Há guerra na Ucrania

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Kyiv diz ter recuperado mais três quilómetros quadrados junto a Bakhmut


A Ucrânia anunciou hoje que as suas forças armadas libertaram na última semana mais três quilómetros quadrados nas imediações da cidade de Bakhmut, na província oriental de Donetsk, ocupada pela Rússia.


Kyiv diz ter recuperado mais três quilómetros quadrados junto a Bakhmut



Com a recuperação desta área do território até agora ocupado, as forças ucranianas libertaram um total de 43 quilómetros quadrados nas imediações de Bakhmut, anunciou o vice-ministro ucraniano da Defesa, Hanna Maliar, citado por um canal oficial do exército na plataforma de mensagens Telegram.


Maliar adiantou também que prossegue o avanço ucraniano no flanco sul de Bakhmut, cuja tomada tinha sido proclamada pela Rússia em maio, após mais de meio ano de ataques à cidade liderados pelo grupo mercenário russo Wagner.




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Guerra "está absolutamente perdida" e Putin sabe. Sonho imperial terminou


O major-general José Arnaut Moreira defende que o sonho imperial russo acabou em abril de 2022, três meses depois da invasão da Ucrânia, e o líder do Kremlin, Vladimir Putin sabe, que a guerra "está absolutamente perdida".



Guerra está absolutamente perdida e Putin sabe. Sonho imperial terminou



Para o especialista militar, em entrevista à Lusa, a ofensiva russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, é "na verdade uma continuação da guerra de 2014", com a anexação ilegal da Crimeia e a insurreição no Donbass, leste da Ucrânia, e só acontece por "desleixo Ocidental", quer da NATO quer da União Europeia, que viviam "numa certa esperança de grande cooperação com a Federação Russa" e fecharam os olhos às ações hostis de Moscovo.


"A invasão de 2022 é a concretização do sonho imperial russo. Isto é, a Federação Russa considerou que estavam reunidas as condições de natureza política, porque a leitura daquilo que tinha feito o Ocidente em relação à guerra de 2014 mostrava o Ocidente desunido, fraco e sem capacidade de resposta", observou, a que se somou a militarização da Crimeia.



Criaram-se, segundo o analista militar, todas as condições para, "em 2022, o sonho imperial russo passar a ter afirmação e expressão territorial", mas que, na verdade, só durou três meses, quando se tornou claro que o poder político não ia colapsar em Kiev e que as forças armadas da Ucrânia eram capazes de conduzir ações de natureza defensiva contra o segundo maior exército do mundo.



"A partir de abril do ano passado começou um novo período a que eu chamaria o período da esperança ucraniana", sustentou Arnaut Moreira, que recordou a recuperação de território pelas forças de Kiev, logo naquele que se encontrava ocupado nas proximidades da sua capital, no norte do país, e da retirada das forças russas das regiões de Kharkiv, no leste, e de Kherson, no sul, no ano passado.


Uma ofensiva falhada de Moscovo no início de 2023 foi acompanhada de campanhas de destruição de infraestruturas civis em pleno inverno.


A anunciada contraofensiva ucraniana começou em junho, atrasada devido a demoras na entrega do equipamento moderno prometido pelo Ocidente, o que permitiu às tropas da Rússia estabelecer defesas bem montadas, justificando os avanços lentos das forças de Kiev desde então, o que, para o major-general, é "absolutamente normal em todas as guerras", porque todas "começam com planos brilhantes" que depois não se verificam.


"Às vezes concentramo-nos muito apenas no pequeno espaço de tempo do que aconteceu nas últimas semanas, mas a verdade é que a Ucrânia já recuperou mais de 50% do território que a Federação Russa conseguiu no início", observou. Adverte, por outro lado, que o número de quilómetros quadrados conquistados é irrelevante quando visto de forma mais ampla.



Segundo o analista, a confirmarem-se, ainda que lentos, os avanços ucranianos no sudeste do país, na direção de Berdyansk, Melitopol ou Mariupol, as tropas de Kiev nem precisam atingir o Mar de Azov, "porque a certa altura a profundidade estratégica é insuficiente" para a manutenção de forças da Federação Russa ocupantes.



"O que é importante não é chegar ao mar de Azov. O que é importante é olhar para onde passam as linhas férreas e para onde passam as linhas de abastecimento rodoviárias, que fazem a ligação entre o Donbass e a Crimeia e a zona de Armyansk, e se essas linhas forem cortadas, vão cair como um castelo de cartas todas as forças russas que se encontrem a ocidente delas (...) e muitos quilómetros quadrados sem disparar um tiro", apontou parecendo-lhe que estes objetivos de Kiev foram "muito bem escolhidos", tal como a Ponte da Crimeia, sem a qual "não é possível sustentar" um grande volume de tropas nesta zona.



"Putin sabe perfeitamente que esta guerra do ponto de vista militar para a Federação Russa está perdida", considerou Arnaut Moreira, que não vê "nenhuma capacidade" de Moscovo conquistar a Ucrânia neste momento, mas também do ponto de vista geoestratégico a derrota é evidente, "não há como esconder".


Ninguém apoia militarmente de forma aberta a Rússia, argumentou, enquanto todo o Ocidente alargado está a ajudar a Ucrânia do ponto de vista económico, financeiro e em armamento, contribuindo também para o isolamento de Moscovo a adesão da Finlândia à NATO, e provável da Suécia, países até aqui neutrais, o que significa que o Kremlin "não tem capacidade de atração sobre os seus vizinhos, apenas de repulsão" e não há liderança geoestratégica sem esse poder.


Um dos argumentos para a invasão russa foi justamente a aproximação da Aliança Atlântica às suas fronteiras, através da Ucrânia, mas ela acabou por acontecer de qualquer forma e bastante extensa, através daqueles países nórdicos - fazendo do Mar Báltico, "onde a Rússia ainda dispunha de alguma liberdade, um mar autêntico da NATO" - e futuramente com a possível adesão de Kiev, também candidata a estado-membro da União Europeia.



Em suma, "a Rússia sai perdedora de todo este conflito", a que se adiciona, ainda no capitulo das fragilidades, a debilidade económica de Moscovo, evidenciada pela acentuada queda do rublo, após o período em que as autoridades russas estiveram "a vangloriar-se de que as sanções não tinham qualquer efeito sobre a economia da Federação" e que mantinha "um conjunto grande de divisas acumuladas em face dos negócios milionários que ela conduziu com a própria Europa em relação àquilo que eram os bens de natureza energética".



