Há guerra na Ucrania

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[h=1]Putin pede ao Ocidente para deixar de dar armas a Kyiv
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[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que o Ocidente deve deixar de fornecer armas à Ucrânia e que Moscovo continua disponível para dialogar com Kiev.



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"O Ocidente poderia ajudar a pôr fim a estas atrocidades exercendo uma influência adequada sobre as autoridades de Kiev, bem como pondo termo ao fornecimento de armas à Ucrânia", disse Putin durante uma conversa telefónica com Macron, segundo o Kremlin (Presidência russa).






Putin afirmou que "apesar da inconsistência de Kiev (...), o lado russo ainda está pronto para o diálogo", anunciou o Kremlin num comunicado, citado pelas agências AFP, AP e EFE.




O Presidente russo também acusou os países da União Europeia (UE) de ignorarem os "crimes de guerra cometidos pelos militares ucranianos, o bombardeamento maciço de cidades e aldeias no Donbass, em que são mortos civis".




Na conversa telefónica, Putin informou Macron sobre o curso da "operação militar especial da Rússia" para "proteger as repúblicas do Donbass", no leste da Ucrânia.




Putin deu conta da "libertação de Mariupol" e da retirada de "civis detidos por nacionalistas na fábrica de Azovstal, em conformidade com o acordo alcançado" na reunião que manteve com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em 26 de abril, disse o Kremlin, citado pela agência oficial TASS.




Segundo o Kremlin, Putin respondeu às preocupações francesas sobre a segurança alimentar mundial dizendo que a "situação nesta área é complicada principalmente devido às sanções ocidentais" contra a Rússia.



As relações entre a França e a Rússia têm sido tensas desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.



Apesar desta crise, Macron reuniu-se várias vezes com Putin antes e depois da eclosão do conflito para procurar uma solução, sem sucesso.




A Presidência francesa ainda não deu conta do teor da conversa entre os dois chefes de Estado.




A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 69.º dia, provocou um número ainda por contabilizar de mortos, civis e militares, que a ONU admite ser muito elevado.



nm
 

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[h=1]Pelo menos 220 crianças mortas e 406 feridas na invasão russa da Ucrânia
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[h=2]Informação foi avançada pelo presidente ucraniano que frisa que "os idosos que sobreviveram a duas ocupações dizem que não viram tais atrocidades há 80 anos".




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Pelo menos 220 crianças morreram e 406 ficaram feridas na sequência na invasão russa da Ucrânia, revelou, esta terça-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.






“Todos os dias os ucranianos perdem crianças por causa dos ataques russos. E mais de 600 crianças foram vítimas desta invasão russa: 220 crianças morreram e 406 ficaram feridas”, afirmou Zelensky durante uma intervenção no parlamento da Albânia.




Entre as vítimas menores, está um menino de 14 anos que “morreu como resultado de um ataque com mísseis” em Odessa, no sul da Ucrânia, na segunda-feira, e “uma adolescente de 17 anos também ficou ferida”.




Durante o seu discurso, Zelensky recordou Vira Gyrych, a jornalista morta após um bombardeamento russo ter atingido o seu apartamento em Kyiv, no mesmo dia em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, visitou a capital ucraniana.




Lembrou ainda que em Kharkiv, a maior cidade do leste do país, “um quinto de todas as casas ficou destruído”. “Isto é mais de 2.500 casas. Foram queimadas, destruídas ou danificadas por bombardeamentos russo”, frisou.




Já Mariupol, “uma das cidades mais desenvolvidas da costa do Mar da Azov”, ficou “completamente destruída” e “não há prédios intactos”.




“Esta cidade de meio milhão de habitantes está sitiada pelo exército russo desde o início de março. Eles não permitiam água, comida, medicamentos - nada e ninguém. E eles não pararam de bombardear. Esta é literalmente uma cidade queimada”, revelou.




Zelensky acrescentou que “em qualquer cidade ou vila ucraniana” ocupada pelos russos há sinais de “destruição”, “assassinatos”, “torturas” e “deportação forçada de pessoas para a Rússia”.



“Os idosos que sobreviveram a duas ocupações - a ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial e agora a ocupação pelo exército russo - dizem que não viram tais atrocidades há 80 anos”, atirou.



nm
 

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[h=1]Ucrânia. Vice do Gazprombank diz que Putin "deve ser julgado e enforcado"
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[h=2]Igor Volobuyev, nascido na Ucrânia, decidiu juntar-se às tropas ucranianas após receber apelos de várias pessoas que precisavam de "ser salvas" dos russos.



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Igor Volobuyev - o vice-presidente do maior banco privado russo, Gazprombank, detido pela Gazprom, que decidiu abandonar a Rússia dias após Moscovo invadir a Ucrânia - afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, “tem de ser julgado e enforcado” pelos crimes cometidos no país vizinho.






“Putin tem de ser julgado e enforcado. Mas apenas de acordo com a lei”, disse Volobuyev ao jornal britânico The Telegraph.




Sobre ter decidido abandonar a Rússia e, na semana passada, ter aparecido em Kyiv para lutar com as tropas ucranianas, o vice-presidente do Gazprombank explica que assistiu à evolução da “operação militar especial” na Ucrânia e que recebeu apelos de várias pessoas que precisavam de ser “salvas das tropas russas”.




“Estava agarrado ao meu telemóvel. Senti como se estivesse sentado num cinema confortável a assistir a um filme de terror”, confessou ao The Telegraph. “É um sentimento miserável quando as pessoas te ligam e dizem: ‘Os russos estão a matar-nos. Trabalhas no Gazprombank. És uma pessoa importante. Podes fazer algo para parar isto?’”, acrescentou.




