Há guerra na Ucrania

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Serviços secretos ucranianos gabam-se de abate de 6 tanques numa noite


Operação ocorreu na região de Lugansk.

Serviços secretos ucranianos gabam-se de abate de 6 tanques numa noite



Os serviços secretos ucranianos (SBU) divulgaram, esta quarta-feira, imagens noturnas de ataques contra tanques russos, alegando ter destruído seis tanques em apenas uma noite na região de Lugansk, no leste da Ucrânia.


Através do Twitter, o SBU caracterizou a operação como uma "caçada noturna", juntando o relato às notícias sobre a destruição de vários tanques russos em batalhas por toda a linha da frente


"As forças especiais do SBU destruíram mais seis tanques numa noite. Duas equipas do Centro de Operações Especiais 'A' organizaram uma caçada noturna na direção de Lugansk. Após o trabalho preciso através dos drones de ataque, o equipamento inimigo foi completamente desativado", explicam as forças de Kyiv.


A região de Lugansk é uma das mais contestadas do conflito, juntamente com a de Donetsk. As duas autodeclararam-se unilateralmente repúblicas separatistas pró-russas, antes de Vladimir Putin anunciar a sua anexação.


A medida não foi reconhecida por nenhuma autoridade internacional, com exceção para os aliados mais próximos do Kremlin, como a Síria, a Eritreia e a Bielorrússia.



O noroeste da região de Lugansk foi libertada em grande parte pelas forças ucranianos durante a última grande contraofensiva, no outono de 2022, com a libertação de alguns aldeamentos a revelaram mais sinais das atrocidades e alegados crimes contra a humanidade cometidos pelas tropas russas.


Atualmente, a linha da frente, que se mantém bastante estagnada face à falta de avanços dois dois lados, também passa em grande parte pela região de Lugansk.

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Autoridades ucranianas celebram triunfo sobre o "terror do inverno"


A Ucrânia congratulou-se hoje por ter "derrotado o terror do inverno", marcado por intensos bombardeamentos russos que mergulharam milhões de pessoas no frio, sublinhando ainda que a União Europeia "também ganhou" por não ter "congelado sem o gás russo".


Autoridades ucranianas celebram triunfo sobre o terror do inverno



"O inverno acabou. Foi muito difícil, todos os ucranianos sentiram isso. Mas conseguimos fornecer energia e aquecimento à Ucrânia", realçou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso noturno diário.


Já ao início do dia, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, tinha destacado que a Ucrânia tinha "superado o terror do inverno".


O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apontou ainda que a União Europeia (UE) "também ganhou" porque "não congelou sem o gás russo", alvo de sanções.


A Rússia, que era um dos principais fornecedores da Europa, tinha antecipado situações catastróficas em caso de corte no abastecimento de gás.


"Os nossos parceiros ficaram ao nosso lado e ajudaram-se", frisou Kuleba, acrescentando: "Ainda há um longo caminho a percorrer até à vitória final. Mas já sabemos como vencer".


Por sua vez, o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Oleksiï Danilov, desejou aos ucranianos um "feliz primeiro dia da primavera ucraniana".


O inverno na Ucrânia foi marcado por uma longa série de ataques russos com mísseis e 'drones' de ataque, que atingiram locais de energia, causando regularmente cortes em grande escala de eletricidade, aquecimento e água.


Milhões de pessoas, inclusive em Kyiv e outras grandes cidades, ficaram sem aquecimento perante a descida das temperaturas no inverno.
Os aliados ocidentais de Kyiv foram fornecendo gradualmente sistemas de defesa aérea, e a Rússia diminuiu a frequência e a escala dos seus ataques.


No campo de batalha, o Exército russo referiu hoje que neutralizou todas os dez 'drones' ucranianos enviados para a península da Crimeia, anexada ilegalmente por Moscovo em 2014. Foi o segundo dia consecutivo que a Rússia relatou um ataque de 'drones'.


No dia anterior, várias regiões russas, incluindo pela primeira vez a de Moscovo, tinham sido alvo de 'drones' ucranianos.


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Tanques russos destruídos exibidos no Báltico mostram divisões


Tanques russos destruídos e apreendidos pelas forças ucranianas no ano passado foram exibidos nos últimos dias nas capitais dos três estados bálticos, com estonianos, letões e lituanos a poderem tirar fotos e demonstrar solidariedade para com a Ucrânia.

Tanques russos destruídos exibidos no Báltico mostram divisões



Mas entre os que visitaram os tanques estiveram também membros das minorias étnicas russas destes países, com alguns a colocarem flores e acenderem velas para lembrar os soldados russos mortos e expressar apoio a Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia, noticiou a agência Associated Press (AP).


Os gestos de apoio a Moscovo por parte de russos resultaram em algumas trocas de argumentos e em pelo menos um briga na capital lituana, Vílnius, realçando as tensões elevadas nestas nações entre as maiorias bálticas e as consideráveis minorias russas nestes países.


Na quarta-feira, apoiantes e oponentes da guerra discutiram em frente a um tanque russo T-72 incendiado atingido por forças ucranianas perto de Kiev em 31 de março. Este foi exibido na praça da Liberdade, no centro da capital da Estónia, um espaço adornado com bandeiras ucranianas e estonianas e onde o hino ucraniano podia ser ouvido na vizinha Igreja de São João.


O Ministério da Defesa da Estónia referiu no sábado que este tanque era "um símbolo da invasão brutal da Rússia" que demonstra também "que o agressor pode ser derrotado".

Na semana passada, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou que os tanques seriam exibidos nas três capitais bálticas e em Berlim como exposições de museus, após exibições semelhantes na Polónia e na República Checa no ano passado.


"É uma lembrança poderosa para todos nós de como vivemos bem e pacificamente enquanto as pessoas morrem na Ucrânia", frisou Darius Klimka, morador de Vílnius.


