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Historial do Benfica.

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Todos os treinadores do Sporting

Joseph Szabo foi quem mais vezes orientou os leões em partidas com o Benfica: 47 partidas entre 1935 e 1954. De Francisco Stromp a Paulo Bento, a lista contempla um total de 60 nomes.
Os 60 treinadores do Sporting nos «derbies»:


Francisco Stromp (1916/17): 0 vitórias; 1 empate; 1 derrota (0-1-1)
Charles Bell (1919 a 1922 e 1928/29 a 1929/30): 4-3-3
Augusto Sabbo (1922 a 1924): 2-1-1
Filipe dos Santos (1924/25, 1926 a 28, 1930/31, 1933/34): 6-3-1
Julius Lelovtic (1925/26): 0-1-1
Arthur John (1931/32): 2-0-1
Rodolf Jenny (1932/33): 1-0-1
Wilhelm Possak (1934/35): 3-1-2
Joseph Szabo (1935/36 a 1943/44, 1953/54): 22-5-20
Joaquim Ferreira (1944/45): 3-0-4
Cândido de Oliveira (1945/46 e 47/49): 6-1-2
Robert Kelly (1946/47): 2-1-1
Alexandre Peics (1949/50): 1-0-1
Randolph Galloway (1950/53): 4-1-2
Alejandro Scopelli (1954/56): 0-1-4
Abel Picabea (1956/57): 1-1-0
Enrique Fernandez (1957/59): 3-0-3
Fernando Vaz (1959 e 1969/72): 2-3-4
Alfredo Gonzalez (1960): 1-1-1
Otto Glória (1961 e 1965/66): 1-1-1
Juca (1962/63 e 1975/66): 3-2-4
Gentil Cardoso (1963) : 1-0-0
Anselmo Fernandez (1964/65): 0-2-0
Jean Luciano (1964/65): 0-0-1
Fernando Argila (1966): 0-0-1
Armando Ferreira (1967e 1969): 0-2-0
Fernando Caiado (1967/68): 1-1-1
Mário Lino (1972 e 1973/74): 1-0-4
Ronnie Allen (1972/73): 0-0-2
Fernando Riera (1974/75): 0-2-0
Jimmy Hagan (1976/77): 2-0-1
Paulo Emílio (1977): 0-1-0
Rodrigues Dias (1978 e 1979): 1-0-2
Milorad Pavic (1978/79): 0-0-2
Fernando Mendes (1980): 1-2-2
Srecko Radisic (1981): 0-1-0
Malcolm Allison (1981e 82): 1-1-0
António Oliveira (1983): 1-0-0
Joszef Venglos (1983 e 84): 1-0-2
Marinho (1983e 84): 0-1-1
John Toshack (1984): 1-0-0
Pedro Gomes (1985): 0-0-1
Manuel José (1985/86 e 1989): 2-1-3
Keith Burkinshaw (1987): 2-1-2
António Morais (1988): 0-0-1
Pedro Rocha (1988): 0-0-1
Raul Águas (1990): 0-0-1
Marinho Peres (1990 a 1992): 0-2-2
Bobby Robson (1992/93): 1-0-1
Carlos Queirós (1993 a 1996): 3-1-2
Octávio Machado (1996 e 1997): 0-1-2
Robert Waseige (1996): 1-0-0
Carlos Manuel (1998): 0-0-1
Mirko Jozic (1998/99): 0-1-1
Augusto Inácio (2000): 1-1-2
Manuel Fernandes (2001): 1-0-0
Laszlo Boloni (2001 a 2003): 1-2-1
Fernando Santos (2004): 1-0-1
José Peseiro (2004 e 2005): 2-1-1
Paulo Bento (2006 a 2007): 1-2-1
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Todos os treinadores do Benfica

Tal como no Sporting, foi um fundador do cargo a assumir primeiro o cargo de treinador. E, tal como com os leões, foi um húngaro o recordista no total de jogos orientados. Otto Glória, Eriksson e Toni são outras referências de sucesso no duelo com os leões.
Os 39 treinadores do Benfica em «derbies»:


Cosme Damião (1923 a 1926): 2 vitórias; 2 empates; 2 derrotas (2-2-2)
Ribeiro dos Reis (1926 a 29; 1931 a 34): 5-3-7
Artur John (1929 a 1931): 0-0-4
Vítor Gonçalves (1934/35): 2-1-3
Lipo Hertzka (1935 a 39 e 1947): 10-3-10
Janos Biri (1939 a 1947): 15-3-19
Ted Smith (1948 a 1952): 2-2-4
Cândido Tavares (1952): 1-0-0
Alberto Zozaya (1952/53): 0-0-2
José Valdivieso (1954): 1-0-4
Otto Glória (1954 a 1959 e 1968/69): 8-4-5
Bela Guttmann (1959 a 1962 e 1965/66): 3-4-3
Fernando Riera (1962/63 e 1966): 4-1-1
Lajos Czeizler (1963/64): 0-1-1
Elek Schwartz (1964/65): 1-1-0
Fernando Cabrita (1967 e 1973): 2-0-2
José Augusto (1970): 1-1-0
Jimmy Hagan (1970 a 1973): 6-1-1
Milorad Pavic (1974/75): 0-2-0
Mário Wilson (1975/76, 1979/80, 1995 e 1997): 4-4-3
John Mortimore (1976 a 1979 e 1985 a 1987): 7-2-5
Lajos Baroti (1980 a 1982): 1-4-1
Sven-Goran Eriksson (1982 a 1984 e 1989 a 1992): 7-3-2
Pal Csernai (1984/85): 1-0-1
Ebbe Skovdahl (1987): 0-1-0
Toni (1988 a 1989, 1993 a 1994 e 2001): 6-1-3
Tomislav Ivic (1992): 0-0-1
Artur Jorge (1994/95): 0-0-2
Paulo Autuori (1996): 0-0-1
Manuel José (1997): 1-0-0
Graeme Souness (1998 e 1999): 2-0-0
Shéu Han (1999): 0-1-0
Jupp Heynckes* (2000): 1-1-1
José Mourinho (2000): 1-0-0
Jesualdo Ferreira (2002): 0-1-0
José Antonio Camacho (2002 a 2004 e 2007): 2-1-2
Giovanni Trapattoni (2005): 1-1-1
Ronald Koeman (2005/06): 0-0-2
Fernando Santos (2006/07): 1-1-0


