Olá Visitante,
Está a decorrer o 6º Sorteio Gforum onde vamos sortear um Smartphone Samsung A15 4G 256GB - Preto) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 6º Sorteio Gforum: Smartphone Samsung A15 4G 256GB - Preto
Parlamentar russo apoia participação de mercenários cubanos na guerra
O presidente da comissão de Defesa da Duma (Câmara dos Deputados) russa defendeu hoje a inclusão de mercenários cubanos nas fileiras do Exército russo na Ucrânia, após denúncias norte-americanas da sua participação no conflito.
"Ninguém pode proibir um patriota cubano normal de amar a Rússia, porque estivemos tantas vezes em Cuba que a atitude em relação ao nosso país é realmente a mais calorosa", declarou Andrei Kartapolov à imprensa russa, observando: "Não é nada estranho que os jovens cubanos queiram ajudar o nosso país".
Kartapolov deu as boas-vindas a "todos aqueles que querem ajudar o país na justa luta contra o fascismo mundial, aqueles que querem juntar-se às Forças Armadas da Rússia".
Esta semana, as duas câmaras do parlamento russo ratificaram o acordo intergovernamental de cooperação militar com Cuba, numa altura em que os Estados Unidos denunciam o envolvimento em grande número de mercenários cubanos na guerra na Ucrânia, desencadeada a 24 de fevereiro de 2022 pela invasão russa do país vizinho.
Esta ratificação ocorreu dias depois de o Departamento de Estado norte-americano ter distribuído um memorando interno aos seus diplomatas denunciando que entre 1.000 e 5.000 cubanos foram recrutados como mercenários para o Exército russo, fazendo de Cuba um dos principais fornecedores de combatentes estrangeiros.
"A seguir à Coreia do Norte, Cuba tornou-se a maior fonte de mercenários estrangeiros para o Exército russo", lê-se no memorando norte-americano, que acusou Havana de "não ter protegido os cidadãos de serem usados como peões na guerra russo-ucraniana".
Em maio passado, a Assembleia da Resistência Cubana denunciou na cidade norte-americana de Miami que a Rússia tinha recrutado cerca de 20.000 cubanos para a guerra contra a Ucrânia, com o apoio do Governo cubano, dos quais entre 200 e 300 terão morrido em combate.
Cuba e Rússia, aliados tradicionais desde a era soviética, reforçaram as relações bilaterais nos últimos anos e ainda mais agora, quando a ilha atravessa a pior crise económica das últimas três décadas, com escassez de bens de primeira necessidade e uma inflação em espiral, acentuada pelas debilidades estruturais da produção e pelas recorrentes avarias do sistema elétrico.
Rússia lança 679 ataques contra Zaporijia e faz pelo menos dois mortos
As forças invasoras russas lançaram 679 ataques contra a região ucraniana de Zaporijia em 24 horas, provocando pelo menos dois mortos -- uma mulher de 66 anos e uma criança de sete -- e 11 feridos, informou hoje fonte oficial ucraniana.
"No total, durante o último dia, os ocupantes realizaram 679 ataques contra 14 localidades da região de Zaporijia", escreveu o chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov, na rede social Telegram.
Entre os ataques registaram-se quatro lançamentos de mísseis contra a cidade de Zaporijia e 11 ataques aéreos contra Bilenke, Zaliznychne, Uspenivka, Malynivka e Poltavka, além de numerosos ataques com drones.
Segundo Fedorov, foram registados 68 casos de danos em edifícios de vários andares, habitações particulares, automóveis e infraestruturas sociais.
Múltiplas explosões ouvidas em Kyiv com rede energética como alvo
Múltiplas explosões foram ouvidas durante a madrugada em Kiev, com o Governo ucraniano a relatar "ataques maciços" às infraestruturas energéticas do país e pelo menos oito feridos na capital e três em Zaporijia (centro).
"A capital do país está a ser alvo de um ataque inimigo com mísseis balísticos e de um ataque maciço com drones de ataque", informou a Força Aérea na plataforma de mensagens Telegram, apelando à população para permanecer em abrigos.
Jornalistas da agência de notícias France-Presse, em Kiev, ouviram várias explosões, bem como o zumbido de drones de ataque.
"O inimigo está a atacar as infraestruturas essenciais da cidade", afirmou o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, dando conta de cortes de energia.
De acordo com informações não confirmadas até ao momento em canais do Telegram, uma central térmica que abastece Kiev foi atingida.
Em todo o país, "os russos estão a infligir ataques maciços à infraestrutura energética ucraniana", denunciou o Ministério da Energia, na rede social Facebook.
Pelo menos oito pessoas ficaram feridas em Kiev e três na região de Zaporijia, indicaram as autoridades locais.
A Rússia bombardeia diariamente as cidades ucranianas desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022, visando mais particularmente as infraestruturas energéticas com a aproximação do inverno.
Ucrânia: Cortes de energia em pelo menos sete regiões após ataques russos
O Ministério da Energia da Ucrânia anunciou hoje cortes de energia em pelo menos sete regiões do norte, leste, centro e sul do país, após ataques russos à rede elétrica.
"Devido à difícil situação no sistema energético" provocada "pelos ataques russos (...) cortes de energia de emergência foram implementados esta manhã nas regiões de Kharkiv, Sumy, Poltava, Donetsk, Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia (para consumidores industriais) e Kirovograd", informou o ministério em comunicado.
Do outro lado do conflito, o ministro da Defesa russo informou hoje na rede social Telegram que as defesas aéreas russas abateram 120 drones ucranianos na noite passada e no início desta manhã sobre quatro regiões ucranianas e a Crimeia anexada.
De acordo com o comando militar russo, os ataques aéreos concentraram-se na península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, onde foram abatidas 54 aeronaves não tripuladas.
Além disso, as defesas aéreas destruíram 19 drones sobre o Mar Negro e dois sobre o Mar de Azov, cujas águas fazem fronteira com a península da Crimeia.
As restantes aeronaves foram intercetadas e abatidas nas regiões de Astracã (26), Rostov (14), Belogorod (uma) e na República da Calmúquia (uma), uma federação budista russa localizada no sul do país.
