Há guerra na Ucrania

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Ataque com 'drone' causa incêndio em refinaria de petróleo na Rússia


Um ataque de um 'drone' no sul da Rússia provocou um incêndio numa refinaria de petróleo, noticiou hoje a agência oficial de notícias TASS.

Ataque com 'drone' causa incêndio em refinaria de petróleo na Rússia



O incêndio, já extinto, deflagrou num tanque das instalações de Ilsky, na região de Krasnodar, após um ataque de "um 'drone' não identificado", de acordo com um funcionário dos serviços de emergência citado pela TASS.


O governador local, Veniamin Kondratiev, disse na plataforma Telegram que o fogo foi confinado a uma área de 400 metros quadrados e rapidamente extinto pelos serviços de emergência.


O incidente ocorre após vários ataques de 'drones' denunciados pela Rússia, incluindo um que, segundo Moscovo, visava assassinar o Presidente, Vladimir Putin.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou qualquer ataque de Kyiv ao homólogo russo.


Em Volna, na região de Krasnodar, um depósito de combustível incendiou-se na noite de terça-feira. De acordo com as autoridades, o incêndio foi causado pela queda de um 'drone'.





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Ataques russos deixaram sem luz quase 200 mil famílias ucranianas


Os intensos ataques com mísseis e artilharia pesada lançados hoje de madrugada pelas forças russas na extensa frente de combate deixaram sem eletricidade cerca de 200.000 famílias servidas pela rede elétrica nacional ucraniana, indicou, em comunicado, a empresa estatal Ukrenergo.


Ataques russos deixaram sem luz quase 200 mil famílias ucranianas




"À meia-noite, o inimigo [exército russo] lançou um ataque com mísseis contra as infraestruturas de produção de eletricidade na província de Donetsk (leste), danificando o equipamento e deixando cerca de 186.000 consumidores sem eletricidade", refere a empresa, num comunicado.


O documento adianta que o fornecimento de energia foi restabelecido hoje de manhã a todos os afetados e acrescenta que os ataques provocaram também danos na rede de distribuição de eletricidade em seis outras regiões do norte, leste e sul do país.


Os ataques russos também deixaram também sem energia elétrica 15.000 consumidores na região de Dnipropetrovsk, que se situa no centro da Ucrânia, e 6.000 outros na província de Kherson, no sul do país.

As autoridades ucranianas, num novo balanço, deram conta da morte de 23 pessoas em Kherson, na sequência dos ataques russos de quarta-feira.


"Durante a agressão russa, 23 pessoas morreram, 46 - incluindo duas crianças - ficaram feridas", escreveu hoje no Telegram o chefe da administração militar da província de Kherson, Oleksandr Prokudin.


Algumas das vítimas mortais eram trabalhadores da companhia regional de eletricidade, informou a Ukrenergo, mas não especificou o número de operadores mortos.


O exército russo voltou a atacar hoje de madrugada Kiev e arredores com drones de tipo "shahed", de fabrico iraniano, e que, segundo a Ucrânia, foram abatidos, disse o chefe da administração militar da capital, Serhiy Popko.

"Na madrugada de 03 para 04 de maio, o agressor voltou a atacar Kiev com 'drones' e mísseis, presumivelmente de tipo balístico. As forças de defesa aérea da Ucrânia abateram todos os alvos inimigos", afirmou Popko na plataforma Telegram.

"Esta é já a terceira vez que a capital é atacada nos primeiros quatro dias de maio. Desde o início do ano que a nossa cidade não sofria uma intensidade de ataques tão intensa", escreveu o militar.


A Rússia atacou nesse dia 98 vezes os territórios de Kherson controlados por Kiev, lançando 539 projéteis de artilharia pesada, foguetes, tanques, drones e aviões.

Na cidade de Kherson, ocupada pela Rússia no início da guerra e recapturada pelas forças ucranianas em novembro, o exército russo atacou a área da estação ferroviária, dois estabelecimentos comerciais, uma fábrica e um armazém de automóveis.


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Ucrânia. Seis das oito novas brigadas estão "prontas" para contraofensiva


Seis das oito novas brigadas de assalto criadas pelo Ministério do Interior ucraniano para a próxima contraofensiva receberam a formação necessária e estão prontas para entrar em combate contra as tropas russas, anunciaram hoje as autoridades de Kiev.

Ucrânia. Seis das oito novas brigadas estão prontas para contraofensiva



"Seis brigadas da Guarda Nacional, que fazem parte da Guarda de Assalto, estão formadas, contam com o pessoal necessário e estão prontas para realizar a sua tarefa nas Forças Armadas assim que receberem a sua missão", disse o coronel Mykola Urshalovych, do Departamento do Interior para a Guarda Nacional.


"Todos os oficiais, sargentos e soldados da Guarda de Assalto estão motivados e entendem que o sucesso da libertação dos nossos territórios do agressor depende deles pessoalmente, de cada unidade e de cada brigada", acrescentou o coronel.


