia.



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Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate para doar a Kyiv




A Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate CV 90 ou Stridsfordon 90, no valor de 1,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (241 milhões de euros), para entregar à Ucrânia, informaram hoje os governos sueco e dinamarquês.


Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate para doar a Kyiv





Numa conferência de imprensa em Copenhaga, o ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, anunciou que os veículos serão doados à Ucrânia, que se debate com uma invasão russa há quase dois anos.


O seu homólogo sueco, Pal Jonson, afirmou que este é um "passo importante para apoiar as forças de defesa ucranianas, juntamente com a Dinamarca", segundo relatou a agência sueca TT.


Os ministros da Defesa da Dinamarca e da Suécia assinaram um acordo de intenções para cooperar no apoio à Ucrânia com mais veículos de infantaria.


A Dinamarca fornece inicialmente 1,8 mil milhões de coroas dinamarquesas para encomendar o novo Stridsfordon 90, enquanto a Suécia contribui com apoio à aquisição no âmbito do acordo celebrado em julho deste ano entre a Administração Sueca de Materiais de Defesa e a Ucrânia.


"Usaremos a capacidade industrial para garantir o fornecimento de novos veículos de combate 90 à Ucrânia", disse Jonson.


Este ano, a Suécia já doou 50 destes veículos à Ucrânia.


"O veículo provou ser muito capaz e muito apreciado na Ucrânia", disse o ministro sueco.


Em agosto, a Suécia assinou uma declaração de intenções conjunta com a Ucrânia sobre uma cooperação mais estreita relativamente a veículos de combate CV 90.



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ONU lamenta indiferença face a violações dos direitos humanos na Ucrânia


O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos lamentou hoje que o mundo, cansado face às multiplas crises atuais à escala global, pareça estar indiferente às contínuas "violações grosseiras do direito internacional" cometidas pela Rússia na Ucrânia.

ONU lamenta indiferença face a violações dos direitos humanos na Ucrânia




O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos lamentou hoje que o mundo, cansado face às multiplas crises atuais à escala global, pareça estar indiferente às contínuas "violações grosseiras do direito internacional" cometidas pela Rússia na Ucrânia.


"A situação na Ucrânia veio juntar-se a uma ladainha de sofrimento contínuo, e a atenção do mundo parece cansada pelas múltiplas crises que enfrentamos. Tenho pena dos ucranianos, que têm direito à paz e que a merecem, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional. Em vez disso, receio que um conflito prolongado e enraizado tenha impacto nas vidas e nos direitos humanos das gerações vindouras", declarou Volker Türk.



Türk falava numa conferência de imprensa, em Genebra, de apresentação das conclusões do mais recente relatório do Alto Comissariado sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia, publicado há uma semana, e que abrange o período entre 01 de agosto e 30 de novembro, durante o qual a ONU documentou a morte de mais 2.440 civis.



Sublinhando que passaram já 662 dias desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia -- em fevereiro próximo assinalam-se dois anos sobre o início do conflito , o alto-comissário apontou que o seu gabinete "continua a proceder a um controlo e documentação exaustivos" sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia , e "a documentação continua a indicar violações grosseiras do direito internacional em matéria de direitos humanos, violações graves do direito internacional humanitário e crimes de guerra, principalmente por parte das forças da Federação Russa".




"Incluem 142 casos de execução sumária de civis desde fevereiro de 2022, em território controlado pelas forças armadas russas ou ocupado pela Federação da Rússia. Em território ocupado, documentámos tortura e maus-tratos generalizados de detidos, incluindo violência sexual, bem como um grande número de desaparecimentos forçados", assinalou.



Dando conta de que, até 04 de dezembro, o seu gabinete "registou e confirmou mais de 10 mil mortes de civis resultantes do conflito desde fevereiro de 2022, incluindo mais de 560 crianças", a que acrescem outros 18.500 civis confirmados como feridos, "muitos deles com gravidade", Volker Türk advertiu que "o número real de vítimas é provavelmente substancialmente mais elevado".



