Irão a ferro e fogo

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Atriz iraniana Tarenah Alidoosti detida pelo regime libertada sob fiança


Atriz foi detida a 17 de dezembro, acusada de espalhar falsidades sobre os protestos contra o regime islâmico no Irão.



Atriz iraniana Tarenah Alidoosti detida pelo regime libertada sob fiança



O Irão libertou a atriz iraniana Tarenah Alidoosti, detida a 17 de dezembro por apoiar os protestos dos últimos meses contra o regime islâmico.

Segundo a agência de notícias Reuters, que cita a imprensa local, a atriz, de 38 anos, foi libertada sob fiança.


“Alidoosti, que foi detida a 17 de dezembro, foi libertada sob fiança”, indica a agência iraniana ILNA, sem indicar mais pormenores.


Nas redes sociais, a organização não-governamental (ONG) Human Rights Activists News Agency (HRANA), sediada nos Estados Unidos da América, confirmou a libertação da atriz e publicou uma fotografia de Alidoosti em frente à prisão Notorious Evin, em Teerão.


No início de novembro, Taraneh Alidoosti juntou-se ao movimento de protesto que tem crescido no Irão desde a morte de Mahsa Amini, em 16 de setembro, três dias depois de ter sido detida pela polícia dos costumes, por violar o rigoroso código de vestuário das mulheres da República Islâmica.


Foi detida a 17 de dezembro, acusada de espalhar falsidades sobre os protestos, cerca de uma semana após ter divulgado uma mensagem a expressar a sua solidariedade para com um homem de 23 anos executado por alegados crimes cometidos durante os protestos no país.


De acordo com os 'media' estatais, Alidoosti foi detida por não ter apresentado "nenhum documento que comprovasse as suas denúncias".


Taraneh Alidoosti ganhou vários prémios ao longo da sua carreira e foi a estrela do filme 'O Vendedor' ('Forushandeh' em Persa), realizado em 2016 pelo seu compatriota Asghar Farhadi, vencedor do Óscar de Melhor Filme Internacional.



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Condenado à morte jovem de 18 anos por participação em protestos no Irão


A justiça iraniana anunciou hoje ter condenado à morte um manifestante de 18 anos, Arshia Takdastan, por participar nos protestos em que o país está mergulhado desde meados de setembro de 2022.


Condenado à morte jovem de 18 anos por participação em protestos no Irão





Segundo o portal da justiça iraniana, Mizan, o jovem é acusado de ter sido "o líder da multidão na praça principal" da cidade de Noushar, na província de Mazandaran, no norte do Irão, e responsável por "importantes ações criminosas nos distúrbios".


A sentença foi proferida com base "nas provas do processo, nas confissões do arguido e dos seus cúmplices e nos relatórios dos oficiais de justiça", refere a Mizan, agência que adianta que, mas mensagens que trocou com amigos nas redes sociais, confiscadas pela polícia, Takdastan confirma que agrediu um agente das forças de segurança durante os protestos.


"Incentivei as pessoas e atirei uma garrafa de cerveja sem álcool e uma pedra contra um carro da polícia Toyota, segui um agente da polícia, criei um ambiente para os agentes se assustarem e evacuarem a praça", refere a Mizan, ao apresentar a alegada confissão de Takdastan.



Nesse sentido, acrescenta a Mizan, o tribunal da província de Mazandar condenou Takdastan à morte sob as acusações de "corrupção na terra e guerra contra Deus".


Os protestos, que continuam de forma dispersa um pouco por todo o país, começaram no Irão em meados de setembro, após a morte, sob custódia da polícia dos costumes, de uma jovem curda de 22 anos por alegado uso indevido do 'hijab', o véu islâmico, violando o rígido código de vestimenta do país.


Pelo menos 2.000 pessoas foram acusadas pela Justiça iraniana de vários crimes pela participação nas mobilizações, tendo, entre as várias condenações à morte, duas delas sido já executadas -- dois jovens ambos de 23 anos.


Segundo várias organizações não-governamentais, mais de 450 pessoas morreram nos últimos meses no Irão em diferentes manifestações de protesto, que foram fortemente reprimidas pela polícia.



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Irão executa prisioneiros acusados de homicídio durante protestos


O Irão executou hoje dois prisioneiros condenados à morte pelo alegado assassínio de um agente da segurança durante os protestos que abalaram o país desde meados de setembro.



Irão executa prisioneiros acusados de homicídio durante protestos



Com estas execuções subiu para quatro o número de manifestantes enforcados.


Mohammad Mehdi Karami e Mohammad Hosseini foram executados esta manhã cedo pelo homicídio de um basiji - uma milícia islâmica - em novembro, durante as manifestações que se seguiram à morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, e que que se transformaram num dos mais sérios desafios ao regime teocrata do Irão, instalado pela Revolução Islâmica de 1979.


Nestes mais de três meses de protestos, fortemente reprimidos pelas autoridades iranianas, mais de 500 pessoas já foram mortas e pelo menos 15.000 detidas, segundo a organização não-governamental Iran Human Rights.



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Irão: Jogador de futebol Amir Azadani condenado a 26 anos de prisão


O futebolista iraniano Amir Nasr Azadani foi condenado hoje a 26 anos de prisão no Irão depois de ter sido acusado pelo tribunal revolucionário de assassinato de três elementos das forças de segurança durante protestos no país.

Irão: Jogador de futebol Amir Azadani condenado a 26 anos de prisão



Outros três cidadãos iranianos foram igualmente acusados de participarem no mesmo crime na cidade de Isfahan, em meados de novembro do ano passado, tendo dois sido condenados à morte e o terceiro a dois anos de cadeia.