A Ucrânia lançou no inverno o processo de formação de oito novas brigadas de assalto, para as quais recebeu mais de 35.000 pedidos de alistamento. As autoridades ucranianas alertaram que nem todos os inscritos seriam considerados aptos para ingressar nas novas unidades.


Segundo o que os militares destas novas formações declararam ao jornal ucraniano Ukrainska Pravda, duas das oito brigadas estão a ter problemas para recrutar um número suficiente de militares.


O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksi Reznikov, assegurou na segunda-feira estar "tudo pronto" para a anunciada contraofensiva ucraniana contra as forças russas e que só depende do Estado-Maior para ser colocada em marcha.


"Creio que a partir de hoje podemos entrar na reta final e dizer: Sim, está tudo pronto", disse então Reznikov em declarações na televisão estatal.


"O Estado-Maior, o Comandante em chefe e a sua equipa decidirão como e quando em função da decisão e avaliação da situação no campo de batalha", acrescentou.




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Ataque ao Kremlin? "Operação encenada", diz ex-primeiro-ministro de Putin




Antigo primeiro-ministro russo diz que Moscovo encenou ataque ocorrido na terça-feira.


Ataque ao Kremlin? Operação encenada, diz ex-primeiro-ministro de Putin





Mikhail Kasyanov, que foi primeiro-ministro de Vladimir Putin, defendeu que o ataque com drones contra o Kremlin foi uma "operação encenada".






Em declarações à Sky News, o agora opositor de Putin afirmou que a Rússia encenou o ataque para encorajar mais pessoas a juntarem-se às forças armadas do país.


"Putin precisa disso antes do Dia da Vitória", disse Kasyanov, que esteve à frente do governo da Rússia entre 2000 e 2004.


O opositor, que deixou a Rússia no ano passado, notou ainda que é interessante o facto de Moscovo culpar Kyiv pelo ataque, uma vez que tal representa um reconhecimento de que os drones ucranianos podem chegar ao Kremlin. Além disso, alertou que se deve "esperar algo mais" da Rússia nos próximos dias.


Recorde-se que o ataque com drones contra o Kremlin aconteceu na noite de terça-feira. Moscovo culpa Kyiv pelo ataque - apesar de não ter fornecido nenhuma evidência para apoiar a acusação - e diz que os Estados Unidos também estão envolvidos no incidente.


Washington negou categoricamente qualquer envolvimento no atentado, tal como Volodymyr Zelensky, que referiu que Kyiv só se defende e não tem como alvo o território russo.





Washington negou categoricamente qualquer envolvimento no atentado, tal como Volodymyr Zelensky, que referiu que Kyiv só se defende e não tem como alvo o território russo.




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Assim ficou Kyiv depois da explosão de um drone. Veja as imagens


Um dos drones abatido na noite de 4 de maio era um Bayraktar TB2, usado pelas forças ucranianas, que tinha perdido o controlo "durante um voo programado", informou a Força Aérea da Ucrânia.

Assim ficou Kyiv depois da explosão de um drone. Veja as imagens





A defesa anti-aérea de Kyiv abateu um drone que sobrevoou hoje a capital ucraniana, confirmou a administração militar da cidade.


“Durante o recente alerta, um veículo aéreo não-tripulado foi visto sobre a cidade de Kyiv. O objeto foi abatido pelas forças de defesa aérea. Não há informação de vítimas ou de danos a residências ou infraestruturas”, confirmou a administração através de uma publicação no Telegram.


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Apesar de Zelensky ter afirmado que este era um drone inimigo, sabe-se agora que um dos drones abatido na noite de 4 de maio era um Bayraktar TB2, usado pelas forças ucranianas, que tinha perdido o controlo "durante um voo programado", informou a Força Aérea da Ucrânia, citada pelo Kyiv Independent.


Os militares disseram que a presença descontrolada de um drone no céu poderia levar a "consequências indesejadas", pelo que foi destruído. Segundo a Força Aérea, o incidente foi provavelmente causado por um mau funcionamento técnico.


Não há vítimas a registar.




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Grupo de mercenários Wagner critica Governo russo pela falta de apoio


Yevgeny Prigozhin, patrão da empresa russa de mercenários Wagner, queixou-se hoje da falta de munições e criticou diretamente o ministro da Defesa da Rússia e o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia.

Grupo de mercenários Wagner critica Governo russo pela falta de apoio



"Estes são os rapazes que morreram hoje, o sangue ainda está fresco", afirma Prigozhin numa mensagem registada em vídeo e difundida através da rede digital de mensagens Telegram.


Nas imagens veem-se cadáveres de alegados combatentes contratados pela empresa Wagner em solo ucraniano.


Prigozhin acrescenta que o número de baixas seria menor se a empresa privada tivesse recebido a "devida quantidade" de munições para os combates em território ucraniano invadido pela Rússia.


Segundo o oligarca russo, as unidades de combate da empresa Wagner só dispõem de 30% das munições necessárias, responsabilizando diretamente o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, e o chefe do Estado Maior da Rússia, Valeri Guerasimov.