Segundo o responsável da ONU, o relatório revela que os quase 2.500 civis mortos ao longo dos últimos quatro meses do conflito até 30 de novembro foram vítimas de "armas explosivas com efeitos de área alargada, tais como projéteis de artilharia e foguetes, munições de fragmentação, e mísseis, bem como as chamadas munições de dispersão".



"A maior parte destes civis foram mortos nas zonas de Donetsk, Kharkiv, Kherson e Zaporizhzhia, perto das linhas da frente de combate, e entre eles havia um número desproporcionado de pessoas idosas, que não queriam ou não podiam deslocar-se para um local mais seguro", deplorou.



Observou que "foram também registadas baixas significativas devido a ataques com mísseis lançados pela Federação Russa contra alvos em zonas residenciais densamente povoadas, muitas vezes longe das linhas da frente".



"Além disso, as minas e os explosivos remanescentes de guerra causaram mais de um milhar de vítimas civis desde fevereiro de 2022. Esta presença alargada de minas e material explosivo em vastas zonas da Ucrânia ameaça as vidas, os direitos e os meios de subsistência dos ucranianos, tanto a curto como a longo prazo", alertou.



Entre as conclusões do relatório, salientou também que "mais de 1.300 estabelecimentos de ensino e de saúde foram danificados ou destruídos desde fevereiro de 2022" -- mais de uma centena dos quais no período abrangido pelo presente relatório, resultando que, atualmente, "apenas metade das crianças na Ucrânia possam frequentar aulas presenciais todos os dias".



Apontando que Moscovo continua a não permitir ao seu gabinete o acesso a qualquer local de detenção dos territórios ocupados, incluindo a Crimeia, o que impede uma contagem completa dos casos de detenção arbitrária e desaparecimento forçado, a ONU salienta, no entanto, que o seu gabinete já documentou desde o início da invasão de fevereiro de 2022 pelo menos uma centena de casos de civis mortos após terem sido detidos pelas autoridades russas.



Nos territórios ocupados pela Federação da Rússia, incluindo a Crimeia, documentámos padrões de, pelas forças armadas russas, de funcionários locais, jornalistas, ativistas da sociedade civil e outros civis. Entre eles contam-se numerosos activistas tártaros da Crimeia.



"Pelo menos 39 deles parecem ter sido torturados antes da sua morte. As práticas de tortura e outros tratamentos cruéis têm sido generalizadas nos locais de detenção nos territórios ocupados pela Rússia. Muitos dos casos de tortura que documentámos incluem violência sexual", disse.




Volker Türk disse ainda que continua "profundamente preocupado com as potenciais ameaças à segurança da central nuclear de Zaporizhzhia, uma das maiores instalações nucleares da Europa, que continua a ser ocupada pelas forças russas", advertindo que "o uso continuado de armas pesadas nas proximidades do local e os receios de uma má gestão dos seus complexos sistemas poderão resultar em danos catastróficos para os direitos humanos".



"Exorto todos os Estados, especialmente os que têm influência, a apelarem a medidas imediatas e decisivas de ambas as partes - e, em particular, da Federação Russa - para garantir que o seu pessoal cumpra plenamente os direitos humanos internacionais e o direito humanitário internacional", declarou.



Além de voltar a instar a Rússia a "permitir o acesso de observadores independentes e imparciais aos locais de detenção e a respeitar plenamente o direito humanitário internacional aplicável no território sob a sua ocupação", o responsável da ONU solicitou também à Ucrânia que alinhe a sua "Lei sobre Atividades de Colaboração" com o direito internacional e abster-se de processar indivíduos por colaboração quando a sua cooperação com as autoridades de ocupação se enquadra no direito humanitário internacional.


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Ucrânia: Serviços de informação reivindicam ataques com drones a Moscovo


Os serviços de informação ucranianos reivindicaram vários ataques com 'drones' ocorridos hoje contra instalações militares na Rússia, incluindo vários aeroportos em Moscovo, segundo a agência de notícias ucraniana Unian.



Ucrânia: Serviços de informação reivindicam ataques com drones a Moscovo



"Aoperação dos serviços de informação do Ministério da Defesa contra as instalações militares do Estado agressor está em curso", disse uma fonte das forças de segurança ucranianas à Unian.