Na Estónia, Anatoly Yarkov, um veterano do Exército soviético de 78 anos que apareceu para ver o tanque em Talin, disse que se sente ressentido com a Ucrânia a lutar contra a Rússia numa guerra que, segundo o estoniano, teve origem no colapso de 1991 da URSS.


"Os tanques russos estão novamente a arder, como aconteceu durante a guerra com os nazis", sublinhou Yarkov.


O regime do Kremlin, liderado pelo Presidente russo Vladimir Putin, têm promovido a narrativa infundada de que os militares de Moscovo estão a lutar contra os neonazis, embora a Ucrânia tenha um Presidente judeu que perdeu familiares no Holocausto e que chefia um Governo democraticamente eleito apoiado pelo Ocidente.


Enquanto alguns russos colocavam flores no tanque em Vilnius, as autoridades da cidade lituana colocaram um contentor de lixo nas proximidades, com uma placa que dizia: "para flores, velas e nostalgia soviética".


Uma pessoa colocou uma sanita perto do tanque, como lembrança das atividades das forças russas.



Já a polícia lituana iniciou várias investigações relacionadas a incidentes, incluindo um em que um homem foi espancado por remover flores.


Nem todos os russos estão do lado de Moscovo e Marina, uma cidadã russa de 60 anos que não disse o seu apelido por motivos de segurança, realçou que condena a invasão russa da Ucrânia e elogiou a reação das forças de Kiev.


Em Berlim, o tanque também se tornou um local de homenagem, com simpatizantes pró-Rússia a colocaram rosas vermelhas num tanque destruído que foi exibido em frente à Embaixada Russa.

As flores foram eventualmente removidas e a Embaixada da Rússia negou ter organizado a colocação das flores, mas sublinhou que este foi um "gesto sincero dos cidadãos alemães e de compatriotas na Alemanha".


Para Nerijus Maliukevicius, analista do Instituto de Relações Internacionais e Ciência Política em Vilnius, a colocação de tributos pró-Rússia nos tanques faz parte de uma tática organizada pelo Kremlin, apontando que imagens destes gestos foram divulgadas nas redes sociais e televisão estatal.


"É assim que se cria uma realidade alternativa de uma Europa que apoia Putin", salientou em declarações à AP.

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Kherson. Câmaras de tortura foram planeadas e financiadas pela Rússia


Equipa de advogados revela conclusões de uma investigação a evidências recolhidas nas câmaras de tortura em Kherson, cidade libertadas das tropas russas em novembro.

Kherson. Câmaras de tortura foram planeadas e financiadas pela Rússia



As câmaras de tortura russas descobertas em Kherson, na Ucrânia, não eram aleatórias, mas sim planeadas e financiadas diretamente pelo Estado russo, segundo mostram evidências recolhidas na cidade e analisadas por uma equipa de advogados internacionais, incluindo ucranianos.


Segundo o The Guardian, a equipa, liderada por um advogado do Reino Unido e denominada Mobile Justice Team, revelou, esta quinta-feira, que, após investigar 20 câmaras de tortura em Kherson, -cidade que esteve sob controlo russo durante oito meses - descobriu que estas faziam parte de um "plano calculado para aterrorizar, subjugar e eliminar a resistência ucraniana e destruir a identidade ucraniana".


"As câmaras de tortura em massa, financiadas pelo Estado russo, não são aleatórias, mas sim parte de um plano cuidadosamente pensado e financiado com um objetivo claro de eliminar a identidade nacional e cultural ucraniana", disse Wayne Jordash, que lidera a equipa, citado pelo jornal britânico.


As evidências, que foram recolhidas por procuradores ucranianos, incluem planos usados pelas forças russas para estabelecer, administrar e financiar estes espaços. Além disso, mais de mil sobreviventes apresentaram provas.


A investigação concluiu que estes centros de tortura eram administrados pelo Serviço de Segurança Federal Russo (FSB), pelo serviços prisional russo e colaboradores locais, "tendo sido projetados para subjugar, reeducar ou matar líderes cívicos ucranianos e dissidentes comuns", lê-se no The Guardian.


Entre os prisioneiros estavam pessoas com ligações ao Estado ucraniano ou sociedade civil da Ucrânia, tal como funcionários públicos, ativistas, jornalistas e professores, que era submetidos a espancamentos, torturas com choques elétricos e afogamento simulado. A equipa diz ainda que os prisioneiros eram também forçados a aprender e recitar slogans, poemas e canções pró-Rússia.


Mais de 400 pessoas desapareceram, não se sabendo se morreram durante a ocupação de Kherson ou se foram levadas para a Rússia.


"O plano de Putin é ocupar a Ucrânia, subjugar a população ucraniana ao domínio russo e destruir a identidade ucraniana. Esse plano está a tornar-se mais claro à medida que as evidências de crimes de guerra proliferam e as nossas investigações avançam", afirmou Jordash.


A equipa foi formada em maio para ajudar o Procurador-Geral da Ucrânia e é financiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, pela União Europeia e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

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Forte explosão registada por moradores na região de Moscovo


Moradores de Kolomna, cidade russa na região de Moscovo, relataram hoje uma forte explosão e fumo a sair de uma ponte que liga a estação Pisky a Cherkizovo, noticiou a agência ucraniana Euromaidan Press.

Forte explosão registada por moradores na região de Moscovo



Um dos principais centros científicos e de construção russos para equipamentos militares, onde foram desenvolvidos os sistemas de mísseis balísticos Iskander, está localizado em Kolomna.


Os relatos foram divulgados no canal Baza da rede social Telegram, de acordo com a Euromaidan.


Antes, no mesmo canal, foi divulgado que uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas depois de uma aeronave IL-76 explodir durante testes.
O Kremlin acusou hoje um grupo de alegados sabotadores ucranianos de realizarem um "ataque terrorista" na região fronteiriça de Briansk, enquanto Kiev considerou as acusações russas "provocações deliberadas".