"Eles [mercenários] vieram aqui como voluntários e morrem enquanto vocês engordam nos vossos gabinetes", disse Progozhin dirigindo-se a Shoigu e Guerasimov em termos insultuosos.


Os combatentes contratados pela empresa privada russa constituem a força de assalto da Rússia que se encontram desde o final do ano passado na cidade de Bakhmut (Artiómovsk, na designação em russo), no zona ocidental da Ucrânia.


Na quinta-feira, Prigozhin disse que em "apenas um dia de combate morreram 116 combatentes" da empresa Wagner devido à escassez de munições que considerou "gravíssima".


Não é a primeira vez que a Wagner critica o Ministério da Defesa pelos problemas de abastecimento de material bélico, sobretudo munições.
No passado mês de março, Prigozhin chegou a ameaçar retirar os destacamentos de Bakhmut.


"Se a companhia militar privada Wagner abandonar Bakhmut a frente de combate desmorona-se", disse o empresário numa outra mensagem difundida pela rede social YouTube.



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Kremlin? "Qualquer país que se preze" recusaria falar com Zelensky


Lavrov lançou que o regime russo sempre esteve "disposto a lidar com as consequências das tentativas dos EUA de bombardear a Ucrânia com armas", ameaçando, por isso, tomar medidas.

Kremlin? Qualquer país que se preze recusaria falar com Zelensky



O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, indicou, esta sexta-feira, que "qualquer país que se preze" recusaria, a partir de agora, conversar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, face ao alegado ataque com drones levado a cabo contra o Kremlin, na quinta-feira.


"Quanto ao ataque terrorista ao Kremlin e à residência do líder de Estado, deixamos clara a nossa posição. Acho que não devemos esperar mais incidentes e provocações", começou por dizer o responsável, durante uma conferência de imprensa, na Índia.


E prosseguiu: "Zelensky e a sua equipa estão a fazer de tudo no espaço mediático, e nos seus passos, para garantir que qualquer país que se preze se abstenha de falar ou de comunicar consigo. Isto é um facto", atirou, ameaçando que Moscovo está pronto para retaliar.


Nessa linha, Lavrov lançou que o regime russo sempre esteve "disposto a lidar com as consequências das tentativas dos EUA de bombardear a Ucrânia com armas", indicando que, neste momento, "há um entendimento crescente de que tais problemas não podem ser resolvidos na linha de contacto no Donbass".


"Acho que toda a gente compreende que o que está a acontecer é geopolítico. Sem resolver o problema geopolítico fundamental, que é o desejo do Ocidente de manter a sua hegemonia e impor a sua vontade a todos, nenhuma crise será resolvida", rematou.

Recorde-se que Moscovo acusou os Estados Unidos de estarem por trás de um ataque realizado pelos ucranianos ao Kremlin e de outros ataques ao território russo, mas Washington negou categoricamente qualquer envolvimento nestes atentados.


Por seu turno, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou também qualquer ligação com o ataque, referindo que Kyiv só se defende e não tem como alvo o território russo.



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"Lamber as feridas". Líder do Grupo Wagner anuncia retirada de Bakhmut


As declarações surgiram depois da divulgação de um vídeo em que o responsável critica o regime de Moscovo pela falta de munições e a consequente morte dos seus soldados.

Lamber as feridas. Líder do Grupo Wagner anuncia retirada de Bakhmut



O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou, esta sexta-feira, que o seu grupo paramilitar deixará a cidade de Bakhmut, na Ucrânia, no dia 10 de maio, avança a agência Reuters.


"Declaro, em nome dos combatentes do Grupo Wagner, em nome do comando do Grupo Wagner, que, a 10 de maio de 2023, seremos obrigados a transferir posições de Bakhmut para unidades do ministério da Defesa e retirar os nossos restos mortais para campos de logística e lamber as nossas feridas", disse Prigozhin, em comunicado.


E prosseguiu: "Estou a retirar as unidades do Grupo Wagner de Bakhmut porque, na ausência de munição, estão condenadas a morrer sem sentido", rematou.


As declarações surgiram depois da divulgação de um vídeo em que o responsável critica o regime de Moscovo pela falta de munições e a consequente morte dos seus soldados.


Nas imagens, onde Prigozhin se mostra rodeado de corpos, o oligarca alega que o número de baixas seria menor se a empresa privada tivesse recebido a "devida quantidade" de munições para os combates em território ucraniano invadido pela Rússia.


Segundo o responsável, as unidades de combate da empresa Wagner só dispõem de 30% das munições necessárias, responsabilizando diretamente o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, e o chefe do Estado Maior da Rússia, Valeri Guerasimov.


Os combatentes contratados pela empresa privada russa constituem a força de assalto da Rússia que se encontram desde o final do ano passado na cidade de Bakhmut (Artiómovsk, na designação em russo), no zona ocidental da Ucrânia.


De notar, contudo, que Prigozhin ameaçou, na semana passada, suspender a investida militar contra as forças ucranianas, alegando, depois, ter-se tratado de uma piada.