A operação ainda não havia sido concluída às 13:15, no horário local (11:15 em Lisboa), de acordo com a Unian.



O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, declarou hoje que um 'drone' foi abatido perto da capital, um ataque que obrigou à suspensão temporária das operações em vários aeroportos da cidade.



O tráfego aéreo dos aeroportos de Domodedovo, Vnukovo e Zhukovsy foi temporariamente redirecionado para o aeroporto de Sheremetyevo.



O autarca de Moscovo acrescentou que, segundo dados preliminares, o incidente não provocou feridos ou danos materiais.



Os ataques com 'drones' ucranianos contra território russo, descritos como "ataques terroristas" por Moscovo, intensificaram-se nos últimos dias e estão a estender-se a regiões que não têm fronteira com a Ucrânia.




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Tribunal polaco condena 14 estrangeiros por espionagem a favor da Rússia


Um tribunal polaco condenou hoje 14 membros de uma rede de espionagem acusados de terem preparado atos de sabotagem e recolha de informações ao serviço da Rússia.


Tribunal polaco condena 14 estrangeiros por espionagem a favor da Rússia



Os arguidos tinham sido acusados, no mês passado, de atos como a preparação do descarrilamento de comboios que transportavam ajuda para a vizinha Ucrânia e a vigilância de instalações militares e infraestruturas críticas na Polónia, país membro da NATO e da União Europeia (UE).


"Após ter examinado o caso, o tribunal declarou todos os acusados culpados de crimes reprováveis e considerou que alguns deles operavam através de um grupo criminal organizado", anunciou o juiz Jaroslaw Kowalski, ao pronunciar a sentença.



Os 14 acusados não estiveram presentes na sala de audiências, mas segundo o tribunal todos se declaram culpados.



Os membros da rede "são russos, ucranianos e bielorrussos", indicou Barbara Markowska, porta-voz do tribunal, em declarações à agência noticiosa AFP.



Dois outros presumíveis membros da rede que retiraram a sua inicial declaração de culpa foram julgados separadamente.



Entre os condenados inclui-se Maxim S., jogador de hóquei sobre o gelo do clube polaco Sosnowiec, cuja detenção em junho impeliu Moscovo a manifestar "um vivo protesto" e a exigir "explicações completas" às autoridades polacas.



O grupo também incluía "dois advogados ucranianos e um politólogo, um professor de francês, um técnico farmacêutico e um engenheiro informático", indicou o diário polaco Rzeczpospolita.



Segundo a investigação, os membros da rede recebiam ordens através da plataforma Telegram e eram pagos em criptomoedas.



Os 'media' polacos referiram-se a somas que variam entre os 300 e os 10.000 dólares (cerca de 274 e 9.100 euros, respetivamente, ao câmbio atual).



Entre as instalações vigiadas pelo grupo encontram-se postos de controlo na fronteira com a Ucrânia e as principais vias ferroviárias utilizadas para transferir armamento e ajuda humanitária em direção ao país vizinho.



Também terão distribuído documentos de propaganda "incitando ao ódio" face ao povo ucraniano.



A Polónia tem sido uma forte defensora da Ucrânia desde a invasão militar russa em fevereiro de 2022.




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Zelensky exclui negociações com uma Rússia "arrogante"




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou hoje qualquer hipótese de negociação com uma Rússia "arrogante", apesar das dificuldades do Exército ucraniano na frente de combate e a crescente pressão das tropas de Moscovo.


Zelensky exclui negociações com uma Rússia arrogante





"Atualmente não é pertinente. Não vejo uma solicitação por parte da Rússia. Não o vejo nas suas ações. Apenas vejo arrogância e morte na sua retórica", declarou o líder ucraniano, durante uma conferência de imprensa em Kyiv com a presença de vários 'media' nacionais e internacionais.


Questionado sobre as recentes divergências com o chefe do Exército, Valery Zaluzhny, o Presidente ucraniano disse que "independentemente da posição ocupada", os dirigentes a vários níveis têm "responsabilidade sobre os resultados do dia a dia".


Presidente e chefe do Exército têm uma "boa relação de trabalho", disse Zelensky, rejeitando "personalizações".


