Há guerra na Ucrania

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Drones em Moscovo. Aparelho aéreo cai junto a universidade militar


Um dos dois 'drones' que caíram hoje em Moscovo atingiu uma zona próxima de uma universidade militar, numa área da capital onde existem vários edifícios do Ministério da Defesa da Rússia, noticiaram as agências internacionais.




Drones em Moscovo. Aparelho aéreo cai junto a universidade militar



Um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] caiu na avenida Komsomolski, partindo as janelas de pelo menos duas lojas, uma delas especializada na venda de vinhos da Crimeia, segundo a agência de notícias EFE.


O tráfego na avenida Komsolmolski, que deixou de ser permitido após a queda do 'drone', já foi retomado e decorre normalmente.


Segundo Christo Grozev, investigador do portal de jornalismo Bellingcat, nesta região atacada estão vários prédios da direção dos serviços de informação do Ministério da Defesa da Rússia.


O segundo 'drone' caiu na avenida Lijachov, num centro empresarial em construção, partindo vidros do 17.º e 18.º andares numa área de 50 metros quadrados.


"Hoje, por volta das 04:00, horário local (02:00 em Lisboa), houve ataques com 'drones' em dois edifícios não residenciais. Não houve danos graves ou vítimas", disse o autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin, na rede social Telegram.


Anteriormente, o Ministério da Defesa russo afirmou ter impedido "uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com dois aparelhos aéreos não tripulados contra instalações na região de Moscovo".


O Ministério russo indicou que "os dois 'drones' ucranianos foram neutralizados e acabaram por cair", acrescentando que não houve vítimas.


A tentativa anterior de ataque contra Moscovo ocorreu em 04 de julho, quando o Ministério Defesa afirmou ter frustrado um "ataque terrorista" com cinco 'drones' lançados pela Ucrânia contra Nova Moscovo, distrito administrativo da capital russa, e a região de Moscovo.




Em 21 de junho, a Rússia informou o abate de três 'drones' que tentavam atacar instalações na região de Moscovo.


Em maio, ocorreram dois ataques importantes na capital russa, um contra vários prédios de apartamentos que causaram "pequenos danos" e outro contra a cúpula do Palácio do Senado, que faz parte do complexo do Kremlin na Praça Vermelha.





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Rússia instala barreiras flutuantes para proteger ponte da Crimeia


As autoridades russas começaram a instalar barreiras flutuantes para proteger a ponte da Crimeia de ataques de 'drones' ucranianos, informou hoje o canal Mash do Telegram.


Rússia instala barreiras flutuantes para proteger ponte da Crimeia



Abarreira contra aeronaves não tripuladas será colocada no Mar de Azov, ao longo de toda a extensão da ponte, a maior da Europa com 18 quilómetros de extensão, referiu a fonte.



A Rússia está confiante que esta proteção evitará novos ataques com 'drones' submarinos e aquáticos, como aqueles que em meados de julho atingiram a ponte pela segunda vez.



Moscovo suspeita que a NATO forneceu a Kyiv tecnologia para fabricar 'drones', mas outros seriam motas de água convertidas em aparelhos não tripulados.



Embora tenha demorado, o exército ucraniano reivindicou a responsabilidade pela explosão ocorrida na semana passada na ponte que liga a península ucraniana, anexada pela Rússia em 2014.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que a ponte "é uma infraestrutura hostil", construída fora do direito internacional, que se tornou um elo logístico crucial para o transporte de munições para o exército russo.


"É por isso que é nosso alvo e qualquer alvo que traga guerra e não paz deve ser neutralizado", enfatizou.


Na quinta-feira, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou o ataque de outubro de 2022 contra a ponte de Kerch.

"Os agentes do SBU têm vindo a destruir o inimigo nos pontos mais quentes e fazem os possíveis para libertar a nossa terra rapidamente. A destruição da ponte da Crimeia é um dos nossos objetivos", indicou o chefe do SBU, Vasil Maliuk, no decurso de uma cerimónia em Kyiv.


Desta forma, os serviços secretos ucranianos terminaram meses de silêncio e reconheceram finalmente que as Forças Armadas do país foram responsáveis pela explosão na ponte, ocorrida no início de outubro de 2022 e que segundo o Comité de investigação da Rússia provocou três mortos.


O ministro da Defesa da Rússia disse hoje que a intensidade dos ataques às "instalações militares ucranianas" aumentou, em resposta a ataques contra território russo, após mísseis russos destruírem instalações civis na terra natal do Presidente ucraniano.


"A intensidade dos ataques às instalações militares ucranianas, incluindo aquelas que apoiam esses atos terroristas, aumentou dramaticamente", explicou o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, comentando os recentes ataques de 'drones' na península anexada da Crimeia e em vários locais da Rússia, incluindo Moscovo, realizado no domingo.


"Perante a evolução da situação, medidas adicionais foram tomadas para melhorar as defesas de contra-ataques aéreos e marítimos", assegurou Shoigu, acrescentando que a contraofensiva ucraniana está a ser mal sucedida e que as armas ocidentais fornecidas a Kyiv não estão a produzir efeito, "apenas estão a prolongar o conflito".As autoridades russas denunciaram no domingo ataques de 'drones' contra a Crimeia e o centro financeiro e de negócios conhecido como Cidade de Moscovo, que abriga alguns dos edifícios mais altos da Europa.



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Tribunal russo confirma pena de 25 anos de prisão para opositor russo


Um tribunal de Moscovo rejeitou hoje o recurso de Vladimir Kara-Murza, jornalista e político da oposição condenado a 25 anos de prisão por "alta traição" e divulgação de "informações falsas" sobre a designada "operação militar especial" russa na Ucrânia.


