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Historial do Benfica.

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100 anos de «derbies»: primeira vitória do Benfica... à Benfica

O histórico Cosme Damião abriu caminho a uma vitória pontuada por críticas dos leões à arbitragem.
E ao terceiro derby o Benfica ganhou ao Sporting! Foi também a primeira vitória oficial dos encarnados, a 25 de Outubro de 1908, depois da fusão entre Sport Lisboa e Sport Club Benfica um mês antes, e após duas derrotas, ambas por 1-2, a 1 de Dezembro de 1907 (o jogo inaugural) e a 28 de Fevereiro de 1908. Sucesso, aliás, repetido na segunda volta, desta feita no Campo do Lumiar, em Janeiro de 1909, por 2-1.

Por esta altura, as estratégias ganhavam expressão e os planos B formas específicas, como constatou a crónica do Diário de Notícias, publicada no dia seguinte. «Deixou muito a desejar a conduta da maioria dos jogadores de ambos os campos que usavam e abusavam de meios conhecidos e até desconhecidos de estorvar violentamente os adversários.»

Também o resultado foi muito contestado pelos leões (e pelos seus adeptos), que reclamaram da legitimidade dos dois golos sofridos: depois de uma primeira parte sem golos, Cosme Damião colocou o Benfica em vantagem nos segundos iniciais da segunda (Freitas não conseguiu segurar o remate, o defesa José Bello também não e o público garantiu ter visto a mão do jogador encarnado a empurrar a bola para a baliza); no segundo golo, por David da Fonseca, alegaram fora-de-jogo. Queixas que não perturbaram o árbitro Gastão Pinto Basto, que manteve as decisões e, nesse sentido, a vitória dos encarnados por 2-0, no campo da Feiteira.

Situado numa zona habitacional, junto à Igreja de Benfica, este recinto contribuiu, certamente, para o engrandecimento do Benfica, face à sua localização, como defendeu o diário português: «É um campo vastíssimo, com 110 metros de comprido por 90 de largo. Excelentemente situado junto à via pública, de que é separado apenas por um muro baixo, presta-se muito bem à propaganda, pois o mais indiferente que ali passe tem de reparar nele e no jogo que porventura se esteja fazendo.»

Era, contudo, um campo com defeitos, mas, de acordo com a publicação, longe de roubarem protagonismo às qualidades: «Está apenas um pouco desnivelado, defeito que o clube pensa em corrigir, mas apesar disso parece-nos que de todos os campos que conhecemos é o melhor debaixo de todos os pontos de vista.»

Ficha de jogo
Época 1908/09
Campeonato de Lisboa - 2ª jornada
25 de Outubro de 1908
Campo da Feiteira, em Lisboa
Árbitro: Gastão Pinto Basto
Benfica 2
João Persónio; Henrique Costa e Leopoldo Mocho; Artur José Pereira, Cosme Damião e Luís Vieira; António Costa, David da Fonseca, Carlos França, Eduardo Corga e António Meireles
Sporting 0
Freitas; Belo e Vital; Francisco Stromp e Albano dos Santos; António Rodrigues, Amorim, Shirley, Cândido Rodrigues e Nóbrega de Lima* (falta um jogador)
Marcadores: 1-0, Cosme Damião; 2-0, David da Fonseca
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100 anos de «derbies»: a maior goleada de sempre do Benfica

28 de Abril de 1946 é a data mais negra nas história dos «derbies» para os adeptos do Sporting. «Escândalo», escreveu-se então, depois dos 7-2 no Campo Grande.
Cerca de 50 anos antes do 6-3, o Benfica pregou ao Sporting não uma partida mas a maior goleada de sempre na história dos dois clubes. Um 7-2, único, no Campo Grande, casa dos encarnados, a 28 de Abril de 1946.

Na altura, «escândalo» foi palavra que andou na boca de todos, não só por tratar-se de um resultado sem precedentes entre os rivais de Lisboa, mas também porque o nulo ao intervalo não permitia prever os nove golos que se seguiriam, sete a favor do Benfica, todos testemunhados por 15 mil adeptos!

Cinco vitórias consecutivas do Sporting terminaram, pois, abruptamente, e sem a sorte da última, na primeira volta do campeonato, quando os leões a perderem por 0-3 ganharam... 4-3. O Benfica quebrou, assim, o ciclo vitorioso do adversário, impondo sem dificuldades (e muita convicção) um 7-2, que só não foi 10-2, porque Azevedo foi mais bravo entre os postes até ao intervalo.

Depois de um remate de Júlio à trave na primeira parte, os encarnados entraram a vencer na segunda, com um grande golo de Arsénio, no minuto inicial. Mário Rui subiu a contagem logo a seguir, aos 52, naquele que seria o primeiro de quatro golos, três de uma assentada.

Aos 13 minutos, o Benfica vencia já por 3-0, após um poderoso remate cruzado de Rogério. Azar? Não! Às oportunidades criadas os jogadores do Sporting não conseguiam opor-se e, nesse sentido, foi uma luta inglória para Azevedo. Albano, que também acertou na trave na primeira parte, reduziu na segunda, aproveitando uma bola fraca do lesionado Lourenço e fazendo-a entrar na baliza de Martins, aos 67. Redução de pouca dura, pois Rogério aumentou a contagem para 4-1 no minuto seguinte. Mário Rui assinou, em seguida, um hat-trick (72, 77 e 83) e quando o 7-1 parecia definido, Peyroteo tornou a derrota um pouco menos escandalosa, reduzindo para 7-2.

É certo que o Sporting jogou com menos um elemento, ainda na primeira parte, depois de Lourenço, figura imprescindível no meio-campo, lesionar-se, mas tal não justifica a catastrófica derrota, a mais pesada de sempre e que só tempo terá escondido num remoto canto da memória.

Ficha de jogo
Época 1945/46
I Liga - 18ª jornada
28 de Abril de 1946
Campo Grande, em Lisboa
Árbitro: Domingos Miranda (Porto)
Benfica 7
Martins; Cerqueira e Artur Teixeira; Jacinto, Moreira e Francisco Ferreira; Mário Rui, Arsénio, Júlio, Teixeira e Rogério
Treinador: Janos Biri (húngaro)
Sporting 2
Azevedo; Cardoso e Manuel Marques; Veríssimo, Barrosa e Lourenço; Jesus Correia, Cordeiro, Peyroteo, Albano e Cruz
Treinador: Cândido de Oliveira (português)
Marcadores: 1-0, Arsénio (46); 2-0, Mário Rui (52); 3-0, Rogério (58); 3-1, Albano (68); 4-1, Rogério (69); 5-1, Mário Rui (72); 6-1, Mário Rui (77); 7-1, Mário Rui (83); 7-2, Peyroteo (84)
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100 anos de «derbies»: Sporting serve vingança... molhada

Feridos no orgulho pelos 7-2 do ano anterior, os leões esmagaram o rival em tarde de grande inspiração de Travassos.
Em 1947, o estado do terreno não servia de justificação para um resultado menos conseguido. Que o diga o Sporting, quando goleou o Benfica por 6-1, no seu segundo maior triunfo sobre o rival, o primeiro a fazer parte da história. Final que confortou o espírito, ferido desde Abril de 1946, e vingou o 2-7 que pesava nas recordações.

Durante duas semanas a chuva não dera tréguas em Lisboa, transformando o palco do jogo num pedaço de lama gigante, recheado de poças de água. As marcações que precisavam ser corrigidas, depois de um CUF-Futebol Benfica momentos antes, impacientavam os adeptos já de si fustigados pela água que tombava do céu. E tantos eram os guarda-chuvas à volta do campo, que este mais parecia estar de luto.

Seis minutos depois da hora prevista, o jogo lá começou e com ele a determinação do Benfica em gerir o seu destino. Mas o empenho inicial era sinónimo de desgaste antecipado por oposição ao Sporting, contido nas investidas, seguro a defender, tranquilo de que sobraria tempo para mais. E o mais chegou aos sete minutos, no segundo ataque dos leões, um pontapé certeiro de Travassos. Vítor Baptista empatou aos 16, depois de 15 minutos de entrega total ao jogo dos encarnados. Mas os festejos duraram pouco. Aos 28, Peyroteo fez falta sobre Félix, o árbitro nada assinalou e o pior para o Benfica aconteceu quando a bola chegou mais uma vez aos pés de Travassos. Peyoroteo assinou o 3-1 e até ao intervalo o marcador não mais se alterou.

Com o Benfica esgotado devido ao esforço inicial, o Sporting não teve dificuldade em construir resultado acima das expectativas. Três golos foram marcados na segunda parte - Albano, Travassos e Vasques -, que selaram o derby em 6-1.