Qualificou ainda de "fantasia" a possibilidade de que a Ucrânia ceda uma parte de seu território à Rússia em troca de entrar na NATO.


Sobre o esforço de equipamento das Forças Armadas, Zelensky revelou ainda que a Ucrânia vai produzir "um milhão de 'drones' [aparelhos não-tripulados]" para o seu exército em 2024.


Zelensky foi também questionado sobre uma visita a Portugal, já confirmada em outubro, sem referir datas, e afirmou estar "muito agradecido ao Governo e ao Presidente de Portugal" por estarem ao lado de Kyiv na luta contra a invasão russa.


"É muito importante para nós ter o apoio de Portugal", disse o chefe de Estado ucraniano, de acordo com a CNN Portugal.


O líder ucraniano também anunciou a intenção de se encontrar proximamente com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, "para encontrar soluções" aos seus diferendos, alguns dias após o dirigente húngaro ter vetado a aprovação de um novo pacote de ajuda da União Europeia (UE) à Ucrânia e de não ter participado na decisão de abrir negociações formais com Kyiv para a adesão ao bloco comunitário.


"Somos vizinhos e tentamos encontrar soluções para os nossos problemas. Mas para isso devemos organizar uma reunião", declarou.


No decorrer da conferência de imprensa, Zelensky respondeu e falou diversas vezes sobre os Estados Unidos, até ao momento o principal aliado de Kyiv.


Ainda a propósito de um possível regresso de Donald Trump à Casa Branca (Presidência norte-americana), a menos de um ano das presidenciais norte-americanas de 2024, Zelensky considerou que o antigo governante tem uma "personalidade diferente" do atual Presidente norte-americano, Joe Biden, e que por esse motivo iria promover "uma política diferente", acrescentando que "todos os dirigentes têm uma influência sobre a sua sociedade e sobre as ações do seu Governo".


Uma eventual redução da ajuda norte-americana poderá influenciar a atitude da UE e terá, segundo frisou, "decerto um impacto e que não seria positivo para a Ucrânia".


No entanto, disse acreditar que as grandes linhas da política oficial de Washington e o seu apoio a Kyiv não serão alterados.


Estas declarações surgem alguns dias após o seu périplo diplomático destinado a convencer os Estados Unidos e a Europa a prosseguirem o envio de armamento e financiamentos à Ucrânia. Apesar de ter obtido de Bruxelas uma abertura das negociações de adesão da Ucrânia à UE, até ao momento não conseguiu convencer o Congresso norte-americano a votar um novo pacote de 61 mil milhões de dólares (56 mil milhões de euros) para o seu país.



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Putin acusa serviços secretos estrangeiros de desestabilizarem Rússia


O Presidente russo pediu hoje uma resposta severa para os serviços secretos estrangeiros, que procuram desestabilizar a Rússia para ajudar a Ucrânia.

Putin acusa serviços secretos estrangeiros de desestabilizarem Rússia





"O regime de Kyiv, com o apoio direto de serviços especiais estrangeiros, seguiu o caminho dos métodos terroristas, praticamente do terrorismo de Estado", disse Vladimir Putin, num discurso divulgado por ocasião do Dia dos Agentes de Segurança Pública.


"É preciso pôr um fim de maneira dura às tentativas dos serviços especiais estrangeiros de desestabilizar a situação política e social na Rússia", sublinhou.



A Rússia tem atribuído às autoridades de Kyiv numerosos alegados atos de sabotagem de caminhos-de-ferro e ataques de drones, desde que Moscovo lançou a ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.



"São atos de sabotagem contra locais civis, infraestruturas de transporte e energia, ataques contra cidadãos civis e representantes das autoridades", continuou.



"Os serviços de segurança não têm uma tarefa fácil. Mas têm todo o potencial necessário, todas as possibilidades para garantir a segurança do Estado, da sociedade, dos nossos cidadãos", concluiu o Presidente russo.



Na terça-feira, os serviços de informações ucranianos reivindicaram vários ataques com drones contra instalações militares na Rússia, incluindo vários aeroportos em Moscovo, noticiou a agência ucraniana Unian.



"A operação dos serviços de informações do Ministério da Defesa contra as instalações militares do Estado agressor está em curso", disse uma fonte das forças de segurança ucranianas à Unian.