Tribunal russo confirma pena de 25 anos de prisão para opositor russo



"Deixe inalterada a decisão do Tribunal Urbano de Moscovo de 17 de abril de 2023", referiu a sentença, citada pela agência Interfax.


A defesa de Kara-Murza pedia a absolvição do réu e o Ministério Público insistiu na manutenção da pena.


Esta é a segunda vez que a Justiça russa rejeita o recurso do opositor do Presidente russo contra a sentença que lhe foi imposta em abril.
Os detalhes da audiência judicial são desconhecidos, já que a sessão decorreu à porta fechada.


No seu último discurso, Kara-Murza garantiu que está preso pela sua "posição política" contra o Presidente Vladimir Putin e rejeitou qualquer tipo de arrependimento, dizendo que "quem deve arrepender-se de alguma coisa são os criminosos".


"Não só não me arrependo de nada, como tenho orgulho dos meus atos", disse o dissidente russo.


O tribunal também multou o opositor em 400 mil rublos (cerca de 4.700 euros) e proibiu-o de exercer o jornalismo durante sete anos.


Kara-Murza, de 41 anos, foi condenado por alta traição, crime punível com até 20 anos de prisão, por espalhar "informações falsas" sobre a designada "operação militar especial" das forças russas na Ucrânia, origem de um conflito que dura há quase 18 meses, e de cooperação com uma organização não-governamental declarada indesejável pela Justiça russa.


O juiz atendeu, assim, as exigências do Ministério Público, que havia pedido 25 anos de prisão para o dissidente.


Kara-Murza, considerado prisioneiro de consciência pela Amnistia Internacional, foi homenageado com o Prémio Vaclav Havel de Direitos Humanos 2022, concedido pelo Conselho da Europa.


Em junho, a União Europeia (UE) anunciou novas sanções contra nove indivíduos por violações dos direitos humanos na Rússia relacionadas com a "condenação e tratamento degradante" de Vladimir Kara-Murza.


Segundo a UE, as medidas restritivas contra nove indivíduos decorrem sob o Regime Global de Sanções aos Direitos Humanos, após Kara-Murza ter sido condenado a 25 anos de prisão por "acusações politicamente motivadas e falsas alegações".


Bruxelas exigiu então a libertação "imediata e incondicional" de Kara-Murza e de todos os outros detidos por questões políticas.


"A sentença de prisão escandalosamente dura de Vladimir Kara-Murza demonstra claramente o mau uso político do [sistema] judiciário russo para reprimir a sociedade civil e as vozes independentes que se opõem à guerra de agressão ilegítima da Rússia contra a Ucrânia", afirmou, na mesma ocasião, o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE, Josep Borrell, citado em comunicado.


Os indivíduos abrangidos pelas sanções incluem o vice-ministro da Justiça da Federação Russa, responsável pela aplicação da legislação de "agentes estrangeiros" - que visa a sociedade civil independente, órgãos de comunicação social e dissidentes políticos -, juízes e outros membros do judiciário, e ainda um alto funcionário do sistema penitenciário russo, acusado pelo "tratamento degradante, que levou a uma deterioração considerável da saúde de Kara-Murza".


Os sancionados estão sujeitos a um congelamento de ativos, proibição de entrada no espaço europeu e os cidadãos e empresas da UE estão proibidos de lhes disponibilizar fundos.



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Moscovo condena soldado a 2 anos e meio de prisão por negar combater


Um tribunal militar russo condenou hoje um soldado a dois anos e meio de prisão por se ter recusado a participar em ações militares na Ucrânia, indicou o canal SOTA, associado à rede social Telegram.



Moscovo condena soldado a 2 anos e meio de prisão por negar combater



Segundo o canal, o soldado, que serve numa unidade militar na península de Kamchatka, recusou-se a ser enviado para a frente de combate, segundo o tribunal militar da região do Extremo Oriente russo.


O SOTA referiu que a sentença ainda não foi executada, uma vez que o condenado ainda pode recorrer do veredicto para o tribunal militar da Frota do Pacífico.


Mais de mil processos penais foram instaurados pelos tribunais militares russos entre setembro de 2022 -- quando o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a mobilização parcial dos reservistas -- e abril deste ano contra soldados que se recusaram a combater, que abandonaram a respetiva unidade ou que desertaram.


Segundo o jornal Novaya Gazeta, o primeiro processo deste tipo foi instaurado em setembro de 2022 contra um oficial de 27 anos que servia na região norte de Murmansk.


A Duma (Parlamento) incorporou então uma alteração ao Código Penal que endurecia as penas para crimes, como a insubordinação, cometidos "durante a mobilização ou a lei marcial em tempo de guerra".


Até então, os militares só podiam ser julgados por crimes graves.


Em janeiro passado, um soldado dos Urais foi condenado a cinco anos de prisão por se ter ausentado da sua unidade para evitar combater na Ucrânia.


O Ministério da Defesa russo não publica o número oficial de mortos e feridos desde setembro de 2022, altura em que o número ascendia a 5.937, número esse que se eleva agora a várias dezenas de milhar, segundo fontes independentes.


Na semana passada, o Comité de Mães e Mulheres, que supervisiona os direitos dos recrutas e dos soldados russos enviados para a linha da frente na Ucrânia, anunciou que ia dissolver-se depois de ter sido declarado agente estrangeiro pelas autoridades.



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Moscovo vive terceiro dia consecutivo de ataques de drones


Moscovo foi atingida esta madrugada por um ataque noturno de drones ucranianos, pelo terceiro dia consecutivo, que voltou a danificar um edifício de escritórios na capital da Rússia, sem causar feridos.