Devido ao ataque aéreo, os aeroportos das cidades de Astracã, Krasnodar, Volgogrado e Gelendzhik suspenderam temporariamente as suas operações, que foram retomadas assim que cessaram as ameaças à segurança dos voos.
Moscovo insiste nos ataques a infraestruturas elétricas em várias regiões
Os ataques russos da última noite provocaram danos em infraestruturas de eletricidade e gás nas regiões ucranianas de Donetsk, Odesa e Chernihiv, informou o Ministério da Energia ucraniano.
Pelo terceiro dia consecutivo, ocorreram ataques direcionados contra as redes de transportes de eletricidade e de gás, e atualmente os serviços de emergência estão a trabalhar para estabilizar o fornecimento de energia onde este foi afetado.
Em Odessa, uma instalação de gás e um anexo foram danificados e houve incêndios, que foram rapidamente extintos pelos socorristas, disse o chefe da administração regional, Oleh Kipper. Uma pessoa ficou ferida.
Também houve impactos numa instalação de infraestrutura energética e no edifício da administração estatal do distrito, sem que houvesse vítimas.
A região de Donetsk está sem eletricidade devido ao bombardeamento matinal do inimigo sobre a infraestrutura energética, informou o chefe da administração militar regional, Vadim Filashkin, no Telegram.
"De manhã, os russos voltaram a atacar a nossa infraestrutura energética. Os especialistas já começaram as reparações e estão a fazer o possível para restabelecer o fornecimento. No entanto, a magnitude dos danos e o momento da restauração ainda não foram determinados", disse Filashkin.
As tropas russas atacaram assentamentos na região de Chernihiv 59 vezes em 24 horas, disse o chefe da administração militar regional de Chernihiv, Viacheslav Chaus.
No distrito de Nizhyn, um drone inimigo atacou também uma instalação de energia, e na comunidade de Horodnia, um drone atacou um veículo especial.
Em Semenivka, o ataque de um drone FPV causou um incêndio num prédio residencial de dois apartamentos. A explosão danificou o teto, um carro e as janelas de um edifício vizinho. O fogo foi extinto pelo Serviço Estadual de Emergências.
Entretanto, as defesas aéreas russas neutralizaram 32 drones ucranianos nas regiões de Belgorod, Briansk e Smolensk, informou hoje o Ministério da Defesa russo.
No decorrer da noite passada, as defesas aéreas destruíram 32 drones ucranianos de asa fixa, informou o comando militar russo no Telegram.
Trump avisa Rússia de eventual envio de mísseis se guerra não for resolvida
O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou hoje a Rússia que poderá enviar mísseis de longo alcance Tomahawk para a Ucrânia se Moscovo não resolver a guerra em breve.
"Eu poderia dizer: 'Olhem: se esta guerra não for resolvida, vou enviar-lhes mísseis Tomahawk'", afirmou Trump em declarações aos jornalistas a bordo do Air Force One (avião presidencial), durante a viagem para Israel.
"O Tomahawk é uma arma incrível, uma arma muito ofensiva. E, honestamente, a Rússia não precisa disso", prosseguiu.
E acrescentou: "Posso dizer-lhes que, se a guerra não for resolvida, podemos muito bem fazê-lo, podemos não fazê-lo, mas podemos fazê-lo. Acho que é apropriado mencionar isso".
Estas declarações de Trump surgem depois de ter mantido este fim de semana uma nova conversa telefónica com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
No sábado, Zelensky afirmou que exortou o homólogo norte-americano a negociar a paz na Ucrânia, durante uma conversa telefónica que considerou "muito positiva e produtiva".
"Felicitei o Presidente Donald Trump pelo seu sucesso e pelo acordo sobre o Médio Oriente que conseguiu alcançar, o que é um feito excecional. Se uma guerra pode ser travada numa região, então outras guerras também podem certamente ser travadas, incluindo a guerra travada pela Rússia", escreveu Zelensky nas redes sociais.
A 02 de outubro, o Presidente russo alertou que a eventual entrega de mísseis norte-americanos Tomahawk à Ucrânia, uma arma que descreveu como poderosa, constitui uma ameaça para o seu país e irá agravar as relações com os Estados Unidos.
"Já não é tão moderna, mas é potente e representa uma ameaça (...). Os Tomahawks podem causar-nos danos? Podem. Mas vamos desenvolver os nossos sistemas de defesa aérea. Será que vai prejudicar as nossas relações [com os Estados Unidos], onde há uma luz ao fundo do túnel? Claro que sim", disse na ocasião Vladimir Putin.
O vice-presidente norte-americano, JD Vance, já tinha admitido que Washington estava a considerar, pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a autorização do envio de mísseis de precisão Tomahawk para a Ucrânia.
Estes mísseis têm um alcance de 2.500 quilómetros e deixariam vulneráveis vários alvos importantes em território russo.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Kiev acusou a Rússia de ataque contra uma coluna humanitária da ONU
Uma coluna de veículos das Nações Unidas com ajuda humanitária foi alvo de um ataque russo hoje na região de Kherson, no sul da Ucrânia, disse o governador regional ucraniano, Oleksandr Prokudin.
De acordo com o governador, citado pela Agência France-Presse, não se registaram vítimas.
Prokudin acrescentou que os quatro veículos, identificados com o símbolo da ONU, transportando várias toneladas de ajuda humanitária, foi "deliberadamente" atacado na cidade de Bilozerka por aparelhos aéreos não tripulados (drones) e artilharia da Rússia.
Um dos veículos foi incendiado e outro ficou gravemente danificado.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia indicou também que os veículos do Programa Alimentar Mundial da ONU foi atacado pelas forças russas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, através das redes sociais, apelou diretamente aos Estados membros da ONU para que condenassem o ataque.
A Rússia já atingiu comboios humanitários posicionados em zonas próximas das linhas da frente na Ucrânia.
Na região de Kherson, parcialmente ocupada pela Rússia, foram documentados inúmeros casos de ataques com drones contra civis
Rússia ataca central termoelétrica da Naftogaz na Ucrânia
A Rússia atacou hoje uma central termoelétrica da Naftogaz, na terceira ofensiva militar contra instalações da empresa energética ucraniana na última semana, segundo um comunicado da companhia.
A Rússia atacou hoje uma central termoelétrica da Naftogaz, na terceira ofensiva militar contra instalações da empresa energética ucraniana na última semana, segundo um comunicado da companhia.