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Novo incêndio em refinaria russa perto da fronteira ucraniana


Um novo incêndio deflagrou hoje numa refinaria de petróleo russa perto da Ucrânia que foi alvo de um ataque na quinta-feira, mas as versões das autoridades divergem quanto à origem do fogo.


Novo incêndio em refinaria russa perto da fronteira ucraniana



A agência russa TASS, citando uma fonte dos serviços de emergência, noticiou que o incêndio foi causado por um novo ataque com um 'drone' (aeronave não tripulada), tal como na quinta-feira.


Uma outra fonte dos serviços de emergência disse à agência RIA Novosti que se trata de um reacendimento de produtos petrolíferos que tinham vazado após o ataque na quinta-feira.


A refinaria de petróleo de Ilsky, na região de Krasnodar, próxima da Crimeia e a cerca de 250 quilómetros da costa ucraniana, foi atingida por um 'drone' não identificado na quinta-feira, segundo as autoridades locais.


O ataque provocou um incêndio num dos tanques da instalação petrolífera que foi rapidamente extinto, segundo as autoridades, citadas pela agência francesa AFP.


O incêndio de hoje também foi dominado rapidamente, "antes da chegada dos bombeiros", informou a delegação local do Ministério das Emergências da Rússia, segundo a agência Interfax.


"Os funcionários da refinaria foram rapidamente retirados. Ninguém ficou ferido", acrescentou.


Nos últimos dias, regiões russas próximas da Ucrânia e da Crimeia (anexada por Moscovo em 2014) foram alvo de ataques com 'drones' e de sabotagens em linhas ferroviárias.


A série de ataques ocorre dias antes das principais celebrações militares da Rússia, em 09 de maio.


Moscovo alegou ter abatido dois 'drones' ucranianos que visavam o Kremlin (presidência), na terça-feira à noite, o ataque mais espetacular atribuído a Kiev desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.


A Ucrânia não reivindicou a responsabilidade por nenhum dos ataques, como é habitual, mas o aumento das ações ocorre numa altura em que Kiev afirma ter concluído os preparativos para uma contraofensiva, que tem vindo a planear há semanas.


Num comunicado divulgado na quinta-feira, a Rússia acusou a Ucrânia de desenvolver "atividades terroristas e de sabotagem" sem precedentes em território russo, incluindo o alegado ataque contra o Kremlin.


Moscovo alegou mesmo que Kiev tentou "assassinar o Presidente da Rússia", Vladimir Putin, nas vésperas do desfile de 09 de maio, que assinala a vitória das forças soviéticas contra o regime alemão nazi de Adolf Hitler, em 1945.


Nesse desfile, "estarão presentes os veteranos da Grande Guerra Patriótica que derramaram sangue na luta contra o nazismo e o fascismo, incluindo no território da Ucrânia", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russos num comunicado.


A invasão russa da Ucrânia desencadeou uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise mais grave de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


O número de baixas civis e militares não é conhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, dizem que será muito elevado.

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Aqui fica o meu agradecimento a todos quantos ao longo de 1 ano por aqui passaram, a vossa presença apenas prova que ao contrário do que muitos dizem, afinal o copy e paste tem lugar e interesse.
Bem hajam e um forte abraço para todos.
 

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'Carniceiro de Mariupol' junta-se ao Grupo Wagner como vice-comandante


Mizintsev foi demitido pelo Kremlin no final de abril, por razões ainda desconhecidas.

'Carniceiro de Mariupol' junta-se ao Grupo Wagner como vice-comandante



Após a demissão do cargo de vice-ministro da Defesa, Mikhail Mizintsev, mais conhecido como ‘Carniceiro de Mariupol’, ter-se-á juntado ao Grupo Wagner para assumir o cargo de vice-comandante.


Vídeos publicados pelo correspondente de guerra Alexander Simonov na rede social Telegram, tanto esta sexta-feira, como na quinta-feira, mostram Mizintsev vestido com a roupa de combate daquele grupo paramilitar, enquanto visita o campo de treinos e as posições russas em Bakhmut.


De notar que as tensões entre o Kremlin e o Grupo Wagner atingiram novas proporções esta sexta-feira, na sequência da divulgação de um vídeo em que o líder daquela milícia militar, Yevgeny Prigozhin, critica o regime de Moscovo pela falta de munições e a consequente morte dos seus soldados.


O responsável anunciou, pouco depois, que o grupo paramilitar deixará a cidade de Bakhmut no dia 10 de maio, disse a agência Reuters.


Recorde-se que Mizintsev foi demitido pelo Kremlin no final de abril, por razões ainda desconhecidas. Contudo, os meios internacionais equacionaram que este poderá ter sido mais um sinal da frustração do Kremlin face aos ‘falhanços’ na Ucrânia, numa altura em que aquele país invadido está a preparar-se para uma nova contraofensiva.


Antes de ser nomeado vice-ministro da Defesa, o responsável era, desde 2014, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação Russa, tendo sido sancionado pelo governo britânico pelas suas ações na Síria e na Ucrânia, já em 2022.