* Num dos jogos da época 1999/2000 Jupp Heynckes foi substituído no banco pelo seu adjunto, Martin Delgado, por razões de saúde.
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Os treinadores que trocaram de trincheira

Ao longo da história do «derby», foram oito os treinadores que enfrentaram o seu antigo clube orientando o rival. O pioneiro foi o britânico Artur John, na década de 30. O exemplo mais recente veio de Fernando Santos. Confira a lista e o saldo de cada um.
Treinadores que orientaram «derbies» pelos dois clubes:


Otto Glória, 20 jogos, 9-5-6 (8-4-5 pelo Benfica; 1-1-1 pelo Sporting)
Jimmy Hagan, 11 jogos 8-1-2 (6-1-1 pelo Benfica; 2-0-1 pelo Sporting)
Fernando Riera, 8 jogos 4-3-1 (4-1-1 pelo Benfica; 0-2-0 pelo Sporting)
Manuel José, 7 jogos 3-1-3 (2-1-3 pelo Sporting; 1-0-0 pelo Benfica)
Artur John, 7 jogos 2-1-4 (0-0-4 pelo Benfica; 2-1-0 pelo Sporting)
Fernando Santos, 4 jogos 2-1-1 (1-0-1 pelo Sporting; 1-1-0 pelo Benfica)
Milorad Pavic, 4 jogos 0-2-2 (0-2-0 pelo Benfica; 0-0-2 pelo Sporting) "MF"
 

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Os treinadores com mais «derbies»

Apenas quatro portugueses entre os 13 treinadores com mais «derbies» dirigidos. Três húngaros tomam conta do pódio, com Otto Glória logo a seguir. Ribeiro dos Reis é o primeiro dos treinadores lusos.
Treinadores com dez jogos ou mais:


Joseph Szabo (Sporting), 47 (22-5-20)
Janos Biri (Benfica), 37 (15-3-19)
Lipo Hertzka (Benfica), 23 (10-3-10)
Otto Glória (Benfica, Sporting), 20 (8-4-5+1+1+1= 9-5-6)
Ribeiro dos Reis (Benfica), 15 (5-3-7)
John Mortimore (Benfica), 14 (7-2-5)
Sven-Goran Eriksson (Benfica), 12 (7-3-2)
Jimmy Hagan (Benfica, Sporting), 11 (6-1-1+2-0-1=8-1-2)
Mário Wilson (Benfica), 11 (4-4-3)
Filipe dos Santos (Sporting), 10 (6-3-1)
Toni (Benfica), 10 (6-1-3)
Charles Bell (Sporting), 10 (4-3-3)
Bela Guttmann (Benfica), 10 (3-4-3)
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Os técnicos papa-«derbies»

Apenas três treinadores portugueses conseguiram ganhar mais de cinco «derbies». E, dos 92 que, ao todo, estiveram no banco, só três atingiram ou superaram as dez vitórias: todos vieram da Hungria.
Treinadores com seis vitórias ou mais:


Joseph Szabo, 22
Janos Biri, 15
Lipo Hertzka, 10
Otto Glória, 9
Jimmy Hagan, 8
Sven-Goran Eriksson, 7
John Mortimore, 7
Filipe dos Santos, 6
Toni, 6
Cândido de Oliveira, 6
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Os melhores marcadores de sempre

Peyroteo é o incontestável rei do golo nos jogos oficiais entre Benfica e Sporting, superando largamente o fenómeno Eusébio. A idade de ouro dos golos no «derby» foi nas décadas de 30 e 40, quando os rivais chegavam a jogar-se sete vezes na mesma temporada. Mas ainda há jogadores no activo entre os 30 primeiros.
Marcadores com mais de seis golos em «derbies» oficiais:


Peyroteo (Sporting), 48 (entre 1937-49)
Eusébio (Benfica), 27 (1962-73)
Valadas (Sporting e Benfica), 24 (1931-43)
Mourão (Sporting), 19 (1929-44)
Nené (Benfica), 17 (1970-85)
José Águas (Benfica), 16 (1950-63)
Espírito Santo (Benfica), 16 (1936-48)
Jordão (Benfica e Sporting), 15 (1974-84)
Soeiro (Sporting), 15 (1934-42)
Albano (Sporting), 14 (1943-54)
Arsénio (Benfica), 14 (1944-55)
Júlio (Benfica), 13 (1942-50)
Cruz (Sporting), 12 (1936-43)
Jesus Correia (Sporting), 12 (1945-52)
Manuel Fernandes (Sporting), 12 (1976-86)
Rogério Sousa (Sporting e Benfica), 12 (1929-37)
Vasques (Sporting), 12 (1946-58)
Joaquim Teixeira (Benfica), 11 (1941-45)
Rogério «Pipi» (Benfica), 11 (1944-52)
Martins (Sporting), 10 (1950-55)
Vítor Silva (Benfica), 10 (1932-36)
Abrantes Mendes (Sporting), 9 (1926-36)
Figueiredo (Sporting), 9 (1961-67)
Francisco Rodrigues (Benfica), 9 (1940-42)
João Pinto (Benfica e Sporting), 8 (1994-2003)
José Torres (Benfica), 8 (1962-70)
Pireza (Sporting), 8 (1937-43)
José Augusto (Benfica), 7 (1959-65)
Liedson (Sporting), 7 (2004-07)
Travassos (Sporting), 7 (1946-54)
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«Hat-tricks» e «pokers»: quando dois golos não chegam...