Segundo a agência France Prece (AFP), as regiões fronteiriças têm sido atingidas por bombardeamentos desde fevereiro do ano passado mas não é frequente as autoridades de Moscovo referirem ações de grupos de sabotagem ucranianos.


O serviço de segurança da Rússia (FSB) anunciou hoje que repeliu "nacionalistas ucranianos" que se infiltraram na região russa de Bryansk, fronteira com a Ucrânia, e mataram dois civis.


Uma criança de 11 anos ficou ferida, segundo as autoridades russas.


De acordo com o Kremlin (presidência), Putin cancelou uma viagem ao Cáucaso, que deveria realizar hoje, para acompanhar a evolução da situação na região de Bryansk.


Na região de Kursk, também limítrofe da Ucrânia, uma pessoa foi morta num bombardeamento ucraniano da aldeia de Tetkino, disseram as autoridades, embora a informação não tenha sido confirmada de forma independente.

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Oligarca diz que Rússia pode "ficar sem dinheiro" devido às sanções


O empresário Oleg Deripaska chegou a ser o homem mais rico e diz que país precisa de mais investimento estrangeiro.


Oligarca diz que Rússia pode ficar sem dinheiro devido às sanções



O oligarca russo Oleg Deripaska alertou para o forte impacto económico das sanções aplicadas à Rússia, que diz estarem a ter um maior prejuízo do que o Kremlin tem afirmado, sugerindo a hipótese de que o país pode entrar na bancarrota já no próximo ano.


Numa conferência de investidores na região da Sibéria, o oligarca, ligado ao ramo da energia e da metalurgia, disse que a Rússia tem de garantir investimento de países "amigáveis" ao regime, sob pena de se ver em graves dificuldades económicas.


"Não haverá dinheiro já no próximo ano. Precisamos de investidores estrangeiros", disse Deripaska, citado pelo The Guardian.


O empresário, fundador da Rusal, o maior exportador de alumínio do mundo a seguir à China, chegou a ser o homem mais rico da Rússia mas, após o início da guerra e das sanções aplicadas pelo ocidente às suas empresas, Oleg Deripaska admitiu que os fundos do país estão a desvanecer. "É por isso que eles [o governo russo] já nos começaram a ajudar", apontou.


O oligarca reiterou que a pressão criada pelas sanções ocidentais é "séria", pelo que a Rússia terá de 'deixar' de ser um país europeu.


"Pensava que éramos um país europeu. Agora, durante os próximos 25 anos, pensaremos melhor no nosso passado asiático", disse.


Os comentários de Oleg Deripaska surgem depois de entidades financeiras apontarem que o défice russo poderá subir para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos números projetados pelo governo russo - que tem desvalorizado as sanções e Putin veio mesmo garantir que a economia russa está mais forte sem as exportações para os países europeus.


A agência europeia de rating Scope explicou que o país tem-se ressentido muito com as perdas nas exportações que costumava ter para a Europa ocidental, além da enorme despesa que o país está a ter para manter a sua indústria militar em pleno funcionamento, para corresponder às necessidades da invasão na Ucrânia.

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Ataque a Zaporíjia? "O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força"


"O brutal ataque de mísseis russos a Zaporíjia enfrentará a nossa resposta militar e legal", disse o presidente ucraniano.

Ataque a Zaporíjia? O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, esta quinta-feira, que o ataque russo com mísseis contra um edifício residencial da cidade de Zaporíjia, no sudeste ucraniano, terá “resposta militar e legal”. E garantiu: “O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força”.


“O brutal ataque de mísseis russos a Zaporíjia enfrentará a nossa resposta militar e legal. O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força.

A força da justiça em todos os sentidos da palavra”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, sobre o ataque que matou três civis esta manhã.


No seu habitual discurso à nação, publicado no site da Presidência da Ucrânia, agradeceu a todos os envolvidos nas operações de resgaste, que “conseguiram salvar 11 pessoas e ajudar mais de 70”.

Segundo anunciou o secretário da Câmara Municipal de Zaporíjia, Anatoly Kurtev, as tropas russas “destruíram quase por completo um prédio de cinco andares”. Um total de 90 pessoas, incluindo três psicólogos, e 24 unidades estiveram envolvidas nas operações de busca e salvamento.


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Deputado viu discurso de Putin com esparguete nas orelhas. Será julgado


O responsável deu vida a uma expressão conhecida no país por fazer alusão a alguém que mente ou que tenta 'passar a perna' aos outros, sendo acusado de desacreditar o exército russo.

Deputado viu discurso de Putin com esparguete nas orelhas. Será julgado




Um deputado regional russo que se filmou com fios de esparguete nas orelhas, dando vida a uma expressão conhecida no país por fazer alusão a alguém que mente ou que tenta ‘passar a perna’ aos outros, enquanto assistia à transmissão do discurso proferido pelo presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada, irá a julgamento pela sua conduta.


“No dia 7 de março, às 10h00 de terça-feira, será realizada uma audição no Tribunal da Cidade de Novokuibyshevsk por ter alegadamente desacreditado o exército”, escreveu Mikhail Abdalkin, representante da região administrativa de Samara, na social russa VK.


“Vou lutar e provar a minha inocência”, complementou.


Recorde-se que Abdalkin captou a atenção dos internautas ao publicar um vídeo em que assistia ao discurso do chefe de Estado à câmara baixa do parlamento russo com esparguete nas orelhas, além de uma fotografia do momento.


“Ouvi um discurso de duas horas do presidente. Concordo totalmente com tudo, ótimo desempenho. Não ouvia nada assim em 23 anos. Agradavelmente surpreendido”, escreveu, na altura.


No discurso de cerca de duas horas, Putin prometeu que o país sairá vitorioso no conflito com a Ucrânia, ao mesmo tempo que trabalhará para melhorar as condições de vida dos seus cidadãos.