Moscovo vive terceiro dia consecutivo de ataques de drones



O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que os sistemas de defesa aérea abateram dois drones, enquanto um terceiro foi "suprimido por guerra eletrónica e caiu na cidade de Moscovo", em edifícios não residenciais.


"Na noite de 01 de agosto, uma tentativa de ataque terrorista do regime de Kyiv com aeronaves aéreas não tripuladas contra instalações na cidade de Moscovo e na região de Moscovo foi frustrada", explicou um porta-voz do ministério.


O autarca de Moscovo, Sergei Sobianin, confirmou que vários drones que tentavam sobrevoar a capital foram abatidos por sistemas de defesa aérea, apesar de um deles ter atingido um prédio.


"Um drone conseguiu atingir a mesma torre da vez anterior", disse Sobianin, referindo-se a duas torres de escritórios no principal distrito comercial da cidade, já danificadas por um ataque na madrugada de domingo.


"A fachada do prédio no 21.º andar foi danificada, as janelas quebradas numa área de 150 metros quadrados", disse o autarca na plataforma Telegram.


Sobyanin indicou que até ao momento não há informações sobre possíveis vítimas, enquanto os serviços de emergência estão no local do incidente.



A televisão estatal russa RT também avançou que os sistemas de defesa aérea foram ativados e que sons de explosões foram ouvidos em Odintsovo, Kubinka e Naro-Fominsk, a oeste de Moscovo.



O aeroporto internacional de Vnukovo, um dos dois aeroportos da capital russa, foi brevemente encerrado ao tráfego antes de os voos serem retomados esta madrugada, noticiou a agência de notícias oficial russa TASS.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avisou no domingo que a guerra está a chegar "à Rússia e aos seus centros estratégicos e bases militares".



Na segunda-feira, as forças russas lançaram um ataque com mísseis contra um edifício de apartamentos na cidade de Kryvyi Rig, no centro da Ucrânia, a terra natal de Zelensky, anunciaram as autoridades ucranianas.



Num novo balanço feito esta madrugada, o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko, revelou que o número de vítimas do ataque, que afetou também o edifício de um estabelecimento de ensino, subiu para seis mortos e 75 feridos.



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'Drones' que atacaram hoje Moscovo vieram da Ucrânia, diz Rússia


Os 'drones' que atacaram Moscovo e a região da capital russa nas primeiras horas de hoje foram lançados a partir do território da Ucrânia, indicou um alto responsável da defesa antiaérea russa, citado pela agência estatal TASS.


'Drones' que atacaram hoje Moscovo vieram da Ucrânia, diz Rússia



"Os 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] que na noite de 01 de agosto tentaram atacar Moscovo e a região de Moscovo voaram desde território da Ucrânia", disse o responsável, que falou sob anonimato à agência noticiosa.



Esta informação foi igualmente confirmada por uma fonte dos serviços de emergência, o que significa que os 'drones' terão percorrido pelo menos 500 quilómetros do espaço aéreo russo, a distância mínima entre a capital russa e a fronteira com a Ucrânia.


O deputado e líder do ultranacionalista Partido Liberal Democrático da Rússia (LDPR), Leonid Slutski, tinha declarado que os 'drones' tinham sido lançados a partir do território russo.


"É evidente que os 'drones' são lançados por uma rede de agentes que atua no nosso território", disse o deputado, presidente do Comité de assuntos internacionais da Duma estatal, a câmara baixa do parlamento russo.


Leonid Slutski mostrou-se confiante de que a resposta do Ministério da Defesa russo à Ucrânia não se fará esperar.


"Chegou a hora de arrasar com fogo os centros de tomada de decisões para queimar esse lixo nazi de uma vez por todas", sublinhou o deputado russo.



No ataque de hoje, que não provocou vítimas, um 'drone' colidiu contra a fachada em vidro do 21.º andar de um dos arranha-céus situados no moderno centro financeiro de Moscovo, informou o presidente da câmara da capital, Serguei Sobianin.


Os factos hoje relatados ocorreram na mesma zona onde duas das torres do centro financeiro da capital russa foram atingidas no passado sábado num ataque similar.


Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que as forças de defesa antiaérea derrubaram dois 'drones' na região de Moscovo, incluindo no distrito de Naro-Fominsk onde se encontra estacionada a Divisão de infantaria motorizada nº 2, uma das unidades de elite do exército russo.



"Outro 'drone' foi inibido com meios de guerra eletrónica, perdeu o rumo e caiu na zona do complexo de edifícios de escritórios" no centro financeiro de Moscovo, acrescentou a mesma fonte.


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Rússia diz ter abatido seis drones a 200 quilómetros de Moscovo


A Rússia disse hoje ter abatido seis drones ucranianos a menos de 200 quilómetros a sudoeste de Moscovo, numa altura em que se tem registado um aumento de ataques contra a capital russa.


Rússia diz ter abatido seis drones a 200 quilómetros de Moscovo



As forças russas "impediram durante a noite uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com drones sobre a região de Kaluga", a cerca de 180 quilómetros de Moscovo, informou o Ministério da Defesa da Rússia.


"Seis drones foram abatidos por sistemas de defesa antiaérea", referiu o ministério, num comunicado.


O governador regional, Vyacheslav Chapcha, explicou na plataforma Telegram que as aeronaves não tripuladas foram destruídas quando tentavam atravessar Kaluga, sugerindo que esta região não era o alvo final.


O incidente não causou "vítimas ou danos", garantiu o Ministério da Defesa russo.


Os ataques de drones ucranianos multiplicaram-se nas últimas semanas em território russo, muitas vezes visando Moscovo e a península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.