Volobuyev nasceu na cidade ucraniana de Okhtyrka e afirmou que “não podia ver do lado de fora o que a Rússia estava a fazer” com a sua cidade natal. “Os russos estavam a matar o meu pai, os meus conhecidos e amigos próximos. O meu pai morou num bunker frio durante um mês. Pessoas que eu conhecia desde a infância disseram-me que tinham vergonha de mim”, contou.




“Durante oito anos eu estive nessa turbulência interna: não trabalhei apenas na Rússia, mas trabalhei para a Gazprom. Trabalhei para o Estado russo”, acrescentou.




Apesar de ter família na Rússia, a invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, intensificou a sua vontade de voltar ao país natal. “Eu não poderia viver assim durante muito mais tempo: tive de escolher entre a minha família e a minha pátria, e escolhi a minha pátria”, disse Volobuyev.



Foi então que rumou até à fronteira da Rússia com a Ucrânia, estacionou o seu carro e decidiu percorrer os 48 quilómetros até Okhtyrka a pé. No entanto, foi avisado de que poderia ser abatido por guardas da fronteira ou por um bombardeamento russo. Mudou de planos e comprou um bilhete de avião para Riga, na Letónia, através de Istambul.

Consigo levou apenas uma mala e oito mil dólares [cerca de 7,6 milhões de euros], o máximo permitido para viajar entre fronteiras.



Entrar na Ucrânia, conta Volobuyev, “foi tão difícil quanto voar para a lua” e agora vive apenas com o dinheiro que levou consigo, uma vez que é uma das centenas de pessoas russas visadas pelas sanções do Ocidente e não tem acesso às suas contas na Rússia.



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[h=1]Empresário russo diz ter sido "punido" por dar "opinião" sobre a guerra
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[h=2]O empresário russo Oleg Tinkov, cujas ações do banco Tinkoff foram compradas por um oligarca próximo do Kremlin, disse na terça-feira que foi "punido" por ter dado a sua "opinião", após criticar a guerra na Ucrânia.




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"É pena que o meu país acabou afundado no arcaísmo, no paternalismo e no servilismo. Não existe mais Rússia, acabou tudo", escreveu Oleg Tinkov no Instagram.






"E as ameaças contra mim, uma pessoa que luta contra o mais grave cancro de sangue -- a leucemia --, o desejo de me punir apenas pela (...) minha honesta opinião, mostram a desumanização final do regime", acrescentou o homem de 54 anos.




Em 29 de abril, o fundo de Vladimir Potanin, um bilionário russo próximo do Kremlin, anunciou que havia comprado as ações de Oleg Tinkov no banco Tinkoff.




Fundado em 2006 por Oleg Tinkov e um grande sucesso da FinTech nos últimos anos, o banco tornou-se um dos primeiros de retalho do país, além da sua popularidade das suas funções inovadoras, bem como da personalidade atípica do seu fundador.




Alguns dias antes, em 19 de abril, Oleg Tinkov castigou publicamente o conflito russo-ucraniano.




O empresário assegurou no Instagram que "90% dos russos estão contra" a guerra, sublinhando que não via "nenhum beneficiário" daquele conflito "absurdo", onde "morrem pessoas e soldados inocentes".




Numa mensagem, o banco Tinkoff lembrou que o gestor abandonou o cargo de presidente executivo em 2020 e deixou de tomar decisões sobre as operações do grupo, e anunciou um redesenho da marca.




Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times no domingo, Oleg Tinkov falou pela primeira vez após a aquisição, dizendo que teve de fazer "uma venda desesperada", indicando que não conseguiu negociar e agora temia pela sua segurança.




Na terça-feira, no entanto, disse estar grato a Potanin por "resgatar rapidamente" os seus ativos.




"Adeus ao banco Tinkoff, adeus à Rússia. Não tenho mais nada na Rússia. E é mau para a Rússia. Fui um dos poucos que consegui, apesar, e não graças ao regime", acrescentou, lembrando que no seu "auge" a revista Forbes estimou a sua fortuna em 9,4 mil milhões de dólares (cerca de 8,93 mil milhões de euros).




"Eu estava orgulhoso, não da quantidade, mas do facto de que numa Rússia corrupta e arcaica você pode construir um negócio honesto, livre e ao estilo americano", prosseguiu, concluindo que "a Ucrânia vai vencer, porque o bem prevalece sempre sobre o mal".




Em entrevista ao jornal italiano Corriere dela Será na terça-feira, Oleg Tinkov disse que estava a morar na Toscana e confiou a sua proteção aos serviços secretos italianos.



O banqueiro é atualmente alvo de sanções britânicas.





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[h=1]"Se Rússia usar a arma nuclear, acaba com Humanidade, não com a guerra"
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[h=2]O jornalista russo e Prémio Nobel da Paz 2021 Dmitri Mouratov denunciou hoje a propaganda russa evocando o uso da arma nuclear na Ucrânia, o que iria conduzir ao "fim da Humanidade" em vez de acabar com a guerra.




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"Não excluo a possibilidade de utilização de armas nucleares", declarou Mouratov a jornalistas, em Genebra.






O Kremlin disse que colocou as suas forças nucleares em alerta máximo, pouco antes de ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro.




Face ao apoio internacional à Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, evocou a eventualidade de a Federação Russa usar armas nucleares táticas, as quais, segundo a doutrina militar russa, podem ser utilizadas para obrigar um adversário a recuar.




Ao intervir durante um evento por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Mouratov, cujo jornal Novia Gazeta foi obrigado a suspender a publicação em plena invasão russa da Ucrânia, considerou que os propagandistas do Kremlin tentam tornar o uso de armas nucleares aceitável para a sociedade russa.