No curto texto relata-se que as infraestruturas de produção de gás daquela empresa foram alvo de ataques nas regiões de Kharkiv, Sumy e Chernigiv, sem especificar onde aconteceu o mais recente.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, argumentando querer proteger minorias separatistas, a leste, e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética -- o qual tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da União Europeia.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014 pelo regime de Putin.
No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia e renuncie para sempre aderir à Organização do Tratado do Atlântico-Norte (NATO, na sigla inglesa).
Estas condições são consideradas inaceitáveis pelo presidente ucraniano, Zelensky, que, juntamente com aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de um mês antes sequer de negociações com o Kremlin.
Ataques russos levam a cortes de eletricidade em quase toda a Ucrânia
A empresa estatal de fornecimento de energia ucraniana, Ukrenergo, anunciou hoje que estão em curso cortes de eletricidade em praticamente toda a Ucrânia devido aos danos nas infraestruturas elétricas causados pelos ataques russos.
"Devido à situação complexa no sistema energético da Ucrânia, foram introduzidos cortes de eletricidade de emergência em todas as regiões", exceto na região de Donetsk (leste), onde se concentram os combates, informou a Ukrenergo na rede social Telegram, num sinal de agravamento da situação face ao dia anterior.
"Estão em curso trabalhos de restabelecimento de emergência em todas as regiões afetadas pelos bombardeamentos", acrescentou o operador nacional, apelando aos residentes para utilizarem a eletricidade disponível "com moderação".
Na terça-feira à noite, já tinham sido impostas restrições ao fornecimento elétrico em oito das 24 regiões do país.
O operador privado DTEK anunciou também cortes de eletricidade em várias regiões, incluindo Lviv (oeste), Odessa (sul) e em toda a região de Kyiv.
Nas últimas semanas, a Rússia tem intensificado os ataques contra infraestruturas energéticas e a rede ferroviária ucranianas com a aproximação do inverno, fazendo temer uma nova campanha, tal como em anos anteriores, que poderá mergulhar milhões de pessoas na escuridão.
Na semana passada já tinham ocorrido cortes de eletricidade em todo o país, afetando durante várias horas parte da capital.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de procurar "semear o caos" entre a população com estes bombardeamentos, que também afetaram o setor do gás.
Por seu lado, a Ucrânia tem visado regularmente refinarias de petróleo e oleodutos em território russo com drones, numa estratégia que provocou, desde o verão, uma subida dos preços dos combustíveis na Rússia.
O exército ucraniano atingiu também recentemente uma central elétrica na região russa fronteiriça de Belgorod, provocando igualmente cortes de eletricidade.
Ataque na Ucrânia 'suspende' funcionamento de unidade de produção de gás
Um ataque russo com mísseis e drones obrigou hoje à suspensão das operações numa unidade de processamento de gás na região de Poltava, no centro da Ucrânia, segundo revelou a empresa privada ucraniana proprietária da unidade (DTEK).
"Durante a noite, o inimigo voltou a atacar as infraestruturas da DTEK Naftogaz com drones e mísseis. Como resultado do ataque, as operações das unidades de produção de gás foram interrompidas", refere um comunicado da empresa, cujas centrais elétricas têm sido repetidamente atacadas pela Rússia durante a guerra na Ucrânia.
A empresa estatal de gás ucraniana, Naftogaz, explicou na quarta-feira que as suas instalações sofreram três ataques russos nos últimos oito dias.
Este outono, a Rússia está a realizar uma nova campanha de bombardeamentos contra as infraestruturas de eletricidade e gás ucranianas, o que obrigou Kiev a reintroduzir cortes esporádicos de energia nalgumas regiões e a importar mais 30% de gás do que aquele que planeava comprar no estrangeiro para garantir o abastecimento no inverno.
Entretanto, as defesas aéreas russas disseram que abateram na noite passada 51 drones ucranianos de asa fixa sobre sete regiões do país e da península anexada da Crimeia, informou o Ministério da Defesa russo no seu canal do Telegram.
De acordo com o relatório militar, o maior número de drones abatidos foi registado nas regiões de Saratov (12), Volgogrado (11) e Rostov (8), sendo esta última a única que faz fronteira com a Ucrânia.
As defesas aéreas, acrescentou o Ministério da Defesa, abateram seis drones sobre a Crimeia e outros dois sobre os mares Negro e Azov, cujas águas fazem fronteira com a península anexada por Moscovo em 2014.
Os outros drones, especificou o comando militar russo, foram intercetados e destruídos sobre as regiões de Bryansk (4), Voronezh (4), Belgorod (3) e Kursk (1), todas elas fronteiriças com a Ucrânia.
Devido ao ataque com drones, os aeroportos de Volgogrado, Samara e Tambov suspenderam temporariamente as operações para garantir a segurança dos voos.
Entrega de mísseis Tomahawk a Kyiv tornaria conflito "a guerra de Trump"
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que o fornecimento à Ucrânia de mísseis norte-americanos Tomahawk tornaria o conflito russo-ucraniano a "guerra de Trump".
"Além de transformar a 'guerra de Joe Biden' (ex-presidente norte-americano) na 'guerra de Donald Trump', isto levará a uma escalada muito séria de tensões entre a Rússia e os Estados Unidos. Não tenho dúvidas de que eles compreendem isso", disse Lavrov em entrevista ao jornal Kommersant.
O Presidente norte-americano, que costuma referir-se à invasão russa da Ucrânia como "a guerra de Joe Biden", tem sugerido abertura a fornecer a Kyiv mísseis Tomahawk, de longo alcance e elevada eficácia, por forma a pressionar Moscovo a negociar um fim do conflito.
"Ninguém que esteja ciente (da operação de Tomahawk) nega que apenas as forças armadas do país que os fabrica são capazes de lidar com estes sistemas", argumentou o ministro russo.
Os mísseis BGM-109 Tomahawk poderiam alcançar cidades, infraestruturas militares e energéticas ainda mais no interior da Rússia do que os 'drones' ucranianos, que têm atacado com sucesso refinarias, comprometendo a atividade que financia o esforço de guerra russo.