O caso judicial contra Azadani provocou fortes críticas em todo o mundo, sobretudo por parte de associações de futebolistas, tendo alguns meios de comunicação social estrangeiros noticiado que tinha sido condenado à morte, em dezembro.


De acordo com agências de notícias iranianas, em notícias difundidas hoje, o futebolista foi condenado a 16 anos de prisão por cumplicidade no assassinato dos três milicianos (basijis), ao que se soma mais cinco anos de cadeia por participação em protesto e dois anos por pertencer, segundo o tribunal do Irão, a grupos ilegais que "perturbam a ordem pública".


Azadani foi jogador de vários clubes de futebol do Irão nas épocas entre os anos 2016 e 2019, nomeadamente no Tractor Sazi, equipa treinada pelo técnico espanhol Paco Jémez.


No mesmo julgamento, os iranianos Saleh Mirhashemi, Majid Kazemi Sheikh Shabani e Saeed Yaqoubi foram condenados à morte depois de terem sido acusados de assassinato dos elementos da milícia, na cidade de Isfahan.



As três condenações à morte elevam para 11 o número total de pessoas sentenciadas à pena capital no Irão pelos protestos generalizados contra o regime de Teerão.


O Irão enfrenta indignação por parte da população desde o dia 16 de setembro, dia em que a jovem iraniana de origem curda, Mahsa Amini, ter morrido após ter sido detida pela polícia por não levar vestido o véu islâmico imposto pelas autoridades às mulheres no país.
Os protestos exigem o fim da República Islâmica fundada em 1979.


O governo tem reprimido de forma violenta as mobilizações levadas a cabo sobretudo por jovens e mulheres.


Até ao momento, pelo menos duas mil pessoas foram acusadas pela justiça iraniana de vários delitos pela participação nos protestos, tendo sido executados quatro dos condenados à morte pelos tribunais revolucionários.



No passado fim de semana os cidadãos Mohammad Mehdi Karami e Mohammad Hosseini foram executados depois de terem sido condenados pelo assassinato de um basiji.


As execuções, por enforcamento, têm provocado fortes críticas a nível internacional.



A União Europeia demonstrou "consternação" face às execuções e pediu a Teerão que "anule de imediato" as condenações à morte pronunciadas no contexto das manifestações de protesto.


Organizações de direitos humanos, como a Amnistia Internacional, referem-se aos julgamentos como "farsas", processos "injustos" ou "vinganças".


De acordo com a organização não-governamental, Iran Human Rights, com sede em Oslo, mais de 500 pessoas morreram nos confrontos e vinte mil foram detidas.



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Irão anuncia mais três sentenças de morte ligadas a manifestações


A justiça iraniana anunciou hoje três novas sentenças de morte ligadas ao movimento de protesto desencadeado pela morte da jovem Mahsa Amini, após ter sido detida pela polícia de costumes.

Irão anuncia mais três sentenças de morte ligadas a manifestações



Segundo o órgão judiciário, Mizan Online, Saleh Mirhashemi, Majid Kazemi e Said Yaghoubi - acusados de envolvimento na morte de três membros das forças de segurança durante manifestações na província central de Isfahan em 16 de novembro de 2022 - foram condenados à morte, por um tribunal de primeira instância, considerados culpados pelo crime de "moharebeh" (guerra contra Deus).


No mesmo julgamento, outras duas pessoas foram condenadas a penas de prisão, incluindo o jogador de futebol Amir Nasr-Azadani, 26 anos, que joga num clube local, que foi sentenciado a 26 anos de prisão.


Estas pessoas terão estadas em manifestações contra a morte de Masha Amini, a jovem de 22 anos que morreu em 16 de setembro de 2022, três dias depois de ser detida pela polícia de costumes, por violar o rígido código de indumentária da República Islâmica, que inclui o uso obrigatório do véu em público para mulheres.
As autoridades iranianas referem-se a estes protestos como "distúrbios" encorajados por países e organizações hostis ao Irão.


Hoje, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, reconheceu que havia "indubitavelmente problemas económicos" no país, mas acrescentou que "esses problemas não podem ser resolvidos queimando latas de lixo e causando tumultos nas ruas".


As novas sentenças elevam para 17 o número de pessoas condenadas à morte em conexão com os protestos, de acordo com uma contagem feita pela agência France Presse a partir de anúncios oficiais.


As duas últimas execuções, anunciadas no sábado, provocaram protestos internacionais: dois homens considerados culpados de matar um paramilitar durante os protestos foram enforcados.


Segundo a Amnistia Internacional, o Irão é o país que mais executa pessoas condenadas à morte, para além da China.



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Irão. Filha de ex-presidente Rafsandjani condenada a cinco anos de prisão


A filha do ex-presidente iraniano Akbar Hachemi Rafsandjani, detida em Teerão desde finais de setembro, foi condenada a cinco anos de prisão, decisão de que irá apresentar recurso, anunciou hoje o seu advogado.


Irão. Filha de ex-presidente Rafsandjani condenada a cinco anos de prisão



Ex-deputada e militante dos direitos humanos, Faezeh Hachemi Rafsandjani foi detida em 27 de setembro e enviada para a prisão de Evine por ter incitado a população aos protestos no decurso do movimento de contestação desencadeado no país.


"A minha cliente foi condenada a cinco anos de prisão pelo tribunal de primeira instância" indicou o advogado Neda Shams, citado pela agência noticiosa AFP.


Faezeh Hachemi, 60 anos, já tinha sido condenada anteriormente e por diversas ocasiões. No final de 2012, foi detida e condenada a seis meses de prisão por "propaganda" contra a República islâmica.


