Há guerra na Ucrania

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Russos tentam convencer migrantes a lutar na guerra por melhores salários


A ideia é enviar os recrutas para as linhas da frente na Ucrânia, onde a taxa de mortalidade é "extremamente elevada".


Russos tentam convencer migrantes a lutar na guerra por melhores salários



O mais recente relatório dos serviços de inteligência britânicos alertam, esta segunda-feira, que as autoridades russas estão a tentar recrutar trabalhadores migrantes, em posições mais vulneráveis na Rússia, para que lutem na guerra na Ucrânia.


O Reino Unido refere que recrutadores militares têm visitado mesquitas e postos de imigração, com funcionários que falam tajique e usbeque, para tentar convencer esta população - a maioria proveniente de países da Ásia Central que ficam próximos da Rússia, como o Uzbequistão, o Tajiquistão ou o Turquemenistão.


A rádio independente russa Radio Free Europe, que opera fora do país após ter sido suspensa pelo Kremlin, avança que as autoridades militares têm procurado incentivar os migrantes com bónus salariais, que podem chegar aos 2.100 euros, e salários de até 3.700 euros. Outro incentivo é um processo de cidadania russa acelerado, que pode durar até seis meses a um ano, em vez dos cinco anos normais.


No entanto, a ideia das autoridades é não chegar a pagar os valores prometidos. Isto por, como nota o Ministério da Defesa britânico, os recrutas, que são "convencidos" com altos salários, são "provavelmente enviados para as linhas da frente na Ucrânia, onde a taxa de mortalidade é extremamente elevada".


O objetivo do Ministério da Defesa russo é chegar aos 400 mil voluntários, após a última vaga de recrutamento, em setembro do ano passado, ter levado à mobilização de 300 mil reservistas. Essa mobilização, anunciada pelo presidente Vladimir Putin, gerou grande descontentamento na população, com milhares de pessoas a tentarem fugir pelas fronteiras terrestres na Finlândia e Geórgia, e muitos civis a protestarem contra a medida.


Agora, notam os britânicos, o Kremlin estará "certamente à procura de atrasar uma nova mobilização obrigatória o máximo possível, para minimizar oposição doméstica".


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Ataque russo destruiu armazém e danificou hospital da Cruz Vermelha


Organização disse que o armazém continua ajuda humanitária destinada a apoiar a população de Odessa.


Ataque russo destruiu armazém e danificou hospital da Cruz Vermelha



Um míssil russo atingiu esta segunda-feira um armazém da Cruz Vermelha ucraniana, na cidade de Odesa, destruindo a infraestrutura onde estava armazenada ajuda humanitária para apoiar a população.


A situação foi denunciada pela organização não-governamental, que disse que, além do armazém, foi ainda danificado um hospital de campanha na cidade de Mykolaiv, no dia anterior, no qual "algum equipamento médico ficou impróprio para ser usado".


Odessa foi um dos vários locais atacados por uma série de ataques russos esta madrugada, com as cidades de Kherson e de Kyiv a serem também atingidas.


A Cruz Vermelha acrescenta que o armazém foi destruído por um fogo, que deflagrou na sequência da queda do míssil. "Os funcionários e voluntários da Cruz Vermelha ucraniana não ficaram feridos", aponta ainda a ONG. Num comunicado adicional, citado pelo The Guardian, é referido ainda que "o aprovisionamento de ajuda humanitária e de atividades de alguns projetos da organização regional de Odessa foram suspensos".


Esta segunda-feira, depois dos ataques da manhã que fizeram vários feridos um pouco por todo o país, os alarmes de ataque aéreo voltaram a soar em toda a Ucrânia. Nos últimos dias, as forças russas têm levado a cabo mais ataques, na perspetiva de uma nova contraofensiva ucraniana que deverá arrancar a curto prazo.


Na terça-feira, no Dia da Vitória (feriado celebrado na Rússia devido à vitória da União Soviética contra a Alemanha nazi), as autoridades russos já alertaram para novos ataques ucranianos no âmbito da sua contraofensiva. Em Zaporíjia, já foram retiradas mais de 1.600 pessoas, antecipando-se que a zona seja atingida pelo avanço das tropas.





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Bombardeamentos russos deixam seis regiões da Ucrânia sem eletricidade


Os últimos bombardeamentos russos causaram cortes de eletricidade nas regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia (sul), Donetsk, Kharkiv (leste), Sumi e Chernigiv (norte), a maioria localizadas perto das frentes de combate, disse hoje o Ministério da Energia da Ucrânia.

Bombardeamentos russos deixam seis regiões da Ucrânia sem eletricidade



"Devido aos bombardeamentos, os consumidores nas regiões de Kherson, Kharkiv, Zaporijia, Donetsk, Sumi e Chernigiv permanecem sem eletricidade", segundo o Ministério.


"Felizmente, os maciços bombardeamentos noturnos na região da capital Kiev e na região de Odessa [sul] não causaram danos à infraestrutura energética", anunciou a instituição no Telegram.


Sempre que a situação o permite, os trabalhadores do sistema elétrico estão a tentar restabelecer o abastecimento, disse a instituição, acrescentando que ao longo do dia mais de 24.500 consumidores já foram ligados de novo à rede.


Ao longo do último dia, as forças russas lançaram 16 mísseis contra alvos ucranianos, segundo a agência Ukrinform, em particular contra as regiões de Kharkiv, Kherson, Mykolaiv e Odessa.


Além disso, foram registados 61 ataques de caças-bombardeiros, 52 impactos de 'rockets' e 35 'drones' suicidas abatidos pelas forças armadas ucranianas, segundo as suas próprias informações.