Lavrov disse não ter feito qualquer contacto com Washington sobre os Tomahawk, presumindo que na Casa Branca "haja pessoas muito inteligentes e experientes, que compreendem tudo perfeitamente por si próprias" que este seria "um passo muito perigoso".
O fornecimento destes mísseis "levaria a situação (da guerra na Ucrânia) a um nível completamente diferente", frisou.
O secretário da Defesa norte-americano, Peter Hegseth, anunciou hoje que haverá mais armamento dos Estados Unidos na NATO para conseguir "paz através da força" e disse esperar uma resolução pacífica em breve para o conflito na Ucrânia.
À entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Hegseth revelou que está para breve a compra de armamento norte-americano pelos países europeus da NATO, para depois serem utilizadas pela Ucrânia na sua defesa contra o invasor russo e "alcançar a paz".
Os governantes dos 32 Estados-membros da NATO discutem hoje no quartel-general da organização político-militar o apoio à Ucrânia com a aproximação do inverno, em altura de intensificação dos bombardeamentos russos a infraestruturas energéticas ucranianas e 'congelamento' das linhas da frente, por causa da deterioração das condições no terreno.
À entrada para a reunião ministerial, Hegseth não falou sobre a possibilidade de a Ucrânia receber os mísseis Tomahawk, diretamente dos EUA ou através das aquisições feitas pelos Estados-membros europeus.
Na semana passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou que o fornecimento de mísseis Tomahawk à Ucrânia significaria uma séria escalada com Washington, garantindo que a Rússia responderia reforçando as suas defesas antimíssil.
Na entrevista, Lavrov referiu ainda a recente proposta do Presidente russo de prolongar por um ano, o acordo START III (Novo START), o último acordo de controlo de armas entre a Rússia e os EUA, referindo que o Kremlin continua em suspenso.
Moscovo está em contacto com representantes do Departamento de Estado e do Conselho de Segurança Nacional norte-americanos, que "consideram positivamente a proposta de Putin", mas manifestam receio em relação ao aproveitamento pela China, que tem vindo a expandir o seu arsenal nuclear, adiantou.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).
Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.
Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.
Cortes de eletricidade em toda a Ucrânia após ataques russos
Vários cortes de eletricidade de emergência foram realizados hoje em toda a Ucrânia, pelo segundo dia consecutivo, devido aos danos causados pelos ataques russos às infraestruturas elétricas do país, anunciou esta noite o operador da rede.
"Devido à situação difícil no sistema energético, foram efetuados cortes de eletricidade de emergência em todas as regiões da Ucrânia", indicou a Ukrenergo no Telegram.
Medidas de limitação do consumo de eletricidade para clientes industriais já tinham sido implementadas ao longo de todo o dia em todo o país, informou a Ukrenergo, precisando que estas medidas voltariam a vigorar na sexta-feira.
Uma localidade da região de Kharkiv (nordeste) estava mergulhada na escuridão, constataram jornalistas da agência de notícias francesa AFP.
Na caixa, que mal se via, de um pequeno supermercado, os clientes pagavam as suas compras com a ajuda de um gerador.
Recentemente, a Rússia intensificou os seus ataques à rede energética ucraniana tendo em conta aproximação do inverno e do frio.
O Ministério da Defesa russo declarou hoje ter realizado "um ataque em grande escala com armas de precisão de longo alcance lançadas a partir da terra, do ar e do mar, incluindo mísseis balísticos hipersónicos Kinzhal e drones". E afirmou que esses ataques visavam infraestruturas de gás "que apoiam as operações do complexo militar e industrial ucraniano".
A empresa ucraniana de gás Naftogaz indicou, por sua vez, que mais de metade da sua capacidade de produção tinha sido destruída, sendo que os ataques russos de 03 de outubro constituíram "o ataque mais massivo da história às infraestruturas de gás".
Estas infraestruturas estão a ser atacadas num momento em que o consumo de gás tende a aumentar, com a aproximação do inverno. Aliás, o consumo já aumentou "mais de 20%" entre segunda-feira e hoje, sublinhou Natalia Boïko, que integra o conselho de supervisão da Naftogaz, durante um fórum económico em Kyiv.
O chefe da companhia, Serguiï Koretsky, referiu, por sua vez, a interrupção forçada de "um certo número de instalações essenciais".
Segundo a força aérea ucraniana, a Rússia atacou com 320 drones, dos quais 283 foram abatidos, e disparou 37 mísseis, dos quais cinco foram intercetados, na noite de quarta para hoje.
Este ataque teve como principais alvos as regiões de Kharkiv (nordeste) e Poltava (centro-leste), onde o operador privado DTEK indicou que um local de produção de gás tinha sido parado.
Na quarta-feira à noite, a Ukrenergo já tinha anunciado que teve de proceder a cortes de eletricidade em toda a Ucrânia, à exceção da região de Donetsk (este), onde se concentram os combates.
Cortes semelhantes já tinham ocorrido na semana passada, afetando durante várias horas uma parte da capital, Kyiv.
A Ucrânia, por seu lado, visa regularmente o setor petrolífero na Rússia, com ataques de drones sobre refinarias, uma estratégia que provocou um aumento dos preços dos combustíveis naquele país, desde o verão.
No ataque de hoje, cerca de 84.000 habitantes da parte da região ucraniana de Kherson (leste) ocupada pelas forças russas ainda estavam sem eletricidade, devido a recentes bombardeamentos, disseram as autoridades russas.
"Moscovo a apressar-se para retomar diálogo assim que soube dos Tomahawk"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje à chegada a Washington que a ameaça de fornecimento a Kyiv de mísseis Tomahawk pelos Estados Unidos levou o Presidente russo, Vladimir Putin, a apressar-se a retomar conversações de paz.
"Putin não é certamente mais corajoso do que o Hamas ou qualquer outro terrorista. A linguagem da força e da justiça funcionará inevitavelmente também contra a Rússia. Já podemos ver que Moscovo está a apressar-se para retomar o diálogo assim que soube dos Tomahawk", afirmou Zelensky na rede social X.
O Kremlin indicou hoje estar a preparar um novo encontro entre Putin e Trump, informação também avançada pelo Presidente norte-americano após uma conversa telefónica de "quase duas horas e meia" entre ambos, iniciada por Moscovo.
Mais tarde, Trump afirmou que espera encontrar-se com Putin nas próximas duas semanas.