A justiça acusou Hachemi de "conluio contra a segurança do país, propaganda contra o sistema da República islâmica e perturbação da ordem ao participar em concentrações ilegais", precisou a advogada.


"A decisão, que não é definitiva, foi-me comunicada na quarta-feira, e vamos contestá-la no prazo legal", acrescentou Shams.


Em outubro, o porta-voz do poder judicial, Massoud Setayechi, anunciou que a ativista tinha já sido condenada "a 15 meses de prisão e a dois anos de pena suplementar incluindo a proibição de atividades na internet".


Akbar Hachemi Rafsandjani, presidente entre 1989 e 1997, era um moderado que defendia a melhoria de relações com o ocidente.


Em paralelo, o advogado de dois jornalistas iranianos, detidos por terem divulgado publicamente a morte em detenção da jovem Masha Amini, foi libertado após mais de três semanas na prisão, anunciou um 'media' local.


"Mohammad Ali Kamfirouzi foi libertado sob caução da prisão de Fashafouyeh", a sul de Teerão, indicou o diário reformador Shargh.


O Irão enfrenta uma vaga de protestos desde a morte em 16 de setembro de Mahsa Amini, uma curda iraniana de 22 anos, após a sua detenção pela polícia da moralidade por uso incorreto do véu islâmico em público.


Detido em 14 de dezembro, segundo os 'media' locais, Kamfirouzi é advogado de Elaheh Mohammadi, 35 anos, jornalista do diário Ham Mihan, e de Niloufar Hamedi, 30 anos, fotógrafo do jornal Shargh, detidos desde setembro.


A autoridade judicial indiciou-os em novembro por "propaganda contra o sistema" e "conspiração contra a segurança nacional", por terem divulgado repetidamente o caso Masha Amini.


Segundo o Ham Mihan, 25 advogados iranianos foram "detidos por todo o país" desde o início das manifestações.


As autoridades iranianas qualificam geralmente os protestos de "tumultos" fomentados por "países e organizações hostis ao Irão".


Teerão também insiste que centenas de pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas durante os protestos, e milhares de manifestantes detidos. Quatro homens já foram enforcados em sentenças relacionadas com estes protestos, acusados pela morte de agentes dos serviços de segurança.



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Trabalhador humanitário belga condenado a 40 anos de prisão


O Irão condenou um trabalhador humanitário belga a 40 anos de prisão e a 74 chicotadas por acusações de espionagem e outros crimes num julgamento a porta fechada, divulgaram hoje os meios de comunicação estatais iranianos.


Irão. Trabalhador humanitário belga condenado a 40 anos de prisão



O portal judiciário do Irão referiu que um Tribunal Revolucionário condenou Olivier Vandecasteele, de 41 anos, a 12 anos e meio de prisão por espionagem, 12 anos e meio por colaboração com governos hostis e 12 anos e meio por branqueamento de capitais.


O belga também foi multado em um milhão de dólares (930 mil euros) e sentenciado a mais dois anos e meio por contrabando de moeda.


De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), não ficou claro se as acusações estão relacionadas a protestos antigovernamentais que estão a convulsionar o Irão nos últimos quatro meses. As autoridades iranianas atribuem os distúrbios a potências estrangeiras, sem fornecer provas.


Os protestos começaram após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, detida pela polícia de costumes por supostamente usar incorretamente o véu islâmico imposto às mulheres no país. A jovem curda morreu em 16 de setembro, três dias depois de ser detida.


O Irão deteve vários estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade ao longo dos anos, condenando-os muitas vezes em julgamentos secretos nos quais grupos de direitos humanos dizem que não tiveram o devido processo legal. Os críticos acusam o Irão de usar esses prisioneiros como moeda de troca com o Ocidente, algo que as autoridades iranianas negam.


De acordo com a lei iraniana, Vandecasteele seria elegível para libertação após 12 anos e meio. O portal do judiciário disse que o condenado pode ainda recorrer da sentença.


A família de Vandecasteele disse no mês passado que o belga está detido numa prisão iraniana há meses e está em greve de fome.

Acrescentaram que o trabalhador humanitário foi privado de acesso a um advogado da sua escolha e sofre de graves problemas de saúde.
A Bélgica instou os seus cidadãos a deixarem o Irão, alertando que correm o risco de prisão arbitrária ou julgamento injusto.


O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, acusou hoje Teerão de utilizar condenações à pena de morte contra manifestantes para intimidar a população iraniana a não se manifestar.


Até ao momento, pelo menos duas mil pessoas foram acusadas pela justiça iraniana de vários delitos pela participação nos protestos, tendo sido executados quatro dos condenados à morte pelos tribunais revolucionários.


De acordo com a organização não-governamental, Iran Human Rights, com sede em Oslo, mais de 500 pessoas morreram nos confrontos e vinte mil foram detidas.



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Irão condena filha de ex-presidente a cinco anos de prisão


Faezeh Hashemi, ativista iraniana dos direitos das mulheres, foi condenada por "propaganda contra o sistema".


Irão condena filha de ex-presidente a cinco anos de prisão




O Irão condenou Faezeh Hashemi, filha do ex-presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani, a cinco anos de prisão, segundo revelou, esta terça-feira, a sua advogada, Neda Shams.


O veredicto não é final, uma vez que ainda "há outros processos" em curso contra a também ativista.


"Após a prisão da Sra. Faezeh Hashemi, ela foi condenada a cinco anos de prisão, mas a sentença não é definitiva", escreveu a advogada no Twitter, segundo cita a imprensa internacional. "A decisão, que não é definitiva, foi-me comunicada na quarta-feira e vamos apelar dentro do prazo permitido por lei", acrescentou.