Para o major-general, "tudo isso são coisas do passado" e a narrativa de que apenas o rublo conta para efeitos de economia doméstica não é verdade, na medida em que Putin retirou recursos da produção de bens para os colocar na indústria militar e que as importações ficarão mais caras, com custos para a classe média.



A própria guerra fria, lembrou, não terminou com uma derrota militar da União Soviética, mas "com uma derrota de natureza económica e social, porque nada daquilo que foi prometido acabou cumprido", tal como, no mesmo sentido, não augura "nada de bom" para a economia russa.



Arnaut Moreira também não tem nenhuma perspetiva de negociação entre as partes, como foi levantado na semana passada por um alto funcionário da NATO, sugerindo que Kiev poderia abdicar de território a troco do acordo de Moscovo na sua adesão à Aliança Atlântica (opção prontamente desmentida pelo secretário-geral Jens Stolternberg).



"Cada novo território entregue é uma base de partida para novas aspirações imperiais depois", alertou o analista militar, recordando que cada conquista e derrotas de ambas as partes tiveram custos humanos, e materiais, e frisando que nem vê nenhum ator internacional com capacidade de persuasão para sentá-las à mesa.



A guerra vai então prolongar-se por tempo indeterminado, em que a Rússia, na análise de Arnaut Moreira, já denota dificuldades de reposição de forças, mantendo-se em postura defensiva, enquanto Putin "espera que isto se resolva do ponto de vista político" e pelas eleições para a Casa Branca em 2024, em que uma vitória de Donald Trump poderia virar o jogo a seu favor.



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Regime de Putin calou oposição à guerra com mais repressão interna


Na madrugada da invasão da Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky ainda apelou ao povo russo para que impedisse a guerra, mas a possível pressão que desejava tinha sido acautelada com a supressão de potenciais vozes mobilizadoras.



Regime de Putin calou oposição à guerra com mais repressão interna



Mesmo assim, ao acordarem com o país em guerra, muitos russos quiseram manifestar-se contra a decisão do Presidente Vladimir Putin e saíram às ruas em Moscovo e noutras cidades para enfrentar as forças de segurança.


Após milhares de detenções - terão sido mais de 1.800 nas primeiras 24 horas -, os protestos nas ruas foram diminuindo, mas continuaram nas redes sociais, sob a vigilância das forças de segurança.



Do lado ucraniano, Kiev tem em vigor a lei marcial desde 2022, ao abrigo da qual Zelensky, entre outras restrições, fundiu canais de televisão num só e suspendeu 11 partidos da oposição, alegando ligações a Moscovo.



Em dezembro de 2022, Kiev adotou uma lei sobre os 'media' que alargou os poderes da entidade reguladora "para advertir, multar, retirar a licença e suspender qualquer meio de comunicação social", segundo a Amnistia Internacional.


A entidade reguladora ucraniana passou também a poder "bloquear temporariamente e de forma extrajudicial o acesso a recursos 'online' não relacionados" com os 'media'.



No caso russo, o país não está oficialmente em guerra, mas Putin endureceu as leis para punir quem contestasse a "operação militar especial", após duas décadas no poder com denúncias de prisão, exílio e assassinato de opositores.



Em consequência, diversos 'media' independentes foram obrigados a suspender a atividade ou a deixar o país, e muitos opositores optaram pelo exílio ou foram detidos e condenados.



Um dos casos recentes mais notórios é o do historiador, jornalista e político Vladimir Kara-Murza: em abril deste ano, foi condenado a 25 anos de prisão por traição, na sequência de discursos contra a guerra em curso na Ucrânia, iniciada há cerca de um ano e meio.



Kara-Murza, 41 anos, é considerado pela Amnistia Internacional como um preso de consciência e era próximo do opositor Boris Nemtsov, assassinado a tiro em 2015, perto do Kremlin.



E há apenas três semanas, o principal rosto da oposição a Putin, Alexei Navalny, sobrevivente de uma tentativa de envenenamento como Kara-Murza, foi condenado a mais 19 anos de prisão, por extremismo.



Mais 19 anos, porque o advogado e político cujo nome Putin se recusa a pronunciar já estava a cumprir uma pena de 11 anos de pisão por alegadas fraudes.



Mesmo assim, Navalny, 47 anos, exortou o povo russo a continuar a resistir contra "o bando de traidores, de ladrões e de canalhas" no poder em Moscovo.



"A repressão atual é a mais grave de todo o período pós-soviético e a mais absurda", disse recentemente Kirill Medvedev, músico e ativista de esquerda de Moscovo, à televisão árabe Al Jazeera.



No relatório "Repressão em tempo de guerra", divulgado em julho, a organização russa independente OVD-Info denunciou "uma onda de repressão sem precedentes" logo após a invasão.



Até 20 de julho deste ano, documentou 19.747 detenções por posições antiguerra em manifestações, publicações nas redes sociais, exibição de símbolos ou discussões privadas.



As estatísticas da repressão incluem mais de 600 processos-crime e milhares de procedimentos administrativos ou pressões extrajudiciais.
A própria OVD-Info foi bloqueada em dezembro de 2021, por atividades destinadas "a promover o terrorismo e o extremismo na Rússia".



Logo após a invasão, a censura, a cargo do serviço federal Roskomnadzor, ordenou aos 'media' que suprimissem referências a "invasão", "ofensiva" ou "declaração de guerra".



Em vez disso, deveriam usar a designação considerada correta: uma operação militar especial destinada à manutenção da paz.



O endurecimento da legislação levou meios de informação estrangeiros, como a BBC, a suspender temporariamente a atividade no país por recearem processos contra os jornalistas.



Desde a invasão, "quase todos os meios de comunicação social independentes foram proibidos, bloqueados ou declarados 'agentes estrangeiros' ou 'organizações indesejáveis'", disse a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).



No Índice Mundial da Liberdade de Imprensa 2023 da RSF, a Rússia surge na posição 164, em 180 países e territórios analisados, com a Ucrânia no lugar 79 da lista liderada pela Noruega.



Ao descrever o ambiente na Rússia antes da guerra, o jornal Novaya Gazeta lembrou, em abril, que Navalny estava preso e que a organização Memorial, que "mantinha vivas as memórias do terror de Estaline", tinha sido encerrada.



Publicado agora fora da Rússia, o Novaya Gazeta foi dirigido por Dmitry Muratov, que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 2021, juntamente com a jornalista filipina Maria Ressa.


"O objetivo da campanha do Kremlin para castigar os inimigos (...) é também o mesmo do tempo de Estaline: incutir o medo na sociedade russa e paralisar a vontade de desafiar o regime", escreveu Kara-Murza no jornal norte-americano The Washington Post em abril.