As imagens, - que poderá recordar na galeria acima -, não tardaram a ser alvo de críticas. Numa longa publicação na rede social Telegram, Aleksandr Khinshtein, membro da Duma estatal de Samara, denunciou a conduta de Abdalkin, que considerou ser “estranha, no mínimo, e mais apropriada para um ucraniano, não para um deputado russo”.


O responsável instou, por isso, o Partido Comunista da Rússia a “colocá-lo na ordem, […] a menos, é claro, que as declarações sobre o apoio ao presidente não sejam apenas palavras”.


O porta-voz do partido, Alexander Yushchenko, assegurou que a situação seria investigada, apontando considerar, no entanto, que tudo não terá passado de “um desejo momentâneo de ser popular, de ter uma dúzia de gostos”, aconselhando o deputado "a voltar à vida real", segundo a agência RIA.


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Guerra? "Temos de admitir que podemos perder", confessa cineasta russo


O realizador apontou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".


Guerra? Temos de admitir que podemos perder, confessa cineasta russo



Karen Shakhnazarov, um conhecido cineasta russo, apontou, em declarações à televisão estatal daquele país, que a Rússia tem de admitir que poderá não sair vitoriosa na guerra com a Ucrânia.


Num vídeo partilhado por Francis Scarr, que monitoriza a televisão estatal russa para a BBC, Shakhnazarov admitiu que "é realmente uma situação que pode ter consequências muito sérias", complementando: "temos de admitir que podemos perder".


Confessou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".



"Isso é fraqueza. Não é força, é fraqueza", reiterou.



Na sua ótica, é necessário "saber olhar a verdade nos olhos", o que passa por "encarar as forças e fraquezas".


"A nossa sociedade não está organizada para este tipo de guerra. Não está!", reiterou, apontando que se trata de "uma batalha com todo o Ocidente".



"Quem ganha? Disciplina e organização vencerão. […] isso não existe na nossa sociedade atualmente", atirou, apontando que a Rússia subestimou "a unidade do Ocidente".


Shakhnazarov foi mais longe, indicando que o Ocidente não se "desmoronará", ao contrário do discurso propagado na sociedade russa.


"Quando o Ocidente sentir que pode ganhar, vai tentar ganhar. E têm-no num nível inconsciente. Claro que temos de encarar [Volodymyr] Zelensky e a Ucrânia com seriedade. Ele é perigoso! Não é estúpido. É energético. Tem um grande papel nesta história. Não é só uma marioneta. Estamos a enganar-nos quando dizemos isso", lançou.


Shakhnazarov recordou que a sociedade russa parecia estável "três anos antes do fim da URSS" e, de um momento para o outro, verificou-se que, afinal, não o era.


"É uma situação perigosa, por isso, não podemos perder, em qualquer circunstância. Mas temos de nos organizar", rematou.


Por seu turno, Scarr comentou não ver "nada assim na televisão estatal russa desde a ofensiva ucraniana, no ano passado", na mesma publicação.



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Russos podem entregar-se por telefone. Quase 10 mil já o fizeram


O serviço fornece também um 'chatbot' para que os soldados russos se entreguem voluntariamente às forças ucranianas.

Russos podem entregar-se por telefone. Quase 10 mil já o fizeram



Oserviço 'Quero Viver', instalado em setembro de 2022, já permitiu a quase 10 mil soldados russos entregar-se voluntariamente às forças ucranianas, avançou a Sede de Coordenação da Ucrânia para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra num relatório, no Telegram.


A linha telefónica direta, que funciona 24 horas por dia, permite que os soldados russos se entreguem voluntariamente ao exército ucraniano. O pessoal militar russo, garantem os ucranianos, é mantido em conformidade com as Convenções de Genebra.


Além da linha telefónica, existe também um 'chatbot' e um website em russo administrado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, que inclui informações sobre o programa.


O mesmo relatório dá conta de 14 milhões de visitar ao site desde que foi lançado, a maioria das quais de famílias de soldados na Rússia, apesar de o Kremlin ter bloqueado o site em outubro do ano passado.


Já em dezembro, o representante da Diretoria de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Andriy Yusov, revelou que a linha telefónica tinha recebido um total de 1,7 milhões de chamadas, o que se traduz em mais de 100 pessoas por dia.

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Professora polaca julgada por defender a Rússia e Putin nas redes sociais




Uma professora polaca de 59 anos está a ser julgada por um tribunal polaco por defender o presidente russo, Vladimir Putin, e apoiar a vitória russa na guerra com a Ucrânia, em mensagens publicadas 'online' em redes sociais.


Professora polaca julgada por defender a Rússia e Putin nas redes sociais





Sob Marzena T, cujo nome completo é omitido para privacidade, pesa a acusação de "promover uma guerra ou elogiá-la publicamente", crime punível com pena de três a cinco anos de prisão, segundo o código penal polaco.


A imprensa polaca noticiou hoje que, entre 25 de fevereiro e 12 de maio do ano passado, a arguida admitiu ter escrito algumas das mensagens publicadas nas suas contas de redes sociais e explicou que outros as copiaram, mas em todos os casos agiu "por medo e pelo desejo de que não houvesse derramamento de sangue", bem como movida pela sua "grande empatia".


Nas mensagens, Marzena T terá criticado a "falta de integridade" do governo ucraniano, declarado fé "na vitória da Rússia e que ajudará os eslavos", bem como expressado a sua crença de que "Putin liderará as nações oprimidas por Sionismo ", como "Ucrânia, cujos cidadãos não têm ideia de que são controlados pelos judeus" e dito que rezava para que a Rússia "ajudasse a Polónia a libertar-se dos seus opressores".



Durante o julgamento, Marzena T declarou-se inocente e justificou os seus atos por "ser mãe de dois rapazes", um deles com necessidades especiais, que criou sozinha, e disse que temia pela sorte deles em caso de eclosão de uma guerra que afetou Polónia.



Questionada pelo magistrado, a professora do ensino primário, que concilia este trabalho com a gestão imobiliária, não soube explicar o sentido de alguns dos textos que publicou e dos quais disse não se lembrar nem reconhecer.