Segundo a agência de notícias estatal ISNA, Hashemi foi condenada por "propaganda contra o sistema", crime pelo qual foi indiciada o ano passado, quando foi detida e transferida para a prisão de Evin, em setembro, devido ao seu papel nos protestos antigovernamentais.


Em setembro, a imprensa estatal noticiava que Hashemi, que é também ex-parlamentar, havia sido detida por "incitar tumultos" no Teerão, na sequência da onda de protestos desencadeada após a morte de Mahsa Amini.


Em 2012, Hashemi já havia sido detida e banida de atividades políticas por "propaganda antiestatal" durante as eleições presidenciais de 2009.


Sublinhe-se que, nos últimos meses, na sequência dos protestos que decorrem no país, mais de uma dezena de pessoas já foram condenadas à morte - quatro já foram executadas.



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Irão decreta mais uma condenação à morte associada a manifestações


A justiça iraniana condenou hoje à morte mais um homem pelo presumível envolvimento nas manifestações desencadeadas pela morte, em setembro e sob detenção da polícia, da jovem curda Mahsa Amini, anunciou a autoridade judiciária do Irão, Mizan Online.

Irão decreta mais uma condenação à morte associada a manifestações



O tribunal condenou Javad Rouhi à morte alegando "corrupção na terra", "apostasia por profanação do Alcorão ao queimá-lo" e "destruição e queima de propriedade pública".


Javad Rouhi, cuja idade não foi especificada, foi condenado por ter sido "o líder de um grupo de desordeiros" em Noshahr (norte) e por ter "incitado e encorajado os cidadãos a se revoltarem", referiu a agência Mizan Online.


A decisão pode ser "suscetível de recurso para o Supremo Tribunal Federal", especifica a Mizan Online.


No início de janeiro, o Supremo Tribunal de Justiça iraniano manteve as sentenças de morte de dois homens com ligação aos protestos, pelo que não existe mais nenhuma possibilidade de recorrer da decisão, podendo ser executados a qualquer momento.


A sentença eleva para 18 o número de pessoas condenadas à morte por associação aos protestos que, desde setembro de 2022, assolam o país do regime teocrata do ayatollah Ali Khamenei, de acordo com uma contagem elaborada pela agência noticiosa France-Presse (AFP), o que tem gerado grande contestação da comunidade internacional.


O Irão está a ser abalado por meses de protestos após a morte de Amini, a 16 de setembro, três dias depois de ter sido detida pela polícia da moralidade iraniana por supostamente ter violado o rígido código de vestimenta imposto pelo regime teocrático.


As autoridades iranianas referem-se normalmente aos protestos como "motins" encorajados por países e organizações hostis ao Irão.


Por outro lado, o jornalista iraniano Mehdi Beikoghli foi libertado sob fiança após ter sido preso na passada quinta-feira, anunciou hoje a mulher, citada pelo jornal Etemad.


Chefe do departamento político deste jornal reformista, Beikoghli entrevistou nas últimas semanas familiares de presos condenados à morte por causa das manifestações.



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Irão. Condenado à morte ex-vice-ministro da Defesa acusado de espionagem


A Justiça iraniana anunciou hoje ter condenado à morte um ex-vice-ministro da Defesa acusado de espiar para os serviços secretos do Reino Unido, naquele que é um dos casos "mais importantes de infiltração" na segurança do Irão.


Irão. Condenado à morte ex-vice-ministro da Defesa acusado de espionagem



Segundo a agência do poder judicial iraniano, designada como Mizan, Alireza Akbari, que ocupou o cargo de vice-ministro da Defesa durante o mandato do ex-Presidente reformista Mohamed Katami (1997/2005), foi condenado por um tribunal por "espiar para o MI6", os serviços secretos britânicos no exterior.


A Mizan não esclareceu quando foi declarada a sentença de Akbari, que tem dupla nacionalidade, britânica e iraniana, e que foi detido há três anos.


O condenado recorreu da sentença ao Supremo Tribunal Federal, que rejeitou o recurso.


O Ministério do Interior iraniano descreveu Akbari "como um dos casos mais importantes de infiltração" da segurança do país persa.


O anúncio desta sentença de morte ocorre numa altura em que o Irão está a ser abalado por uma vaga de protestos, na sequência da morte de uma jovem iraniana curda que estava sob custódia policial.


Mahsa Amini, de 22 anos, foi agredida e detida na rua em Teerão a 13 de setembro pela chamada polícia da moralidade (responsável pelo cumprimento do rígido código de vestuário feminino), porque embora envergasse o obrigatório 'hijab' (véu islâmico) este deixava à vista parte do seu cabelo. Horas depois de detida, foi transportada em coma para um hospital, onde morreria três dias depois.


Entretanto, os protestos dos últimos meses assumiram maiores dimensões e evoluíram, reivindicando agora o fim do regime teocrático designado como "República Islâmica", fundado em 1979 pelo 'ayatollah' Ruhollah Khomeini, autoridade religiosa xiita iraniana e líder espiritual e político da revolução que nesse ano depôs o xá do Irão, Mohammad Reza Pahlavi.


Teerão tem acusado os Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França e Alemanha de estarem por trás dos protestos, nos quais quase 500 pessoas morreram na sequência da repressão policial.


Pelo menos quatro pessoas foram executadas por alegado envolvimento nas manifestações e 17 foram condenadas à morte.
Segundo a Amnistia Internacional (AI), o Irão é um dos países que mais executa pessoas.


Em maio do ano passado, a organização denunciou que o Irão registou, em 2021, o número de execuções conhecido mais alto desde 2017, indicando que o país tinha executado pelo menos 314 pessoas, uma subida em relação às, pelo menos, 246 mortes em 2020.