Dois civis ficaram feridos em Kherson e outros dois em Donetsk como resultado desses ataques, enquanto, de acordo com o presidente da Câmara de Kiev, Vitaly Klitschko, quatro cidadãos sofreram ferimentos leves na queda de fragmentos de 'drones'.



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Ucrânia. Combates intensos prosseguem em Bakhmut, diz Grupo Wagner




O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse hoje que prosseguem combates intensos em Bakhmut, no leste da Ucrânia, indicando que as suas tropas estão a receber mais munições, após ter ameaçado retirar-se desta frente.


Ucrânia. Combates intensos prosseguem em Bakhmut, diz Grupo Wagner



Prigojin, em conflito aberto há meses com a hierarquia militar russa, ameaçou na sexta-feira retirar os seus combatentes desta cidade ucraniana, que as forças russas atacam desde agosto passado, se não recebesse mais munições da parte do Exército.


No domingo, anunciou que já tinha recebido a promessa de que seus homens seriam abastecidos.


"De acordo com as primeiras informações, estamos a começar a receber munições", disse Prigojin numa gravação áudio transmitida no Telegram pelo seu serviço de imprensa.


Segundo o líder do grupo mercenário, as forças russas avançaram 130 metros durante o último dia em Bakhmut: "A luta é feroz. Os grupos estão a avançar e continuarão a avançar", afirmou, acrescentando que as tropas ucranianas agora controlam apenas 2,36 quilómetros quadrados da cidade.


O estado-maior ucraniano, por sua vez, simplesmente informou que "as hostilidades continuam na cidade de Bakhmut", com "ações ofensivas mal sucedidas" das tropas russas.


A batalha por Bakhmut, a mais longa do conflito, foi marcada por pesadas baixas de ambos os lados, apesar de dúvidas sobre a importância estratégica da cidade.


A Ucrânia disse que prepara há meses uma grande contraofensiva, que parece cada vez mais iminente ou até já em andamento, segundo fontes militares ucranianas locais e vários analistas.



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Rússia assinala Dia da Vitória em ambiente de alta tensão


A Rússia assinala hoje o Dia da Vitória em segurança máxima, num momento de alta tensão entre Moscovo e Kyiv, com acusações mútuas de ataques aéreos e receios de parte a parte de aproveitamento da efeméride para novas investidas.


Rússia assinala Dia da Vitória em ambiente de alta tensão



O Dia da Vitória, que celebra a derrota da Alemanha nazi em 1945, colocando fim à Segunda Guerra Mundial na Europa, tem o centro das comemorações em Moscovo, com um desfile militar na Praça Vermelha, cujo acesso está fechado há vários dias, mas em pelo menos noutras 21 cidades russas, ou regiões ocupadas na Ucrânia, as paradas foram canceladas.


O presidente russo tomou pessoalmente em mãos a organização das cerimónias, tendo previsto um discurso, apesar de informações não confirmadas de fontes ucranianas que admitiam que Vladimir Putin apenas falará em formato 'online'.


Embora a grande maioria dos meios militares e soldados russos estejam destacados na invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, Putin tem por hábito usar datas simbólicas para realizar demonstrações de força, este ano marcadas por fortes restrições de segurança, que incluem a proibição de 'drones' e serviços de transportes por aplicações nas maiores cidades do país e até 'jet skis' nos canais de São Petersburgo
As preocupações de segurança foram agravadas desde que, na semana passada, a Rússia acusou a Ucrânia de lançar dois 'drones' contra o Kremlin, visando assassinar Putin.


Entre várias avaliações independentes de que o ataque foi uma encenação, Kiev negou as acusações de Moscovo, e também estar por trás de outras ações de sabotagem em território russo e bombardeamentos na Crimeia anexada.


A Ucrânia tem por sua vez assistido a uma intensificação dos ataques aéreos russos, que levou ao corte de energia em seis grandes regiões do país na segunda-feira.


Ao fim de mais um ano do que Moscovo chamou "operação militar especial", a situação no terreno caiu num impasse, com avanços e recuos residuais de ambos os lados, à custa de pesadas baixas, sobretudo em Bakhmut (leste), onde se arrasta desde agosto a batalha mais longa e sangrenta desta guerra, e quando se espera uma contraofensiva ucraniana, que recentemente recebeu tanques pesados e reforço de armamento dos seus aliados.


Putin considera a invasão da Ucrânia como uma guerra existencial pela sobrevivência da Rússia, usando entre os seus argumentos a "desnazificação" do regime de Kiev, que devolve a acusação.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comparou a ofensiva da Rússia ao nazismo, afirmando que "este mal" será vencido tal como em 1945, e, num novo sinal de afastamento de Moscovo, anunciou que a data da vitória alcançada na Segunda Guerra será celebrada no seu país em 08 de maio, à semelhança do que acontece no resto da Europa, ou no "mundo livre" como descreveu.


Esta alteração mereceu elogios da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que estará hoje em Kiev, depois de ter apresentado ao Conselho da União Europeia o 11.º pacote de sanções contra a Rússia.


Apesar dos receios na Ucrânia e na Rússia de que a data de hoje seja usada para a realização de mais ataques, além de Von der Leyen em Kiev são esperados, por seu lado, em Moscovo vários líderes estrangeiros.


O Presidente do Quirguistão, Sadyr Zhaparov, chegou na segunda-feira à capital russa e avistou-se com Vladimir Putin.



No mesmo dia as autoridades anunciaram que o Presidente uzbeque Shavkat Mirziyoyev, e o Presidente tajique, Emomali Rakhmon, também estará nas festividades, juntamente com o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, e o líder do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.



Em 2020 e pela primeira vez, as celebrações dos 75 anos do Dia da Vitória foram adiadas por causa da pandemia de Covid-19.