O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, declarou que um drone foi abatido perto da capital, num ataque que obrigou à suspensão temporária das operações em vários aeroportos da cidade.



O tráfego aéreo dos aeroportos de Domodedovo, Vnukovo e Zhukovsy foi temporariamente redirecionado para o aeroporto de Sheremetyevo.



O autarca de Moscovo acrescentou que, de acordo com dados preliminares, o incidente não provocou feridos ou danos materiais.



Os ataques de drones ucranianos contra território russo, descritos como "ataques terroristas" por Moscovo, intensificaram-se nos últimos dias e estão a estender-se a regiões que não têm fronteira com a Ucrânia.



Na terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que a Ucrânia vai produzir "um milhão de drones", aparelhos aéreos não tripulados, para o exército em 2024.




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Tropas russas estão a ser "dizimadas" por "febre dos ratos" em Kupiansk


Queixas dos soldados foram ignoradas e vistas como uma forma de evitar o combate.

Tropas russas estão a ser dizimadas por febre dos ratos em Kupiansk



As forças russas na região de Kupiansk estão a ser “dizimadas” pela "febre dos ratos", uma doença que causa hemorragias oculares, fortes dores de cabeça, náusea, vómitos e dores renais.


Quem o afirma é a agência de inteligência militar da Ucrânia (HUR), citada pelo Kyiv Post, acrescentando que o contexto de falta de provisões para o inverno e ausência de cuidados médicos do lado de Moscovo potencia a transmissibilidade — bem como a queda da moral dos soldados.



Aliás, a eficácia de combate das tropas russas já terá mesmo diminuído.



As reclamações do exército russo na linha de frente na Ucrânia terão sido ignoradas pelo comando, que as considerou como uma forma de evitar operações de combate. Nos primeiros estágios do vírus, a “febre do rato” lembra a gripe comum, o que terá ajudado a que os sintomas fossem ignorados.



Contudo, os sintomas da febre do rato incluem dor de cabeça intensa, febres de até 40 graus, erupções cutâneas e vermelhidão, pressão arterial baixa, hemorragias nos olhos, náuseas e vómitos várias vezes ao dia. A doença também afeta os rins. Uma pessoa infectada com febre do rato sente dores lombares intensas e terá sérias dificuldades para urinar.



Ainda de acordo com a inteligência da Ucrânia, a doença é viral e transmitida aos humanos por roedores através do contato direto com o patógeno, inalação de poeira contendo fezes, urina de rato ou ingestão de alimentos contaminados.



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Incêndio deflagra depois de drone atingir um armazém na região de Kyiv


O incêndio, que terá coberto uma área de 1.500 metros quadrados, acabou por ser extinto.


Incêndio deflagra depois de drone atingir um armazém na região de Kyiv





Um incêndio deflagrou após um drone ter atingido um armazém na região de Kyiv na madrugada desta quinta-feira na sequência de um violento ataque russo.


O Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia afirmou que "as estruturas ruíram" e as chamas deflagraram após o ataque, avança a Sky News.
O incêndio, que terá coberto uma área de 1.500 metros quadrados, acabou por ser extinto.



"Como resultado do ataque inimigo, um edifício de armazém, dois carros e um tanque de guerra ficaram destruídos", declarou o serviço de emergência ucraniano através de uma publicação na rede social Telegram.




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Força Aérea da Ucrânia afirma ter abatido três caças-bombardeiros russos


A força aérea da Ucrânia afirmou na sexta-feira ter abatido três caças-bombardeiros da Rússia no sul do país, tendo o Presidente Volodymyr Zelensky revelado que isso aconteceu na região de Kherson.


Força Aérea da Ucrânia afirma ter abatido três caças-bombardeiros russos



"Ao meio-dia [10h00 em Lisboa], três caças-bombardeiros russos [Sukhoi] Su-34 foram abatidos na zona operacional do sul", anunciou o comandante da força aérea ucraniana, Mykola Olechtchouk, na plataforma de mensagens Telegram.


Na sexta-feira à noite, no seu habitual discurso diário ao país, Zelensky especificou que os aviões tinham sido abatidos por mísseis.