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Detida no aeroporto mais uma jornalista e ativista dos Direitos Humanos


A jornalista e ativista dos direitos humanos iraniana Nasim Sultan Beigi foi detida no aeroporto internacional de Teerão quando tentava sair do país, denunciou hoje a sua mãe, Jalili.


Detida no aeroporto mais uma jornalista e ativista dos Direitos Humanos



"Desligaram-lhe o telemóvel quando ela foi entregar a mala e ver qual era a porta de embarque e, depois de várias horas, informou-nos num telefonema rápido que ia ser detida", afirmou em declarações recolhidas pelo portal de notícias Iran Wire.


Jalili informou mais tarde que as autoridades transferiram a jornalista, também ativista dos direitos humanos, que está agora em paradeiro incerto.


Mais de 60 jornalistas foram detidos no contexto dos protestos que se verificam em várias cidades do Irão desde setembro de 2022, após a morte da jovem Mahsa Amini sob custódia policial, que tinha sido detida por alegadamente violar o rígido código de vestuário imposto às mulheres no Irão.


Os protestos dos últimos meses, fortemente reprimidos pelas autoridades, evoluíram e os manifestantes reivindicam agora o fim do regime teocrático designado como "República Islâmica", fundado enmnmm 1979 pelo 'ayatollah' Ruhollah Khomeini, autoridade religiosa xiita iraniana e líder espiritual e político da revolução que nesse ano depôs o xá do Irão, Mohammad Reza Pahlavi.



De acordo com dados da organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Irão tornou-se o terceiro país do mundo com o maior número de jornalistas detidos, atrás da China e de Myanmar (antiga Birmânia).


Mais de 500 pessoas morreram na repressão dos protestos pelas forças de segurança iranianas e estima-se que 18.000 tenham sido detidas, de acordo com as denúncias de ativistas e de ONG.


Pelo menos 100 iranianos, detidos nas manifestações, enfrentam acusações passíveis de punição com pena de morte, alertou, recentemente, a ONG Iran Human Rights (IHR), com sede em Oslo, e pelo menos quatro pessoas já foram executadas por alegado envolvimento nas manifestações e 17 foram condenadas à morte.


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Irão usa reconhecimento facial para punir mulheres que não utilizem hijab




As mulheres iranianas destapam as suas cabeças para protestar contra o controlo do governo. Um alto funcionário disse que os algoritmos podem identificar qualquer pessoa que desrespeite os códigos de vestimenta. Depois, estas mulheres são detidas em espaços de “tortura e interrogatório”. O testemunho de uma iraniana, Sepideh Qolian, conta que onde foi detida existe uma sala cheia de meninos e meninas e os gritos dos torturadores podem ser ouvidos.


A tecnologia está ao serviço de um sistema que condena a prisão, que sentencia a penas de morte e execuções os manifestantes que lutam pela liberdade.




Ilustração de imagem representativa da utilização do reconhecimento facial no Irão





Os acontecimentos são reportados pela Wired. Segundo a publicação, uma jovem mulher foi trabalhar para Sarzamineh Shadi, ou Terra da Felicidade, um parque de diversões interior a leste da capital do Irão, Teerão. Após uma foto sua sem hijab ter circulado nos meios de comunicação social, o parque de diversões foi encerrado, segundo vários relatos nos meios de comunicação iranianos. Os procuradores em Teerão terão aberto uma investigação.



A exploração de um negócio para forçar o cumprimento das leis rigorosas do Irão em matéria de vestuário feminino é uma tática familiar a Shaparak Shajarizadeh. Ela deixou de usar um hijab em 2017 porque o vê como um símbolo da supressão governamental, e recorda os proprietários de restaurantes, receosos das autoridades, pressionando-a a cobrir a cabeça.







Mas Shajarizadeh, que fugiu para o Canadá em 2018 após três detenções por desrespeito à lei hijab, receia que mulheres como a trabalhadora do parque de diversões possam agora ser alvo de algoritmos de reconhecimento facial, bem como de trabalho policial convencional.

Reconhecimento facial usado para identificar quem luta pela sua liberdade


Após os legisladores iranianos terem sugerido no ano passado que o reconhecimento facial fosse utilizado para policiar a lei hijab, o chefe de uma agência governamental iraniana que aplica a lei da moralidade disse numa entrevista em setembro que a tecnologia seria utilizada "para identificar movimentos inapropriados e invulgares", incluindo "o não cumprimento das leis hijab".


Os indivíduos poderiam ser identificados comparando rostos com uma base de dados de identidade nacional para cobrar multas e efetuar detenções, disse ele.


Duas semanas mais tarde, uma mulher curda de 22 anos, chamada Jina Mahsa Amini, morreu após ter sido detida pela polícia moral iraniana por não usar um hijab de forma correta. A sua morte provocou protestos históricos contra as regras de vestuário das mulheres, resultando em cerca de 19.000 detenções e mais de 500 mortes.






Shajarizadeh e outros que acompanham o protesto em curso notaram que algumas pessoas envolvidas nos protestos foram confrontadas pela polícia dias depois de um alegado incidente - incluindo mulheres citadas por não usarem um hijab.

Muitas pessoas não foram presas nas ruas. Foram presas nas suas casas um ou dois dias mais tarde.
Disse Sarzamineh Shadi.


Embora haja outras formas de as mulheres poderem ter sido identificadas, Shajarizadeh e outros temem que o padrão indique que o reconhecimento facial já está em uso - talvez a primeira instância conhecida de um governo que usa o reconhecimento facial para impor a lei do vestuário às mulheres com base na crença religiosa.