O Presidente norte-americano tem sugerido abertura a fornecer a Kyiv mísseis Tomahawk, de longo alcance e elevada eficácia, por forma a pressionar Moscovo a negociar um fim do conflito.
Os mísseis BGM-109 Tomahawk poderiam alcançar cidades, infraestruturas militares e energéticas ainda mais no interior da Rússia do que os 'drones' ucranianos, que têm atacado com sucesso refinarias, comprometendo a atividade que financia o esforço de guerra russo.
Na semana passada, Vladimir Putin, ameaçou que o fornecimento de mísseis Tomahawk à Ucrânia significaria uma séria escalada com Washington, garantindo que a Rússia responderia reforçando as suas defesas antimíssil.
Zelensky, que na sexta-feira terá uma reunião com Trump, adiantou na sua mensagem "esperar que o impulso para conter o terrorismo e a guerra que deu frutos no Médio Oriente ajude a pôr fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia".
O Presidente ucraniano refere que terá hoje reuniões com representantes de empresas de Defesa, "produtoras de armas poderosas que certamente reforçarão a proteção" do seu país, incluindo o fornecimento adicional de sistemas de defesa aérea.
"Também me reunirei hoje com representantes de empresas de energia americanas. Enquanto a Rússia aposta no terror contra o nosso setor energético e realiza ataques diários, estamos a trabalhar para garantir a resiliência da Ucrânia", afirma Zelensky.
"Não deve haver alternativa senão a paz e a segurança garantida de forma fiável - e é crucial proteger as pessoas dos ataques e agressões russos o mais rapidamente possível", adiantou o Presidente ucraniano.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).
Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.
Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.
Kyiv diz que Rússia atacou mais quatro infrastruturas de energia
O Ministério da Energia ucraniano denunciou hoje ataques russos noturnos a infraestruturas de produção em quatro regiões que provocaram quebras no fornecimento dos serviços em quatro regiões diferentes.
Dnipropetrovsk e Kirovograd, no centro-este da Ucrânia, Sumy, no noroeste e perto da fronteira com a Federação Russa, e Donetsk, a leste, foram os alvos.
Estes novos ataques militares russos acontecem a horas do encontro entre os Presidentes ucraniano e norte-americano, respetivamente Volodymyr Zelensky e Donald Trump, na Casa Branca, em Washington.
Zelensky afirmou quinta-feira, à chegada aos Estados Unidos, que a ameaça de fornecimento a Kiev de mísseis Tomahawk levou o homólogo russo, Vladimir Putin, a apressar novas conversações de paz.
A força aérea ucraniana indicou que 70 drones (aeronaves telepilotadas) participaram estes mais recentes ataques, tendo sido intercetados ou neutralizados 31.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, argumentando querer proteger minorias separatistas e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo, aproximando-se da União Europeia.
A guerra na Ucrânia já causou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014 pelo regime de Putin.
Tribunal russo condena 15 ucranianos a penas de 15-21 anos por terrorismo
Um tribunal do sul da Rússia condenou hoje 15 militares ucranianos a penas de prisão entre 15 e 21 anos por terrorismo, num julgamento que Kiev classificou como farsa e violação do Direito Internacional.
O juízo militar de Rostov-on-Don condenou os elementos do batalhão Aidar, que a Federação Russa declarou como grupo terrorista. Antes outros 23 elementos da brigada de elite Azov tinham sido condenados de forma semelhante.
O encarregado ucraniano pelos Direitos Humanos, Dmytro Lubinets, disse que o julgamento era "uma vergonha" e acusou a Rússia de "fazer criminosos aqueles que estão só a defender a terra-mãe", aquando do início do processo judicial.
A organização não-governamental russa Memorial defendeu os réus ucranianos, que considerou presos políticos, num julgamento que viola as convenções internacionais de proteção de prisioneiros de guerra.
Estes 15 ucranianos foram acusados por integrarem o batalhão Aidar e não por crimes de guerra, acrescentou.
Tanto o batalhão Aidar como a brigada de elite Azov foram criados após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia, em 2014, e ambos os grupos têm combatido as forças separatistas, apoiadas pela Rússia, assim como as invasoras, a partir de 24 de fevereiro de 2023, já integrados no exército ucraniano.
Moscovo avisa que envio de mísseis Tomahawk para Kyiv é "medida hostil"
A Rússia declarou hoje que vai considerar o eventual fornecimento de mísseis Tomahawk dos Estados Unidos à Ucrânia uma "medida hostil", avisando que tal decisão aumentará os riscos de segurança a nível global.
"A Rússia considerará esta medida, se for implementada, como hostil", disse o diretor do Serviço de Informações Estrangeiro russo, Serguei Naryshkin, durante uma reunião dos chefes dos serviços secretos da Comunidade de Estados Independentes, avançou a agência de notícias russa TASS.
Naryshkin acrescentou que o envio dos mísseis "aumentará significativamente os riscos de segurança, não apenas na Europa, mas em todo o mundo", e confirmou que o tema foi abordado na quinta-feira numa conversa telefónica entre os Presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump.
Durante essa chamada, Putin alertou que o fornecimento de Tomahawks a Kyiv "prejudicará as relações bilaterais" e as perspetivas de um acordo pacífico para o conflito na Ucrânia.
O aviso russo surgiu no dia em que Trump e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reúnem na Casa Branca para discutir o eventual reforço da assistência militar norte-americana a Kyiv.
Trump sugeriu esta semana a possibilidade de enviar mísseis Tomahawk - um gesto interpretado como tentativa de aumentar a pressão sobre Moscovo - embora tenha admitido também que Washington "precisa deles para garantir a segurança".
Zelensky considerou que o fornecimento desses mísseis, com capacidade para atingir Moscovo, poderá alterar o rumo da guerra e forçar o Kremlin a aceitar negociações de paz.
Naryshkin classificou ainda como uma fantasia a aspiração da NATO de impor à Rússia uma "derrota estratégica", afirmando que Moscovo "vai continuar a defender firmemente os seus interesses".
Explosão em fábrica de munições na Rússia. Vários feridos e desaparecidos
Uma forte explosão destruiu hoje uma das oficinas da fábrica de munições e produtos químicos Avangard, na cidade de Sterlitamak, na região russa de Bashkortostan, provocando vários feridos e desaparecidos.