"Estou grato aos nossos soldados que destruíram três aviões Sukhoi russos de uma só vez, no sul, na nossa região de Kherson", disse.



"A nossa resposta a todos os assassinos russos deve ser dada a conhecer a todos os pilotos russos: nenhum deles ficará impune", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.



A força aérea da Ucrânia não revelou o que aconteceu aos pilotos dos aviões russos.



As autoridades russas não confirmaram imediatamente o incidente.



Mas o influente blogue militar russo Fighterbomber relatou "perdas de combate" devido, na sua opinião, aos sistemas de defesa antiaérea Patriot, fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia.



Numa conferência de imprensa na passada terça-feira, Zelensky anunciou, entre outras medidas, que o país vai receber "diversos" novos sistemas antiaéreos Patriot.



O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden pediu ao Congresso norte-americano a rápida aprovação de um novo pacote de 61 mil milhões de dólares (55,5 mil milhões de euros) para prosseguir o apoio militar à Ucrânia, sem comprometer os 'stocks' militares norte-americanos.



No entanto, as negociações com a oposição Republicana, que no Congresso controla a Câmara dos Representantes (câmara baixa), não ficarão concluídas até final de 2023.



Os republicanos exigem um endurecimento da política de imigração em troca do levantamento do bloqueio no Congresso ao envio de mais ajuda militar para a Ucrânia.




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Kyiv diz ter destruído navio russo no mar Negro


A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter destruído um navio de guerra russo no mar Negro, suspeito de transportar drones iranianos utilizados por Moscovo no conflito com Kyiv.


Kyiv diz ter destruído navio russo no mar Negro



"Ogrande navio de desembarque Novocherkassk" foi destruído por pilotos da força aérea, afirmou a força aérea na rede social Telegram.


"Diz-se que transportava Shaheds", drones explosivos iranianos muito utilizados pela Rússia contra a Ucrânia, acrescentou.



O exército não especificou o local do ataque, mas o comandante da força aérea, Mykola Olechtchuk, transmitiu um vídeo que mostrava uma explosão e chamas na base naval russa de Feodossia, situada no mar Negro, na Crimeia ocupada.



O chefe da "República da Crimeia", Sergei Aksionov, confirmou a ocorrência de um ataque em Feodossia.



"Foi realizado um ataque inimigo no setor de Feodossia. A zona portuária foi isolada", disse o funcionário russo no Telegram, garantindo que "a detonação parou" e que "o fogo foi contido".



Aksionov não especificou a natureza dos danos, mas sublinhou que "os habitantes de várias casas" tiveram de "ser retirados".



A Ucrânia efetua frequentemente ataques na Crimeia, visando em particular as instalações militares russas. Em abril de 2022, afundou o cruzador Moskva, o navio russo da frota do mar Negro.



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Um morto e dois feridos em ataque na Crimeia


Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas num ataque ocorrido hoje contra o porto de Feodosia, na Crimeia anexada, disse o chefe da "República da Crimeia", Sergei Aksionov.



Um morto e dois feridos em ataque na Crimeia





"Infelizmente, uma pessoa foi morta e outras duas ficaram feridas num ataque inimigo em Feodosia", escreveu Aksionov no Telegram.


O governador acrescentou que seis edifícios ficaram danificados, tendo sido retirados os residentes.



"A infraestrutura de transportes está a funcionar normalmente", assegurou.



A Força Aérea Ucraniana disse hoje que destruiu em Feodosia um navio da frota russa no Mar Negro suspeito de transportar drones iranianos usados por Moscovo no conflito contra Kyiv.



Aksionov confirmou, pouco depois, que um ataque tinha como alvo esta cidade que alberga um importante porto comercial do Mar Negro.



O porto de origem da Frota Russa do Mar Negro está localizado em Sebastopol, a aproximadamente 190 quilómetros de Feodosia.



Vários navios russos também estão atualmente atracados no porto desta cidade, segundo meios de comunicação russos.



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Prigozhin terá sido morto por aliado de Putin. Kremlin já reagiu


Uma investigação do Wall Street Journal revela que a morte do líder do Grupo Wagner foi 'encomendada' por Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia e um conhecido aliado de Vladimir Putin. O presidente russo "viu os planos e não se opôs".