Curioso o facto de a arbitragem de Domingos Miranda não ter passado despercebida, num costume que seria recuperado pelos tempos modernos. O juiz do Porto não viu a falta que antecedeu o segundo golo do Sporting para revolta dos adeptos encarnados, mas apesar do volumoso resultado foram os torcedores da equipa da casa quem mais... protestaram.

Ficha de jogo
Época 1946/47
I Liga - 9ª jornada
16 de Fevereiro de 1947
Campo do Lumiar, em Lisboa
Árbitro: Domingos Miranda (Porto)
Sporting 6
Azevedo; Cardoso e Manuel Marques; Canário, Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano
Treinador: Robert Kelly (inglês)
Benfica 1
Martins; Félix e Fernandes; Jacinto, Moreira e Francisco Ferreira; Espírito Santo, Arsénio, Julinho, Vítor Baptista e Claro
Treinador: Janos Biri (húngaro)
Marcadores: 1-0, Travassos (7); 1-1, Vítor Baptista (16); 2-1, Travassos (28); 3-1, Peyroteo (34); 4-1, Albano (60); 5-1, Travassos (80); 6-1, Vasques (84)
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100 anos de «derbies»: a melhor final de todos os tempos

Os 50 mil afortunados que estiveram no Jamor a 15 de Junho de 1952, jamais esquecerão o «derby» dos «derbies». Vale a pena recordar como foi.
Fantástica final da Taça de Portugal, aquela disputada a 15 de Junho de 1952 e que terminou com a vitória do Benfica sobre o Sporting por 5-4... no derradeiro minuto! Um jogo incrível, com tempo para tudo e frequências cardíacas acima da média: resultado expressivo, indecisão até ao fim, três penalties assinalados, um falhado e um golo invalidado.

Mais de 50 mil adeptos fizeram a festa no Estádio Nacional, sob o olhar atento do presidente da República, Craveiro Lopes, e alguns ministros, e dificilmente foram capazes de segurar as emoções, empurradas para trás e para a frente, ao ritmo do marcador. Na bancada não houve espaço para assobios ou protestos, tamanha a alegria que transbordava para o relvado.

No final ganhou o Benfica, mas se tivesse sido o Sporting os aplausos seriam os mesmos. Foi, aliás, a equipa leonina, campeã nacional da temporada, quem inaugurou o marcador, logo aos dez minutos, por Albano, e na primeira de três grandes penalidades assinaladas. Rogério empatou aos 24, também de penalty, dois golos que chegaram sem a contestação de quem assistia. Com o intervalo à espreita, o árbitro Reis Santos anulou um golo a Águas (35) e assinalou novo castigo máximo a favor dos encarnados, que Rogério desperdiçou (40).

O 1-1 reentrou na segunda parte, para ser desfeito ao fim de quatro minutos, por Corona, que, pela primeira vez, atirou o Benfica para a frente do marcador. Rola conseguiu o 2-2 aos 51 e Martins empurrou os leões para a liderança aos 55. Entre os adeptos, as unhas desapareciam aos poucos e multiplicavam-se os apertos de coração. O placard aproveitou, entretanto, para respirar um pouco, foram 14 minutos de paz até ao 3-3 de Rogério, que chegou aos 69. Seguiu-se nova vantagem do Sporting, aos 71, por Rola e consequente empate do Benfica ao fim de 60 segundos, por Rogério. E quando o público acreditava já em mais meia hora de espectáculo como nunca visto, Rogério, em cima dos 90, levou a melhor sobre Passos e à entrada da grande área leonina bateu Carlos Gomes com um poderoso remate.

Um dia para mais tarde recordar, até pelo árbitro, Reis Santos, um dos protagonistas da tarde. «Este dia fica gravado nas minhas recordações de árbitro», garantiu, no final, à reportagem de A Bola: «A minha preocupação desde o primeiro minuto foi a de dignificar o jogo. Isto é, evitar a violência. Para isso não hesitei [em marcar três grandes penalidades]. Todas elas nítidas, aliás. (...) A minha consciência fala por mim e essa está tranquila.»

Ficha de jogo
Época 1951/52
Taça de Portugal - Final
15 de Junho de 1952
Estádio Nacional
Árbitro: Reis Santos (Santarém)
Benfica 5
Bastos; Artur e Fernandes; Moreira, Félix e Francisco Ferreira; Corona, Arsénio, Águas, Rogério e Rosário
Treinador: Cândido Tavares
Sporting 4
Carlos Gomes; Juvenal e Pacheco; Veríssimo, Passos e Juca; Pacheco Nobre, Travassos, Martins, Albano e Rola
Treinador: Randolph Galloway (inglês)
Marcadores: 0-1, Albano (10, g.p.); 1-1, Rogério (24, g.p.); 2-1, Corona (49); 2-2, Rola (51); 2-3, Martins (55); 3-3, Rogério (69); 3-4, Rola (71); 4-4, Águas (72); 5-4, Rogério (90)
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100 anos de «derbies»: o primeiro na Luz

O Benfica celebrava as bodas de ouro. E que melhor maneira de festejar: o novo estádio foi baptizado com a conquista do título de campeão, cinco anos depois.
Foi uma época mágica para o Benfica, aquela que coincidiu com a inauguração do Estádio da Luz, a 1 de Dezembro de 1954. A estreia não foi a melhor, é certo - derrota frente ao F.C. Porto por 1-3 -, mas, em plena comemoração das bodas de ouro, os encarnados viriam a conquistar na catedral o campeonato nacional que fugia há cinco temporadas e, logo a seguir, a Taça de Portugal.

Cerca de três meses depois da abertura do novo recinto, teve lugar o primeiro derby na Luz, a 13 de Março de 1955. A rivalidade entre os clubes de Lisboa justificava a corrida louca aos bilhetes e a consequente lotação esgotada.

Na rua Alves Correia, o espaço era, aliás, pequeno para tanta procura. «Foi uma semana de endoidecer», disse, então, um responsável do clube. Isto porque todos queriam bilhetes e todos os argumentos eram válidos para os conseguir.

No Sporting, os estratagemas tentavam a sua sorte: desde cartões lavados com lixívia para apagarem os carimbos e permitirem o levantamento de mais bilhetes; a carcaças recheadas de cartões de sócios, entregues aos amigos que estavam mais perto da bilheteira, apesar da vigilância policial. Na rua do Passadiço, aliás, a fila era de tal forma interminável, que para os adeptos mais atrasados poderem figurar entre os 7432 contemplados (dos 18032 associados) a esperança era a primeira a virar-lhes as costas.

Suadas as estopinhas para conseguirem um bilhete, os adeptos assistiram a um empate a uma bola, que adiou por mais umas jornadas o título nacional. O Benfica até marcou primeiro, logo aos quatro minutos, por Coluna, mas, na segunda parte, uma infelicidade de Artur recolocou o marcador no empate. Coluna desenvolveu a jogada pela esquerda, tirou dois adversários do caminho e rematou para o desvio de um jogador do Sporting. A bola voltou, contudo, aos seus pés e o interior esquerdo não falhou a segunda oportunidade, se bem que ajudado pelo sportinguista Passos em quem a bola embateu e mudou de rumo, enganando o guarda-redes.
Aos 61 minutos, e já depois de um remate de Caiado ao poste, que por pouco não resultou no 2-0, o defesa Artur ofereceu o empate ao adversário. Artur tentou cortar um cruzamento de Martins na direita e ao socorrer o seu guarda-redes, Costa Pereira, desviou o esférico com a ponta da bota para além da linha desejada.

Ficha de jogo
Época 1954/55
I Liga - 22ª jornada
13 de Março de 1955
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Domingos Miranda (Porto)
Benfica 1
Costa Pereira; Jacinto e Ângelo; Caiado, Artur e Alfredo; Calado, Palmeira, Arsénio, Coluna e Águas
Treinador: Otto Glória (brasileiro)
Sporting 1
Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Barros, Passos e Juca; Vasques, Travaços, Martins, Albano e Mendonça.
Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Coluna (4); 1-1, Artur (61, p.b.)
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100 anos de «derbies»: e chega a vez de Alvalade

Dois anos depois da Luz, o Sporting inaugura a nova casa, a poucos dias do Natal. Um golo bastou para pôr fim ao jejum de dois anos frente ao velho rival.
23 de Dezembro de 1956 é a data do primeiro derby em Alvalade, depois da despedida do Estádio do Lumiar, a casa mágica dos Cinco Violinos. Uma grande enchente que não chegou a lotação esgotada, mas que, ainda assim, rendeu mais de 500 contos aos cofres leoninos. Um luxo, para a época.