Na terça-feira, a Rússia afirmou ter neutralizado um ataque de drones ucranianos em Moscovo, admitindo, no entanto, que uma das aeronaves tinha atingido um edifício da capital, já danificado, no fim de semana, num ataque semelhante.


Também hoje, o chefe da administração militar da capital da Ucrânia, Sergey Popko, anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu esta madrugada cerca de 15 drones russos que se dirigiam para Kyiv.


As forças ucranianas "detetaram e destruíram quase 15 alvos aéreos" ao se aproximarem de Kyiv, disse Popko na plataforma Telegram, acrescentando que eram drones explosivos Shahed, fabricados pelo Irão.


"De acordo com as informações disponíveis no momento, não houve vítimas ou danos na capital", acrescentou o chefe militar.


O alerta aéreo, o 820.º em Kyiv desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, durou três horas, disse Popko.


Na madrugada de quarta-feira, um ataque com drones Shahed destruiu 40 mil toneladas de cereais que tinha armazenado num silo do porto e que se destinavam a países de África, China e Israel.


O ataque russo ocorreu num porto fluvial ucraniano do rio Danúbio, situado na cidade de Izmail, muito perto da fronteira com a Roménia, no interior da região de Odessa.


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Kyiv detém oficial que ajudava a escapar ao recrutamento militar


Autoridades anticorrupção ucranianas anunciaram hoje a prisão em Kyiv de um oficial das Forças Armadas acusado de ter ajudado recrutas a escapar ao recrutamento militar, em plena invasão russa.



Kyiv detém oficial que ajudava a escapar ao recrutamento militar



As tentativas de fuga do exército existem na Ucrânia, mas são difíceis de quantificar, pois o fenómeno é um tabu.


De acordo com a lei, homens de 18 a 60 anos podem ser mobilizados a qualquer momento e estão proibidos de sair do território nacional.


O organismo anticorrupção na Ucrânia anunciou hoje que "deteve o chefe de um dos departamentos do quartel-general das forças terrestres do exército ucraniano, que também ocupa o cargo de chefe de um dos departamentos militares da cidade de Kyiv".


O homem é acusado de ter "organizado um sistema ilegal de passagem pela fronteira ucraniana de pessoas maiores de idade para servirem no exército", explicou o organismo, na sua conta da rede social Telegram.


Contra o pagamento de 9.100 euros, os homens que pretendessem fugir ao serviço militar recebiam "documentos fictícios atestando a sua inaptidão para o serviço militar".


"Vários casos de emissão de documentos falsos foram detetados pela polícia", de acordo com as autoridades ucranianas, que dizem ter detido o suspeito em flagrante delito, quando "entregou documentos a três pessoas concedendo-lhes o direito de deixar a Ucrânia".


As buscas na sua casa e num centro de recrutamento levaram à apreensão de notas no valor de 48 mil dólares (cerca de 45 mil euros) e cinco mil euros.


No início da invasão russa, o exército ucraniano beneficiou do afluxo de voluntários que desejavam lutar, mas, ao fim do 18º mês da guerra, as perdas forçaram a um maior uso do recrutamento, segundo os 'media' ucranianos.


Em janeiro, as autoridades adotaram uma série de medidas que permitem a isenção de funcionários públicos e pessoal qualificado que trabalham em setores estratégicos.



As tentativas de fuga ao serviço militar já eram frequentes na Ucrânia, assim como na Rússia, antes da guerra.





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Drones ucranianos atacam petroleiro russo no Estreito de Kerch


Um ataque com drones submarinos ucranianos no Estreito de Kerch causou danos a um petroleiro russo, interrompendo brevemente o tráfego na ponte estratégica que liga a Crimeia à Rússia, confirmou hoje a imprensa russa.


Drones ucranianos atacam petroleiro russo no Estreito de Kerch



A embarcação foi danificada, mas sem originar qualquer derrame de petróleo, avançou a agência de notícias Tass, citando o Centro de Resgate Marítimo russo, que referiu ainda que dois rebocadores já chegaram ao local.



O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.


De acordo com o jornal Moscow Times, o ataque visou o navio químico SIG, alvo de sanções dos Estados Unidos por ter fornecido combustível às forças russas que vieram em auxílio do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad durante a guerra civil na Síria.



O ataque levou a que o tráfego na ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, fosse suspenso por três horas antes de ser retomado no início da manhã de hoje, de acordo com o centro de informações rodoviárias.



A ponte Kerch é a única estrutura do género que liga a península à Rússia e tem sido a principal via para transportar equipamento para os militares russos na frente de batalha.



Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque contra o petroleiro SIG, vindo da Turquia, fez a embarcação balançar entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.



O impacto do drone, ocorrido a cerca de 51 quilómetros do estreito de Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e deixou o navio incapaz de se mover.



Pouco depois da meia-noite (21h00 de sexta-feira em Lisboa), várias explosões também ocorreram na área da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e aéreos não tripulados.



Os residentes locais indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.



Esta semana, as autoridades russas deram conta de várias tentativas de ataques a navios civis e navais na zona do Mar Negro, onde os ataques aumentaram desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de exportação de cereais, a 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a sua parte do plano.



Tanto Kyiv como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.




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Ataques 'à porta' da NATO e crise alimentar global. Eis as preocupações


Após suspender o acordo de cereais do Mar Negro, a Rússia desencadeou ataques a instalações portuárias da Ucrânia no Mar Negro e junto a 'território' da NATO, alimentando receios de um conflito e uma crise alimentar mundial sem precedentes.