O primeiro hat-trick consagrado nos livros de História só aconteceu na época de 1935/36. Depois, mais 14 se seguiram, com o último a ser conseguido por João Pinto nos inesquecíveis 6-3 de 1994. E por uma vez, em 1945/46, houve dois jogadores a marcar hat-tricks no mesmo encontro Mas houve ainda quem fizesse melhor
Jogadores que marcaram 4 golos em «derbies»:


Joaquim Teixeira (Benfica) em 1943-44, para o Campeonato Nacional (Benfica, 5-4)
Peyroteo (Sporting) em 1947-48, para o Campeonato Nacional (Sporting, 4-1)
Lourenço (Sporting) em 1965-66, para o Campeonato Nacional (Sporting, 4-2)
Eusébio (Benfica) em 1972-73, para o Campenato Nacional (Benfica, 4-1)
Manuel Fernandes (Sporting) em 1986-87, para o Campeonato Nacional (Sporting, 7-1)


Jogadores que conseguiram hat-tricks em «derbies»:


Valadas (Benfica) em 1935-36, para o Campeonato Nacional (Benfica, 3-1)
Peyroteo (Sporting) em 1939-40, para o Campeonato Nacional (Sporting, 3-1)
Espírito Santo (Benfica) em 1939-40), para o Campeonato de Lisboa (Benfica, 5-0)
Francisco Rodrigues (Benfica) em 1940-41), para o Campeonato de Lisboa (Benfica, 3-1)
Pires (Benfica) em 1942-43, para o Campeonato de Lisboa (Benfica, 4-1)
Arsénio (Benfica) em 1945-46, para o Campeonato Nacional (Benfica, 7-2)
Mário Rui (Benfica) em 1945-46, para o Campeonato Nacional (Benfica, 7-2)
Travassos (Sporting) em 1946-47, para o Campeonato Nacional (Sporting, 6-1)
Rogério (Benfica) em 1951-52, para a Taça de Portugal (Benfica, 5-4)
Calado (Benfica) em 1955-56, para o Campeonato Nacional (Benfica, 3-1)
Artur Jorge (Benfica) em 1970-71, para o Campeonato Nacional (Benfica, 5-1)
Eusébio (Benfica) em 1971-72), para a Taça de Portugal (Benfica, 3-2)
Manoel (Sporting) em 1976-77), para a Taça de Portugal (Sporting, 3-0)
Jordão (Sporting) em 1981-82, para o Campeonato Nacional (Sporting, 3-1)
João Pinto (Benfica) em 1993-94, para o Campeonato Nacional (Benfica, 6-3)
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G@ngster

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Golos em tons de verde e rubro

É reduzida a lista de jogadores que conseguiram marcar pelos dois rivais. E ninguém o fez com tanta eficácia como Valadas e Jordão.
Jogadores que marcaram pelas duas equipas:


Valadas, 22 golos pelo Benfica e 2 pelo Sporting (1931-43)
Jordão, 13 pelo Sporting e 2 pelo Benfica (1974-84)
Rogério Sousa, 11 pelo Benfica e 1 pelo Sporting (1929-37)
João Pinto, 7 pelo Benfica e 1 pelo Sporting (1994-2003)
Artur José Pereira, 2 pelo Benfica e 1 pelo Sporting (1909-19)

* Neste caso, o total pode ser superior, visto que Artur José Pereira participou em vários jogos em que não houve registo de marcadores.
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Todos os que jogaram nos dois lados

Ao todo, são 27 os jogadores que provaram os dois lados do «derby». De Artur José Pereira a Simão Sabrosa, todos os sectores estão representados. Confira a lista, que inclui três jogadores no activo.
Guarda-redes
António Martins (1936-47)
Botelho (1971-82)

Defesas
Artur Correia (1971-79)
Caneira (1995-2007)
Carlos Alhinho (1972-80)
Eurico (1975-82)
Laranjeira (1970-82)
Marinho (1988-97)

Médios
Alcobia (1935-45)
Amaral (1990-95)
Artur José Pereira (1909-1919)
Carlos Manuel (1979-90)
Ferreira Pinto (1958-68)
Galvão (1935-45)
Paulo Bento (1994-2004)
Paulo Sousa (1990-94)
Pérides (1956-65)
Romeu (1975-86)

Avançados
Cadete (1990-2000)
Futre (1983-93)
João Pinto (1992-2003)
Jordão (1971-85)
Nelson Fernandes (1965-76)
Pacheco (1987-95)
Rogério Sousa (1929-40)
Simão (1997-2007)
Valadas (1931-44)
 

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Quando a bola não quer entrar

De um total de 274, apenas 14 jogos entre Benfica e Sporting terminaram com o marcador em branco. O primeiro aconteceu em 1913, o mais recente, 94 anos depois. Facto notável: entre 1934 e 1960 não houve lugar a nulos. E apenas uma vez, em 1968/69, houve dois jogos na mesma temporada a terminarem como começaram. Confira
Todos os «derbies» que acabaram sem golos:


5 de Janeiro de 1913
Benfica-Sporting
0-0
Campeonato de Lisboa


1 de Abril de 1917
Sporting-Benfica
0-0
Campeonato de Lisboa


18 de Fevereiro de 1923
Benfica-Sporting
0-0
Campeonato de Lisboa


1 de Julho de 1934
Benfica-Sporting
0-0
Campeonato de Portugal


26 de Junho de 1960
Benfica-Sporting
0-0
Taça de Portugal


10 de Novembro de 1968
Sporting-Benfica
0-0
I Liga


2 de Março de 1969
Benfica-Sporting
0-0
I Liga


28 de Dezembro de 1975
Benfica-Sporting
0-0
I Liga


21 de Dezembro de 1985
Sporting-Benfica
0-0
I Liga


14 de Setembro de 1991
Sporting-Benfica
0-0
I Liga


17 de Fevereiro de 1996
Benfica-Sporting
0-0
I Liga


27 de Setembro de 1997
Benfica-Sporting
0-0
I Liga


9 de Janeiro de 2000
Benfica-Sporting
0-0
I Liga


29 de Setembro de 2007
Benfica-Sporting
0-0
I Liga
 

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Goleadas: Benfica, 29-Sporting, 20

Os encarnados ganharam mais vezes por trêsgolos ou mais de diferença. Mas pertence aos leões o registo mais desniveado de sempre. E foi também o Sporting o último a quebrar a barreira dos três golos de diferença.
Claro que o fascínio dos «derbies» assenta, em primeiro lugar, na rivalidade e no equilíbrio entre as duas equipas. Mas aqueles jogos em que os pratos da balança estão demasiado desequilibrados também ajudam a criar a lenda. Qual o adepto que não aborda um «derby» na esperança de que, dessa vez, a sua equipa consiga uma daquelas goleadas para a História?
Ao longo dos cem anos do «derby» houve 49 jogos que terminaram com diferenças de três golos ou mais entre as duas equipas. Ao todo, o Benfica teve 29 a seu favor, contra 20 para o rival de Alvalade. No entanto, a maior goleada de todos os tempos é favorável ao Sporting, e não foi assim há tanto tempo: 7-1 em Dezembro de 1986. Os leões foram também a última equipa a vencer por três golos de diferença, em 2001, pondo fim a 14 anos de jejum goleador.
Eis o saldo desses 29 jogos, considerando apenas os encontros oficiais.