"Desde há duas semanas, vemos nas televisões que os silos nucleares deviam ser abertos", acrescentou. "E também ouvimos que estas armas deveriam ser utilizadas se as entregas de armas à Ucrânia prosseguirem".




Porém, ao contrário do que afirma a propaganda, realçou, o uso de tais armas "não significaria o fim da guerra". Mas "isso seria o fim da humanidade", contrapôs.




Para Mouratov, o poder "absoluto, sem restrições" adquirido por Putin é a coisa mais assustadora hoje na Federação Russa.




Se o dono do Kremlin decidir que as armas nucleares devem ser utilizadas, "ninguém o pode impedir de tomar essa decisão, nem o parlamento, nem a sociedade civil, nem o público", acrescentou.




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[h=1]Tropas russas roubam tratores ucranianos mas nem os conseguem ligar
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[h=2]xsdfAs tropas russas na cidade ocupada de Melitopol roubaram todo o equipamento de um concessionário de equipamento agrícola - e enviaram-no para a Chechénia.




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Desde o início da guerra na Ucrânia que os tratores são um elemento presente no conflito. Primeiro usados pelos uranianos para roubar tanques russos, agora usados pelos russos para: nada. Mas apenas por que não os conseguem sequer ligar.






As tropas russas na cidade ocupada de Melitopol roubaram todo o equipamento de um concessionário de equipamento agrícola - e enviaram-no para a Chechénia, de acordo com um empresário ucraniano da zona, em declarações à CNN Internacional.



Mas após uma viagem de mais de mil quilómetros, os ladrões não puderam utilizar nenhum dos equipamentos porque tinham sido desativados remotamente.



Nas últimas semanas, tem havido um número crescente de relatos de tropas russas a roubar equipamento agrícola, cereais e mesmo materiais de construção - para além da pilhagem generalizada de residências.




Mas a remoção de equipamento agrícola valioso de um concessionário em Melitopol fará parte de uma operação cada vez mais organizada, uma operação que utiliza mesmo o transporte militar russo como parte do assalto. Os materiais, que foram levados ao longo das últimas semanas estão avaliados em quase cinco milhões de euros




Um dos camiões filmados pelas câmaras de vigilância tinha um Z branco pintado, refere o canal de televisão. A CNN não revela o nome da fonte, por motivos de segurança e escreve que a maquinaria roubada está equipada com GPS, o que permitiu que a viagem pudesse ser rastreada.




“Quando os invasores levaram as ceifeiras roubadas aperceberam-se que nem as conseguiam ligar”, revela a fonte à CNN, que acrescenta que sabem que os russos estão a tentar contornar o engenho que bloqueia as máquinas.




“Mesmo que só as vendam para peças, conseguirão algum dinheiro”, acrescenta.




O equipamento parece agora estar a definhar numa quinta perto de Grozny, Chechénia.




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[h=1]Empresa eslovaca vai reparar veículos ucranianos danificados pela guerra
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[h=2]Uma empresa da Eslováquia vai reparar os veículos blindados ucranianos danificados, dando assim resposta a um pedido de Kyiv, anunciou hoje o Ministério da Defesa em Bratislava, citado pela AFP.



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"A empresa estatal Konstrukta-Defense celebrou um contrato com a Ucrânia para a reparação e modernização de equipamentos militares ucranianos", disse a porta-voz do Ministério da Defesa, Martina Koval Kakascikova, em comunicado.






O primeiro lote de equipamento militar enviado para a Eslováquia consistirá em dezenas de veículos blindados de reconhecimento BRDM-2, precisou a porta-voz.




O primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, e o ministro da Defesa, Jaroslav Nad, já haviam manifestado a intenção de ajudar a Ucrânia, reparando os equipamentos militares daquele país.




Com sede em Lieskovec, leste da Eslováquia, a empresa Konstrukta-Defesa repara veículos e equipamentos de todas as categorias utilizados pelas forças armadas eslovacas, conforme indica o site da empresa. A empresa também produz obuses.




Ajuda idêntica foi oferecida à Ucrânia no mês passado pela República Checa. Inicialmente, subsidiárias da holding industrial Czechoslovak Group (CSG) assumirão a reparação de tanques médios T-64 de design soviético, usados pelas forças ucranianas.




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[h=1]"Há cada vez menos diferenças entre o Kremlin e o ISIS"
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[h=2]O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, defende que "a Rússia deve ser reconhecida como patrocinadora do terrorismo".



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O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, afirmou esta terça-feira que “há cada vez menos diferenças” entre o regime de Moscovo e o Estado Islâmico.






“Ao início, declarações antissemitas de Moscovo. Agora, ataques maciços de mísseis contra cidades ucranianas. Lviv, Vinnytsia, Kirovohrad, Zakarpattia”, começou por afirmar o conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.




Podolyak referia-se ao facto de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, ter comparado Zelensky ao genocida germânico, Adolf Hitler.




"Quando eles dizem 'que tipo de desnazificação é esta quando somos judeus', eu acho que Hitler também tinha origens judaicas, portanto isso não importa. Durante muito tempo, ouvimos as pessoas sábias judias dizer que os maiores antissemitas são os próprios judeus", disse Lavrov, desvalorizando as origens judaicas do presidente ucraniano.




Já hoje foram bombardeadas várias cidades ucranianas, entre as quais Lviv, há poucas horas. Segundo o autarca local, os ataques afetaram o fornecimento de energia.




Devido às declarações e aos ataques a cidades ucranianas, Podolyak defende que “a Rússia deve ser reconhecida como patrocinadora do terrorismo” e sublinha: “Há cada vez menos diferenças entre o Kremlin e o ISIS, mesmo a nível verbal”.