Além de Navalny e dele próprio, Kara-Murza disse que "há centenas de presos políticos na Rússia de hoje" e que o segmento que "mais cresce é o dos opositores à guerra de Putin contra a Ucrânia".



"A repressão e o medo são a única forma de o Kremlin conseguir - por enquanto - impedir que um sentimento antiguerra significativo na sociedade russa se traduza em protestos abertos", acrescentou.



Há uma semana, uma antiga candidata presidencial contra Putin, Ksenia Sobchak, 41 anos, admitiu ao jornal norte-americano The New York Times que a luta pela mudança é inútil na Rússia.



"Não há resistência, nem pode haver. Isto tem de ser compreendido", afirmou.



A jornalista russa Marina Ovsyannikova, 44 anos, que segurou um cartaz contra a guerra em direto na televisão estatal, disse à BBC que os russos vivem numa "bolha de propaganda".



"Mas a elite governante - aqueles que perderam os aviões, os iates, as finanças - percebem tudo. Assim que a vitória ucraniana estiver mais próxima, acredito que a elite dominante vai apresentar a Putin uma grande fatura", acrescentou.



Aos russos que o criticam por causa da guerra, Putin acusa-os de serem uma "quinta coluna" ao serviço dos interesses ocidentais e prontos a "vender a própria mãe".




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Rússia volta a repelir ataque de drones ucranianos sobre Moscovo


A Rússia alegou hoje ter anulado um ataque ucraniano com drones contra a região de Moscovo, o segundo em dois dias, numa fase em que estes ataques estão a aumentar como parte da contraofensiva da Ucrânia.


Rússia volta a repelir ataque de drones ucranianos sobre Moscovo



"Por volta das 4h00 (1h00 em Lisboa), foi frustrada uma tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ataque terrorista com drones contra infraestruturas em Moscovo e na região", afirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado, acrescentando: "Não se registaram vítimas ou danos".


A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os dados das Nações Unidas, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



A invasão -- justificada pelo Presidente Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- tem sido condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.




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Saída para a guerra é Kyiv prosseguir "contraofensiva", diz analista


O analista de política internacional Michael Bociurkiw defende que a contraofensiva ucraniana face à invasão russa já estaria noutra fase se o apoio ocidental tivesse sido mais rápido, vendo hoje como única saída para a guerra prossegui-la.



Saída para a guerra é Kyiv prosseguir contraofensiva, diz analista



Em entrevista à Lusa quando se assinala um ano e meio da invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, Bociurkiw, canadiano, comentador de política internacional em vários órgãos como a CNN ou BBC e parceiro do Eurasia Centre do Atlantic Council, deixou também o alerta de que nem Kiev nem os seus aliados podem contemporizar com o líder do Kremlin, Vladimir Putin, quando este mostra a sua natureza em ataques aéreos contra objetivos civis nas cidades portuárias no sul do país.


De ascendência ucraniana e radicado em Odessa nos últimos meses, Bociurkiw testemunhou alguns destes ataques. "O que está a acontecer é que o mundo começa a ver que a brutalidade russa é uma face real", lamenta.



A intensificação dos bombardeamentos no sul da Ucrânia veio a par da suspensão da participação na Rússia da Iniciativa de Cereais do Mar Negro, mas também, noutras regiões, como em Chernihiv (norte) visada por um míssil no sábado que destruiu uma universidade e o teatro e fez pelo menos sete mortos, incluindo uma criança, além de dezenas de feridos.



As operações aéreas da Rússia sucedem também numa fase em que a Ucrânia prossegue uma contraofensiva, que era esperada no início da primavera, mas que só foi iniciada há dois meses, um atraso justificado por Kiev com a demora das entregas de equipamentos modernos dos aliados ocidentais e que tem levado a progressões lentas das tropas ucranianas rumo aos seus objetivos no sudeste do país e à Crimeia, e enquanto enfrenta investidas russas no leste do país.



Para o analista, a demora demonstrada pelo Ocidente, que já antecipava em declarações à Lusa em abril passado, citando uma conversa que teve com o titular da pasta da defesa de Kiev, Oleksi Reznikov, "é lamentável e tornou a contraofensiva muito, muito mais difícil" ao impedir que as forças ucranianas pudessem estar noutra fase, subtraindo o tempo que as tropas russas tiveram para preparar vastas linhas de defesa e campos minados impenetráveis para os tanques modernos que entretanto chegaram à Ucrânia.



Os ambicionados caças norte-americanos F-16, apesar da luz verde de Washington, só devem ser disponibilizados no próximo ano.



Em simultâneo, Michael Bociurkiw encontra elementos novos na forma como a Ucrânia trava este conflito, procurando encontrar "as fraquezas russas" e interromper as suas linhas de abastecimento, como por exemplo através do uso de 'drones' navais contra a ponte de Kerch, na ligação à Crimeia, ou com ataques em solo da Rússia, em que com pequenos meios consegue fazer "uma guerra assimétrica" contra alvos importantes.



"'Drones' a atingir alvos na Crimeia ou em Moscovo seria inacreditável há alguns meses", frisou, comentando que levar a guerra ao solo da Rússia, e de caminho aos media e ao russo comum, é não só legítimo como - ressalvando que não defende a morte de civis - obriga os habitantes do país vizinho "a ver o que os ucranianos têm de aguentar" com esta sua invasão e mina a credibilidade e popularidade interna de Vladimir Putin.



Apesar dos riscos de uma guerra 'congelada', nos seus lentos avanços e recuos, e da perspetiva de novos bombardeamentos contra infraestruturas vitais ucranianas, como as energéticas, no próximo inverno, à semelhança do que aconteceu no último, Bociurkiw não vê alternativa que não seja prosseguir a guerra, descartando a Rússia como interlocutor fiável numa mesa de negociações, como foi admitido na semana passada por um alto funcionário da NATO, sugerindo a adesão de Kiev à NATO a troco de cedências territoriais, no que foi prontamente desmentido pelo secretário-geral da Aliança Atlântica.



O que torna o fim desta guerra tão difícil, observou Bociurkiw, "é que ela só pode vir com a vitória ucraniana e não com a Rússia a dizer 'ok, já tivemos o suficiente, e queremos um acordo de paz'". Mesmo que queiram, insistiu, "violaram tantas linhas vermelhas, tantos corredores humanitários, são tantos crimes de guerra que não confiáveis".



Este passo também não seria entendido pelos próprios ucranianos, pelo que "as forças russas precisam ser empurradas para trás completamente" econtinua a ser vital o apoio internacional, na forma de sanções, limitação de movimentos de elites russas em países europeus, expulsão de diplomatas, armamento de longo alcance e controlo do espaço aéreo.