O termo ‘Carniceiro de Mariupol’ foi cunhado pelos meios de comunicação ucranianos, uma vez que o agora vice-ministro demitido terá sido o responsável pelos bombardeamentos que assolaram a cidade, no brotar do conflito.




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Rússia ordena evacuação parcial de 18 localidades ucranianas ocupadas


O governador imposto pela Rússia na região ocupada de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, ordenou hoje a retirada da população mais vulnerável de 18 localidades próximas da linha da frente, perante o início iminente da contraofensiva ucraniana.

Rússia ordena evacuação parcial de 18 localidades ucranianas ocupadas



"Nos últimos dias, o inimigo intensificou os bombardeamentos nas localidades situadas muito perto da linha de contacto", escreveu Yevgueni Balitski na plataforma digital Telegram, após uma reunião do Conselho de Segurança da região de Zaporijia, cuja anexação a Rússia declarou, apesar de não a ocupar na totalidade.


Assim, indicou ter ordenado a retirada "temporária" primeiro de "crianças com os seus pais", pessoas idosas e deficientes e doentes hospitalizados.


"Decidi afastar as crianças com os seus pais, os anciãos, os deficientes e os doentes de instituições médicas do fogo inimigo e transferi-los de localidades que estão na primeira linha de fogo para o interior", acrescentou.


Entre as localidades sujeitas a esta evacuação parcial está Energodar, onde se situa a central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa.


E também Tokmak, um importante centro de comunicações no centro da região de Zaporijia e onde a Rússia teme um ataque, no âmbito da grande contraofensiva cujos preparativos Kiev afirma estar a concluir.


"Não podemos arriscar a segurança das pessoas e forneceremos fundos para viagens organizadas, pagamentos de quantias fixas, alojamento e refeições. A relocalização temporária será providenciada dentro da região", explicou Balitski.


Indicou igualmente que os alunos do ensino secundário vão continuar os estudos noutros estabelecimentos educativos, para terminarem o ano letivo, e os restantes menores poderão "descansar" em campos infantis.


"Reitero que esta é uma medida necessária para garantir a segurança dos residentes nos territórios na linha da frente.


Os criminosos de Kiev têm como alvo as infraestruturas civis: estamos a ter em conta os seus métodos de guerra e a tomar as decisões apropriadas", sublinhou o governador interino imposto pela Rússia naquela província ucraniana ocupada.


O presidente do movimento "Juntos com a Rússia" em Zaporijia, Vladimir Rogov, afirmou hoje à agência oficial TASS que as Forças Armadas ucranianas iniciaram no princípio de maio ataques maciços às localidades próximas da linha da frente, que servem para sondar possíveis brechas na defesa russa antes de lançarem a grande contraofensiva.


Segundo a Rússia, a 01 de maio, o exército ucraniano atacou Mikhailivka -- outra das localidades que serão parcialmente evacuadas -- e Tokmak, fazendo oito mortos e 31 feridos.


Vasilivka, igualmente incluída na lista de localidades fornecida por Balitski, também foi bombardeada, mas não houve vítimas. Na quinta-feira, as forças ucranianas voltaram a atacar a cidade, noticiou a TASS.


As forças russas controlam cerca de 70% do território de Zaporijia, vizinha da província de Kherson, em cuja capital regional, controlada pelas forças ucranianas, entrará hoje em vigor um recolher obrigatório de 58 horas.


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Comandante russo contraria Prigozhin e diz que há munições "suficientes"


Grupo Wagner anunciou que retirará os seus mercenários de Bakhmut a 10 de maio, numa guerra aberta com o Ministério da Defesa da Rússia por falta de munições.

Comandante russo contraria Prigozhin e diz que há munições suficientes



Um comandante russo recusou, esta sexta-feira, as declarações do líder do grupo Wagner, defendendo que há munições suficientes para ações defensivas e ofensivas no conflito na Ucrânia.


"Em tempo de guerra, nunca é caso para dizer que há sempre o suficiente de tudo (...) Não podemos dizer que temos uma enorme quantidade de munições, mas há o suficiente para nos defendermos com firmeza e avançarmos em direção ao inimigo diariamente. Acho que isso é suficiente", disse Apty Alaudinov, comandante das forças especiais de Akhmat, em declarações à TV Rossiya-24, segundo cita a TASS.


Recorde-se o Grupo Wagner anunciou hoje que retirará os seus mercenários de Bakhmut a 10 de maio, numa guerra aberta com o Ministério da Defesa da Rússia por falta de munições.


O líder do grupo de mercenários, Yevgeny Prigozhin, criticou diretamente o ministro da Defesa da Rússia e o chefe do Estado Maior das Forças Armadas russo.


"Estes são os rapazes que morreram hoje, o sangue ainda está fresco", afirmou Prigozhin numa mensagem registada em vídeo e difundida através da rede digital de mensagens Telegram. Nas imagens veem-se cadáveres de alegados combatentes contratados pela empresa Wagner em solo ucraniano.


Prigozhin acrescentou ainda que o número de baixas seria menor se a empresa privada tivesse recebido a "devida quantidade" de munições.