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[h=1]Descobertos 290 corpos de civis após saída de tropas russas de Irpin
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[h=2]"Destes, 161 homens, 73 mulheres, uma criança e 53 restos humanos. Foram reconhecidos, até agora, apenas 185 corpos", revelou o autarca de Irpin.[/h][h=2][/h]
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Foram encontrados 290 corpos de civis após as tropas russas abandonarem a cidade de Irpin, nos arredores da capital ucraniana, Kyiv. A informação foi avançada, esta terça-feira, pelo autarca da cidade, Oleksandr Markushin, na rede social Facebook






“Após a libertação de Irpin dos ocupantes russos, 290 corpos de civis foram descobertos na cidade. Destes, 161 homens, 73 mulheres, uma criança e 53 restos humanos. Foram reconhecidos, até agora, apenas 185 corpos”, especificou o autarca.




Segundo o responsável, a causa da morte da maioria está relacionada com “explosões e ferimentos de bala”, sendo que há cinco pessoas “com lesões cerebrais e efeitos da fome”.




“Recebemos informação sobre sete civis baleados e o local do seu sepultamento. Cinco civis foram baleados num quintal”, acrescentou.




Markushin dá ainda conta de “885 edifícios completamente destruídos” e 2.738 “parcialmente destruídos”.




No comunicado, o autarca revela que os dados já foram denunciados à Procuradoria-Geral da Ucrânia e espera, agora, “sinceramente que todos os ocupantes russos que mataram, violaram, assaltaram sejam encontrados e punidos”.




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[h=1]Ataques russos em cidade ocidental de Lviv deixaram-na sem energia
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[h=2]Ataques russos terão hoje atingido a cidade ucraniana de Lviv (oeste) pouco antes das 20:30 locais (18:30, em Lisboa), de acordo com a agência de notícias AP.



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Pelo menos quatro explosões diferentes foram ouvidas no centro da cidade, próxima da fronteira com a Polónia.






Não ficou claro qual era o alvo das forças russas, segundo a AP.




O presidente da Câmara Municipal de Lviv, Andriy Sadovyi, escreveu num serviço de mensagens que os habitantes deveriam abrigar-se e que os comboios não estão a circular.




Depois das explosões, os alarmes das viaturas dispararam, as sirenes de emergência foram ouvidas e a luz falhou momentaneamente.




Sadovyi reconheceu noutra mensagem que os ataques afetaram o fornecimento de energia, sem adiantar mais pormenores.



De acordo com o autarca, os mísseis russos destruíram três centrais termoelétricas na cidade, que se encontra agora parcialmente privada de eletricidade.




"Três centrais termoelétricas foram danificadas após um ataque de mísseis", disse Sadovyi, acrescentando que as estações de bombeamento estavam sem eletricidade devido aos danos.




Pelo menos uma pessoa ficou ferida, indicou.



Segundo a imprensa ucraniana, os cortes de energia afetaram vários distritos de Lviv.




Os bombardeamentos também foram relatados por autoridades locais nas regiões de Vinnytsia (centro), Odessa (sudoeste) e Kirovograd (centro), sem assinalar os danos.




A região da Transcarpácia, que faz fronteira com a Hungria no oeste da Ucrânia e até então poupada, foi afetada pela primeira vez desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.




"Um míssil caiu numa área montanhosa da Transcarpácia. Os serviços estão a trabalhar no local, estamos a esclarecer informações sobre os feridos e possíveis vítimas", referiu o governador da região, Viktor Mikita, no Telegram.




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[h=1]Rússia ameaça destruir veículos NATO com armas para forças ucranianas
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[h=2]As forças armadas da Rússia destruirão qualquer veículo da NATO que chegue à Ucrânia com armas e munições destinadas ao exército ucraniano, avisou hoje o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu.




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"Qualquer transporte da Aliança Atlântica que chegue ao país com armas ou meios para as forças armadas ucranianas será visto por nós como um alvo legítimo para ser destruído", disse Shoigu numa reunião com chefias militares.






Shoigu alertou que "os Estados Unidos e os seus aliados da NATO continuam a despejar armas na Ucrânia", segundo relato da agência russa Interfax, citada pela espanhola EFE.




O Presidente russo, Vladimir Putin, disse ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que o Ocidente deve deixar de fornecer armas à Ucrânia, durante uma conversa telefónica na terça-feira.




Na semana passada, o Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu ao Congresso mais 33.000 milhões de dólares (mais de 31.000 milhões de euros, ao câmbio de hoje) para acelerar o envio de armamento para a Ucrânia.



O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konashenkov, disse hoje que as forças russas atacaram estações ferroviárias para impedir a chegada de armas fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia, segundo a agência norte-americana AP.




Em comunicado, o Ministério da Defesa russo também disse que um submarino da Frota do Mar Negro lançou hoje dois mísseis cruzeiro "Kalibr", com um alcance de até 300 quilómetros, contra alvos na Ucrânia.



Na reunião com as chefias militares, segundo a EFE, Shoigu disse que as forças russas "estão a tomar medidas para garantir a segurança da população" e a prestar ajuda humanitária a civis.




O ministro assegurou que a "vida normal" está a ser "restaurada nos territórios libertados das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk e da Ucrânia", referindo-se às regiões separatistas que iniciaram uma guerra contra Kiev, em 2014, com apoio de Moscovo.




Incluiu na lista a cidade portuária de Mariupol (sudeste), o maior centro industrial e de transportes do Mar de Azov, que disse estar sob controlo russo.




Relativamente aos combatentes e civis ucranianos bloqueados na fábrica Azovstal em Mariupol, disse que a área está cercada pelas tropas russas.




"De acordo com a ordem do comandante supremo [Vladimir Putin], os restantes combatentes na zona industrial Azovstal estão bloqueados em todo o perímetro deste território", disse.