Trata-se hoje e como sempre desde o início da invasão, sustentou, de prevenir que a guerra alastre aos países vizinhos, quando se tem assistido a ataques aéreos a cidades no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros das frentes de batalha e perto da fronteira da Polónia, ao treino de mercenários russos do grupo Wagner na Bielorrússia a escassos quilómetros também de solo polaco ou aos bombardeamentos do porto de Izmail, junto à Roménia.



"Eles farão tentativas em outros lugares, seja com uma fronteira da Polónia, Lituânia, na Moldova e continuarão a ser uma ameaça, se não militar, numa guerra híbrida ou assassínios de opositores, políticos, jornalistas ou o que quer que seja", advertiu, lembrando que isso já sucedeu no passado e vai acontecer novamente e é algo que as nações ocidentais, especialmente as europeias, precisam considerar com muita seriedade", porque já "há provas de que os russos estão a tentar empurrar a guerra para lá da Ucrânia".



O especialista alerta ainda que se começa a denotar um cansaço em relação ao conflito em países como nos Estados Unidos, onde se questiona, sobretudo entre os Republicanos, as enormes quantidades de dinheiro que vão para a Ucrânia, que, ressalvou, muitas vezes nem saem do país porque vão diretamente para a indústria militar, numa narrativa que interessa a Putin e à sua esperança de que uma eventual eleição de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas de 2024 mude o contexto internacional a seu favor.



Mas, referiu, não se pode descartar, por outro lado, que o próprio líder do Kremlin seja eliminado por opositores, porque, nestes tempos, "coisas estranhas acontecem".




As pessoas precisam, acima de tudo, "entender que esta não é só uma luta pelos valores democráticos e por aquilo em que acreditamos", destacou Bociurkiw, mas também pela proteção do modo de vida, ameaçado pelos preços com o bloqueio alimentar russo no Mar Negro, fatura energética e novos fluxos de refugiados caso se permita à Rússia que a violência se agrave.


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Kyiv anuncia "sucessos" em Zaporíjia e Rússia diz ter repelido ataques


A Ucrânia reclamou hoje novos sucessos na frente sul de Zaporíjia, onde fontes independentes relataram um importante avanço nos últimos dias, enquanto Moscovo afirma ter repelido ataques na mesma região e avanços em Kupyansk (leste).



Kyiv anuncia sucessos em Zaporíjia e Rússia diz ter repelido ataques



"As nossas unidades tiveram sucesso no sudeste de Robotyne e no norte da cidade de Mala Tokmachka, na província de Zaporíjia, escreveu a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, na sua conta no Telegram.


O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), um 'think tank' norte-americano que acompanha o curso do conflito, identificou recentemente um avanço ucraniano "de importância tática" na área de frente de Robotyne.



Este avanço, segundo o ISW, teria permitido às forças ucranianas começarem a atravessar o território minado pelos russos perto da cidade de Tokmak, localizada 30 quilómetros a sudoeste de Robotyne.



Maliar também disse que os combates continuam na área de Robotyne. A leste da cidade, disse ainda a vice-ministra, os russos tentam, sem sucesso, recuperar as posições perdidas nos últimos dias.



O Ministério da Defesa da Rússia afirmou hoje, por sua vez, que suas tropas estão a avançar em Kupyansk (leste da Ucrânia), repelindo os ataques das forças inimigas em Robotyne.



"Na direção de Kupyansk [região de Kharkiv], as unidades do grupo ocidental melhoraram as suas posições ao longo da linha de frente, com o apoio da aviação tática e do fogo de artilharia", disse o último relatório de guerra russo.



De acordo com o comunicado da Defesa, o exército russo repeliu quatro ataques ucranianos em Kupyansk no último dia e mais dez noutras frentes.



A mesma fonte reivindicou que cinco outros ataques foram repelidos em Robotyne, outro dos cenários de combate nas últimas semanas.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, admitiu as tentativas da Rússia de avançar em Kupiansk, onde disse que a situação "é difícil".



Mas, segundo Maliar, na semana passada as tropas de Kyiv venceram "todas as batalhas" nessa frente, onde continuam a "resistir fortemente" ao avanço russo.



A Ucrânia lançou no início de junho a sua esperada contraofensiva terrestre em três segmentos diferentes da frente. Desde então, Kyiv relatou avanços na frente de Bakhmut (leste), no sudoeste da província de Donetsk e no oeste de Zaporíjia.



A Rússia continua a ter a iniciativa no eixo Kupyansk-Liman, no nordeste da Ucrânia.



No seu último relatório, divulgado na madrugada de hoje, o ISW afirmou que imagens geolocalizadas publicadas em 19 e 20 de agosto mostram que as forças ucranianas avançaram recentemente a leste de Robotyne.



Segundo o ISW, os ataques ucranianos contra as áreas de retaguarda russas "estão a gerar descontentamento no espaço de informação russo e a provocar críticas ao comando militar, como a Ucrânia provavelmente pretende", além de indicações de dificuldade de reposição de militares, em concreto falta de oficiais subalternos.



O ISW apontou também que os ataques ucranianos na retaguarda russa "estão comprovadamente a degradar o moral das forças russas na Ucrânia, o que pode ameaçar a estabilidade das defesas russas em várias áreas críticas da frente".



O 'think tank' alertou porém que as questões de moral relativas às defesas russas só serão relevantes se forem levadas a "um ponto de rutura" e as forças ucranianas tirarem vantagem disso.



Também hoje, a Rússia reivindicou ter impedido novos ataques de 'drones' ucranianos perto de Moscovo e na região de Kaluga, que não causaram vítimas ou danos.



Detetada pela defesa aérea russa na última madrugada, uma aeronave não tripulada foi "neutralizada através de meios de guerra eletrónica" e "caiu perto da vila de Pokrovskoie, no distrito de Odintsovo", sudoeste de Moscovo, referiu o Exército russo.



Mais tarde, noutro "ataque terrorista do regime de Kyiv", a defesa aérea russa disparou contra um 'drone' no distrito de Istra, também na região de Moscovo, de acordo com para a mesma fonte.



A agência de notícias russa Ria Novosti adiantou que, após estes incidentes, os aeroportos internacionais Vnukovo e Domodovo, na capital russa, impuseram temporariamente restrições às partidas e chegadas e redirecionaram vários voos.



Mais tarde, um terceiro ataque de 'drones' ucranianos foi frustrado na região de Kaluga, localizada a sudoeste de Moscovo, de acordo com o governador regional Vladislav Chapcha.