O juiz encarregado do caso, Artur Kosmala, pediu a dois psiquiatras que examinasse Marzena T antes de emitir a sentença.



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Putin usa métodos comparáveis à era soviética, diz historiadora


A historiadora Anne Applebaum, vencedora do Prémio Pulitzer, considera que o Presidente russo, Vladimir Putin, começa a usar métodos do império soviético, na repressão da oposição ao seu regime, embora veja diferenças na forma como usa a propaganda.

Putin usa métodos comparáveis à era soviética, diz historiadora



Em entrevista à Lusa a propósito do seu livro "A Cortina de Ferro - A Destruição da Europa de Leste", lançado em Portugal na quinta-feira pela Bertrand, a historiadora, especializada em comunismo e Europa pós-comunista, acredita que líder russo "está agora a começar a usar os mesmos métodos" da antiga União Soviética, ao não permitir divergências sobre a forma como exerce o poder, sobretudo desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado.


Na sua presidência, segundo a professora na London School of Economics, Putin tolerou "por um longo tempo uma certa dose de dissidência, desde que esta não fosse muito popular", ao nível de partidos políticos ou imprensa independentes.


"Isso começou a mudar e, no último ano, tornou-se muito dramático desde que a guerra começou", sustentou, acrescentando que "agora sinais muito pequenos de dissidência ou desacordo com a política de guerra podem ter consequências muito drásticas".


Anne Applebaum deu um exemplo recente de uma aluna, do 6.º ano, com cerca de 12 ou 13 anos, que fez um desenho antiguerra na sala de aula: "É filha de um pai solteiro. Ele foi preso, e julgo que ela foi levada para um orfanato".


Apontando que estes métodos sugerem "reminiscências dos tempos soviéticos", no controlo total da vida e opinião pública, a autora vê no entanto diferenças na forma como o Presidente russo usa a sua propaganda.


A propaganda soviética "tentava fazer com que as pessoas se envolvessem numa espécie de projeto soviético para criar o futuro", mas a de Putin "é projetada para fazer as pessoas sentirem-se apáticas, entediadas e desinteressadas", e "com medo de se envolver em política", envolvendo piadas sobre o ocidente e a Ucrânia e evitando perguntas muito profundas.


Noutro ponto de contacto com o período soviético - que investigou com várias obras publicadas, incluindo "Gulag", Prémio Pulitzer em 2004 - a historiadora disse não ser nenhum mistério que Putin "deixou muito claro que está interessado em recriar um império russo" nos antigos territórios soviéticos.


"Ele acha que tudo o que foi conquistado pela União Soviética - e eu incluiria a Alemanha de Leste - é território natural russo. Acho que também está particularmente interessado na Ucrânia e com raiva da Ucrânia porque os ucranianos desafiaram com sucesso várias tentativas de que a sua política fosse 'russificada' e têm continuamente pressionado para criar uma democracia liberal", observou.


"Esse tipo de retórica, a retórica democrática, é exatamente o que Putin receia em casa", frisou.


Com o fim da guerra fria, houve uma ilusão de que a Rússia acabaria por pertencer ao espaço democrático global e "era justo esperar mudanças, e certamente havia russos que queriam que o seu país fosse diferente e muitos trabalharam para torná-lo diferente".


No entanto, nos últimos 10 ou 15 anos, "tem sido bastante claro que a Rússia não seria uma democracia, mas uma ameaça para os seus vizinhos", apontou Anne Applebaum, lembrando a crise na Geórgia, em 2008, e que a primeira invasão russa da Ucrânia começou em 2014, para além de "ameaças à Polónia, aos Estados Bálticos e até à Suécia, que têm sido bastante frequentes e repetidas ao longo dos anos", e que deram a esses países "boas razões" para se preocuparem com as intenções de Moscovo.


Apesar da ofensiva russa lançada há mais de um ano na Ucrânia, a situação no terreno poderá conduzir a mudanças em Moscovo, em que "as vitórias militares ucranianas no sul, e talvez especialmente na Crimeia, possam finalmente afetar o equilíbrio de poder" e evoluções no próprio Kremlin, mas todo o quadro é incerto.


É possível que os russos entendam que o esforço já não vale a pena, como no passado a França fez em relação à Argélia, ou Portugal em relação às suas colónias (embora, após um golpe militar que derrubou um regime ditatorial), comparou.


"Se a Rússia chegar a esse tipo de conclusão que a maioria dos países europeus fez há muitas décadas, então a guerra estará acabada.


Portanto, não um conflito congelado, não apenas temporariamente parado, mas realmente terminado".


E, nesse quadro, o futuro do líder russo é outra incerteza: "Se está a perguntar o que vem depois de Putin, a resposta é que, claro, eu não sei e ninguém sabe", afirmou, comentando, porém, que "algum tipo de mudança de poder ou algum tipo de mudança de pensamento tem de acontecer".


"Se isso acontece porque Putin acorda de manhã e muda de ideias depois, ou porque ele cai de uma janela, ou porque há um golpe de Estado, eu não sei. Mas é nesse momento que haverá uma mudança definitiva de direção que teremos para o fim da guerra", afirmou, apesar de, mais uma vez, a situação atual não permitir previsões acabadas, porque a guerra só "vai terminar quando alguém ganhar".

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Russo detido após tentar entrar na Ucrânia a nado para lutar na guerra


Homem não concordava com a invasão e queria juntar-se às tropas ucranianas.

Russo detido após tentar entrar na Ucrânia a nado para lutar na guerra



Um cidadão russo, que tentou nadar da Crimeia, ocupada pela Rússia, até ao porto ucraniano de Odessa, para se juntar ao exército da Ucrânia, foi detido e condenado a uma pena de prisão, segundo noticiou, esta segunda-feira, a RIA Novosti.