Ataques 'à porta' da NATO e crise alimentar global. Eis as preocupações



Ao longo da última semana, autoridades locais na Roménia alertaram que 'drones' russos usados para atacar o porto fluvial ucraniano de Izmail teriam atingido solo romeno, logo da NATO, o que não se confirmou, mas ilustrou o risco das ações militares em curso levarem a uma escalada ainda maior do conflito em curso na Ucrânia há quase 18 meses. Eis alguns pontos essenciais sobre a situação de elevada tensão na zona.



A importância dos cereais da Ucrânia



A Ucrânia e a Rússia são dois dos principais produtores de cereais do mundo e são os maiores exportadores no mercado de produtos agrícolas como o trigo, milho, sementes e óleo de girassol, cevada, entre outros.



De acordo com a ONU, dependem dos cereais exportados pela Ucrânia cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo e a interrupção ou o abrandamento deste fluxo acarreta consequências catastróficas em países, como os de África, onde estes cereais são a base da alimentação e, em muitos casos, a mais acessível.



O fim da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro



No dia 17 de julho, o Kremlin anunciou a suspensão unilateral do julho de 2022 sob a alçada da Organização das Nações Unidas (ONU) e com mediação da Turquia para permitir a passagem dos cereais provenientes da Ucrânia através do Mar Negro.



O acordo que possibilitou a criação de corredores para transportar cereais ucranianos enquanto a Rússia continua a invasão foi rasgado depois de Moscovo alegar incumprimento das exigências que tinha feito para assegurar as suas exportações agrícolas.


A Presidência russa (Kremlin) advogou que as exportações de cereais e fertilizantes russos estavam em causa e que assim que estivesse resolvido o impasse a Rússia regressaria "imediatamente à implementação" do acordo. Uma semana depois, considerou que "é impossível" voltar ao acordo, alegando, novamente, falta de condições.



As águas separam a NATO da Rússia




Nem 24 horas depois da suspensão do acordo, os primeiros bombardeamentos atingiram Odessa, uma cidade portuária fulcral para a exportação dos cereais, que se intensificaram na cadência e severidade com o passar das semanas. Já chegaram ao Danúbio, o rio que é utilizado para transportar os cereais até às cidades portuárias, para que daí possam seguir para outros países, como a Turquia.


As águas do Mar Negro são divididas por seis países: Rússia, Ucrânia, Geórgia, Roménia, Bulgária e Turquia. Estes últimos três são Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o que faz com que esta região seja especialmente sensível.



Uma erro militar de Moscovo - por exemplo, um míssil atingir o território de um destes três países - poderia ser considerado um ataque a um país da NATO e levar a uma escalada sem precedentes do conflito que começou no final de fevereiro de 2022.



Putin entre a conquista de território e a reorganização do mercado


O Presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se há pouco mais de uma semana num fórum com líderes de vários países africanos, diretamente afetados pela suspensão do acordo, que fez com que menos quantidades de cereais cheguem aos destinos e levou ao aumento de preços no mercado global.


No encontro, Putin assumiu-se como o novo exportador de cereais em substituição da Ucrânia, decisão que foi amplamente criticada pela comunidade internacional, com suspeitas de que o Kremlin estivesse a negociar também cereais ucranianos cultivados no território ocupado.


A UE chegou no início desta semana a pedir ao G20 para pressionar a Rússia a voltar ao acordo, dramatizando que cada dia que passa nestas circunstâncias é mais um dia rumo à catástrofe alimentar.


Em simultâneo, os bombardeamentos em Odessa e no território ucraniano banhado pelo Mar Negro poderão ter como objetivo impedir uma contraofensiva ucraniana para recuperar a Crimeia e diminuir a possibilidade de ataques com 'drones' contra o território russo -- algo que as Forças Armadas da Ucrânia estão a fazer com maior regularidade. no de oficiais russos para invadir a Moldova.

NATO atenta, mas sem ações concretas planeadas


Duas semanas depois da reunião inaugural, o Conselho NATO-Ucrânia voltou a reunir-se, no dia 26 de julho, a pedido da Ucrânia, com a situação no Mar Negro na agenda.


Os 31 países que compõem a Aliança Atlântica e o país invadido reforçaram a condenação à suspensão do acordo e aos bombardeamentos a Odessa, Mykolaiv e outras cidades portuárias.


Um ataque com 'drones' a Reni, perto da fronteira com a Roménia preocupou especialmente a aliança político-militar, a par da travessia de embarcações militares russas na zona económica exclusiva da Bulgária.



As decisões de Moscovo "criaram riscos de possíveis erros de cálculo e de uma escalada, assim como sérios impedimentos à liberdade de navegação", referiram no comunicado produzido no final do encontro em Bruxelas.



Contudo, apesar dos alertas reforçados, a NATO não anunciou medidas concretas que poderiam ser tomadas ou já estariam em vigor para assegurar a integridade territorial dos seus Estados-membros banhados pelo Mar Negro e evitar uma escalada, limitando-se a apoiar os esforços turcos e das Nações Unidas para um regresso ao acordo.



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Kyiv confirma ataque com 'drones' a petroleiro russo no Estreito de Kerch


A Ucrânia atacou hoje um petroleiro russo no Estreito de Kerch, disse à AFP uma fonte dos serviços de segurança ucranianos (SBU), um dia depois de um ataque contra um navio também da Rússia mas no Mar Negro.



Kyiv confirma ataque com 'drones' a petroleiro russo no Estreito de Kerch



"Durante a noite, o SBU fez explodir o 'SIG', um importante petroleiro da Federação Russa que transportava combustível para os soldados russos", disse a fonte, acrescentando que tinha levado a cabo "outra operação especial bem-sucedida em coordenação com a Marinha".