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[h=1]Rússia mantém cerco a Mariupol sem lançar ofensiva à fábrica Azovstal
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[h=2]O Kremlin desmentiu hoje informações sobre uma eventual nova ofensiva das forças russas contra a fábrica Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol, último reduto dos combatentes armados no sul da Ucrânia.




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"A ordem foi comunicada (a 21 de abril) publicamente pelo comandante em chefe (Vladimir Putin) anulando todos os assaltos (militares). Não há nenhum assalto" atualmente, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.






O porta-voz da Presidência russa acrescentou que as forças de Moscovo que cercaram as instalações da fábrica só atuam "no sentido de, rapidamente, pararem as tentativas" de posicionamento de tiro por parte dos combatentes ucranianos.



Na terça-feira, as autoridades ucranianas afirmaram que as forças russas lançaram "um poderoso assalto" com carros de combate e infantaria contra a fábrica com mais de 11 quilómetros quadrados de extensão.




Os subterrâneos das instalações da fábrica protegem combatentes ucranianos, forças regulares de Kiev e civis da cidade portuária de Mariupol.




O Ministério da Defesa da Rússia anunciou "apenas" ataques de aviação de combate e artilharia de campanha para a "destruição das posições de tiro" ucranianas.





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[h=1]PGR ucraniana mostra fotografia de veículo atingido durante fuga em Irpin
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[h=2]A responsável deu como terminada a "primeira fase da investigação" na cidade da Ucrânia.




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A procuradora-geral da Ucrânia partilhou, esta quarta-feira, uma imagem de um carro destruído em Irpin, que foi atingido por um tanque russo. Dentro do veículo seguiam três pessoas, incluindo uma criança, que tentavam fugir.






"Uma mulher com o filho de 12 anos e, provavelmente, foram atingidos por um tanque russo enquanto fugiam", escreveu Iryna Venediktova na rede social Twitter.






A responsável, que está na Ucrânia a investigar eventuais crimes de guerra, anunciou também que a primeira fase da investigação nesta cidade ucraniana já está completa e correspondeu a "uma inspeção aos locais onde decorreram os crimes de guerra russos e 228 testemunhas foram interrogadas".




"Nós trabalhamos para punir cada um dos criminosos", garantiu.




A cidade de Irpin foi um dos primeiros locais a serem tomados pelo exército russo.



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[h=1]Fábrica de Azovstal está a ser palco de "combates violentos"
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[h=2]O presidente da câmara da cidade ucraniana de Mariupol disse hoje que se registam "combates violentos" em Azovstal, siderúrgica onde milhares de militares e civis procuraram refúgio das forças russas, apesar de Moscovo ter garantido que não atacaria.




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"Infelizmente, há combates pesados ??em Azovstal hoje", disse Vadim Boitchenko à televisão ucraniana, acrescentando que o contacto com os combatentes ucranianos no local foi perdido, pelo que não é possível saber o que está a acontecer "com exatidão".






Segundo o autarca, a Rússia está a usar artilharia pesada, tanques e aviação nesta ofensiva, assim como "navios que se aproximaram" da costa, sendo que Azovstal fica na zona costeira do mar de Azov.




"Os nossos combatentes são corajosos e estão a defender a 'fortaleza', mas é muito difícil", afirmou à televisão ucraniana, adiantando que, "depois de conter o inimigo" durante semanas, os últimos soldados entrincheirados na cave do imenso complexo metalúrgico de Azovstal "tornaram possível ganhar algum tempo".




Vadim Boitchenko assegurou, mais uma vez, haver "centenas de civis" na fábrica, incluindo "mais de 30 crianças à espera de serem resgatadas".




Um comandante ucraniano do regimento Azov que está a defender a fábrica siderúrgica disse, na terça-feira, que os russos lançaram um "poderoso ataque" ao local, mas o Kremlin (presidência russa) negou hoje esta informação.




"A ordem foi comunicada (a 21 de abril) publicamente pelo comandante em chefe (Vladimir Putin) anulando todos os assaltos (militares). Não há nenhum assalto" atualmente, disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.




O porta-voz da Presidência russa acrescentou que as forças de Moscovo que cercaram as instalações da fábrica só atuam "no sentido de, rapidamente, pararem as tentativas" de posicionamento de tiro por parte dos combatentes ucranianos.




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[h=1]Analistas. Kremlin não conseguirá sucesso militar até 'Dia da Vitória'
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[h=2]O Kremlin já reconheceu que não tem condições para reivindicar um sucesso militar na Ucrânia até às celebrações do Dia da Vitória, em 9 de maio, pelo que começou a desvalorizar a data, segundo analistas ouvidos pela Lusa.



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Em final de abril, a página oficial na rede social Facebook das Forças Armadas ucranianas citava o "trabalho de propaganda que está a ser distribuído entre as tropas da Federação Russa, que impõe a ideia de que a guerra deve terminar até ao dia 09 de maio".






A data apontada coincidia com a celebração do Dia da Vitória -- que assinala a capitulação do regime da Alemanha nazi perante as forças soviéticas, em 09 de maio de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial -- que há várias décadas o Kremlin festeja com uma parada militar destinada a manifestar o seu poderio bélico.



Nas últimas semanas, contudo, o Kremlin começou a desvalorizar a relevância desta data para o curso da "operação militar especial" na Ucrânia, expressando a mensagem de que a invasão não está dependente de "marcos no calendário".




"Nem que o quisesse, o Kremlin não tem possibilidades no terreno para reivindicar qualquer vitória assinalável na Ucrânia, até 09 de maio. A realidade militar é tudo menos favorável, nesta altura", disse à Lusa Julian Waller, investigador do Centre for Naval Analysis, um centro de estudos militares no estado da Virgínia, EUA, e profundo conhecedor das estratégias militares russas.