A recepção ao Benfica foi preparada com a ajuda de 140 elementos, entre porteiros e fiscais. Eram esperados 45 mil adeptos e, por isso, todas as cautelas seriam necessárias. O Sporting não ganhava ao rival há mais de dois anos, o que revestia o jogo de interesse acrescido.

E terá agradado certamente aos adeptos da casa, já a viverem na plenitude o espírito natalício. O jejum terminou no primeiro derby em Alvalade, com os leões a vencerem pela diferença mínima o líder do campeonato, que ainda não tinha perdido um jogo... em 14!

O único golo da partida resultou de uma discussão: enquanto Calado ficou a discutir com Martins a quem pertencia a bola, que seria lançada da linha lateral, o ataque do Sporting prosseguiu; Pompeu centrou, rasteiro, para trás e Hugo, de pé esquerdo, acertou em cheio na baliza de Bastos. Foi o melhor da primeira parte, que registou, ainda, a anulação daquele que seria o segundo golo dos leões, por Martins, a canto de Hugo, por suposta falta sobre o guarda-redes.

Mas apesar da vitória do Sporting, o guarda-redes foi o mais aplaudido do encontro, até pelo adversário, não tivesse sido ele o principal obstáculo dos encarnados, sobretudo no segundo tempo, quando tentaram dar a volta ao resultado. No fim, o próprio treinador do Benfica, Otto Glória, felicitou Carlos Gomes pela exibição. Afinal, fora aquele homem o único a esconder o caminho da baliza ao rival. Foram tentados golos de diferentes feitios, mas a todos Carlos Gomes respondeu com bravura.

Fora de Alvalade, quem mais festejou foi o F.C. Porto, que agradeceu a oferta dos leões. Os dragões igualaram o até então líder no primeiro lugar e reforçaram a esperança do título, pelo menos durante mais algumas jornadas. Não valeu, contudo, o esforço. O Benfica terminou campeão.

Ficha de jogo
I Liga - 15ª jornada
23 de Dezembro de 1956
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Inocêncio Calabote (Évora)
Sporting 1
Carlos Gomes; Caldeira e Pacheco; Pérides, Passos e Osvaldinho; Hugo, Gabriel, Pompeu, Travassos e Martins
Treinador: Abel Picabea (argentino)
Benfica 0
Bastos; Calado e Ângelo; Pegado, Artur e Alfredo; Isidro, Coluna, Águas, Salvador e Cavém
Treinador: Otto Glória (brasileiro)
Marcador: 1-0, Hugo (17)
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100 anos de «derbies»: estreia de Eusébio, título para o Sporting

O primeiro «derby» do rei terminou com vitória do rival de Alvalade. E o triunfo valeu o título nacional aos leões, num jogo decidido antes do intervalo.
O Eusébio que o Sporting desejou e que o Benfica assegurou marcou no seu primeiro derby, a 27 de Maio de 1962, em Alvalade, apesar da derrota por 3-1. Foi na última jornada da época 1961/62, aquela que decidiria o campeão nacional, Sporting ou F.C. Porto. Uma tarefa hercúlea para os leões, que não ganhavam há três anos e tinham pela frente não só o campeão português em título, como os detentores do ceptro europeu, que ganharam 5-3 ao Real Madrid com dois golos do pantera negra.

Foi também o primeiro derby de Libânio, guarda-redes do Sporting, na sua terceira missão da temporada! Uma responsabilidade imensa, que o homem da baliza reconheceu na véspera do encontro: «Em cada minuto, em cada lance pode estar a resolução dos nossos anseios.»

Eusébio era a principal preocupação de Libânio, apesar de toda a frente encarnada - «sem dúvida, a melhor linha avançada portuguesa», considerou - ser digna de semelhante destaque. O guarda-redes nunca tinha visto Eusébio jogar, mas a reputação do avançado era uma verdade inquestionável. «Pelo que vi e tenho lido é um rematador de respeito», assumiu o jogador do Sporting, na altura.

Mas o pantera negra, que um dia Salazar classificou de «património nacional», não conseguiu melhor sorte para o Benfica que um golo aos 29 minutos, numa altura em que perdia por 2-0. Morais e Hugo, aos 20 e 27, colocaram o Sporting na frente do marcador, uma equipa que teve para ser sua e só por pouco não foi. Eusébio, nascido em Lourenço Marques [actual Maputo], jogava no Sporting local, filial do Sporting da metrópole, mas os leões deixaram-se antecipar pelos encarnados que, por 250 contos, garantiram os serviços do melhor jogador português de todos os tempos.

Na presença de 70 mil adeptos, grande parte a remoer ainda a perda de Eusébio, o Sporting fez a festa do título, mas nem todos os encarnados viraram as costas aos festejos: o pantera negra, José Augusto e Cavém fizeram questão de cumprimentar os campeões nacionais, numa demonstração inestimável de desportivismo e que os vencedores muito apreciaram. Afinal, Eusébio nascera felino para o mundo do futebol.

Ficha de jogo
Época 1961/62
I Liga - 26ª jornada
27 de Maio de 1962
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Décio Freitas (Lisboa)
Sporting 3
Libânio; Lino, Lúcio e Hilário; Pérides e Mendes; Hugo, Figueiredo, Diego, Geo e Morais
Treinador: Juca (português)
Benfica 1
Costa Pereira; Mário João, Germano e Ângelo; Cavém e Cruz; José Augusto, Eusébio, Águas (cap.), Coluna e Simões
Treinador: Bela Guttmann (húngaro)
Marcadores: 1-0, Morais (20); 2-0, Hugo (27); 2-1, Eusébio (29); 3-1, Costa Pereira (40, p.b.)
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100 anos de «derbies»: palmas a Marcelo no último jogo do Estado Novo

A queda do regime estava por dias, mas quem estivesse em Alvalade não teria dado por isso. O significado político do encontro acabou por ofuscar a vitória encarnada.
A 31 de Março de 1974, Marcelo Caetano foi protagonista de um jogo que não era seu. O chefe do governo [ou Presidente do Conselho] do Estado Novo, com a Revolução dos Cravos prestes a invadir as ruas, assistiu ao último derby antes da queda da ditadura, no camarote principal de Alvalade e que terminou com a vitória do Benfica por 5-3.

O próprio Marcelo Caetano, aliás, no seu livro «Depoimento», publicado em 1978, quando se encontrava no exílio, no Brasil, comentou o episódio, que o deixou, na altura, emocionado. «Quando o altifalante anunciou que eu me achava no camarote principal, a assistência, calculada em 80 mil espectadores, como movida por uma mola, consagrou-me demorada ovação», escreveu o governante, que sucedeu a Salazar no comando do país em 1968.

Terão sido, no entanto, 60 mil e não 80 mil, de acordo com os jornais da época, os adeptos presentes em Alvalade, sinónimo de casa cheia e 1500 contos de receita. Faltavam cinco jogos para o final do campeonato, a equipa da casa era líder com quatro pontos de avanço e os nervos que costumavam estar à flor da pele transferiram-se para um comunicado de última hora, na véspera do derby, com o Sporting a solicitar controlo anti-doping ao adversário.

O Sporting perdeu, contudo, este desafio, mas não perdeu o campeonato para o Benfica, como chegou a temer. A equipa leonina esteve aquém das exibições que a conduziram ao topo da tabela, os encarnados jogaram excepcionalmente bem, ao contrário do que vinha acontecendo. Os papéis invertidos valeram a derrota ao Sporting, que até começou a ganhar com um bonito golo de Yazalde aos nove minutos. Humberto restabeleceu a igualdade aos 14, também na sequência de livre. Nené surpreendeu Damas, aos 33, desviando a bola sem que o guarda-redes conseguisse reagir, golo que repetiu três minutos depois, desta feita de pé esquerdo. Yazalde voltou a reduzir no final da primeira parte (41), após uma grande penalidade conquistada por Marinho.

O 2-3 do intervalo poderia significar a reviravolta, mas o Benfica não estava disposto a ceder o protagonismo. Jordão, aos 60, marcou o quarto golo da sua equipa e sete minutos depois, numa combinação com Vítor Martins, este fez o 5-2, abalando, definitivamente, a possibilidade de recuperação do rival. À beira do apito final, Marinho conseguiu mais um penalty para a sua equipa, mas era já demasiado tarde, o final estava escrito.