O ataque, que sucedeu a um outro contra um navio de guerra numa base militar russa no Mar Negro, adensa a tensão na região entre russos e ucranianos.


O número de ataques na região aumentou de ambos os lados desde que Moscovo se recusou, em meados de julho, a renovar o acordo negociado pela ONU que permitia a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, apesar da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.


Sobre o ataque ao 'SIG', os serviços secretos da Ucrânia adiantaram que a "nova operação especial" foi realizada "com sucesso" e em coordenação com a Marinha nas águas territoriais ucranianas, utilizando um 'drone' naval e explosivos.


Esta fonte confirmou o ataque, que já tinha sido noticiado pela Agência Federal de Transporte Marítimo e Fluvial da Rússia no Telegram e pela agência russa RIA Novosti, especificando que não houve vítimas.


Segundo a agência, o navio-tanque russo SIG foi atingido por volta das 23h20 (21:20 de sexta-feira em Lisboa GMT) a sul do estreito de Kerch.


O navio sofreu um buraco na linha de água na zona da casa das máquinas, "provavelmente em resultado de um ataque de um drone naval".


"O navio está a flutuar" e estão a ser feitos preparativos para reparar os danos, acrescentou. O site Marine Traffic mostrou o navio parado, assistido por rebocadores, na parte sul do estreito.


O navio está sujeito às sanções norte-americanas por ter fornecido parafina às forças russas durante a guerra na Síria.


O tráfego na ponte que liga a península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, à Rússia foi suspenso durante três horas antes de ser retomado no início de hoje, segundo o centro de informação das autoestradas russas. A ponte é utilizada para transportar abastecimentos para os militares russos na frente ucraniana.


O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.


Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque contra o petroleiro 'SIG', vindo da Turquia, fez a embarcação balançar entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.


O impacto do drone, ocorrido a cerca de 50 quilómetros do estreito de Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e deixou o navio incapaz de se mover.


Pouco depois da meia-noite (21h00 de sexta-feira em Lisboa), várias explosões também ocorreram na área da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e aéreos não tripulados.


Os residentes indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.


Esta semana, as autoridades russas reportaram várias tentativas de ataques a navios civis e militares na zona do Mar Negro, que têm aumentado desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de exportação de cereais, a 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a sua parte do plano.


Tanto Kyiv como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.





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Ataque russo atinge instalações de fabricante ucraniano de aviões




Um ataque com mísseis russos na Ucrânia atingiu hoje ao início da noite edifícios pertencentes ao fabricante de aviões Motor Sich, divulgou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Ataque russo atinge instalações de fabricante ucraniano de aviões



"Um novo ataque de mísseis russos teve lugar contra o nosso país (...). Atingiram a Motor Sich e a nossa região de Khmelnytsky", disse Zelensky, no seu discurso diário transmitido nas redes sociais.



Segundo Zelensky, a Rússia disparou mísseis hipersónicos Kinjal e mísseis de cruzeiro Kalibr, "alguns dos quais foram abatidos".



A Motor Sich, um importante fabricante de aeronaves que produz motores para aviões e helicópteros, foi nacionalizada pelo Governo ucraniano em 2021.



Em novembro de 2022, o Governo ucraniano assumiu o controlo direto da empresa, juntamente com outras empresas de "importância estratégica", cujos ativos são geridos pelo Ministério da Defesa para assegurar as necessidades urgentes das Forças Armadas.



A sede do grupo situa-se em Zaporijia (sul), numa região parcialmente ocupada pelas forças russas.



Não foi possível saber no imediato se o ataque russo atingiu o quartel-general da Motor Sich, mas o governador desta região, Yuri Malachko, tinha indicado anteriormente na plataforma Telegram que o ataque russo tinha visado uma área nos arredores da cidade e tinha provocado um incêndio.
O governador disse não ter "qualquer informação sobre vítimas", acrescentando que a extensão da destruição "ainda está a ser avaliada".



A região de Khmelnytsky, no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros da linha da frente e onde se encontra situado um importante aeródromo militar ucraniano, é regularmente alvo de ataques russos.



Na sexta-feira à noite, as forças ucranianas atacaram um petroleiro que transportava petróleo no Mar Negro, uma operação para a qual Moscovo prometeu uma retaliação.



Nos últimos dias, vários ataques de 'drones' (aparelhos sem tripulação) ucranianos tiveram como alvo navios russos no Mar Negro, a cidade de Moscovo e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Rússia promete retaliar ataque a petroleiro. Ucranianos "serão punidos"




Ataque adensa a tensão no Mar Negro entre russos e ucranianos.



Rússia promete retaliar ataque a petroleiro. Ucranianos serão punidos



A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, prometeu, este sábado, que Moscovo irá retaliar o ataque ucraniano contra um petroleiro russo ao fim da noite de sexta-feira, no Estreito de Kerch.




"O regime de Kyiv sem ser condenado por países ocidentais e organizações internacionais, está aplicando ativamente novos métodos terroristas, desta vez nas águas do Mar Negro", afirmou.



"Não pode haver justificação para tais ações bárbaras, não ficarão sem resposta e os seus autores e perpetradores serão inevitavelmente punidos", acrescentou.



A Ucrânia atacou na sexta-feira ao fim da noite (hora local) um petroleiro russo no Estreito de Kerch, disse à AFP uma fonte dos serviços de segurança ucranianos (SBU).



O ataque, um dia depois de outro contra um navio de guerra numa base militar russa no Mar Negro, adensa a tensão na região entre russos e ucranianos.



Segundo as informações, o navio sofreu um buraco na linha de água na zona da casa das máquinas. O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque.