Prigozhin terá sido morto por aliado de Putin. Kremlin já reagiu





O líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, terá sido assassinado numa operação orquestrada por Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia e um conhecido aliado de Vladimir Putin. A informação foi avançada, esta sexta-feira, pelo jornal norte-americano Wall Street Journal e o Kremlin já reagiu às acusações.


Prigozhin, recorde-se, morreu na sequência de um acidente de aviação, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, na Rússia. A morte aconteceu em agosto, dois meses após o empresário ter levado a cabo uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa. Após a investida, que durou cerca de 24 horas e terminou com um acordo, Prigozhin passou a residir na Bielorrússia.



Segundo a investigação, intitulada 'Como o braço direito de Putin eliminou Prigozhin', que contou com testemunhos de elementos das 'secretas' e agentes no ativo e retirados nos Estados Unidos, na Europa e na Rússia, a queda foi provocada por uma bomba colocada numa das asas do avião.



No dia em que o Embraer Legacy 600 que transportava o "senhor da guerra" se preparava para a descolagem em Moscovo "ninguém reparou "no pequeno dispositivo explosivo sob a asa", relata o jornal com base nas suas fontes.


Uma fonte europeia ligada a serviços de informações com contactos no Kremlin contou que, quando viu a notícia do desastre aéreo, perguntou o que tinha acontecido: "Ele [Prigozhin] tinha de ser removido", responderam.


Questionado sobre as acusações, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que já tinha lido a notícia, mas afirmou apenas que "ultimamente, infelizmente, o Wall Street Journal tem gostado muito de produzir ficção".


Na investigação, Patrushev é descrito como uma pessoa que vê nos Estados Unidos um inimigo da Rússia que quer roubar os seus recursos naturais e alguém que desenvolve facilmente teorias da conspiração relatadas em entrevistas que concedeu.


"Ele [Patrushev] subiu ao topo por interpretar as políticas de Putin e executar as suas ordens. Ao longo do reinado de Putin, expandiu os serviços de segurança da Rússia e aterrorizou os seus inimigos com assassínios em casa e no exterior", descreve o jornal, acrescentando que, mais recentemente, a sua influência cresceu, apoiando a invasão da Rússia, e o seu filho Dmitry, um ex-banqueiro, foi nomeado ministro da Agricultura e é elogiado por alguns como um potencial sucessor do Presidente russo.




Desde 2008, é secretário do Conselho Nacional de Segurança, o que lhe dá pouco poder formal, mas na prática, pela sua proximidade ao longo de mais de duas décadas com Putin, "é o segundo homem mais poderoso da Rússia".


Patrushev, de acordo com o WSJ, tinha alertado Putin há muito tempo que a dependência de Moscovo do Grupo Wagner na Ucrânia "estava a dar a Prigozhin muita influência política e militar que era cada vez mais uma ameaça ao Kremlin".


Após o motim falhado de junho, prossegue, "Patrushev interveio para afastar o maior desafio até agora ao governo de Putin durante mais de duas décadas e também viu uma oportunidade de eliminar Prigozhin para sempre".


O Kremlin "estava cauteloso" apesar de pouco ter feito publicamente para limitar a vida de Prigozhin, que viajou para África para verificar as suas operações e foi autorizado a continuar a trabalhar em São Petersburgo, disse ao WSJ Maksim Shugaley, que trabalhou para o líder mercenário num 'think tank'.


O plano de Putin seria deixar Prigozhin numa aparente liberdade, enquanto procurava mais informações sobre os seus colaboradores no motim e do Grupo Wagner, cujos combatentes tinham sido convidados a partir para a Bielorrússia ou a aderir ao exército regular de Moscovo.



"No início de agosto, enquanto a maior parte de Moscovo saía de férias, Patrushev, no seu escritório no centro da cidade, deu ordens ao seu assistente para prosseguir na elaboração de uma operação para eliminar Prigozhin", disse um ex-oficial da "secreta" russa citado pelo WSJ.

"Mais tarde, Putin viu os planos e não se opôs", de acordo com agências de informação ocidentais.



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