Ficha de jogo
Época 1973/74
I Liga - 26ª jornada
31 de Março de 1974
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Raul Nazaré (Setúbal)
Sporting 3
Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira; Vagner (cap.), Nélson e Dinis (Dani, 74); Marinho, Yazalde (Chico, 66) e Dé
Treinador: Mário Lino (português)
Benfica 5
José Henrique (Bento, 45); Artur, Humberto, Barros e Adolfo; Toni, Vítor Martins e Simões; Nené (Diamantino, 74), Jordão e Vítor Baptista
Treinador: Fernando Cabrita (português)
Marcadores: 1-0, Yazalde (9); 1-1, Humberto (14); 1-2, Nené (33); 1-3, Nené (35); 2-3, Yazalde (41, g.p.); 2-4, Jordão (60); 2-5, Vítor Martins (67); 3-5, Dé (89, g.p.)
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100 anos de «derbies»: Sporting conquista Taça da Liberdade

O Sporting deixou o antigo regime como campeão e reapareceu vencedor da primeira Taça de Portugal em democracia. O clima de paz estendeu-se aos presidentes dos rivais.
Depois de o Movimento das Forças Armadas, a 25 de Abril de 1974, ter derrubado a ditadura, os derbies voltaram às primeiras páginas em plena liberdade. O Sporting deixou campeão nacional o antigo regime e reapareceu vencedor da Taça de Portugal na democracia conquistada sem sangue. Um clima de paz que se estendeu aos presidentes dos clubes rivais, João Rocha e Borges Coutinho, até então de costas voltadas. A promoção do abraço público foi do Presidente da República, António Spínola, representado no Estádio Nacional pelo primeiro-ministro Palma Carlos, que assistiu ao encontro da tribuna de honra.

À reconciliação nas bancadas sucedeu, contudo, a dormência dentro de campo. A final foi insossa, faltou-lhe o tempero de outras decisões, apesar dos três golos marcados que sempre trazem a festa para o terreno. Foi tão fraco este desafio, que Alfredo Farinha, em A Bola, era o espelho da prostração: «Foi, francamente, uma pobreza franciscana, uma tristeza, uma autêntica miséria, um espectáculo indigno das duas equipas, uma coisa (já nem sabemos que mais chamar-lhe) totalmente imprópria de uma final.»

Os 1000 contos que terão sido divididos pelos jogadores do Sporting estiveram para não sair do cofre, depois de o intervalo colocar o Benfica na frente do marcador. Uma jogada destinada ao sucesso: aos 33 minutos, Toni isolou Jordão e quando Damas se fez ao lance, outro encarnado, Nené, estava já na grande área, pronto a receber o toque de Jordão e a colocá-lo no fundo da baliza leonina. Só a um minuto do fim do tempo regulamentar o Sporting recuperou a igualdade, por Chico, que cabeceou certeiro à baliza de Bento. A vitória surgiria de um erro da defesa encarnada. Artur mediu mal as distâncias, serviu Chico e quando parecia que ia rematar ofereceu o golo a Marinho.

No final, Palma Carlos era um primeiro-ministro visivelmente satisfeito. Sportinguista confesso recebeu das mãos do presidente do seu clube, João Rocha, a medalha que lhe coubera enquanto finalista da Taça de Portugal.

Ficha de jogo
Época 1973/74
Taça de Portugal - Final (a.p.)
9 de Junho de 1974
Estádio Nacional
Árbitro: César Correia (Faro)
Sporting 2
Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Baltasar; Paulo Rocha (Chico, 73), Vagner (Dani, 105) e Nélson; Marinho, Dé e Dinis
Treinador: Mário Lino
Benfica 1
Bento; Artur, Humberto, Rui Rodrigues (Adolfo, 67) e Barros; Vítor Martins, Toni (Eusébio, 45) e Simões (cap.); Nené, Jordão e Vítor Baptista
Treinador: Fernando Cabrita
Marcadores: 0-1, Nené (33); 1-1, Chico (89); 2-1, Marinho (107)
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100 anos de derbies: um 7-1 «de outras eras»

Quando se pensava que o tempo das grandes goleadas já tinha passado, os quatro golos de Manuel Fernandes vieram refazer a História dos «derbies». Mesmo humilhado em Alvalade, o Benfica ainda foi campeão.
Um dia histórico para o Sporting, 14 de Dezembro de 1986. Será, porventura, a data que nenhum adepto leonino, e talvez do Benfica, esquecerá, tamanha a vitória sobre o rival. Foi o maior resultado alcançado frente aos encarnados, sem antes ou depois. É o jogo dos galões exibidos nas lutas de argumentos, sejam na rua, no café ou no estádio.

Tudo foi, então, perfeito, pelo menos na perspectiva do Sporting: o jogo, a equipa, o adversário, a recordação. Uma história que se conta pelos golos, oito, um sonho nos dias de hoje em Alvalade. Mas o 1-0 ao intervalo jamais seria prenúncio para a goleada da segunda parte, um golo consumado à terceira tentativa, para luta inglória de Silvino. O guarda-redes do Benfica defendeu um remate forte de Manuel Fernandes, mas a bola sobrou para Mário Jorge, que ao segundo pontapé, uma recarga com o pé direito, inaugurou o marcador.

Quando Vítor Correia anunciou o descanso, nas bancadas os adeptos leoninos esfregavam as mãos de contentamento, enquanto nos balneários as lições eram revistas. Afinal, o Benfica, além de máximo rival, era o líder do campeonato. E a perspectiva de uma vitória, ainda que pela margem mínima, era por si só satisfatória.

Mas o segundo tempo trouxe o melhor do Sporting e o embaraço do Benfica. Manuel Fernandes, que terminaria como o melhor jogador em campo, com quatro golos e um hat-trick, fez das suas logo aos cinco minutos (50), com um cabeceamento para o 2-0. Os encarnados responderam imediatamente por Vando, aos 59, também de cabeça. Entre os 65 e os 71 minutos, os leões marcaram três golos: remate de Meade, nova recarga de Mário Jorge (68) e segundo cabeceamento de Manuel Fernandes. Foi a sentença para o adversário, que se até então não se tinha encontrado acabou por perder-se.

Os últimos minutos foram, exclusivamente, de Manuel Fernandes. Num ressalto de bola, o capitão do Sporting aproveitou a dádiva, entrou sem pedir licença pela grande área, ganhou aos defesas e chutou rasteirinho à baliza de Silvino (82). Foi a sexta explosão de alegria em Alvalade, que viveu o último momento de euforia (86) sem descansar do anterior. Manuel Fernandes, com tempo para tudo, fechou a contagem em 7-1 e foi ovacionado de pé por mais de 50 mil adeptos. A bola do jogo, a «sua» bola, ficou para a filha, que fazia nove anos.

De pouco valeu, contudo, ao Sporting a humilhação imposta ao então líder do campeonato, já que o Benfica seria o vencedor do campeonato nacional e da Taça de Portugal.

Ficha de jogo
Época 1986/87
I Liga - 14ª jornada
14 de Dezembro de 1986
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Vítor Correia (Lisboa)
Sporting 7
Damas; Gabriel, Virgílio, Venâncio e Fernando Mendes (Duílio, 79); Oceano; Litos (Silvinho, 79), Zinho e Mário Jorge; Manuel Fernandes e Meade
Treinador: Manuel José (português)
Benfica 1
Silvino; Veloso, Dito, Oliveira e Álvaro; Shéu (cap.) (Nunes, 58); Diamantino (César Brito, 72), Carlos Manuel, Chiquinho Carlos e Wando; Rui Águas
Treinador: John Mortimore (inglês)
Marcadores: 1-0, Mário Jorge (15); 2-0, Manuel Fernandes (50); 2-1, Wando (59); 3-1, Meade (65); 4-1, Mário Jorge (68); 5-1, Manuel Fernandes (71); 6-1, Manuel Fernandes (82); 7-1, Manuel Fernandes (86).
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100 anos de derbies: o mítico 3-6 «de João Pinto»

Mais uma vez, o «derby» prometia decidir o título. O Sporting até começou melhor, mas depois o número 8 da Luz abriu a caixinha dos feitiços...
Alvalade, 14 de Maio de 1994, lotação esgotada há alguns dias, mais de 56 mil bilhetes vendidos, recta final de um campeonato ao rubro e marcado pelo grave acidente de Cherbakov, após a despedida de Robson. Acontecimento: a maior catástrofe que se abateu sobre o Sporting nas últimas duas décadas, o 3-6 sofrido pela geração Queirós, ganho pelo Benfica de João Pinto, o menino de ouro que esteve para ser leão muito antes de o ser, efectivamente, mais tarde.