Goleadas a favor do Benfica
7-2, uma vez
5-0, três vezes
4-0, cinco vezes
5-1, três vezes
4-1, sete vezes
6-3, uma vez
3-0, nove vezes


Por décadas: 1907/10 (1), 1911/20 (5), 1931/40 (4), 1941/50 (4); 1951/60 (2); 1961/70 (3), 1971/80 (4), 1981/90 (3), 1991/2000 (3)


Goleadas a favor do Sporting
7-1, uma vez
6-1, uma vez
5-0, duas vezes
4-0, duas vezes
5-1, uma vez
4-1, quatro vezes
3-0, nove vezes


Por décadas: 1921/30 (3), 1931/40 (3), 1941/50 (7); 1951/60 (1); 1971/80 (3); 1981/90 (2); 2001/07 (1)
 

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Isto é futebol ou hóquei em patins?!

Em média, um em cada dez «derbies» acaba com chuva de golos: foram 28 os que permitiram aos espectadores encher a vista (e a barriga) com seis tentos ou mais. O último aconteceu em 2005, no empate (3-3) para a Taça de Portugal que constituiu também o primeiro «derby» a contar para competições oficiais que foi decidido nos penalties.
Quatro jogos com nove golos
5-4 (2 vezes)
7-2 (1 vez)
6-3 (1 vez)

Dois jogos com oito golos
7-1 (1 vez)
5-3 (1 vez)

Seis jogos com sete golos
6-1 (1 vez)
4-3 (5 vezes)

Dezasseis jogos com seis golos
5-1 (4 vezes)
4-2 (6 vezes)
3-3 (6 vezes)


Eis as datas dos jogos em questão:


29/1/1911: Benfica-Sporting (5-1) Campeonato de Lisboa
22/10/1922: Sporting-Benfica (4-2) Campeonato de Lisboa
25/11/1928: Sporting-Benfica (3-3) Campeonato de Lisboa
1/3/1936: Sporting-Benfica (2-4) I Liga
11/4/1937: Benfica-Sporting (5-1) I Liga
27/6/1937: Sporting-Benfica (4-2) Campeonato de Portugal
23/3/1941: Benfica-Sporting (2-4) I Liga
24/5/1942: Benfica-Sporting (4-3) I Liga
16/1/1944: Benfica-Sporting (5-4) I Liga
7/11/1943: Benfica-Sporting (4-3) Campeonato de Lisboa
20/1/1946: Sporting-Benfica (4-3) I Liga
28/4/1946: Benfica-Sporting (7-2) I Liga
16/2/1947: Sporting-Benfica (6-1) I Liga
13/10/1946: Sporting-Benfica (3-3) Campeonato de Lisboa
14/11/1948: Sporting-Benfica (5-1) I Liga
21/2/1949: Benfica-Sporting (3-3) I Liga
15/6/1952: Benfica-Sporting (5-4) Taça de Portugal
31/5/1954: Sporting-Benfica (4-2) Taça de Portugal
10/4/1960: Benfica-Sporting (4-3) I Liga
14/1/1962: Benfica-Sporting (3-3) I Liga
13/1/1963: Benfica-Sporting (4-3) I Liga
17/10/1965: Benfica-Sporting (2-4) I Liga
27/12/1970: Benfica-Sporting (5-1) I Liga
31/3/1974: Sporting-Benfica (3-5) I Liga
14/12/1986: Sporting-Benfica (7-1) I Liga
14/5/1994: Sporting-Benfica (3-6) I Liga
30/5/1999: Benfica-Sporting (3-3) I Liga
26/1/2005: Benfica-Sporting (3-3*) Taça de Portugal


* O Benfica venceu o desempate por grandes penalidades.
 

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As etapas essenciais do Centenário

Década após década, o resumo da História do «derby» que moldou o futebol português: as estórias mais folclóricas, os jogos mais marcantes, os nomes que deixaram marcas, as paixões e os dramas, recordados por ordem cronológica.
O «derby» é uma história de domínio alternado: as primeiras vitórias foram do Sporting, mas foi o Benfica a dominar o panorama até aos anos 20. Os leões voltaram à mó de cima, e com Peyroteo e os «violinos» a marcarem as diferenças, viveram o seu período de ouro até meados da década de 50. Nessa altura, Otto Glória revolucionou o futebol português e, pelo meio, os novos estádios (primeiro o Jamor, depois a Luz, finalmente Alvalade) deram domicílio fixo ao clássico de Lisboa.
Nos anos 60 chegou o furacão-Eusébio, que inclinou de forma evidente os pratos da balança a favor do Benfica. O fim do Estado Novo, os anos do PREC, o aparecimento do F.C. Porto como nova potência dominante e, finalmente a era dos estádios do Euro são algumas das etapas essenciais para a vida do «derby» "MF"
 

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A História dos «derbies»: de 1907 a 1920

1907-20 (27 jogos)
Benfica, 17*
Sporting, 7
Empates, 3
* Incluindo uma vitória por falta de comparência, em 1911