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"Preparado". Líder checheno disposto a substituir Grupo Wagner em Bakhmut


O líder checheno, Ramzan Kadirov, expressou hoje a disposição para substituir o Grupo Wagner em Bakhmut com as suas unidades especiais, depois do líder dos mercenários, Yevgueni Prigozhin, ter ameaçado abandonar esta frente de combate por falta de munições.


Preparado. Líder checheno disposto a substituir Grupo Wagner em Bakhmut



"Se o irmão mais velho Prigozhin e Grupo Wagner partirem, o Estado-Maior perderá uma unidade experiente, mas o irmão mais novo Kadirov e [a unidade especial] Akhmat virão em seu lugar", disse na plataforma digital Telegram.


Kadirov afirmou que o destacamento "é questão de algumas horas" e que os seus soldados "já estão preparados para avançar e tomar a cidade".


O líder checheno disse que espera ter a firmeza do alto comando e dos soldados russos no que diz respeito ao cumprimento das ordens do comandante supremo das Forças Armadas e Presidente russo, Vladimir Putin, depois de Prigozhin lamentar a falta de apoio de Moscovo.


Kadirov lembrou que as unidades chechenas já lutaram com os mercenários do Grupo Wagner em lugares como Popasna, Severodonetsk e Lisichansk, cidades da região de Lugansk.


"Juntos cumprimos o dever sagrado perante a pátria sem divisões por etnia ou fé. Os interesses do Estado devem estar em primeiro lugar", afirmou.


Também criticou o facto do Ministério da Defesa russo não ter comentado as declarações do líder do Grupo Wagner nem manifestado disponibilidade para encontrar-se com Prigozhin, a quem elogiou pela sua "contribuição inestimável" para a libertação da região do Donbass (leste da Ucrânia).


O Grupo Wagner anunciou hoje que retirará os seus mercenários de Bakhmut em 10 de maio, numa guerra aberta com o Ministério da Defesa da Rússia por falta de munições.


"Retiro as unidades de Wagner de Bakhmut porque estão condenadas a uma morte sem sentido por falta de munições", disse Yevgueni Prigozhin, num comunicado dirigido, entre outros, ao Presidente Vladimir Putin e ao povo russo.


Bakhmut, palco desde agosto de 2022 da mais longa e sangrenta batalha da guerra na Ucrânia, é atualmente o principal objetivo da campanha militar russa.


Até agora, os mercenários e ex-presidiários recrutados por Prigozhin tomaram praticamente toda a cidade, onde os defensores ucranianos controlarão apenas 2,5 quilómetros quadrados.


Prigozhin acusou hoje os "burocratas militares" de impedi-lo de tomar Bakhmut coincidindo com o Dia da Vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazi (dia 09 de maio), alegando que os seus homens têm apenas 10% das munições de que precisam.


Por isso, pediu a Moscovo um despacho com a data da "transferência dos cargos que Wagner ocupa na cidade de Bakhmut para unidades do Exército Russo".





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Ucrânia derruba míssil hipersónico russo com míssil americano Patriot


A força aérea ucraniana afirmou hoje que derrubou um míssil hipersónico russo, sobre Kiev, recorrendo ao recém adquirido sistema americano Patriot e terá sido a primeira vez que conseguiu intercetar um dos mísseis mais modernos de Moscovo.


Ucrânia derruba míssil hipersónico russo com míssil americano Patriot



Num poste na rede social Telegram, o comandante da força aérea, Mykola Oleshchuk, escreveu que o míssil balístico do tipo kinzhal foi intercetado durante um ataque noturno à capital ucraniana, esta semana.


Foi também a primeira vez que a Ucrânia usou os sistemas de defesa americanos Patriot.


"Sim, abatemos o 'único' kinzhal. Aconteceu durante o ataque noturno de 04 de maio nos céus da região de Kiev", escreveu Mykola Oleshchuk.


O comandante disse ainda que o míssil kh-47 foi lançado por uma aeronave MiG-31K, vindo do território russo e foi abatido por um míssil Patriot.


O kinzhal é uma das armas russas mais recentes e avançadas. Os militares russos dizem que o míssil balístico lançado tem um alcance de até 2.000 quilómetros e voa até 10 vezes a velocidade do som, dificultando a sua interceção.


A combinação da velocidade hipersónica e uma ogiva pesada permite que o kinzhal destrua alvos fortemente fortificados como 'bunkers' subterrâneos ou túneis nas montanhas.


Os militares ucranianos já tinham admitido a falta de recursos para intercetar os kinzhals.


A Ucrânia recebeu a primeira entrega dos mísseis Patriot no final de abril, provenientes dos Estados Unidos da América (EUA), Alemanha e Países Baixos, apesar de não ter especificado quantos sistemas recebeu ou possui.


A Alemanha reconheceu ter enviado, pelo menos, um sistema e os Países Baixos assumiram o envio de dois.


O ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, disse que pediu pela primeira vez os sistemas Patriot quando visitou os EUA, em agosto de 2021, meses antes da invasão em grande escassa por parte da Rússia, mas sete anos depois de a Rússia ter anexado ilegalmente a península ucraniana da Crimeia.