Bem teria razão Sousa Cintra, que além de Paulo Sousa e Pacheco ambicionava tirar João Pinto ao Benfica. Mas à força do presidente do Sporting sobrepôs-se a de Jorge de Brito, que, ao contrário de Vale e Azevedo (anos depois), manteve o avançado de águia ao peito. E foi este jovem que liderou a segunda maior vitória do Benfica sobre o Sporting, oito anos depois da humilhação sofrida na mesma casa.

Na véspera, durante o estágio, e numas curtas palavras aos jornalistas, João Pinto perspectivara o derby: «Vai ser um jogo difícil? Claro! E para o Sporting também. Com muita confiança, porque se não a temos agora, não a teremos nunca.» E ele teve-a mais que ninguém. Foi o homem do jogo, numa classificação sem precedentes para a comunicação social.

O Sporting até entrou melhor, na primeira parte esteve por duas vezes em vantagem - Cadete (8) e, depois, Figo (35) -, e o intervalo chegou com apenas um golo de diferença, apesar do extraordinário trabalho de João Pinto, mentor dos três golos da sua equipa nesta fase, o único a conseguir fechar a porta ao leão sempre que este a queria abrir.

Feitos os golos, João Pinto concentrou-se nas assistências, duas, primorosas e com os mesmos protagonistas, a terminarem na baliza de Lemajic: aos 48, simulou remate e ofereceu a Isaías o 4-2; aos 57, cruzou da direita para a esquerda, onde o mesmo Isaías voltou a rematar com êxito. Com mais de meia hora para jogar, o resultado era, contudo, desmoralizador para o Sporting, que mais não fez que segurar o marcador durante cerca de 15 minutos, altura em que Hélder assinou o 6-2, aos 74. A dez do fim, uma grande penalidade de Schwarz sobre Cadete foi convertida por Balakov, atenuando a diferença, mas não a realidade.

Uma época para esquecer: campeonato perdido para o Benfica; Bobby Robson, que foi despedido para a entrada de Carlos Queirós, rumou ao F.C. Porto e garantiu o segundo lugar e a Taça de Portugal... contra os leões; Cherbakov ficou paraplégico na sequência de um acidente de viação após o jantar de despedida do treinador inglês; o Sporting terminou em terceiro, perdeu a final da Taça e foi afastado da Taça UEFA, na terceira eliminatória frente ao Casino Salzburgo.

Ficha de jogo
Época 1993/94
I Liga - 30ª jornada
14 de Maio de 1994
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: António Marçal (Lisboa)
Sporting 3
Lemajic; Nélson, Vujacic, Valckx e Paulo Torres (Pacheco, 45); Figo, Paulo Sousa, Capucho e Balakov; Iordanov (Poejo, 60) e Cadete.
Treinador: Carlos Queirós (português)
Benfica 6
Neno; Veloso (cap.), Mozer, Hélder e Kenedy; Abel Xavier, Paneira, Isaías (Rui Costa, 71) e Schwarz; Aílton e João Pinto (Rui Águas, 78)
Treinador: Toni (português)
Marcadores: 1-0, Cadete (8); 1-1, João Pinto (30); 2-1, Figo (35); 2-2, João Pinto (37); 2-3, João Pinto (44); 2-4, Isaías (48); 2-5, Isaías (57); 2-6, Hélder (74); 3-6, Balakov (80, g.p.)
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De 1 de Dezembro de 1907 até à actualidade

O registo de todos os «derbies» oficiais, jogo a jogo, temporada a temporada, década após década.
Ao todo, de 1 de Dezembro de 1907 até à actualidade, realizaram-se 274 jogos oficiais entre Sporting e Benfica. Para esta contabilidade, consideraram-se apenas os encontros relativos a cinco competições: Campeonato de Lisboa (CL), Campeonato de Portugal (CP), Campeonato Nacional (CN), Taça de Portugal (TP) e Supertaça ST). De fora, ficam os encontros de âmbito particular, os torneios de Verão, e os jogos relativos à Taça de Honra da AF Lisboa, entre diversas outras competições de reduzida expressão nacional.
Contabiliza-se, no entanto, o jogo de 16 de Abril de 1911, referente ao Campeonato de Lisboa, que foi interrompido devido a incidentes entre os adeptos, quando o Benfica vencia por 1-0. A Associação de Futebol de Lisboa acabou por atribuir vitória aos encarnados por falta de comparência do Sporting, responsabilizando os leões pelo sucedido. Em contrapartida, não é incluído nesta lista o jogo realizado no estádio do Restelo, em Maio de 1995, quando a FPF entendeu manter repetir o Benfica-Sporting da 30ª jornada do Nacional, que terminara com a vitória dos leões por 2-1: posteriormente a FIFA anulou a decisão da FPF, determinando a validade do primeiro encontro, o que «risca» a partida do Restelo da História.
Os jogos são apresentados década a década, com um saldo parcelar e total para cada uma das equipas. Sempre que possível (isto é, quando há fontes credíveis para essa informação) indicam-se os nomes dos marcadores dos golos.
Confira a lista nos links relacionados.
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Todos os resultados: de 1907/08 a 1909/10

1907-10 (6 jogos)
Benfica, 4
Sporting, 2
Empates, 0
1907-08
Sporting, 2-1 CL
(Cândido Rodrigues, Cosme Damião, p.b.) (Corga)

Sporting, 2-1 CL
(Mocho p.b., António Rodrigues) (António Meireles)

1908-09
Benfica, 2-0 CL
(Cosme Damião; David da Fonseca)
Benfica, 2-1 CL
(Mocho; Artur José Pereira) (Vital)

1909-10
Benfica, 2-0 CL
Benfica, 4-0 CL
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Todos os resultados: de 1910/11 a 1919/20

1910-20 (21 jogos)
Benfica, 13*
Empate, 3
Sporting, 5
* Incluindo uma vitória por falta de comparência


Total acumulado (27 jogos):
Benfica, 17
Empate, 3
Sporting, 7
1910-11
Benfica, 5-1 CL
* Vitória do Benfica (jogo anulado) CL

1911-12
Benfica, 2-1 CL
Benfica, 4-0 CL

1912-13
Empate, 0-0 CL
Benfica, 3-1 CL

1913-14
Benfica, 4-0 CL
(Álvaro Gaspar, 2; Alberto Rio e Artur José Pereira)

Benfica, 3-0 CL
(Francisco Pereira, 2 e Francisco Belas)

1914-15
Benfica, 3-0 CL
(Rogério Peres, 2; Herculano Santos)

Sporting, 3-1 CL
(Armour, Francisco Stromp, António Stromp) (Rogério Peres)

1915-16
Empate, 1-1 CL

Benfica, 2-3 CL

1916-17
Benfica, 1-0 CL
(Paiva Simões, p.b.)

Empate, 0-0 CL

1917-18
Benfica, 2-1 CL
(Jesus Crespo, Luís Vieira) (Jaime Gonçalves)

Sporting, 3-1 CL

1918-19
Benfica, 3-1 CL

Sporting, 3-1 CL
(Perdigão, José Rodrigues, Artur José Pereira) (Herculano)

Sporting, 1-0 CL
(Perdigão)

Sporting, 2-1 CL

1919-20
Benfica, 1-0 CL
(Artur Augusto)
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Todos os resultados: de 1920/21 a 1929/30

1920-30 (22 jogos)
Benfica, 6
Empate, 6
Sporting, 10


Total acumulado (49 jogos):
Benfica, 23
Empate, 9
Sporting, 17
1920-21
Empate, 1-1 CL
(Jesus Crespo) (Jaime Gonçalves)

Sporting, 3-1 CL
(Jusa, 2; Francisco Stromp) (Artur Augusto)

Empate, 1-1 CL
(Lieber) (José Simões)

1921-22
Sporting, 1-0 CL
(Filipe dos Santos)

Benfica, 1-0 CL
(Ribeiro dos Reis)

1922-23
Sporting, 4-2 CL
(Ramos, Fausto p.b., Torres Pereira e João Francisco) (Alberto Augusto e José Simões)

Empate, 0-0 CL

1923-24
Benfica, 3-2 CL
(Ribeiro dos Reis, Vítor Hugo, J. Morais) (Jaime Gonçalves e Stromp)

Sporting, 3-0 CL
(Jaime Gonçalves, João Francisco, 2)

1924-25
Sporting, 3-2 CL
(Alfredo Sousa 2 e Ramos) (Vítor Gonçalves, Vítor Hugo)

Empate, 1-1 CL
(Jaime Gonçalves) (Vítor Hugo)