Títulos:
Benfica, 8 campeonatos de Lisboa
Sporting, 2 campeonatos de Lisboa
Se ninguém pode retirar ao Sporting o mérito e orgulho pela vitória sobre o Sport Lisboa (2-1) no primeiro «derby», realizado a 1 de Dezembro de 1907, e também no segundo, três meses depois, a verdade é que os triunfos leoninos constituíram excepção nos primeiros anos. Seja ou não coincidência, a partir do momento em que o clube fundado por ex-casapianos ganhou a designação definitiva de Sport Lisboa e Benfica, em Setembro de 1908, o «derby» passou a pintar-se com mais frequência em tons encarnados: Cosme Damião, alma inspiradora do clube, marcou um dos golos da primeira vitória sobre o rival (2-0) ¿ e rectificou assim o lapso no jogo inaugural, quando tinha ajudado o adversário marcando na baliza errada. Seguiram-se anos sucessivos de supremacia e até algumas goleadas favoráveis ao Benfica, intercaladas com o primeiro nulo de sempre, em 1912.
Um ano antes, registara-se também o primeiro «caso» administrativo, com o Sporting a ser punido com derrota frente ao Benfica por falta de comparência, em Abril de 1911, depois de desacatos entre adeptos, na sequência de um golo encarnado cuja legalidade foi posta em causa pelos leões.
Com os irmãos Stromp como principal referência, e num tempo em que os problemas de organização e financiamento eram tão ou mais importantes do que as questões puramente competitivas, o Sporting precisou de esperar até 1915 para conseguir nova vitória sobre o rival. Nesse ano conquistou também o primeiro título em futebol, o Campeonato de Lisboa, prova que o Benfica já tinha vencido por quatro vezes.
Do lado encarnado, a principal figura chamava-se Artur José Pereira, para muitos o maior jogador português na era pré-Selecção. O médio ofensivo do Benfica acabaria por tornar-se o primeiro jogador a representar os dois grandes de Lisboa, passando para o Sporting em 1914 e marcando à sua antiga equipa em 1919. Nesse mesmo ano deixaria os leões para fundar o Belenenses, onde acabou a carreira em 1922.
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A História dos «derbies»: de 1920 a 1930

1920-30 (22 jogos)
Sporting, 10
Benfica, 6
Empates, 6


Títulos:
Benfica, 1 campeonato de Portugal
Sporting, 4 campeonatos de Lisboa, 1 campeonato de Portugal
O cenário dos anos anteriores inverte-se, assistindo-se agora à supremacia clara do Sporting, tanto no número de títulos conquistados (5-1) como nas vitórias em confrontos directos. A saída de diversos elementos influentes do Benfica, rumo ao Casa Pia, terá contribuído para esta mudança na hierarquia. Ribeiro dos Reis, figura central na história do futebol português, brilhava então como jogador e ia ajudando o Benfica a manter o saldo minimamente equilibrado. Passaram pelos seus pés as duas primeiras vitórias dos encarnados nos anos 20, enquanto no Sporting cabia a Francisco Stromp manter em campo as ligações históricas com as origens do clube. Com o aproximar do final da década, emergem entre os leões três nomes que viriam a deixar marcas profundas na história dos «derbies»: Abrantes Mendes e João Manuel Martins (ambos em 1926) e, principalmente, Adolfo Mourão, que em 1929, com apenas 17 anos, marca o primeiros dos seus 19 golos em 15 anos de «derbies» na vitória por 3-2 sobre o rival encarnado.
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A História dos «derbies»: de 1930 a 1940

1930-40 (40 jogos)
Sporting, 18
Benfica, 15
Empates, 7


Títulos:
Benfica, 3 campeonatos nacionais, 1 Taça, 2 campeonatos de Lisboa, 2 campeonatos de Portugal
Sporting, 7 campeonatos de Lisboa, 3 campeonatos de Portugal
Foi esta a década em que o futebol português entrou na maioridade. A criação do Campeonato Nacional, então chamado de I Liga, em 1934/35 e da Taça de Portugal, herdeira do Campeonato de Portugal, em 1939, marcou uma decisiva mudança de rumo. O acumular de provas fez disparar o número de «derbies»: Benfica e Sporting passaram a cruzar-se cinco ou seis vezes por ano, em vez de apenas duas, como até aí. O campeonato de Lisboa, amplamente dominado pelo Sporting, era ainda uma competição de grande importância, mas embora os leões ganhassem mais vezes nos confrontos directos, foi o Benfica a adaptar-se mais depressa aos novos tempos, conquistando três títulos nacionais consecutivos entre 1936 e 1938. No primeiro, a decisiva vitória por 3-1 sobre os leões, permitiu a Valadas, um ex-sportinguista, apontar o primeiro «hat-trick» da história dos «derbies».
No segundo ano, a dupla goleada sobre o Sporting (4-1 e 5-1) projectou para a ribalta um dos grandes nomes da história do Benfica: Espírito Santo, fabuloso atleta de origem angolana, que em 1936 marcou os primeiros entre 16 golos que viria a somar em jogos frente ao Sporting. Mas de Angola vinha também, para o Sporting, um possante avançado de apenas 19 anos. Em 1937 marcaria os seus primeiros golos com a camisola do leão. Chamava-se Fernando Peyroteo e, integrado numa linha de ataque com Soeiro, Mourão, Pireza e Cruz, sob a orientação de um competente treinador húngaro (Joseph Szabo) ia começar a fazer miséria na defesa encarnada, que ao longo de 12 anos o viu festejar por 48 vezes. Começava aí um capítulo dourado na história do «derby» e do futebol português.
 

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A História dos «derbies»: de 1950 a 1960

1950-60 (29 jogos)
Sporting, 13
Benfica, 11
Empates, 5


Títulos:
Benfica, 3 campeonatos nacionais, 6 Taças
Sporting, 5 campeonatos nacionais, 1 Taça
Tal como no lugar-comum sobre as partidas de futebol, também esta década teve duas partes distintas. Até 1954, domínio absoluto do Sporting, que conquistou um inédito tetracampeonato, já sem Peyroteo, mas com os restantes violinos a funcionar em pleno. Apesar desta superioridade, em 1952 o melhor «derby» de todos os tempos inclinou-se para o Benfica. O equilíbrio já tinha ficado demonstrado nos jogos para o campeonato, com os rivais a dividirem vitórias por 3-2. Mas ninguém podia prever a intensidade reservada para a final da Taça, no Jamor: nove golos, alterações constantes no marcador, e a decisão a chegar apenas no último minuto, graças a um golo do benfiquista Rogério, que fechava com um «hat-trick» a sua participação goleadora nos «derbies». O seu testemunho seria empunhado, do lado do Benfica, por um jovem José Águas, autor, nessa tarde, de um dos golos encarnados.
O Sporting acertou contas nos anos seguintes, ganhando seis dos sete confrontos com o rival e sagrando-se campeão sempre com avanço substancial. Martins era o goleador do momento nos leões, completando os talentos de Jesus Correia, Vasques, Travaços e Albano: 3-2, 3-1, 2-0, 3-2, 3-2 e 4-2. Quem poderia pará-los?
Ninguém, se não o Benfica. A chegada à Luz do técnico Otto Glória e de um jovem moçambicano talentoso, robusto e determinado chamado Mário Coluna, determinou uma viragem histórica. Na época de 1954/55, o Benfica comemorou os 50 anos com a inauguração do estádio da Luz e a conquista da dobradinha. Por ironia, foi preciso um empurrãozinho do rival: o empate do Sporting com o Belenenses, na última jornada, retirou o títulos aos azuis, no célebre «campeonato do pirolito». Um mês depois, o Benfica «agradecia» vencendo novo «derby» no Jamor, para a decisão da Taça, graças a um bis de Arsénio, outro nome marcante que saía de cena pela porta grande.
O novo estádio trouxe sorte e resultados ao Benfica, mas o Sporting não pode dizer o mesmo: apesar de terem vencido o primeiro «derby» em Alvalade, em 1956 (1-0), os leões teriam de esperar até 1962 pela conquista de novo título.
 