O número de ataques na região aumentou de ambos os lados desde que Moscovo se recusou, em meados de julho, a renovar o acordo negociado pela ONU que permitia a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, apesar da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.



Tanto Kyiv como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.



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Kyiv considera como "zonas de guerra" seis portos russos do Mar Negro




A Ucrânia declarou seis portos na costa russa do Mar Negro como "zona de risco de guerra", onde considera a navegação perigosa, incluindo Novorossiysk, onde sexta-feira ocorreu um ataque.



Kyiv considera como zonas de guerra seis portos russos do Mar Negro



Segundo um comunicado do Gabinete Hidrográfico Estatal, citado pelo portal noticioso Ukrinfrom, a área sob ameaça militar inclui Anapa, Gelnszhik, Tuapse, Sochi e Taman, bem como Novorossiysk.



Novorossiysk foi atacada na sexta-feira por um 'drone' marítimo não tripulado ucraniano, de acordo com fontes em Kiev e Moscovo, embora o lado russo tenha dito que o ataque não provocou danos.



Os serviços secretos ucranianos (SBU) justificaram hoje os recentes ataques de 'drones' contra navios russos no Mar Negro como "legítimos", alegando que estes se encontravam em "águas ucranianas".


"Estas são ações absolutamente lógicas e eficazes. Ocorrem em águas territoriais ucranianas e são, por conseguinte, absolutamente legítimas", disse o chefe do SBU, Vasyl Malyuk, na rede social Telegram, referindo-se aos ataques de 'drones' na península da Crimeia.




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Rússia ataca centro de transfusão de sangue no leste da Ucrânia




O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou no sábado à noite um bombardeamento aéreo russo que deixou vários mortos e feridos num centro de transfusão de sangue na região de Kharkiv, no leste do país.


Rússia ataca centro de transfusão de sangue no leste da Ucrânia


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"Um míssil aéreo guiado russo [atingiu] um centro de transfusão de sangue na Ucrânia. Esta noite, na comunidade de Kupiansk, na região de Kharkiv. Mortes e feridos são relatados" escreveu o líder do Executivo ucraniano.


Zelensky disse na plataforma de mensagens Telegram que "a Rússia disparou foguetes e mísseis de cruzeiro na noite de sábado" e "alguns dos foguetes foram abatidos por caças de defesa aérea ucranianos".


O Presidente ucraniano qualificou o ataque como "um crime de guerra", que "por si só diz tudo sobre a agressão russa", e garantiu que os serviços de emergência estão a trabalhar para extinguir o incêndio provocado pelo bombardeamento.


Zelensky apelou "a todos aqueles que valorizam a vida", para quem "derrotar os terroristas" é, na sua opinião, "uma questão de honra".


Horas antes, o chefe de Estado tinha confirmado um outro ataque com mísseis russos contra edifícios pertencentes ao fabricante de aviões Motor Sich, na região de Khmelnytsky, no oeste da Ucrânia.


Na sexta-feira à noite, as forças ucranianas atacaram um petroleiro russo que transportava crude no Mar Negro, uma operação para a qual Moscovo prometeu uma retaliação.


Nos últimos dias, vários ataques de 'drones' (aparelhos não tripulados) ucranianos tiveram como alvo a cidade de Moscovo, a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e navios russos no Mar Negro.


Os ataques russos aconteceram numa altura em que decorria na cidade de Jidá, na Arábia Saudita, uma reunião de conselheiros de segurança nacional e representantes de 40 países sobre o conflito na Ucrânia.


Zelensky disse no sábado que o encontro discutiu o plano de paz apresentado pela Ucrânia em 2022, com 10 pontos que Kiev considera serem indispensáveis para aceitar um entendimento com Moscovo.


O plano representa "o retorno à ordem internacional" que "a Rússia violou com a sua agressão" contra a Ucrânia e que "é necessário restaurar", acrescentou o Presidente.


O plano exige a retirada das tropas russas, incluindo da Crimeia, a cessação das hostilidades, a garantia da segurança nuclear e segurança energética, a implementação da Carta das Nações Unidas, justiça, a prevenção da escalada, a proteção do meio ambiente, libertação de prisioneiros e deportados, comida segura e a confirmação do fim da guerra.





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Ucrânia. Cinco mortos e 18 feridos em ataque russo em Pokrovsk




Pelo menos cinco pessoas foram hoje mortas e 18 feridas por dois mísseis russos que atingiram um edifício residencial da cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades ucranianas.



Ucrânia. Cinco mortos e 18 feridos em ataque russo em Pokrovsk





"Cinco mortos e 18 feridos é o resultado de dois ataques a um edifício residencial em Pokrovsk", indicou na plataforma digital Telegram o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.



O governante precisou que o primeiro ataque fez quatro mortos e que um responsável dos serviços de socorro tinha sido morto no segundo bombardeamento.


Pouco antes, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha denunciado este ataque russo em Pokrovsk, na região de Donetsk, na rede social X (antigo Twitter), declarando: "Caíram dois mísseis. Um edifício residencial comum foi atingido. Infelizmente, houve vítimas. As equipas de socorro (...) estão no local. As operações de resgate de pessoas prosseguem".


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.




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"Terroristas". Ataque russo a Pokrovsk fez nove mortos, revela Zelensky


O presidente da Ucrânia reiterou que o facto de o segundo ataque ter ocorrido durante a operação de resgate indica que foi "uma decisão consciente dos terroristas de causar a maior dor e dano".



Terroristas. Ataque russo a Pokrovsk fez nove mortos, revela Zelensky



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou as forças russas, esta terça-feira, de tentarem causar "o maior dano e dor possível" com o duplo ataque de segunda-feira a uma área residencial na cidade de Pokrovsk, na província de Donetsk.