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Putin diz que foi desencadeada uma "autêntica guerra" contra a Rússia


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que foi desencadeada contra a Rússia uma autêntica guerra garantindo a vitória e acusando o "ocidente" de ser a causa da divisão, dos conflitos e das revoluções no mundo.


Putin diz que foi desencadeada uma autêntica guerra contra a Rússia



"Contra a nossa Rússia foi desencadeada, outra vez, uma autêntica guerra. Mas, nós resistiremos ao terrorismo internacional e também defenderemos os habitantes do Donbás [território anexado na Ucrânia] assim como vamos garantir a nossa segurança", disse Putin no discurso perante as tropas em parada na Praça Vermelha, em Moscovo.


A Rússia assinala hoje o Dia da Vitória.



O Dia da Vitória comemora a vitória europeia dos Aliados sobre o regime da Alemanha nazi, no final da Segunda Guerra Mundial, em 08 de maio 1945. Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado nos dias 09 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, e passou a ser considerado um dia feriado.





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Marcha do Dia da Vitória começou em Moscovo na presença de Putin


O desfile militar russo do Dia da Vitória já começou na Praça Vermelha, em Moscovo, na presença do Presidente da Rússia e de vários líderes de repúblicas ex-soviéticas, sob fortes medidas de segurança.


Marcha do Dia da Vitória começou em Moscovo na presença de Putin



A tradicional marcha é presidida por Vladimir Putin que vai mais tarde dirigir-se às tropas em parada, entre as quais as unidades que combatem na Ucrânia, país invadido pela Rússia, em fevereiro de 2022.


Encontram-se presentes os líderes da Bielorrússia, principal aliado da Rússia na campanha contra a Ucrânia e os chefes de Estado da Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão e Turquemenistão.


O Kremlin admitiu que as autoridades decidiram cancelar vários atos públicos relacionados com o 09 de maio (Dia da Vitória) - uma das datas mais importantes do calendário político da Rússia e que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.


A habitual marcha do "Regimento Imortal", como é conhecido na Rússia, foi cancelada por "receio de atos terroristas de Kiev".


Numa decisão sem precedentes, a Praça Vermelha foi encerrada há duas semanas, mesmo antes do alegado ataque com aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra o Kremlin que as autoridades russas atribuíram a Kiev.


Várias paradas militares em mais de duas dezenas de cidades da zona oeste da Rússia foram canceladas pelos mesmos motivos, assim como nos Urais e na Sibéria e na Península da Crimeia, território ucraniano anexado por Moscovo na invasão de 2014.


Apesar das hostilidades, Putin felicitou o povo ucraniano pelo Dia da Vitória, mas não o presidente Volodymyr Zelensky.


Segundo o Ministério da Defesa da Rússia vão desfilar hoje no centro de Moscovo, 10 mil soldados e vão ser exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro.


Na Grande Guerra Patriótica, como é conhecida a campanha soviética durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) morreram 26 milhões de cidadãos soviéticos, entre os quais oito milhões de soldados, de acordo com os dados históricos oficiais.




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Grupo Wagner acusa exército russo de abandonar posições em Bakhmut


O oligarca russo Yevgeny Prigozhin, patrão da empresa de mercenários Wagner, acusou hoje os soldados do Exército russo de abandonarem posições em Bakhmut, no leste da Ucrânia, acrescentando que o Estado é incapaz de defender a Rússia.


Grupo Wagner acusa exército russo de abandonar posições em Bakhmut



"Hoje, uma das unidades do Ministério da Defesa (Rússia) fugiu de um dos flancos (...). Abandonaram as posições onde se encontravam. Fugiram todos", acusou Prigozhin que tem demonstrado nas últimas semanas posições divergentes em relação à hierarquia militar russa.


"Porque é que o Estado não vem para aqui defender o país", questionou o oligarca russo em mais uma mensagem registada em vídeo e difundida pelo sistema digital de mensagens Telegram.


As declarações do patrão do grupo Wagner, cujos combatentes foram contratados para lutar em Bakhmut, são difundidas na mesma altura em que decorre o tradicional desfile de 09 de maio (Dia da Vitória) que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.




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Kyiv acredita que ataque ao Kremlin possa ter partido da oposição russa


Os serviços militares de informação ucranianos negaram hoje qualquer envolvimento no ataque com 'drones' ao Kremlin e apontaram a oposição russa ou fações internas ligadas ao poder como possíveis implicados no suposto atentado.


Kyiv acredita que ataque ao Kremlin possa ter partido da oposição russa



"Há uma posição oficial da Ucrânia e dos dirigentes ucranianos: não estamos implicados e não necessitamos de algo parecido", declarou o porta-voz dos serviços militares de informação ucranianos, Andriy Yusov.


A Rússia atribuiu um ataque com 'drones' (aeronaves não tripuladas) contra a sede da Presidência russa, em Moscovo, na terça-feira passada, às forças ucranianas com o apoio dos Estados Unidos.


O porta-voz ucraniano declarou que a Ucrânia centra todas as suas ações na "desocupação" dos territórios invadidos pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.


Yusov sugeriu a possibilidade do ataque ter sido lançado por forças de resistência ao Presidente russo, Vladimir Putin, dentro do país, ou ainda fações que disputam o poder dentro do próprio Kremlin.


Ao mesmo tempo, Yusov também não descartou a possibilidade do ataque ter sido uma manobra de distração orquestrada por Putin.


O porta-voz fez estas declarações numa entrevista à imprensa ucraniana, citada hoje pelos serviços militares de informação ucranianos na rede social Telegram.





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Ucrânia: Putin acusa Kiev de provocar uma catástrofe ao seu próprio povo


O chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje o poder ucraniano de ser um "regime criminoso" instaurado por um golpe de Estado e dobrigar o seu próprio povo a viver uma catástrofe.