De acordo com a agência russa, o homem, morador de São Petersburgo, foi condenado pelo Supremo Tribunal da Crimeia a seis anos de prisão.

A procuradoria revelou que o homem, de 40 anos, decidiu deixar a Rússia, no ano passado, e ir para a Ucrânia para participar no conflito ao lado das Forças Armadas da Ucrânia. Para isso, entrou em contacto, através da Internet, com membros da legião de voluntários que combatem contra a Rússia na Ucrânia.


Depois de uma primeira tentativa falhada para atravessar a fronteira através da região de Bryansk, o homem tentou chegar à Ucrânia por mar, através da Crimeia - comprou roupa de mergulho, barbatanas de natação, uma bússola, uma lanterna subaquáticas e mochilas de tecido impermeável.


O homem chegou à Crimeia em agosto do ano passado e mergulhou depois no Mar Negro, em direção a Odessa, acabando por ser detido e acusado de alta tração e travessia ilegal da fronteira.

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Segunda mobilização em massa atrasada para evitar "distúrbios" na Rússia


Em setembro, a mobilização de recrutas anunciada pelo presidente russo gerou grande contestação popular, raros protestos e um êxodo em massa junto das fronteiras terrestres.

Segunda mobilização em massa atrasada para evitar distúrbios na Rússia



A Rússia continua a enfrentar baixas muito significativas no leste da Ucrânia, com centenas de soldados mortos todos os dias e, segundo o instituto norte-americano Institute for the Study of War (ISW, na sigla em inglês), o presidente russo poderá estar a atrasar o anúncio de uma nova mobilização de recrutas para evitar maior descontentamento popular.


Numa publicação esta segunda-feira, o ISW explica que "o presidente russo, Vladimir Putin, tem adiado o anúncio da segunda onda de mobilização desde janeiro e está a redobrar esforços na aposta na 'mobilização silenciosa', para evitar possíveis distúrbios na Rússia".


Isto tem sido feito através de "centros de recrutamento em cerca de 30 cidades, a partir do dia 5 de março", com alguns dos locais a serem mesmo operados pelo Grupo Wagner, a milícia armada russa, liderada pelo oligarca Yevgeny Prigozhin, que tem lutado na Ucrânia.


Citando dados da Casa Branca e das autoridades ucranianas, os russos mantêm grandes dificuldades em substituir as baixas em combate e repor uma quantidade significativa de tropas na linha da frente. Desde o início da guerra que várias entidades internacionais apontaram também para as graves dificuldades técnicas, logísticas e de pessoal que a Rússia tem na sua invasão.



#Russia's offensive to capture #Bakhmut will likely culminate whether its forces capture the city or not. The #Russian military will likely struggle to maintain any subsequent offensive operations for some months, giving #Ukraine a chance to seize the initiative. 🧵(1/9) https://t.co/7eK79cTsse
— ISW (@TheStudyofWar) March 6, 2023

Os Estados Unidos afirmam que, a 17 de fevereiro, o grupo Wagner já tinha registadas 30 mil baixas, com cerca de 9 mil mortos. Já a Rússia, no total, terá registado mais de 60 mil baixas, segundo os últimos dados apresentados por organizações ocidentais.


O ISW, que estuda o conflito, considerou que "é altamente improvável que as forças russas consigam sustentar ataques desgastantes humanos após a captura de Bakhmut, e o Kremlin precisará de lançar outra onda de mobilização para repor as pesadas perdas russas na área desde maio de 2022".


Como tal, esclarece ainda o 'think tank' norte-americano, os esforços de recrutamento para arranjar mais soldados "levarão meses" e os atrasos "provavelmente privarão a Rússia da iniciativa e apoiarão a capacidade da Ucrânia de conduzir contraofensivas.


A cidade de Bakhmut continua a ser alvo de confrontos intensos entre russos e ucranianos, sendo também onde se têm registado mais baixas de ambos os lados. O local está completamente devastado pela guerra e pelos bombardeamentos, e a Ucrânia já admitiu estar a discutir uma retirada estratégica para não sacrificar mais forças no terreno.



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Execução a sangue-frio de soldado ucraniano. Zelensky já reagiu


O momento foi gravado pelas tropas russas. O presidente ucraniano já condenou o crime e o ministro dos Negócios Estrangeiros pediu uma investigação ao TPI.

Execução a sangue-frio de soldado ucraniano. Zelensky já reagiu



Um prisioneiro de guerra ucraniano terá sido executado por tropas russas após ter gritado ‘Viva a Ucrânia’. O momento da execução foi gravado e circula atualmente nas redes sociais, mas não é certo quando ou onde ocorreu o crime.


Nas imagens, vê-se o soldado ucraniano a fumar um cigarro. No fundo, ouve-se, em russo, alguém a pedir “filma-o”. O prisioneiro de guerra responde com “Viva a Ucrânia” e é alvejado várias vezes com uma arma automática, caindo inanimado. “Morre, cabrão”, ouve-se ainda em russo.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu ao vídeo e pediu ao povo ucraniano que responda “em unidade”: “Glória ao Herói. Glória aos Heróis. Glória à Ucrânia”.


“Hoje, surgiu um vídeo dos ocupantes a matar brutalmente um guerreiro que, corajosamente, disse na cara deles: ‘Glória à Ucrânia!’. Quero que todos respondamos às suas palavras juntos, em unidade: ‘Glória ao Herói! Glória aos Heróis! Glória à Ucrânia!’”, afirmou na plataforma Telegram. “E encontraremos os assassinos”, garantiu.



O ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, também já exigiu um inquérito do Tribunal Penal Internacional (TPI).


“Vídeo horrível de um prisioneiro de guerra ucraniano desarmado executado por forças russas por apenas ter dito 'Glória à Ucrânia'. Mais uma prova de que esta guerra é genocida", comentou Dmytro Kuleba, na rede social Twitter. "É imperativo que (o procurador do TPI) Karim Khan lance um inquérito imediato sobre este crime de guerra odioso", acrescentou.