Oleksii Reznikov descreveu que receber o sistema era como "um sonho", mas disse que foi informado, nos EUA, que era impossível na época.




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Autor nacionalista russo sobrevive após carro onde seguia ter explodido


O Kremlin já acusou a Ucrânia e a NATO de serem responsáveis pelo ataque.


Autor nacionalista russo sobrevive após carro onde seguia ter explodido



O carro do importante escritor nacionalista russo Zakhar Prilepin foi bombardeado e explodiu este sábado, na região de Nizhny Novgorod, avança a agência estatal TASS, com a Rússia a acusar rapidamente a Ucrânia de ser a autora do ataque.


Citando uma fonte nos serviços de emergência, a agência refere que o escritor "sobreviveu, ficou ferido e está consciente".


A TASS acrescenta que a bomba foi colocada no chassis da viatura, segundo aponta um relatório preliminar.


Através do Telegram, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, afirmou que "Washington [EUA] e a NATO alimentaram outra célula terrorista - o regime de Kyiv".


Zakharova não apresentou qualquer prova para a acusação, mas apontou "responsabilidade direta aos Estados Unidos e Reino Unido", afirmando que o Kremlin está a "rezar por Zakhar".


Zakhar Prilepin é um proeminente autor nacionalista, e é também o líder do partido Rússia Justa, um dos partidos que, apesar de se considerar social-democrata, apoia a invasão e que são considerados como parte de uma oposição ligeira ao governo de Vladimir Putin. O grupo chegou a ser liderado por Dmitry Medvedev, antigo presidente russo que, agora, é um dos principais apoiantes de Putin no interior do regime de Moscovo.


Prilepin passou a ser sancionado pela União Europeia em fevereiro de 2022, antes do início da guerra, pelos seus esforços em promover a anexação da Crimeia e de outros territórios ucranianos.


O ataque ao autor não é o primeiro deste género. Em agosto do ano passado, a filha do teórico extremista Aleksandr Dugin morreu num bombardeamento em Moscovo, com as autoridades russas a acusarem, mais uma vez, os serviços de Kyiv.





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Rússia diz ter abatido dois mísseis balísticos na Crimeia anexada




As autoridades russas disseram hoje que dois mísseis balísticos ucranianos foram abatidos sobre a Crimeia anexada, um evento raro e quando se tem anunciado uma contraofensiva iminente das forças ucranianas.


Rússia diz ter abatido dois mísseis balísticos na Crimeia anexada



"As defesas antiaéreas derrubaram sobre a República da Crimeia um míssil balístico disparado de um sistema ucraniano Grom-2. Não houve destruição ou baixas", disse Serguei Aksionov, chefe do governo russo na Crimeia anexada, na sua conta da rede social Telegram.


Um dos conselheiros das autoridades russas na Crimeia, Oleg Kryuchkov, acrescentou posteriormente que um segundo míssil Grom-2 tinha sido também abatido.


Segundo a agência de notícias estatal russa TASS, esta é apenas a segunda vez que o uso de mísseis balísticos Grom ucranianos foi reportado pelas autoridades na Crimeia, após um primeiro relatório no mês passado.


Desde o verão de 2022, a Crimeia - que foi anexada por Moscovo em 2014 - tem sido regularmente atingida por explosões e ataques de 'drones' aéreos e marítimos.


No final de abril, um ataque de aviões não tripulados provocou um incêndio num depósito de petróleo em Sevastopol, na Crimeia, porto que serve de base para a frota russa do Mar Negro.


Este novo anúncio de ataque com mísseis ocorre quando se multiplicam ataques na Rússia, por vezes distantes da Ucrânia, sem que os seus autores tenham sido claramente identificados.


O Kremlin tem atribuído a responsabilidade a vários desses ataques a Kyiv, que nega as acusações.



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Rússia garante ter capturado mais dois quarteirões em Bakhmut


A Rússia assegurou hoje ter capturado mais dois quarteirões na cidade ucraniana de Bakhmut, na região leste de Donetsk, nas últimas horas.

Rússia garante ter capturado mais dois quarteirões em Bakhmut



"Os destacamentos de assalto continuaram a realizar operações ofensivas e ocuparam dois quarteirões nas partes noroeste e oeste da cidade de Artiomovsk [nome russo para Bakhmut]", informou o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, no seu relatório diário de guerra.


Assim, são já 29 os quarteirões capturados pelos mercenários do Grupo Wagner nas últimas três semanas em Bakhmut, palco de combates sangrentos há mais de nove meses.


O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse - numa mensagem de áudio transmitida na rede social Telegram, na noite passada - que as suas unidades avançaram 170 metros num único dia e que restam 2,42 quilómetros quadrados da cidade para ser ocupados.


Prigozhin - que na sexta-feira tinha anunciado que os seus soldados iriam retirar-se de Bakhmut na próxima quarta-feira, por falta de munições - disse hoje que o Ministério da Defesa lhe prometeu munições suficiente para continuar a luta na cidade.