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Ucrânia destrói bombardeiro supersónico russo a sul de São Petersburgo


O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que o "ataque terrorista" ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registados danos materiais.


Ucrânia destrói bombardeiro supersónico russo a sul de São Petersburgo



A Ucrânia terá destruído um bombardeiro supersónico russo num ataque com drones levado a cabo a sul de São Petersburgo, no sábado.


Imagens publicadas nas redes sociais, e verificadas pela BBC, mostram a aeronave Tupolev Tu-22 em chamas.



O Ministério da Defesa da Rússia adiantou que o "ataque terrorista" ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registados danos materiais.



Além disso, imagens de satélite aparentam dar conta de que aviões anteriormente estacionados na base militar desapareceram, ainda que possam ter sido relocalizados.


Já o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou, no seu mais recente relatório, que os ataques com drones que têm assolado a Rússia nos últimos dias deverão estar a ser lançados a partir do interior do território daquele país, esta terça-feira.


Dando conta dos relatos de que um bombardeiro supersónico russo foi destruído no dia 19 de agosto, os serviços secretos acreditam que o território russo está a ser atacado a partir de dentro, uma vez que "é improvável que veículos aéreos não tripulados tenham a capacidade de chegar a Soltsky-2 vindos de fora da Rússia".


Isto porque, conforme assinalado pelo organismo, a base de Soltsy-2 fica a cerca de 650 quilómetros da fronteira entre os dois países.


Segundo a BBC, Kyiv ainda não comentou o sucedido, nem assumiu responsabilidade pelo alegado ataque.




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Rússia diz que abateu dois drones na região de Moscovo


A Rússia anunciou que abateu hoje dois drones ucranianos na região de Moscovo, onde os incidentes deste tipo têm aumentado nas últimas semanas.


Rússia diz que abateu dois drones na região de Moscovo



"Uma tentativa do regime de Kyiv de realizar ataques terroristas usando veículos aéreos não tripulados foi frustrada" na noite de segunda-feira, disse o Ministério da Defesa russo na plataforma de mensagens Telegram.


"Dois drones foram detetados e destruídos por sistemas de defesa aérea sobre o território da região de Moscovo", acrescentou.


Segundo o presidente da autarquia da capital russa, Sergei Sobyanin, um aparelho foi abatido na região de Krasnogorsk, a 20 quilómetros a noroeste do Kremlin, e um segundo na região de Chastsy, a cerca de 50 quilómetros a sudoeste do centro de Moscovo.


Os voos nos aeroportos internacionais de Moscovo chegaram a ser suspensos, segundo a agência estatal russa TASS.


Os ataques de drones dentro do território russo têm vindo a aumentar há várias semanas, geralmente sem causar danos ou vítimas, e têm visado particularmente a capital russa, localizada a mais de 500 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.


Na segunda-feira, a Rússia afirmou ter impedido novos ataques de drones ucranianos perto de Moscovo e na região de Kaluga, que não causaram vítimas ou danos.


No final de julho e início de agosto, outras aeronaves foram destruídas sobre a zona empresarial de Moscovo, a oeste da capital, causando danos ligeiros nas fachadas de duas torres. Em maio, dois drones foram abatidos sobre o Kremlin e outros aparelhos atingiram blocos de apartamentos em Moscovo.


No final de julho, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, congratulou-se com o facto de "a guerra estar a chegar ao território russo".




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Rússia afirma ter destruído embarcação militar ucraniana no Mar Negro


A Rússia anunciou hoje que destruiu uma embarcação militar de reconhecimento do exército ucraniano no Mar Negro, um local onde os confrontos aumentaram desde que Moscovo abandonou em julho o acordo sobre cereais.



Rússia afirma ter destruído embarcação militar ucraniana no Mar Negro



"Ontem à noite [segunda-feira], a tripulação de um avião de combate Su-30cm da Frota do Mar Negro destruiu uma embarcação de reconhecimento das forças armadas ucranianas na área das instalações de produção de gás russo no Mar Negro", disse o Ministério da Defesa russo, na plataforma de mensagens Telegram.


Na quinta-feira à noite, navios pertencentes à frota russa foram alvo de um ataque ucraniano com recurso a um drone naval, de acordo com o Ministério da Defesa russo.



Estes navios estariam "a realizar tarefas de controlo da navegação" no Mar Negro. O drone foi "destruído pelo fogo" dos navios militares russos, sem que tenha atingido o alvo, segundo Moscovo.



Aparelhos deste tipo têm visado navios russos desde que Moscovo recusou, em meados de julho, renovar um acordo negociado pelas Nações Unidas que permitia a exportação de cereais ucranianos.




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Três militares que defenderam Mariupol condenados a 20 anos pela Rússia


Separatistas pró-russos no leste da Ucrânia condenaram hoje cinco militares ucranianos a pesadas penas de prisão por alegados abusos contra civis, anunciou o Comité de Investigação da Rússia.


Três militares que defenderam Mariupol condenados a 20 anos pela Rússia



Servindo no regimento Azov, que se destacou na defesa da cidade de Mariupol em 2022, Andrey Klementovitch, Ivan Melnikovich e Artur Sivitsky foram considerados culpados de ferir civis, de acordo com um comunicado de imprensa.


Os militares ucranianos foram condenados a 20 anos de prisão num estabelecimento penal por "tratamento cruel de civis" e "tentativa de assassínio em grupo de várias pessoas com base no ódio ideológico".



Estes homens foram capturados durante a ofensiva russa na Ucrânia contra fileiras do regimento Azov, formado por nacionalistas ucranianos e considerado uma organização terrorista por Moscovo.


Segundo o Comité de Investigação separatista, os militares tinham "recebido ordem para impedir a retirada para a Rússia" das populações e "matar os suspeitos de ajudar" civis.



A entidade publicou um vídeo no seu 'site' onde se veem os três soldados algemados ouvindo a sentença atrás das grades no banco dos réus, antes de deixarem a sala.



Estas sentenças foram proferidas pelo "Supremo Tribunal" da República Popular de Donetsk (DNR, no leste da Ucrânia), controlada por Moscovo, que no ano passado reclamou a sua anexação, não reconhecida pela comunidade internacional.



Um soldado ucraniano, Bogdan Smaga, também foi condenado a 17 anos de prisão por alegados abusos contra civis perto da cidade de Lugansk (leste), de acordo com o Comité de Investigação da Rússia.



E outro soldado, Igor Lemechev, foi sentenciado a 20 anos anos de prisão pela morte de um civil durante o bombardeamento de uma localidade próxima.