"No entanto, não estou a defender que a Rússia não tente chegar a 09 de maio com uma ambição de visível progresso nos seus avanços militares na Ucrânia. O que digo é que, mesmo que reclame vitórias pontuais na zona de Donbass -- onde está a instalar um poderoso dispositivo de guerra -- o Presidente russo (Vladimir Putin) não vai querer fazer do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial um novo Dia da Vitória na Ucrânia", explicou Waller.




No início deste mês, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, durante uma palestra na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), avisou que a crise militar e política provocada pela Rússia poderá estender-se "por dois ou três anos", bem para além do 09 de maio.




Esta perspetiva é partilhada por Cristina Rivera, investigadora de Conflitos Internacionais na Universidade de Salamanca, para quem a guerra na Ucrânia ainda está na sua fase preliminar, com a Rússia a colocar as suas pedras no tabuleiro de xadrez mundial.




"Tratando-se de um regime autoritário, centrado numa personalidade forte como a de Vladimir Putin, as datas simbólicas têm importância. Mas, para o Presidente russo, o mais importante é garantir que daqui a um ano ele ainda estará no palco presidencial para assistir a mais uma parada militar. E, para isso, ele não pode perder esta guerra", disse à Lusa a investigadora espanhola.




"É uma questão de sobrevivência, para Putin. Ele precisa de, num destes dias, declarar um sucesso militar. Esse será o seu Dia de Vitória, mas ainda não será agora", explicou Rivera.




Para Julian Waller, este mês de maio será crucial para a posição militar russa na Ucrânia, em termos de recomposição e de refrescamento das tropas, pelo que os estrategos de Putin o devem estar a aconselhar a não apressar nenhuma operação.




"Este será o mês crucial para as forças russas reagruparem, reorganizarem-se e prepararem uma nova etapa do conflito, agora mais centrado na zona de Donbass, onde devem tentar consolidar as suas posições", explicou o analista militar.




Num artigo escrito em 2015 - quando das celebrações dos 70 anos do Dia da Vitória e poucos meses depois da anexação da Crimeia pela Rússia - Wladislaw Inosemzew, investigador do Conselho Alemão para as Relações Internacionais, defendia que o Kremlin deveria aproveitar a data de 09 de maio não para promover o seu poderio militar, mas para recordar os seus soldados que morreram na Segunda Guerra mundial.




"Enquanto a Rússia mantiver uma reivindicação exclusiva sobre a história soviética, esse legado não pode servir como fonte de verdadeiro patriotismo. Para tal, deve tornar-se uma história de povos, e não de governos", defendia Inozemtsev, para argumentar que o Dia da Vitória nunca poderá servir para o Kremlin se impor sobre outros países.




"Mas Putin gosta de se reinventar e de reinventar a história da Rússia. Por isso, não será de estranhar que queira recriar o Dia da Vitória à luz do seu papel na tentativa de reunificação da antiga União Soviética, mesmo que isso implique a ameaça à soberania de países como a Geórgia ou a Ucrânia", defendeu Cristina Rivera.




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[h=1]Rússia anuncia cessar-fogo de três dias em Azovstal para retirar civis
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[h=2]A Rússia anunciou na noite de hoje um cessar-fogo de três dias no complexo metalúrgico de Azovstal, na cidade portuária ucraniana de Mariupol, abrindo um corredor humanitário para retirar civis.




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"As forças armadas russas vão abrir um corredor humanitário das 08:00 às 18:00, horário de Moscovo [das 06:00 às 16:00, horário de Lisboa] nos dias 05, 06 e 07 de maio do local da fábrica metalúrgica de Azovstal para retirar civis", adiantou o Ministério da Defesa russo em comunicado.







"Durante este período, as forças armadas russas e as unidades da República Popular de Donetsk [proclamada pelo Kremlin e pelos separatistas pró-russos] vão cessar-fogo e as hostilidades unilateralmente", acrescentou.




Os civis que se refugiaram na fábrica vão poder chegar à Rússia ou aos territórios sob o controlo de Kyiv, segundo o texto.




No início do dia, o presidente da Câmara Municipal de Mariupol, Vadim Boïtchenko, afirmou que "ataques violentos" estavam em progresso, embora Moscovo tenha garantido não invadir a metalúrgica.




Por seu lado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que ajude a "salvar" feridos em Azovstal.




Hoje, as tropas russas entraram no recinto do complexo industrial siderúrgico de Azovstal, na cidade ucraniana cercada de Mariupol, segundo o deputado e negociador ucraniano com a Rússia David Arahamiya, em declarações ao portal Ukrinform.




"As tropas [russas] já estão em território da empresa", disse o chefe da delegação negocial ucraniana, indicando que as autoridades do país continuam em contacto com as tropas que resistem no complexo industrial novamente sob fogo russo.




Pouco antes, o presidente da câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, tinha afirmado na televisão ucraniana que tinha sido perdido o contacto com os resistentes.




O Estado-Maior ucraniano, por seu lado, tinha anunciado que o exército russo iniciara hoje uma nova ofensiva, com apoio aéreo, para tentar tomar o controlo das instalações da siderurgia, onde estão refugiadas centenas de civis.




"Prosseguem o cerco e as tentativas para derrotar as nossas unidades do complexo de Azovstal. Em alguns pontos, os ataques contam com o apoio aéreo, com o objetivo de tomar o controlo da siderurgia. Sem êxito", declarou o Estado-Maior num comunicado.




A câmara de Mariupol também alertou sobre estes novos ataques, recordando que naquele local continuam refugiadas centenas de civis, entre os quais 30 crianças, à espera de serem de lá retirados pelas equipas das agências humanitárias.