O líder do grupo de mercenários tinha garantido que estava a negociar com representantes do líder checheno, Ramzan Kadírov, a transferência das posições em Bakhmut para as forças especiais de Akhmat, pedindo autorização para tal numa carta endereçada ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu.






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Zelensky diz que a Rússia será derrotada da mesma forma que o nazismo


O Presidente da Ucrânia declarou hoje que a Rússia será derrotada da mesma forma que o nazismo foi vencido em 1945, no dia em que acontecem as comemorações da vitória dos aliados e o fim da Segunda Guerra Mundial.

Zelensky diz que a Rússia será derrotada da mesma forma que o nazismo



"Todo o velho mal que a Rússia moderna está a trazer será novamente derrotado da mesma forma que o nazismo foi vencido", afirmou Volodymyr Zelensky num discurso publicado nas suas redes sociais, prometendo ainda "libertar" os territórios ocupados por Moscovo.


"Assim como destruímos o mal juntos, agora destruiremos em conjunto um mal semelhante (...). Este mal, embora diferente hoje, tem o mesmo objetivo: escravizar ou destruir", afirmou ainda.


"Vamos vencer!", prometeu Volodymyr Zelensky, neste discurso gravado diante de um imponente memorial da Segunda Guerra Mundial com vista para o rio Dnieper, em Kyiv.


Zelensky insistiu: "Nunca esqueceremos a contribuição do povo ucraniano para a vitória sobre o nazismo".
"Não permitiremos que ninguém se aproprie da vitória comum das nações da coligação anti-Hitler", declarou o Presidente ucraniano.


O dia 09 de maio tornou-se uma data central para o nacionalismo russo, que se refere à guerra contra o nazismo como a "Grande Guerra Patriótica" e destaca apenas o papel da URSS na vitória.


Zelensky acusou novamente Moscovo de colocar-se contra aos ideais democráticos e acusou os russos de "agressão e anexação, ocupação e deportação, massacre e tortura, bombardeamento de cidades e o incêndio de aldeias".


"Não vamos perder o que ganhámos, vamos recuperar tudo o que foi capturado pelo inimigo", assegurou ainda neste discurso de 10 minutos.


Zelensky declarou que vai enviar hoje para a Verkhovna Rada [Parlamento ucraniano] uma lei para declarar a data 08 de maio como o Dia da Vitória contra o nazismo na Ucrânia, que até agora era comemorado em 09 de maio, como a Rússia.


Desta forma, Zelensky alinha a Ucrânia com o resto dos países europeus, que comemoram a vitória dos aliados contra o nazismo em 08 de maio.


A Ucrânia diz que está a concluir os preparativos para uma grande ofensiva para recapturar os territórios ocupados pela Rússia no leste e no sul, além da Crimeia, anexada em 2014 pela Rússia.


Nos últimos dias, intensificaram-se os ataques de 'drones' em ambos os lados, um sinal segundo os observadores, da iminência deste ataque por parte de Kyiv.



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Kyiv aciona alerta geral com receio de um míssil hipersónico russo


As autoridades militares da Ucrânia ativaram hoje um alerta antiaéreo em todo o país receando a possibilidade de um ataque russo com um míssil supersónico Kinzhal, disse hoje o porta-voz da Força Aérea de Kyiv, Yurii Ignat.

Kyiv aciona alerta geral com receio de um míssil hipersónico russo



"Foi acionado um alerta em toda a Ucrânia porque um avião MiG-31K russo levantou voo. São os aviões que transportam mísseis Kinzhal", disse Ignat em conferência de imprensa, advertindo que as forças ucranianas não têm defesas antiaéreas com capacidade de proteção de todo o território nacional, para este tipo de projéteis.


"Quero recordar que não temos suficiente sistemas Patriot que possam proteger os céus da Ucrânia para este tipo de armamento", disse Ignat.
"Trata-se de um míssil extremamente rápido e muito preciso", acrescentou.


Durante o fim de semana, um porta-voz militar ucraniano afirmou a interceção na semana passada de um míssil Kinzhal russo sobre Kiev.
Segundo a mesma fonte, as forças ucranianas usaram o sistema antimíssil Patriot (fabrico norte-americano) que foi enviado para a Ucrânia em abril pelos aliados da NATO.


A Ucrânia não tinha, até ao momento, sistemas de defesa antiaéreos capazes de intercetar este tipo de armamento e só pode, segundo Kiev, proteger zonas limitadas por causa da quantidade de sistemas Patriot recebidos.


Os Kinzhal (o nome significa adaga em russo) são mísseis lançados de um avião de combate e têm um alcance próximo dos dois mil quilómetros e ultrapassam dez vezes a velocidade do som.


O míssil hipersónico de alta precisão, cujo fabrico foi anunciado em 2017 pelo Kremlin, pode ser munido de uma ogiva nuclear ou convencional e foi usado pela primeira vez em 2022 na Ucrânia.


Fontes do Centro de Estudos Estratégicos referem que mísseis Kinzhal foram enviados para a Síria em 2021 mas não existem provas do uso da arma pelas forças russas aliadas do regime de Damasco



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