Ucrânia: Putin acusa Kiev de provocar uma catástrofe ao seu próprio povo



Rejeitando que a atual situação na Ucrânia foi provocada pela mais recente invasão russa (fevereiro de 2022), Putin disse num discurso na Praça Vermelha, em Moscovo, que o povo ucraniano "é refém de um golpe de Estado, do regime criminoso que foi instaurado, e dos poderes ocidentais".


"Foi a moeda de troca pelos planos lucrativos que quiseram levar a cabo", afirmou Putin, que se mostrou orgulhoso dos participantes da "operação militar especial", como é designada na Rússia a invasão da Ucrânia.


Segundo Vladimir Putin, "todo o país apoia os heróis".


"Neste momento, nada é mais importante que o vosso desempenho (...) Em vocês radica a segurança do país (Rússia), de vocês depende o futuro do nosso Estado e do nosso povo", disse o chefe de Estado da Rússia dirigindo-se aos militares.


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse ainda que apesar de ter sido desencadeada uma "verdadeira guerra" contra a Rússia garantiu vitória e considerou "criminosa" a supremacia dos líderes ocidentais.


"Outra vez, contra a nossa Pátria foi desencadeada uma guerra verdadeira. Mas nós vamos resistir ao terrorismo internacional e vamos também defender os habitantes do Donbás (leste da Ucrânia) e garantir a nossa segurança", disse Putin durante os desfiles militares na Praça Vermelha que assinalaram os 78 anos sobre a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.


Putin afirmou que a Rússia "não tem povos inimigos nem a Ocidente nem a Oriente" e como a maior parte dos países do mundo, o país aspira "um futuro pacífico, livre e estável".


Ao mesmo tempo, acusou o Ocidente de esquecer o que aconteceu quando a Alemanha nazi tentou dominar o mundo ao desencadear uma guerra advertindo que a "ambição sem limites, a arrogância e permissividade acabam em tragédia".


"Consideramos que qualquer ideologia de supremacia é por natureza repugnante, criminosa e mortal. As elites globais continuam a defender a exclusividade enfrentando as pessoas e a dividir a sociedade. Provocam conflitos sangrentos e golpes de Estado, semeiam o ódio, a russofobia e o nacionalismo agressivo", disse.


Putin acusou as potências ocidentais " de imporem regras" e de, na realidade, forjarem "um sistema de pilhagens, violência e opressão" em que também se estão a destruir "os valores tradicionais".


"Parece que se esqueceram de quem dirigiu a aspiração demente dos nazis pelo domínio mundial e de quem destruiu esse monstruoso mal (...) e quem deu a vida pela libertação dos povos da Europa", disse Putin referindo-se ao Exército Vermelho da era soviética.


No final da parada militar, Putin e os únicos dirigentes estrangeiros presentes depositaram um ramo de flores no monumento ao Soldado Desconhecido, junto às muralhas do Kremlin.


Estiveram presentes os líderes da Bielorrússia, Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turquemenistão.
A Rússia assinala hoje o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi.


O Dia da Vitória comemora a vitória europeia dos Aliados sobre o regime nazi, no final da Segunda Guerra Mundial, em 08 de maio 1945.


Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado nos dias 09 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, e passou a ser considerado um dia feriado.
Na Rússia é assinalado oficialmente, todos os anos, desde 1995.


Segundo o Ministério da Defesa da Rússia desfilaram hoje no centro de Moscovo, dez mil soldados e foram exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro.


Na Grande Guerra Patriótica, como é conhecida a campanha soviética durante a Segunda Guerra Mundial morreram 26 milhões de cidadãos soviéticos, entre os quais oito milhões de soldados, de acordo com os dados históricos oficiais.





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Jornalista da France Presse morto com 'rocket' no leste da Ucrânia




O coordenador de vídeo da France Presse (AFP) na Ucrânia, Arman Soldin, foi morto na tarde de hoje num ataque com um 'rocket' Grad no leste da Ucrânia, segundo os jornalistas da agência noticiosa que o acompanhavam.


Jornalista da France Presse morto com 'rocket' no leste da Ucrânia



O ataque ocorreu cerca das 16:30, horário local (14:30 em Lisboa), nas proximidades de Chassiv Iar, uma cidade ucraniana perto de Bakhmut, principal palco de batalha entre as forças russas e ucranianas desde o ano passado.


Arman Soldin, 32 anos, estava acompanhado por quatro colegas, que ficaram ilesos, e por soldados ucranianos quando foram atingidos por uma salva de 'rockets'.


A família de Arman já foi informada, segundo a AFP.


Os jornalistas viajam regularmente para esta área para relatar os confrontos na região, centro dos combates na Ucrânia há vários meses.
"A agência como um todo está desfeita", reagiu Fabrice Fries, diretor-executivo da AFP.


"A sua morte é um lembrete terrível dos riscos e perigos enfrentados pelos jornalistas diariamente a cobrir o conflito na Ucrânia", acrescentou.


Phil Chetwynd, diretor de notícias da AFP, elogiou a memória de um jornalista "corajoso, criativo e tenaz".



"O trabalho brilhante de Arman resumiu tudo o que nos deixa orgulhosos do jornalismo da AFP na Ucrânia", afirmou.


Experiente repórter de imagem anteriormente colocado em Londres, Arman Soldin era o coordenador de vídeo na Ucrânia desde setembro de 2022 e viajava com muita regularidade para as linhas da frente.


Fez também parte da equipe da AFP que cobriu os primeiros dias da invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.


"Arman era entusiasmado, enérgico, corajoso. Ele era um verdadeiro repórter de campo, sempre pronto para ir, mesmo para as áreas mais difíceis", disse a diretora da AFP Europa, Christine Buhagiar.