As autoridades ucranianas tentaram estabelecer hoje quatro pontos de recolha de cidadãos em Mariupol, mas advertiram de que a situação da segurança é "muito difícil", nas palavras da vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk.



Segundo Kyiv, entre as ruínas da cercada cidade portuária do sudeste da Ucrânia, há mais de 10.000 habitantes sem água, comida, medicamentos e eletricidade.




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[h=1]Rússia diz ter matado 600 combatentes ucranianos durante a noite
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[h=2]O ministério da Defesa russo referiu que a artilharia atingiu várias posições e redutos ucranianos durante a noite.



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A Rússia disse, esta quinta-feira, que a sua artilharia atingiu várias posições e redutos ucranianos durante a noite, matando mais de 600 combatentes.






"As forças armadas da Federação Russa continuam a operação militar especial na Ucrânia", disse o Ministério da Defesa, citado pela Reuters, referindo que "mais de 600 nacionalistas e 61 unidades de armas e equipamentos militares foram destruídos".




Segundo relata a agência, o ministério referiu ainda que os seus mísseis destruíram equipamentos de aviação no aeródromo de Kanatovo, na região central de Kirovohrad, na Ucrânia, e um grande depósito de munições na cidade de Mykolaiv, no sul.






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[h=1]Ucrânia. Rússia intensifica ataques contra a fábrica Azovstal
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[h=2]As tropas russas intensificaram os ataques contra a fábrica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol, enquanto avançam no objetivo de controlar as regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, segundo o Alto Comando do Exército Ucraniano.




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De acordo com um relatório publicado no Facebook e divulgado pela agência local Ukrinform, "os invasores russos continuam a bloquear as unidades de defesa ucranianas dentro da fábrica de Azovstal", último reduto da resistência ucraniana naquela cidade portuária estratégica.






Segundo a agência Efe, ainda há centenas de civis entrincheirados desde o início da invasão em 24 de fevereiro, incluindo crianças, embora alguns já tenham conseguido sair graças a uma operação de evacuação patrocinada pela ONU e pela Cruz Vermelha.




Ao mesmo tempo, a ofensiva é mantida no leste, onde Moscovo aspira alcançar o controlo total das regiões de Donetsk e Lugansk e manter uma rota terrestre entre esses territórios e a Crimeia, anexada pela Federação Russa.




O relatório militar especifica que foram atacadas as posições ucranianas na direção de Lyman, Siversk e Popasna, enquanto no norte da região de Khérson e Mykolaiv, os invasores russos bombardearam área das quais se tinham retirado.



A situação tem sido mais calma na direção do rio Bug do Sul, o segundo mais importante do país que desagua no Mar Negro, onde as tropas russas mantiveram as fronteiras capturadas.




De acordo com o comando ucraniano, as tropas russas estão a expandir os sistemas de defesa aérea, enquanto reagrupam e restauram as capacidades de combate das suas unidades.




Estão igualmente a fazer reconhecimento aéreo para detetar as posições das forças ucranianas e as suas futuras rotas de avanço.




Segundo o relatório, cerca de 300 soldados "inimigos" feridos estão num hospital montado pelas tropas russas na cidade de Kupiansk.




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[h=1]Rússia atacou Azovstal pelo 2.º dia consecutivo, confirmou Reino Unido
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[h=2]Kremlin negou estar a desrespeitar o cessar-fogo prometido.




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Fontes do ministério da Defesa do Reino Unido anunciaram, esta sexta-feira, que as tropas russas continuaram a atingir o complexo siderúrgico em Azovstal, pelo segundo dia consecutivo.





Apesar dos relatos, a Rússia negou que estava a atacar as instalações, alegando que está a cumprir o cessar-fogo que prometeu cumprir entre quinta-feira e sábado.




"O esforço renovado da Rússia para manter Azovstal e assim assegurar o controlo de Mariupol está, provavelmente, relacionado com as comemorações do Dia da Vitória [9 de maio] e com os objetivos de Putin em ter uma vitória simbólica na Ucrânia", lê-se no documento.






Apesar de já terem sido resgatadas centenas de pessoas do complexo siderúrgico, os militares ucranianos continuam no seu interior. Já esta semana, José Milhazes falou sobre esta situação, considerando que a vida dos militares correria "talvez" um risco maior à saída das instalações do que no seu interior.





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[h=1]"Putin está disposto a ir até ao fim, não obstante todas as sanções"
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[h=2]Jornalista, comentador e especialista em História da Rússia, José Milhazes é uma das opiniões mais ouvidas sobre a guerra na Ucrânia e passa esta sexta-feira pelo Vozes ao Minuto.



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A voz de José Milhazes tornou-se numa das mais conhecidas para os telespetadores portugueses, que colaram os olhos ao ecrã ao tentar acompanhar a invasão russa na Ucrânia. O seu livro 'A Mais Breve História da Rússia' foi publicado meros dias antes do início da guerra, servindo quase de prefácio para a história que se escreveu desde então.






Em entrevista ao Notícias ao Minuto, José Milhazes fala sobre as recentes notícias sobre a guerra na Ucrânia, especialmente sobre o próximo dia 9 de maio e as próximas (e possíveis) demonstrações de força da Rússia.




Por cá, o comentador e jornalista também criticou as investigações portuguesas, prevendo um desfecho dececionante para a polémica em Setúbal.



As tropas russas não conseguem ter êxitos significativos




As agências internacionais têm falado muito sobre paradas militares em Moscovo e em Mariupol no dia 9 de maio. Que análise faz sobre essas previsões?