Rede de vigilância criada pelo governo do Irão


Mahsa Alimardani, que investiga a liberdade de expressão no Irão na Universidade de Oxford, ouviu recentemente relatos de mulheres no Irão a receberem citações no correio por violações da lei hijab, apesar de não terem tido uma interação com um oficial da lei.


O governo iraniano passou anos a construir um aparelho de vigilância digital, diz Alimardani. A base de dados de identidade nacional do país, construída em 2015, inclui dados biométricos como digitalizações faciais e é utilizada para cartões de identidade nacionais e para identificar pessoas consideradas dissidentes pelas autoridades.


Há décadas atrás, a lei iraniana exigia que as mulheres tirassem lenços de cabeça de acordo com os planos de modernização, com a polícia por vezes a forçar as mulheres a fazê-lo. Mas o uso do hijab tornou-se obrigatório em 1979, quando o país se tornou uma teocracia.


O presidente iraniano Ebrahim Raisi introduziu restrições adicionais ao hijab e à castidade em agosto. As mulheres consideradas violadoras da lei podem perder o acesso a bancos, transportes públicos, e outros serviços essenciais do governo. Os infratores reincidentes podem passar anos na prisão ou em escolas de moralidade forçada.


Uma base de dados mantida pela organização sem fins lucrativos United for Iran de mais de 5.000 pessoas presas desde 2011 indica que já não era raro que a violação das regras hijab levasse a anos de prisão.


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Irão executa antigo vice-ministro da Defesa condenado por espionagem


A Justiça iraniana anunciou hoje ter executado, apesar dos protestos da comunidade internacional, o antigo vice-ministro da Defesa Alireza Akbari, condenado há três dias por espiar para os serviços secretos do Reino Unido.



Irão executa antigo vice-ministro da Defesa condenado por espionagem



Segundo a agência do poder judicial iraniano, designada como Mizan, Alireza Akbari, que ocupou o cargo de vice-ministro da Defesa durante o mandato do ex-Presidente reformista Mohamed Katami (1997/2005), foi executado por enforcamento.


Akbari tinha sido, na quarta-feira, condenado por um tribunal por "espiar para o MI6", os serviços secretos britânicos no exterior, alegadamente em troca de 2,16 milhões de euros.


O condenado de 61 anos, que foi detido há três anos, recorreu da sentença ao Supremo Tribunal Federal, que rejeitou o recurso.


O Ministério do Interior iraniano descreveu Akbari, que tinha dupla nacionalidade, britânica e iraniana, "como um dos casos mais importantes de infiltração" da segurança do país persa.


As autoridades iranianas divulgaram um vídeo, visivelmente editado, onde Akbari discutia as alegações, semelhantes a outros vídeos que dissidentes têm descrito como confissões forçadas.


Na sexta-feira, tanto o Reino Unido como os Estados Unidos criticaram a condenação de Akbari à morte.


O vice-porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, disse que Akbari "foi drogado, torturado enquanto estava sob custódia, interrogado por milhares de horas e forçado a fazer confissões falsas".


O anúncio da execução de Akbari ocorre numa altura em que o Irão está a ser abalado por uma vaga de protestos, na sequência da morte de uma jovem iraniana curda que estava sob custódia policial.


Mahsa Amini, de 22 anos, foi agredida e detida na rua em Teerão a 13 de setembro pela chamada polícia da moralidade (responsável pelo cumprimento do rígido código de vestuário feminino), porque embora envergasse o obrigatório 'hijab' (véu islâmico) este deixava à vista parte do seu cabelo. Horas depois de detida, foi transportada em coma para um hospital, onde morreria três dias depois.


Entretanto, os protestos dos últimos meses assumiram maiores dimensões e evoluíram, reivindicando agora o fim do regime teocrático designado como "República Islâmica", fundado em 1979.


Teerão tem acusado os Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França e Alemanha de estarem por trás dos protestos, nos quais quase 500 pessoas morreram na sequência da repressão policial.


Pelo menos quatro pessoas foram executadas por alegado envolvimento nas manifestações e 17 foram condenadas à morte.


Segundo a Amnistia Internacional (AI), o Irão é um dos países que mais executa pessoas.


Em maio do ano passado, a organização denunciou que o Irão registou, em 2021, o número de execuções conhecido mais alto desde 2017, indicando que o país tinha executado pelo menos 314 pessoas, uma subida em relação às pelo menos 246 mortes registadas em 2020.



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Teerão fecha escritórios e escolas por falta de gás para combater o frio


O governo iraniano ordenou o encerramento de praticamente todos os escritórios e instituições educativas da capital, Teerão, devido à escassez de abastecimento de gás, para proteger contra a onda de frio que atinge o país.



Teerão fecha escritórios e escolas por falta de gás para combater o frio



Para poupar energia, todos os ministérios, gabinetes institucionais, escolas, colégios e universidades permanecerão hoje encerrados, informou o gabinete do vice-governador, Qadratullah Shafiqi, em comunicado divulgado pela emissora estatal iraniana IRIB.


Apenas os bancos e os serviços de emergência vão manter-se abertos, acrescentou.


De acordo com o Ministério do Petróleo iraniano, o consumo de gás aumentou recentemente cerca de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para ultrapassar a "situação crítica", as autoridades apelaram à população para que exercesse autocontenção.


De acordo com a agência de notícias DPA, as medidas suscitaram fortes críticas entre a população, que está indignada por um país como o Irão, com as segundas maiores reservas mundiais de gás, ter sido incapaz de combater uma onda de frio.


O Irão possui enormes reservas de petróleo e gás, mas as infraestruturas das instalações estão desatualizadas e, devido às sanções internacionais, o governo do presidente Ebrahim Raisi não tem dinheiro suficiente para as expandir e renovar.