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A História dos «derbies»: de 1960 a 1970

1960-70 (23 jogos)
Benfica, 9
Empates, 8
Sporting, 6


Títulos:
Benfica, 7 campeonatos nacionais, 4 Taças
Sporting, 3 campeonatos nacionais, 1 Taça
Pela primeira vez desde os anos 20, o Benfica conseguiu ganhar mais «derbies» do que o rival. E na contagem de títulos os encarnados ficaram a perder de vista (vantagem de 11-4). A principal razão para este fenómeno chama-se Eusébio: a sua entrada em cena, em 1962, potenciou ainda mais as qualidades de um Benfica que, por essa altura, já dava cartas na Europa. A coincidir com o talento goleador do «pantera negra», as indecisões directivas em Alvalade tornavam o Sporting vítima do constante corrupio de técnicos. Os anos 60 proporcionaram alguns jogos míticos, como a vitória do Benfica por 4-3, em 1962-63, com dois golos de José Torres. O «bom gigante» era o sucessor do mítico José Águas, que nesse mesmo ano, de saída para a Áustria, apontava o seu 16º e último golo em «derbies» numa meia-final da Taça, em Alvalade. Mas na Luz o Sporting deu a volta ao texto, com dois tentos do goleador Figueiredo, também chamado o «Altafini de Cernache», acabando por conquistar a sua única Taça dos anos 60.
A época de 1965-66, que culminou com a campanha dos «magriços» no Mundial de Inglaterra foi uma das raras excepções ao domínio encarnado. Em Alvalade, o sportinguista Lourenço viveu a tarde mais gloriosa da carreira, marcando por quatro vezes na vitória (4-2) de Otto Glória sobre o «mago» Bela Guttmann.
Em 1968-69, pelo contrário, ninguém se cobriu de glória: pela primeira vez na história do campeonato, os dois «derbies» terminavam com empates sem golos, anunciando tempos de futebol mais defensivo. Na época seguinte, o Sporting conseguia o seu terceiro título nacional, mas via o Benfica retirar-lhe a possibilidade da «dobradinha»: no Jamor, os encarnados impuseram-se na final da Taça (3-1), com José Torres a marcar pela última vez num «derby».
 

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A História dos «derbies»: de 1970 a 1980

1970-80 (27 jogos)
Benfica, 15
Sporting, 7
Empates, 5


Títulos:
Benfica, 6 campeonatos nacionais, 2 Taças
Sporting, 2 campeonatos nacionais, 4 Taças
Se a chegada de Eusébio, nos anos 60, invertera uma tendência de décadas, voltando a colocar o Benfica na mó de cima, entre 1970 e 80 o fosso aumenta. Os encarnados ganham mais do dobro de jogos e conquistam o três vezes mais títulos nacionais do que o rival de Alvalade. O Sporting desforrou-se na Taça, vencendo cinco vezes o rival, duas delas em pleno Jamor, para a decisão do troféu. A primeira, em 1971, até deu direito a goleada sobre o campeão Benfica (4-1), uma espécie de resposta à humilhação sofrida na Luz, pouco antes (5-1), com um «hat-trick» de Artur Jorge e o primeiro golo de um jovem Nené.
Na época seguinte, Eusébio reencontrou a frescura dos seus 20 anos: marcou seis golos em três confrontos com os leões, sempre concluídos com vitória do Benfica. A obra-prima parecia reservada para o Jamor, em nova final da Taça, quando o pantera negra conseguiu finalmente um «hat-trick» ao Sporting na vitória por 3-2. Mas ainda havia melhor: no início da temporada 1972-73, já a caminho dos 31 anos, Eusébio «comeu a bola» e marcou quatro na goleada por 4-1, confirmada depois com nova vitória em Alvalade.
Em 1973-74 o Sporting conseguiu a dobradinha apesar de perder os dois «derbies» para o campeonato. Cada qual com a sua história: o da Luz, com os últimos golos de Eusébio aos leões (elevando o seu total para 27); o de Alvalade, que acabou com vitória do Benfica por 5-3, com os aplausos do público a Marcello Caetano, poucas semanas antes da Revolução dos Cravos. Foi em euforia pós-revolucionária, que o Sporting conseguiu a desforra, conquistando a Taça no Jamor, novamente perante o Benfica, num jogo que acabou com invasão pacífica do relvado e vivas à democracia.
Nos anos seguintes, que o Benfica dominou, mais alguns contributos para a lenda: primeiro, os três golos de Manoel (1977), avançado brasileiro do Sporting em mais uma vitória dos leões para a Taça. Depois, em 1978, o inesquecível «golo do brinco», com Vítor Baptista a marcar para a vitória ao Benfica, na Luz, e a retardar o reinício do jogo para procurar na relva o brinco perdido no meio dos festejos. Ainda nesse ano, destaque para a goleada imposta na Luz pela equipa de John Mortimore (5-0), que no entanto voltava a deixar fugir o título para o F.C. Porto, pelo segundo ano seguido.
O final da década marca a afirmação da dupla Jordão-Manuel Fernandes no ataque do Sporting, para o regresso dos leões ao título nacional (1979-80). Nessa época inverteram-se os papéis: o Benfica atenuou as mágoas vencendo o rival na Taça (2-1), que acabaria por conquistar no Jamor.
 