1925-26
Benfica, 2-0 CL
(Jorge Tavares e Mário Carvalho)

Empate, 2-2 CL
(Figueiredo e Vítor Gonçalves) (Jaime Gonçalves e João Francisco)

1926-27
Benfica, 2-1 CL
(Raul Figueiredo, Leandro p.b.) (Abrantes Mendes)

Sporting, 3-1 CL
(Jacinto p.b., José Manuel Martins e Cervantes) (Américo Antunes)

1927-28
Sporting, 3-0 CL
(José Manuel Martins, 2; Filipe dos Santos)

Benfica, 1-0 CL
(Cipriano, p.b.)
Sporting, 3-0 CL
(José Manuel Martins, Cervantes e Abrantes Mendes)

1928-29
Empate, 3-3 CL
(Pestana de Oliveira, Abrantes Mendes, Serra e Moura) (Guedes Gonçalves, Vítor Gonçalves e Jorge Tavares)

Benfica, 3-1 CL
(Vítor Hugo, Guedes Gonçalves e João Oliveira) (Abrantes Mendes)

1929-30
Sporting, 3-2 CL
(Mourão, Rogério Sousa) (Mário Carvalho, 2)

Sporting, 3-1 CL
(Fernando Ferreira, 2; Abrantes Mendes) (João de Oliveira)
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Todos os resultados: de 1930/31 a 1939/40

1930-40 (40 jogos)
Benfica, 15
Empate, 7
Sporting, 18


Total acumulado (89 jogos):
Benfica, 38
Empate, 16
Sporting, 35
1930-31
Sporting, 2-1 CL
(Abrantes Mendes, 2) (Mário de Carvalho)

Sporting, 1-0 CL
(Mourinha)

1931-32
Benfica, 2-1 CL
(Octávio Policarpo; Manuel de Oliveira) (Valadas)

Sporting, 2-1 CL
(Valadas, João Correia) (Octávio Policarpo)

Sporting, 1-0 CL
(Abrantes Mendes)

1932-33
Benfica, 3-1 CL
(Rogério, Vítor Silva, 2) (Mourão)

Sporting, 3-1 CL
(Valadas, 2; Luiz Gomes) (Vítor Silva)

1933-34
Empate, 2-2 CL
(Vítor Silva; Salvador) (Mourão; Belo)

Sporting, 3-2 CP
(Vasco Nunes, 2; Soeiro) (Torres; Vítor Silva)

Empate, 0-0 CP

1934-35
Empate, 1-1 IL
(Torres) (Mourão)

Sporting, 3-1 IL
(Rui Carneiro; Lopes; Soeiro) (Valadas)

Benfica, 3-2 CL
(Xavier, 2; Rogério) (Soeiro; Vasco Nunes)

Sporting, 2-1 CL
(Ferdinando; Rui Carneiro) (Valadas)

Sporting, 2-1 CL
(Rui Carneiro; Soeiro) (Vítor Silva)

Benfica, 2-1 CP
(Lucas; Valadas) (Mourão)

1935-36
Benfica, 4-2 IL
(Raul Silva; Valadas, 2; Vítor Silva) (Mourão; Soeiro)

Benfica, 3-1 IL
(Valadas, 3) (Lopes)

Benfica, 4-0 CL
(Domingos Lopes; Valadas; Vítor Silva, 2)

Benfica, 2-1 CL
(Valadas; Domingos Lopes) (Possak)

Sporting, 4-1 CL
(Soeiro; Rui Carneiro; Lopes 2) (Vítor Silva)

1936-37
Benfica, 4-1 IL
(Espírito Santo; Rogério, 2; Valadas) (Mourão)

Benfica, 5-1 IL
(Espírito Santo, 2; Rogério; Valadas; Xavier) (Pireza)

Sporting, 5-0 CL
(Cruz; Soeiro, 2; Pireza; Faustino)

Empate, 1-1 CL
(Rogério) (Abrantes Mendes)

Benfica, 3-2 CP
(Espírito Santo, Xavier e Rogério) (Cruz e Soeiro)

Sporting, 4-2 CP
(Pireza; Galvão; Mourão; Cruz) (Rogério; Valadas)

1937-38
Benfica, 3-2 IL
(Rogério, 2; Espírito Santo) (Peyroteo, 2)

Empate, 2-2 IL
(Peyroteo, 2) (Domingos Lopes; Xavier)

Sporting, 1-0 CL
(Peyroteo)

Empate, 2-2 CL
(Espírito Santo; Rogério) (Peyroteo, 2)

Sporting, 3-1 CP
(Soeiro, 2; Mourão) (Valadas)

1938-39
Benfica, 1-0 IL
(Brito)

Sporting, 4-1 IL
(Peyroteo, 2; Cruz; Mourão) (Valadas)

Sporting, 2-1 CL
(Pireza; Peyroteo) (Galvão p.b.)

Benfica, 3-2 CL
(Raul Baptista; Amadeu; Olegário) (Peyroteo, 2)

1939-40
Sporting, 3-1 IL
(Peyroteo, 3) (Lourenço)

Sporting, 3-1 IL
(Mourão; Peyroteo; Galvão) (Francisco Rodrigues)

Empate, 1-1 CL
(Brito) (Pireza)

Benfica, 5-0 CL
(Francisco Rodrigues; Valadas; Espírito Santo, 3)
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Todos os resultados: de 1940/41 a 1949/50

1940-50 (40 jogos)
Benfica, 16
Empate, 3
Sporting, 21


Total acumulado (129 jogos):
Benfica, 54
Empate, 19
Sporting, 56
1940-41
Benfica, 2-1 IL
(Valadas, 2) (Peyroteo)

Sporting, 4-2 IL
(Mourão, 2; Martins p.b.; Peyroteo) (Francisco Ferreira; Rui de Araújo, p.b.)

Sporting, 3-1 CL
(Marques; Soeiro; Mulder) (Espírito Santo)

Benfica, 3-1 CL
(Francisco Rodrigues, 3) (Cruz)

1941-42
Benfica, 4-1 IL
(Francisco Rodrigues, 2; Joaquim Teixeira; Nelo) (Rui Araújo)

Benfica, 4-3 IL
(Francisco Ferreira; Nelo; Francisco Rodrigues; Valadas) (Pireza; Soeiro; Cruz)

Sporting, 3-2 CL
(Canário; Peyroteo; Mourão) (Pires; Francisco Rodrigues)

Sporting, 5-0 CL
(Soeiro; Peyroteo, 2; Cruz, 2)

Sporting, 4-0 TP
(Cruz; Peyroteo; Soeiro; Pireza)

1942-43
Sporting, 3-2 IL
(Cruz; Mourão; Peyroteo) (Júlio, 2)

Benfica, 2-1 IL
(Júlio; Manuel da Costa) (Mourão)

Benfica, 4-1 CL
(Pires, 3; Joaquim Teixeira) (Cruz)

Sporting, 3-2 CL
(Mourão, 2; Pireza) (Manuel da Costa; Brito)

Benfica, 3-2 TP
(Pires, 2; Joaquim Teixeira) (Canário; Cruz)

1943-44
Benfica, 5-4 IL
(Joaquim Teixeira, 4; Júlio) (António Marques; Peyroteo; Albano; Mourão)

Sporting, 1-0 IL
(Peyroteo)

Empate, 2-2 CL
(Peyroteo, 2) (Joaquim Teixeira; Júlio)

Benfica, 4-3 CL
(Valadas; Joaquim Teixeira; Manuel da Costa; Júlio) (António Marques; Albano, 2)

1944-45
Benfica, 2-0 IL
(Júlio; Arsénio)

Benfica, 4-1 IL
(Joaquim Teixeira; Rogério; Júlio; Arsénio) (Barrosa)

Sporting, 3-2 CL
(Peyroteo, 2; Gomes da Costa) (Joaquim Teixeira; Francisco Ferreira)

Sporting, 2-1 CL
(Canário; Peyroteo) (Júlio)

Benfica, 2-1 TP
(Alcobia; Júlio) (Jesus Correia)

Sporting, 3-2 TP
(Peyroteo, 2; Jesus Correia) (Espírito Santo; Francisco Ferreira)

Sporting, 1-0 TP
(Albano)

1945-46
Sporting, 4-3 IL
(Martins p.b.; Peyroteo, 2; António Marques) (Rogério; Espírito Santo, 2)
Benfica, 7-2 IL
(Arsénio, 3; Mário Rui, 3; Rogério) (Albano; Peyroteo)

Sporting, 2-1 CL
(Albano; Armando Ferreira) (Gaspar Pinto)