"Ocorreu uma explosão numa das oficinas da fábrica Avangard. Os serviços e entidades competentes estão a trabalhar no local", informou o governo regional nas redes sociais, acrescentando que "a situação está controlada" e apelando à população para "não entrar em pânico".
O governador de Bashkortostan, Radii Khabirov, confirmou na plataforma Telegram que "há vários feridos" e que todos "estão a receber os cuidados médicos necessários", acrescentando que "a causa do incidente está a ser investigada".
Os 'media' locais reportaram que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas e que há registo de desaparecidos, embora as autoridades locais ainda não tenham confirmado esse balanço.
A fábrica Avangard - uma das principais instalações industriais de Sterlitamak - produz munições e componentes químicos utilizados na indústria militar russa.
"Não vá a Budapeste". Ex-KGB alega que há "plano" para matar Putin
Andrey Bezrukov, um antigo agente secreto russo, pediu a Vladimir Putin para não viajar até Budapeste, na Hungria, para o encontro com Donald Trump, alegando que está em curso um "plano de assassinato britânico" contra o presidente russo.
Um antigo espião da KGB (Organização dos Serviços Secretos da União Soviética entre 1954 e 1991) terá pedido ao presidente russo, Vlamidir Putin, para não viajar para Budapeste, na Hungria, devido a um alegado "plano de assassinato britânico".
De acordo com o Daily Express U.S, estará em andamento um "plano de assassinato" contra Vladimir Putin, na Hungria. Local onde o russo se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Andrey Bezrukov, um ex-agente dos Serviços de Inteligências russos que trabalhou sob disfarce nos Estados Unidos, disse a Putin: "Não vá a Budapeste", pedindo-lhe para que alterasse o local do encontro para o Dubai e alegando que há uma "operação" em curso orquestrada pelos britânicos.
"Tenho preocupações muito, muito sérias acerca de Budapeste", adiantou Bezrukov, cuja identidade foi exposta em 2010, quando a espiã russa Anna Chapman foi presa pelo FBI.
Toda a "mentalidade" dos britânicos "está estruturada de tal forma que, se Putin não existir, não há problema. Primeiro, a Rússia vai desmoronar", disse, durante uma entrevista, na televisão estatal russa.
Segundo Bezrukov, tendo em conta as divisões políticas dentro do Reino Unido, o país "poderá deixar de existir", notando que os britânicos "arriscarão tudo, porque estão a arriscar tudo agora".
"É por isso que desaconselho fortemente a ida de Putin a Budapeste", salientou.
Note-se, no entanto, que Andrey Bezrukov não apresentou qualquer tipo de prova ou evidência sobre estas alegações.
Já questionado sobre como evitar o alegado "assassinato", o ex-KGB sublinhou que as negociações entre Trump e Putin poderiam acontecer nos "Emirados Árabes Unidos", descrevendo-o como "um país maravilhoso".
Para Bezrukok, "Putin representa o país", mas há "interesses da Rússia mais importantes do que a coragem da pessoa"..
Andrey Bezrukov foi um espião russo nos Estados Unidos e trabalhava sob o pseudónimo de Donald Howard Heathfield.
Putin e Trump vão reunir-se na Hungria
De recordar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um encontro com o homólogo russo, em Budapeste, na Hungria, para "pôr fim à guerra 'inglória' entre a Rússia e a Ucrânia".
"Acabei de concluir a minha conversa telefónica com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e foi muito produtiva", afirmou Donald Trump na sua plataforma, a Truth Social.
Durante a conversa, Trump e Putin concordaram encontrar-se em Budapeste, na Hungria, para "ver se podemos pôr fim a esta guerra 'inglória' entre a Rússia e a Ucrânia".
Donald Trump e Vladimir Putin tiveram uma conversa "muito produtiva", onde ficou acordado um encontro entre ambos em Budapeste, na Hungria. O objetivo é "pôr fim à guerra 'inglória' entre a Rússia e a Ucrânia".
Zelensky disponível para estar presente no encontro
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse estar disponível para, aproveitando o encontro que ambos planeiam realizar em Budapeste, reunir-se com os seus homólogos dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.
"Se realmente quisermos ter uma paz justa e duradoura, precisamos das duas partes desta tragédia. Como se vai chegar a algum acordo sobre nós sem nós?", argumentou numa entrevista à cadeia ABC gravada na sexta-feira e transmitida hoje.
Por essa razão, questionado sobre se tentaria estar em Budapeste, Zelensky revelou que disse a Trump, com quem se reuniu na sexta-feira em Washington, que está pronto.
Moscovo rejeita pôr fim à guerra: "Significará esquecer as causas"
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo defende que a cessação das hostilidades constituiria "uma contradição" relativamente ao que foi acordado na cimeira de agosto no Alasca entre Vladimir Putin e Donald Trump.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, rejeitou hoje a possibilidade de a Rússia pôr fim aos combates na Ucrânia, argumentando que isso significaria desistir das razões pelas quais o conflito foi iniciado.
"Se simplesmente pararmos, isso significará esquecer as causas originais do conflito", disse Lavrov numa conferência de imprensa realizada antes da cimeira de Budapeste, entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, que poderá acontecer na próxima semana.
"Agora ouvimos de Washington que devemos parar imediatamente [a guerra] e que não devemos discutir mais nada. Parem e deixem a História julgar", acrescentou Lavrov.
Na sua opinião, a cessação das hostilidades constituiria "uma contradição" relativamente ao que foi acordado na cimeira de agosto no Alasca entre os dois líderes, e acusou os europeus de tentarem convencer a Casa Branca a mudar de posição e a não procurar um "acordo duradouro".
"Sabemos quem está a fazer isto. São os europeus, os patrocinadores e os mestres de [o Presidente ucraniano, Volodymyr] Zelensky", apontou.
O ministro russo lembrou que Putin e Trump concordaram no Alasca em "concentrar-se nas causas profundas e na necessidade de a Ucrânia abandonar a tentativa de aderir à NATO e, se possível, garantir plenamente os direitos legítimos da população russa e russófona".
Lavrov acrescentou que "um cessar-fogo agora significaria apenas uma coisa: grande parte da Ucrânia permaneceria sob o regime nazi de Kiev".