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A História dos «derbies»: de 1980 a 1990

1980-90 (28 jogos)
Benfica, 13
Sporting, 8
Empates, 7


Títulos:
Benfica, 5 campeonatos nacionais, 5 Taças, 3 Supertaças
Sporting, 1 campeonato nacional, 1 Taça, 2 Supertaças
Mantém-se a tendência dominadora do Benfica, enquanto o Sporting prossegue o declínio, sendo claramente ultrapassado pelo F.C. Porto como primeiro rival dos «encarnados». As coisas até começam equilibradas: uma dobradinha para cada lado nos dois primeiros anos, com o Sporting de Malcolm Allison (1981-82) a responder à altura ao excelente Benfica de Lajos Baroti no ano anterior. 1982 é também o ano do jogo do murro: em Alvalade, os rivais de Lisboa decidem o comando do campeonato. Com 1-1 no marcador, o mítico guarda-redes Bento reage com um murro a um toque na cabeça, dado por Manuel Fernandes. Penalty, expulsão, e descalabro do Benfica, com Jordão a assinar um hat-trick que desbravou o caminho para o título.
Depois de dois anos de supremacia encarnada, graças ao efeito-Eriksson, o F.C. Porto emerge como grande potência e o «derby» dá o seu contributo indirecto. Dois meses depois de o Benfica humilhar os leões com um 5-0 para a Taça de Portugal, em 1986, a uma jornada do fim, basta aos encarnados empatar em casa com o rival para segurar o comando e o título. Mas golos de Morato e Manuel Fernandes consumam a vingança do leão, gelam a Luz e empurram o F.C. Porto para o bicampeonato.
Na época seguinte, mais três «derbies» com muita história: em Dezembro, o Sporting consuma a maior goleada de sempre (7-1), com o «capitão» Manuel Fernandes a viver a noite de maior glória em toda a sua carreira, graças aos quatro golos marcados a Silvino. Mas o Benfica dá a volta por cima e, na segunda volta, acaba por chegar ao título, consumado com ma vitória na Luz (2-1), apagando os fantasmas do sucedido um ano antes. A fechar a época 1986-87, o «derby» é sinónimo de festa no Jamor, com o Benfica a conquistar a dobradinha graças a dois golos de Diamantino.
No final da década, a crise em Alvalade torna-se indisfarçável: a partir dos 7-1, o Sporting não volta a ganhar ao rival para o campeonato, apenas atenuando o saldo com a conquista da Supertaça em 1988. O Benfica ganha cinco «derbies» consecutivos e cava ainda mais o fosso para o rival. O balanço da década não deixa dúvidas: somando todas as provas oficiais, 13 títulos vão para a Luz e apenas quatro para Alvalade. Nunca a diferença tinha sido tão expressiva.
 

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A História dos «derbies»: de 1990 a 2000

1990-2000 (22 jogos)
Benfica, 10
Sporting, 6
Empate, 6


Títulos:
Benfica, 2 campeonatos nacionais, 2 Taças
Sporting, 1 campeonato nacional, 1 Taça, 1 Supertaça
Uma década que mantém clara supremacia do Benfica sobre o rival, nos confrontos directos. Escasso consolo para os encarnados, que vêem o F.C. Porto substituí-los como primeira potência do futebol português, com sete títulos em dez. Nesta década, os contributos mais relevantes para a história do «derby» passam por vitórias marcantes do Benfica, mas também por duas tragédias.
A primeira, no final de 1993, quando Cherbakov, jogador do Sporting tem um grave acidente de viação que o deixa paraplégico, a quatro dias da visita dos leões àLuz. Sob enorme tensão emocional, o Sporting marca primeiro, por Figo, mas acaba por perder o jogo, por 2-1.
A outra, ainda mais dramática, dá-se na final da Taça de 1996, no Jamor, quando um adepto do Sporting é morto na bancada por um «very-light» atirado por um elemento da claque encarnada. A vitória do Benfica (3-1) torna-se apenas uma nota de rodapé num dia negro para o futebol.
Tragédias à parte, a década traz um dos golos mais rápidos de sempre (marcado por Balakov ao Benfica, em 1992, na primeira vitória dos leões em quatro anos) e traz também, acima de tudo, o recital de João Pinto nos inesquecíveis 6-3 em Alvalade, que em 1993-94 acabam por embalar o Benfica para o seu último título nacional do século XX. A década não deixa boas recordações aos sportinguistas que, em 1998, vêem o Benfica conseguir nova goleada em Alvalade, com João Pinto a marcar novamente. Até em 1999-2000, quando o leão reconquista o título nacional, o Benfica causa amargos de boca em Alvalade: um livre directo do egípcio Sabry derrota os leões e obriga-os a adiar a festa para a última jornada.
 

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A História dos «derbies»: de 2000 a 2007