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Irão. Condenada a 10 anos de prisão e 74 chicotadas por não usar véu


Um tribunal iraniano condenou hoje a cineasta e documentarista Mozhgan Ilanlu a quase dez anos de prisão e 74 chicotadas, por ter publicado fotos em que não usava o véu, obrigatório no rígido vestuário islâmico para mulheres.



Irão. Condenada a 10 anos de prisão e 74 chicotadas por não usar véu



Ilanlu foi condenada a seis anos de prisão por conluio contra a segurança do país, mais 15 meses por propaganda contra a República Islâmica, outros tantos meses por conduta desordeira e ainda mais 15 meses por encorajar atos ilegais, noticiou o jornal reformista Shargh.


Detida desde meados de outubro, a documentarista e ativista dos direitos humanos foi também condenada a 74 chicotadas, multada em 80 milhões de riais (cerca 200 euros) e proibida de sair do país, de aderir a organizações sociais ou de participar em atividades de media e propaganda durante dois anos.


A cineasta e ativista dos direitos das mulheres foi detida por terem aparecido fotografias suas nas redes sociais mostrando-a nas ruas de Teerão sem o véu obrigatório e a convidar outros iranianos a sair às ruas.


Estas mensagens foram interpretadas como apoio aos gigantescos protestos desencadeados após a morte de Mahsa Amini sob custódia policial, depois de ter sido detida pela polícia por não usar o véu islâmico conforme a lei islâmica.


Ilanlu é mais uma das pessoas condenadas por apoiar ou participar nesses protestos, de jovens e mulheres que pedem mais liberdades e o fim da República Islâmica, e que o Governo iraniano reprimiu fortemente.


Pelo menos 2.000 pessoas foram acusadas pela Justiça iraniana de vários crimes pela sua participação nas mobilizações, 17 foram condenadas à morte, quatro foram executadas e centenas foram condenadas a penas de prisão.


Quase 500 pessoas foram mortas nos protestos e quase 20.000 foram detidas, segundo a ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo.


Os protestos perderam força significativamente após as execuções dos quatro manifestantes e nas últimas semanas quase não há mobilizações nas ruas do país.


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Irão. Trinta presas políticas exigem fim das execuções de manifestantes


Trinta presas políticas no Irão, incluindo a investigadora franco-iraniana Fariba Adelkhah e a filha do antigo Presidente Hashemi Rafsandjani, exigem o fim das execuções de manifestantes, divulgou hoje a agência noticiosa AFP.

Irão. Trinta presas políticas exigem fim das execuções de manifestantes



Num texto enviado à AFP, as 30 mulheres, detidas na prisão de Evin, na capital iraniana, reclamam ainda o fim das "penas injustas infligidas aos presos no Irão".


As mulheres relatam que, independentemente das suas origens e convicções políticas e religiosas, foram condenadas na sequência de "procedimentos injustos e não transparentes".


A investigadora franco-iraniana Fariba Adelkhah, detida em 2019, foi condenada a cinco anos de prisão por alegado atentado à segurança nacional, enquanto a defensora dos direitos das mulheres germano-iraniana Nahid Taghavi a 10 anos, com base nas mesmas alegações.


Faezeh Hashemi, ex-deputada e filha do antigo Presidente iraniano Hashemi Rafsandjani, foi condenada este mês a cinco anos de prisão por criticar o regime.


Uma outra signatária, a ativista ambiental Niloufar Bayani, foi condenada em 2020 a 10 anos de prisão por alegada espionagem.


Segundo a organização não-governamental norueguesa Iran Human Rights, pelo menos 481 pessoas foram mortas e pelo menos 109 arriscam ser executadas por associação aos protestos contra o regime, que admite centenas de mortos, incluindo forças de segurança.


A ONU contabilizou 14.000 detenções em quatro meses de protestos, que começaram em meados de setembro depois da morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, detida pela polícia da moralidade por usar o véu islâmico alegadamente de forma incorreta.

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Incluir guarda entre terroristas? Irão ameaça com medidas "recíprocas"


O Irão está a preparar medidas "recíprocas" para aplicar caso a União Europeia (UE) inclua o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) na lista de organizações terroristas.

Incluir guarda entre terroristas? Irão ameaça com medidas recíprocas



O parlamento iraniano está a analisar as condições para incluir "entidades dos exércitos dos países europeus na lista de organizações terroristas", avisou o chefe da diplomacia iraniana, o ministro Hossein Amir-Abdolahian, através de uma publicação na rede social Twitter.


Na quinta-feira, o Parlamento Europeu apelou para mais sanções contra o regime iraniano por "flagrante desprezo" pela dignidade humana e apoio à Rússia, e defendeu a inclusão do CGRI na lista de organizações terroristas.


Numa resolução adotada no hemiciclo de Estrasburgo, França, os eurodeputados defendem que "o flagrante desprezo do regime iraniano pela dignidade humana e pelas aspirações democráticas dos seus próprios cidadãos, bem como o seu apoio à Rússia, exige novos ajustamentos à posição da UE em relação ao Irão".


A resolução adotada pelo Parlamento Europeu apela ao Conselho e aos Estados-membros da UE para acrescentarem "o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e as suas forças subsidiárias, incluindo a milícia paramilitar Basij e a Força Quds, à lista de organizações terroristas da UE".

Desde que foi adotada esta resolução, Teerão tem enviado alertas aos países europeus.


O presidente do parlamento, Mohammad Bagher Ghalibaf, afirmou hoje que o Irão "responderá de imediato e com firmeza", caso a UE avance com esta decisão.


Bruxelas já esclareceu que a decisão final ainda não foi adotada, mas, na segunda-feira, os ministros das Relações Externas da UE devem acordar novas sanções contra 37 pessoas ou entidades iranianas.