O comissário dos direitos humanos da Rada (parlamento da Ucrânia), Dmitro Lubinet, afirmou tratar-se de “maldade e vilania” e acusou a Rússia de, “mais uma vez, violar as Convenções de Genebra”.


“Terrível exemplo de como o agressor tenta parar a guerra matando o nosso soldado capturado por um slogan patriótico ucraniano! Maldade e vilania! Mais uma vez, violam as Convenções de Genebra”, destacou no Twitter.





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Russos dizem controlar "praticamente metade" do território de Bakhmut


As autoridades russas na região de Donetsk afirmaram hoje que as forças militares da Rússia controlam quase metade do território da cidade de Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia.

Russos dizem controlar praticamente metade do território de Bakhmut



"A nossa artilharia, o nosso equipamento e as nossas tropas estão dentro [da cidade]. Controlam quase metade de Artiomovsk [nome russo de Bakhmut]", declarou Yan Gaguin, assessor do líder interino de Donetsk, Denis Pushilin, à televisão russa.


Gaguin apontou que Bakhmut se tornou um "matadouro" para as tropas ucranianas.


No entanto, o assessor não descartou as tentativas dos ucranianos de realizarem operações ofensivas na cidade para evitar a sua queda.


Anteriormente, especialistas russos afirmavam que as forças de Moscovo controlavam cerca de 40 por cento do território de Bakhmut, onde os combates começaram há mais de oito meses.


O chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu na segunda-feira que os soldados ucranianos defenderão a cidade sitiada "até ao fim".

"Vão lutar por Artiomovsk até ao fim, isso é evidente", disse Prigozhin na rede social Telegram.


Prigozhin também acrescentou que os combatentes do grupo Wagner também deverão realizar o seu trabalho até ao fim.

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Líder do Grupo Wagner envia champanhe a ucranianas no Dia da Mulher


Bebida foi produzida em Bakhmut, uma das cidades em que atualmente se desenrolam os mais violentos confrontos na Ucrânia. Yevgeny Prigozhin fez um vídeo a 'imortalizar' o momento.

Líder do Grupo Wagner envia champanhe a ucranianas no Dia da Mulher




Yevgeny Prigozhin, o fundador do Grupo Wagner, enviou um "camião carregado de champanhe" a ucranianas para assinalar o Dia Internacional da Mulher - que se marca amanhã. A informação, adiantada pelo The Telegraph, revela ainda que a bebida foi produzida em Bakhmut, uma das cidades em que atualmente se desenrolam os mais violentos confrontos na Ucrânia.


Os mercenários liderados por Prigozhin capturaram no passado mês de dezembro e ainda detêm em seu poder a fábrica que na região produz a bebida alcoólica. Não foi, contudo, possível apurar se foi desde esta localização - ou mesmo de Bakhmut - que as garrafas foram enviadas.


Numa publicação colocada no Telegram, o chefe do Grupo Wagner é visto a escrever uma mensagem numa das caixas que contêm o champanhe: "Para as mulheres ucranianas, da Companhia Militar Privada Wagner", pode ler-se.


Estas foram, depois, colocadas num camião conduzido por soldados russos, onde é possível ver outro 'escrito' cruel: "Feliz dia 8 de março".

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Centenas de pessoas homenagearam em Kyiv "sabotadores" mortos na Rússia




Centenas de pessoas compareceram hoje, em Kyiv, ao funeral de combatentes mortos durante uma missão de "sabotagem" na Rússia, após nos últimos meses terem sido registados vários ataques deste género ao longo da fronteira russa.


Centenas de pessoas homenagearam em Kyiv sabotadores mortos na Rússia





Muitos dos participantes, que utilizavam roupa camuflada e tinha os rostos tapados, deslocaram-se até ao mosteiro de São Miguel, no centro de Kyiv, para o funeral dos quatro homens mortos em dezembro na região de Bryansk, na fronteira com a Ucrânia, no oeste da Rússia.


Os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram que mataram estes homens, alegando que estavam armados com armas e explosivos.

Os 'media' russos acrescentaram que os seus corpos foram devolvidos este mês.


Os caixões dos quatro combatentes foram cobertos com a bandeira do batalhão nacionalista "Bratstvo" (Irmandade), criado com base no partido político com o mesmo nome.


Estes combatentes faziam parte de "um dos grupos de reconhecimento e sabotagem Bratstvo que participam em missões atrás das linhas inimigas, quer nos territórios ocupados (...) como em solo russo", explicou à agência France-Presse (AFP) o líder do partido, Dmytro Kortchinsky, à saída da igreja.


De acordo com Dmytro Korchinsky, o batalhão atua "por sua conta e risco" ao operar na Rússia e não se coordena com as Forças Armadas ucranianas.


Após a cerimónia religiosa, a multidão prestou as suas últimas homenagens na praça da Independência, no coração de Kyiv, aos quatro homens: Yuriy Gorovets, de 34 anos, Maksym Mykhaylov, 32, Taras Karpyuk, 34, e Bogdan Lyagov, 19.


Oficialmente, as Forças Armadas ucranianas não lutam contra Moscovo além das fronteiras do país.


No entanto, vários incidentes importantes foram registados nos últimos meses, incluindo uma explosão em outubro que destruiu parcialmente a ponte construída pela Rússia para ligar a Crimeia anexada ao seu território.


Dmytro Korchinsky sublinhou que o batalhão Bratstvo realiza vários tipos de operações, incluindo "explodir coisas".


Os quatro combatentes mortos "contornaram os guardas de fronteira e entraram em território russo, onde foram avistados e lutaram contra o inimigo", referiu.


"Os russos afirmam que eles [os ucranianos] foram cercados e ofereceram-se para se render", acrescentou, considerando a recusa como "normal".


Na semana passada, Moscovo afirmou que "nacionalistas ucranianos" entraram na região de Bryansk e mataram dois civis, denunciando um "ataque terrorista", enquanto Kyiv rejeitou estas acusações.