"Essa parte da Ucrânia", continuou, "seria o único lugar na Terra onde uma língua inteira seria proibida por lei, sem mencionar o facto de ser uma língua oficial da ONU e falada pela maioria da população".
Vladimir Putin e Donald Trump deverão reunir-se na Hungria para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia.
Peskov disse esperar que a cimeira sirva para "fazer avançar um acordo pacífico" sobre a Ucrânia, mas não se pronuncia sobre a possibilidade de o homólogo ucraniano participar no encontro.
Peskov adiantou que Moscovo pretende que "se avance, antes de mais, num acordo pacífico sobre a Ucrânia" no encontro de Budapeste, onde Zelensky se mostrou interessado em estar se for convidado.
O diplomata russo manifestou ainda surpresa com as notícias dos Estados Unidos --- avançadas pela televisão CNN --- sobre um possível adiamento do seu encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, com quem falou hoje ao telefone.
No entanto, reconheceu que, na sua conversa telefónica, nunca discutiram o encontro, mas apenas a possibilidade de voltarem a falar.
A notícia da CNN também foi referida na conferência de imprensa diária do porta-voz da presidência russa.
"Não se pode adiar algo que não estava programado", observou Dmitri Peskov.
Polónia alerta Rússia: "Não posso garantir que tribunal não ordenará..."
O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, afirmou que não garante "que um tribunal polaco independente não ordenará ao governo que escolte a aeronave para que o suspeito [Putin] seja entregue", em Haia, quando o presidente russo estiver a viajar para o seu encontro com Trump na Hungria.
A Polónia alertou, esta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, de que se cruzar o espaço aéreo polaco, quando viajar para a capital húngara, o país poderá ser forçado a cumprir o mandado de prisão internacional, emitido em 2023 pelo Tribunal Penal Internacional de Haia.
"Não posso garantir que um tribunal polaco independente não ordenará ao governo que escolte a aeronave para que o suspeito [Putin] seja entregue ao tribunal, em Haia", referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, em declarações à Radio Rodzina.
Em 2023, o Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, nos Países Baixos, emitiu um mandado de prisão contra Vladimir Putin, acusando-o da deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia.
No entanto, a Rússia não reconhece a jurisdição do tribunal internacional e nega as alegações.
"Acho que o lado russo está ciente disto. E, portanto, se esse encontro for realizado - espero que com a participação da vítima [Ucrânia] - o avião fará uma rota diferente", disse Sikorski.
A Hungria, saliente-se, cujo primeiro-ministro Viktor Orban mantém boas relações com Putin, já afirmou que irá garantir que o presidente russo consiga entrar na Hungria para a reunião com Trump e que depois possa regressar a casa.
Para que Vladimir Putin possa 'voar' até à capital húngara, independentemente da rota, terá de passar por cima de, pelo menos, um país da União Europeia (UE) - todos os países da UE são membros do Tribunal Penal Internacional.
A Hungria, no entanto, está no processo de deixar o tribunal.
De notar ainda que a Polónia, que é um dos membros da NATO, tem sido um dos países que mais tem apoiado Kyiv após a invasão da Rússia em 2022.
Zelensky disponível para estar presente no encontro Trump-Putin
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse estar disponível para, aproveitando o encontro que ambos planeiam realizar em Budapeste, reunir-se com os seus homólogos dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.
"Se realmente quisermos ter uma paz justa e duradoura, precisamos das duas partes desta tragédia. Como se vai chegar a algum acordo sobre nós sem nós?", argumentou numa entrevista à cadeia ABC gravada na sexta-feira e transmitida hoje.
Por essa razão, questionado sobre se tentaria estar em Budapeste, Zelensky revelou que disse a Trump, com quem se reuniu na sexta-feira em Washington, que está pronto.
"A andar em círculos". Trump pressionou Zelensky a ceder Donbass à Rússia
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a aceitar a cedência da região oriental do Donbass à Rússia, revelou um responsável ucraniano.
A pressão terá acontecido durante o encontro entre ambos na sexta-feira em Washington, como condição para colocar um fim à invasão russa iniciada em 2022.
A fonte, que falou à agência France-Presse (AFP) sob anonimato, descreveu a reunião como "tensa e difícil", acrescentando que Trump pediu a Zelensky para ordenar a retirada das tropas ucranianas das zonas ainda sob controlo de Kyiv, uma das exigências centrais do Presidente russo, Vladimir Putin.
"A diplomacia de Trump deu-nos a sensação de estar a andar em círculos", comentou a fonte ucraniana.
O encontro decorreu dias depois de Trump ter anunciado uma futura cimeira com Putin em Budapeste, destinada a negociar um "roteiro para a paz" no conflito, que já provocou centenas de milhares de mortos e uma devastação generalizada no leste da Ucrânia.
O Kremlin tem insistido que qualquer acordo exige a retirada ucraniana das quatro regiões anexadas por Moscovo - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - e a renúncia formal de Kyiv à adesão à NATO.
Zelensky, por sua vez, reiterou que não aceitará qualquer cessão territorial e que a soberania da Ucrânia "não é negociável".
Rússia volta a atacar infraestruturas de gás ucranianas
A Rússia voltou esta madrugada a atingir infraestruturas de gás localizadas em Poltava, no centro da Ucrânia, de acordo com o chefe da Administração Militar da Região, Volodímir Kogut.
"Esta noite, o inimigo voltou a atacar Poltava. Como consequência dos impactos diretos e da queda de fragmentos [de mísseis ou drones], as infraestruturas das indústrias petrolífera e de gás no distrito de Mirgorod sofreram danos", anunciou Kogut nas redes sociais.
O referido distrito de Mirgorod abriga infraestruturas da empresa estatal de petróleo e gás da Ucrânia, Naftogaz. Estas instalações já tinham sido atingidas em outras ocasiões durante a guerra.
As infraestruturas de gás de Poltava e de outras regiões ucranianas sofreram vários ataques russos já este outono, o que obrigou a Ucrânia a aumentar as importações de gás para o inverno.
O Ministério da Energia ucraniano confirmou que a Rússia voltou a bombardear esta madrugada instalações energéticas de várias regiões ucranianas num outro ataque, que a ministra do setor, Svitlana Grinchuk, classificou como "massivo".