"Ele transbordava energia, até assim se definia nas redes. Totalmente dedicado ao seu trabalho de jornalista", descreveu ainda.


Recrutado em Roma em 2015 como estagiário antes de ingressar na delegação de Londres no mesmo ano, Arman, de nacionalidade francesa e origem bósnia, nasceu em Sarajevo.


É pelo menos o 11.º repórter, intérprete ou motorista de jornalistas morto na Ucrânia desde o início da invasão russa, segundo uma contagem das organizações não-governamentais (ONG) especializadas Repórteres sem Fronteiras e o Comité de Proteção de Jornalistas.




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Militares ucranianos confirmam fuga de brigada russa de Bakhmut


As forças armadas ucranianas confirmaram na terça-feira à noite, na rede social Telegram, que uma das brigadas russas que tentava tomar o controlo da cidade de Bakhmut deixou as suas posições, abandonando 500 soldados mortos.

Militares ucranianos confirmam fuga de brigada russa de Bakhmut



"É oficial. As informações de Prigozhin [líder da brigada militar privada russa Wagner] sobre a fuga da 72.ª brigada das forças armadas russas e os cerca de '500 cadáveres' que os russos deixaram são verdadeiras", diz a mensagem publicada na conta oficial da terceira brigada de assalto ucraniana.


Num dos vídeos sobre a situação na linha da frente, Prigozhin já tinha acusado a 72.ª brigada do exército russo de abandonar as suas posições depois de perder "três quilómetros quadrados" numa área estratégica, na qual os russos perderam 500 homens.
"Agarraram nas coisas e simplesmente fugiram", disse Prigozhin.


As declarações do oligarca russo e patrão do grupo Wagner, cujos combatentes foram contratados para lutar em Bakhmut, foram difundidas na mesma altura em que decorria o tradicional desfile de 09 de maio (Dia da Vitória), que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.


Na terça-feira à noite, na mensagem divulgada no Telegram, a terceira brigada separada do exército ucraniano disse ter eliminado 64 combatentes russos e ferido outros 87, em dois dias, no sudeste de Bakhmut, onde as forças ucranianas continuam a defender a parte da cidade que ainda controlam.


"Entre as vítimas russas estão mercenários do grupo Wagner", diz a nota da brigada ucraniana, que também relata a captura de cinco prisioneiros de guerra russos e a destruição de equipamentos militares russos.


A Rússia lançou a sua ofensiva contra Bakhmut em agosto do ano passado. Apesar de controlar a maior parte do território desta região, as forças russas ainda não conseguiram expulsar completamente os ucranianos desta pequena cidade, onde investiram consideráveis recursos técnicos e humanos.

A Ucrânia também sofreu baixas significativas na defesa de Bakhmut. Kyiv justifica a sua insistência em defender as últimas posições na cidade com o facto de quererem desgastar as tropas russas e impedi-las de lançar ações ofensivas noutros segmentos da frente de combate.





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Historiador russo considera que Putin está a travar guerra mundial


O historiador russo Serguei Medvedev considerou hoje que a Ucrânia é "apenas um passo" para Vladimir Putin desencadear a "Terceira Guerra Mundial", alertando que está em jogo o futuro do Mundo.

 Historiador russo considera que Putin está a travar guerra mundial



"É preciso que o mundo, os países da NATO e da União Europeia percebam que estamos perante a Terceira Guerra Mundial e que (a Ucrânia) não é um conflito regional nas franjas da Europa porque o que está em jogo é o futuro da Europa e o futuro do mundo", disse Medvedev, 57 anos, historiador e académico russo exilado desde 2020, autor do livro "The Return of the Russian Leviathan".


"Não se enganem. Isto (guerra na Ucrânia) não é uma guerra para a reposição do tempo imperial, não é uma guerra pós-colonial ou uma intervenção geopolítica, como muitas em todo o mundo. Para a Rússia, isto é - na verdade - uma guerra mundial. Pode ser difícil de entender em 2023, mas temos de perceber que na cabeça de Putin é a 'Terceira Guerra Mundial'", considerou o historiador e professor universitário em Praga e em Riga.


Para o historiador, Vladimir Putin está a preparar-se para este conflito há pelo menos 15 anos: desde o discurso da Conferência de Munique em que afirmou que a Rússia tinha sido "traída pelo Ocidente" por causa do alargamento da Aliança Atlântica.


A campanha iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022 na Ucrânia é o pretexto ou uma "zona de preparação" porque, afirma, para Putin o objetivo da Rússia é o Ocidente.


"Trata-se da vontade de estabelecer uma nova ordem mundial. A Rússia sente que pertence ao grupo das grandes forças do mundo moderno e que foi expulsa da ordem mundial depois de 1991, depois do colapso da União Soviética, depois da queda de Berlim e do fim do Pacto de Varsóvia", disse.


Segundo o historiador - no pensamento de Putin - a Rússia tem de ser uma potência, a par do bloco europeu, Estados Unidos e República Popular da China e "deve ser um dos países determinantes na construção do mundo moderno".


Durante a conferência que decorreu no Clube Concordia, o historiador disse que Putin sabe que a Rússia não tem força económica nem um modelo social e económico forte nem poder militar mas, mesmo assim, a Rússia tem "o poder do medo, o poder do caos e o poder da destruição".


"A Rússia não tem capacidades para ajudar a construir o mundo mas tem capacidade para destruir o mundo, para espalhar as sementes do caos, para destruir oleodutos, para usar armas químicas, para destruir as comunicações, para iniciar 'guerras por procuração' capazes de atingir os mercados e a economia mundial e provocar o aumento da inflação", disse.


Assim, disse o académico russo, os desafios de 1945 podem ser "comparados" porque o "mundo" não resolveu totalmente os problemas colocados no final da Segunda Guerra Mundial.