Um grupo de nacionalistas russos de extrema-direita, que luta ao lado da Ucrânia, chamado Corpo de Voluntários Russos, afirmou nas redes sociais ter entrado naquela região.


O líder deste grupo é Denis Kapustin, conhecido pelo pseudónimo Denis Nikitin, nascido em Moscovo em 1984, que tem sido descrito por vários meios de comunicação social ocidentais como um neonazi, segundo a agência espanhola EFE. Este recusou-se a comentar o tema à AFP.


O FSB disse que Kapustin vive na Ucrânia e "atua sob o controlo do Serviço de Segurança da Ucrânia, participando em operações de combate contra as tropas russas do lado ucraniano".


O Corpo de Voluntários Russos afirma ser uma formação que integra as forças armadas ucranianas, algo que Kyiv não confirmou.


Esta semana, o FSB também acusou o mesmo grupo de tentativa de assassinato de um empresário nacionalista russo ligado ao Kremlin.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Manter soldados? "Depois de Bakhmut russos podem ir mais longe"




O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky esclareceu que a sua decisão de manter as forças ucranianas na cidade sitiada é "tática" e "é por isso que os nossos soldados permanecem firmes".


Manter soldados? Depois de Bakhmut russos podem ir mais longe


© Valeria Mongelli/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto

07/03/23 22:04 ‧ Há 21 mins por Notícias ao Minuto
Mundo Guerra na Ucrânia


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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky alertou, esta terça-feira, que as tropas russas terão um "caminho aberto" para capturar cidades-chave no leste da Ucrânia se assumirem o controle de Bakhmut. Nesse sentido, instruiu o exército a encontrar forças para reforçar a defesa da cidade.


Numa entrevista à CNN Internacional em Kyiv, Zelensky esclareceu que a sua decisão de manter as forças ucranianas na cidade sitiada é "tática" e "é por isso que os nossos soldados permanecem firmes".


"Sabemos que depois de Bakhmut [russos] podem ir mais longe. Podem ir para Kramatorsk, podem ir para Sloviansk, seria um caminho aberto para os russos para outras cidades na Ucrânia na direção de Donetsk", afirmou o presidente ucraniano.


A batalha por Bakhmut, que ainda está sob o controle de Kyiv, dura há sete meses, com milhares de pessoas mortas e centenas de prédios destruídos. Os poucos civis restantes estão confinados em porões há meses, sem água corrente, eletricidade ou gás.


De acordo com Zelensky, as suas motivações para manter a cidade são "muito diferentes" dos objetivos da Rússia: "Entendemos o que a Rússia quer alcançar lá. A Rússia precisa de pelo menos uma vitória mesmo arruinando tudo em Bakhmut e matando todos os civis".


Caso a Rússia consiga "colocar a sua bandeirinha" em Bakhmut, isso ajudaria a "mobilizar a sua sociedade para criar a ideia de que eles são um exército poderoso", elaborou, reforçando que a Ucrânia tem de "pensar primeiro no povo e ninguém deve ser cercado". "Isso é muito importante", rematou.


Recorde-se que os combatentes do grupo Wagner estão na linha da frente da batalha por Bakhmut, uma cidade no leste da Ucrânia que a Rússia está a tentar conquistar há vários meses e que se tornou num símbolo da luta pelo controlo da região industrial do Donbass, formada pelas autoproclamadas repúblicas independentes de Lugansk e de Donetsk.


Apesar das fortes tensões entre o grupo Wagner e o exército, as forças russas fizeram, nos últimos dias, progressos na zona de Bakhmut e ameaçam agora cercar a cidade que os ucranianos continuam a defender ferozmente.


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Jovem que desacreditou exército russo lembra: "Rússia não é Putin"


Ivanov esclareceu, antes de entrar para a sala do tribunal onde foi condenado, que a Rússia "não votou" em Vladimir Putin e "não nos questionou sobre o início desta guerra com os nossos vizinhos mais próximos".


Jovem que desacreditou exército russo lembra: Rússia não é Putin



Dmitry Ivanov, o jovem ativista condenado a oito anos e meio de prisão por difundir informação “falsa” sobre as Forças Armadas da Rússia, frisou, esta terça-feira, antes de saber a sentença, que "a Rússia não é Putin".


Entrevistado pela correspondente da Sky News em Moscovo, Diana Magnay, antes de entrar para a sala do tribunal onde foi condenado, Ivanov esclareceu que a Rússia "não votou" em Vladimir Putin e "não nos questionou sobre o início desta guerra com os nossos vizinhos mais próximos".


"Sei que dezenas de milhões de pessoas aqui na Rússia são contra esta guerra criminosa", apontou o jovem de 23 anos, acrescentando que "muitos têm amigos e familiares na Ucrânia e sentem a sua dor".


Ivanov chamou à guerra "uma grande tragédia" para as pessoas na Ucrânia, assim como "os russos apelam à paz com os seus vizinhos".



A mãe do jovem ativista, Elena Stromskaya, também entrevistada pela correspondente da Sky News, disse estar "orgulhosa" do seu filho "apesar de tudo". "Estou orgulhosa por ele se estar a aguentar e por continuar a lutar", desabafou.



Recorde-se que um tribunal russo condenou, esta terça-feira, a oito anos e meio de prisão Dmitry Ivanov, um jovem ativista acusado de difundir informação “falsa” sobre as Forças Armadas da Rússia. Em causa estiveram publicações na plataforma Telegram sobre a invasão russa da Ucrânia, onde o estudante condenou a ação de Moscovo.


Segundo a imprensa internacional, que cita um comunicado da advogada do jovem, Ivanov administrava um canal na plataforma Telegram dirigido a estudantes da Universidade Estatal de Moscovo.


Em tribunal, negou todas as acusações e manteve as declarações originais, que considera serem “factualmente corretas”.



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