"As operações de resgate em Pokrovsk, na região de Donetsk, terminaram hoje à tarde após o ataque com mísseis realizado ontem por terroristas russos", afirmou Zelensky, no seu discurso diário, dando conta que o número de vítimas foi atualizado. "Nove pessoas morreram e 82 ficaram feridas. As minhas condolências à família e amigos", acrescentou.



O presidente ucraniano também referiu que duas crianças estavam entre os feridos. Um deles, de 11 anos, está em estado grave.



Zelensky reiterou que o facto de o segundo ataque ter ocorrido durante a operação de resgate indica que foi "uma decisão consciente dos terroristas de causar a maior dor e dano".




O presidente revelou ainda que discutiu como proteger os ucranianos de forma mais eficaz "dos invasores russos" durante o telefonema de terça-feira com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, acrescentando que estão a ser preparados "novos pacotes de defesa".




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Khrystyna e Svitlana morreram num ataque russo. Antes, cantaram na cidade


As vítimas tinham 19 e 21 anos. Morreram ambas na sequência de um ataque russo na cidade de Zaporíjia.


Khrystyna e Svitlana morreram num ataque russo. Antes, cantaram na cidade




Khrystyna e Svitlana são duas das vítimas mortais de um bombardeamento russo que atingiu uma zona residencial de Zaporíjia, no sul da Ucrânia. Uma hora antes tinham estado a cantar e a tocar no centro da cidade.


O momento - que pode ver na galeria acima - foi gravado, divulgado nas redes sociais e está a ser amplamente partilhado na Ucrânia. O conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, Anton Gerashchenko, contou que "Khrystyna e Svitlana estavam a cantar na rua em Zaporíjia uma hora antes de um ataque de mísseis russos à cidade".



"Uma delas morreu ontem no local do ataque. Tinha 19 anos de idade. A outra rapariga morreu hoje numa Unidade de Cuidados Intensivos.


Tinha 21 anos", acrescentou, endereçando as "mais profundas condolências às suas famílias".



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, avançou, na noite de quarta-feira, que pelo menos "três pessoas foram declaradas mortas" na sequência do ataque. O número foi entretanto revisto em baixa para dois pelos serviços de emergência. No entanto, não é certo se está incluída a morte da jovem que morreu esta quinta-feira.



Sublinhe-se que a cidade de Zaporíjia, localizada a poucas dezenas de quilómetros da frente sul, onde a Ucrânia realiza a sua contraofensiva, é regularmente alvo de bombardeamentos russos.


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Governo ucraniano afirma ter repelido fortes ataques em várias frentes


As forças ucranianas conseguiram repelir fortes ataques de artilharia russa em várias frentes de batalha, declarou hoje o Estado-Maior das Forças Armadas ucraniano num comunicado.

Governo ucraniano afirma ter repelido fortes ataques em várias frentes



Os russos lançaram ataques de artilharia e ataques aéreos em praticamente todas as frentes de batalha, de acordo com o comunicado.


Por terra, os russos têm tentado avançar em Kupiansk, Bakhmut, Avdiivka e Marinka, entretanto, estão a ser contidos pelas defesas ucranianas, segundo a nota do Estado Maior ucraniano.



Além disso, houve ataques na região de Sumi, perto da fronteira, onde ocorreram nove ataques durante o dia de sexta-feira, segundo informações da administração regional local ucraniana publicadas na rede social Telegram.


Por outro lado, durante a madrugada de hoje, o Ministério da Defesa russo afirmou ter frustrado um ataque ucraniano com 20 'drones' contra alvos na península da Crimeia.


"A tentativa de ataque terrorista do regime de Kiev usando 20 'drones' contra alvos no território da península da Crimeia foi frustrada", disse o Ministério da Defesa russo no Telegram.



Catorze 'drones' ucranianos foram destruídos por sistemas de defesa aérea e seis outros por guerra eletrónica, acrescentou.



O ataque não causou vítimas ou danos, garantiu o Ministério da Defesa russo.





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Zelensky visita soldados envolvidos na contraofensiva em Zaporíjia




O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou hoje unidades das forças armadas ucranianas envolvidas na contraofensiva na frente de Melitopol, na região meridional de Zaporijia, informou o gabinete presidencial.


Zelensky visita soldados envolvidos na contraofensiva em Zaporíjia





Zelensky ouviu os relatórios dos comandantes das unidades sobre a condução da ofensiva e discutiu com eles e com os soldados os desafios que enfrentam.



Em particular, os representantes das Forças Armadas sublinharam a necessidade de mais dispositivos radioeletrónicos e sistemas de defesa aérea para as linhas da frente, para ajudar a combater os ataques de caças e drones inimigos, de acordo com o gabinete presidencial.


As forças armadas também pediram mais drones, visto que estes se esgotam rapidamente em condições ofensivas.


Zelensky, por sua vez, solicitou que os pedidos do exército sejam sistematicamente registados para que possam ser estudados pela equipa do comandante-chefe das Forças Armadas e transmitidos aos aliados estrangeiros da Ucrânia.


Na segunda-feira, o presidente ucraniano visitou os postos de comando de várias brigadas estacionadas na linha da frente na região de Donetsk.


"Há sempre um quadro geral, há relatórios sobre cada área, sobre cada brigada. Mas, é importante falar diretamente com os combatentes sobre a experiência de guerra dos que estão no terreno", escreveu Zelensky mais tarde, no Telegram.


O exército ucraniano promove deste o início de junho operações ofensivas no leste e sul para tentar retomar os territórios ocupados pelas milícias separatistas russófonas e as forças russas, incluindo na região de Zaporijia.




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