"Temos de acabar com o trabalho, porque '1945' é um trabalho incompleto. Na época havia duas ditaduras totalitárias (nazi e soviética) e só uma foi derrotada (Alemanha nazi) e a outra sobreviveu, continuou e agora ressuscitou na forma tradicional", disse sublinhando que o "mundo" tem de derrotar a segunda ditadura, referindo-se à Rússia.



"Só depois podemos ter confiança em relação ao futuro", sublinhou.


Na conferência "Pode a História da Rússia explicar o contexto para o entendimento da invasão da Ucrânia ou a guerra representa outro fenómeno?" organizada pelo Clube de Imprensa de Viena Concordia, que a Lusa acompanhou por meios remotos, o académico disse ainda que a era pós-soviética terminou com a última invasão do território ucraniano e que um dos "males" da Rússia é a manutenção da capital em Moscovo.


"Se pensarmos no futuro temos de pensar numa Rússia pós-Moscovo, ou seja, a capital deve deixar de ser Moscovo. Esta é uma das raízes do mal. Moscovo é a a capital da Eurásia, não é uma capital europeia. É a capital do norte da Eurásia", disse Medvedev.


Sobre a capital russa, o historiador acrescentou que a Rússia é o único país moderno - com capacidades industriais e forças nucleares e membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas - que é governado a partir de um castelo medieval.


"O poder é exercido do Kremlin. Estão sentados num castelo do século XV e olham para o mundo a partir das ameias do castelo construído por motivos de defesa. Por isso, o poder tem de sair do Kremlin para ser colocado em qualquer outro lugar, na Rússia central (...) Já nem sequer a China é governada da Cidade Proibida", declarou.


Serguei Medvedev prepara a investigação "A War Made in Russia", que deverá ser editada pela Polity Press nos próximos meses, na Europa.



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Polónia convoca embaixador russo após "sério incidente" com caça


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia, membro da NATO, apelidou o sucedido de "sério incidente internacional".

Polónia convoca embaixador russo após sério incidente com caça



A Polónia convocou o embaixador da Rússia, Sergei Andreyev, sobre um incidente que envolve um caça russo e um avião de guarda de fronteira polaco sobre o Mar Negro, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país.


Um avião de guarda de fronteira polaco em patrulha para a agência de fronteira da União Europeia Frontex evitou, na segunda-feira, por pouco, uma colisão com um caça russo sobre o Mar Negro perto da Roménia em 7 de maio, disseram a Roménia e a Polónia.


O incidente colocou em estado de alerta a força aérea da Aliança Atlântica. A agência de fronteiras da Polónia alertou que o caça russo fez "manobras agressivas e perigosas", o que levou a tripulação polaca a perder momentaneamente o controlo do seu avião.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia, membro da NATO, apelidou o sucedido de "sério incidente internacional".


As autoridades diplomáticas polacas aproveitaram para entregar uma nota de protesto a Andreyev sobre este incidente, confirmou ainda o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, Lukasz Jasina, na rede social Twitter.

"Condenamos veementemente o comportamento provocativo e agressivo do lado russo, que constitui um grave incidente internacional", acrescentou Jasina, observando que a diplomacia polaca "não planeia fazer mais comentários" hoje sobre o assunto.


Por sua vez, o porta-voz do Governo polaco, Piotr Muller, enfatizou hoje que a Rússia "empreende deliberadamente tais ações" e que os protestos contra tais atitudes "são necessários".



"No âmbito da Aliança Atlântica, estamos a falar de como prevenir tais ações", disse Muller, citado pela agência de notícias PAP.






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Russos continuam a pressionar Bakhmut enquanto Kyiv estuda contraofensiva


A Rússia mantém a pressão sobre o reduto ucraniano de Bakhmut, cuja conquista não conseguiu concretizar a tempo do Dia da Vitória, assinalado terça-feira, enquanto Kiev estuda vários cenários para lançar uma contraofensiva, que poderá não ser a última.


Russos continuam a pressionar Bakhmut enquanto Kyiv estuda contraofensiva



"Temos vários cenários. Todos estão a ser trabalhados", afirmou hoje Oleksii Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, citado pela agência EFE.


Danilov acrescentou que "dependendo das circunstâncias que surjam em um momento ou outro, as respetivas decisões serão tomadas".


Ao mesmo tempo, insistiu que atualmente não há ninguém no Ocidente que conheça todos os planos de Kyiv, que "ainda não foram aprovados".


O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse, por seu lado, que a contraofensiva que está a ser preparada pelo exército, possivelmente, "não será a última".


"Não se pense nesta contraofensiva como a última, porque não sabemos como será", afirmou o ministro ao jornal alemão Bild.
Kuleba insistiu que se a operação não obtiver os resultados desejados, haverá novos contra-ataques.


As declarações das autoridades ucranianas surgem depois de os Estados Unidos e o Reino Unido prometerem na terça-feira que Washington e Londres continuariam a apoiar a Ucrânia após a contraofensiva de Kyiv.


"Temos que continuar a apoiá-los, independentemente do sucesso da contraofensiva no campo de batalha, porque este conflito não terminará até que seja devidamente resolvido", disse o chefe da diplomacia britânica, James Cleverly em conferência de imprensa após um encontro com o seu homólogo norte-americano, Antony Blinken em Washington.


Entretanto, a Rússia disse hoje que tem conseguido repelir contra-ataques ucranianos em Bakhmut, na província de Donetsk, leste da Ucrânia, onde se continua a travar a mais longa e sangrenta batalha desde o início da guerra.


"As divisões das tropas aerotransportadas retardam as ações do inimigo nos flancos", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, tenente-general Igor Konashenkov, no seu relatório diário de guerra.