Sporting, 4-0 CL
(Peyroteo, 2; Barrosa; Albano)

1946-47
Sporting, 6-1 IL
(Travassos, 3; Peyroteo; Albano; Vasques) (Vítor Baptista)

Benfica, 3-1 IL
(Claro; Júlio; Reis, p.b.) (Sidónio)

Empate, 3-3 CL
(Jesus Correia, 2; Travassos) (Arsénio; Vítor Baptista; Espírito Santo)

Sporting, 3-1 CL
(Jesus Correia; Albano; Peyroteo) (Arsénio)

1947-48
Benfica, 3-1 IL
(Melão; Corona; Espírito Santo) (Travassos)

Sporting, 4-1 IL
(Peyroteo, 4) (Espírito Santo)

Sporting, 3-0 TP
(Peyroteo, 2; Albano)

1948-49
Sporting, 5-1 IL
(Vasques, 2; Jesus Correia; Albano; Peyroteo) (Corona)

Empate, 3-3 IL
(Peyroteo, 2; Jesus Correia) (Corona, 2; Rosário)

1949-50
Benfica, 2-1 IL
(Rogério; Júlio) (Jesus Correia)

Sporting, 3-2 IL
(Jesus Correia; Martins; Vasques) (Rogério; Júlio)
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1950-60 (29 jogos)
Benfica, 11
Empate, 5
Sporting, 13


Total acumulado (158 jogos):
Benfica, 65
Empate, 24
Sporting, 69
1950-51
Sporting, 3-1 IL
(Félix, p.b.; Vasques; Martins) (António D. Teixeira)

Empate, 2-2 IL
(José Águas, 2) (Travassos; Galileu)

1951-52
Benfica, 3-2 IL
(José Águas, 2; Rogério) (Jesus Correia; Albuquerque)

Sporting, 3-2 IL
(Vasques; Jesus Correia; Martins) (Rogério, 2)

Benfica, 5-4 TP
(Rogério, 3; Corona; José Águas) (Albano; Rola, 2; Martins)

1952-53
Sporting, 3-2 IL
(Jesus Correia; Vasques, 2) (José Águas; Arsénio)

Sporting, 3-1 IL
(Albano; Vasques; Rola) (José Águas)

1953-54
Sporting, 2-0 IL
(Martins, 2)

Sporting, 3-2 IL
(Martins, 2; Janos) (José Águas; Salvador)

Sporting, 3-2 TP
(Galileu; Travaços; Mendonça) (Arsénio; Calado)

Benfica, 2-1 TP
(Salvador; Arsénio) (Calado, p.b.)

Sporting, 4-2 TP
(Travassos; Vasques; Albano; Martins) (Arsénio, 2)

1954-55
Benfica, 1-0 IL
(Calado)

Empate, 1-1 IL
(Coluna) (Artur Santos, p.b.)

Benfica, 2-1 TP
(Arsénio, 2) (Martins)

1955-56
Benfica, 3-1 IL
(Calado, 3) (Válter)

Benfica, 3-0 IL
(José Águas; Salvador, 2)

1956-57
Empate, 1-1 IL
(Pompeu) (José Águas)

Sporting, 1-0 IL
(Hugo)

1957-58
Sporting, 2-0 IL
(Vasques; Vadinho)

Benfica, 2-0 IL
(José Águas, 2)

1958-59
Benfica, 4-0 IL
(Mendes, 2; José Águas, 2)

Sporting, 2-1 IL
(Hugo; Vasques) (Cavém)

Sporting, 2-1 TP
(Faustino; Vadinho) (Santana)

Benfica, 3-1 TP
(Mário João; Cavem; Santana) (Diego)

1959-60
Empate, 1-1 IL
(Seminário) (José Augusto)

Benfica, 4-3 IL
(José Augusto, 2; Cavem; José Águas) (Seminário; Lúcio; Monteiro)

Sporting, 3-0 TP
(Hugo; Diego; Seminário)

Empate, 0-0 TP
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1960-70 (23 jogos)
Benfica, 9
Empate, 8
Sporting, 6


Total acumulado (181 jogos):
Benfica, 74
Empate, 32
Sporting, 75
1960-61
Benfica, 1-0 IL
(Santana)

Empate, 1-1 IL
(José Augusto) (Figueiredo)

1961-62
Empate, 3-3 IL
(Diego; Géo; Hugo) (Santana; José Augusto; Germano)

Sporting, 3-1 IL
(Morais; Hugo; Costa Pereira p.b.) (Eusébio)

1962-63
Benfica, 4-3 IL
(Torres, 2; Eusébio; Santana) (Pérides; Morais; Géo)

Benfica, 3-1 IL
(Augusto Silva; Eusébio; Simões) (Figueiredo)

Benfica, 1-0 TP
(José Águas)

Sporting, 2-0 TP
(Figueiredo, 2)

1963-64
Sporting, 3-1 IL
(Figueiredo, 2; Morais) (Eusébio)

Empate, 2-2 IL
(Figueiredo; Osvaldo Silva) (José Augusto; Eusébio)

1964-65
Benfica, 3-0 IL
(Eusébio; Torres, 2)

Empate, 2-2 IL
(Carlitos; Lourenço) (Eusébio; José Augusto)

1965-66
Sporting, 4-2 IL
(Lourenço, 4) (Eusébio; Torres)

Benfica, 2-0 IL
(Eusébio; Torres)

1966-67
Benfica, 3-0 IL
(Eusébio, 2; Torres)

Empate, 1-1 IL
(Eusébio) (Gonçalves)

1967-68
Sporting, 3-1 IL
(Figueiredo, 2; José Henrique, p.b.) (Jacinto)

Benfica, 1-0 IL
(Eusébio)

1968-69
Empate, 0-0 IL
Empate, 0-0 IL

1969-70
Sporting, 1-0 IL
(Marinho)

Empate, 1-1 IL
(Nelson) (Jaime Graça)

Benfica, 3-1 TP
(Artur Jorge; Torres; Simões) (F. Peres)
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Todos os resultados: de 1970/71 a 1979/80

1970-80 (27 jogos)
Benfica, 15
Empate, 5
Sporting, 7


Total acumulado (208 jogos):
Benfica, 89
Empate, 37
Sporting, 82
1970-71
Empate, 1-1 IL
(Artur Jorge) (Marinho)

Benfica, 5-1 IL
(Artur Jorge, 3; Eusébio; Nené) (José Carlos)

Sporting, 4-1 TP
(Dinis; Nelson; Chico Faria, 2) (Eusébio)

1971-72
Benfica, 3-0 IL
(Eusébio; Rui Rodrigues; Nené)

Benfica, 2-1 IL
(Eusébio, 2) (Yazalde)

Benfica, 3-2 TP
(Eusébio, 3) (F. Peres; Dinis)

1972-73
Benfica, 4-1 IL
(Eusébio, 4) (Yazalde)

Benfica, 2-1 IL
(Nené; Artur Jorge) (Chico Faria)

1973-74
Benfica, 2-0 IL
(Eusébio, 2)

Benfica, 5-3 IL
(Humberto Coelho; Nené, 2; Jordão; Vítor Baptista) (Yazalde, 2; Dé)

Sporting, 2-1 TP
(Chico Faria; Marinho) (Nené)

1974-75
Empate, 1-1 IL
(Móia) (Yazalde)

Empate, 1-1 IL
(Fraguito) (Diamantino)

1975-76
Empate, 0-0 IL

Benfica, 3-0 IL
(Nené, 2; Jordão)

Sporting, 1-0 TP
(Libânio)

1976-77
Sporting, 3-0 IL
(Manuel Fernandes; Camilo; Baltasar)

Benfica, 2-1 IL
(Vítor Martins; Chalana) (Manuel Fernandes)

Sporting, 3-0 TP
(Manoel, 3)

1977-78
Empate, 1-1 IL
(Chalana) (Fraguito)

Benfica, 1-0 IL
(Vítor Baptista)

Sporting, 3-1 TP
(Manuel Fernandes, 2; Keita) (Humberto Coelho)

1978-79
Benfica, 5-0 IL
(Reinaldo, 2; Nené; Alves, 2)

Benfica, 1-0 IL
(Alves)

1979-80
Benfica, 3-2 IL
(Reinaldo; Alberto; Nené) (Jordão; Meneses)

Sporting, 3-1 IL
(Jordão, 2; Manuel Fernandes) (Diamantino)

Benfica, 2-1 TP
(Reinaldo; Nené) (Jordão)
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Todos os resultados: de 1980/81 a 1989/90