Ataque de 'drone' russo na região de Chernihiv faz 4 mortos
Os serviços de emergência ucranianos anunciaram hoje que quatro pessoas morreram num ataque de 'drone' russo a uma localidade na região de Chernihiv (norte).
"Hoje, o inimigo atacou Novgorod-Siversky com 'drones'. De acordo com informações preliminares, quatro pessoas morreram e outras dez ficaram feridas, incluindo uma criança de dez anos", informaram os serviços de emergência ucranianos na rede social Telegram.
Também hoje, um ataque russo atingiu uma central termoelétrica e de fornecimento de eletricidade afetando o fornecimento de energia em várias zonas da região de Chernihiv, disseram fontes oficiais.
De acordo com o governador regional ucraniano, Vyacheslav Chaus, a Rússia usou mais de 50 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') e dois mísseis balísticos que atingiram, durante a noite, centrais de produção e distribuição de energia no norte do país.
Na sequência do ataque registaram-se hoje de manhã cortes de energia na cidade de Chernihiv e em outras zonas da região que faz fronteira com a Bielorrússia e a Rússia.
O norte da Ucrânia tem sido alvo de ataques russos que visaram instalações de energia e infraestruturas ferroviárias.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, argumentando querer proteger minorias separatistas e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo, aproximando-se da União Europeia.
A guerra na Ucrânia já causou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014 pelo regime de Putin.
Trump quer paz em troca do Donbass. Zelensky e Europa discordam
Uma discussão com gritos na Casa Branca resultou num plano dos líderes europeus para a paz na Ucrânia: Donald Trump quis pressionar Volodymyr Zelensky a ceder territórios, mas a Europa saiu em defesa do líder ucraniano, esboçando um plano (onde Trump continua a ter lugar).
A Hungria abriu as portas para receber Donald Trump e Vladimir Putin e servir de palco para a negociação do fim da guerra na Ucrânia, mas uma conversa entre o presidente dos Estados Unidos e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, parece ter chegado menos longe - e 'obrigado' a Europa a sair em auxílio da Ucrânia.
Os líderes referem que apoiam a posição de Trump em querer acabar com o conflito entre a Ucrânia e a Rússia "de imediato", sublinhando que "a atual linha de contacto deve dar início às negociações". O comunicado deixa, porém, claro: "Estamos comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não deve ser alteradas pela força".
Os líderes europeus consideram que, se por um lado, a Ucrânia tem vindo a mostrar que "está a levar a sério" um caminho para a paz, por outro lado, "Putin continua a escolher a violência e destruição".
Na nota, os responsáveis, entre os quais estão os líderes do Reino Unido Unido, Alemanha, Itália, e também representantes da União Europeia, referem que é preciso pressionar a economia russa e também a indústria da Defesa.
"Estamos a desenvolver medidas para usar o valor total dos ativos imobilizados da Rússia para que a Ucrânia tenha os recursos de que necessita", explicam.
Trump pressionou Zelensky a entregar Donbass
O comunicado conjunto e o esboço de um plano terá sido motivado após a reunião de sexta-feira entre Zelensky e Trump, na Casa Branca. Durante a sua viagem a Washington, o presidente ucraniano foi questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de ceder territórios para pôr fim à guerra e defendeu que para parar o conflito e "ir para negociações de paz urgentemente, pelo caminho diplomático" é preciso "não dar mais [territórios] a Putin".
Ainda hoje, um responsável ucraniano revelou que Trump pressionou Zelensky a aceitar a cedência da região oriental do Donbass à Rússia durante a reunião na Casa Branca.
A fonte, que falou à agência France-Presse (AFP) sob anonimato, descreveu a reunião como "tensa e difícil", acrescentando que Trump pediu a Zelensky para ordenar a retirada das tropas ucranianas das zonas ainda sob controlo de Kyiv, uma das exigências centrais do Presidente russo.
"A diplomacia de Trump deu-nos a sensação de estar a andar em círculos", comentou a fonte ucraniana.
O Kremlin tem insistido que qualquer acordo exige a retirada ucraniana das quatro regiões anexadas por Moscovo - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia - e a renúncia formal de Kyiv à adesão à NATO.
Europa tem um plano com 12 pontos
Para além do comunicado conjunto, fontes próximas do processo citadas pela agência Bloomberg, apontaram que os líderes europeus já começaram a esboçar o plano, e que, segundo o mesmo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficaria a presidir a um conselho da paz, responsável por supervisionar a aplicação do mesmo, que terá 12 pontos.
Uma vez que a Rússia concordasse com um cessar-fogo e ambos os lados se comprometessem a interromper os avanços territoriais, as propostas preveem o regresso de todas as crianças deportadas à Ucrânia e a troca de prisioneiros.
Por seu lado, a Ucrânia receberia garantias de segurança, fundos para reparar os danos da guerra e um caminho para aderir rapidamente à União Europeia.
As sanções contra a Rússia seriam gradualmente suspensas, embora cerca de 300 mil milhões de dólares (quase 260 mil milhões de euros) em reservas congeladas do banco central russo só fossem devolvidos depois de Moscovo concordar em contribuir para a reconstrução pós-guerra da Ucrânia.
As restrições seriam restabelecidas se a Rússia atacasse o país vizinho novamente.
Trump espera que sanções "enormes" contra a Rússia sejam de curta duração
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse hoje que espera que as "enormes" sanções anunciadas pela sua administração contra a Rússia sejam de curta duração.
Donald Trump declarou esperar que as sanções anunciadas mais cedo pelo Secretário do Tesouro norte-americano contra duas grandes companhias petrolíferas russas sejam de curta duração, porque, adiantou que deseja, de facto, um fim próximo para a guerra na Ucrânia.
"São sanções enormes (...). E esperamos que não durem demasiado tempo. Esperamos que se ponha termo à guerra", afirmou o presidente americano ao receber o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, no Salão Oval da Casa Branca.
Lamentando que as suas conversas com o seu homólogo russo Vladimir Putin para pôr fim ao conflito na Ucrânia não levem a lado nenhum.
"Sempre que falo com Vladimir, temos boas conversas, mas depois não dão em nada", declarou Trump aos jornalistas durante o encontro com o secretário-geral da NATO.