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Bolsa sobe perto de 1% com expectativa de entendimento entre Merkel e Hollande
Bolsa sobe perto de 1% com expectativa de entendimento entre Merkel e Hollande
Chanceler alemã diz que receberá Hollande de braços abertos, gerando expectativa que o próximo candidato francês irá alterar a política do eixo franco-alemão, reduzindo a dose de austeridade.
O PSI-20 ganhou 0,95%, com o BCP a disparar 6,8% antes de apresentar resultados.
A bolsa portuguesa fechou a primeira sessão da semana em alta, a acompanhar a tendência positiva das praças europeias, numa sessão marcada pela expectativa dos investidores acerca da crise da dívida europeia.
O PSI-20 ganhou 0,95% para 5.215,15 pontos, com 15 cotadas em alta e cinco em baixa.
Os resultados das eleições na Grécia e na França condicionaram a sessão bolsista na Europa durante toda a sessão, com os índices accionistas europeus a acordarem no vermelho, com os investidores a mostrarem receios com o impacto da vitória de Hollande nas presidenciais francesas.
Este temor veio a enfraquecer ao longo da sessão, sobretudo depois das declarações de Angela Merkel sobre o socialista.
Merkel afirmou esta segunda-feira que vai receber François Hollande “de braços abertos”, assinalando que a cooperação do eixo franco-alemão “é essencial para a Europa”.
Apesar de ressalvar que o Pacto Orçamental não é para alterar, os investidores acreditam que Hollande poderá alterar a política europeia de resposta à crise, reduzindo a austeridade e introduzindo medidas de apoio ao crescimento económico.
“Desde a semana passada que era óbvio para a maioria das pessoas que Hollande iria derrotar Sarkozy.
O que precisamos de saber é como [o socialista] vai trabalhar com Merkel e o que isso quer dizer para a Zona Euro”, afirmou um gestor de activos à Bloomberg.
Depois de ganhar as eleições, Hollande afirmou que “a austeridade não é mais uma fatalidade”, gerando expectativa que o próximo presidente francês vai lutar por uma redução das medidas de controlo orçamental.
Os índices dos países que atravessam maiores dificuldades financeiras foram os que mais subiram. Em Espanha o IBEX subiu 2,72% e em Itália o índice de Milão avançou 2,63%. Atenas recuou mais de 7%, já que as eleições deixam o país num impasse sobre a formação de um Governo favorável ao acordo com a troika.
A subida acima do esperado das encomendas às fábricas na Alemanha e a recomendação positiva do UBS para os bancos espanhóis também contribuiu para o tom positivo das praças europeias.
Em Lisboa foi o BCP que mais valorizou, no dia em que vai apresentar os resultados do primeiro trimestre.
O banco liderado por Nuno Amado ganhou 6,8% para 0,11 euros, devido à expectativa que vai regressar aos lucros no primeiro trimestre.
No resto do sector a sessão foi ligeiramente negativa, com o BES a perder 0,32% para 0,622 euros e o BPI a cair 0,25% para 0,396 euros.
A impulsionar o PSI-20 estiveram outros pesos pesados.
A Portugal Telecom subiu 1,82% para 4,088 euros e a Galp Energia somou 0,49% para 11,185 euros.
A EDP subiu 0,87% para 2,205 euros e a EDP Renováveis avançou 0,3% para 3,347 euros.
Jornal de Negócios
Bolsa sobe perto de 1% com expectativa de entendimento entre Merkel e Hollande
Chanceler alemã diz que receberá Hollande de braços abertos, gerando expectativa que o próximo candidato francês irá alterar a política do eixo franco-alemão, reduzindo a dose de austeridade.
O PSI-20 ganhou 0,95%, com o BCP a disparar 6,8% antes de apresentar resultados.
A bolsa portuguesa fechou a primeira sessão da semana em alta, a acompanhar a tendência positiva das praças europeias, numa sessão marcada pela expectativa dos investidores acerca da crise da dívida europeia.
O PSI-20 ganhou 0,95% para 5.215,15 pontos, com 15 cotadas em alta e cinco em baixa.
Os resultados das eleições na Grécia e na França condicionaram a sessão bolsista na Europa durante toda a sessão, com os índices accionistas europeus a acordarem no vermelho, com os investidores a mostrarem receios com o impacto da vitória de Hollande nas presidenciais francesas.
Este temor veio a enfraquecer ao longo da sessão, sobretudo depois das declarações de Angela Merkel sobre o socialista.
Merkel afirmou esta segunda-feira que vai receber François Hollande “de braços abertos”, assinalando que a cooperação do eixo franco-alemão “é essencial para a Europa”.
Apesar de ressalvar que o Pacto Orçamental não é para alterar, os investidores acreditam que Hollande poderá alterar a política europeia de resposta à crise, reduzindo a austeridade e introduzindo medidas de apoio ao crescimento económico.
“Desde a semana passada que era óbvio para a maioria das pessoas que Hollande iria derrotar Sarkozy.
O que precisamos de saber é como [o socialista] vai trabalhar com Merkel e o que isso quer dizer para a Zona Euro”, afirmou um gestor de activos à Bloomberg.
Depois de ganhar as eleições, Hollande afirmou que “a austeridade não é mais uma fatalidade”, gerando expectativa que o próximo presidente francês vai lutar por uma redução das medidas de controlo orçamental.
Os índices dos países que atravessam maiores dificuldades financeiras foram os que mais subiram. Em Espanha o IBEX subiu 2,72% e em Itália o índice de Milão avançou 2,63%. Atenas recuou mais de 7%, já que as eleições deixam o país num impasse sobre a formação de um Governo favorável ao acordo com a troika.
A subida acima do esperado das encomendas às fábricas na Alemanha e a recomendação positiva do UBS para os bancos espanhóis também contribuiu para o tom positivo das praças europeias.
Em Lisboa foi o BCP que mais valorizou, no dia em que vai apresentar os resultados do primeiro trimestre.
O banco liderado por Nuno Amado ganhou 6,8% para 0,11 euros, devido à expectativa que vai regressar aos lucros no primeiro trimestre.
No resto do sector a sessão foi ligeiramente negativa, com o BES a perder 0,32% para 0,622 euros e o BPI a cair 0,25% para 0,396 euros.
A impulsionar o PSI-20 estiveram outros pesos pesados.
A Portugal Telecom subiu 1,82% para 4,088 euros e a Galp Energia somou 0,49% para 11,185 euros.
A EDP subiu 0,87% para 2,205 euros e a EDP Renováveis avançou 0,3% para 3,347 euros.
Jornal de Negócios