1980-90 (28 jogos)
Benfica, 13
Empate, 7
Sporting, 8


Total acumulado (236 jogos):
Benfica, 102
Empate, 44
Sporting, 90
1980-81
Empate, 1-1 IL
(César) (Freire)

Empate, 1-1 IL
(Nené) (Jordão)

Empate, 2-2 ST
(Carlos Manuel; César) (Jordão, 2)

Benfica, 2-1 ST
(Nené; Vital) (Jordão)

1981-82
Empate, 1-1 IL
(Nené) (Oliveira)

Sporting, 3-1 IL
(Jordão, 3) (Carlos Manuel)

1982-83
Sporting, 1-0 IL
(Jordão)

Benfica, 1-0 IL
(Chalana)

Benfica, 3-0 TP
(Chalana; Diamantino; Carlos Manuel)

1983-84
Benfica, 1-0 IL
(Nené)

Empate, 1-1 IL
(Chalana) (Kostov)

Sporting, 2-1 TP
(Jordão; Manuel Fernandes) (Carlos Manuel)

1984-85
Sporting, 1-0 IL
(Manuel Fernandes)

Benfica, 3-1 IL
(Nené, 2; Diamantino) (Romeu)

1985-86
Empate, 0-0 IL
Sporting, 2-1 IL
(Morato; Manuel Fernandes) (Manniche)

Benfica, 5-0 TP
(Rui Águas; Wando, 2; Álvaro, Manniche)

1986-87
Sporting, 7-1 IL
(Manuel Fernandes, 4; Mário Jorge, 2; Meade) (Wando)

Benfica, 2-1 IL
(Chiquinho Carlos; Nunes) (Mário Jorge)

Benfica, 2-1 TP
(Diamantino, 2) (Marlon Brandão)

1987-88
Empate, 1-1 IL
(Sealy) (Tueba)

Benfica, 4-1 IL
(Magnusson, 2; Rui Águas, 2) (Paulinho Cascavel)

Sporting, 3-0 ST
(Edmundo, p.b.; Silvinho; Paulinho Cascavel)

Sporting, 1-0 ST
(Silvinho)

1988-89
Benfica, 2-0 IL
(Magnusson; Pacheco)

Benfica, 2-0 IL
(Valdo; Abel Campos)

1989-90
Benfica, 1-0 IL
(César Brito)

Benfica, 2-1 IL
(Paneira; Lima) (Silas)
"MF"
 

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Todos os resultados: de 1990/91 a 1999/2000

1990-2000 (22 jogos)
Benfica, 10
Empate, 6
Sporting, 6


Total acumulado (258 jogos):
Benfica, 112
Empate, 50
Sporting, 96
1990-91
Benfica, 0-2 IL
(Isaías; César Brito)

Empate, 1-1 IL
(Isaías) (Litos)

1991-92
Empate, 0-0 IL

Benfica, 2-0 IL
(William; Pacheco)

1992-93
Sporting, 2-0 IL
(Balakov; Iordanov)

Benfica, 1-0 IL
(Futre)

1993-94
Benfica, 2-1 IL
(Yuran; Isaías) (Figo)

Benfica, 6-3 IL
(João Pinto, 3; Isaías, 2; Hélder) (Cadete; Figo; Balakov)

1994-95
Sporting, 1-0 IL
(Amunike)

Sporting, 2-1 IL
(Balakov; Iordanov) (Dimas)

1995-96
Sporting, 2-0 IL
(Pedro Barbosa; Amunike)

Empate, 0-0 IL

Benfica, 3-1 TP
(Mauro Airez; João Pinto, 2) (Carlos Xavier)

1996-97
Sporting, 1-0 IL
(Beto)

Benfica, 1-0 IL
(João Pinto)

1997-98
Empate, 0-0 IL

Benfica, 4-1 IL
(Poborsky; Sousa; Deane; João Pinto) (Leandro)

1998-99
Benfica, 2-1 IL
(Beto, p.b. 2) (Delfim)

Empate, 3-3 IL
(Iordanov, 2; Rui Jorge) (Kandaurov; Poborsky; Nuno Gomes)

1999-2000
Empate, 0-0 IL

Benfica, 1-0 IL
(Sabry)

Sporting, 3-1 TP
(Acosta, 2; André Cruz) (Uribe)
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Todos os resultados: de 2000/01 a 2007/08

2000-07 (16 jogos)
Benfica, 5
Empate, 5
Sporting, 6


Total acumulado (274 jogos):
Benfica, 117
Empate, 55
Sporting, 102
2000-01
Benfica, 3-0 IL
(Van Hooijdonk; João Tomás, 2)

Sporting, 3-0 IL
(Acosta; Pedro Barbosa; Beto)

2001-02
Empate, 2-2 IL
(Simão; Zahovic) (Jardel, 2)

Empate, 1-1 IL
(Jankauskas) (Jardel)

2002-03
Benfica, 2-0 IL
(Zahovic; Tiago)

Sporting, 2-1 IL
(Quaresma; João Pinto) (Sokota)

2003-04
Sporting, 3-1 IL
(Rochemback; Silva; Sá Pinto) (Luisão)

Benfica, 1-0 IL
(Geovanni)

2004-05
Sporting, 2-1 IL
(Liedson, 2) (Nuno Gomes)

Benfica, 1-0 IL
(Luisão)

Empate, 3-3* TP
(Geovanni, 2; Simão) (Hugo Viana; Liedson; Paíto)

2005-06
Sporting, 2-1 IL
(Luís Loureiro; Liedson) (Simão)

Sporting, 3-1 IL
(Sá Pinto; Liedson, 2) (Simão)

2006-07
Benfica, 2-0 IL
(Ricardo Rocha; Simão)

Empate, 1-1 IL
(Liedson) (Miccoli)

2007-08
Empate, 0-0 IL
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Todos os estádios e treinadores do «derby»

8269973
Foram 19 os palcos de jogos oficiais desde o Campo da Quinta Nova, em Carcavelos, até ao novo estádio de Alvalade, o último a estrear-se. Quanto a treinadores, a lista inclui 92 nomes. Oito deles estiveram nos dois lados.
A História do clássico não poderia ser feita sem recordar todos os palcos que o acolheram e todos os homens que comandaram as equipas a partir do banco. Do pontapé de saída, em Carcavelos, até aos tempos das novas catedrais, construídas para o Euro-2004, o «derby» teve 19 palcos para jogos oficiais - um dos quais em Braga. O antigo estádio da Luz foi o mais utilizado, com Alvalade logo atrás. Mas Campo Grande, Lumiar e Jamor também moldaram de forma decisiva a história do «derby».
Desde que a função de treinador passou a ser considerada, a partir dos anos 20 (até aí, esse papel era desempenhado pelo capitão) foram 92 os homens que deixaram o seu nome nos livros de História. Sendo que apenas oito deles estiveram dos dois lados da barricada, e nenhum com tanto sucesso como Otto Glória. Confira tudo nos links abaixo.
"MF"
 

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Velha Luz foi o estádio mais utilizado

4989138
Utilizado ao longo de 57 anos, o estádio Nacional, no Jamor, é o palco que mais tempo acompanha a história dos «derbies». Mas quando, em meados da década de 50, Benfica e Sporting estabilizaram os seus «domicílios», na Luz e em Alvalade, nasceu a lenda das catedrais.
Eis a lista completa dos palcos utilizados para encontros oficiais entre os dois grandes de Lisboa. Entre parêntesis indicam-se os anos da primeira e da última partida.


Luz (estádio antigo): 56 jogos (1955-2003)
Alvalade (estádio antigo): 55 (1956-2003)
Campo Grande: 38 (1918-1948)
Campo do Lumiar: 36 (1909-1948)
Estádio Nacional, no Jamor: 28 (1946-2003)
Amoreiras: 21 (1926-1940)
Luz (estádio novo): 6 (2004-...)
Estádio de Sete Rios: 5 (1913 a 1917)
Palhavã: 4 (1912 a 1922)
Alvalade (Nova): 4 (2004-...)
Estádio das Laranjeiras: 3 (1913 a 1923)
Antigo Campo de Benfica: 4 (1918 a 1921)
Campo da Feiteira: 3 (1908 a 1910)
Estádio da Tapadinha: 3 (1927 a 1954)
Campo da Quinta Nova (Carcavelos): 1 (1907)
Campo do Restelo: 1 (1926)
Salésias: 1 (1936)
Stadium de Lisboa: 1 (1916)
Estádio 28 de Maio (Braga): 1 (1942)

Houve ainda dois jogos em estádio não identificado e um jogo que o Benfica venceu por falta de comparência.
 
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