O porta-voz também afirmou que os destacamentos de assalto, referindo-se aos mercenários do Grupo Wagner, "continuaram as operações ofensivas para capturar os bairros da periferia noroeste e oeste da cidade".


O porta-voz do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia, Serhiy Cherevaty, reconheceu entretanto que a situação continua difícil na cidade, onde os combates começaram em agosto passado.


De acordo com as suas declarações na televisão, Moscovo está a usar cada vez mais tropas regulares em Bakhmut devido ao alto número de baixas entre os combatentes do Grupo Wagner.


Cherevaty concordou com Andriy Biletski, fundador do batalhão nacionalista Azov e líder do partido político Corpo Nacional, que relatou um avanço das tropas ucranianas nas proximidades de Bakhmut, onde teriam libertado parte do território ocupado e infligido pesadas perdas numa brigada mecanizada (72.ª) das Forças Armadas Russas.


Em recentes declarações, o chefe do grupo paramilitar, Yevgueni Prigozhin, confirmou a fuga das suas posições dos soldados daquela brigada.


Segundo Prigozhin, que afirma ter recebido apenas 10% da ajuda reivindicada ao Ministério da Defesa russo, tomar o flanco agora abandonado pelos homens daquela brigada mecanizada custou a vida de 500 mercenários naquela altura.


A Terceira Brigada de Assalto Separada das Forças Armadas Ucranianas confirmou, por sua vez, que uma das brigadas russas que tentava assumir o controlo total da cidade de Bakhmut abandonou as suas posições deixando para trás "500 cadáveres".


"É oficial. A informação de Prigozhin sobre a fuga da 72.ª Brigada Mecanizada Separada das Forças Armadas Russas e sobre 'os 500 cadáveres' que os russos deixaram lá é verdadeira", disse a brigada na plataforma Telegram.



De acordo com o Instituto norte-americano para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), Prigozhin falhou a sua tentativa de forçar a Defesa em Bakhmut em relação a outros alvos que o exército regular tem proposto.


Por outro lado, o ISW é de opinião que Moscovo está a preparar-se para uma longa guerra na Ucrânia, a julgar pelas recentes declarações do Presidente russo, Vladimir Putin, que quer apresentar a Rússia como um país que resiste com sucesso a todo o Ocidente.




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Ucrânia "precisa de mais tempo" para lançar contraofensiva, diz Zelensky


A contraofensiva ucraniana é muito esperada, prevendo-se que seja um ponto de viragem na guerra. No entanto, para já, a data para o avanço permanece suspensa.

Ucrânia precisa de mais tempo para lançar contraofensiva, diz Zelensky



O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia poderia prosseguir com o avanço das suas tropas no combate pelo país, mas "perderia muita gente" motivo pelo qual, revela, "precisa de mais tempo" para lançar a tão esperada contraofensiva.


"Podemos seguir em frente e ter sucesso. Mas perderíamos muita gente. Acho isso inaceitável. Então precisamos esperar. Ainda precisamos de um pouco mais de tempo", realçou Zelensky numa entrevista a várias emissoras de televisão.


O líder ucraniano disse ainda que as suas tropas de combate estavam "prontas" para este momento, mas que ainda esperavam por "algumas coisas", incluindo veículos blindados já prometidos, para avançar.


Os militares ucranianos estão a começar a sentir o efeito da escassez de armamento russo no campo de batalha, garante Zelensky, referindo que os russos "ainda têm muito nos seus armazéns, mas já notamos que reduziram os bombardeamentos diários em algumas regiões".


Sobre a questão de possíveis concessões de terras à Rússia, Zelensky permaneceu resoluto, enfatizando que a Ucrânia não estava preparada para ceder nenhum território pela paz: "Todos têm uma ideia. Não podem pressionar a Ucrânia a entregar territórios. Porque qualquer país do mundo deveria dar a Putin o seu território?"



A contraofensiva ucraniana é muito esperada, prevendo-se que seja um ponto de viragem na guerra. No entanto, a data para o avanço permanece suspensa, tendo de ser bem analisada após as fugas de informações classificadas nas redes sociais sobre os planos de Kyiv e dos seus aliados ocidentais.





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Afinal, o que são os mísseis de cruzeiro Storm Shadow?


O Reino Unido anunciou esta quinta-feira o envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia, que dará novo fôlego às tropas de Kyiv para a anunciada - e tão esperada - contraofensiva ucraniana.

Afinal, o que são os mísseis de cruzeiro Storm Shadow?



O envio de mísseis de cruzeiro Storm Shadow do Reino Unido para a Ucrânia, anunciado esta quinta-feira, marca um aumento significativo nas capacidades de armamento das tropas de Kyiv.


O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, confirmou que o país está "a doar mísseis Storm Shadow para a Ucrânia", que têm "uma capacidade de ataque de precisão convencional de longo alcance", revelou a Sky News, que avançou ainda que o armamento já se encontra em território ucraniano.


"Complementa os sistemas de longo alcance já dotados, incluindo os mísseis HIMARS e Harpoon, bem como o próprio míssil Neptune Cruise da Ucrânia e missões de longo alcance em outros lugares dotados", avançou numa declaração aos deputados na Câmara dos Comuns. "A Ucrânia tem o direito de se defender. O uso deste sistema de armas permitirá à Ucrânia repelir as forças russas baseadas no território soberano ucraniano", acrescentou Wallace.