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Kyiv confirma entrada em cidade no sul ocupada por russos


O Exército ucraniano confirmou hoje a entrada das suas tropas em Robotyne, na província de Zaporíjia, após avanços nos últimos dias junto desta cidade no sul do país, ocupada até agora pelas forças russas.



Kyiv confirma entrada em cidade no sul ocupada por russos



"Os nossos combatentes estão na cidade de Robotyne", escreveu na sua conta no Telegram o brigadeiro-general Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico das forças ucranianas encarregado da área sudeste da frente.


A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, também informou no Telegram a entrada hoje em Robotyne da 47.ª Brigada do Exército Ucraniano.
Depois de serem forçados a deixar a cidade, explicou Maliar, as forças russas estão a usar peças de artilharia contra a cidade e a 47.ª Brigada está a retirar os civis restantes da área.


O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), uma instituição privada norte-americana que acompanha o curso do conflito, confirmou na manhã de hoje, através de imagens geolocalizadas, que as tropas ucranianas chegaram ao centro de Robotyne.


A cidade está localizada num dos três segmentos da frente da contraofensiva que decorre desde o início de junho.


A Rússia afirmou hoje, por sua vez, que repeliu uma nova incursão armada da Ucrânia na região fronteiriça de Bryansk, mas não forneceu qualquer informação sobre baixas nos combates.


"Graças às ações coordenadas e heroicas dos guardas de fronteira do FSB da região de Bryansk, do Ministério da Defesa e de unidades especiais da Guarda Nacional da região de Bryansk, o ataque foi repelido", afirmou no Telegrama ao governador regional, Alexandre Bogomaz.


As regiões fronteiriças russas foram alvo em diversas ocasiões de incursões, geralmente reivindicadas por unidades de combatentes que se afirmam russos opositores do Kremlin, e com base na Ucrânia.


Ao mesmo tempo, as forças russas continuam a bombardear cidades ucranianas e hoje pelo menos uma pessoa foi morta e outra ficou ferida após novos ataques das forças russas à cidade de Komishani, em Kherson (sul).


Por sua vez, em Kharkiv (leste) o governador Oleg Sinegubov sublinhou que as forças ucranianas repeliram mais ataques das tropas russas que têm ocorrido continuamente nos últimos dias na direção de Kupiansk.



"As nossas Forças Armadas não perderam uma única povoação na região de Kharkiv", sublinhou Sinegubov, em declarações à televisão estatal, segundo a agência de notícias Ukrinform.


"Todas as tentativas dos russos de atacar as nossas posições foram duramente repelidas, eles sofreram perdas significativas e retornaram às suas posições anteriores", indicou o governador.


A par destes desenvolvimentos, sabotadores ucranianos coordenados pelos serviços de informações militares de Kyiv realizaram dois ataques recentes de 'drones' que atingiram aviões bombardeiros estacionados em bases aéreas no interior da Rússia, afirmou segundo órgãos de media da Ucrânia.


Os órgãos ucranianos atribuíram dois ataques aos sabotadores: um ataque no sábado à base aérea de Soltsy, na região de Novgorod, no noroeste da Rússia, cerca de 700 quilómetros a norte da fronteira ucraniana, e o ataque na segunda-feira contra a base aérea de Shaikovka, no sudoeste de Kaluga, região que fica cerca de 300 quilómetros a nordeste da fronteira com a Ucrânia.


O porta-voz dos serviços de informações militares ucranianos, Andriy Yusov, disse ao canal de notícias ucraniano LIGA.net na segunda-feira que pelo menos um avião de guerra russo foi danificado no ataque a Shaikovka.


Yusov afirmou que a operação foi realizada por pessoas que trabalharam em estreita coordenação com a secreta militar ucraniana.


O Ministério da Defesa russo disse que o ataque a Soltsy danificou uma aeronave, sem mais comentários.


Imagens de satélite do Planet Labs PBC analisadas pela Associated Press mostraram o que pareciam ser 10 bombardeiros de longo alcance Tupolev Tu-22M estacionados na placa da base aérea de Soltsy em 16 de agosto.


Dois dias depois, os bombardeiros tinham deixado a base aérea e uma grande mancha preta era visível numa das placas onde um dos Tupolevs estivera estacionado.


Fotos supostamente tiradas da base aérea de Soltsy e publicadas por media russos e ucranianos mostraram um bombardeiro russo Tu-22M em chamas após o ataque.




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Três mortos em ataque com 'drones' na região russa de Belgorod


Três pessoas morreram hoje num ataque de um 'drone' ucraniano na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, na plataforma de mensagens Telegram.

Três mortos em ataque com 'drones' na região russa de Belgorod



"Três civis foram mortos na aldeia de Lavy, no distrito de Valuysk", escreveu Gladkov.


"As forças armadas ucranianas lançaram um engenho explosivo a partir de um 'drone' no momento em que as pessoas estavam na rua", acrescentou.



O presidente da autarquia de Moscovo já tinha afirmado esta madrugada que a defesa aérea russa abatera dois 'drones' em Moscovo e na região da capital, alvo pelo sexto dia consecutivo de ataques.



"Ontem à noite [terça-feira], a defesa aérea abateu um 'drone' no bairro de Mojaiski, na região de Moscovo. O segundo 'drone' atingiu um edifício em construção na cidade", declarou Sergei Sobyanin na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que, segundo as primeiras informações, não houve vítimas.



A agência de notícias russa RIA Novosti noticiara uma "explosão" na zona comercial da cidade de Moscovo.



O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Moscovo Domodedovo, Sheremetyevo e Vnukovo chegou a ser interrompido, informou também a TASS.



O território russo tem sido alvo de ataques de 'drones' quase diariamente. Na madrugada de terça-feira, dois aparelhos foram abatidos sobre a região de Moscovo, nomeadamente em Krasnogorsk, a noroeste da capital, onde as janelas de um edifício foram destruídas.


Durante o verão, foram destruídas aeronaves sobre a zona comercial de Moscovo e, em maio, dois 'drones' foram abatidos perto do Kremlin.




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Rússia volta a atacar com 'drones' região de Odessa


A Rússia voltou a atacar na terça-feira à noite com 'drones' a região de Odessa, no sul da Ucrânia, atingindo infraestruturas de produção e transporte de mercadorias para exportação e causando danos em celeiros.



Rússia volta a atacar com 'drones' região de Odessa



"Infelizmente, houve impactos nas infraestruturas de produção e transporte, onde se registou um incêndio numa área de 700 metros quadrados", escreveu o chefe da Administração Militar da região de Odessa, Oleg Kiper, na sua conta na plataforma de mensagens Telegram.