2000-07 (16 jogos)
Sporting, 6
Benfica, 5
Empate, 5


Títulos:
Benfica, 1 campeonato nacional, 1 Taça, 1 Supertaça
Sporting, 1 campeonato nacional, 2 Taças, 3 Supertaças
O F.C. Porto mantém a supremacia doméstica, com o Boavista a intrometer-se na lista de campeões na viragem para o séxulo XXI. O primeiro «derby» da década marca também o cruzamento do clássico de Lisboa com o maior técnico português de todos os tempos: em início de carreira, José Mourinho está ao comando do Benfica em Dezembro de 2000, quando os encarnados vencem o campeão Sporting por 3-0. Mourinho deixa a Luz poucos dias mais tarde, por desavenças com o presidente Manuel Vilarinho. No jogo da segunda volta, o Sporting devolve o resultado, num ano em que ninguém se ficou a rir: os títulos principais foram para a Invicta, com os leões a salvarem a honra na Supertaça.
No ano seguinte, o romeno Bölöni conduz o Sporting ao segundo título em três anos. Os leões consumam também a primeira dobradinha desde 1982 e fazem o pleno com nova Supertaça. A dupla Jardel-João Pinto causa sensação em Alvalade e no futebol europeu, com o avançado brasileiro a somar 42 golos. Nesse ano não houve vencedores nos «derbies»: dois empates (2-2 e 1-1), ambos decididos com «penalties» de Jardel.
Nos dois anos seguintes, o «derby» perde impacto, tal a supremacia do F.C. Porto de José Mourinho. Destaque para a estreia de José António Camacho no Benfica, em 2002, com uma vitória categórica em Alvalade (2-0), no último jogo do velho estádio dos leões. Na segunda volta, o Sporting desforra-se no Jamor, devido às obras na Luz, e João Pinto faz a desfeita à sua antiga equipa, sendo expulso pouco depois.
O baptismo das novas catedrais, em 2004, é aziago para os seus donos: o Sporting impõe-se no primeiro «derby» da nova Luz (3-1) e o Benfica faz o mesmo em Alvalade (1-0), resultado que acaba por atirar o Sporting para fora da Liga dos Campeões.
Em 2004-05, Liedson irrompe no «derby», dando ao Sporting a primeira vitória sobre o rival na casa nova. Mas, já depois de um empolgante empate para a Taça (3-3), a sensação maior vai para a vitória do Benfica na Luz, com um polémico golo de Luisão que, a uma jornada do fim, põe o caminho no rumo do título, onze anos depois. Nos anos seguintes, ligeira supremacia para o Sporting, sempre com Liedson em destaque. Os leões acabam por destacar-se do rival, conquistando uma segunda Taça de Portugal em 2007. Com golo de Liedson, claro. "MF"
 

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Historial-Dados gerais

* Fundação: 28 de Fevereiro de 1904
* SAD: 10 de Fevereiro de 2000
* Número de sócios: 160 398 (recorde mundial)
* Estádio: Do Sport Lisboa e Benfica - Popularmente conhecido como Estádio da Luz, Catedral ou mesmo Inferno da luz
* Lotação oficial: 65 400
* Dimensões do Relvado: 105 x 68 metros
* Presidente: Luís Filipe Ferreira Vieira, eleito em 3 de Novembro de 2003 - 33º presidente

O Benfica ganhou 31 Campeonatos de Futebol no actual formato, 27 Taças de Portugal/Campeonatos de Portugal e 4 Supertaças de Portugal de Futebol — sendo assim o clube com mais vitórias no total das competições a nível nacional —, em comparação com o Porto, que ganhou 22, 17 e 15 e o Sporting, que ganhou 18, 18 e 6, respectivamente. Ganhou também duas Taças dos Campeões Europeus, ambas no início dos anos sessenta (1960/1961 e 1961/1962), a segunda delas com a ajuda do lendário Eusébio, um eterno símbolo benfiquista, que após o final da sua carreira se tornou um embaixador itinerante do Benfica e de Portugal.

O Benfica é a equipa portuguesa que movimenta mais adeptos, dentro e fora de Portugal. O Benfica encontra-se entre as equipas mais populares do mundo com uma estimativa de 14 milhões de adeptos. Clubes como São Paulo, Corinthians, Flamengo, Santos que concentram bastantes adeptos no Brasil ou Real Madrid, Juventus, Barcelona e Manchester United, que possuem popularidade além fronteiras são dos poucos clubes que possuem como o Benfica um massa adepta superior a dez milhões.

O que ajudou o crescimento do Benfica foi a própria grande história do clube que conta como factos de solidariedade a fundação do Estádio da Luz que levou a população benfiquista a ajudar o clube a pagar os custos da construção do seu antigo estádio, através de doações e mesmo oferta de trabalho ou as exibições lendárias que levou a lenda de jogar à Benfica especialmente contra equipas europeias ou em confrontos com rivais.

O seu antigo jogador, Eusébio foi eleito o terceiro melhor jogador de sempre numa votação online que deu vitória a Diego Maradona e o segundo lugar a Pelé comprovando a imensa popularidade do jogador moçambicano e o reconhecimento da sua qualidade.

Actualmente é o clube português melhor classificado.[6]

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

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O número actual e oficial de sócios pagantes, a 30 de Dezembro de 2006, é de 161.410[7], o que faz actualmente do clube o maior do mundo nesta área. Neste dia, o clube entrou para o Livro Guiness dos Recordes pelo feito alcançado[8].

As receitas provenientes do pagamento das quotas representaram 12% do proveitos totais do clube em 2005. Cerca de 17% do número total de sócios são do sexo feminino. 56% dos sócios tem menos de 34 anos, sendo que 23% são menores.

[editar] Sócios por distrito

* Lisboa - 48,4% (68 639)
* Setúbal - 11,4% (16 167)
* Outros - 11,2% (15 883)
* Porto - 5,8% (8 225)
* Santarém - 4,8% (6 807)
* Leiria - 4,1% (5 815)
* Estrangeiro - 3,6% (5 106)
* Faro 3,3% - (4 680)
* Braga 3,1% - (4 396)
* Aveiro 2,5% - (3 546)
* Coimbra 1,8% - (2 552)
o TOTAL - 141 816
 

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Palmarés do futebol

Campeonato Português

* Até 2006, o Benfica conquistou 31 campeonatos nacionais:

1935/36 - 1936/37 - 1937/38 - 1941/42 - 1942/43 - 1944/45 - 1949/50 - 1954/55 - 1956/57 - 1959/60 - 1960/61 - 1962/63 - 1963/64 - 1964/65 - 1966/67 - 1967/68 - 1968/69 - 1970/71 - 1971/72 - 1972/73 - 1974/75 - 1975/76 - 1976/77 - 1980/81 - 1982/83 - 1983/84 - 1986/87 - 1988/89 - 1990/91 - 1993/94 - 2004/05

* Segundos lugares:

1943/44 - 1945/46 - 1946/47 - 1947/48 - 1948/49 - 1951/52 - 1952/53 - 1958/59 - 1965/66 - 1969/70 - 1973/74 - 1977/78 - 1978/79 - 1981/82 - 1985/86 - 1987/88 - 1989/90 - 1991/92 - 1992/93 - 1995/96 - 1997/98 - 2002/03 - 2003/04

* Terceiros Lugares:

1934/35 - 1938/39 - 1950/51 - 1953/54 - 1957/58 - 1961/62 - 1979/80 - 1984/85 - 1994/95 - 1996/97 - 1998/99 - 1999/00 - 2005/06 - 2006/07
"W"
 
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