O Irão está a ser confrontado por uma onda de protestos desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma jovem curda-iraniana de 22 anos, que morreu três dias depois de ser presa pela polícia da moralidade em Teerão por suposto uso indevido do 'hijab', o véu islâmico.


Desde então, e na sequência dos protestos que se estenderam a todo o país, morreram já dezenas de pessoas, enquanto mais de 14.000 estão detidas e mais de uma centena foi condenada à morte, tendo já sido executadas pelo menos quatro.


Na segunda-feira, cerca de 12 mil pessoas de toda a Europa, incluindo de Portugal, manifestaram-se diante do Parlamento Europeu em Estrasburgo para exigir a inclusão da Guarda Revolucionária na 'lista negra', tal como já foi feito pelos Estados Unidos, tendo recebido o apoio da presidente do PE, Roberta Metsola.


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Três jornalistas detidas em Teerão por ações contra protestos ao regime


Pelo menos três jornalistas iranianas foram detidas hoje em ações da polícia contra o movimento de contestação no Irão, na sequência da morte da jovem Masha Amini, em setembro do ano passado.


Três jornalistas detidas em Teerão por ações contra protestos ao regime



"Nas últimas 48 horas, pelo menos três jornalistas, Melika Hashemi, Saideh Shafiei e Mehrnoush Zarei, foram presas", denunciou hoje a Associação dos Jornalistas de Teerão através de um comunicado.


De acordo com o mesmo documento, as autoridades não explicaram os motivos que levaram à prisão das jornalistas, Duas trabalham para jornais e a outra numa agência de notícias.


A publicação conservadora Etemad noticiou, entretanto, que as três jornalistas foram transferidas para a prisão de Evine, em Teerão.


Segundo a mesma publicação, com estas detenções aumenta para 79 o número de jornalistas detidos desde o início da contestação ao regime.


Em outubro do ano passado, 300 jornalistas e fotojornalistas iranianos criticaram, numa carta aberta, as prisões dos camaradas de profissão sendo que muitos ainda se encontram limitados no acesso a advogados.


No dia 16 de setembro, a iraniana de origem curda Masha Amini, de 22 anos, morreu depois de ter sido detida pela polícia que a acusou de não cumprir as regras obrigatórias da indumentária islâmica impostas no país desde 1979.


A morte da jovem provocou uma vaga de contestação a nível nacional.


De acordo com as autoridades de Teerão, centenas de pessoas, entre aos quais elementos das forças de segurança, morreram durante as manifestações de protesto.

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Líder religioso iraniano critica violência para impor véu a mulheres


Um alto dignitário xiita no Irão criticou o recurso à violência para impor o véu às mulheres, enquanto o país assiste a protestos provocados pela morte de Mahsa Amini quando estava sob custódia de polícia de costumes.

Líder religioso iraniano critica violência para impor véu a mulheres



O Grande Ayatolah Nasser Makarem Chirazi disse na quinta-feira que "não considera a violência e a pressão eficazes na questão do 'hijab'", o véu obrigatório para mulheres.


O Irão tem sido abalado por protestos desde a morte, em 16 de setembro de 2022, desta iraniana curda de 22 anos, após ter sido detida em Teerão pela polícia de costumes, que a acusou de ter quebrado o rígido código de indumentária, por não usar o hijab'.


Chirazi, conhecido pelas suas posições conservadoras, fez a declaração durante um encontro com o ministro da Cultura, Mohammad-Mehdi Esmaili, na cidade sagrada de Qom (centro), de acordo com a AFP.


"O presidente e os ministros devem saber que estão numa situação difícil. É verdade que o inimigo está muito ativo, mas não estamos num impasse", disse Chirazi, conhecido pelas suas posições ultra conservadoras, durante um encontro com o ministro da Cultura do Irão, Mohammad-Mehdi Esmaili.


Na quarta-feira, o ministro do Turismo, Ezzatollah Zarghami, também já tinha apelado a uma maior tolerância face ao uso do véu no espaço público.


Em sentido contrário, em 10 de janeiro, a Autoridade Judicial tinha indicado que queria reabilitar uma lei que prevê sanções severas, como o exílio, para quem não respeitar a obrigação de usar o véu.


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Prisão superior a cinco anos para ativista iraniano de direitos humanos


O ativista iraniano de direitos humanos e opositor do regime, Arash Sadeghi, foi condenado a mais de cinco anos de prisão por participar em protestos, revelou o seu advogado.

Prisão superior a cinco anos para ativista iraniano de direitos humanos



"O meu cliente foi condenado a cinco anos de prisão por conluio contra a segurança do país e oito meses por propaganda contra a República Islâmica", anunciou o advogado Me Ramin Safarnia, em declarações à agência AFP.


Com 36 anos e sofrendo cancro nos ossos, o ativista foi libertado sob fiança em 21 de janeiro, após mais de três meses de detenção na prisão de Evin, em Teerão.


Arash Sadeghi não compareceu perante o tribunal, que proferiu a sentença à revelia, segundo o advogado, tendo o veredicto do juiz sido notificado esta quarta-feira, dando 20 dias para se opor.


Antes da sua recente detenção, Arash Sadeghi passou vários anos na prisão por "crimes relacionados com a segurança", antes de ser libertado em maio de 2021 por motivos de saúde.


"Espero que o tribunal leve em consideração o estado de saúde do meu cliente porque ele não pode suportar a prisão", disse Me Ramin Safarnia.


O ativista foi preso em meados de outubro durante os protestos que abalam o país desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana, detido três dias antes pela polícia por violar o código de vestimenta da República Islâmica.


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