O fogo foi extinto, disse Kiper, que falou de "danos em celeiros" localizados no local do ataque. De acordo com o chefe da administração militar da região de Odessa, as defesas antiaéreas ucranianas abateram nove 'drones' lançados pela Rússia durante o ataque.



Segundo vários canais ucranianos do Telegram, o ataque teve lugar no porto de Ismail, no Danúbio, no extremo sudoeste da Ucrânia e muito perto da fronteira com a Roménia, membro da NATO.



Desde o fim, em meados de julho, do chamado acordo sobre os cereais, em que Moscovo se comprometeu, durante um ano, a permitir a exportação de produtos agrícolas a partir de três portos ucranianos do Mar Negro, a Rússia tem bombardeado repetidamente as infraestruturas portuárias e agrícolas ucranianas.



Desde o início da invasão russa em grande escala, a Ucrânia tem aumentado as exportações agrícolas através do Danúbio, face ao bloqueio militar russo no Mar Negro.




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Tanques russos expostos nas ruas da capital ucranianas.


A exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.


Tanques russos expostos nas ruas da capital ucranianas. As imagens





Uma rua central de Kyiv, na Ucrânia, é palco para uma exposição de tanques russos danificados no âmbito da guerra no país.




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De acordo com a Reuters, a exposição foi colocada devido ao Dia da Independência da Ucrânia, que se assinala na próxima quinta-feira, 24 de agosto.




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Nas imagens, é possível ver a vida a 'circular' nas ruas da capital ucraniana, com pessoas em esplanadas enquanto os tanques russos estão no exterior também.


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Também foram fotografas crianças que visitam o local, acompanhadas por adultos, e ainda um casal - ambos vestidos de noivos.


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Ucrânia. Kyiv anuncia destruição de sistema de mísseis russo na Crimeia


O serviço de informações militares da Ucrânia (GUR) anunciou hoje a destruição de um sistema russo de mísseis de médio e longo alcance S-400 na Península da Crimeia, na sequência de "uma explosão".


Ucrânia. Kyiv anuncia destruição de sistema de mísseis russo na Crimeia



A explosão ocorreu "perto da aldeia de Olenivka, no Cabo Tarkhankut, na Crimeia temporariamente ocupada", disse o GUR num comunicado citado pela agência espanhola EFE.


"Como resultado da explosão, a própria instalação, os mísseis nela instalados e o pessoal foram completamente destruídos", afirmou.



Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia não especificaram a origem da explosão.



O anúncio foi acompanhado de um vídeo que divulgaram nas redes sociais, em que se vê uma explosão.



"Dado o número limitado de tais complexos no arsenal do inimigo, este é um golpe doloroso para o sistema de defesa aérea dos ocupantes, que terá um sério impacto em eventos futuros na Crimeia ocupada", acrescentou o GUR.



Esta última declaração aponta para uma intensificação dos ataques com 'drones' (aparelhos sem tripulação) contra infraestruturas militares na Crimeia, segundo a EFE.


Nas últimas semanas, a Ucrânia intensificou os ataques a portos, aeródromos e outras instalações militares estratégicas dentro da Federação Russa ou em territórios ocupados como a Crimeia.


O exército ucraniano e os serviços secretos desenvolveram 'drones' de ataque aéreo e marítimo de longo alcance com os quais atingiram alvos que as forças de Kyiv não conseguiram alcançar nas fases anteriores da guerra.


As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A Rússia invadiu e anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014.



Após a invasão de 24 de fevereiro de 2022, Moscovo também declarou como anexadas as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.



A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania da Federação Russa nas cinco regiões anexadas.



Kyiv exige a retirada das forças russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e a reposição das fronteiras definidas em 1991, quando se tornou independente após o colapso da União Soviética, de que fez parte.





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Dez mortos em queda de avião na Rússia. Prigozhin na lista de passageiros




Um jato executivo caiu hoje no norte de Moscovo matando 10 pessoas, e o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, consta na lista de passageiros, informaram as autoridades russas.



Dez mortos em queda de avião na Rússia. Prigozhin na lista de passageiros



A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) iniciou uma investigação sobre a queda do avião da Embraer ocorrida na região de Tver, de acordo com a entidade em comunicado citado pela agência Tass, acrescentando que o nome Yevgeny Prigozhin foi incluído na lista de passageiros do voo.



De acordo com as autoridades de emergência, o avião transportava três pilotos e sete passageiros e caiu quando fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo, não havendo registo de sobreviventes.


O Ministério de Situações de Emergência da Rússia indicou que as operações de busca já começaram perto da vila de Kujenkino, na região de Tver, onde o aparelho Embraer Legacy se despenhou.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido com o avião civil.


Vídeos cuja autenticidade a Agência France Presse não conseguiu confirmar foram transmitidos em vários canais do Telegram, alegando estar ligados ao Grupo Wagner e mostrando destroços em chamas num campo ou uma aeronave despenhando-se.


As agências de notícias russas também divulgaram imagens da queda da aeronave e do local dos destroços, mas não confirmaram que Prigozhin, protagonista de golpe militar em junho, está entre as vítimas.


Dados de monitorização de voo consultados pela Associated Press confirmam que um jato particular registado em nome da Wagner, e que Prigozhin havia usado anteriormente, descolou de Moscovo esta noite e que o seu sinal desapareceu minutos depois.


O avião terá caído na região de Tver, mais de 100 quilómetros ao norte da capital russa, onde não há aeródromos próximos.


O líder dos mercenários Wagner, de 62 anos, lutou ao lado do exército regular russo na Ucrânia e protagonizou há dois meses uma rebelião militar fracassada contra o as chefias militares russas, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.


Após a mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar os seus mercenários e transferir a sua base para o território daquela antiga república soviética.


Depois de acusá-lo de traição, o Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu-o no Kremlin, após o que Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner em África.


Prigozhin apareceu na segunda-feira pela primeira vez desde o motim num vídeo, no qual sugeria que tinha regressado a África para tornar a Rússia "ainda maior em todos os continentes".


"O Grupo Wagner torna a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre", afirmou o líder do grupo mercenário na gravação, transmitida por canais Telegram próximos à milícia russa.




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Inteligência ucraniana diz ter levado helicóptero russo a aterrar em Kyiv




O helicóptero aterrou no leste da Ucrânia, com o piloto a bordo. Dois outros membros da tripulação, que não tinham conhecimento do plano, foram posteriormente "liquidados".


Inteligência ucraniana diz ter levado helicóptero russo a aterrar em Kyiv





A agência de informação militar ucraniana GUR atraiu deliberadamente um piloto militar russo para aterrar o seu helicóptero Mi-8 num aeródromo ucraniano, revelou o porta-voz Andriy Yusov esta quarta-feira, no meio de relatos divergentes dos ‘media’ sobre o que aconteceu, reporta a Reuters.