Mas, afinal, o que são mísseis de longo alcance Storm Shadow? A Sky News referiu uma lista de características deste armamento:



  • O míssil tem uma capacidade de ataque de quase 300 km, o que significa que, potencialmente, poderá permitir que a Ucrânia atinja ainda mais o território russo;

  • O míssil pesa 1,3 toneladas e tem pouco mais de cinco metros de comprimento;

  • É lançado do ar e, teoricamente, pode ser usado de jatos de fabricação soviética da Ucrânia;

  • São fabricados em Stevenage pela empresa MBDA;

  • Cada míssil de cruzeiro custa cerca de 2,3 milhões de euros;

  • O Storm Shadow foi originalmente desenvolvido como um projeto entre o Reino Unido e a França no início dos anos 90;

  • Foi usado no Iraque em 2003, enquanto a França, Itália e Reino Unido o usaram na Líbia, em 2011;

  • Este tipo de mísseis foram usados para bombardear alvos do Estado Islâmico, na Síria e no Iraque.

Contudo, em reação a este apoio de armamento enviado pelos britânicos, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, referiu que exigiria "uma resposta adequada dos nossos militares", reportou a Sky News.


O armamento deverá ser usado na tão esperada contraofensiva que está a ser preparada contra as as forças russas por Kyiv. Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, a Ucrânia poderia prosseguir com o avanço das suas tropas no combate pelo país, mas "perderia muita gente" motivo pelo qual, destacou, "precisa de um pouco mais de tempo".


O líder ucraniano disse ainda que as suas brigadas de combate estavam "prontas", mas que ainda esperavam por "algumas coisas", incluindo veículos blindados já prometidos.


Estas afirmações do líder ucraniano foram, entretanto, desmentidas pelo líder do grupo Wagner, que acusou Zelensky de mentir. Yevgeny Prigozhin afirmou que a contraofensiva ucraniana já começou, estando as tropas russas a aproximarem-se de Bakhmut pelos flancos.

"Infelizmente, [as operações ucranianas foram] parcialmente bem sucedidas", evidenciou.




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Líder do Grupo Wagner pede que ministro da Defesa russo visite Bakhmut


Numa carta a Shoigu, Yevgeny Prigozhin disse que as forças ucranianas "lançaram uma série de contra-ataques bem-sucedidos".


Líder do Grupo Wagner pede que ministro da Defesa russo visite Bakhmut



O líder do grupo mercenário Wagner escreveu ao ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, instando-o a visitar Bakhmut e "avaliar a situação de forma independente".


Numa carta a Shoigu, Yevgeny Prigozhin disse que as forças ucranianas "lançaram uma série de contra-ataques bem-sucedidos".



"Considerando a difícil situação operacional, bem como os seus muitos anos de serviço em operações de combate, peço que venha ao território do assentamento", escreve Prigozhin.



A carta do líder Wagner chega durante relatos de que as forças ucranianas expulsaram as tropas russas de algumas posições ao redor da cidade no leste da Ucrânia.


Prigozhin afirmou que tal aponta para o início da tão esperada contra-ofensiva de Kyiv.





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Rússia garante ter repelido 26 ataques na frente perto de Bakmut


O Exército russo informou hoje que repeliu 26 ataques ucranianos numa frente de 95 quilómetros na região de Soledar, leste da Ucrânia, perto de Bakhmut, quando se espera por uma contra-ofensiva de Kiev.


Rússia garante ter repelido 26 ataques na frente perto de Bakmut






"Na direção tática de Soledar, o inimigo realizou ontem (quinta-feira) uma ofensiva em toda a linha de contacto, com extensão de mais de 95 quilómetros. Unidades do Exército ucraniano realizaram 26 ataques envolvendo mais de 1.000 soldados e até 40 tanques", disse o Ministério da Defesa da Rússia, assegurando que repeliu todos os ataques e impediu qualquer avanço das forças comandada por Kiev.



O Ministério acrescentou que mais de 1.000 soldados participaram neste assalto, usando 40 tanques de guerra e outros equipamentos militares.
Na cidade vizinha de Bakhmut -- que atualmente é o principal campo de batalha entre as tropas ucranianas e russas - os combates continuam na parte oeste da cidade.



Na frente de combate de Donets -- na região de Soldar - mais de 900 soldados ucranianos foram mortos num único dia, de acordo com o Ministério russo, que na quinta-feira garantiu estar preparado para uma eventual contra-ofensiva ucraniana, rejeitando rumores de falhas de segurança.



"As declarações transmitidas por canais individuais na rede social Telegram sobre 'quebras na frente' que ocorreram em vários pontos ao longo da linha de contacto não correspondem à realidade", repetiu hoje o Ministério da Defesa da Rússia, no comunicado.






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Rússia admite ter recuado na linha da frente. Kyiv fez dezenas de ataques


Os ataques terão ocorrido na direção da cidade de Soledar, que é controlada pelas forças russas.

Rússia admite ter recuado na linha da frente. Kyiv fez dezenas de ataques



O Ministério da Defesa da Rússia admitiu esta sexta-feira que as suas forças repeliram uma onda de tentativas de ataques ucranianos contra as suas posições - e indicou que as suas tropas recuaram numa determinada zona.


Segundo o comunicado a Ucrânia mobilizou mais de mil soldados e até 40 tanques em 26 tentativas de ataque numa linha de frente que se estende por 95 km.



Os ataques terão ocorrido na direção da cidade de Soledar, que é controlada pelas forças russas.



"Todos os ataques das unidades do exército ucraniano foram repelidos", disse ainda ministério, frisando que "nenhum avanço nas linhas defensivas das forças russas foi permitido."



No entanto, a mesma declaração indicou que as forças russas recuaram um pouco numa área da linha frente, assumindo o que foi descrito como "posições mais favoráveis" perto do reservatório de Berkhivka, a noroeste de Bakhmut.


O fundador do Wagner Group, Yevgeny Prigozhin, cujas tropas realizaram a maior parte dos combates em Bakhmut e arredores comentou já que o que o Ministério da Defesa descreveu foi na verdade uma "derrota".





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