Tudo isto está muito confuso, correm mil versões e boatos em Moscovo sobre o que poderá acontecer no dia 9 de maio. Não obstante o porta-voz do presidente Putin, Dmitry Peskov, vir dizer que o presidente não irá decretar o estado de guerra e de mobilização geral, há muita gente em Moscovo que receia exatamente isso. Que Putin anuncie que a NATO declarou guerra à Rússia e que vai mobilizar forças para combater na Ucrânia. Claro que isto não é uma declaração de guerra à NATO, mas é para dar corda à veia patriótica russa.




Essa declaração poderá motivar mais movimentações nas fronteiras com a NATO, nomeadamente através da mobilização de armas nucleares?




Penso que, neste momento, é mais demonstração de força, mais retórica, do que ameaça de passar à prática. Claro que as coisas vão evoluindo, as tropas russas não conseguem ter êxitos significativos. Se for realizada a tal parada, como dizem, em Mariupol, isso será mais uma grande humilhação para os ucranianos, não sei até que ponto o Kremlin poderá ganhar alguma coisa com isso a não ser em termos internos, indo ao encontro dos instintos mais selvagens de parte da população russa.




Eu espero bem que a Putin não lhe passe pela cabeça invadir a Finlândia e a Suécia



Numa altura em que a Finlândia e a Suécia se aproximam cada vez mais de uma adesão à NATO, como é que a Rússia vai reagir a essas adesões?




Eu espero bem que a Putin não lhe passe pela cabeça invadir a Finlândia e a Suécia. Isso seria loucura extrema ou extremíssima, mesmo, se ele desse esses passos. Do ponto de vista de retórica e de demonstração de força, iremos ver numerosas iniciativas por parte de Moscovo, mas daí até invadir a Finlândia e a Suécia vai um grande passo.




A Rússia já tem invadido várias vezes os espaços aéreos dos dois países.




Isso é demonstração de força e ameaça, no sentido de pressionar não só os políticos mas também a opinião pública dos dois países. Nós não podemos esquecer que a Finlândia e a Suécia são dois países democráticos, ou melhor, dos países mais democráticos do mundo, e onde a opinião pública é muito importante para os políticos. Por isso, a Rússia irá tentar também dirigir mensagens à opinião pública para que esta não adira a esta ideia da entrada desses países na NATO.




Ursula von der Leyen anunciou que a União Europeia tenciona embargar as importações de petróleo russo. Acha que este passo será tomado, mesmo com a intransigência da Hungria e da Eslováquia, e que tipo de sanções pode a UE continuar a tomar para dissuadir o governo russo?




Além do petróleo, há também a retirada do SWIFT de alguns bancos muito importantes russos. E isso sim, poderá criar complicações económicas na Rússia. No entanto, eu penso que estas sanções são insuficientes para fazer parar a guerra.




Putin está disposto a ir até ao fim, não obstante todas as sanções, a não ser que na Rússia apareça alguma corrente nas elites que tente travar Putin e destroná-lo, de forma a parar com esta tragédia que está a ocorrer na Ucrânia. Isto porque há já algumas pessoas influentes que compreenderam que a Rússia não vai ganhar esta guerra - ela pode não a perder, mas não vai ganhar de certeza absoluta - e que isto vai ter consequências funestas para a Rússia, vai atirar o desenvolvimento russo para 30 ou 40 anos atrás. Daí que, se não houver essa perceção na elite russa, Putin irá até às últimas consequências.




Espero bem que não vá até à pior das consequências, ou que não o deixem ir, e aqui só gostaria de ver aumentar o papel da China neste processo.




O enfraquecimento da Rússia não será bom para a China, na sua luta contra os Estados Unidos e o chamado Ocidente




A China tem de reagir mais claramente, pressionando a Rússia a travar esta loucura e tentar, juntamente com os outros países, encontrar uma saída aceitável para as duas partes. Parece praticamente impossível, mas tem de ser feito de alguma forma, e a pressão da China, aqui, diria que é essencial para arrefecer um bocado os apetites russos.




Aproveitando a questão que mencionou sobre a China. Falou-se muito sobre a falta de ação da China e as abstenções na Organização das Nações Unidas, mas explicando as dinâmicas de Pequim nesta matéria, porque é que a China ainda não tomou uma posição mais vincada nesta invasão?




A China está a tentar sentar-se ao mesmo tempo em várias cadeiras. O enfraquecimento da Rússia não será bom para a China, na sua luta contra os Estados Unidos e o chamado Ocidente. A China não quer uma Rússia enfraquecida. Por outro lado, os grandes mercados chineses de exportação estão no Ocidente e, se isto continuar a derrapar, o que pode acontecer é que a China, que já está a ter graves prejuízos económicos, terá ainda muitos mais, caso isto continue. Não só porque pode perder mercados, mas também porque está a ser completamente destruído, por exemplo, o sistema logístico de transportes mundiais.




Em termos nacionais, a questão do acolhimento de refugiados em Setúbal continua a marcar a política nacional, nomeadamente com as acusações em torno de Igor Khaskin [um dos responsáveis pela receção dos refugiados ucranianos em Setúbal] e as ligações deste russo ao Kremlin. Como é que interpreta a presença de Khaskin nesta polémica e no acolhimento de refugiados?




Eu não quero pronunciar-me diretamente sobre isso, porque acho que é necessário fazer uma investigação profunda deste caso, porque se trata de um caso muito grave. O senhor, cujo nome citou, efetivamente está muito ligado às autoridades, ao governo e à embaixada russos, isso é um facto. Agora, resta provar que ele cometeu ilegalidades, e isso deverá ser fruto de investigação.



A única coisa que eu receio é que todas as investigações em Portugal não levam a coisa nenhuma. O caso da Câmara de Lisboa caiu, ou está a cair, no esquecimento; no caso do passaporte português de Abramovich também prometeram conclusões, e não há nada. E eu penso que este inquérito também vai acabar por não levar a lado nenhum.




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