"Esta foi uma operação da GUR. O aparelho deslocou-se de acordo com o plano", relatou a fonte citada, em declarações à agência noticiosa.


O meio de comunicação ucraniano Ukrainska Pravda, citando fontes anónimas dos serviços secretos, indicou que a agência trabalhou durante mais de seis meses para convencer o piloto a cooperar e a encaminhar o aparelho para território ucraniano.


O helicóptero aterrou no leste da Ucrânia, com o piloto a bordo. Dois outros membros da tripulação, que não tinham conhecimento do plano, foram posteriormente "liquidados".


O jornalista militar ucraniano Yuriy Butusov também confirmou, por sua vez, que o helicóptero Mi-8 tinha aterrado numa base aérea ucraniana, com base em fontes não identificadas do comando militar ucraniano. Disse ainda que o helicóptero estava totalmente operacional e iria servir as forças armadas ucranianas após ter sido examinado.


Questionado sobre os relatos do incidente na televisão nacional, o porta-voz da GUR, Andriy Yusov, disse que a sua organização estava a trabalhar com a tripulação do helicóptero e que a informação oficial sobre o incidente seria fornecida em breve. "É preciso esperar um pouco, o trabalho está a ser feito, incluindo com a tripulação. Está tudo bem, haverá notícias", assegurou.


Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro de 2022, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.


Até agora, mais de nove mil civis já morreram, ao passo que mais de 16 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).




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Resgatados oito corpos de avião despenhado em Moscovo mas sem identidades




Os serviços de emergência russos resgataram hoje oito corpos no local do desastre a norte de Moscovo de um avião privado, cuja lista de passageiros incluía o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, mas sem obter identidades.


Resgatados oito corpos de avião despenhado em Moscovo mas sem identidades





Segundo a imprensa russa, os corpos estão completamente carbonizados, pelo que provavelmente serão necessários testes de ADN para serem identificados.



"Foi aberta uma investigação sobre o desastre do avião Embraer ocorrido esta tarde na região de Tver. De acordo com a lista de passageiros, entre eles está o nome e sobrenome de Yevgeny Prigozhin", informou a agência de aviação civil Rossaviatsia às agências locais.



O Ministério de Situações de Emergência confirmou que o aparelho Embraer Legacy caiu perto da localidade de Kuzhenkino, quando fazia a ligação ente Moscovo e São Petersburgo, e que três das dez pessoas que viajavam a bordo do aparelho eram tripulantes.




"De acordo com dados preliminares, todos os que estavam a bordo morreram", informou o Ministério de Situações de Emergência.



Diferentes versões do ocorrido são discutidas nas redes sociais russas. Canais próximos do grupo Wagner afirmam que o avião poderá ter sido abatido pela defesa antiaérea russa, outros por um atentado ou ainda por um 'drone' inimigo.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido com o avião civil.


Vídeos cuja autenticidade a Agência France Presse não conseguiu confirmar foram transmitidos em vários canais do Telegram, alegando estar ligados ao Grupo Wagner e mostrando destroços em chamas num campo ou uma aeronave despenhando-se.



As agências de notícias russas também divulgaram imagens da queda da aeronave e do local dos destroços, mas não confirmaram que Prigozhin, protagonista de uma tentativa de golpe militar em junho, está entre as vítimas.



Dados de monitorização de voo consultados pela Associated Press confirmam que um jato particular registado em nome do Grupo Wagner, e que Prigozhin tinha usado anteriormente, descolou de Moscovo esta noite e que o seu sinal desapareceu minutos depois.


O avião terá caído na região de Tver, mais de 100 quilómetros ao norte da capital russa, onde não há aeródromos próximos.


O líder dos mercenários Wagner, de 62 anos, lutou ao lado do exército regular russo na Ucrânia e protagonizou há dois meses uma rebelião militar fracassada contra o as chefias militares, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.


Após a mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar os seus mercenários e transferir a sua base para o território daquela antiga república soviética.


Depois de acusá-lo de traição, o Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu-o no Kremlin, após o que Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner em África.


Putin participou hoje na região fronteiriça de Kursk numa cerimónia oficial por ocasião do 80.º aniversário da Batalha de Kursk, uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial entre os exércitos soviético e nazi.


Numa primeira reação, Kiev sugeriu que o líder do Grupo Wagner foi assassinado e que "a eliminação espetacular de Prigozhin e do comandante do Grupo Wagner dois meses após a tentativa de golpe é um sinal de Putin às elites russas antes das eleições de 2024", afirmou no X (ex-Twitter) Mikhail Podoliak, conselheiro da presidência ucraniana, acrescentando que o líder russo "não perdoa ninguém".


Prigozhin apareceu na segunda-feira pela primeira vez desde o motim num vídeo, no qual indicava que tinha regressado a África para tornar a Rússia "ainda maior em todos os continentes".


"O Grupo Wagner torna a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre", afirmou o líder do grupo mercenário na gravação, transmitida por canais Telegram próximos da milícia russa.


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Autoridade de aviação russa confirma que Prigozhin ia a bordo de avião




Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, era um dos passageiros do jato privado que se despenhou hoje a norte de Moscovo, em que todos os ocupantes morreram.


Autoridade de aviação russa confirma que Prigozhin ia a bordo de avião



Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.


"De acordo com a companhia aérea, os seguintes passageiros estavam a bordo do avião Embraer - 135", disse Rosaviatsiya, citando os nomes de Prigozhin e Utkin.


Um canal na rede social Telegram próximo do grupo, Grey Zone, publicou que Prigozhin e Utkin morreram "como resultado das ações de traidores da Rússia".


A Rosaviatsiya já havia indicado que na lista de ocupantes do jato estava o nome de Prigozhin e que havia iniciado uma investigação sobre a queda do avião da Embraer, ocorrida na região de Tver.



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A ser verdade estas últimas noticias sobre a morte de Prigozhin, nada de espantar se tivermos em conta a quantidade de oligarcas russos que caíram de varandas e janelas um pouco por todo o mundo, ou talvez seja de espantar tendo o Prigozhin como uma pessoa inteligente, como é que não conseguiu prever que como era sabido tinha a cabeça a prémio e em qualquer altura, seria a altura.

É caso para dizer, pôs se a jeito.

Pela minha parte, paz à sua alma se é que ele tinha alma, gente como ele, não faz falta.

Claro que esta é a minha opinião, como sei há por aqui quem tenha opiniões totalmente contrárias, que eu respeito.

 
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